1. Responsabilidade Civil do Fornecedor: Responsabilidade Objetiva e solidária: art. 7, parágrafo único 1, art. 12 2, art e art.

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1 1 DIREITO DO CONSUMIDOR PONTO 1: Responsabilidade Civil do Fornecedor PONTO 2: Responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço PONTO 3: Responsabilidade por vício do produto ou do serviço PONTO 4: Diferença entre Garantia Legal e Contratual PONTO 5: Desconsideração da Personalidade Jurídica 1. Responsabilidade Civil do Fornecedor: 25 4, CDC. Responsabilidade Objetiva e solidária: art. 7, parágrafo único 1, art. 12 2, art e art. 2. Responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço: Falha na segurança = acidente de consumo (arts. 12 ao 17, CDC); Inadequados ou impróprios/ incidente de consumo = vício de qualidade ou quantidade (arts. 18 ao 26, CDC). Exceção: O comerciante não responde pelo fato do produto acidentes de consumo (falha na segurança), porque o defeito nasce lá atrás, ele recebe o produto pronto e acabado, salvo em 3 situações (art. 13 5, CDC): 1Art. 7 Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo. 2 Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 3 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 4 Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores. 5 Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis. Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

2 2 I - quando os responsáveis não possam ser identificados; II - produto sem identificação clara do fornecedor; III - não conservar adequadamente o produto. (responsabilidade solidária entre comerciante e fabricante). Se o fabricante é demandado nessa hipótese ele pode invocar a excludente do art. 12, 3 6, parte final culpa exclusiva do comerciante. Responsabilidade por vicio ele responde. a) Defeito: falha na segurança que origina uma lesão; b) Requisitos: Defeito; Dano; Nexo causal. c) Responsáveis pelo FATO do produto. d) A responsabilidade especial do comerciante (art. 13, CDC). Direito de regresso (art. 13, parágrafo único, CDC). Vedada a denunciação da lide (art. 88 7, CDC). e)excludentes do dever de indenizar o fato do produto art. 12, 3º: I o fornecedor consegue provar que não colocou o produto no mercado de consumo; II o fornecedor demonstra que embora tenha colocado o defeito não existe (pericial); III o fornecedor não será responsável se provar a culpa exclusiva do consumidor ou de um terceiro. O ônus da prova é do fornecedor. 6 Art. 12, 3 O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 7 Art. 88. Na hipótese do art. 13, parágrafo único deste código, a ação de regresso poderá ser ajuizada em processo autônomo, facultada a possibilidade de prosseguir-se nos mesmos autos, vedada a denunciação da lide.

3 3 Fato do produto: - Comerciante, como regra, não é o responsável. Salvo quando: I - não foi possível identificar o responsável. II Identificação não é clara. III produto perecível, mal conservado pelo comerciante. Solidária. Obs: no art. 13, III o fabricante é demandado pelo consumidor pelo art. 13, III, pode invocar a excludente do art. 12, 3º, III, parte final culpa exclusiva do comerciante. Posição minoritária. A doutrina se inclina em não reconhecer essa hipóteses. Observa-se que quanto essa responsabilidade especial do comerciante ao fato do produto. Apenas é especial no que diz respeito a acidente de consumo. Se for por vicio o comerciante é solidariamente responsável. Acidente por consumo só responderá pelas situações do art. 13, sendo que na terceira hipóteses se trata de responsabilidade subsidiaria. Fato do serviço art : Conceito de serviço defeituoso art. 14, 1º 9, CDC: Serviço é defeituoso quando ele não oferece a segurança que dele se espera ou acarreta dano. Responsabilidade peça fato ou segurança do serviço prestado pelos profissionais liberais. art. 14, 4º 10, CDC - culpa. 8 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 9 Art. 14, 1 O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi fornecido.

4 4 Inversão do ônus da prova do prestador de serviço. Excludentes do dever de indenizar o fato do serviço art. 14, 3º 11, CDC: Ônus do prestador de serviço réu provar que o defeito do serviço prestado inexiste ou culpa exclusiva do próprio consumidor ou de terceiros. Ação de reparação civil pelo acidente de consumo prescreve em 5 anos art , CDC - o prazo inicia a partir do conhecimento do dano e sua autoria. Riscos do desenvolvimento teoria os avanços tecnológicos que permitem descobrir que os produtos possuem defeito nasce a partir desse momento o dever de indenizar. Ou seja, a falta de conhecimento ou própria ignorância de defeitos no momento que colocou no mercado de consumo não o exige de indenizar. Art , CDC. 3. Responsabilidade por vício do produto ou do serviço: Responsabilidade pelo vício do produto - art. 18, 1º, I a III 14, c/c art. 18, 3º 15, CDC: STJ - direito do fornecedor tentar sanar o vício de qualidade. 10 Art. 14, 4 A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. 11 Art. 14, 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 12 Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. 13 Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade. 14 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 1 Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 15 Art. 14, 3 O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do 1 deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

5 5 Prazo de 30 dias art. 18, 1º, CDC. Pode ser reduzido a 7 dias ou ampliado a 180 dias se houver convenção entre as partes art. 18, 2º 16, CDC. Não sanar, então cabe ao consumidor optar: - substituir o produto. Caso não exista o mesmo produto, caso seja um produto com preço mais elevado o consumidor paga diferença e se for mais barato o consumidor e ressarcido da diferença art. 18, 4º 17, CDC; negócio; - devolução da importância paga, mais perdas e danos. Desfazimento do - mero abatimento do preço. Em se tratando de produtos essenciais ou em se tratando de um produto cujo o vício tem uma extensão tal que qualquer tentativa de conserto vai comprometer a qualidade, características ou diminuirá o valor do produto, não permite ser sanado. abatimento. Fará uso imediato - art. 18, 3º, CDC - a regra é substituição; devolução do dinheiro ou ou subjetiva. 1 produtos essenciais: objetiva (ex: medicamentos, alimentos, fogão, refrigeradores) 2 vício com uma extensão: qualidade, características ou diminuirá o calor do produto. Art. 18, 5º 18, CDC - produtos in natura se o comerciante não identificou o produtor, somente ele passa a ser responsável. 16 Art. 18, 2 Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. 17 Art. 18, 4 Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do 1 deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do 1 deste artigo. 18 Art. 18, 5 No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

6 6 Responsabilidade pelo vício de quantidade do produto art do CDC : Há quatro opções não cumuladas, deve-se escolher uma delas: 1 complementação; 2 abatimento proporcional do preço; 3 substituição por outro produto sem vícios Art. 18, 4º, CDC; 4 devolução imediata do valor + perdas e danos. Responsabilidade pelo vício de qualidade do serviço art do CDC : - art. 20, 2º 21, CDC; escolha reexecução do serviço sem custo adicional art. 20, 1º 22 ; abatimento do preço; restituição da quantia paga + perdas e danos. 4. Diferença entre Garantia Legal e Contratual: Garantia Legal: Garantia Contratual: - inerente, implícita nas relações de consumo. - Não é obrigatória - independe de termo escrito. - Depende da vontade do fornecedor. - não pode ser reduzida, limitada ou afastada. - Complementar à legal. Art, 24 23, CDC. - É obrigado a entregar um termo de garantia 19 Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - o abatimento proporcional do preço; II - complementação do peso ou medida; III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios; IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. 20 Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; III - o abatimento proporcional do preço. 21 Art. 20, 2 São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade. 22 Art. 20, 1 A reexecução dos serviços poderá ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor. 23 Art. 24. A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor.

7 7 Art , CDC. (conteúdo, prazo, forma, modo, ônus) art , CDC. Art. 50, parágrafo único 26, CDC. TJRS entende que a garantia contratual deve ser somada a garantia legal. Ou seja, o prazo de garantia contratual inicia após o prazo legal. Prazo para exercício do direito à garantia legal de adequação: Art : - 30 dias serviços ou produtos não duráveis; - 90 dias serviços ou produtos duráveis. Prazo decadencial. Exercido independente da vontade do fornecedor. 24 Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis; II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; III - transfiram responsabilidades a terceiros; IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; V - (Vetado); VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor; X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor; XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor; XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração; XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor; XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. 25 Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo; Pena Detenção de um a seis meses ou multa. 26 Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações. 27 Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

8 8 Vicio: - aparente/ fácil constatação (não afasta o dever de indenizar). Contagem do prazo: 30 ou 90 dias entrega d produto ou conclusão do serviço. - ocultos (já existiam e se manifestam tempo depois). Prazo: a partir da constatação art. 26, 3º 28, CDC. Obs: Nota-se que não há garantia eterna dos produtos, uma vez que há tempo de vida útil o produto, portanto, dependerá do vício oculto. Causas que obstam a decorrência do prazo: - reclamação feita pelo consumidor perante o fornecedor até a resposta negativa que deve ser transmitida de forma inequívoca obsta decadência; - instauração de inquérito civil procedimento investigatório do MP, inicia-se por portaria, procedimento administrativo. Até o arquivamento obsta decadência. Se dentro do prazo de reclamação, foi negado pelo fornecedor e MP não ajuíza ação por não ser caso de tutela coletiva, a única alternativa para o consumidor lesado é buscar em juízo. Houve uma discussão quanto ao prazo dessa ação. Não se trata de aplicação do art do CDC. STJ tem entendido que o consumidor tem 90 e 30 dias para reclamar. A partir do momento que reclamou suspendeu o prazo. No momento em que o fornecedor diz não, retoma o curso do prazo suspenso. Portanto esses prazos decadenciais estão sujeitos a suspensão. 28 Art. 26, 3. Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito. 29 Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

9 9 5. Desconsideração da Personalidade Jurídica art , CDC: Busca a extensão dos sócios. É uma medida excepcional. Desconsideração da personalidade jurídica: Art. 28, CDC responsabilidade por extensão dos sócios, diretores, dirigentes da PJ. Aplicação excepcional. Práticas Comerciais: Art. 6 31, c/c 4, IV 32, CDC. Coibição e repressão eficientes. Teorias: - Maior: prova da fraude, dito excesso. - Menor: Art. 28, 5 33, CDC. 30 Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 31 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 32 Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; 33 Art. 28, 5 Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

10 10 Não se trata de ação onde o consumidor busca a extinção ou dissolução da Pessoa Jurídica e sim alega o abuso de direito, infração a lei ou ao contrato, bem como a Pessoa Jurídica está sendo óbice à reparação dos consumidores.

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