Trilhas do Parque Nacional dos Campos Gerais: Interpretação Ambiental no Salto São Jorge, Buraco do Padre e Cachoeira da Mariquinha Ponta Grossa (PR)

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1 doi: /CAD.Est.Pes.Tur AO03 Trilhas do Parque Nacional dos Campos Gerais: Interpretação Ambiental no Salto São Jorge, Buraco do Padre e Cachoeira da Mariquinha Ponta Grossa (PR) Trails of Campos Gerais National Park: Environmental Interpretation in Salto São Jorge, Buraco do Padre and Mariquinha s Waterfall - Ponta Grossa (PR) Ana Cláudia Folmann Mestre em Gestão do Território, Turismóloga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa acfolmann@hotmail.com Lilian Miranda Garcia Mestre em Gestão do Território, Tecnóloga Ambiental Analista Ambiental do ICMBio lilian.miranda@icmbio.gov.br Maria Ligia Cassol Pinto Doutora em Geografia, Geógrafa pelauniversidade Estadual de Ponta Grossa ligialih@brturbo.com.br Tatiane Ferrari do Vale Mestranda no Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Turismóloga tatianeferrari01@gmail.com Resumo A procura por ambientes naturais cresceu significativamente nos últimos anos. O uso CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 45

2 público em unidades de conservação possibilita que a sociedade se aproxime do meio natural, levando em conta a proteção da bio e a geodiversidade. As trilhas assumem um importante papel nesse processo, pois quando bem manejadas podem evitar e minimizar impactos, bem como ser utilizadas para interpretação e educação ambiental dos visitantes. Assim, configurase como principal objetivo desse artigo identificar o potencial interpretativo de três trilhas do Parque Nacional dos Campos Gerais. A metodologia foi a pesquisa in loco, bibliográfica e documental. Como principais resultados, constata-se o potencial das trilhas para desenvolver atividades de intepretação e educação ambiental, bem como a necessidade da adoção de medidas para evitar e minimizar os impactos dos visitantes nas áreas. Palavras-chave: Trilhas; Educação Ambiental; Unidade de Conservação. Abstract The demand for natural environments has grown significantly in recent years. The public use in protected areas enables the company to approach the natural environment, taking into account the protection the bio and geodiversity. The trails play an important role in this process, because when well managed can prevent and minimize impacts as well as be used for environment education and interpretation of visitors. Thus appears, as main objective of this paper is to identify the potential of three interpretative trails of the Campos Gerais National Park. The methodology was in loco, bibliographical research and documental. As the main results, there has been contacted the potential trails for the development of environmental interpretation activities, as well as the need to take measures to prevent and minimize impacts of visitors in the areas. Keywords: Trails, Environmental Education; Protected Area. Introdução Atualmente o turismo é considerado um dos grandes impulsionadores de negócios e empregos do mundo, apresentando constante crescimento. O ecoturismo apresenta, segundo a Organização Mundial do Turismo OMT, crescimento três vezes maior que o setor turístico como um todo. (FUNDAÇÃO FLORESTAL). Considerando que as mais belas paisagens brasileiras estão sobre gestão de áreas protegidas, a tendência, portanto, é a de que aumente também a demanda de visitantes nas unidades de conservação (NELSON, 2012). Comprovando tal crescimento, dados indicam que a visitação nos Parques Federais aumentou cerca de 330% entre os anos de 2006 e 2013 (ICMBIO, 2014) superando as metas estabelecidas, pelo ICMBio para os dois últimos anos. Assim o uso público em unidades de conservação tem potencial para alavancar o ecoturismo do país, e principalmente, aproximar a população do meio natural, trazendo efeitos diretos na apropriação do patrimônio por parte da sociedade. Auxiliando neste objetivo, as trilhas interpretativas em unidades de conservação CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 46

3 podem tornar a atividade turística mais enriquecedora, pois esses espaços são extremamente propícios para a educação ambiental. Para Neiman e Rabinovici (2008) a educação ambiental através da sensibilização nas trilhas pode ser o início da ampliação da percepção de que os atos da humanidade afetam diretamente o meio ambiente e da importância da preservação do mesmo. Neiman (2008) destaca a importância do contato dirigido com o natural: só o contato direto somado ao trabalho de construção social de novo ideário preservacionista pode garantir a eficácia das estratégias educativas. Para o autor não é suficiente colocar as pessoas diante de um animal ou de um fenômeno natural; o importante é a atitude que se constrói a partir das conversas sobre o tema, as informações que fazem o olhar se modificar, se tornar mais simpático ao que se observa, fazer a decodificação do que está ocorrendo (NEIMAN, 2008). Se as informações sobre o ambiente são importantes, os meio interpretativos são valiosos instrumentos para as unidades de conservação; a presença de profissionais habilitados em educação ambiental e/ou guias de turismo ou condutores locais nas trilhas é importante para direcionar o olhar, sugerir mudanças de comportamento e sensibilizar os visitantes. A região dos Campos Gerais do Paraná é conhecida pelas belas paisagens, cachoeiras, cânions e potencial para esportes de aventura. Inúmeras unidades de conservação já foram criadas na região com o intuito de preservar as área de campos nativos e floresta com araucária. No entanto, no caso do Parque Nacional dos Campos Gerais, criado em 2006, ainda não existem roteiros e infraestruturas que fomentem a sensibilização dos visitantes quanto á importância da proteção dos recursos naturais ali existentes. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é identificar o potencial interpretativo de três trilhas no interior do Parque Nacional dos Campos Gerais, a Trilha do Salto do São Jorge, a Trilha do Buraco do Padre e a Trilha da Cachoeira da Mariquinha. Metodologia A metodologia da pesquisa é constituída de levantamento bibliográfico e documental referente ao contexto geoecológico das áreas onde estão localizadas as trilhas e investigações de campo com uma equipe multidisciplinar. O georreferenciamento das trilhas foi realizado com um receptor GPS (Global Positioning System) Garmin, modelo Etrex Vista CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 47

4 HCx, Universal Transversa de Mercator datum SAD69. Já a extensão e perfil altimétrico foram estruturados em softwaremapsource. As três trilhas (Trilha do Salto São Jorge, Trilha do Buraco de Padre e Trilha da Cachoeira da Mariquinha) analisadas foram definidas a partir de seu potencial interpretativo e da elevada representatividade como recurso didáticos, ou seja, que apresentam aspectos para aprendizagem em geologia, geomorfologia, e/ou ciências ambientais. A pesquisa foi realizada entre os anos de 2013 e Trilhas Interpretativas As trilhas são corredores de circulação bem definidos dentro de uma área e através dos quais os visitantes são conduzidos a locais de grande beleza natural para observação da natureza (EMBRATUR, 1994). O meio de deslocamento mais antigo do homem são as caminhadas em trilhas antes caminhava-se pelo motivo da busca de alimentos, de água e/ou de abrigo. Hoje as trilhas constituem um atrativo para aqueles que procuram aventura, contato com o meio natural, se exercitar fisicamente e conhecer novas paisagens. As unidades de conservação, que possibilitam o uso público, são os locais onde as trilhas são mais representativas e para onde convergem os visitantes que procuram, através delas, os ambientes naturais para turismo, lazer e prática de esportes. (COSTA, 2006). As trilhas têm fundamental importância para a gestão ambiental no turismo, pois são o meio pelo qual as pessoas chegam aos atrativos turísticos. Em alguns casos, as trilhas são os próprios atrativos em uma unidade de conservação. Além do turismo, as trilhas em unidades de conservação revelam um grande potencial para a educação ambiental, pois as UC, muitas vezes, oferecem as melhores paisagens conservadas dos ecossistemas. Entende-se que a educação ambiental é um processo permanente pelo qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências que os tornam aptos a agir - individual e coletivamente - e resolver problemas ambientais presentes e futuros (DIAS, 2004).A educação ambiental a valor à experiência do visitante elevando seu nível de satisfação e ao patrimônio visitado - realçando a necessidade de sua conservação. A satisfação do visitante está relacionada, em boa parte, à experiência de aquisição de novos CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 48

5 conhecimentos, ou seja, quanto mais novidades captura, maior o seu grau de contentamento (FONTES et al, 2003). Mas não só o conhecimento científico deve ser valorizado, e sim as experiências pessoais dos participantes, suas percepções, imaginação e sentimentos. Para Neiman (2008) a capacidade de aprendizado do ser humano está ligada à sua emoção; quer dizer que, quando se emociona, quando consegue sentir algo mais forte, supera sua tendência à racionalização das situações e abre sua mente para novas informações. As trilhas deveriam favorecer experiências educativas e de questionamento de valores utilitários x existenciais, por meio da sensibilização pelo contato intensificado com os elementos da natureza. Dessa forma, é necessário o planejamento e instalação de equipamentos que minimizem o impacto negativo da visitação degraus, corrimões, decks, sistemas de drenagem, entre outros. Essas instalações deveriam expressar características peculiares da área, sendo os ecossistemas locais a fonte de inspiração para as formas (NEIMAN e RABINOVICI, 2008). As trilhas também podem ser equipadas com meios interpretativos pertinentes a cada tipo de público. Pode-se optar por recorrer a um guia para acompanhar o percurso, ou então, uso de publicações, recursos audiovisuais, centro de visitantes ou painéis. A interpretação caracteriza-se pela informalidade e encantamento (também pelo humor, muitas vezes), pela provocação de estímulo, curiosidade e reflexão e pelo uso de interações, comparações e uso de analogias com experiências reais, ao abordar temas relevantes em seus aspectos normalmente despercebidos e ou aparentemente insignificantes (FONTES et al, 2003). As trilhas de interpretação da natureza são caminhos existentes estabelecidos, com diferentes formas, comprimentos e larguras, que possuam o objetivo de aproximar o visitante do ambiente natural, ou conduzi-lo a um atrativo específico, possibilitando seu entretenimento ou educação através de sinalizações ou de recursos interpretativos (SALVATI, 2003). Para Vasconcellos (1997) uma trilha é considerada interpretativa quando seus recursos são traduzidos para o visitante através de guias especializados, folhetos ou painéis; além disso, ela tem o propósito de desenvolver nos usuários um novo campo de percepções, levando-os a descobrirem informações ainda não conhecidas. Ainda entende-se por interpretação ambiental, ou da paisagem, atividades que possam CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 49

6 acentuar a satisfação, o interesse e a compreensão do visitante pela área visitada. Para Freeman Tilden apud VASCONCELLOS (1997) dramaturgo e filósofo americano, esta é uma atividade educativa que pretende revelar significados e inter- relações através de um contato direto com o recurso ou por meios ilustrativos, não sendo limitado a dar uma informação do ambiente. Tilden foi o primeiro estudioso a propor esta definição formal e estabeleceu os princípios da interpretação, entre os quais se destacam: - A interpretação deve relacionar os fatos com a personalidade ou com experiências anteriores a quem se dirige; não sendo assim, é estéril; - O objetivo fundamental da interpretação não é a instrução, mas a provocação; deve despertar curiosidade, ressaltando o que parece insignificante; - A informação como tal, não é interpretação. A interpretação é uma revelação que vai além da informação, tratando dos significados, inter relações e questionamentos. Porém toda a interpretação inclui informação; - A interpretação é uma arte que combina muitas artes, (sejam científicas, históricas, arquitetônicas) para explicar os temas, utilizando todos os sentidos para construir conceitos e provocar reações nos indivíduos; - A interpretação deve tratar do todo em conjunto e não de partes isoladas; os temas devem estar inter-relacionados; - A interpretação para crianças não pode ser apenas uma diluição da apresentação para adultos; deve ter uma abordagem fundamentalmente diferente. Para diferentes públicos (crianças, adultos, interesses, formações) deve haver programas diferentes. Assim, entende-se que a interpretação ambiental deve cativar os turistas a decodificar o que estão observando e deve buscar a sensibilização quanto à importância da preservação do patrimônio natural e cultural. No entanto, é importante que nesse processo estratégias sejam pensadas para melhor utilizar os recursos interpretativos disponíveis. O Parque Nacional dos Campos Gerais A região dos Campos Gerais, localiza-se no centro-leste do Paraná, ocupando quase km², e tem uma história marcada pelo Caminho de Viamão e tropeirismo, atividade intensa na região no século XVIII. O Parque Nacional dos Campos Gerais abrange áreas dos municípios de Ponta Grossa, Castro e Carambeí, com hectares. Esta UC foi criada em 2006 para proteger nascentes de rios da região, resguardar campos e matas de araucária e impedir o avanço da agricultura. Foi criado com o objetivo de preservar remanescentes de Floresta Ombrófila Mista e Campos CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 50

7 Nativos. Dessa forma protege parte da Escarpa Devoniana 1 compreendendo, assim, áreas do Primeiro e Segundo Planaltos Paranaenses (BRASIL, 2006). Assim, além da unicidade, os aspectos geológicos da região permitem belas paisagens com potencial para uso turístico, já explorado historicamente pela população da região. As três áreas alvo do presente artigo estão inseridas nesta unidade de conservação, sendo utilizados com frequência, principalmente, por moradores da região de Ponta Grossa, para recreação nos meses de verão (ICMBIO, 2012). Resultados e Discussões As trilhas analisadas vão de encontro aos atrativos e recursos turísticos do Parque Nacional dos Campos Gerais e se destacam pela beleza cênica de suas paisagens e potencial didático, são elas: Trilha do Salto São Jorge, Trilha do Buraco do Padre e Trilha da Cachoeira da Mariquinha. Na figura 1 pode-se observar o mapa de localização das trilhas em relação ao Parque Nacional dos Campos Gerais, além da localização no Estado do Paraná e no Brasil da referida unidade de conservação. 1 A melhor denominação para a feição seria Escarpa do Arenito Devoniano uma os arenitos da Formação Furnas se formaram na Era Devoniana. Já o início da formação da escarpa é datado do Mesozóico, muito mais recente. (MELO et al, 2007). CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 51

8 Figura 1: Delimitação do Parque Nacional dos Campos Gerais e localização de alguns atrativos Fonte: Os autores Duas das trilhas dão acesso à atrativos que são sítios da SIGEP (Comissão Brasileira dos Sítios Geológicos e Paleobiológicos do Brasil): Buraco do Padre e Salto São Jorge. O reconhecimento do SIGEP fortalece, ainda mais a relevância das feições geológicas presente na região. Trilha do Salto São Jorge A área do Salto São Jorge é um local muito importante do ponto de vista didático além de apresentar exposição de rochas do contato entre a Bacia do Paraná e seu embasamento, o local da cachoeira apresenta patrimônio natural de relevância turística e científica: há formas de relevo singulares, como cascatas, cachoeira, lajeados, relevos ruiniformes, fendas, lapas, escarpas, canyons e cavernas. Destacam-se também os sítios arqueológicos com pinturas rupestres. Segundo o proprietário, o número de visitantes que frequenta a fazenda é estimado CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 52

9 entre 1000 a 1200 (mil a mil e duzentas) pessoas por final de semana nos meses do verão. Mesmo assim o local dispõe de uma infraestrutura muito precária. A capacidade de carga da trilha foi estudada, porém nunca monitorada. A forma da trilha principal (da lanchonete/sede da fazenda Santa Bárbara até o Salto São Jorge) é linear, com dois braços de trilha para mirantes/ atrativos. O caminho de ida é o mesmo da volta, o que causa certa pressão ao meio ambiente. A trilha até o Salto São Jorge é uma trilha linear, Em relação ao grau de dificuldade 2, a trilha pode ser considerada de nível leve quanto à intensidade, e com obstáculos naturais, quanto ao nível técnico. A trilha não exige habilidades específicas de montanhismo, porém apresenta alguns trechos com relevo acidentado e com pedras escorregadias. Embora o percurso seja curto e na maior parte em terreno plano, o trecho final, próximo do canyon, apresenta maiores dificuldades para idosos, pessoas com problemas de locomoção e crianças. A largura varia de 40 cm a 2 m em geral, mas em certo trecho a trilha se expande e chega a atingir 10 m de largura (FOLMANN, 2010). A erosão na trilha vem avançando rapidamente. Há trechos com ravinas e voçorocas. Com chuvas fortes há perda de solo superficial e vegetação; isso dificulta o acesso dos caminhantes, que procuram andar nos trechos mais secos nas laterais, alargando a trilha. Figura 2: Erosão na trilha detalhe para ravina com mais de 30cm de profundidade. Fonte: Os autores 2 Optou-se por utilizar classificação baseada em Andrade (2004). CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 53

10 Atividades como escalada, rapel, piquenique, banhos, motocross e caminhadas são frequentes. O público que frequenta a área do Salto São Jorge, muitas vezes têm um comportamento que degrada a natureza. Não é incomum encontrar poluição visual e sonora - grande quantidade de lixo e equipamentos sonoros em alto volume, ou seja, impactos que perturbam a fauna e os próprios visitantes. Pichações nas rochas, fuligem de fogueira que recobre pinturas rupestres, contaminação da água por agrotóxicos e outros resíduos, e dispersão de espécies exóticas como pinus são outros impactos que ameaçam a paisagem do entorno da trilha. Algumas propostas para melhorias seriam a renovação da infraestrutura turística, com ações como: implantar placas com informações sobre a trilha; instalar recipientes coloridos para coleta seletiva de lixo; readequar os banheiros; modificar a estrutura do centro de recepção. Além disso, seria importante a instalação de uma trilha suspensa para a recuperação do solo da trilha e evitar erosão - sobre as áreas planas e de relevo suave na trilha do Salto São Jorge (do início da trilha até o mirante natural antes do declive para a cachoeira), tomando cuidado para manter a paisagem harmoniosa. O material mais indicado para construir esta estrutura é a madeira, que não destoa visualmente do ambiente natural. Adaptações às pessoas portadoras de necessidades especiais: rampas, corrimão, sinalização em braile e banheiros adaptados. E ainda investir na interpretação ambiental da trilha por meio de visitas guiadas, painéis e folhetos. Os pontos de interesse para interpretação ambiental que foram identificados nessa trilha, que tem 788m de comprimento, estão relacionados, principalmente, aos processos de formação da paisagem. Buscou-se dar visibilidade aos atrativos que realçam a beleza cênica do local, e favorecem a compreensão dos processos erosivos e de elementos da geodiversidade. CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 54

11 Figura 3: Perfil altimétrico da Trilha do Salto São Jorge Fonte: Os autores O quadro 1 mostra os pontos de interpretação da trilha; tais pontos referem-se aos processos formadores da paisagem, que incluem diferentes feições de relevo, características da geodiversidade local, e efeitos da ação da água dos rios, uma vez que estes são os agentes mais importantes na erosão, transporte e deposição dos sedimentos. Pontos de interpretação I II III IV V Quadro 1 - Relação entre os pontos de parada e potencial interpretativo Exemplos de assuntos que podem ser explorados na interpretação Solos, ciclo das rochas, diagênese, tectonismo, falhas e fraturas, estratificação, evolução do Arco de Ponta Grossa. Processos erosivos; Organização das camadas do Arenito Furnas nas paredes rochosas. Feições e micro-feições de relevo; intemperismo químico e biológico; relevo ruiniforme; falha geológica; processo de formação do canyon. Evolução das vertentes, rupturas de nível e divisores de águas; granulometria dos sedimentos. Geodiversidade; contato geológico. Fonte: Os autores Quem percorre a trilha, o faz ao som de algumas cascatas; a origem dessas cascatas é devido à formação de degraus, os quais estão relacionados à movimentação de estruturas tectônicas, há aproximadamente 120 milhões de anos. Ainda no início da trilha são observados, nos afloramentos de rocha, fraturas e bacias de dissolução. Os pontos de sua ocorrência representam interessantes recursos didáticos para a aprendizagem de processos de formação de relevo e movimentos tectônicos. Na base da cachoeira, pode-se identificar algo de excepcional interesse: a rara CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 55

12 exposição do contato entre as três unidades de rocha - Formação Furnas, Formação Iapó e Granito Cunhaporanga. Por proporcionar a visualização da geodiversidade, representada por rochas de três períodos diferentes, e estimular o entendimento da sua história geológica, este local pode ser utilizado como um laboratório de geologia ao ar livre. Trilha do Buraco do Padre O Buraco do Padre é um sistema de furnas (poços de desabamento), túneis, fendas, sumidouros e ressurgências localizado no cruzamento de falhas orientadas nas direções NW-SE e NE-SW (PONTES et al, 2010). Localizado a 26 km do centro de Ponta Grossa, o geossítio é uma espécie de anfiteatro subterrâneo, que apresenta imponente cascata; é considerado um dos locais mais interessantes do patrimônio geológico dos Campos Gerais. O acesso à furna se dá facilmente, a pé, pelo interior da mesma, através do leito subterrâneo do Rio Quebra Pedra. Atualmente a área foi revitalizada pelo proprietário sendo colocado infraestrutura para atividades de churrasco, cobrança de ingresso e placas informativas. A estimativa de usuários por fim de semana é de 500 pessoas. (ICMBIO, 2012). Existem pinturas rupestres nas proximidades da cachoeira, cujo acesso se dá por uma trilha secundária. Além de valores estéticos e de raridade geológica, o Buraco do Padre possui potencial didático e científico, visto que é uma formação incomum, constituída por furnas que são feições de erosão subterrânea que se estendem à superfície do terreno, típicas dos arenitos da Formação Furnas, o qual apresenta cimento argiloso que sofre dissolução, favorecendo a decomposição da rocha (MELO; LOPES; BOSKA, 2005). De acordo com Guimarães (2013), sobre rochas com cerca de 400 milhões de anos desenvolveu-se uma estrutura peculiar no relevo originado pelo desgaste da água que se infiltra nessas rochas e que leva à formação dessa cavidade conhecida por furna. CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 56

13 Figura 4: Perfil altimétrico da trilha do Buraco do Padre Fonte: Os autores A trilha é linear, tem aproximadamente 780m, e cerca de 1m de largura. O nível de intensidade é leve e o nível técnico, fácil. Há trechos que são entre a mata e outros em campo com gramíneas; há afloramentos rochosos e degraus de pedra (Figura 4). Em alguns pontos da trilhas há que se ter cuidado com as rochas escorregadias, uma vez que o acesso é feito pelo leito do rio Quebra-Perna. As atividades praticadas atualmente são contemplação, banho, rapel e escalada. Há infraestrutura como banheiros, churrasqueiras e lixeiras. Na estrada de acesso, antes de se chegar ao local, há serviço de alimentação, como café colonial e adega, com degustação de bebidas à base de amoras e restaurante aberto nos fins de semana. Figura 5: Aspectos da trilha Figura 6: Furna do Buraco do Padre Fonte: Os autores O vasto potencial didático do Buraco do Padre está relacionado principalmente CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 57

14 ao aprendizado de crianças sobre a geologia da Formação Furnas, uma vez que é possível visualizar a dinâmica dos processos geológicos. A facilidade de acesso faz com que o local seja muito procurado por grupos de escolas e escoteiros. Figura 7: Degraus de pedra na trilha e raízes expostas por excesso de pisoteamento Fonte: Os autores Os principais impactos observados na trilha principal estão relacionados com o lixo encontrado em vários locais, as raízes expostas e compactação do solo. De acordo com Pontes et al(2010) em alguns trechos da trilha há grande impacto provocado pelo pisoteio, acelerando assim, o abatimento do solo e do corpo rochoso. Assim as atividades interpretativas podem ser fator minimizante para esses impactos, principalmente com a diminuição do lixo disposto em local inadequado. Ao observar e receber informações sobre mamíferos, aves ou pequenos animais aquáticos que podem ser encontrados no rio as pessoas podem se sensibilizar e compreender que o lixo atrapalha e pode inclusive levar à morte formas de vida mais frágeis. Figura 8: Pequenos crustáceos encontrados no lago abaixo da cachoeira. Figura 9: Queda d água entre paredes de rocha onde nidificam aves como a andorinha Fonte: Os autores CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 58

15 3. Trilha da Cachoeira da Mariquinha A cachoeira da Mariquinha, uma queda d'água com cerca de 30m de altura, é um dos principais atrativos turísticos naturais da cidade de Ponta Grossa, muito procurado para atividades de lazer da população local, como piquenique, camping e banhos. A cachoeira está localizada a 32 km do centro da cidade, próxima a áreas de cultivo e pastoreio, entre áreas de campos com afloramentos rochosos e matas de araucária. A trilha principal de acesso ao atrativo, denominada trilha floresta, é do tipo linear, com 875m de comprimento. Em relação ao grau de dificuldade, apresenta intensidade leve e de fácil nível técnico, como pode ser observado no perfil altimétrico apresentado abaixo. Figura 10: Perfil Altimétrico da Trilha da Cachoeira da Mariquinha Fonte: Os autores A entrada se dá mediante pagamento (R$7,00). Entre fevereiro de 2014 e 30 de janeiro de 2015, a Cachoeira da Mariquinha recebeu visitantes com grande concentração de visitantes nos meses de verão. (GARCIA, 2015). CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 59

16 Figura11: Trilha de acesso à Cachoeira da Mariquinha. Figura 12: Vista da trilha de acesso á cachoeira da Mariquinha Fonte: os autores A trilha floresta se destaca pela biodiversidade, uma vez que cruza dois ecossistemas, campo e floresta. Além disso, a fauna local é facilmente reconhecida através de avistamento, fezes e pegadas ao longo da trilha. No quadro 2, indica-se espécies da fauna e flora local que podem ser exploradas em atividades interpretativas ao longo da trilha. Quadro 2: Espécies de interesse para atividades interpretativas Espécie Pegada Descrição Araucária angustifólia (Araucária) Árvore símbolo do Estado do Paraná. Suas sementes servem de fruto para inúmeras espécies de animais da floresta. A araucária, também se beneficia desta relação em função da dispersão das sementes. Guerlinguetus ingrami (Esquilo) Alimenta-se de frutos e pinhão, realizando dispersão de sementes da Araucária. CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 60

17 Cuniculus paca (Paca) A paca é um animal noturno, que chega a andar 14km por noite atrás de alimento, quando em perigo se esconde na água, é uma ótima nadadora Leopardus wiedii (Gato maracajá) Felino de cauda longa, utiliza as árvores como morada, tem uma excelente visão noturna. Fonte: Baseado em Pereira (2013) Os principais impactos observados na trilha estão relacionados às raízes expostas, alargamento da trilha, perda de sedimentos, lixo e animais exóticos (cachorros). Tais impactos podem ser minimizados com a sensibilização dos visitantes através de atividades interpretativas, principalmente vinculando os comportamentos inadequados dos usuários com os impactos causados na flora e fauna local. Um centro de visitantes para educação e interpretação ambiental seria uma alternativa para contribuir com a sensibilização dos turistas. Neste local poderiam ser transmitidos vídeos com informações sobre a geodiversidade, fauna e flora local, e sua importância para o equilíbrio ecológico. Poderia haver uma sala com jogos interpretativos e espaço para artes. Além disso, informações seriam repassadas sobre a postura de mínimo impacto que se espera do ecoturista nas trilhas de uma UC. Exposições com obras de arte, fotos, imagens com a temática do lixo ou algo que toque as pessoas, mexa com suas emoções, são instrumentos que podem ser utilizados para provocar a mudança de comportamento necessária à conservação ambiental. CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 61

18 Figura 13: Raízes expostas no início da trilha e cachoeira da Mariquinha com banhista Fonte: Os autores Na Trilha da Cachoeira da Mariquinha poderiam ser instalados painéis interpretativos explicando as características geológicas da cachoeira, bem como os aspectos da fauna e a flora local. Considerações Finais Se as atividades nas trilhas envolvem educação ambiental, o cuidado com a minimização dos impactos deve ser redobrado. Segundo o 'Roteiro metodológico para manejo dos impactos da visitação' (ICMBIO, 2011) as ações de manejo devem ser planejadas para minimizar impactos em médio e curto prazos, especialmente nos casos em que a condição atual estiver abaixo dos padrões estabelecidos. Também devem ser planejadas ações preventivas, de suporte básico e de incremento da visitação, desde que não seja necessário manejar os recursos naturais ou culturais. No caso das trilhas do Parque Nacional dos Campos Gerais a visitação é intensa, principalmente nos fins de semana de verão, portanto deve-se adotar medidas para evitar e minimizar os processos erosivos. Algumas alternativas são alterar o tempo e a frequência de uso; adequar o tipo de uso ou o comportamento do visitante; adequar a expectativa do visitante às condições existentes na UC; e modificar o uso de áreas problemáticas (ICMBIO, 2011). Em relação à trilha do Salto São Jorge é importante adequar o tipo de uso e o comportamento do visitante. Atualmente o uso do local é, frequentemente, inadequado para a área, pois a degradação ambiental é crescente e às vezes, irreversível. já na trilha do Buraco CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 62

19 do Padre, a realização de atividades interpretativas pode minimizar os impactos causados na área. Na Trilha da Cachoeira da Mariquinha poderiam ser exploradas atividades de educação ambiental, como a instalação de um centro de visitantes onde poderiam ser desenvolvidas outras atividades como a exibição de vídeos. As trilhas são instrumentos valiosos para as UC, pois podem trazer a vivência necessária para uma sensibilização, desde que sejam bem planejadas e/ ou tenham um bom contato dirigido. Percorrer trilhas na natureza significa entrar em contato com um mundo não humano. Quer dizer dar as costas, momentaneamente, para espaços modificados, seja para o estabelecimento de cidades, seja para o desenvolvimento agrícola (NEIMAN E RABINOVICI, 2008). As três trilhas estudadas possuem potencial para o desenvolvimento de atividades interpretativas e de educação ambiental, pois possuem valor científico e educativo. No entanto, a escolha dos materiais e métodos utilizados para transmitir essas informações e sensibilizar os visitantes quanto a importância desse local é fundamental para uma interpretação e educação ambiental eficaz. Referências ANDRADE, W. J. Implantação e Manejo de Trilhas. In: Manual de Ecoturismo de Base Comunitária: ferramentas para um manejo responsável. Ed. da WWF Brasil. Org.: MITRAUD, S. Brasília, DF BRASIL. Decreto Federal s/n 23 de março de Criação do Parque Nacional dos Campos Gerais. Brasília: Senado Federal, p. COSTA, V. C. Planejamento e Manejo de Trilhas - Impactos pelo uso do turismo desportivo e eqüestre: alguns exemplos. Artigo publicado no material didático do I Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas. Rio de Janeiro, DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. Gaia: São Paulo, p. EMBRATUR, Instituto Brasileiro de Turismo. Manual de ecoturismo. Brasília, FOLMANN, A.C. Trilhas Interpretativas como instrumentos de Geoturismo e Geoconservação: Caso da Trilha do Salto São Jorge, Campos Gerais do Paraná. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós- Graduação em Geografia Mestrado em Gestão do Território). Universidade Estadual de Ponta Grossa p. FONTES, M. A. L. et al. Ecoturismo e Interpretações. Lavras: UFLA/FAEPE, p. CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 63

20 FUNDAÇÃO FLORESTAL. Ecoturismo: Caderno de educação Ambiental, São Paulo: SMA, 2010a. 43p GARCIA. L.V.M. Cachoeira da Mariquinha: impactos e potencialidades do uso público no Parque Nacional dos Campos Gerais p Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa GUIMARÃES, G. B. Tapete Verde sobre uma mesa de pedra. Documentário. Ponta Grossa. DEGEO/NUTEAD ICMBIO. Projeto de Pesquisa para Elaboração de Estudos Prioritários para o Parque Nacional dos Campos Gerais como ferramenta para a gestão e subsídios para o planejamento. Ponta Grossa, Relatório de Gestão Brasília: MMA p.. Roteiro metodológico para manejo dos impactos da visitação MELO et al. Relevo e hidrografia dos Campos Gerais. In: MELO, M. S.; MORO, R. Orgs) Patrimônio Natural dos Campos Gerais do Paraná. Ponta Grossa: Editora UEPG, p MELO, M. S.; LOPES, M. C.; BOSKA, M.A. Furna do Buraco do Padre, Formação Furnas, PR - Feições de erosão subterrânea em arenitos devonianos da Bacia do Paraná, Disponível em Acesso em 26 nov NEIMAN, Z Ecoturismo e Educação Ambiental em Unidades de Conservação: a importância do contato dirigido. In COSTA, N. M. C, NEIMAN, Z. e COSTA, V. C. (orgs) Pelas trilhas do ecoturismo. São Carlos: Rima, p. NEIMAN, Z; RABINOVICI, A.Trilhas na natureza e sensibilização ambiental. In COSTA, N. M. C, NEIMAN, Z. e COSTA, V. C. (orgs). Pelas trilhas do ecoturismo, NELSON, S. Uso público nas Unidades de Conservação. IN: WWF Brasil; IPE. Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação. 1 ed. Brasília: WWF/Brasil, p PEREIRA, A. A mastofauna de médio e grande porte do Parque Nacional dos Campos Gerais, região centro-oriental do Paraná f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) Universidade Estadual do Paraná, União da Vitória, PONTES, H. S. et al. Mudanças recentes na circulação subterrânea do rio Quebra - Pedra (Furna do Buraco do Padre, Ponta Grossa, Paraná). Revista Científica da Seção de Espeleoturismo da Sociedade Brasileira de Espeleologia Disponível em SALVATI, S. S. Trilhas: Conceitos, Técnicas de Implantação e Impactos. Ecosfera, artigo CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 64

21 publicado na Internet. Disponível em Publicado em 21/set VASCONCELLOS, J. M. de O. Programas de Educação e Interpretação Ambiental no Manejo de Unidades de Conservação. Anais do I Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Curitiba, Agradecimentos Agradecemos a CAPES pelo apoio a essa pesquisa. Recebido: 08/09/2015 Received: 08/09/2015 Aprovado: 10/10/2015 Approved: 10/10/2015 CAD. Est. Pes. Tur. Curitiba, v.4, nº 5, p , jul/dez Página 65

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