DENGUE, ZIKA CHIKUNGUNYA E. Ana Claudia Gabriela Lessa Liz Mariela Nayara Mendes
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- Andreia Maranhão Aires
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1 DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA Ana Claudia Gabriela Lessa Liz Mariela Nayara Mendes
2 SUMÁRIO Mosquito transmissor Ciclo do mosquito Larvas e pupas Tabela de Sintomas Infestação do Mosquito X Propriedades físicoquímicas da Água Água que atrai o mosquito Efeito estufa, globalização e a proliferação de doenças Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de dengue autóctone à europa O que proliferação de doenças tem a ver com o efeito estufa? Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas químicos Inseticidas Impacto na natureza 2
3 SUMÁRIO Uso de outros compostos para controle das larvas do mosquito Inseticidas botânicos e bioinseticidas como alternativa no controle de vetores Cafeína no combate as larvas Aplicação da borra de café Cloro no combate das larvas Aplicação do Cloro Repelentes Inseticidas cosméticos (repelentes) DEET Piperina e Icaridina IR 3535 Alguns repelentes 3
4 MOSQUITO TRANSMISSOR A dengue, chikungunya e zika virus pode ser transmitido por duas espécies de mosquitos: Aedes aegypti e Aedes albopictus; Somente a fêmea transmite a doença; O mosquito gosta de qualquer tipo de água, seja suja ou limpa, desde que ela esteja parada e nas condições ideais de temperatura e luminosidade. 4
5 MOSQUITO TRANSMISSOR O mosquito é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século XVI, por meio de navios que traficavam escravos. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, mas o seu nome definitivo, Aedes aegypti, só seria estabelecido em
6 O CICLO DO MOSQUITO Causada por um flavivírus. 4. mosquito São conhecidos quatro tipos do vírus da dengue: Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. 6
7 LARVAS E PUPAS 7
8 8
9 INFESTAÇÃO DO MOSQUITO X PROPRIEDADES FÍSICO- QUÍMICAS DA ÁGUA
10 ÁGUA QUE ATRAI O MOSQUITO o A Secretaria de Saúde do Estado da Saúde de São Paulo, fez uma relação direta entre a composição físico-química da água e a infestação por larvas do Aedes aegypti, transmissor da doença. 100 ml da água de Potim 3,6 vezes mais ovos do que na de Taubaté 50 fêmeas e 100 machos do Aedes aegypti 100 ml da água de Taubaté 3,2 vezes mais em relação ao recipiente de controle 100 ml de água destilada 10
11 ÁGUA QUE ATRAI MOSQUITO Um estudo, realizado pela Secretaria da Saúde de São Paulo, mostrou que existe relação direta entre a composição físico-química da água e a infestação por larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O Nitrogênio amoniacal, em alta concentração, favorece o desenvolvimento de larvas do mosquito da dengue. 11
12 EFEITO ESTUFA, GLOBALIZAÇÃO E A PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS
13 EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM PRIMEIROS CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À EUROPA Dois primeiros casos de dengue na Europa, informados em meados de outubro de 2010 no sul da França. A dengue sempre foi uma doença das áreas tropicais da África, Ásia e América Latina. 13
14 EFEITO ESTUFA E GLOBALIZAÇÃO LEVAM PRIMEIROS CASOS DE DENGUE AUTÓCTONE À EUROPA As duas pessoas que contraíram dengue ficaram doentes em território europeu pela picada do mosquito tigre (Aedes albopictus), vetor do vírus. 14
15 O QUE PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS TEM A VER COM O EFEITO ESTUFA? Uma das consequência do efeito estufa é o aquecimento global e consequentemente o aumento da temperatura. Aumenta a incidência de doenças provocadas por mosquitos. Isto porque os insetos proliferam mais em temperaturas elevadas. 15
16 RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI AOS INSETICIDAS QUÍMICOS
17 RESISTÊNCIA DO AEDES AEGYPTI AOS INSETICIDAS QUÍMICOS O organofosforado temephos é o larvicida exclusivo usado no Brasil para controle do Aedes aegypti. Inseticida medianamente tóxico; classe toxicológica III. 17
18 INSETICIDAS Malathion faz parte do grupo químico do organofosforados. O modo de ação ocorre por contato, ingestão, fumigação. São usados como pulverização espacial para o controle de mosquitos da dengue. Classificação toxicológica: Produto Técnico Classe III. 18
19 INSETICIDAS Pimetrozina, antes utilizada somente no controle de pragas agrícolas. A substância age no aparelho bucal de insetos sugadores como pulgões, cigarrinhas, tripés, e Aedes aegypti, impedindo a sucção de sangue. Classificação toxicológica: Classe II 19
20 INSETICIDAS Deltametrina é um exemplo de piretróides, utilizados no controle de pragas urbanas, vetores em saúde pública e ectoparasitos de animais. Inseticida medianamente tóxico, classe toxicológica III. 20
21 IMPACTO NA NATUREZA Número maior de aplicações são utilizadas de forma irracional. DDT (diclorodifeniltricloroetano) 21
22 USO DE OUTROS COMPOSTOS PARA CONTROLE DAS LARVAS DO MOSQUITO
23 INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS COMO ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES Na agricultura, o uso de inseticidas botânicos trouxe enormes vantagens como: Diminuição dos custos de produção; Preservação do ambiente e dos alimentos da contaminação química; Aprimoramento da qualidade de vida da população. A utilização dos bioinseticidas tem algumas vantagens quando comparado ao emprego de inseticidas químicos: os inseticidas naturais são obtidos de recursos renováveis e são rapidamente degradáveis, ou seja, não 23 persistem no ambiente
24 INSETICIDAS BOTÂNICOS E BIOINSETICIDAS COMO ALTERNATIVA NO CONTROLE DE VETORES A utilização doméstica de plantas com fins medicinais são hábitos comuns na cultura popular. Cravo Eugenol 24
25 CAFEÍNA NO COMBATE AS LARVAS A cafeína 1,3,7-trimetil-3,7-dihidro-1H-purina-2,6-diona é um composto orgânico da família dos alcaloides. Além de ser um alcaloide, a cafeína é uma amida. A borra de café é tóxica para a larva do Aedes aegypti. 25
26 APLICAÇÃO DA BORRA DE CAFÉ o No Laboratório de Vetores do IBILCE-UNESP verificouse que numa proporção de quatro colheres de sopa cheias da borra do café (pó que fica coador após preparar o café) para um copo de água, as larvas são intoxicadas e morrem entre 24 horas e 48 horas, mas mesmo as que demoram mais para morrer não evoluem para as fases seguintes do desenvolvimento, portanto, não chegam à fase adulta. IMPORTANTE: deve ser acrescentada a cada sete dias mais borra de café, pois como qualquer substância, ela também perde a validade. 26
27 CLORO NO COMBATE DAS LARVAS O efeito do Cloro sobre as larvas do mosquito da dengue revelou ser eficaz. O uso do seu derivado o hipoclorito de sódio deve ter a concentração de 2,5%. Hipoclorito de sódio é um composto químico com fórmula NaClO. 27
28 Na França, em 1820, Labarreque preparou o hipoclorito de sódio, reagindo cloro com uma solução de soda cáustica. A composição química da solução é obtida segundo a reação: Cl 2(g) + 2NaOH (aq) NaCl (aq) + H 2 O (l) + NaClO (aq) A reação de decomposição do hipoclorito de sódio é a seguinte: 2 NaClO (aq) 2 NaCl (aq) + O 2 luz solar e metais 3 NaClO (aq) 3 NaCl (aq) + NaClO 3(aq) (Clorato de Sódio) Principal reação. 28
29 APLICAÇÃO DO CLORO o O uso de 10 ml do produto, diluído em 1 litro de água, é eficaz no combate à larva do mosquito transmissor da dengue. Volume de Água (litros) Quantidade de Cloro a colocar no recipiente, segundo a Concentração do Produto Comercial ÁGUA SANITARIA 2,5% ÁGUA SANITARIA 5% CLORO A 10% ml (1 copo) 100 ml (0,5 copo) 50 ml (0,25 copo) ml (2 copos) 250 ml (1 copo) 125 ml (0,5 copo) litro 500 ml (1 copo) 250 ml (1 copo) litros 1 litro 500 ml (2 copos) litros 1,5 litros 750 ml (3 copos) litros 2 litros 1 litro litros 2,5 litros 1,5 litros litros 5 litros 2,5 litros 29
30 REPELENTES
31 INSETICIDAS COSMÉTICOS (REPELENTES) Os primeiros relatos de repelentes foram feitos na literatura greco-romana, tendo como exponenciais Plínio (23-75 a.d.) e Dioscórides (60 a.d.) Repelentes funcionam como uma película que afasta o mosquito, impedindo que ele pouse na pele. Os repelentes, para serem considerados de alta eficácia, devem exercer efeito de proteção prolongada, por 8h ou mais, contra todos os artrópodes: mosquitos (Aedes, anófeles, borrachudo, pernilongo), carrapatos, barbeiros e etc. 31
32 DEET O N,N-dietil-3-metilbenzamida, também conhecido como Deet, é o repelente mais utilizado desde a década de O princípio ativo recomendado de 20% a 50%. 32
33 PIPERINA E ICARIDINA A piperina é um alcalóide, presente na pimenta-do-reino e possui diversas atividades farmacológicas, sendo utilizada como inseticida e repelente. A Icaridina [2-(2-hidroxietil)-ácido 1- piperidinecarboxílico éster 1-metilpropil], também conhecida por Picaridina, é um princípio ativo derivado de piperina. Princípio ativo recomendado de 20% a 25%. 33
34 IR 3535 O agente químico [3-(N-acetil-N-butil)-éster etílico do ácido aminopropiónico] é um sintético com estrutura química semelhante ao aminoácido alanina. Princípio ativo recomendado é de 30%. 34
35 CARACTERÍSTICAS DOS REPELENTES Princípio ativo Produto Apresentação Concentração Idade permitida Tempo de ação Autan aerossol, loção, spray 6-9 % > 2 anos até 2 horas DEET OFF loção, spray 6-9% > 2 anos até 2 horas OFF kids loção 6-9% > 2 anos até 2 horas OFF aerossol 14% > 12 anos até 6 horas Super Repelex spray, loção 14,5% > 12 anos até 6 horas Super Repelex aerossol 11,05% > 2 anos até 6 horas Super Repelex Kids gel 7,34% > 2 anos até 4 horas Exposis gel gel 20% > 2 anos até 10 horas ICARIDINA IR3535 Exposis extreme spray 25% > 2 anos até 10 horas Exposis infantil spray 25% > 2 anos até 10 horas Loção antimosquito loção Não fornecido > 6 meses até 4 horas 35
36 ALGUNS REPELENTES... 36
37 BIBLIOGRAFIA BARRETO, C.F.; Aedes Aegypti - Resistência aos inseticidas químicos e as novas alternativas de controle ; Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, ISSN , v.1, n.2, p , nov SIMAS, N.M; LIMA,E.C.; CONCEIÇÃO, S.R.; KUSTER, R.M.; FILHO, A.M.O.; Produtos Naturais para o controle da transmissão da dengue Atividade larvicida de Myroxylon balsamum (óleo vermelho) e de terpenóides e fenilpropanóides ; Quím. Nova, Vol. 27, N 1, 46-49, 2004 Alexandre Albuquerque do Nascimento; Óleo essencial dos botões florais do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum); Extração, caracterização e atividade larvicida frente ao Aede aegypti (Linnaeus, 1762) ; Dissertação de mestrado, UFMA,
38 BIBLIOGRAFIA Efeito estufa e globalização levam primeiros casos de dengue autóctone à Europa. Disponível em efeito-estufa-e-globalizacao-levam-primeiros-casos-de-dengueautoctone-a-europa.html Ultimo acesso em 30/05/2014 às 17:56. Novo inseticida pode inibir picada do mosquito da dengue Disponível em. ticia_saudeplena,147278/novo-inseticida-pode-inibir-picada-domosquito-da-dengue.shtml Ultimo acesso em 26/05/2014 Inseticidas mais utilizados no controle de Vetores e Pragas Urbanas Disponível em Último acesso em 26/05/2014 ás 12:50. Cientistas do Inpa desenvolvem um inseticida feito com cravos-daíndia Disponível em Último acesso em 26/05/2014 ás 12:51. 38
39 BIBLIOGRAFIA Qualidade da água pode favorecer infestação de mosquito da dengue Ultimo acesso 25/05/2014 as 5:35 Estudo inédito liga água a alta infestação por larvas do mosquito da dengue Ultimo acesso em 25/05/2014 Água que atrai mosquito Ultimo acesso em 25/05/ pid=657 Ultimo acesso em 10/04/ Ultimo acesso em 10/04/
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