ANÁLISE SEMIÓTICA DA NARRATIVA BÍBLICA A PARÁBOLA DOS TALENTOS

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1 ANÁLISE SEMIÓTICA DA NARRATIVA BÍBLICA A PARÁBOLA DOS TALENTOS Fernando Luis Cazarotto BERLEZZI Universidade Presbiteriana Mackenzie Palavras-chave: Análise do Discurso; Parábola dos talentos; discurso religioso. Introdução O presente trabalho pretende demonstrar a teoria do significado proposta pelo linguista lituano Algirdas Julien Greimas, que considera o trabalho de construção do sentido como um percurso gerativo, que vai do mais simples e abstrato ao mais complexo e concreto, em que cada um dos três níveis de profundidade é passível de descrições autônomas. Para exemplificar a teoria semiótica greimasiana, escolheu-se o texto bíblico descrito no Evangelho de Mateus, denominado A parábola dos talentos. A palavra portuguesa "parábola" vem diretamente do grego "parabolé", um vocábulo composto que significa "pôr ao lado de", com o sentido de "comparar", a fim de servir especificamente como uma ilustração de alguma verdade ou ensino. Parábolas são consideradas narrativas figurativas. Uma parábola é uma forma de discurso para ilustrar uma lição que se deseja ensinar. Usando uma definição bem conhecida, poderíamos dizer que uma parábola é uma história terrena com um significado celestial, pois usa elementos conhecidos para explicar algo desconhecido. Como veremos em nossa análise, em parábolas complexas, Jesus emprega três estratégias discursivas básicas apontadas por Jairo Postal (2007:43) que produzem efeito de sentido de ficção: a) A introdução da narrativa com o pronome indefinido certo. Ex.: será como um homem que... (A parábola dos talentos) b) A instalação de atores anônimos (homem, servos) e o emprego de tempo e de lugar indefinidos. c) Encerramento da narrativa com uma sentença doutrinal. Ex.: Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. (A parábola dos talentos) Originalmente, a parábola era uma narrativa curta, usando detalhes da vida cotidiana para ilustrar noções morais, sendo um eficaz recurso pedagógico porque exprimia as coisas em termos compreensíveis e facilitavam a sua recordação. Desta

2 forma, independentemente do tempo e da época, poderiam ser compreendidas por seus ouvintes ou leitores. O texto de análise deste trabalho é a parábola dos talentos. Essa narrativa permite examinar, ainda que sucintamente, os componentes sintáxico e semânticos dos três níveis do percurso gerativo de sentido proposto pela teoria semiótica greimasiana. Serão explicitados os mecanismos implícitos de estruturação e de interpretação de texto. A Parábola dos Talentos 14 Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. 16 O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. 18 Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. 20 Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. 21 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. 23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 24 Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, 25 receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. 26 Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? 27 Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. 28 Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. 29 Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus 25:14 30, Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada) Análise semiótica do texto Em A parábola dos talentos, tem-se a seguinte narrativa mínima: um homem, provavelmente rico, que se ausentando de seu país, chama alguns de seus servos e lhes dá talentos para que administrem enquanto estiver fora. Cada um desses homens recebeu uma quantidade de acordo com a capacidade e foram constrangidos a fazer negócios. Aquele senhor, depois de muito tempo, volta e resolve acertar contas com os três homens que estavam incumbidos de administrar suas riquezas. Um talento (talanton) era a maior unidade de peso, sendo equivalente a 34,272 kg. Calcula-se com base em Êxodo 38:25 e 26 que um talento equivalia a três mil siclos. Era usado para pesar ouro, prata e cobre, segundo seus respectivos valores. Nesta história, a prata é provavelmente o material em questão. Um talento valia cerca de 6 mil denários e o denário era o salário de um dia de um trabalhador braçal. Portanto, um

3 talento equivalia aproximadamente ao salário de vinte anos e dois talentos equivaliam ao salário de quarenta anos. Cinco talentos eram o equivalente ao salário de cem anos. (LEWIS, 1976: 135) A parábola dos talentos apresenta três sequências: 1ª. Sequência: O Patrão reúne os seus servos. 2ª. Sequência: O Patrão viaja e seus servos cumprem suas tarefas. 3ª. Sequência: O patrão volta de viagem e faz o acerto de contas com os servos. Dessa forma, o programa de competência de poder cuidar dos bens com o programa de performance sair e negociar, formam o percurso da ação do sujeito representado pelos três servos. Além desse percurso outros dois merecem destaque: o da manipulação e o da sanção. O destinador, Senhor = homem de posses, emite uma mensagem e usa estratégias para manipular o destinatário. Ele manipula seus três servos com intimidação e sedução. Intimidação por se tratar de um contrato estabelecido entre Senhor-Servo, no qual um manda e o outro obedece, cumpre suas ordens. Eles deviam fazer o seu dinheiro multiplicar em sua ausência. A outra parte da manipulação diz respeito a sedução: confiança, deu-lhes seus bens segundo a capacidade de cada um. O próprio homem (senhor) poderia ter levado o dinheiro ao banco, mas resolveu deixa-lo aos cuidados de seus servos. Eles foram escolhidos e receberam certa quantia. O Senhor deposita confiança e assim desperta neles (servos) o sentimento de cumprir uma causa, fazer prosperar o dinheiro do seu patrão. Ao receberem os talentos, os servos passam de sujeito virtualizado (dever-fazer= prescrição + querer-fazer=vontade) para sujeito atualizado (poder-fazer = liberdade), pois de posse do dinheiro (talento estavam qualificados para a ação de fazer negócios; ao entrarem em conjunção com o serviço que lhes foram comissionados, tornam-se sujeitos realizados. Dividimos neste ponto os sujeitos, denominado-os de Servo 1, Servo 2 e Servo 3 para observarmos sua trajetórias individuais: Servo 1 : Recebeu a maior porção de talentos. Ciente de seu dever-fazer saiu imediatamente, demonstrando urgência em cumprir sua missão; e denominado de querer-fazer pois imediatamente saiu para cumprir a atribuição [serviço] recebida; ao recebê-la, realiza-a. O advérbio de tempo usado neste versículo, imediatamente, mostra que o homem com cinco talentos era um empreendedor automotivado. Ele duplicou seus talentos. A palavra equivalente a negociar, sugere fazer negócio por um longo período. Esse servo não só investiu o dinheiro e se esqueceu dele; ele continuou a melhorar o investimento até o seu

4 senhor voltar. A confiança do seu senhor nele não foi em vão. Quando o Senhor volta de viagem o recompensa. Servo 2 : Recebeu dois talentos ( Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois... ) Este servo sabia de seu dever-fazer, mas também movido por um querer-fazer conseguiu dois talentos e recebeu sua sanção na volta do seu Senhor Servo 3 : O terceiro servo, porém, é movido por um não-querer-fazer, embora devesse-fazer, pois o serviço havia sido distribuído a todos, cada um conforme sua capacidade. Em vez de empregar o único talento que recebeu, o terceiro servo abriu uma cova e enterrou-o. Ele teve a mesma oportunidade que os outros dois tiveram de usar o que lhe fora dado e duplicar seu talento. Esse homem, porém, não empregou o dinheiro do seu senhor em jogos de azar, nem o perdeu por descuido ou desperdiçou-o numa vida dissoluta; ele só não fez nada produtivo com ele tendo sua sanção maior destaque na fala do seu Senhor. Essa incompatibilidade entre o dever-fazer e o não-querer-fazer caracteriza o que Greimas denominou de resistência passiva. O percurso da sanção é aquele em que ocorre a constatação de que a performance se realizou e, por conseguinte, o reconhecimento do sujeito que operou a transformação. Eventualmente nessa fase distribuem-se os prêmios ou castigos. Em A parábola dos talentos existem três sujeitos que acertam o contrato e no final são sancionados. Dois foram sancionados positivamente, mas um deles obteve sanção negativa, por não cumprir o contrato. (versículos 19 a 30). Na parábola em análise, o Servo 3 ao receber o talento que lhe foi concedido não demonstra ser um mau administrador. De posse porém do talento, enterra-o configurando assim a modalidade veridictória de segredo. O mesmo Servo 3 que possuía alguma capacidade, por isso havia recebido o talento, não alcança o sucesso, ou seja, fracassa em sua missão, o que caracteriza mentira. O Servo 1 e o Servo 2, mesmo não havendo promessa de recompensa por parte do Senhor, agiram bem e foram reconhecidos como bons servos e não foram punidos, o que caracterizou um dizerverdadeiro do Senhor. Considerando-se aspectos da Sintaxe discursiva, o texto analisado (parábola dos talentos) encontra-se no capítulo 25 do Evangelho de Mateus, considerado sob o aspecto de discurso escatológico, ou seja, sobre o fim do mundo. Percebe-se nesta parábola uma hierarquia na delegação de voz no discurso. A Parábola dos talentos encontra-se no meio de um discurso iniciado no versículo 4 do capítulo 24 de Mateus, quando Jesus

5 estava assentado no Monte das Oliveiras ensinando seus discípulos. (...E Ele (Jesus) lhes respondeu... ) A partir daí Jesus se torna o narrador da história, inclusive quando aparece a Parábola dos talentos, que se inicia com Jesus, que por sua vez cede a palavra a outros interlocutores (os personagens da parábola, isto é, o homem que vai viajar e deixar os bens aos cuidados de seus três servos. A fala deles aparece durante o acerto de contas), e a narrativa termina na voz de Jesus. Investindo as figuras dessa parábola no esquema sugerido por Barros (2001:75) obtém-se: Esquema 1: Delegação de voz discursiva em A parábola dos talentos. No texto em exame, o enunciador opera desembreagens internas, pois o narrador dá a palavra às pessoas do enunciado já instaladas no enunciado. Assim intercalam-se a desembreagem enunciva e a desembregaem enunciativa. O narrador vale-se da desembreagem enunciva pois projeta no enunciado um ele [...E Ele (Jesus) lhes respondeu... Mateus 24.4]/ o interlocutor de primeiro grau (Jesus), da mesma forma, instala no interior do enunciado os actantes do enunciado (terceira pessoa um homem que, ausentando-se do país... ), e os tempos do enunciado ( tempos do e, então, : pretérito perfeito; imediatamente : advérbio). Porém os interlocutores de segundo grau valem-se de desembreagem enunciativa, projetando, no enunciado, o eu-aqui-agora da enunciação, instalando, assim, no interior do enunciado os actantes enunciativos (eu/tu - Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel..., e o servo...disse: Senhor ). Os efeitos da realidade decorrem, em geral, dessas desembreagens internas. Quando, no interior do texto, cede-se a palavra aos interlocutores, em discurso direto, constrói-se uma cena que serve de referente ao texto, cria-se a ilusão de situação real de

6 diálogo [ E, aproximando-se... disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei., Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel... ]. Contribui também para esse efeito de realidade o fato de se atribuir a voz a um sujeito designado de antemão como o portador de autoridade. Neste caso, o Evangelista Mateus apresentando Jesus logo no início de seu livro. No que diz respeito à Semântica discursiva, podemos fazer três leituras possíveis sobre a A parábola dos talentos: 1)leitura econômico-financeira, 2) leitura sobre relações de trabalho e 3) Religiosa sobre o Reino de Deus e a volta de Jesus Cristo. A primeira leitura econômico-financeira constata-se pelos termos utilizados por Jesus na narrativa da parábola: Talento, como vimos anteriormente. O termo talento referia-se à maior unidade de peso, equivalente a cerca de trinta e quatro quilogramas, era usado para pesar ouro, prata e cobre, segundo seus respectivos valores. Nesta história, a prata é provavelmente o material em questão. O termo grego argurion, que pode ser traduzido por prata ou dinheiro, aparece nos versículos 18 e 27. Embora seja difícil traduzir talento para um equivalente moderno, o senhor da propriedade obviamente era rico, possuindo grande soma de valores disponíveis. O dinheiro confiado a cada servo era mensurável; nenhum deles recebeu uma quantia irrisória. O homem com cinco talentos era um empreendedor. Ele duplicou seus talentos. A palavra equivalente a negociar (de ergazomai) sugere fazer negócio por um longo período. Esse servo não só investiu o dinheiro e se esqueceu dele; ele continuou a melhorar o investimento até o seu senhor voltar. A confiança do seu senhor nele não foi em vão. Semelhantemente o segundo servo foi e negociou o dinheiro. Os dois primeiros servos, embora tenham recebido quantias diferentes, duplicaram o capital inicial. Não é mencionado o tipo de investimento realizado pelos dois servos, mas o certo é que eles realizaram negócios e correram risco para assim duplicar a quantia a eles confiada. O terceiro servo escondeu o dinheiro para protegê-lo. Na antiguidade, não existiam cofres ou caixas fortes como hoje. Por isso, era costume se enterrar as riquezas sob a terra para guardá-las de ladrões. O servo com um talento apareceu perante o seu senhor. Ele explicou que escondeu o talento do senhor no chão porque sabia que seu senhor era severo (veja Lucas 19:20, 21). Este servo não tinha fé na justiça e bondade do seu senhor, ainda que seu senhor tivesse colocado fé suficiente nele para confiar-lhe a quantia de um talento. Qualificando-o de severo e exigente, ele passou a descrever o senhor usando um paralelismo sinônimo:...que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste. Este homem estava dizendo que o senhor havia lucrado de campos de plantação sem enfrentar o trabalho árduo de arar e plantar. Em resumo, o

7 servo estava acusando seu senhor de ser um capitalista cruel. Embora não esteja explícito na parábola, o servo teve que ir cavar o que havia enterrado para devolvê-lo ao senhor. Ao apresentar seu único talento, ele disse: Aqui tens o que é teu. Tratava-se de uma expressão comercial que implicava restituição e negava qualquer responsabilidade adicional. Tendo em vista o que o senhor estava exigindo, o servo deveria ter, ao menos, entregue o dinheiro aos banqueiros, para obter juros. Esta ação mínima teria envolvido pouco ou nenhum risco. Seria o equivalente aos tempos de hoje de ir ao banco e colocar o dinheiro numa poupança, o rendimento seria baixo, mas haveria rendimento. A palavra grega para banqueiro ( trapezites) é derivada da palavra para mesa (trapeza), pois os cambistas e agiotas sentavam-se em mesinhas para trocar e emprestar dinheiro. Desta forma realiza-se uma leitura financeira do tema mostrando as possibilidades e diferentes tipos de uso do dinheiro. A segunda leitura possível do texto tem a ver com relações de trabalho. Sendo designados os três servos (funcionários) para determinadas funções, de acordo com a capacidade de cada um poderíamos, numa transposição temporal, supor que o que recebeu cinco talentos era um diretor, o que recebeu dois um gerente e o que recebeu um talento era um analista, ou seja, cada um dentro de suas atribuições e responsabilidades perante o seu patrão. Não há no texto analisado registro de admoestações do senhor aos servos, embora ele certamente tenha dado instruções antes de ausentar-se do país, isto fica implícito no texto. Antes de ausentar-se, ele conferiu aos seus servos responsabilidades sobre os seus bens, esperando que estes exercessem uma administração sábia e fiel. No mundo antigo, grandes responsabilidades eram confiadas a alguns servos. O primeiro servo fez exatamente o que seu senhor esperava. Ele empregou os cinco talentos e eles imediatamente começaram a aumentar, de modo que na volta do seu senhor ele apresentou dez talentos em vez de cinco. O senhor agradou-se tanto com o desempenho dele que o elogiou: Muito bem, servo bom e fiel Bom e fel são qualidades mais relacionadas ao caráter do que à proeza do servo. Este servo foi bem-sucedido porque foi bom e fiel ao dever a ele conferido. O serviço fiel do servo seria recompensado com mais responsabilidades diferente do servo com um talento que apareceu perante o seu senhor. Ele explicou que escondeu o talento do senhor no chão porque sabia que seu senhor era severo. Este servo não tinha fé na justiça e bondade do seu senhor, ainda que seu senhor tivesse colocado fé suficiente nele para confiar-lhe a quantia de um talento. Talvez o servo tenha sentido que deveria ser recompensado por devolver o talento do senhor intacto, assim como lhe fora dado. Todavia, em vez de ser elogiado, ele foi condenado. O senhor respondeu chamando-o

8 de mau e negligente. Ele não o criticou por ter menos capacidade do que os outros; ele foi criticado por não fazer nada com a capacidade que possuía. O termo negligente (okneros) pode indicar inatividade por medo, o que coincide com a confissão do servo de se sentira receoso, no versículo 25. Uma vez que o servo traiu a confiança do senhor, este tirou-lhe o talento e o deu ao que tinha dez talentos. Poderíamos dizer, sem risco de erro, que ele perdeu tudo. Do mesmo modo que aquele que não desempenha bem suas tarefas no ambiente de uma relação de trabalho pode ser substituído por outro de melhor competência. A terceira leitura está no âmbito do discurso religioso e pode ser considerada como a principal leitura deste texto, pois a Parábola dos talentos encontra-se num trecho de discurso escatológico do Evangelho de Mateus, isto é, sobre o fim dos tempos onde, segundo a fé cristã, Jesus voltará e o universo será destruído. Então Jesus explicou com esta parábola que sua volta não seria imediata, mas seria depois de muito tempo. A distribuição da quantidade de talentos, a imensidão da soma tem a intenção de nos remeter à preciosidade dos dons que Deus confiou aos nossos cuidados. O texto fala que ambos os servos receberam talentos de acordo com a capacidade. Todos recebem dons. A parábola dos talentos enfatiza que os seguidores de Jesus são administradores responsáveis. A cada um foi confiada uma porção de dons ou talentos a serem usados para a promoção do reino do Senhor. Na volta de Cristo, cada um prestará conta de como usou esses recursos. Os discípulos que tiverem aplicado e desenvolvido seus talentos serão julgados fiéis. Ao contrário disso, os que tiverem omitido seus talentos serão condenados. Da mesma forma como aquele Senhor da parábola retorna da viagem e faz o acerto de contas, Jesus quando retornar, fará a prestação de contas com cada um. Conclusão O texto tratou de análisar a Párabola dos Talentos. Num nível mais abstrato, percebe-se a oposição semântica a partir da qual se constrói o sentido do texto: /fidelidade/ versus /infidelidade/. A fidelidade é caracterizada em dois servos que recebem a maior quantidade de talentos. No início da narrativa, temos uma afirmativa da missão, quando o Senhor - certo homem chama seus servos e distribui entre eles seus bens, ou seja, obriga-os a cuidar de seus bens e fazer negócios com eles, no momento em que o homem parte para sua viagem, há a decisão entre ser fiel ou ser infiel ao Senhor resultado do serviço de cada um. Depois, quando o homem retorna da viagem,

9 dá-se uma afirmação do reconhecimento. Levando em consideração que após o homem dono dos talentos - sair de casa, os servos tiveram a oportunidade de fazer negócios com seu dinheiro o termo /infidelidade/ é no texto disfórico, enquanto o termo /fidelidade/ é eufórico, ou seja o primeiro tem uma valor negativo pois remete a obrigação de zelo do dinheiro do patrão/ o segundo um valor positivo. Trata-se, então de um texto euforizante, isto é, que vai da disforia (da obrigação de fazer prosperar o dinheiro) à euforia (o reconhecimento por parte do Senhor). Referências Bibliográficas BARROS, D.L.P. de. Teoria do discurso: Fundamentos semióticos. 3. ed. São Paulo: Humanitas, BÍBLIA Sagrada. 2. ed. Revista e Atualizada no Brasil. Tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, GREIMAS, A. J. & FONTANILLE, J. Semiótica das paixões. São Paulo: Ática, LEWIS, Jack P. The Gospel According to Matthew, Part 2. Series The Living Word Commentary. Austin, Tex.: Sweet Publishing Co., POSTAL, Jairo. Parábolas e paixões f. Dissertação (mestrado) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2007.

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