A casa feita de sonho. Leve como uma pluma, Alta como uma torre, Quente como um ninho e Doce como o mel, Assim imaginei Desde pequeno A minha casa

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1 A casa feita de sonho Leve como uma pluma, Alta como uma torre, Quente como um ninho e Doce como o mel, Assim imaginei Desde pequeno A minha casa Mais tarde, quando me encontrei só no mundo, como não tinha dinheiro, resolvi construí-la com as próprias mãos. Fiz primeiro a minha casa de papel, que é um material barato. E assim que ficou pronta, vieram todos os ventos da Terra e levaram a minha casa de papel, leve como uma pluma Fiquei sem casa, mas não desisti. E fiz a minha casa à beira-mar, com areia da praia, que é um material barato. Mal estava pronta, vieram todas as marés do mundo e levaram a minha casa de areia, alta como uma torre Deu-me vontade de desistir, mas eu precisava de uma casa, e sobretudo não podia abandonar o meu sonho. E resolvi fazer a minha casa de madeira, que é um material barato. Cortei-a dos bosques, com as próprias mãos! Ficou linda! Escondida entre a folhagem Mas ainda mal a tinha acabado, vieram todos os fogos do céu e queimaram a minha casa de madeira, quente como um ninho Chorei sobre as cinzas, como se chora uma pessoa querida que morreu. Mas, mesmo assim, não desisti. E resolvi fazer a minha casa de açúcar

2 Mas o açúcar não é um material barato! Pois não Mas eu precisava de uma casa, e sobretudo, não podia abandonar o meu sonho. Trabalhei, lutei, passei fome, para juntar o açúcar suficiente E quando a minha casa estava pronta eram de açúcar as paredes, o chão, o teto, os móveis, as portas e as janelas vieram todos os bichos da Terra e devoraram a minha casa de açúcar, doce como o mel Fiquei sem casa. E desisti de construí-la com as próprias mãos Perguntam-me onde moro Onde moro eu? Sei lá! Vou pelo mundo, aqui, além, no bosque, à beira-mar Perguntam-me se não tenho casa Tenho, sim! Eu podia lá abandonar o meu sonho! Resolvi imaginá-la. Num sítio onde não chega o vento, nem o mar, nem o fogo, nem os bichos da Terra. Fiz a minha casa com o meu próprio sonho. Ficou linda! Leve como uma pluma, alta como uma torre, quente como um ninho e doce como o mel Ricardo Alberty A casa feita de sonho Melhoramentos de Portugal, 1991

3 A gaivota que não queria ser António Torrado Era uma vez uma gaivota que gostava de ser pomba. Dizia ela que as gaivotas não servem para nada, ao passo que as pombas sempre servem para alguma coisa. Levam cartas, mensagens, avisos de um lado para o outro explicava ela às outras gaivotas. São as pombas ou os pombos-correios. Também há quem as cozinhe com ervilhas interrompeu-a uma gaivota trocista. Essa serventia a nós não nos interessa arrepiaram-se as outras gaivotas, que voaram, alarmadas. Ficou sozinha a gaivota que queria ser pomba. Servir de cozinhado também não estava nas suas ambições, mas à falta de outro préstimo E pensou: Gaivota estufada, Gaivota de cabidela, Gaivota guisada com batatas Realmente, não lhe soava bem. E menos bem devia saber, porque nunca lhe constara que os humanos, de boca aberta para todos os gostos, tivessem incluído tais receitas nos seus livros de cozinha. A gaivota que queria ser pomba ficou a olhar o mar. Ia abrir as suas asas para as lançar sobre as ondas, à cata de peixinho para o almoço, quando um estranho torpor lhe tomou o corpo. Detevese. Encolheu-se. Tapou a cabeça com uma asa. Aquilo havia de passar. As outras gaivotas, que há pouco tinham debandado, regressavam à praia, apanhadas pelo mesmo entorpecimento que atingira a gaivota desta história.

4 Formaram um bando tiritante, rente ao mar. Umas, levantadas numa só pata, outras escondidas numa cova da areia, olhavam as águas esverdinhadas, espumosas, como turistas descontentes com a paisagem. Estão as gaivotas em terra disse uma voz humana, abrindo uma janela, junto à praia. Vai haver tempestade. Sendo assim, já não me arrisco a ir para o ar. De facto, quando as gaivotas ficam em terra, os pescadores sabem que o tempo vai mudar. Elas é que dão o sinal. Elas é que sabem. Elas é que pressentem quando a tempestade se aproxima. Afinal, sempre tenho alguma utilidade, pensou a gaivota que queria ser pomba, toda enrolada numa bola de penas, e, daí em diante, preferiu continuar a ser gaivota. António Torrado Adaptado

5 A janela e a montanha A. Torrado A janela abria para a frente, para fora, para o ar lavado da montanha. Quem dormisse naquele quarto, ao saltar da cama, de manhã, abria a janela de dois batentes como se estivesse a respirar fundo. Enchia os pulmões de ar e os olhos de claridade. Era o primeiro exercício de ginástica. Podia ficar por aqui, de cotovelos sobre o parapeito, a apreciar a paisagem. Ou podia voltar para dentro, com um pequeno arrepio de prazer. A janela, que abria para fora, até nem se importava que voltassem a fechála. Tinha cumprido a sua missão. Dera, de longe, um primeiro abraço à montanha. Não pedia mais. Eram muito amigas a montanha e a janela. Não podiam passar uma sem a outra. A janela emoldurava a montanha, por sinal que o seu lado mais fotogénico. A montanha sentia-se protegida por aquela janela prazenteira, sorridente, aberta de par em par. Mas aconteceu que a estalagem, a que pertencia a janela, fechou. De vez. Falta de clientes, cansaço do dono ou fosse do que fosse, fechou. Portas e janelas trancadas. A montanha olhava para a janela e sentia saudades. Cá em baixo, no vale, ouviam-na suspirar e diziam: É o vento da montanha. Mas não era. Até a paisagem entristecia.

6 Da janela e do seu sentir não podemos saber. Pois se estava fechada. Só aberta, toda aberta de alegria é que ela era uma verdadeira janela. A montanha convocou os ventos para que eles abrissem a sua janela, sem a qual nem as manhãs de orvalho apeteciam nem as tardes rubras do pôr-dosol nem as noites alucinadas pela Lua Cheia. Para quê, para quê, se não tenho a minha janela a ver-me? murmurava a montanha, inconsolável. Mas os vendavais da montanha por mais esforços que fizessem, por mais empurrões que dessem não conseguiam abrir a janela. Impossível. Ela só abria para fora. Desistiram. Não desistiu a montanha, que chorou, noites e noites a fio, a perda da sua janela. Depois da época das chuvas, voltou o bom tempo. Romperam os malmequeres, no jardim abandonado da estalagem. A montanha cobriu-se de veludo roxo, que era uma maciça penugem de pétalas sobre o chão de urze. Começou a cheirar a rosmaninho. Parece que vão reabrir a estalagem, com nova gerência contava-se, no vale. E assim aconteceu. Quando a janela abriu as suas duas portadas, a abarcar a montanha, fez-se um grande silêncio. Olá, montanha disse a janela. Olá, janela disse a montanha.

7 Como se ainda ontem se tivessem visto Mas ficaram que tempos, que tempos, a olhar uma para a outra António Torrado O coração das coisas Porto, Edições Asa, 2004 Duas cabras numa ponte conto russo Uma ponte estreita ligava duas montanhas. Em cada uma das montanhas vivia uma cabra. Dias havia em que a cabra da montanha ocidental atravessava a ponte para ir pastar na montanha oriental. Dias havia em que a cabra da montanha oriental atravessava a ponte para ir pastar na montanha ocidental. Mas, um dia, as cabras começaram a atravessar a ponte ao mesmo tempo. Encontraram-se no meio da ponte. Nenhuma queria ceder passagem à outra.

8 Sai da frente! gritou a Cabra Ocidental. Estou a atravessar a ponte. Sai tu da frente! berrou a Cabra Oriental. Quem está a atravessar sou eu! Como nenhuma delas queria recuar e nenhuma delas podia avançar, ali ficaram, enfurecidas, durante algum tempo. Finalmente, entrelaçaram os chifres e começaram a empurrar. Eram tão semelhantes em força que apenas conseguiram empurrar-se uma à outra da ponte abaixo. Molhadas e furiosas, saíram do rio e subiram a encosta, a caminho de casa, cada uma murmurando para si: Vejam só o que a teimosia dela provocou. Margaret Read MacDonald Peace Tales Arkansas, August House Publishers, Inc., 2005 Quem luta perde sempre Conto Indiano Um chacal recém-casado vivia perto da margem de um rio. Um dia, a esposa pediu-lhe uma refeição de peixe. O chacal prometeu trazer-lha, embora não soubesse nadar. Aproximou-se do rio com todas as cautelas e viu duas lontras a lutarem com um peixe enorme que tinham apanhado. Depois de matarem o peixe, começaram a lutar para dividir o peixe entre ambas.

9 Eu vi-o primeiro, por isso a parte maior pertence-me! disse uma delas. Mas ias-te afogando a pescá-lo e eu salvei-te contrapôs a outra. Continuaram a lutar até que o chacal se aproximou delas e se ofereceu para ajudar a regular a disputa. As lontras concordaram em acatar a decisão que ele tomasse. O animal cortou o peixe em três pedaços. A uma das lontras deu a cabeça e à outra deu a cauda. A parte do meio é para o juiz declarou. Afastou-se dali todo contente e disse para consigo: Quem luta perde sempre. Margeret Read MacDonald About these ads Peace Tales Arkansas, August House Publishers, Inc., 2005 Referencias: Webgrafia

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