SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETA TIPO ZAR EM LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 72.5KV ENERGIZADA
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- Luiz Henrique Schmidt de Lacerda
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1 SUBSTITUIÇÃO DE CRUZETA TIPO ZAR EM LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE Autor/es: FERNANDO GOMES DA SILVA FILHO (Engº Eletricista) Empresa o entidad: COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARA COELCE Cargo: Chefe de Departamento PALABRAS-CLAVE: Cruzeta ZAR Cruzeta Bandeira - Substituição Procedimento Linha Viva - Método DATOS DE LA EMPRESA Dirección: Av. Barão de Studart, 2917 Código Postal: Teléfono: Fax: fgomes@coelce.com.br SI ES RESUMEN DEL TRABAJO: Objetivo Substituição de cruzeta tipo ZAR em linhas de distribuição de 72.5kV energizadas, transformando-a em cruzetas tipo bandeira, a fim diminuir a altura dos cabos da linha para lançamento de condutores de 69kV de outra linha sobre a mesma. Método. Este trabalho consiste basicamente em realizar a substituição de cruzeta tipo ZAR utilizando o método à distância para afastamentos e sustentação dos condutores através da utilização de bastões de tração com torniquete com auxilio de um guindauto retirar a cruzeta tipo ZAR e instalação de cruzetas tipo bandeiras com o objetivo de rebaixar de condutores e possibilitar a transposição de condutores sobre a linha. Resultado. O resultado da aplicação deste método tem sido o ganho energético da continuidade no fornecimento de energia elétrica aos clientes, não permitindo a interrupção nesse caso a quatro (04) subestações, num total de 32.5 MVA. Conclusão. Este método permite ealizar o serviço de substituição de cruzetas tipo ZAR de forma segura, prática, com qualidade e satisfação do cliente e com um custo economicamente baixo. 1
2 1- OBJETIVO Substituir cruzetas tipo ZAR em linhas de distribuição de 72.5kV energizada, por cruzetas tipo bandeira, a fim diminuir a altura dos cabos da linha em operação para lançamento de condutores de 69kV de outra linha em construção sobre a mesma. 2- CONFIGURAÇÃO DAS LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE 72.5KV ENVOLVIDAS consiste basicamente em substituir uma cruzeta tipo ZAR por outro do tipo Bandeira, utilizando-se para isto bastões tipo garra e de tração com tornique isolados, para a desconexão das cadeias de isoladores tipo suspensão e a sustentação dos condutores, deixando assim livre a cruzeta ZAR para se retirada com auxilio de um guindauto. O procedimento de execução seguido para a realização desta tarefa está relatado conforme descrição abaixo: Passo 1 Realizar a conversa ao pé do poste entre o chefe de turma e os operários, analisando as condições de execução do serviço e identificando os risco e a melhor forma de realizar o mesmo. Conforme mostra a figura anexa. 3- METODO DE TRABALHO O método de trabalho escolhido para executar esta tarefa com a turma de Linha Viva foi o Método à Distância. O qual Passo 2 Um dos eletricistas monta a sela para a amarração de cordas, fixada a estrutura numa distância de, aproximadamente, 01(um) metro do solo. Após a fixação da sela para amarração e acordas, são instalados na mesma, os moitões. 2
3 Passo 3 EMPRESA U ORGANISMO: COELCE/ENDESA Em seguida, sobem dois (2) eletricistas na estrutura, sendo um de topo, que transporta dois estropos e a corda de serviço, pressa ao seu cinto e o outro é o eletricista de apoio. Passo 4 O Eletricista de topo se posiciona, mantendo a distância de segurança (95cm) e após prender o seu cinto de segurança, instala o 1º estropo no poste, entre as cruzetas das fases A e B. Em seguida, o eletricista de topo instala a carretilha com a corda de serviço neste estropo. Passo 5 Simultâneo à instalação da carretilha o eletricista de apoio e se posiciona no meio do poste. Passo 6 O eletricista de topo se desloca, descendo um pouco no poste e se posiciona acima do eletricista de apoio, para instalar o 2º estropo na cruzeta tipo I, a 20cm do poste. Passo 7 Os eletricistas de solo prendem na corda de serviço um moitão e um bastão de tração com tornique, que são içados até o eletricista de topo. Passo 8 O eletricista de topo, instala uma das extremidades do moitão no 2º estropo. Simultaneamente, é içado até o eletricista de apoio um bastão tipo garra. Passo 9 Simultaneamente, os eletricistas de topo e de apoio, instalam uma das extremidades dos bastões de traça com tornique e do garra, no condutor da fase B. O eletricista de topo, se curva um pouco o bastão, porem é mantida a distância de segurança de 95cm. Passo 10 O eletricista de topo, instala a outra extremidade do bastão de tração com tornique no moitão, enquanto o eletricista de apoio recebe a sela simples de elevação. Passo 11 O eletricista de apoio acopla a sela de elevação no bastão tipo garra. Em seguida, instala a sela no poste. Neste instante está montado o triângulo de força que receberá a tensão mecânica suportada pela cadeia de isoladores. Em seguida, os eletricistas de topo e apoio se deslocam para a posição de desatrelamento. Observação: Neste passo, poderá também ser usada uma sela com colar e um moitão, em substituição à sela simples de elevação. Passo 12 Os eletricista de solo içam até os eletricista de topo e de apoio, dois (2) bastões universais equipados com sacador de contapino em alavanca, tenaz, suporte de concha e colocador de contrapino. Passo 13 O eletricista de topo, usando uma das extremidade do bastão com sacador de contrapino, saca o contrapino da cavilha da cadeia de isoladores. Passo 14 O eletricista de topo, munido de bastão universal, equipado com tenaz, prende o primeiro isolador ou campânula. Simultaneamente, o eletricista de apoio usando uma das extremidades do outro bastão universal com suporte de concha, 3
4 desatrela o bolete do isolador, da cavilha e assim é efetuada a transferência da tensão mecânica da cadeia de isoladores, para o triângulo de forças. No memento do desatrelamento, um dos eletricista de solo, auxilia o eletricista de apoio, puxando um pouco a corda do moitão. Conforme mostra a figura abaixo. Passo 15 O eletricista de solo vai soltando, gradativamente, a corda do moitão para efetuar o afastamento entre o condutor e a cadeia de isoladores, até que se tenha à distância de segurança de 95cm. Simultaneamente, os bastões universais são colados no cabide. Passo 16 O eletricista de topo retira a cadeia de isoladores da fase B e a entrega ao eletricista de apoio. Em seguida o eletricista de apoio, prende na corda de serviço, a cadeia de isoladores e a envia para o eletricista de solo. Passo 17 Repetir a execução dos passos 9, 13, 14, 15 e 16 para retida das cadeias de isoladores das fases A e C, como mostra a figura a seguir. 4
5 Passo 18 Os eletricistas de topo e de apoio afrouxam os parafusos da cruzeta fixada no poste e preparam a cruzeta ZAR para ser retira pelo caminhão guindauto, como mostra a figura abaixo: Passo 20 Os eletricista de topo e de apoio instala a cruzeta tipo bandeira da fase B e a cadeia de isoladores, como mostra a figura abaixo e em seguida instala das fases A e C. Passo 19 O caminhão guindauto retira a cruzeta tipo ZAR como mostra a figura seguir: Passo 21 Após a instalação das cruzetas e de suas respectivas cadeias de isoladores na mesma, executa-se o atrelamento das cadeias isoladores aos condutores, munidos de bastão universal com suporte concha e contrapino. Ao finalizar o serviço os eletricistas descem da estrutura como mostra a figura abaixo: 5
6 4- RESULTADO O resultado da aplicação deste método tem sido o ganho energético que a COELCE realizando, com a continuidade no fornecimento de energia aos clientes, não possibilitando a interrupção da mesma, proporcionado ganhos financeiros a empresa e a satisfação aos seus clientes. As metas de DEC e FEC são cada vez desafiadoras de se alcançar e a COELCE na implantação de técnicas de Linha Viva inovadoras vem contribuindo nos alcance dessas metas estabelecidas pelo órgão regulador de energia do Brasil. 5- CONCLUSÃO Este método permite realizar o serviço de substituição de cruzetas tipo ZAR de forma segura, prática, com qualidade de serviço e satisfação do cliente e com custo economicamente baixo. Atualmente todas as turmas de linha Viva que prestam serviço para COELCE, estão treinadas e capacitadas para realizar serviços desta natureza de forma planejada e segura. 6
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