PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA-UFPR GESTÃO
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- Baltazar Eger da Silva
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1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA-UFPR GESTÃO Coordenadora: Profa. Dra. Arlete Ana Motter Vice-Coordenadora: Profa. Dra. Ana Marcia Delattre Zocolotti APRESENTAÇÃO Este planejamento estratégico da Coordenação do Curso de Graduação em Fisioterapia da UFPR, tem como objetivo a integração gerencial, de forma continuada e adaptativa, e a contribuição para o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas do curso. As propostas apresentadas pelas gestoras serão implantadas gradualmente no período de 2016 a Ao final do primeiro ano de gestão será apresentado relatório parcial ao colegiado do curso. E ao final do segundo ano será apresentado relatório final da gestão. 1. RECONHECIMENTO DO CURSO DE FISIOTERAPIA O da UFPR em Curitiba foi criado pelo Conselho Universitário (COUN - UFPR) pela Resolução nº 25/13 COUN, de 08 de agosto de 2013, que aprovou a abertura do Curso de Fisioterapia no e a sua extinção no Setor Litoral. O curso prevê a integralização de 4.000h, no mínimo em 4 anos, na modalidade presencial, período integral (manhã e tarde), regime semestral, com 50 vagas. A primeira entrada de estudantes foi via processo seletivo pelo SISU/MEC 2013/2014 e então a primeira turma 2014 com início de funcionamento em Curitiba na data de 10/02/2014. Atualmente o Curso está com a terceira turma em andamento. Em 2017/1 com a entrada da quarta turma de estudantes de Fisioterapia, o Curso estará com sua capacidade total. 1
2 A Coordenação do Curso, juntamente com o NDE, aguarda a visita do MEC para reconhecimento do Curso de Fisioterapia no segundo semestre de 2016 ou primeiro semestre de Revisão e submissão de documentos à PROGRAD; - Planejamento e preparação de documentação para a visita; - Reconhecimento do Curso de Graduação em Fisioterapia em 2017/1. - Relatório de visita de avaliadores do MEC; - Portaria de reconhecimento do curso expedida pelo MEC - Reuniões de NDE; - Preparação do Formulário Eletrônico de Avaliação (FEA); - Submissão do FEA; - Planejamento e preparação de materiais impressos; - Reuniões com docentes e discentes sobre as dimensões de avaliações. 2. CONSOLIDAÇÃO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS O curso de Graduação em Fisioterapia deve garantir uma solida formação ao futuro profissional para que possa enfrentar os desafios das transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício profissional. As atividades desenvolvidas nos estágios têm como objetivo possibilitar a concretização e a integração dos conhecimentos das habilidades e das atitudes necessárias à sua formação dentro de uma perspectiva interdisciplinar que privilegia a relação teórico-prática. Neste contexto, o discente deve ser formado com uma visão generalista, respeitando os princípios bioéticos, morais e culturais do indivíduo e da coletividade, com o objetivo de preservar, desenvolver e restaurar a integridade de órgão, sistemas e funções no indivíduo. Os estágios na Universidade Federal do Paraná são fundamentados 2
3 na Lei Federal de 25 de setembro de 2008; na Resolução 46/10 CEPE; e no Regulamento de Estágios do Curso de Fisioterapia da UFPR e consistem em 800 horas de atividades formativas curriculares que propiciam ao aluno: (a) o desenvolvimento de interdisciplinaridade; (b) experiência acadêmico-profissional; e (c) a oportunidade para relacionar dinamicamente teorias e práticas desenvolvidas ao longo das atividades formativas de ensino. Nesta gestão pretende-se realizar a consolidação dos estágios e parcerias com instituições renomadas para que, desta forma, o acadêmico desenvolva uma visão global de sua atuação como profissional da área da saúde, habilitando-o a participar do desenvolvimento científico da profissão com a garantia de uma educação continuada, permanente e emancipada, com constante busca de autonomia profissional. - Estabelecer parcerias com entidades qualificadas para a realização dos estágios. - Ampliar o número de vagas de estágios. - Garantir formação de qualidade aos discentes. - Termo de aceite das instituições cujas parcerias foram propostas. - Número de vagas suficientes para que os discentes consigam ter a experiência de atuação nos estágios em todas as complexidades e nos diferentes ciclos de vida. - Mostrar indicadores de qualidade através de questionários direcionado aos alunos e aos preceptores. - Trabalhar em conjunto com a Comissão orientadora de estágios. - Acompanhar junto às instituições parceiras o trabalho dos profissionais responsáveis pela preceptorias dos alunos 3. REFORMULAÇÃO CURRICULAR E AJUSTES CURRICULARES De acordo com a Resolução 30/90 do CEPE, a Reformulação Curricular compreende um processo amplo de reestudo sobre a 3
4 organização curricular vigente, com proposta de mudança no eixo de formação acadêmico. A partir de 2016/2, a Coordenação do Curso e o NDE farão estudo e discussões que envolverão docentes das disciplinas básicas e profissionalizantes para fazer alterações necessárias à grade curricular, como por exemplo a mudança do calendário acadêmico de 20 para 15 semanas letivas, integralização em 5 anos ao invés de 4 anos, formato modular ou misto ao invés de disciplinas semestrais, introdução de corequisitos ou pré-requisitos em algumas disciplinas. Além disso, esta gestão irá realizar ajustes curriculares que se fizerem necessários. Ajuste Curricular compreende proposta de alterações restritas aos seguintes aspectos: eventuais erros ou omissões detectados no currículo em vigor; criação ou alteração no leque de disciplinas complementares optativas; - Discutir e planejar a reformulação Curricular e submeter a proposta à PROGRAD. - Discutir e aprovar ajustes curriculares e submeter as propostas à PROGRAD. - Portaria de Periodização emitida pela PROGRAD - Reuniões de NDE -Reuniões de Colegiado de Curso -Consultas aos departamentos -Reuniões pedagógicas -Consultas à PROGRAD 4. APOIO A ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Para a consolidação do Curso de Fisioterapia é importante que os estudantes estejam envolvidos em atividades de ensino, pesquisa e extensão desde o início do curso. Nas atividades de ensino, o currículo do curso prevê que, desde o primeiro semestre, os estudantes desenvolvam os Projetos de Aprendizagem (PA), em equipes compostas por três a quatro alunos na área 4
5 de maior interesse de cada equipe. Ministério da Educação Há ainda a possibilidade de participação acadêmica no Programa de Iniciação à Docência (PID Monitoria) e com oportunidade de aprofundamento teórico/prático em determinadas disciplinas. Além disso, a Coordenação do Curso juntamente com o colegiado do curso irão incentivar a participação estudantil em Programas de Voluntariado Acadêmico (PVA), Iniciação Científica e projetos de extensão. O envolvimento nas atividades de pesquisa e extensão poderão acontecer por meio de diversas iniciativas internas e externas à UFPR e serão contempladas no currículo na forma de atividades complementares. Salienta-se que a Coordenação apoiará iniciativas que serão desenvolvidas no âmbito do curso, por meio do centro acadêmico, como a Semana Acadêmica de Fisioterapia e no âmbito da UFPR, como a Feira de Profissões e a Semana Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE). 4.1 Participação do Curso de Fisioterapia na Feira de Profissões da UFPR; 4.1 Ação realizada; 4.1 Preparação de banners, camisetas, folders e demonstração de materiais do laboratório de fisioterapia; 4.2 Apoiar a organização da Semana Acadêmica de Fisioterapia pelo Centro Acadêmico de Fisioterapia; 4.2 Palestras, cursos e oficinas realizadas em outubro de cada ano; 4.2 Apoio a Semana Acadêmica, estimulando o envolvimento dos estudantes por meio do Centro Acadêmico de Fisioterapia; 4.3 Apoio a projetos de aprendizagem, ensino, pesquisa e extensão; 4.3 Aprovação de projetos em colegiados de curso e Comitê de Ética em Pesquisa, abertura de editais para seleção de 4.3 Apoio logístico e político-acadêmico aos docentes e discentes no desenvolvimento de seus projetos; 5
6 4.4 Abertura de vagas à Monitoria; alunos, submissão de projetos docentes a editais de IC e PROEC, emissão de relatórios parciais ou finais; 4.4 Oferta de vagas à Monitoria em algumas disciplinas do curso 4.4 Preenchimento de Planos de Trabalho solicitando vagas à Monitoria; 4.5 Participação dos estudantes na SIEPE; 4.5 Apresentação de trabalhos de monitoria, pesquisa ou extensão na SIEPE 4.5 Coordenação e incentivo à inserção dos estudantes em projetos de pesquisa, iniciação científica e extensão; 5. EVASÃO NO CURSO DE FISIOTERAPIA A evasão estudantil no ensino superior é um problema que aflige tanto as instituições públicas quanto as privadas, no Brasil e no exterior. Ela é representada pela perda de estudantes do sistema educacional, que iniciam, mas não terminam seus cursos, o que traz consequências de ordem social, acadêmicas e econômicas. Em geral, o fator econômico (que implica na manutenção do estudante na instituição) é considerado como o mais importante incidindo sobre o processo. No entanto, este fator pode ser uma simplificação, uma vez que as questões de ordem acadêmica, as expectativas do aluno em relação à sua formação e a própria integração do estudante com a instituição podem ser fatores que acabam por desestimular o estudante a priorizar o investimento de tempo ou financeiro, para conclusão do curso. Na área de saúde especificamente da Fisioterapia cerca de 80 mil profissionais atuam no Brasil e a evasão no ensino superior em geral (público e privado) está na média de 20% (Silva Filho et al., 2007). O desperdício social, econômico e acadêmico com a evasão escolar é um problema nacional e internacional que deve ser analisado pelo sistema educacional 6
7 (Santos Baggi; Lopes, 2011). Ministério da Educação Assim, acreditamos na possibilidade de articulação da investigação dos motivos da evasão com o cotidiano dos processos de ensino e aprendizagem na Universidade, envolvendo professores e estudantes, afim de que mudanças possam surgir através do próprio ato de refletir sobre a prática docente e a discente. 5.1 Participar de ações relacionadas à evasão e ao desempenho nas disciplinas. 5.1 Redução no número de alunos desperiodizados e da evasão no Curso. 5.1 Realizar levantamento das disciplinas com maior índice de reprovação no curso, e propor, junto aos departamentos, que sejam ofertadas disciplinas especiais (em conformidade com a resolução CEPE 37/97) em períodos de férias. 5.2 Levantar dados sobre os principais motivos que levaram os alunos a desistir do curso de graduação. 5.2 Indicadores dos motivos de desistência. 5.2 Envio de aos alunos desistentes com questionário avaliativo. 5.3 Articular discussão pedagógica entre os professores de cada período do curso. 5.3 Ação realizada. 5.3 Convocar e fomentar, semestralmente, os professores para reunião e discussão pedagógica 5.4 Propor conversas pedagógicas entre os professores das disciplinas básicas e profissionalizantes. 5.4 Ação realizada. 5.4 Realizar discussões entre os professores para facilitar a interdisciplinaridade. 7
8 5.5 Incentivar a capacitação docente. 5.5 Indicadores quantitativos de participação em Cursos de capacitação docente. 5.5 Divulgar e incentivar a participação em cursos oferecidos pela PROGRAD e pela PROEC. 6. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS A Coordenação do Curso pretende estabelecer um sistema de acompanhamento dos egressos, pois esse item é um dos aspectos avaliados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) criado pela Lei /2004. Essa iniciativa será importante para manter um canal de comunicação entre os egressos e a universidade. Dessa forma, será possível disponibilizar informações aos egressos, manter atualização cadastral, obter informações sobre o mundo do trabalho que possam contribuir com reflexões sobre as estratégicas e conteúdos pedagógicos do curso. - Manter contato com os egressos do curso de fisioterapia da UFPR - Divulgação de cursos e eventos; - Divulgação de oportunidades de emprego; - Acompanhar a empregabilidade dos egressos; - Captar a percepção do mundo do trabalho na perspectiva do egresso. - Lista de contatos dos egressos de turmas anteriores; - Parcerias estabelecidas com ex-alunos; - Aprovações em concursos públicos; - Aprovações em programas de residência e programas de pósgraduação; - Criar banco de dados dos egressos do curso; - Aplicação de questionários; - Participar do acompanhamento do egresso pelo portal do Egresso da UFPR NC/PROGRAD (funcionamento a partir de 2018); 7. INDICADORES DE PRODUÇÃO DE ATENDIMENTOS DAS DISCIPLINAS E PROJETOS 8
9 Os estudantes do curso de fisioterapia estão em constante interação com a comunidade local e regional em atividades de campo, projetos de pesquisa ou extensão, em atividades que acontecem na própria universidade, em escolas, empresas e hospitais. E todas essas interfaces com a comunidade resultam em atendimentos supervisionados diretamente pelo docente ou por parceiros institucionais e resulta em produtividade para os serviços envolvidos. A apresentação de resultados quantitativos referentes às atividades assistenciais serão importantes para o reconhecimento do curso e conquista de novos espaços, equipamentos e recursos humanos para o curso. Ainda, esse controle contribui para atender às orientações da PROGRAD quanto à carga horária curricular para atividades de extensão. - Computar os atendimentos prestados à comunidade em atividades de ensino, pesquisa ou extensão; - Indicadores de produção demostrados através de gráficos e tabelas. - Elaboração de planilha de controle dos atendimentos prestados semestralmente; 8. APOIO AO DISCENTE O Curso de Fisioterapia, por meio de sua Coordenação e Colegiado, oferece aos discentes oportunidades de sanar suas dificuldades, estabelecendo junto aos docentes fisioterapeutas horários para atendimento aos estudantes. E, no Colegiado de curso, semestralmente, são discutidos temas sobre avaliação e acompanhamento do estudante pelos docentes e pela representação estudantil para se aprimorar os processos de ensino/aprendizagem. - Contribuir para a melhor formação profissional do futuro fisioterapeuta; - Redução de abandono do curso; -Redução de alunos desperiodizados; - Atendimento individual do estudante, mediante agendamento com o docente ou coordenação; 9
10 - Integrar o aluno à vida universitária; - Orientar as possibilidades de auxílio financeiro dos diversos programas institucionais; - Encaminhar o estudante a acompanhamento profissional especializado no âmbito da UFPR; - Mudanças nas estratégias metodológicas; - Acompanhamento de alunos com alguma dificuldade específica pela Comissão de atendimento ao aluno (no futuro Tutoria); - Atendimentos realizados pela PRAE; - Discussões pedagógicas em colegiado de curso; - Criação da Comissão para atendimento ao aluno (2017-2); - Encaminhamentos à PRAE; Referências: SILVA FILHO, R.L.L.; MOTEJUNAS, P.R.; HIPÓLITO, O.; LOBO, M.B.C.M. A evasão no ensino superior brasileiro. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p , set./dez SANTOS BAGGI,C.A.S; LOPES,D.A. Evasão e avaliação institucional no ensino superior: uma discussão bibliográfica. Avaliação, v.16, n.2,p ,
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