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1 = POFFTE = PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE FORMADORES E TÉCNICOS DE EQUITAÇÃO ESTRUTURA DAS MATÉRIAS POR NORMAS DE EXECUÇÃO E FUNCIONAMENTO = NEF =

2 ESTRUTURA DAS MATÉRIAS POR NORMAS DE EXECUÇÃO E FUNCIONAMENTO = NEF = ESTRUTURA DO POFFTE Volume I Parte I Introdução ao POFFTE Parte II Formação em Equitação Geral Capítulo I Objectivos, Metodologia e Coordenação das Acções Volume I - Parte II Capítulo II Ajudantes de Monitor de Equitação Volume I Parte II Capítulo III Monitores de Equitação Volume I Parte II Capítulo IV Instrutores de Equitação Volume I Parte II Capítulo V Mestres de Equitação Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Disposições Gerais Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte I - Disciplinas Olímpicas - Dressage Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte I - Disciplinas Olímpicas - Saltos Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte I - Disciplinas Olímpicas C.C.E. Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte II- Disciplinas não Olímpicas Atrelagem. Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte II- Disciplinas não Olímpicas Resistência Equestre. Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte II- Disciplinas não Olímpicas Horseball. Volume II Programa Oficial de Formação de Treinadores Parte II- Disciplinas não Olímpicas T.R.E.C. Volume III Parte I Capítulo I Curso Inicial de ATE Acompanhantes de Turismo Equestre Referencial do IEFP Nº DA NEF NEF Nº 07/ENE/07 NEF Nº 08A/ENE/08 NEF Nº 09A/ENE/08 NEF Nº 10A/ENE/08 NEF Nº 11/ENE/ NEF Nº 12/ENE/07 NEF Nº 24/ENE/08 NEF Nº 25/ENE/08 NEF Nº 13/ENE/07 2

3 Volume III Parte I Capítulo II Curso Intensivo de formação de ATE - Acompanhantes de Turismo Equestre Volume III Parte I Capítulo III Curso Intensivo de formação de GTE - Guias de Turismo Equestre Volume III Parte I Capítulo IV Curso Intensivo de formação para Docentes de Equitação de Plena Natureza Volume III Parte II Capítulo I Curso de Auxiliares de Equitação Terapêutica Volume III Parte II Capítulo II Curso de Formação de Técnicos de Saúde e Educação em Equitação Terapêutica Volume III Parte II Capítulo III Curso de Formação de Docentes de Equitação Terapêutica Volume IV Parte I Capítulo I Equitação de Tradição Portuguesa - Generalidades Volume IV Parte I Capítulo II Equitação de Tradição Portuguesa Programa de Carreiras e Categorias Profissionais Volume IV Parte II Capítulo I Formação de Profissionais de Equitação de Trabalho Volume V Parte I Formação de Oficiais de Concurso de Disciplinas Olímpicas Volume V Parte II Formação de Oficiais de Concurso de Disciplinas não Olímpicas Volume VI Formação Profissional de Agentes e Auxiliares de Equitação Parte I: Formação na Área do Maneio Equestre Capítulo I: Curso Fraccionado de Técnico Auxiliar de Maneio Equestre Volume VI Formação Profissional de Agentes e Auxiliares de Equitação Parte I: Formação na Área do Maneio Equestre Capítulo II: Curso Fraccionado de Técnico de Maneio Equestre Volume VII Parte I Regulamento Geral de Avaliação e Exame de Equitação Geral Volume VII Parte II Regulamento de Avaliação e Exame de Equitação de Plena Natureza NEF Nº 14B/ENE/08 NEF Nº 15A/ENE/08 NEF Nº 16/ENE/07 NEF Nº 23/ENE/08 NEF Nº 17A/ENE/07 NEF Nº 18/ENE/07 NEF Nº26/ENE/08 NEF Nº 27/ENE/08 NEF Nº 20B/ENE/08 3

4 Volume VII Parte III Regulamento de Avaliação e Exame de Equitação Terapêutica 4

5 VOLUME I PARTE I Introdução ao Programa de Formação = POFFTE = PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE FORMADORES E TÉCNICOS DE EQUITAÇÃO 1

6 VOLUME I PARTE I Introdução ao Programa de Formação PARTE I INTRODUÇÃO AO PROGRAMA DE FORMAÇÃO 1. ÂMBITO, ESTRUTURA E OBJECTIVO DO PROGRAMA O presente Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação procura abranger os formadores e treinadores profissionais de todas as disciplinas equestres das áreas desportiva, artística e de lazer, incluindo cavaleiros e condutores, bem como os agentes desportivos designados por oficiais de concurso e ainda os profissionais auxiliares de apoio às diferentes actividades equestres. A cada Parte deste Programa de Formação Profissional corresponderá uma, ou mais carreiras composta por categorias profissionais certificadas não apenas pela Federação Equestre Portuguesa, mas também pelo Estado Português através dos seus serviços de certificação, que no caso funcionam no Instituto do Desporto Português (IDP), ou no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Um Programa com um âmbito tão vasto, deve ser divulgado em Volumes separados, por forma a permitir actualizações parciais sem afectar a estrutura global do mesmo. Esta Introdução fica integrada no VOLUME I, constituindo a PARTE I do mesmo, por ser o primeiro. Poderia, contudo, encabeçar qualquer dos restantes Volumes, pois respeita igualmente a todos eles. Vejamos então como se vai estruturar o Programa: VOLUME I: PARTE I: Introdução ao Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação PARTE II: Formação Profissional de Formadores em Equitação Geral, dirigida a docentes de formadores das três disciplinas olímpicas, com conhecimentos gerais sobre as demais disciplinas e sobre arbitragem. VOLUME II: PARTE I: Formação Profissional de Treinadores de cada uma das disciplinas olímpicas (Ensino, Saltos e Concurso Completo de Equitação); PARTE II: Formação Profissional de Treinadores de Horseball, de Atrelagem, de Resistência Equestre, de Equitação Adaptada, de Equitação de Trabalho e de TREC. VOLUME III: PARTE I: Formação Profissional de Formadores e outros Técnicos de Turismo Equestre e de TREC; PARTE II: Terapêutica. Formação Profissional de Formadores e outros Técnicos de Equitação VOLUME IV: PARTE I: Formação de Profissionais de Equitação de Tradição Portuguesa, PARTE II: Formação Profissional de Formadores de Equitação de Trabalho; VOLUME V: PARTE I: Formação Profissional de Árbitros (oficiais de concurso) das disciplinas olímpicas (Ensino, Saltos e Concurso Completo de equitação); 1

7 VOLUME I PARTE I Introdução ao Programa de Formação PARTE II: Formação Profissional de Árbitros (oficiais de concurso) das disciplinas de Horseball, Atrelagem, Resistência Equestre, Equitação Adaptada, Equitação de Trabalho e TREC. VOLUME VI: Formação Profissional de Formadores de Agentes Auxiliares de Equitação, tais como, tratadores, desbastadores, ferradores, enfermeiros hipo auxiliares, correeiros-seleiros. VOLUME VII: Regulamento Geral de Avaliação e Exames A elaboração de cada um destes Volumes é da responsabilidade da Direcção da Escola Nacional de Equitação e são elaborados pelo seu Conselho Superior Pedagógico, apoiado pelas Comissões Técnicas das Disciplinas, carecendo, no final da aprovação da FEP. A ordem pela qual serão divulgados, com excepção deste Volume I, dependerá da disponibilidade dos referidos especialistas e da complexidade do próprio trabalho. Este Programa tem como objectivo, constituir-se como o esqueleto de suporte dos conteúdos programáticos da ESCOLA NACIONAL DE EQUITAÇÃO (ENE) definindo, o âmbito da sua actividade em matéria de Formação Profissional de Formadores, Técnicos e demais Profissionais de Equitação. Teremos, por isso, especial cuidado para que a sua estrutura e organização se enquadrem nos parâmetros estabelecidos pela legislação aplicável, tendo em vista o eventual recurso ao Quadro Comunitário de Apoio, que estiver em vigor. 2

8 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia PARTE II FORMAÇÃO EM EQUITAÇÃO GERAL - DISCIPLINAS OLÍMPICAS - CAPÍTULO I - OBJECTIVOS E METODOLOGIA 1. OBJECTIVOS Os Cursos de Formação de Formadores Equestres, de que trata a Parte II deste Programa, destinamse aos Professores que vão exercer a sua Profissão em Escolas onde se ministre o Programa Oficial de Formação de Praticantes 1ª Parte, mais conhecido pelo Programa das Selas, ou que pretendam enveredar pela correspondente Formação de Formadores, na Escola Nacional de Equitação e respectivos Pólos. Como é sabido, o Programa das Selas 1ª Parte prepara praticantes para o exercício das Disciplinas Olímpicas, isto é, o Ensino, os Saltos e o Concurso Completo de Equitação. Trata-se de uma formação polivalente, integrada e pluridisciplinar, pelo que designaremos de Equitação Geral. Assim a formação equestre dos respectivos formadores não poderá, no âmbito deste Programa, ser mono-disciplinar, ou excluir qualquer das 3 disciplinas já citadas. Um dos mais importantes princípios do ensino da equitação estabelece que o formador deve estar apto a exemplificar aquilo que pretende ensinar. Deste modo, os Cursos de que trata a Parte II deste Programa terminam com a prestação de Provas de Avaliação devidamente notadas (exames finais) onde os candidatos são avaliados pelos seus dotes pedagógicas, mas também pela sua capacidade de execução (exemplificação). Os títulos de Ajudante de Monitor, Monitor, Instrutor, ou Mestre de Equitação, terão de corresponder a diferentes graus da capacidade formativa real. Não podem ser atribuídos como uma benesse, uma venera ou homenagem. Eles têm de corresponder a uma capacidade de exercício real da profissão. No espírito deste Programa não há lugar para títulos honoríficos ( honoris Causa ), pois correspondem a uma carreira profissional efectiva, com garantia de eficaz desempenho. A única venera a que têm direito é o Diploma passado pela Federação Equestre Portuguesa, através da Escola Nacional de Equitação (ENE), bem como à respectiva insígnia ou distintivo a usar no traje. Voltando à formação de formadores equestres em Equitação Geral, destinados às escolas que ministram o Programa das Selas, ou à ENE, importa salientar que a mesma, se hierarquiza de acordo com os seguintes patamares previstos no International Group for Equestrian Qualification (IGFEQ) ao qual Portugal aderiu em 1995: Grau I Ajudante de Monitor de Equitação Grau II Monitor de Equitação Grau III Instrutor de Equitação Grau IV Mestre de Equitação 1

9 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia 2. METODOLOGIA A formação integrada de docentes nas três disciplinas olímpicas tem tradição antiga em Portugal até porque se completou, em 2004, precisamente um século que se realizou em Torres Novas o primeiro Concurso Completo de Equitação, então designado por Campeonato do Cavalo de Guerra. Na verdade, no primeiro ano do século XX (1901), foi iniciada a primeira escola integrada no Esquadrão de Equitação, criado precisamente quando a Escola Prática de Cavalaria se transferiu de Vila Viçosa para Torres Novas. Esta integração formativa correspondeu a um movimento ocorrido não apenas em Portugal mas também nas principais potências equestres europeias, entre outras, a Itália e a França. Na verdade, no início da prática da equitação desportiva ou larga, o cavaleiro, montado na posição normal de estribos compridos, era obrigado, perante as reacções mais fortes do cavalo, como no caso do salto, a inclinar o corpo à retaguarda, amortecendo o movimento brusco do cavalo com um forte golpe de rins, deixando correr as rédeas para permitir a extensão do pescoço do cavalo. O Capitão italiano Frederico Caprilli, no princípio do Século XX, percebeu que se encurtasse os estribos colocando-se sobre os mesmos e inclinasse os ombros para diante, desligando o assento do arreio, poderia galopar largo e até saltar amortecendo as reacções do cavalo, abrindo e fechando os ângulos tronco/cocha e cocha/perna, acompanhando a extensão do pescoço do cavalo, sem necessidade de deixar fugir as rédeas, nem de dar golpes de rins. Assim, por uma simples análise da mecânica dos andamentos e do salto, conjugada com a colocação em sela do cavaleiro, Caprilli descobriu a posição à frente ainda hoje praticada não só nas disciplinas de saltos e completo, mas também nas próprias corridas e no TREC. Esta monte durou bastantes anos, contudo, à medida que as dificuldades das provas iam aumentando requerendo uma maior acção de intervenção da parte dos cavaleiros e um melhor arranjo da parte dos cavalos, houve que ir aperfeiçoando a monte Caprilli. O objectivo consistiu em aprofundar os estudos no sentido de melhorar a solidez, até aí assegurada apenas pelo aperto dos joelhos ao nível superior das espáduas do cavalo, aumentar a flexibilidade e, com ela a ligação ao movimento (equilíbrio), permitindo ao cavaleiro manter-se em condições de aplicar correcta e oportunamente as ajudas antes, durante e depois de cada obstáculo, por forma a colocar o cavalo nas melhores condições para transpor as sucessivas dificuldades no mínimo tempo possível. Havia pois que encontrar racionalmente a monte que melhor se adequasse à variedade das reacções do cavalo, numa colocação em sela sólida, flexível e funcional que respondesse eficazmente a todo esse desideratum, facilitando o equilíbrio dinâmico, isto é, a ligação ao movimento. Em 1930, o Coronel Danloux, equitador chefe do Cadre Noir (Saumur) encontrou e desenvolveu uma solução, criando uma colocação em sela que assegurou ao cavaleiro, maior solidez, sem perder a flexibilidade, logo uma maior disponibilidade para actuar com oportunidade. Essa solidez obteve-a por aumento das superfícies de contacto, preferencialmente, abaixo do diâmetro maior da barriga do cavalo, o que só poderia ser feito com a barriga da perna. Isso obrigou a soltar o joelho, que deslizando, permitiu contar com mais um ângulo amortecedor, isto é, a perna/pé. Assim, em vez de dois, passou a ter três amortecedores, aumentando desse modo a flexibilidade e a ligação ao movimento. Por outro lado, em vez de assegurar a solidez com a fixação do joelho, na parte superior do bojo do cavalo, obteve a fixação na parte inferior deste, com a barriga da perna. A questão acabou por se centrar na manutenção do peso do corpo sobre os calcanhares e não sobre o joelho e bico do pé Este estudo foi aplicado de imediato na Escola de Saumur dando origem a uma nova colocação em sela designada por monte Danloux. 2

10 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia Esta monte divulgou-se por vários países com resultados notáveis em França, em Portugal, na Irlanda, na Suécia, na Alemanha, na Bélgica, nos EUA, no Brasil e ainda noutros países. Com maiores ou menores adaptações ela continua, nestes e em muitos outros países., mas a ilação a retirar não é, necessariamente, a de que o Coronel Danloux descobriu uma monte eterna, ideal e imutável : Tanto ele como primeiro Caprilli, personificaram a atitude do progresso e esse é um dos seus principais méritos. Ao abordarmos, desta forma, a evolução da colocação em sela, poderia parecer que a mesma se deve às novas exigências da equitação larga e da mecânica do salto. Nada mais errado, pois muito antes de Caprilli e da prática dos desportos largos, a colocação em sela sofreu evoluções diversas, procurando adaptar-se sempre ao tipo de exercícios praticados a cavalo. A própria posição à frente é já de si uma adaptação da posição clássica, talvez a de maior visibilidade por ter constituído uma monte nova, com aplicações muito específicas. A posição clássica não foi substituída pela posição à frente : Ela vinha do passado e continuou o seu próprio percurso evolutivo, onde as alterações se sucederam, ditadas, no caso e fundamentalmente, pelas necessidades sentidas no aperfeiçoamento do emprego das ajudas. Foram pois condicionalismos de natureza funcional, estética e de eficácia, que as determinaram. A evolução morfológica e temperamental dos cavalos, bem como as dificuldades dos exercícios, exigindo maior calma, descontracção, flexibilidade, souplesse e amplitude dos andamentos, foi alterando e aperfeiçoando, ao longo dos tempos, o quadro das ajudas. A violência provocada por freios de enormes caimbas e esporas de rasgar a pele, foi sendo substituída pela suavidade, oportunidade e acordo das ajudas, o que implicou adaptações não apenas nos arreios a utilizar, mas também na próprio colocação em sela, dentro da posição clássica. Do ponto de vista metodológico, a ilação a retirar deste relato de sabor histórico, resume-se fundamentalmente à atitude anti-dogmática, mas racional e rigorosa, a manter. Na verdade há que aprofundar e aplicar a colocação em sela, que melhor se adapte à eficaz condução do cavalo, por forma a dele retirar o maior rendimento possível em cada disciplina. Passemos agora aos aspectos metodológicos da formação de formadores de equitação: A metodologia da formação de formadores de equitação assenta nos três seguintes pilares: Formação Directa dos Cavaleiros Formação dos Cavaleiros através do Ensino das Montadas Formação Pedagógica de Formadores Os dois primeiros pilares constituem a formação técnica especializada que permitirá aos formadores / docentes compreender os problemas técnicos dos formandos, exemplificar fisicamente e de forma correcta as acções, atitudes e comportamentos que desejam ver executados pelos mesmos, bem como resolver pessoalmente as situações mais complicadas, que surgem no ensino dos cavalos. A situação torna-se bastante mais simples quando o formando revela ter já, como praticante, esses conhecimentos e capacidades, podendo-nos levar a crer que esta fase se tornaria desnecessária. Na verdade não será assim por duas razões: A primeira, porque a exemplificação requer, quase sempre, maior rigor, correcção e transparência de acções do que a simples execução; 3

11 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia A segunda, pelos conhecimentos que ele obterá, perante as dificuldades que, no dia a dia, cada um dos colegas do grupo de formandos sente, bem como pela forma como as resolve e ainda pela forma como o formador actua, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista pedagógico. O terceiro pilar, formação pedagógica, permitirá desenvolver o sistema de comunicação, a capacidade de relação/interacção com o grupo, logo com futuros formandos, a capacidade de aprendizagem pela consciencialização dos factores facilitadores da mesma, o conhecimento das fontes de motivação, a utilização de processos motivadores, a sistematização na definição de objectivos, o sentido de observação e análise, consequentemente o controlo de resultados, e o desenvolvimento de atitudes de auto-formação. Muito embora a cada um destes pilares possam corresponder matérias diversas (no sentido de cadeiras), eles são todos complementares e interactivos na formação de formadores em equitação: Assim, em muitos casos não será possível estabelecer fronteiras entre a Formação Directa e a Formação através do Ensino do Cavalo, nem destas duas com a Formação Pedagógica. Esse facto seria bastante para provar que um excelente praticante poderá ser, em muitos casos, um mau formador. Como factor metodológico decisivo na progressão da formação através do Ensino do Cavalo, há que ter em conta a interacção das duas evoluções: a do formando e a do respectivo cavalo. Queimar etapas é desprezar os benefícios desta metodologia. Existem as três seguintes etapas, tanto para a formação dos cavaleiros como para o ensino dos cavalos: Formação Básica / Ensino Básico ou Elementar (*) Formação Complementar/ Ensino Complementar Formação Superior/ Ensino Superior (*) Inclui o desbaste Extrapolando estes patamares para os Graus de docentes antes indicados e tendo em conta que deverá ter um grau de formação superior ao patamar pelo qual é responsável, diríamos: que um Ajudante de Monitor, está um pouco além da Formação Básica; que um Monitor está um pouco além do patamar da Formação Elementar, com alguns conhecimentos (poucos) da Formação Complementar; que um Instrutor se posiciona um pouco além do nível da Formação Complementar; que um Mestre personifica a Formação Superior. Em cada uma das três disciplinas, o nível de preparação e ensino dos cavalos está igualmente parameterizado pelo nível das provas a que estes devem satisfazer de acordo com os respectivos regulamentos da FEP. A progressão assenta em metas a atingir no ensino dos cavalos. 4

12 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia O General L Hotte resumiu os objectivos sequenciais a atingir no Ensino do Cavalo desta forma: CALMO PARA DIANTE DIREITO LIGEIRO A progressão deste Programa procurará, em qualquer das disciplinas e no grau adequado a cada uma delas, estabelecer esta mesma sequência de objectivos relativizando-os ao nível elementar, complementar ou superior, em que o cavalo se encontre, estabelecendo e seguindo para cada caso aquilo a que se chama a Escala de Treino, hoje definida por patamares estabelecidos pela Federação Equestre Internacional FEI da seguinte forma: Ritmo Flexibilidade Contacto Impulsão Rectitude Concentração Esta é a doutrina da progressão em cada tempo dessa mesma progressão, que o Programa procurará seguir. Acrescentem-se contudo algumas outras etapas subsequentes, materializando a tal Escala de Treino, que o Programa deverá ter em conta na sua Metodologia, muito embora isto não signifique um percurso rígido, obrigatório, nem sequer um guia de trabalho, já que pode e deve ser retomado em qualquer etapa como forma de progresso ou de consolidação: O cavalo já se apresenta com regularidade Calmo e Para Diante; Vamos então trabalha-lo no sentido de o ter O cavalo apresenta-se com regularidade Sobre a Mão; Vamos trabalhá-lo no sentido de melhorar a sua O cavalo está Colocado de acordo com o equilíbrio pretendido; Vamos melhorar a sua O cavalo apresenta-se com um contacto franco, elástico e Sujeito; Vamos trabalhá-lo no sentido de melhorar a sua O cavalo está convenientemente Colocado, Sujeito e Flexível Vamos trabalhar e equilibrar o seu desenvolvimento muscular adutor e distensor da locomoção, para melhorar a sua Pelo desenvolvimento do trabalho de flexibilização lateral e longitudinal e de sensibilização às ajudas, o cavalo apresenta-se suficientemente Direito, Colocado em equilíbrio mais vertical e Ligeiro no conjunto das ajudas. Teremos então o cavalo Sobre a Mão Colocação Sujeição Flexibilidade Rectitude Na Mão 5

13 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO I Objectivos e metodologia Segue-se a apresentação, detalhada, neste Volume I, dos cursos de formação geral, por Graus (4) e, dentro destes, por tipos. A cada Grau corresponderá um Capítulo onde constam os tipos de curso adequados às diferentes situações existentes. Cada curso é composto por formação teórica, abreviadamente representada pela letra T, formação prática simulada, abreviadamente representada pelas letras PS, e formação prática, abreviadamente representada pela letra P. Para além dos quadros que articulam, cronologicamente, as matérias no tempo, apresenta-se igualmente, para cada tipo de curso um quadro onde se distribui a carga horária de cada disciplina pelos diferentes tempos de formação, teórico T, de prática simulada PS e prática P Esses quadros obedecem à estrutura recomendada pelos Organismos Oficiais que se ocupam da homologação oficial dos cursos de formação profissional. Para cada acção de formação deverá ser designado um COORDENADOR. Essa nomeação é da competência do EQUITADOR CHEFE podendo este, se assim o entender, consultar o CONSELHO SUPERIOR PEDAGÓGICO. 6

14 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação CAPÍTULO II AJUDANTES DE MONITOR Grau I 1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Ajudante de Monitor de Equitação é um profissional que se situa no primeiro patamar da carreira de Docente de Equitação, mas que não pode ainda responsabilizar-se pela formação pluridisciplinar Equitação Geral. Deverá colaborar com os docentes desta área e, sob a sua orientação técnica, pode mesmo encarregar-se de leccionar, ao nível da iniciação de alunos isolados ou de pequenos grupos de discentes. Em qualquer caso, deverá estar preparado para substituir o Monitor ou Responsável Técnico de quem depende, perante impedimento deste. Não pode desempenhar funções de Responsável Técnico de Centros de Formação, mas complementada a sua formação com outras aprendizagens, designadamente no âmbito do Turismo Equestre - TREC, da Resistência Equestre, da Equitação Terapêutica, da Equitação de Trabalho e outros, poderá adquirir posições de responsabilidade mais elevada. Os imperativos do mercado obrigam a que o futuro Ajudante de Monitor, possa ser um pouco mais polivalente, isto é, que saiba um pouco mais do que seguir rigidamente as instruções de Monitores, Instrutores ou Mestres, sem que deixe de ser essa a sua função central, na sua cooperação pedagógica. Constará deste curso uma cadeira de Introdução ao Desbaste, onde de forma real, ou simulada, se procurará preparar os futuros Ajudantes de Monitor a fazer o escarranchamento de um cavalo novo. Ao Ajudante de Monitor compete fundamentalmente ministrar as lições de iniciação, ainda que (sob orientação do responsável técnico), lhe sejam cometidas muitas outras funções no âmbito do apoio técnico às actividades do quotidiano do Centro Hípico e aos eventos desportivos que ali eventualmente se realizem. É importante ter presente que um Ajudante de Monitor não é um tratador especializado, nem um desbastador, mas pode e deve dar um forte contributo no respectivo enquadramento. 2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO Idade mínima: 18 anos completos Escolaridade mínima: 9º ano Ser praticante com aproveitamento no exame de Sela 4 Ser proposto por um docente de grau igual ou superior a II Ter o seu cavalo de curso previamente aprovado pelo Coordenador, devendo submetê-lo à sua apreciação prévia Ter aproveitamento no exame final do curso de Ajudante de Monitor Nota: Constitui um factor favorável à admissão ao curso, possuir Formação Pedagógica Inicial de Formadores, reconhecida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), ou pelo departamento de formação do Instituto do Desporto de Portugal (IDP). 3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL DE AJUDANTE DE MONITOR Dados gerais Local: Centro de formação e exame de 3 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo. O Presidente deverá ser do grau III ou VI e no mínimo ser Candidato a Juiz Nacional de Ensino. Os outros dois membros são do grau igual ou superior a Monitor de Equitação. Os juízes são designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe. 1

15 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Provas a prestar e níveis de aptidão exigidas Exame de Maneio > Preparação de um cavalo para apresentação em provas: limpeza, entrançar crinas e cauda e aplicação de protecções e ligaduras. Apresentação de um cavalo à mão segundo o Reg Insp/Vet. > Aparelhação de um cavalo para uma lição de volteio com arreio: ajustamento do cabeção e das rédeas fixas; > Embarque e desembarque de cavalos: preparação do cavalo (aplicação de protecções de transporte), procedimentos de segurança com a viatura de transporte, procedimentos técnicos e de segurança na acção de embarque/desembarque e verificação dos documentos de circulação devidos à viatura e ao cavalo. Prova de Ensino - Reprise E1 da FEP Prova de Salto de Obstáculos - Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o Regulamento de CSO/FEP, com 7 obstáculos de altura máx 0,85m, incluindo um duplo a duas passadas R-V (classificação mínima de 110 pontos) Provas de Prática Pedagógica - Lição de Iniciação de Volteio com Arreio ou, - Lição de Ginástica de Colocação em Sela Posição normal Nota Os Examinandos fazem apenas um Exame de Prática Pedagógica: Lição de Iniciação de Volteio com Arreio ou Lição de Ginástica de Colocação em Sela Posição Normal, por sorteio. Prova de Teoria Prova escrita de acordo com o respectivo currículo (teoria de equitação, introdução à pedagogia, hipologia, nutrição e maneio teórico) A Avaliação e níveis das provas a prestar no exame final obedece ao estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames Volume VII do POFFTE. (NEF nº 20-A/ENE/08) 4. TIPOS DE CURSO DE AJUDANTE DE MONITOR Curso fraccionado (por módulos) Curso contínuo Curso extensivo (integrado no ensino escolar técnico e superior politécnico) 5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO (Por Módulos) a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos praticantes que desejem iniciar uma carreira de docente de equitação. Assenta na formação por módulos, realizada nos centros de formação, que funcionam como Pólos da Escola Nacional de Equitação ENE - alternando com formação prática realizada no local de trabalho. 2

16 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação O primeiro Módulo tem a duração de 3 dias, os 3 seguintes 2 dias e o último, de 3 dias, incluindo 1 dia para o exame final. Assim, o curso compreende 5 Módulos, ocorrendo, preferencialmente, em fins-desemana. O período destinado à formação no local de trabalho deverá decorrer nos cinco dias de intervalo inter-módulos, devendo os candidatos dedicar ao trabalho de curso, no mínimo, 1 hora diária, seguindo as indicações e realizando as tarefas que lhes forem marcadas pelos respectivos docentes. Este Curso tem uma duração global de 5 semanas devendo o 1º e o 5º Módulos serem iniciados, preferencialmente a uma 6ª Feira, em qualquer altura do ano. Os candidatos deslocam-se ao Pólo formador acompanhados de um cavalo, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino (grau elementar) e no salto de obstáculos. Estas qualificações serão testadas previamente pelo Coordenador do Curso por meio de uma simples prova inicial, com a antecedência de uma semana antes da acção se iniciar. b) Cadeiras e sua distribuição horária por Módulos: A duração horária do Curso é de 98 h. de formação no Pólo acrescida de 20 horas no local de trabalho e tem a seguinte distribuição: CADEIRAS 1º Mód. 2º Mód. 3º Mód. 4º Mód 5º Mód Somas Teoria da Equitação 2 h 2 h 2 h 2 h 8 h Equitação Prática 9 h 5 h 5 h 5 h 4 h 28 h Introd. à Pedagogia 0h30 0h30 0h30 0h30 0h30 2h30 Prática Pedagógica 4 h 3h30 3h30 3h30 3h30 18 h Hipologia e nutrição 1 h 1 h 1 h 1 h 1 h 5 h Maneio Teórico 2 h 1 h 1 h 1 h - 5 h Noções básicas de 2 h 2 h 1º/s Soc. Humanos Maneio Geral (*) 3h30 1h30 1h30 1h30 3h30 11h30 Introd. ao Desbaste 2 h 1h30 1h30 1h30 1h30 8 h Exames h 8 h Totais por Módulo 24 h 16 h 16 h 16 h 24h 96 h Prática no local de trabalho: 4 sem. x 5 horas 20 h (*) Maneio dos cavalos utilizados no curso TOTAL: 116 h c) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria da Equitação 8 h h Equitação Prática h 28 h Introdução à Pedagogia 2h h30 1º/s Soc Humanos 2 h 2 h Prática Pedagógica h 18 h Hipologia 4 h 1 h - 5 h Maneio 5 h 3 h 8h30 16h30 Introdução ao Desbaste 1 h 1 h 6 h 8 h Form. no Local / Trabalho h 20 h Exames 2 h - 6 h 8 h SOMAS 24h30 5 h 86h h 3

17 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação d) Conteúdo Programático das Cadeiras 1) Teoria da Equitação Colocação em sela Princípios gerais - - Posição normal e posição à frente, sua caracterização As ajudas: Regras gerais do seu emprego e acordo Emprego das rédeas simples e seus efeitos. Emprego das pernas e do peso do corpo Os andamentos naturais A Escala de Treino Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão) O trabalho à guia Utilização de rédeas auxiliares Modalidades equestres (disciplinas) Caracterização 2) Equitação Prática: Educação do Cavaleiro com cavalo de Ginástica: Colocação em Sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: Com o Cavalo próprio (E/O) Ensino (E): Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto e da impulsão, necessário para a execução da prova E1 Obstáculos (O): Trabalho no plano Trabalho ginástico com varas e com cavaletes O salto isolado Condução em percurso de obstáculos 3) Introdução à Pedagogia Pedagogia equestre noções elementares Princípios da Pedagogia equestre Ensino de principiantes Sensibilização sobre formação pedagógica de formadores 4) Prática Pedagógica Formação de pedagogia prática sobre: lições de ginástica de colocação em sela posição normal (G1) lições de volteio com cilhão e com arreio 5) Hipologia Exterior do cavalo regiões e pelagens Anatomia e fisiologia do cavalo noções elementares Sinais exteriores de doença Enfermagem hípica noções elementares Ferração noções elementares 6) Maneio (Teoria) Maneio da cavalariça procedimentos Limpeza e tratamento de cavalos Arreios nomenclatura e conservação 4

18 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Aparelhação Normas gerais de segurança nas cavalariças, nos picadeiros e no exterior. 7) Maneio (Prática) Tratamento, limpeza e aparelhação dos cavalos utilizados no curso Embarque e desembarque de cavalos Formas de transporte e protecção 8) Introdução ao Desbaste Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos. Cabeçada e condução à mão. Trabalho à guia com ajudante. Contacto com o arreio e sua aceitação descontraída. Adaptação ao peso do desbastador confiança. Primeiras lições montado à guia. Primeiras lições de condução; a ajuda do cavalo madrinha. Cuidados de saúde 9) Prática no local de Trabalho Trabalho do cavalo (E/O) afecto ao curso na sequência da actividade desenvolvida no Pólo Formativo e de acordo com a orientação ali recebida. Os resultados deste trabalho serão sempre avaliados no início do módulo seguinte. Noções gerais. Prevenção e segurança 10) Primeiros Socorros Humanos e) Programa dos Módulos e distribuição horária recomendada 1) 1º Módulo Teoria da Equitação 2 Horas Colocação em sela, Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes; reflexos do cavaleiro principiante. Estudo geral das Ajudas: divisão, emprego e acordo Maneio (Teórico) - 2 Horas Maneio da cavalariça/procedimentos Hipologia 1 Hora O exterior do cavalo; regiões e pelagens Prática de Equitação 9 Horas Colocação em sela Volteio com cilhão e arreio 3 Horas Ginástica da Posição Clássica (G1) 2 Horas Ginástica da Posição à frente (G2) 2 Horas Ensino - Método de trabalho - Desenvolvimento do Ritmo, da Flexibilidade e do Contacto 1 Hora Obstáculos Trabalho no plano e ginástica s/ varas e cavaletes 1 Hora Introdução à Pedagogia 1/2 Hora - A Pedagogia Equestre Uma Ciência e uma Arte Prática Pedagógica 4 Horas - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola Maneio dos cavalos utilizados 3 Horas e meia 5

19 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Introdução ao Desbaste 2 Horas - Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos 2) 2º Módulo Teoria de Equitação 2 Horas - O emprego das rédeas simples e seus efeitos - Emprego das pernas e do peso do corpo - Estudo dos andamentos naturais Maneio (Teórico) - 1 Hora - Limpeza e tratamento de cavalos Hipologia 1 Hora - Anatomia e fisiologia do cavalo; noções elementares Prática de Equitação 5 Horas - Colocação em sela Volteio com arreio 1 Hora Ginástica da Posição Clássica (G1) 1 Hora Ginástica da Posição à frente (G2) 1 Hora - Ensino : Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo da flexibilidade do contacto e da impulsão - Obstáculos Trabalho no plano e ginástica s/ varas e cavaletes O salto isolado; Noções sobre a cadência do galope 1 Hora 1 Hora Introdução à Pedagogia 1/2 Hora - Princípios da Pedagogia Equestre Prática Pedagógica 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste 1 Hora e meia - O encabrestar e a condução à mão; o trabalho à guia com ajudante. 3) 3º Módulo Teoria de Equitação 2 Horas - A Escala de Treino Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão) Maneio (Teórico) - 1 Hora - Arreios, nomenclatura e conservação Hipologia 1 Hora - Enfermagem hípica; noções elementares - Sinais exteriores de doença Prática de Equitação 5 Horas - Colocação em sela Volteio com arreio (V) - 1 Hora Ginástica da posição normal (G1) 1 Hora Ginástica da posição à frente (G2) 1 Hora - Ensino Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, e da impulsão - 1 Hora 6

20 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação - Obstáculos Trabalho no plano e condução em percurso de obstáculos - 1 Hora Introdução à Pedagogia 1/2 Hora - As qualidades do Professor de equitação Prática Pedagógica 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste 1 Hora e meia - Contacto com o arreio e sua aceitação; o pôr o pé ao estribo e a adaptação ao peso do desbastador 4) 4º Módulo 1º/s Socorros Humanos 2 Horas - Noções gerais; prevenção e segurança; Maneio (Teórico) - 1 Hora - Normas gerais de segurança nas cavalariças, picadeiros e exterior Hipologia 1 Hora - Noções elementares de ferração Prática de Equitação 5 Horas - Colocação em sela Ginástica da posição normal (G1) 2 Horas - Ginástica da posição à frente (G2) 1 Hora - Ensino Treino da Reprise E1 Preparação para exame - 1 Hora - Obstáculos Trabalho no plano; Noção de cadência e equilíbrio ; condução em percurso de obstáculos - 1 Hora Introdução à Pedagogia 1/2 Hora - O ensino de principiantes Prática Pedagógica 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados 1 Hora e meia Introdução ao Desbaste 1 Hora e meia - Primeiras lições do poldro montado, à guia 5) 5º Módulo Teoria de Equitação 2 Horas - O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições; - O trabalho à guia: Utilização de rédeas auxiliares - Modalidades Equestres; caracterização Hipologia 1 hora - Noções elementares de ferração Prática de Equitação 5 Horas - Colocação em sela Ginástica da posição normal (G1) 1 Hora - Ginástica da posição à frente (G2) 1 Hora - Ensino Treino da Reprise E1 Preparação para exame - 1 Hora - Obstáculos Trabalho no plano; Noção de cadência e equilíbrio 7

21 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação ; condução em percurso de obstáculos - 1 Hora Introdução à Pedagogia 1/2 Hora - O ensino de principiantes - continuação Prática Pedagógica 3 Horas e meia - Lições de colocação em sela: de volteio e em escola. Maneio dos cavalos utilizados 3 Hora e meia Introdução ao Desbaste 1 Hora e meia - Primeiras lições do poldro, solto condução. Utilização do cavalo madrinha Execução do Exame Final 8 Horas 5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características duração e meios equestres de suporte 1) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos praticantes que desejem iniciar uma carreira de docente de equitação. Assenta na formação contínua, realizada nos centros de formação e exame, que reúnam as condições técnicas e infra-estruturas necessárias, actuando como Pólos da Escola Nacional de Equitação. Ao contrário do curso fraccionado, este realiza-se apenas em dias úteis da semana, incluindo a manhã de sábado. As saídas profissionais para estes cursos são precisamente as mesmas previstas para os demais tipos de curso de Ajudante de Monitor e os conteúdos coincidem com o que atrás foi exposto para o curso fraccionado. Este curso tem a duração de 3 semanas devendo ser iniciado numa 2ª Feira de manhã, correspondendo a um total de 118 Horas (incluindo o exame final). Tal como no curso fraccionado, os candidatos deverão fazer-se acompanhar de um cavalo, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino (grau elementar) e no salto de obstáculos e previamente aprovado pelo Coordenador do Curso. b) Cadeiras e sua distribuição horária Teoria de Equitação Primeiros Socorros Humanos Equitação Prática: Colocação em Sela Ensino (com o cavalo do aluno) Obstáculos (com o cavalo do aluno) Introdução à Pedagogia Prática Pedagógica Hipologia e nutrição Maneio teórico Maneio geral (*) Introdução ao Desbaste Exame Final 8 8h 2h 22 h 11 h 11 h 4 h 16 h 6 h 4 h 18 h 9 h 7 h Total: 118 h (*) Maneio dos cavalos utilizados no curso Nota O trabalho de Ensino e o de Obstáculos, por ser sobre o mesmo cavalo, deverá ser efectuado isoladamente em dias alternados, podendo sê-lo também simultaneamente na mesma lição. Em qualquer dos casos, deverá considerar-se um período de 1h30.

22 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação c) Conteúdo programático das cadeiras (Igual ao curso fraccionado) 1) Teoria da Equitação Colocação em sela Princípios gerais - - Posição normal e posição à frente, sua caracterização As ajudas: Regras gerais do seu emprego e acordo Emprego das rédeas simples e seus efeitos. Emprego das pernas e do peso do corpo Os andamentos naturais A Escala de Treino Desenvolvimento da Compreensão e Confiança e da Força Propulsora (Ritmo, Flexibilidade, Contacto, Impulsão) O trabalho à guia Utilização de rédeas auxiliares Modalidades equestres (disciplinas) Caracterização 2) Equitação Prática: Educação do Cavaleiro com cavalo de Ginástica: Colocação em Sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: Com o Cavalo próprio (E/O) Ensino (E): Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto e da impulsão, necessário para a execução da prova E1 Obstáculos (O): Trabalho no plano Trabalho ginástico com varas e com cavaletes O salto isolado Condução em percurso de obstáculos 3) Introdução à Pedagogia Pedagogia equestre noções elementares Princípios da Pedagogia equestre Ensino de principiantes Sensibilização sobre formação pedagógica de formadores 4) Prática Pedagógica Formação de pedagogia prática sobre: lições de ginástica de colocação em sela posição normal (G1) lições de volteio com cilhão e com arreio 5) Hipologia Exterior do cavalo regiões e pelagens Anatomia e fisiologia do cavalo noções elementares Sinais exteriores de doença Enfermagem hípica noções elementares Ferração noções elementares 6) Maneio (Teoria) Maneio da cavalariça procedimentos Limpeza e tratamento de cavalos Arreios nomenclatura e conservação 9

23 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Aparelhação Normas gerais de segurança nas cavalariças, nos picadeiros e no exterior. 7) Maneio (Prática) Tratamento, limpeza e aparelhação dos cavalos utilizados no curso Embarque e desembarque de cavalos Formas de transporte e protecção 8) Introdução ao Desbaste Noções sobre domesticação de poldros. Contacto e convívio com o homem. Importância destes primeiros passos. Cabeçada e condução à mão. Trabalho à guia com ajudante. Contacto com o arreio e sua aceitação descontraída. Adaptação ao peso do desbastador confiança. Primeiras lições montado à guia. Primeiras lições de condução; a ajuda do cavalo madrinha. Cuidados de saúde 9) Primeiros Socorros Humanos Noções gerais; prevenção e segurança d) Carga Horária por Tipos de Formação (nº de horas) CADEIRAS T PS P Somas Teoria da Equitação Noções básicas de 2 2 1º/s Socorros Humanos Equitação Prática Introdução à Pedagogia Prática Pedagógica Hipologia Maneio Introdução ao desbaste Exame Final SOMAS CURSO EXTENSIVO a) Características, duração e meios equestres de suporte Este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo normal dos Cursos de Técnico de Gestão Equina das Escolas Profissionais de Desenvolvimento Rural e dos Cursos de Equinicultura dos Institutos Superiores Agrários. A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares. Foi estabelecido um Protocolo de Acordo com a Escola Nacional de Equitação (ENE), funcionando estes estabelecimentos de ensino também como Pólos Formativos da mesma, classificados actualmente como Centros de Formação e Exame de 4 estrelas. O currículo deste curso, desenvolvendo-se de forma diferente dos Cursos anteriores, visa atingir precisamente os mesmos objectivos. Assim, o Exame Final da parte equestre é precisamente igual ao daqueles. Trata-se de um curso facultativo, pois os Alunos são livres de escolher apenas a certificação escolar ou, também, uma certificação profissional de Docente de Equitação fornecida pela ENE. Tem um conteúdo curricular, igual ao do curso extensivo de Monitores, também ministrado nestas Escolas, estabelecendo-se a diferença a partir do aproveitamento revelado por cada aluno, no que respeita à aptidão equestre e perfil profissional demonstrados. Os alunos que aceitarem a proposta para Ajudantes de Monitor e passarem no respectivo exame, poderão, após um mínimo de um ano lectivo de trabalho profissional como docente, voltar à Escola, 10

24 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação serem avaliados na sua capacidade de execução como cavaleiros e, se o merecerem, serem então propostos para fazerem a preparação e o exame de Monitor de Equitação Geral. Se, por qualquer motivo o Aluno não desejar, ou não puder aceitar a proposta inicial, mas mais tarde pretender fazer o exame, só o poderá fazer no grau para que foi proposto, ou seja, Ajudante de Monitor. O Curso Extensivo, contrariamente ao anteriores, destina-se a jovens na idade escolar, que acumulam as matérias do curso de Ajudante de Monitor com muitas outras cadeiras, que constituem as matérias nucleares da sua formação principal. Isto significa que normalmente iniciem o curso com muito menos conhecimentos, experiência e prática equestre. Este Curso, bem como o Curso Extensivo de Monitores, desenvolve-se, por isso, ao logo de 3 anos lectivos, que representam cerca de 27 meses e tem uma duração global de horas. Toda a preparação prática de Equitação deste curso tem como suporte equestre, o cavalo utilizado no respectivo Curso académico. b) Cadeiras. Distribuição horária anual aproximada CADEIRAS 1º ANO 2º ANO 3º ANO SOMAS Teoria de Equitação - 30 h 30 h 60 h Organização de provas hípicas h 25 h Hipologia e Sanidade 60 h 60 h 60 h 180 h Primeiros Socorros Humanos h 5 h Equitação Prática 150 h 180 h 160 h 490 h Prática Pedagógica h 60 h Maneio geral 150 h 150 h 150 h 450 h TOTAIS 360 h 420 h 490 h 1.270h c) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 60 h h Org de Provas Hípicas 20 h 5 h 25 h Hipologia e sanidade 150 h h 1º/s Socorros Humanos 3 h 2 h 5 h Equitação Prática h 490 h Prática Pedagógica h 60 h Maneio geral 10 h h 450 h Somas 243 h 17 h 1010 h 1270 h d) Conteúdo programático das cadeiras (*) (*) Igual ao do Curso Extensivo de Monitores, variando apenas no nível de exigência dos respectivos exames, bem como nas acções de formação de preparação para os mesmos 1) Teoria de Equitação Colocação em sela: Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes Doutrina, princípios, conceitos e método Características do cavalo bem trabalhado; Bases psicológicas do ensino Domesticação e desbaste; Estudo das ajudas; Estudo dos andamentos naturais; O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições O equilíbrio Movimentos laterais Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas; 11

25 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Teoria de obstáculos; As provas de ensino; graus e níveis de dificuldade; critérios de apreciação; O CCE; constituição e fases da prova; noções sobre o regulamento; Regulamentos desportivos e sanitários (FEP e FEI); Gestão de espaços equestres - Noções elementares; Noções de primeiros socorros humanos; Introdução à equitação terapêutica; Pedagogia equestre Princípios, regras e métodos; preparação e condução da lição; Programa de Formação de Praticantes - Selas Regras de segurança; Toda a matéria exigida para o Ajudante de Monitor Educação do Cavaleiro 2) Equitação Prática Colocação em sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do acordo de Ajudas Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Salto de obstáculos Técnica sobre o salto isolado Noções de cadência e equilíbrio no galope Condução em percurso de obstáculos Estilo do cavalo e do cavaleiro Educação do Cavaleiro através do ensino do Cavalo Ensino de base Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Os compostos e as interdependências As várias trajectórias A adaptação aos traçados e o equilíbrio nas voltas Trabalho no exterior e prática de saltos de campo introdução ao CCE Prática Pedagógica Lições de colocação em sela Lições de ensino de base Lições de obstáculos Provas de Ensino e de Obstáculos Prática através da participação em pules de treino e provas oficiais 3) Hipologia Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc 12

26 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Regiões Higiene e maneio Raças Pelagens Resenho Introdução à Hipologia II Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Dentição Esqueleto Musculatura Tendões e Ligamentos Anatomia do casco e ferração Fisiologia Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Nutrição Anatomia e fisiologia do aparelho digestivo Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos: cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Formulação de rações A arte da nutrição Reprodução Aparelho reprodutor masculino Aparelho reprodutor feminino Ciclo éstrico da égua controlo hormonal Diagnóstico da gestação Maneio reprodutivo Gestação e parto Cuidados pré-natais deveres de um vigilante O poldro neonato Cuidados com o poldro do nascimento ao desmame Técnicas de colheita e avaliação de sémen. Genética e melhoramento Noções básicas de genética Interacção genética e expressão fenotípica Cruzamento e selecção genotípica e fenotípica Genética das pelagens Noção de consanguinidade e hibridismo e seus efeitos Interpretação de árvores genealógicos Melhoramento genético. Etologia e maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais 13

27 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Nota Como é patente, esta disciplina é muito mais desenvolvida que nos restantes cursos, dadas as características e necessidades de formação técnica dos cursos académicos respectivos. 4) Organização de Provas Hípicas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos CSO Júri de terreno Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados métodos Concurso de Ensino CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juízes e Comissários Equipa de controlo de resultados 14

28 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO II Ajudantes de Monitor de Equitação Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar 15

29 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral CAPÍTULO III MONITORES DE EQUITAÇÃO GERAL Grau II 1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO O Monitor de Equitação é, na carreira dos docentes, o pilar fundamental da formação pluridisciplinar. A sua formação é bastante completa e polivalente, devendo ficar apto a ministrar, não apenas a formação a praticantes até à Sela 7, como a formação profissional de Ajudantes de Monitor e Monitor, ainda que neste último caso, o deva fazer em apoio e sob a orientação de docentes dos graus III ou IV. Deve poder preparar, organizar e julgar exames de praticantes até ao nível de Sela 4, bem como participar em júris de exames de Sela 7 e de Ajudantes de Monitor e Monitor, sob a orientação de docentes de grau III ou IV. A sua formação permite-lhe assumir o cargo de Responsável Técnico de Centros de Formação Equestre de uma e duas estrelas, podendo, a título excepcional, exercer iguais funções em Centros de Formação e Exame de três estrelas. Mediante formação complementar noutras disciplinas para além das olímpicas, poderá vir a desempenhar cargos de Responsável Técnico em Centros Hípicos dedicados a essas disciplinas. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO Idade mínima de 20 anos. Escolaridade mínima de 9º ano. No caso dos alunos do curso de gestão equina (Escolas Profissionais de Desenvolvimento Rural Pólos da ENE) serem finalistas do respectivo curso e serem propostos de acordo com o estabelecido no protocolo respectivo. No caso dos alunos dos cursos superiores de equinicultura (Escolas do Ensino Superior Politécnico Pólos da ENE), serem finalistas do respectivo curso, admitindo-se como excepção e só para casos de alunos de reconhecido mérito equestre e perfil profissional, que as propostas sejam feitas durante o 4º semestre do curso. Ser Ajudante de Monitor, com aproveitamento prévio no exame de Sela 7 e com experiência pedagógica activa comprovada igual ou superior a dois anos. Admite-se que este período de experiência pedagógica possa ser reduzido a 1 mínimo de 6 meses para os candidatos que tenham obtido no exame de ajudante de monitor nota igual ou superior a Bom, não constando da pauta respectiva qualquer nota negativa. (*) (*) O condicionalismo da experiência pedagógica só entra em vigor a partir de 31/03/2009 Ter aproveitamento no Exame Final Comum Nota: Constitui um factor favorável à admissão ao curso, possuir Formação Pedagógica Inicial de Formadores, reconhecida pelo Instituto De Emprego e Formação Profissional (IEFP), ou pela Divisão de Formação do Instituto do desporto de Portugal (IDP), nos termos do artigo 21º do DL nº 407/ CONTEÚDO COMUM DO EXAME FINAL DOS CURSOS Dados gerais Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (pólo da ENE) Júri: 3 membros, sendo dois de grau III ou IV, no mínimo Candidato a Juiz Nacional de Ensino (um deles presidente) e, no conjunto, 2 exteriores ao Pólo. Os Juízes são designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe. 1

30 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Provas a prestar e níveis de aptidão exigidas Teoria; Prova escrita de acordo com o respectivo currículo. Ensino Reprise M1/FEP. Saltos: Prova do tipo Técnica e Estilo Hunter de acordo com o CSO/FEP, com 7 obstáculos, 8 esforços, classe 1,10 m, incluindo um duplo a 2 passadas (V/R) e uma interdependência de 22 m; (*). Cross: Percurso de iniciação com um máximo de 8 saltos, numa distância não superior a 800 m. Prática pedagógica: - Lição de ginástica de colocação em sela na posição normal; - Lição de ginástica de colocação em sela na posição à frente; - Lição de ensino base; - Lição de obstáculos. (*) A dimensão dos saltos deverá adequar-se, caso a caso, à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. A Avaliação e níveis das provas a prestar no exame final obedecem ao estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames Volume VII do POFFTE (NEF nº 20-B/ENE/08). 4. TIPOS DE CURSO Curso fraccionado (por módulos) Curso contínuo Curso extensivo (integrado no ensino escolar técnico e superior politécnico) 5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO (por módulos) a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos Ajudantes de Monitor que, sendo já profissionais, não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado para frequentarem um curso contínuo. Assenta na formação por módulos realizada nos centros de formação e exame classificados como Pólos da ENE, alternando com formação prática no local de trabalho. Cada Módulo tem a duração de 2 semanas e o último é de apenas 1 semana, destinado à preparação e execução do Exame Final. O curso compreende 5 módulos realizados no Centro de Formação e Exame (Pólo). Entre cada dois módulos consecutivos decorrerá um período de cerca de 2 a 2,5 meses destinado a formação prática no local de trabalho (FLT) de cada aluno. Estas Acções deverão ser acompanhadas pelos formadores, através de visitas ao local de trabalho, bem como por parte do Equitador-Chefe ou de um seu Delegado, para inspecção dos alunos e do trabalho dos cavalos afectos ao curso. Este curso tem uma duração global de cerca de 12 meses (podendo ser iniciado em qualquer altura do ano) e uma carga horária de 760 horas repartidas da seguinte forma: Formação no Pólo organizador: 4 Módulos x 80 h = 320 h 1 Módulo x 40 h = 40 h Soma = 360 h Formação no Local de Trabalho: (FLT) 2,5 meses x 4 períodos x 4 semanas x 5 dias x 2 cavalos x 1 hora = 400 h Total = 760 h 2

31 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Para o melhor rendimento deste curso, toda a sua estrutura assenta na utilização de 2 cavalos que deverão acompanhar os alunos. Um destina-se à disciplina de Ensino cavalo E com um mínimo de 5 anos e o outro, também com um mínimo de 5 anos e aptidão para obstáculos cavalo O/C - destina-se às disciplinas de Saltos e Concurso Completo de Equitação. Estes cavalos devem ser previamente aprovados pelo Coordenador do Curso, depois de prestadas, com a antecedência de uma semana, as seguintes provas:. Ensino - Reprise E1/FEP (mínimo 55%). Obstáculos Prova tipo Hunter, alt 0.90cm (mínimo 110 pontos) Só em casos de força maior será permitida a substituição de qualquer destes cavalos, mas nessas situações os substitutos deverão submeter-se a provas idênticas, tendo em atenção que deverão apresentar um nível de preparação e ensino equivalente ao estado em que se encontrava a montada substituída. No decurso das sucessivas FLT os alunos deverão participar em 6 provas oficiais (federadas) de ensino e 6 de obstáculos, com os cavalos que têm no curso e nos níveis recomendados pelos respectivos Professores. No final do curso estes cavalos devem ficar aptos a prestar provas de Ensino nível M1 (cavalo E), uma prova de Saltos tipo Hunter e percurso de Cross, com as características indicadas no nº 3 deste capítulo (cavalo O/C). O Pólo de formação colocará ao serviço dos formandos os restantes cavalos de instrução, isto é cavalos de Ajudas (A) e cavalos de Volteio e Ginástica (V, G1 e G2). b) Matérias curriculares São as seguintes as matérias curriculares do Curso de Monitores de Equitação: Educação do Cavaleiro: - Teoria de Equitação e Pedagogia - Equitação prática: - Colocação em sela Posição normal Volteio c/cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) - Ajudas (A) Aperfeiçoamento do seu emprego das ajudas - Prática pedagógica - Programa Oficial de Formação de Praticantes (Selas) - Hipologia - Gestão de espaços e eventos equestres - Organização de Provas Hípicas - Primeiros socorros - Introdução à equitação terapêutica - Marketing e administração de Centros Hípicos - Maneio dos cavalos utilizados e manutenção de equipamentos Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: - Equitação prática: - Ensino elementar do cavalo E (E) - Ensino do cavalo O/C até ao nível exigido no exame final (O) e (C) 3

32 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral c) Cadeiras e sua distribuição horária por Módulos CADEIRAS 1º Mód 2º Mód 3º Mód 4º Mód 5º Mód SOMAS Teoria de Equitação 7 h 7 h 5 h 5 h - 24 h Teoria da Pedagogia 10h Equitação prática 38 h 32 h 30 h 30 h h Prática pedagógica - 14 h 16 h 20 h - 50 h Hipologia 3 h 3 h 3 h h Maneio teór. prático 16 h 16 h 16 h 16 h 8 h 72 h Org.Provas Hípicas e 4 h 4 h 4 h 4 h - 16 h Regulamentos Programa das Selas h - 4 h Gest.Espaç.Event h - 3 h Markt.de C.H h h Primeiros Socorros - 4 h h Equit.Terapêutica h h Prep. e Exame Final h 32 h Totais por Módulo 80 h 80 h 80 h 80 h 40 h 360 h Prática no local de trabalh 400 h TOTAL = 760 h d) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 24 h h Teoria da Pedagogia 10 h 10 h Equitação Prática h 530 h Prática Pedagógica h 50 h Hipologia 7 h 2 h - 9 h Programa das Selas 4 h h Gest. Espaços e Eventos 3 h h Organização de Provas 8 h 4 h 4 h 16 h Hípicas e Regulamentos Marketing e Adm. C.H. 4 h h Primeiros Socorros 3 h 1 h - 4 h Intr. Equit. Terapêut. 2 h h Maneio e Man. Equip. 3 h 3 h 66 h 72 h Prep. e Exames Finais 8 h - 24 h 32 h SOMAS 74 h 12 h 674 h 760 h e) Conteúdos programáticos das cadeiras 1) Teoria de Equitação - Toda a matéria exigida no Curso de Ajudante de Monitor - Bases psicológicas do ensino - Domesticação e desbaste - Doutrina - Princípios e Conceitos Equestres - Escala de Treino Desenvolvimento da força de sustentação (Impulsão, Rectitude e Concentração) - Estudo complementar das Ajudas - O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio - Os Movimentos laterais Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas - Teoria de obstáculos:. O Cavalo e o cavaleiro no salto. O salto isolado tipos e zonas ideais de batida; zonas de aproximação; os factores de decisão. Os saltos compostos e as interdependências.. As trajectórias 4

33 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral - Regras de segurança Educação do Cavaleiro 2) Equitação Prática Com cavalos de Ginástica Colocação em sela Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Com cavalo de Ajudas (A) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do acordo de Ajudas Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perca Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Educação do cavaleiro através do Ensino do Cavalo Saídas a galope Endireitar no galope Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Com o cavalo de ensino (E) Ensino de base Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro, com o objectivo de, no final do curso, apresentar o cavalo em provas de Ensino do grau M1. Com o cavalo de obstáculos (O/C) Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Iniciação à regulação da batida Os compostos e as interdependências As várias trajectórias Condução em percurso de obstáculos Trabalho no exterior e prática de saltos de campo introdução ao CCE Provas de Ensino e de Obstáculos Prática através da participação em poules de treino e Provas oficiais 3) Teoria da Pedagogia Noções gerais de pedagogia Pedagogia equestre: Princípios Regras Métodos Técnicas pedagógicas A trilogia aluno professor cavalo Organização e planificação da formação Faseamento no ensino da equitação Preparação da lição Recursos didácticos Auxiliares de instrução Fichas de instrução Segurança e controlo 5

34 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Condução da lição Desempenho do formador Doseamento do esforço Progressividade Controlo permanente da assimilação Motivações e desmotivações dos instruendos Colocação da voz e gestão dos silêncios A exemplificação como factor determinante da formação equestre A resolução de problemas psicológicos, técnicos e físicos Técnicas de avaliação da aprendizagem Conceitos, critérios, tipos, escalas e instrumentos. 4) Prática Pedagógica Formação prática de pedagogia com a realização no terreno de Lições de colocação em sela Lições de Ensino de Base Lições de obstáculos 5) Hipologia O exterior do cavalo Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Anatomia Dentição Esqueleto Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção directa na equitação) Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo Nutrição Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração Etologia e Maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais 6

35 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral 6) Programa das Selas Conceito de progressão faseada da aprendizagem de praticantes 9 Selas Principais etapas na progressão do programa das Selas Idades regulamentares mínimas Sistemas de candidatura e tempos de permanência Estribo de Bronze consequências Estribo de Prata consequências Estribo de Ouro consequências Exames de passagem e diplomas Constituição dos júris Aspectos fundamentais do Programa das Selas Equitação (prática equestre) Maneio Teoria de equitação Sistema das Licenças de cavaleiro/condutor Cavaleiro/condutor Federado sistema de seguros Praticante Concorrente nacional Concorrente internacional Licenças gerais e parciais Renovação das licenças Licenciamento de equídeos A nível nacional A nível internacional Estabelecimentos equestres Sua caracterização e classificação Rede Nacional de Centros Federados Centros de Formação e Exame Responsáveis técnicos enquadramento legal Vistorias e licenciamentos 7) Gestão de Espaços e Eventos Legislação de enquadramento Licenciamentos Das instalações De funcionamento De empresa de animação turística Seguros obrigatórios Definição dos objectivos da Instalação Tipologia/s da/s actividade/s Dimensionamento da actividade, versus dimensão da instalação Estudo da área disponível ou disponibilizável Relevo, solos, arborização, clima, acessos e recursos naturais já existentes Estudo, custo/benefício, das alterações Racionalização do aproveitamento da área, do relevo, arborização, vias de acesso, ventos dominantes e outros recursos, por forma a produzir um impacte ambiental aceitável Projecto de Instalação, Adaptação ou Ampliação Tipo e materiais de construção a utilizar Enquadramento paisagístico Saneamento básico ligado aos problemas de higiene e segurança Aproveitamento dos desníveis para movimentação de fluidos e efluentes Orientação das instalações face aos ventos dominantes ou à proximidade de zonas frágeis Arejamento e ventilação Sistemas económicos de manutenção das instalações permitindo a racionalização da utilização da mão-de-obra Estudo prévio sobre o funcionamento com elaboração de regulamentos internos de utilização de instalações e normas de relacionamento dentro de uma estrutura orgânica e funcional. Estudo detalhado de cada instalação, baseado num levantamento exaustivo das infraestruturas a edificar (Espaços de convívio e lazer, picadeiros cobertos e descobertos, campos 7

36 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral de obstáculos, pista de galope, guia mecânica, guia coberta, pistas de cross, paddocks, boxes (dimensão), armazéns de palhas, aparas, forragens e rações, área de armazenamento e movimentação de estrume, casa de arreios, instalações sanitárias, oficinas de ferração e selaria, posto de primeiros socorros, sala de tratamentos de equídeos, áreas de duche, gabinetes de direcção e apoio do público, parque de estacionamento de camions e automóveis, instalações de restauração e hotelaria, terreno de exterior para trabalho lento, arruamentos internos, sinalização, sistemas de prevenção de incêndios, etc., etc., etc..) 8) Organização de Provas Hípicas e Regulamentos das Modalidades Os diversos eventos: Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos - CSO Júri de terreno Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados métodos O Regulamento da disciplina Concurso de Ensino CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juizes e Comissários Equipa de controlo de resultados O Regulamento da disciplina 8

37 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar Sistemas de cronometragem O Regulamento da disciplina 9) Marketing e Administração de Centros Hípicos Conceitos de Marketing e Comunicação Importância do Marketing na gestão de um Centro Hípico Especificidade do marketing de serviços Definição do ou dos segmentos de mercado do Centro Hípico - Clientela Relacionamento com os clientes acolhimento, atendimento e acompanhamento Determinação dos produtos e serviços comercializáveis ao mercado Comunicação e relações públicas Medias Orçamento e plano de Marketing, Sua composição e controlo A promoção e a concorrência Novas tecnologias da comunicação Política de preços As questões da imagem e a qualidade Dinamização de eventos aliciantes para o público assistente e participante Angariação de patrocínios Contas de exploração Custos fixos e variáveis Proveitos e sua natureza Balancetes mensais Previsão de despesas e de receitas o Orçamento Controlo orçamental Apuramento e correcção de desvios. 10) Primeiros Socorros Situações traumáticas mais frequentes na prática equestre Abordagem da vítima em primeiros socorros Diagnóstico preliminar Primeiros socorros de urgência Ventilação boca-a-boca Ventilação boca-nariz Hemorragias Garrote, torniquete amputação Vítima inconsciente Fracturas luxações e entorses Feridas Vítima em choque Prevenção e segurança 11) Introdução à Equitação Terapêutica Objectivo da equitação terapêutica Hipoterapia activa Hipoterapia passiva O papel do terapeuta equestre A formação de especialistas de equitação terapêutica Os Docentes Os Auxiliares Os Terapeuta 9

38 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Os Médicos e Psicólogos Backriding A Equitação Adaptada Os agentes de apoio à actividade Treinadores Oficiais de concurso Entidades internacionais e nacionais que regulam esta competição Regulamentação das provas de ensino adaptado Regras de segurança f) Programa dos Módulos e distribuição horária recomendada 1) 1º Módulo Teoria de Equitação 7 horas Revisões sobre a matéria dos Ajudante de Monitor Bases psicológicas do ensino Domesticação e desbaste Doutrina princípios equestres 3 h 1 h 2 h 1 h Prática de Equitação 38 horas Colocação em Sela Volteio com cilhão e arreio (V) 4 h Ginástica posição normal (G1) 9 h Ginástica posição à frente (G2) 7 h Cavalo E Método de trabalho Desenvolvimento do Ritmo, da Flexibilidade e do Contacto Cavalo O/C - Trabalho no plano Ginástica s/ varas e cavaletes. Controlo do galope. Sujeição e equilíbrio nas voltas Saltos isolados Cavalo de Ajudas (A) - Aperfeiçoamento da posição normal (clássica) Emprego das ajudas naturais e aperfeiçoamento do seu acordo Figuras de picadeiro Transições Iniciação aos trabalhos laterais - Cedência à perna 5 h 5 h 8 h Teoria da Pedagogia 10 horas Hipologia - 3 horas O exterior do cavalo Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Anatomia Dentição Esqueleto 2 h 1 h Organização de Provas/Regulamentos 4 horas Programa das Selas 2 horas Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas Nota: No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: 10 Total = 80 Horas

39 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Com o cavalo E Reprise E1 Com o cavalo O/C Hunter de 0.90m Com o cavalo A Reprise E2 2) 2º Módulo Teoria de Equitação 7 horas Doutrina Conceitos equestres Escala de treino desenvolvimento da força de sustentação (Impulsão, Rectitude e Concentração) Estudo complementar das Ajudas O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio: 1 h 2 h 2 h 2 h Prática de Equitação 32 horas Colocação em Sela: G1 4 h G2 4 h Ensino (E): Método de trabalho Aperfeiçoamento do Ritmo, da Flexibilidade, do Contacto, da Impulsão e da Rectitude Trabalhos laterais A Cedência à perna Trabalhos próprios do galope Cavalo O/C: Trabalho no plano Trabalho sobre compostos. Introdução à regulação da batida Ajudas: Aperfeiçoamento da posição normal Emprego das ajudas naturais e aperfeiçoamento do seu acordo Trabalhos laterais Espádua a dentro; rotações Aperfeiçoamento das matérias dadas e execução de Reprises de Ensino Prática Pedagógica - 14 horas Lições de Colocação em Sela: Volteio com arreio (V) Ginástica posição normal (G1) Ginástica posição à frente (G2) Lições de Ajudas (ensino de base) (A) 9 h 9 h 6 h 2 h 3 h 3 h 6 h Hipologia - 3 horas Anatomia Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção directa na equitação) Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo 1 h 1 h 1 h Organização de Provas Hípicas 4 horas Primeiros Socorros - 4 horas Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas Total = 80 Horas Nota: No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: Com o cavalo E Reprise E2 Com o cavalo O/C Hunter de 0.95m Com o cavalo A Reprise E3 11

40 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral 3) 3º Módulo Teoria de Equitação 5 Horas Os Movimentos Laterais definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas 3 h Teoria de Obstáculos : o cavalo e o cavaleiro no salto 1 h O salto isolado; tipos e zonas de batida 1 h Prática de Equitação 30 horas Cavalo E: Método de trabalho Continuação e aperfeiçoamento dos conceitos da Escala de Treino Já trabalhados no módulo anterior 15 h Cavalo O/C: Trabalho no plano As interdependências; as várias trajectórias. Condução em percurso de Obstáculos 15 h Prática Pedagógica - 16 horas Lições de Colocação em Sela: Volteio com arreio (V) Ginástica posição normal (G1) Ginástica posição à frente (G2) Lições de Ajudas (ensino de base) (A) Hipologia - 3 Horas Nutrição Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração Etologia e Maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem 2 h 4 h 4 h 6 h 1 h 1 h 1 h Organização de Provas Hípicas 4 horas Marketing e Administração de Centros Hípicos - 4 horas Equitação Terapêutica - 2 horas Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas Total = 80 Horas Nota No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: Com o cavalo E Reprise E3 Com o cavalo O/C Hunter de 1.0m Com o cavalo A Reprise M1 4) 4º Módulo Teoria de Equitação 5 horas; O salto isolado: zonas de aproximação; factores de decisão; Os saltos compostos e as interdependências As trajectórias Regras de segurança 1 h 2 h 1 h 1 h 12

41 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Prática de Equitação 30 horas Cavalo E: Método de trabalho Continuação e aperfeiçoamento dos conceitos da Escala de Treino Já trabalhados nos módulos anteriores 15 h Cavalo O/C: Trabalho no plano e sobre obstáculos Trabalho no Exterior Galope e obstáculos de campo 15 h Organização de Provas Hípicas 4horas Prática Pedagógica - 20 horas Lição de Colocação em Sela: Ginástica posição normal (G1) Ginástica posição à frente (G2) Lição de Ajudas (ensino de base) (A) Lição de Obstáculos Programa das Selas 2 horas Gestão de Espaços e Eventos 2 horas Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 16 horas 4 h 4 h 4 h 8 h Nota: No final deste módulo os alunos deverão prestar as seguintes provas: Com o cavalo E Reprise M1 Com o cavalo O/C Hunter de 1.05m Com o cavalo A Reprise M2 Total = 80 Horas 5) 5º Módulo Preparação e execução dos Exames Finais = 32 Horas Maneio de cavalos e manutenção de equipamentos - 8 Horas Total = 40 Horas 5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características, duração e meios equestres de suporte Este curso destina-se aos ajudantes de monitor habilitados com a Sela 7, ou superior, que desejem frequentar uma acção de formação contínua e a tempo inteiro, durante 5/6 meses, A sua estrutura curricular é idêntica à do curso fraccionado, com as adaptações decorrentes duma formação contínua. Tem uma duração global de 22 Semanas úteis (admitindo-se um período de férias intercalares de 2 semanas) incluindo dois dias para o Exame Final. A carga horária será assim: 22 semanas x 5 dias x 8 horas= 880 horas Nestas horas estão incluídas 165 para o Maneio e manutenção de equipamento (1,5 h/dia). Para o melhor rendimento deste curso, toda a sua estrutura assenta na utilização de 2 cavalos que deverão acompanhar os alunos. Um destina-se à disciplina de Ensino cavalo E com um mínimo de 5 anos e o outro, também com um mínimo de 5 anos e aptidão para obstáculos cavalo O/C - destina-se às disciplinas de Saltos e Concurso Completo de Equitação. Estes cavalos devem ser previamente aprovados pelo Coordenador do Curso, depois de prestadas, com a antecedência de uma semana, as seguintes provas:. Ensino - Reprise E1/FEP (mínimo 55%). Obstáculos Prova tipo Hunter, alt 0.90cm (mínimo 110 pontos) 13

42 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Só em casos de força maior será permitida a substituição de qualquer destes cavalos, mas nessas situações os substitutos deverão submeter-se a provas idênticas, tendo em atenção que deverão apresentar um nível de preparação e ensino equivalente ao estado em que se encontrava a montada substituída. No final do curso estes cavalos devem ficar aptos a prestar provas de Ensino nível M1 (cavalo E), uma prova de Saltos tipo Hunter e percurso de Cross, com as características indicadas no nº 3 deste capítulo (cavalo O/C). O Pólo de formação colocará ao serviço dos formandos os restantes cavalos de instrução, isto é cavalos de Ajudas (A) e cavalos de Volteio e Ginástica (V, G1 e G2). b) Matérias curriculares Educação do Cavaleiro: - Teoria de Equitação e Pedagogia - Equitação prática: - Colocação em sela Posição normal Volteio c/cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente Ginástica (G2) - Ajudas (A) Aperfeiçoamento do seu emprego das ajudas - Prática pedagógica - Programa Oficial de Formação de Praticantes (Selas) - Hipologia - Gestão de espaços e eventos equestres - Organização de Provas Hípicas - Primeiros socorros - Introdução à equitação terapêutica - Marketing e administração de Centros Hípicos - Maneio dos cavalos utilizados e manutenção de equipamentos Educação do Cavaleiro através do Ensino do Cavalo: - Equitação prática: - Ensino elementar do cavalo E (E) - Ensino do cavalo O/C até ao nível exigido no exame final (O) e (C) c) Programa e afectação de horas do Curso Contínuo 1) Teoria de Equitação 22 Horas - Toda a matéria exigida no Curso de Ajudante de Monitor - Bases psicológicas do ensino - Domesticação e desbaste - Doutrina - Princípios e Conceitos Equestres - Escala de Treino Desenvolvimento da força de sustentação (Impulsão, Rectitude e Concentração) - Estudo complementar das Ajudas - O trabalho ginástico do cavalo; O trabalho em círculo; As Transições e o Equilíbrio - Os Movimentos laterais Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas - Teoria de obstáculos:. O Cavalo e o cavaleiro no salto. O salto isolado tipos e zonas ideais de batida; zonas de aproximação; os factores de decisão. Os saltos compostos e as interdependências.. As trajectórias - Regras de segurança 14

43 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Educação do Cavaleiro 2) Equitação Prática 574 Horas Com cavalo de Ginástica Colocação em sela Posição normal Volteio com cilhão e arreio (V) Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Com cavalo de Ajudas (A) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do acordo de Ajudas Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Educação do cavaleiro através do Ensino do Cavalo Com o cavalo de ensino (E) Ensino de base Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro, com o objectivo de, no final do curso, apresentar o cavalo em provas de Ensino do grau correspondente à sua idade. Com o cavalo de obstáculos (O/C) Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Introdução à regulação da batida Os compostos e as interdependências As várias trajectórias Condução em percurso de obstáculos Trabalho no exterior e prática de saltos de campo introdução ao CCE Provas de Ensino e de Obstáculos Prática através da participação em Poules de treino e Provas oficiais 3) Teoria da Pedagogia 8 horas Noções gerais de pedagogia Pedagogia equestre: Princípios Regras Métodos Técnicas pedagógicas A trilogia aluno professor cavalo Organização e planificação da formação Faseamento no ensino da equitação Preparação da lição Recursos didácticos Auxiliares de instrução 15

44 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Fichas de instrução Segurança e controlo Condução da lição Desempenho do formador Doseamento do esforço Progressividade Controlo permanente da assimilação Motivações e desmotivações dos instruendos Colocação da voz e gestão dos silêncios A exemplificação como factor determinante da formação equestre A resolução de problemas psicológicos, técnicos e físicos Técnicas de avaliação da aprendizagem Conceitos, critérios, tipos, escalas e instrumentos. 4) Prática Pedagógica 48 Horas Formação prática de pedagogia com a realização no terreno de Lições de colocação em sela Lições de Ensino de Base Lições de obstáculos 5) Hipologia 13 Horas O exterior do cavalo Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc. Regiões Pelagens Resenho Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Anatomia Dentição Esqueleto Musculatura (essencialmente músculos e regiões musculares com intervenção directa na equitação) Tendões e Ligamentos Constituição do casco Noções gerais sobre: Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Aparelho digestivo Nutrição Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos : cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Noções gerais de ferração Etologia e Maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções gerais do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais 16

45 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral 6) Programa das Selas 4 Horas Conceito de progressão faseada da aprendizagem de praticantes 9 Selas Principais etapas na progressão do programa das Selas Idades regulamentares mínimas Sistemas de candidatura e tempos de permanência Estribo de Bronze consequências Estribo de Prata consequências Estribo de Ouro consequências Exames de passagem e diplomas Constituição dos júris Aspectos fundamentais do Programa das Selas Equitação (prática equestre) Maneio Teoria de equitação Sistema das Licenças de cavaleiro/condutor Cavaleiro/condutor Federado sistema de seguros Praticante Concorrente nacional Concorrente internacional Licenças gerais e parciais Renovação das licenças Licenciamento de equídeos A nível nacional A nível internacional Estabelecimentos equestres Sua caracterização e classificação Rede Nacional de Centros Federados Centros de Formação e Exame Responsáveis técnicos enquadramento legal Vistorias e licenciamentos 7) Gestão de Espaços e Eventos 3 Horas Legislação de enquadramento Licenciamentos Das instalações De funcionamento De empresa de animação turística Seguros obrigatórios Definição dos objectivos da Instalação Tipologia/s da/s actividade/s Dimensionamento da actividade, versus dimensão da instalação Estudo da área disponível ou disponibilizável Relevo, solos, arborização, clima, acessos e recursos naturais já existentes Estudo, custo/benefício, das alterações Racionalização do aproveitamento da área, do relevo, arborização, vias de acesso, ventos dominantes e outros recursos, por forma a produzir um impacte ambiental aceitável Projecto de Instalação, Adaptação ou Ampliação Tipo e materiais de construção a utilizar Enquadramento paisagístico Saneamento básico ligado aos problemas de higiene e segurança Aproveitamento dos desníveis para movimentação de fluidos e efluentes Orientação das instalações face aos ventos dominantes ou à proximidade de zonas frágeis Arejamento e ventilação Sistemas económicos de manutenção das instalações permitindo a racionalização da utilização da mão-de-obra Estudo prévio sobre o funcionamento com elaboração de regulamentos internos de utilização de instalações e normas de relacionamento dentro de uma estrutura orgânica e funcional. 17

46 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Estudo detalhado de cada instalação, baseado num levantamento exaustivo das infraestruturas a edificar. Áreas a considerar: Espaços de convívio e lazer, picadeiros cobertos e descobertos, campos de obstáculos, pista de galope, guia mecânica, guia coberta, pistas de cross, padoks, boxes (dimensão), armazéns de palhas, aparas, forragens e rações, área de armazenamento e movimentação de estrume, casa de arreios, instalações sanitárias, oficinas de ferração e selaria, posto de primeiros socorros, sala de tratamentos de equídeos, áreas de duche, gabinetes de direcção e apoio do público, parque de estacionamento de camiões e automóveis, instalações de restauração e hotelaria, terreno de exterior para trabalho lento, arruamentos internos, sinalização, sistemas de prevenção de incêndios, etc., etc., etc..) 8) Organização de Provas Hípicas 20 Horas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos - CSO Júri de terreno Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados métodos Concurso de Ensino CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento 18

47 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Juizes e Comissários Equipa de controlo de resultados Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo sua construção Juizes, Comissários e Pessoal Auxiliar Sistemas de cronometragem 9) Marketing e Adm. de Centros Hípicos 4 Horas Conceitos de Marketing e Comunicação Importância do Marketing na gestão de um Centro Hípico Especificidade do marketing de serviços Definição dos segmentos de mercado do Centro Hípico - Clientela Relacionamento com os clientes acolhimento, e acompanhamento Determinação dos produtos e serviços comercializáveis no mercado Comunicação e relações públicas Mídias Orçamento e plano de Marketing, Sua composição e controlo A promoção e a concorrência Novas tecnologias da comunicação Política de preços As questões da imagem e a qualidade Dinamização de eventos aliciantes para o público assistente e participante Angariação de patrocínios Contas de exploração Custos fixos e variáveis Proveitos e sua natureza Balancetes mensais Previsão de despesas e de receitas o Orçamento Controlo orçamental Apuramento e correcção de desvios. 10) Primeiros Socorros 4 Horas Situações traumáticas mais frequentes na prática equestre Abordagem da vítima em primeiros socorros Diagnóstico preliminar Primeiros socorros de urgência Ventilação boca-a-boca Ventilação boca-nariz Hemorragias Garrote, torniquete amputação Vítima inconsciente Fracturas luxações e entorses Feridas Vítima em choque Prevenção e segurança 11) Introdução à Equitação Terapêutica 2 Horas Objectivo da equitação terapêutica Hipoterapia activa Hipoterapia passiva O papel do terapeuta equestre A formação de especialistas de equitação terapêutica Backriding A Equitação Adaptada Os agentes de apoio à actividade 19

48 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Treinadores Terapeutas Oficiais de concurso Entidades internacionais e nacionais que regulam esta competição Regulamentação das provas de ensino adaptado Regras de segurança 13) Maneio e Man.de Equipamento) 165 Horas 14) Exame Final 13 Horas TOTAL = 880 horas f) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 22 h h Equitação Prática h 574 h Teoria da Pedagogia 6 h 2 h - 8 h Prática Pedagógica h 48 h Hipologia 11h 4h - 13 h Programa das Selas 4 h h Gest. Espaços e Eventos 3 h h Organ. de Provas Hípicas 15h - 5h 20 h Market.Admin.C.Hípicos 4 h Primeiros Socorros 3 h 1 h - 4 Intr.Equit.Terapêutica 2 h Maneio h 165 h Exame Final 3h - 10h 13 h SOMAS h 5 7h h 880 h 5.3. CURSO EXTENSIVO a) Características, duração e meios equestres de suporte Tal como no caso dos Ajudantes de Monitor, este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo normal das Escolas Profissionais e Institutos Superiores directamente ligadas à agricultura e pecuária com quem a ENE têm protocolos estabelecidos funcionando como Pólos da mesma. A população-alvo do Curso Extensivo de Monitores de Equitação é precisamente a mesma do Curso de Ajudantes de Monitor. Conforme a evolução e desenvolvimento das capacidades equestres de cada aluno e após concluírem, com aproveitamento, o exame de Sela 4, prosseguem esta formação, uns directamente para o Grau I (Ajudantes), outros (os que para tal mostrarem capacidade), rumo à Sela 7. São os apurados neste nível que prosseguirão rumo ao Grau II (Monitores). Os alunos que por qualquer motivo não puderem fazer os exames para que foram propostos, poderão mais tarde, se o desejarem e após avaliação da sua capacidade equestre, ser novamente propostos para exame. Os alunos que não perfizerem os 20 anos no ano civil em que fazem o exame, ficarão com aptidão de Monitor de Equitação, aguardando a idade mínima obrigatória, para então lhes ser atribuído o Diploma definitivo. Em qualquer caso, os alunos deverão também fazer um Estágio Pedagógico de pelo menos um mês. Este estágio, a realizar em Centro Hípico (Federado), deverá ter informação positiva por parte da respectiva Direcção e é obrigatório para a atribuição do Diploma definitivo. 20

49 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral As matérias e estrutura dos dois cursos (Ajudantes de Monitores e Monitores) são precisamente iguais, variando apenas na profundidade e desenvolvimento dos respectivos conteúdos, com especial relevo para os exames finais e respectivas preparações. Esta formação destina-se a jovens na idade escolar, que a acumulam com as cadeiras nucleares do Curso académico que frequentam (formação principal). Isto significa que normalmente iniciem o curso com muito menos conhecimentos, experiência e prática equestre. A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha, tal como no Curso de Grau I, o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares, com as férias determinadas pela entidade que as tutela, representando cerca de 27 meses e tem uma duração global de horas. Toda a preparação prática de Equitação deste curso tem como suporte equestre, o cavalo utilizado no respectivo Curso académico. As escolas incentivam os alunos, a apresentarem um cavalo seu, com um mínimo de 5 anos, confirmado no ensino de base elementar e metido nos saltos, dado que, é sobre este cavalo que decorre simultaneamente a formação correspondente ao ensino do cavalo e ao ensino do cavaleiro. b) Cadeiras e sua distribuição horária por anos CADEIRAS 1ºANO 2ºANO 3ºANO SOMAS Teoria de Equitação - 30 h 30 h 60 h Organização de Provas Hípicas h 25 h Hipologia e Sanidade 60 h 60 h 60 h 180 h 1º/s Socorros Humanos h 5 h Equitação prática 150 h 180 h 160 h 490 h Prática Pedagógica h 60 h Maneio geral 150 h 150 h 150 h 450 h TOTAIS 360 H 420 H 490 H 1270 H c) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação 60 h h Org de Provas Hípicas 20 h 5 h 25 h Hipologia e sanidade 150 h h 1º/s Socorros Humanos 3 h 2 h 5 h Equitação Prática h 490 h Prática Pedagógica h 60 h Maneio geral 10 h h 450 h Somas 243 h 17 h 1010 h 1270 h d) Conteúdo programático das cadeiras (*) (*) Precisamente igual ao do Curso Extensivo de Ajudantes de Monitor, variando apenas o nível de exigência dos respectivos Exames, bem como nas acções de formação para os mesmos. 1) Teoria de Equitação Colocação em sela: Posição normal e à frente; princípios orientadores e pontos importantes Doutrina, princípios, conceitos e método Características do cavalo bem trabalhado; Bases psicológicas do ensino Domesticação e desbaste; Estudo das ajudas; Estudo dos andamentos naturais; O trabalho ginástico do cavalo; o trabalho em círculo; as transições O equilíbrio 21

50 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral Movimentos laterais Definição, quadro de ajudas e vantagens ginásticas; Teoria de obstáculos; As provas de ensino; graus e níveis de dificuldade; critérios de apreciação; O CCE; constituição e fases da prova; noções sobre o regulamento; Regulamentos desportivos e sanitários (FEP e FEI); Gestão de espaços equestres - Noções elementares; Noções de primeiros socorros humanos; Introdução à equitação terapêutica; Pedagogia equestre Princípios, regras e métodos; preparação e condução da lição; Programa de Formação de Praticantes - Selas Regras de segurança; Toda a matéria exigida para o Ajudante de Monitor. Educação do Cavaleiro 2) Equitação Prática Colocação em sela: Posição normal Volteio com cilhão e arreio Ginástica (G1) Posição à frente - Ginástica (G2) Ensino da utilização das ajudas naturais Figuras de picadeiro Transições Ensino, prática e aperfeiçoamento do acordo de Ajudas Os trabalhos laterais Rotações Cedência à perna Espádua a dentro Os trabalhos próprios do galope Saídas a galope Endireitar no galope Espádua à frente O galope ao revés A passagem de mão simples e no ar Salto de obstáculos Técnica sobre o salto isolado Noções de cadência e equilíbrio no galope Condução em percurso de obstáculos Estilo do cavalo e do cavaleiro Educação do Cavaleiro através do ensino do Cavalo Ensino de base Método de trabalho Desenvolvimento do ritmo, da flexibilidade, do contacto, da impulsão e da rectitude, através das figuras e exercícios indicados na Educação do Cavaleiro Ensino do cavalo de obstáculos Trabalho no plano Trabalho ginástico s/varas e cavaletes O salto isolado Os compostos e as interdependências As várias trajectórias A adaptação aos traçados e o equilíbrio nas voltas Trabalho no exterior e prática de saltos de campo introdução ao CCE Prática Pedagógica Lições de colocação em sela Lições de ensino de base Lições de obstáculos Provas de Ensino e de Obstáculos Prática através da participação em pules de treino e provas oficiais 22

51 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral 3) Hipologia Definições: Zootecnia, beleza, defeitos, taras, vícios, etc Regiões Higiene e maneio Raças Pelagens Resenho Introdução à Hipologia II Aprumos Atitudes / Proporções Conformação / Aptidão Dentição Esqueleto Musculatura Tendões e Ligamentos Anatomia do casco e ferração Fisiologia Aparelho cardiovascular Aparelho respiratório Aparelho urinário Nutrição Anatomia e fisiologia do aparelho digestivo Nutrientes: Compostos orgânicos Compostos inorgânicos Alimentos: cereais, forragens, alimentos combinados, aditivos e suplementos Estimativa das necessidades nutricionais Formulação de rações A arte da nutrição Reprodução Aparelho reprodutor masculino Aparelho reprodutor feminino Ciclo éstrico da égua controlo hormonal Diagnóstico da gestação Maneio reprodutivo Gestação e parto Cuidados pré-natais deveres de um vigilante O poldro neonato Cuidados com o poldro do nascimento ao desmame Técnicas de colheita e avaliação de sémen. Genética e melhoramento Noções básicas de genética Interacção genética e expressão fenotípica Cruzamento e selecção genotípica e fenotípica Genética das pelagens Noção de consanguinidade e hibridismo e seus efeitos Interpretação de árvores genealógicos Melhoramento genético. Etologia e maneio Maneio geral: cuidados, higiene, instalações e transporte Noções do funcionamento do sistema nervoso Os órgãos dos sentidos Comportamento do cavalo Processos de aprendizagem Tipos de aprendizagem Alterações comportamentais Nota Como é patente, esta disciplina é muito mais desenvolvida que nos restantes cursos, dadas as características e necessidades de formação técnica dos cursos académicos respectivos. 23

52 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO III - Monitores de Equitação Geral 4) Organização de Provas Hípicas Os diversos eventos: Tipo e níveis de provas Características / necessidades de cada tipo de prova Pistas, material, instalações para cavalos e tratadores, aparelhagem sonora, etc Divulgação, relações com a imprensa local Apoio veterinário e siderotécnico Suporte financeiro Calendários (coordenação com a FEP) Comissão Organizadora Equipa de trabalho Programa provisório Concurso de Saltos de Obstáculos CSO Júri de terreno Composição e funções Direcção de Campo Director de Campo: funções antes e durante as provas Aspectos e elementos a ponderar Escolha e distribuição das provas Determinação dos horários Pistas e terrenos das provas Pisos Localização das portas, campos de aquecimento, tribunas para o público e para os concorrentes Percursos nocturnos Obstáculos Material diverso Enquadramento Varas, barras, cancelas, sebes, suportes Obstáculos especiais Obstáculos fixos Sistemas de cronometragem Concepção de percursos Objectivos Factores de decisão Género de provas Provas tipo Provas especiais Qualidade dos conjuntos inscritos Condições do terreno Os meios de execução Os obstáculos Tipo e colocação Os compostos e as interdependências Os traçados métodos Concurso de Ensino CD Pista/s de provas Pista/s de aquecimento Juízes e Comissários Equipa de controlo de resultados Concurso Completo de Equitação - CCE As diversas provas suas características e peso relativo Pistas e pisos Os obstáculos de campo sua construção Juízes, Comissários e Pessoal Auxiliar 24

53 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral CAPÍTULO IV INSTRUTORES DE EQUITAÇÃO (Grau III) 1. CARACTERIZAÇÃO DA PROFISSÃO Para além do nível profissional de Monitor, exige-se do Instrutor experiência acrescentada de formador, alargamento e aprofundamento dos seus conhecimentos técnicos e pedagógicos, bem como aperfeiçoamento das suas qualidades individuais como executante / exemplificador das três disciplinas. Como Equitador, deverá situar-se ao nível da Formação Complementar. As funções e cargos que podem vir a desempenhar são de maior responsabilidade, requerendo, muitas vezes, capacidade de coordenação e controlo do trabalho de Monitores e Ajudantes de Monitor, isto é, capacidade para gerir equipas de técnicos. A sua formação permite-lhe o desempenho das funções de Responsável Técnico de Centros de Formação e Exame até três estrelas, podendo, a título excepcional, exercer iguais funções em Centros de Formação e Exame de quatro estrelas. Deve poder preparar, organizar e julgar exames de praticantes até ao nível de Sela 9. Estará habilitado a fazer parte das equipas de formadores dos cursos profissionais até ao grau III. Poderá, também, participar em júris de exame de Ajudantes de Monitor, de Monitor e de Instrutor. A título excepcional poderá assumir a presidência deste último, no caso de não estar presente um docente do grau IV (Mestre). 2. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE ACESSO E QUALIFICAÇÃO Idade mínima de 25 anos, ou 30 no caso de candidatos à obtenção da qualificação pela via da Experiência. Escolaridade mínima 12º ano. Ter aproveitamento no exame de Sela 9. Ser Monitor de Equitação Geral, independentemente do tipo de curso efectuado, com uma experiência pedagógica activa comprovada igual ou superior a 2 anos e um mínimo de 350 horas de docência. (a) Antes ou no decorrer do curso o candidato deverá obter a certificação mínima de Candidato a Juiz Nacional de Ensino I, Serem os cavalos a apresentar no curso aprovados através dum Exame de Aprovação de Cavalos, cujas provas e níveis de conhecimento são descritas abaixo em 5. c) Meios Equestres de Suporte No caso da Via da Experiência, terá acesso directo ao Exame Final Comum, contudo, para além das demais condições apresentadas, deverá ter experiência comprovada de 4 anos, com um mínimo de 400 horas, na formação de Ajudantes de Monitor ou de Monitor de Equitação na Escola Nacional de Equitação (Pólos incluídos) ou em centros de Formação Profissional estrangeiros reconhecidos pela FEP, ou, com um mínimo de 600 horas de docência na formação geral em Centros Hípicos Federados. Deverá ainda ser possuidor de currículo desportivo igual ou superior ao seguinte: - CSO 10 classificações até ao 10º lugar em provas federadas da classe 1,20m, e - Dressage 6 provas federadas com percentagem igual ou superior a 60% em provas de grau C; Ou, - CCE 8 resultados qualificativos em CCN/CNC de 2 Estrelas ou superior. Ter aproveitamento no Exame Final Comum, qualquer que seja a via ou tipo de curso seguidos 1

54 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral (a) A realização de um determinado tipo de curso de monitor, não implica que o candidato ao curso de instrutor tenha de optar pelo mesmo tipo de curso 3. CONTEÚDO COMUM DO EXAME FINAL DO CURSO DE INSTRUTOR Dados gerais Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (Pólos da ENE). Júri: 3 membros, sendo 2 exteriores ao Pólo de Formação e, destes no mínimo, 1 (que preside), com o nível do Grau IV. Os restantes deverão ter, também no mínimo, o Grau III, devendo todos estarem habilitados com o Curso de Candidato a Juiz Nacional de Ensino. Os Juízes serão designados pela Direcção da ENE, sob proposta do Equitador Chefe. Provas a prestar e níveis de aptidão exigidos Teoria: Prova oral sobre teoria de Equitação Prova escrita sobre Regulamentos e Direcção de Campo Prova escrita sobre Hipologia Ensino:Com cavalo próprio ou de Ajudas Prova Complementar 1 (RD/FEP) Com o cavalo E (poldro) - Prova P3 ou E3 (RD/FEP) consoante a idade deste seja de 4 ou 5 anos, respectivamente. Saltos: Com o cavalo O/C - Prova subordinada à filosofia das provas Hunter, mas com 10 obstáculos (12 esforços), nível 1,15 m, incluindo um duplo a 1 passada (V/V), outro a 2 passadas, (R/V) e duas interdependências, uma a 22 m e outra a 6 passos curtos (24,5m) (*) Com o cavalo E (poldro) Prova de Obstáculos de alt Max de 085m. CCE: Ter concluído (antes ou no decorrer do curso) um CNC 1* (concurso nacional combinado de 1 estrela) o que implica, a montante, ter obtido, pelo menos, 2 resultados qualificativos em provas de CNC Preliminar. Provas pedagógicas: - - Lição de ensino ministrada a dois conjuntos de nível elementar/médio (cavalo e cavaleiro), desconhecidos do examinando; - - Lição de obstáculos ministrada a conjuntos em idênticas condições. (*) A dimensão dos saltos deverá, caso a caso, adequar-se à capacidade real da montada, pois o que está em avaliação, prioritariamente, é o desempenho (em todos os sentidos) do cavaleiro/a. NOTA A avaliação de todas as provas mencionadas e o preenchimento da Pauta de Exame Final, é feita de acordo com o estabelecido no Regulamento Geral de Avaliação e Exames Volume VII do POFFTE. (NEF nº 20-B/ENE/08) 4. TIPOS DE CURSO DE INSTRUTORES Curso fraccionado (por módulos) Curso contínuo Curso extensivo (Escolas Superiores Agrárias) 5. ESTRUTURA CURRICULAR DOS CURSOS 5.1. CURSO FRACCIONADO a) Características do Curso Este curso procura ir ao encontro das disponibilidades de tempo dos candidatos, muito especialmente neste caso em que os mesmos são, na totalidade, profissionais da área (Monitores), não podendo afastar-se por largo tempo seguido do seu local habitual de trabalho, para frequentarem um curso contínuo. 2

55 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral A sua estrutura assenta na alternância entre Módulos de formação no Pólo formativo da ENE e Acções mais alargados de formação no local de trabalho (FLT) sob orientação dos formadores. Estas Acções deverão ser acompanhadas pelos formadores, através de visitas ao local de trabalho, bem como por parte do Equitador-Chefe ou de um seu Delegado, para inspecção dos alunos e do trabalho dos cavalos afectos ao curso. A duração total do curso é de 10 a 11 meses, que compreendem 7 Módulos de formação no Pólo e 6 acções FLT. O 1ºMódulo é de 15 dias e os restantes de uma semana cada, incluindo o último destinado à preparação e Exames Finais de Avaliação. A formação no Pólo totaliza 420 horas e a FLT 320 horas Os módulos devem suceder-se com intervalos nunca superiores a 8 semanas, sendo desejável que o tempo para a FLT seja, sempre que possível, ligeiramente mais curto 6 semanas. Entende-se que quanto mais apertados forem os períodos de afastamento do Pólo, maior será o rendimento dos alunos no final do curso. Durante os 4 primeiros Módulos a formação visará fundamentalmente o aprofundamento dos conhecimentos teóricos e práticos do aluno, nomeadamente o seu aperfeiçoamento e melhoramento da capacidade como executante / exemplificador das três disciplinas. Nos Módulos 5 e 6, continuará a formação na área do conhecimento teórico, mas o trabalho prático assentará, fundamentalmente, no desempenho, como professor, de lições de equitação dos mais variados tipos e temas, com os cavalos próprios de Ensino e Obstáculos, podendo também, sempre que possível, serem os alunos utilizados em proveito do Pólo formador onde decorre o Curso. No módulo 7 terão lugar os Exames Finais, reservando-se os 2/3 primeiros dias para a sua preparação. b) Duração global do curso Pela alínea anterior verificamos a seguinte articulação no tempo: F NO PÓLO FORMADOR NO LOCAL DE TRABALHO Módulos dias horas FLT horas O 1º Módulo 2 semanas 80 horas R 2º Módulo 1 semana 40 horas M 3º Módulo 1 semana 40 horas A 4º Módulo 1 semana 40 horas Ç 5º Módulo 1 semana 40 horas à 6º Módulo 1 semana 40 horas O 7º Módulo 1 semana 40 horas Total de horas de formação no Pólo 320 horas Total de horas de formação no local de trabalho 420 horas Total de horas carregadas ao curso 740 horas 1ª FLT 70 horas 2ª FLT 70 horas 3ª FLT 70 horas 4ª FLT 70 horas 5ª FLT 70 horas 6ª FLT 70 horas TOTAIS 320 HORAS 420 HORAS 3

56 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral c) Meios equestres de suporte O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos. Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível. Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas : - Cavalo E prova de ensino Reprise P1ou P3 (dependendo da idade 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%) - Cavalo O/C prova de obstáculos Prova Hunter do RSO/FEP m (mínimo 110pts) Durante as acções de formação, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). No decurso das sucessivas FLT os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo, com os seus cavalos do curso, da forma como se indica: mínimo de quatro Provas de Ensino com o cavalo E, e cinco Provas de Obstáculos e/ou Concurso Completo com o cavalo O/C. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso. d) Matérias curriculares e distribuição de tempos por Módulos Como já foi referido, o Curso de Instrutores de Equitação corresponde à sequência obrigatória do Curso de Monitores. De qualquer forma, o Curso de Instrutores de Equitação não poderá constituir uma repetição da formação dos Docentes de Grau II, mas sim corresponder a um aprofundamento de todos os conceitos e a um significativo aumento das exigências quanto à capacidade de execução e quanto à qualidade e rigor de todas as competências, quer do ponto de vista do Equitador quer, sobretudo, como Professor. Estes aspectos são objectivamente avaliados nos exames finais, não só através do aumento do nível de provas práticas exigido, mas também com a introdução de exames teóricos mais aprofundados e exclusivos da Teoria de Equitação, da Hipologia, dos Regulamentos e Direcção de campo. No caso da Teoria de equitação, o Exame deve ser oral e constituído por uma lição sobre temas do respectivo currículo. Nesta lição, o Aluno é livre de utilizar os meios técnicos que entender, nomeadamente, transparências, power-point, etc, no sentido de valorizar a sua apresentação. Vejamos agora, em resumo e de forma não detalhada, as matérias e respectivas cargas horárias: Teoria de Equitação 23 h Geral e Ensino h Obstáculos h Completo h Pedagogia h Equitação Prática: - Ensino elementar do cavalo E 40 h (inclui o ensino correspondente a meter o poldro em salto de obstáculos) - Ensino do cavalo de obstáculos (saltos) 20,5 h - Ensino e treino desse mesmo cavalo em CCE 18,5 h - Colocação em Sela - Posição normal /Ginástica (G1) / (G2) 20 h - Aperfeiçoamento do emprego das ajudas e seu correcto acordo (A) 23 h 4

57 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral Prática pedagógica 49 h Pratica Pedagógica de Ensino (PPE) h Prática Pedagógica de Obstáculos (PPO) h Prática Pedagógica de Ajudas (PPA) h Prática Pedagógica de Ginástica (PPG) h Prática Pedagógica de Teoria (PPT) h Hipologia 15 h Regulamentos e Direcção de Campo 17,5 h - Reg/Dir Campo CSO ,5 h - Reg/Dir Campo CCE h Maneio e manutenção de equipamento 60 h Preparação e Exames 32,5 h Total das Acções nos Módulos 320 h Formação no Local de Trabalho 420 h TOTAL 740 h = Distribuição por Módulos = MATÉRIAS 1º Mód 2º Mód 3º Mód 4º Mód 5º Mód 6º Mód 7º Mód Total Ensino 16 h 8 h 8 h 8 h 40 Obstáculos 9 h 4,5 h 3,5 h 4,5 h 21,5 Completo 7 h 3,5 h 4,5 h 3,5 h 18,5 Ajudas 8 h 5 h 5 h 5 h 23 Col Sela G1/G2 10 h 4 h 3 h 3 h 20 T Equitação 5 h 3 h 4 h 4 h 4h 3h 23 Hipologia 4 h 2 h 2 h 2 h 2 h 3 h 15 P Ped Ensino 7 h 7 h 14 P Ped Obstác 7 h 7 h 14 P Ped Ajudas 7 h 7 h 14 P Ped Col Sela 2 h 2 h 4 P Ped Teoria 1,5 h 1,5 h 3 Reg/Dir Camp 6 h 2,5 h 2,5 h 2,5 h 2 h 2 h 17,5 Maneio 15 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 7,5 h 60 Prep. Exame 16 h 16 Exame 16,5 h 16,5 SOMAS H NOTA O Cálculo de horas a atribuir às várias matérias foi efectuado atendendo às seguintes regras: - sempre que possível, a todas as lições práticas de ensino do cavalo (E,O e C) são atribuídas tempos de 1,5 h e uma vêz por semana de 2 h. Esta carga horária cobre os intervalos necessários ao aparelhar/desaparelhar, e possibilita as lições de exterior; - às lições de Ajudas, Ginástica a cavalo e teorias, são atribuídos tempos de 1 hora; - às lições sobre Regulamentos e Direcção de campo, dada a forte componente teórico-prática, são também, nalguns casos, atribuídos tempos de 1,5 h - ao maneio é atribuída normalmente 1,5 h diária (1/2 h no início do dia e 1h no final) para limpeza e desempaste dos cavalos, manutenção das boxes e do material. 5

58 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral EXEMPLO DA CARGA HORÁRIA DE UM MÓDULO 3º MÓDULO MATÉRIAS 2ªf 3ª 4ª 5ª 6ª total Ensino E Obstáculos ,5 CCE Ajudas G1/G Teoria Eq Hipolog Reg/Dir Camp 1, Maneio TOTAIS e) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação h Equitação Prática h Prática Pedagógica h Hipologia h Regulam. e Direc. Campo 10 2,5 5 17,5 h Maneio h Form. Local de Trab h Preparação dos Exames h Exames finais 5-11,5 16,5 h SOMAS 56 h 5,5 h 688,5 h 740 h f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. A Escala de Treino A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados Meias piruetas a passo Travers Renvers e Ladear a trote e a galope As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope. - Obstáculos Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido 6

59 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Hipologia - Musculatura do cavalo (Grupos musculares mais importantes para os Conceitos Equestres) - Biomecânica dos tendões. Biomecânica do dorso - Diagnóstico de claudicação - Dentistaria Equina (fórnula dentária, processo de erupção e desgaste dentário, exame externo do equino, exploração interna) - Sistema respiratório (aparelho respiratório, função do aparelho respiratório) - Patologia respiratória em equinos (exame físico, doenças) - O sistema gastrointestinal equino - Doping 3) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:. Ensino Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;. Obstáculos Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;. CCE Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse. 4) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos. 7

60 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral 5.2. CURSO CONTÍNUO a) Características do Curso Este curso destina-se aos monitores que disponham dos requisitos estabelecidos nas condições de admissão já indicadas e que desejem frequentar uma acção de formação a tempo inteiro, durante cerca de 5 meses consecutivos. Em relação ao curso fraccionado tem a vantagem de assegurar a continuidade da assistência dos formadores, mas a desvantagem de implicar o afastamento total da sua actividade normal por um prazo contínuo que, na totalidade, é superior ao dobro do internamento no curso fraccionado, isto acrescido das consequentes reduções de custo. Tal como no curso fraccionado, o conteúdo das matérias decorre de uma maior exigência de nível de execução técnica e pedagógica por se situar, obrigatoriamente, na sequência do curso de Monitores, havendo, por isso, a preocupação de inovar conteúdos e de aumentar as exigências em relação ao curso que o precedeu. b) Duração do curso A duração total do Curso Contínuo de Instrutores é de 17 semanas nas quais estão incluída, 640 h de formação e 40 h para a preparação e execução dos Exames Finais. Dado tratar-se de um Curso de longa duração, deverá ainda ser previsto um período de cerca de duas semanas de férias intercalares. Esta duração em carga horária atribuída ao Curso Contínuo, é a seguinte: - 16 semanas x 5 dias x 8 h = 640 horas de formação, - 1 semana (3 dias + 2 dias) x 8 h = 40 h de Preparação e Exames Finais Total horas Nestas horas estão também incluídas 170 h (2 h diárias) para o Maneio e manutenção de cavalos, equipamento e instalações. c) Meios equestres de suporte O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos. Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível. Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas : - Cavalo E prova de ensino Reprise P1ou P3 (dependendo da idade 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%) - Cavalo O/C prova de obstáculos Prova Hunter do RSO/FEP m (mínimo 110pts) Durante o Curso, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). Também durante o Curso, os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso, constituindo referência importante para a sua avaliação contínua. 8

61 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral O Pólo formativo fornecerá os restantes cavalos de instrução, isto é os de Ginástica de Colocação em Sela (G1 e G2), e o de Ajudas (A), que serão igualmente utilizados na cadeira de Prática Pedagógica. d) Matérias curriculares e sua distribuição horária por semanas Semanas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª TOTAL Ensino E Obstáculos O Campeonato C Ajudas A Ginást G Ginást G P Ped Ens-PPE P Ped Obst-PPO P Ped CCE-PPC P Ped Ajud PPA P Ped Gin PPG P Ped Gin PPG Teoria Eq TE Hipologia HIP Reg/Dir camp REG Maneio Preparação/Exames TOTAIS NOTA O Cálculo de horas a atribuir às várias matérias foi efectuado atendendo às seguintes regras: - sempre que possível, a todas as lições práticas de ensino do cavalo (E,O e C) são atribuídas tempos de 1,5 h e uma vez por semana de 2 h. Esta carga horária cobre os intervalos necessários ao aparelhar/desaparelhar, e possibilita as lições de exterior; - às lições de Ajudas, Ginástica a cavalo e teorias, são atribuídos tempos de 1 hora; - ao maneio, dado os Alunos não disporem normalmente de tratadores, são atribuídas 2 h diárias (1 h no início do dia e 1h no final) para limpeza e desempaste dos cavalos, manutenção das boxes e do material. e) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação h Equitação Prática h 336 h Prática Pedagógica h 48 h Hipologia e Nutrição 20 h 4 h 8 h 32 h Regul. Direc. Campo 20h 4 h 8 h 32 h Maneio h 160 h Preparação e Exame final 9 h - 31 h 40 h SOMAS 81 h 8 h 591 h 680 h 9

62 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. A Escala de Treino A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados Meias piruetas a passo Travers Renvers e Ladear a trote e a galope As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope. - Obstáculos Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Hipologia - Musculatura do cavalo (Grupos musculares mais importantes para os Conceitos Equestres) - Biomecânica dos tendões. Biomecânica do dorso - Diagnóstico de claudicação - Dentistaria Equina (fórnula dentária, processo de erupção e desgaste dentário, exame externo do equino, exploração interna) - Sistema respiratório (aparelho respiratório, função do aparelho respiratório) - Patologia respiratória em equinos (exame físico, doenças) - O sistema gastrointestinal equino - Doping 3) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:. Ensino Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;. Obstáculos Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;. CCE Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse. 4) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica 10

63 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos CURSO EXTENSIVO a) Características do Curso Este tipo de curso foi especialmente concebido para integrar o currículo dos Cursos de Equinicultura ministrado em algumas Escolas Superiores Agrárias, tais como as de Santarém e Elvas. A população-alvo do Curso Extensivo de Instrutores de Equitação é constituída pelos alunos da Escola que frequentam o curso superior de equinicultura e que satisfaçam as condições mínimas atrás estabelecidas. Conforme a evolução e desenvolvimento das capacidades equestres de cada aluno, prosseguem a formação equestre tendo em vista a realização do exame de Sela 9, cuja aprovação condiciona a admissão ao curso de Instrutores. As matérias deste curso abrangem, por excesso, as ministradas nos anteriores tipos de curso apresentados para este nível III. Os alunos que obtiverem aproveitamento no exame final, mas que não tenham ainda a idade mínima obrigatória (25 anos), ficam esperados, não podendo exercer a actividade docente a nível de Instrutor. A categoria profissional ser-lhes-à reconhecida, com a entrega do respectivo diploma, logo que perfaçam a idade mínima estabelecida. Se o tempo de espera for igual ou superior a dois anos, deverão fazer prova que durante o mesmo exerceram a profissão de Monitor. b) Duração do Curso Conforme referido na alínea anterior, esta formação destina-se a alunos(as) do Curso Superior de Equinicultura, que acumulam as matérias a ministrar com as cadeiras nucleares do referido Curso (formação principal). È condição de admissão a este curso terem obtido aproveitamento no Curso de Monitores, que poderá ter sido frequentado noutra qualquer escola credenciada como Pólo da ENE. A repartição das disciplinas e respectivos conteúdos acompanha, tal como no Curso de Grau II, o desenvolvimento das demais cadeiras, que se estendem por 3 anos lectivos escolares, com as férias determinadas pelo Ministério de tutela. Desenvolve-se, por isso, ao logo de 3 anos lectivos-90 semanas, totalizando cerca de 1186 h de formação. c) Meios equestres de suporte O ideal seria que cada candidato levasse para o curso 3 cavalos, um para ensino, outro para saltos e outro para CCE. Considerando, no entanto, a inviabilidade económica de tal situação para a maioria dos Monitores, exigem-se apenas dois cavalos. 11

64 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral Cavalo E destinado ao ensino elementar, de 4/5 anos de idade; Cavalo O/C, para as disciplinas de obstáculos e campeonato, de 5/6/7 anos de idade com o mínimo de experiência em obstáculos e já iniciado no completo. O cavalo de Obstáculos será assim também preparado para o CCE. Com efeito, dado que os níveis exigidos para uma e outra das modalidades são de média competição, considera-se a sua preparação absolutamente compatível. Estes cavalos deverão ser aceites pelo Coordenador do Curso em Exame prévio de Aprovação, no qual deverão cumprir as seguintes provas : - Cavalo E prova de ensino Reprise P1ou P3 (dependendo da idade 4/5 anos) do RD/FEP (mínimo 55%) - Cavalo O/C prova de obstáculos Prova Hunter do RSO/FEP m (mínimo 110pts) Durante o Curso, será o Pólo formador a fornecer os cavalos de Ajudas (A), e os de Ginástica (G). Também durante o Curso, os alunos deverão participar em provas oficiais (federadas) de ensino, obstáculos e completo. Estas provas devem estar de acordo com o nível de trabalho em que os cavalos se encontram no curso, constituindo referência importante para a sua avaliação contínua. O Pólo formativo fornecerá os restantes cavalos de instrução, isto é os de Ginástica de Colocação em Sela (G1 e G2), e o de Ajudas (A), que serão igualmente utilizados na cadeira de Prática Pedagógica. d) Matérias e sua distribuição horária por anos Quanto às matérias e respectivos conteúdos a ministrar, o que foi expresso para os cursos anteriores tem aplicação neste curso, com a ressalva de que as matérias relativas à Hipologia e Siderotecnia, fazem já parte da formação prevista no curriculum do Curso de Equinicultura, pelo não são aqui referidas. CADEIRAS 1º ANO 2º ANO 3º ANO SOMAS Teoria de Equitação e da Pedagogia 20 h 20 h 20 h 60 h Equitação Prática 255 h 255 h 207 h 717 h Prática Pedagógica 48 h 48 h Regulamentos e Direcção de Campo h 10 h 30 h Maneio e Manutenção de Equipamento 105 h 105 h 105 h 315 h Exames Finais h TOTAIS 390 h 390 h 406 h 1186 h Nota: O tempo atribuído ao Maneio prático deve ser ajustado à utilização dos cavalos e) Carga Horária por Tipos de Formação CADEIRAS T PS P Somas Teoria de Equitação e da 60 h h Pedagogia Equitação Prática h 717 h Prática Pedagógica h 48 h Regul. Direc. Campo 20 h 5 h 5 h 30 h Maneio e Man. Equip h 315 h Exames Finais 6 h - 10 h 15 h SOMAS 86 h 5 h 1095 h 1186 h 12

65 VOLUME I PARTE II Equitação Geral CAPÍTULO IV Instrutores de Equitação Geral f) Conteúdos Programáticos das Cadeiras Como já foi referido e atendendo a que o Curso de Instrutor de Equitação tem na sua essência, as mesmas matérias curriculares do Curso de Monitor, os conteúdos programáticos são também os mesmos, ainda que mais aprofundados e ampliados. Assim, para além do já exposto nos cursos de Monitor, os Cursos de Instrutor deverão considerar mais o seguinte: 1) Teoria de Equitação Inclui toda a matéria exigida no Curso de Monitor e mais: - Ensino Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. A Escala de Treino A Rectitude e a Concentração Os andamentos concentrados Meias piruetas a passo Travers Renvers e Ladear a trote e a galope As passagens de mão no ar, isoladas e aproximadas e as meias piruetas a passo e a galope. - Obstáculos Aprofundamento do estudo das matérias dadas no Curso de Monitores. - CCE: A escolha do cavalo de CCE, A preparação do cavalo de CCE Os diversos métodos de treino O trabalho lento e o trabalho rápido A fisiologia do esforço O reconhecimento do percurso de cross 2) Regulamentos e Direcção de Campo - Revisão e aprofundamento da matéria de Regulamentos ministrada no Curso de Monitor, com especial incidência para:. Ensino Estudo aprofundado dos critérios de avaliação e julgamento das figuras e exercícios próprios dos graus complementar e internacional;. Obstáculos Estudo aprofundado dos aspectos relativos à Direcção de Campo e Concepção de Percursos, nomeadamente às distâncias e problemas próprios das provas das classes superiores;. CCE Estudo aprofundado sobre as Regras das Provas de Dressage, Fundo e Salto de Obstáculos, bem como sobre a Concepção e Análise dos percursos de Crosse. 3) Equitação Prática Toda a matéria exigida no Curso de Monitor, acrescida de: Educação do Cavaleiro Com o cavalo de Ajudas (A) Aperfeiçoamento do acordo de ajudas Prática de concentração dos andamentos Prática da execução dos exercícios de concentração referidos na Equitação Teórica Com os cavalos de ginástica (G) Melhorar a colocação em sela quer na posição clássica, quer na posição de estribos curtos. Educação do Cavalo: Com o cavalo de CCE Ensino do cavalo a nível 1 estrela Preparação atlética do cavalo Trabalho lento e trabalho rápido (galope) Prática dos saltos especiais de crosse. Com o cavalo O Prática de condução sobre percursos de obstáculos de dimensão média e dificuldade técnica elevada. Com o cavalo E Ensino elementar e ensino preliminar de obstáculos. 13

66 = POFFTE = PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE FORMADORES E TÉCNICOS DE EQUITAÇÃO VOLUME II Partes I e II 1

67 VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS VOLUME II PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA 1. - INTRODUÇÃO DISPOSIÇÕES GERAIS a) Estas Disposições Gerais têm efeitos a partir do dia 01 de Maio de Logo que possível, serão publicadas as DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS para cada Disciplina Equestre Federada, na parte respeitante ao seu vector de competição ou rendimento, estando as mesmas dependentes da finalização dos estudos solicitados pela Direcção da ENE ao Conselho Superior Pedagógico, com recurso a grupos de trabalho emanados das respectivas Comissões Técnicas. b) Logo que concluídas as citadas Disposições Específicas, ficam completas as Partes I e II do Volume II do POFFTE, que serão apresentadas à apreciação do Instituto do Desporto de Portugal (IDP), conforme foi acordado logo na data em que aquele Organismo do Estado estabeleceu idênticas normas para as demais modalidades desportivas de competição. 2. ESTRUTURA GERAL DA FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA a) A admissão ao cargo de treinadores equestres de disciplina, será feita pela via da Formação Específica, ou pela via da Experiência. b) Qualquer das duas vias diferem do método seguido até esta data, pelo que as disposições transitórias que têm estado em vigor nos últimos 5 anos, caducaram em 01/05/2006. c) Apesar de haver alterações significativas no método de admissão pela via da experiência, o novo sistema entrará já em funcionamento provisório, perdendo a provisoriedade logo que sejam sancionadas pela Direcção do IDP. d) A via da formação só entrará em vigor após concluídos e aprovados os estudos atrás citados. 3. BASES DA FORMAÇÃO DE TREINADORES DE DISCIPLINA a) Do antecedente, a figura do treinador tem estado ligada ao cavaleiro ou ex-cavaleiro de alta competição, cuja experiência e resultados obtidos constituem a base de todo o seu ensinamento. b) A análise da Regulamentação do Regime Jurídico da Formação Desportiva, no que toca à formação de treinadores, mostra que todos os Treinadores são primeiro Monitores, seguindo-se depois a carreira com três graus, Treinador, Treinador Nacional e Treinador de Alto Rendimento c) Parece assim que a ideia do nascimento de treinadores provenientes directamente da experiência, deverá ser posta de lado, sendo então o Treinador de Disciplina, um Monitor de Equitação ou Ajudante de Monitor que se tenha distinguido nessa disciplina como cavaleiro de alta competição, ao qual deverá ser proporcionada formação específica acrescida. d) Abre-se assim uma saída para os Monitores e Ajudantes de Monitor que, não tendo tido possibilidades de ascender ao grau de Instrutor de Equitação, por falta de tempo, ou outra qualquer razão, tenham enveredado por uma carreira desportiva de alto rendimento numa determinada disciplina. Desta forma, ser-lhes-á então possível obterem uma qualificação de professor de um grau superior, com uma formação curricular mais reduzida e na exclusiva disciplina para a qual se encontram mais vocacionados. 1

68 VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS e) Dada a óbvia necessidade de maior formação técnica em equitação para as disciplinas olímpicas (ensino, salto de obstáculos e concurso completo de equitação) o Treinador destas disciplinas terá como base da sua formação o grau de Monitor de Equitação, enquanto que para as restantes disciplinas de competição (atrelagem, horse-ball, resistência equestre, equitação de trabalho e TREC) Ajudante de Monitor será o grau de formação mínima exigida. Exceptua-se o caso do Ensino Adaptado, onde pela responsabilidade envolvida e pelo nível equestre necessários, é necessário igualmente que a formação mínima seja de Monitor. f) Em qualquer dos casos, a formação do treinador de disciplina, deverá ter como objectivos uma série de unidades de conhecimento específicos dessa mesma disciplina que, numa primeira abordagem, estruturaríamos da seguinte forma: 1º - Ser capaz de treinar (aperfeiçoar) conjuntos (cavalo, cavaleiro/condutor); 2º - Ser capaz de assegurar o treino (preparação) de uma pequena equipa; 3º - Ser capaz de proceder à avaliação de conjuntos com vista à formação de selecções; 4º - Ser capaz de gerir as actividades de treino no seio de um centro equestre. 4. PERFIL PROFISSIONAL DO TREINADOR DE DISCIPLINA a) Designação Treinador de Disciplina b) Área / Domínio de Actividade Hipismo c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes das disciplinas federadas na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades 1). Organizar o plano de preparação: Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino. 2). Preparar e organizar as sessões de treino Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis equestres dos praticantes. Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à sua execução 3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas Respeitar os princípios, regras e métodos da Doutrina e Pedagogia Equestres Explicar e proporcionar demonstrações sobre os elementos técnicos e tácticos da disciplina, estabelecendo relação entre esses objectivos e a sua execução na competição. 4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com vista à melhoria sistemática das prestações dos conjuntos. 2

69 VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS 5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição Avaliar a prestação dos praticantes Dar indicações sobre as modificações tácticas e os comportamentos individuais a adoptar 6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana 7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente e) Competências Saberes: 1) Doutrina Equestre Princípios, conceitos, métodos, processos e características do cavalo bem trabalhado 2) Pedagogia equestre 3) Noções básicas de psicologia 4) Metodologia de treino 5) Noções básicas de fisiologia do esforço 6) Noções de nutrição animal 7) Regulamento da disciplina Saber Fazer 1) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades e possibilidades; 2) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 3) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano de preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 4) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os cavaleiros consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; 5) Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível técnico dos conjuntos; 6) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 7) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de programas de preparação; 8) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na prática desportiva; 9) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros. Saber Ser 1) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 2) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 3) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo no grupo; 4) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros agentes desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 5) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 6) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os praticantes; 7) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento desportivo. f) Condições mínimas de acesso ao processo formativo 1) Gerais: 25 anos de idade Escolaridade obrigatória 3

70 VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS 2) Para as Disciplinas Olímpicas e Ensino Adaptado Monitor de Equitação: Com 5 anos de prática como formador Praticantes com o currículo desportivo exigido pela disciplina Com alunos com o curriculo desportivo exigido pela disciplina. 3) Para as restantes Disciplinas Ajudante de Monitor de Equitação Com os mesmos requisitos indicados para as disciplinas já citadas g) Saídas profissionais 1)Treinador de conjuntos e preparador de equídeos para a competição desportiva na disciplina respectiva. 2) Seleccionador, treinador e chefe de equipa. 3) Gestor das actividades da disciplina num centro equestre. h) Condições gerais de exercício dia) Possuir o certificado de aptidão de treinador da disciplina devidamente actualizado (cédula em i) Formação Profissional Conteúdos fundamentais Tópicos 1) Psicologia 2) Pedagogia 3) Doutrina Equestre Geral e adaptada à disciplina 4) Metodologias específicas 5)Processos de treino, sua adequação e avaliação 6) Noções gerais de primeiros socorros humanos e equinos 7) Regulamentos geral, veterinário e da disciplina, da FEP e da FEI 8) Legislação do trabalho. 9) Legislação do desporto j) Entidade responsável pela certificação IDP Instituto do Desporto de Portugal 5. MEDIDAS A TOMAR PARA DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Conforme ficou estabelecido na reunião plenária do Conselho Superior Pedagógico e de acordp com o que foi expresso na respectiva acta, os representantes ali designados para cada disciplina federada, com vertente de competição, organizar-se-ão, com ou sem o apoio das respectivas Comissões Técnicas, conforme entenderem melhor, propondo a formação específica ao Coordenador do CSP, a partir a formação base estabelecida neste Programa. As disposições específicas para cada disciplina serão acrescidas às disposições gerais e serão publicadas em NEF s, completando as Partes I e II do Volume II do POFFTE, passando a dele fazer parte integrante. Só após completadas todas as disposições (gerais e específicas) o seu conjunto será presente à Direcção do IDP para homologação. 6.FORMAÇÃO PELA VIA DA EXPERIÊNCIA a) Nota Prévia 4

71 VOLUME II TREINADORES DE DISCIPLINA DISPOSIÇÕES GERAIS As presentes determinações substituem e anulam a partir de 01/05/2006 todas as disposições em vigor nesta matéria, deixando de nela intervir o Conselho Superior de Equitação, para este efeito substituído, como órgão consultivo, pelo Conselho Superior Pedagógico. b) Âmbito As presentes deliberações só se aplicam às três Disciplinas Olímpicas e a continuidade da sua aplicação vai ficar dependente da aprovação do IDP, conforme já foi antes referido, mas em que se insiste, para que não persistam dúvidas. As restantes disciplinas poderão apresentar estudos bem fundamentados ao CSP no sentido do alargamento do seu âmbito, contudo é bom ter presente que não existem quaisquer garantias de que este método venha a ser aprovado pelo IDP, bastante mais sensibilizado para a nomeação de treinadores a partir de uma formação com conteúdo programático e garantia de formação pedagógica como aliás acontece com toda a formação profissional. c) Condições curriculares e pedagógicas Ser praticante da Disciplina, com o mínimo de 10 anos de prática ao mais alto nível, e ser possuidor do seguinte currículo mínimo: Desportivo - CSO - 15 classificações até 3º lugar em GP de CSO-A, ou - 8 classificações até 3º lugar em GP de CSI, ou superior, ou - 12 classificações até 3º lugar em GP/s de CSO-A e CSI, ou Superior - ENSINO - 12 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II, ou superior,em CDN, CDE ou - 8 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II, ou superior, em CDI, ou - 10 classificações até 3º em provas de nível Intermed. II ou superior em CDN, CDE e CDI - CCE - 12 classificações até 3º em CNC 2**, ou CCN 2**, ou superior, ou - 8 classificações até 3º em CIC 2**, ou CCI 2** ou superior, ou - 10 classificações até 3º em CNC 2**, ou CCN 2** e CIC 2**, ou CCI 2** - Pedagógico - Ter apresentado um mínimo de 3 (três) alunos em provas de nível internacional Ter um mínimo de 35 anos de idade; Não ter no seu curriculum punições impostas pela FEP ou pela FEI que possam ser consideradas como um mau exemplo, desportivo e ou pessoal, para os alunos; Ser o seu curriculum aprovado após apreciação pelo CSP; Prestar provas de aptidão pedagógica perante Júri nomeado pelo CSP. NOTA IMPORTANTE: Compete ao CSP propor a desqualificação de qualquer Treinador, desde que para tal encontre motivos. 5

72 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino a) Designação Treinador de Dressage b) Área / Domínio de Actividade Hipismo VOLUME II PARTE I DISCIPLINAS OLÍMPICAS CAPÍTULO I TREINADORES DE DRESSAGE c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes das disciplinas federadas na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades 1). Organizar o plano de preparação: Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino. 2). Preparar e organizar as sessões de treino Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis equestres dos praticantes. Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à sua execução 3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas Respeitar os princípios, regras e métodos da Doutrina e Pedagogia Equestres 4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com vista à melhoria sistemática das prestações dos conjuntos. 5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição Avaliar a prestação dos praticantes Dar indicações sobre as modificações e os comportamentos individuais a adoptar 6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana 7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente 1

73 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino e) Competências Saberes: 8) Doutrina Equestre Princípios, conceitos, métodos, processos e características do cavalo bem trabalhado 9) Pedagogia equestre 10) Noções básicas de psicologia 11) Metodologia de treino 12) Noções básicas de fisiologia do esforço 13) Noções de nutrição animal 14) Regulamentos da disciplina Saber Fazer 10) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades e possibilidades; 11) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 12) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano de preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 13) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os cavaleiros consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; 14) Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível técnico dos conjuntos; 15) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 16) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de programas de preparação; 17) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na prática desportiva; 18) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros. Saber Ser 8) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 9) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 10) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo ; 11) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros agentes desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 12) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 13) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os praticantes; 14) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento desportivo. f) Condições mínimas de acesso ao processo formativo 1) Gerais: 25 anos de idade Escolaridade obrigatória (em função da idade) 2) Monitor de Equitação: Com 5 anos de prática como formador Praticante com um mínimo de 10 participações em provas de dressage de nível internacional, com resultados iguais ou superiores a 60%; 2

74 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino Com um mínimo de 5 alunos que tenham participado ou a participar em provas de nível internacional do seu escalão etário. g) Saídas profissionais 1)Treinador de conjuntos e preparador de cavalos para a competição desportiva na disciplina de Dressage. 2) Seleccionador, treinador e chefe de equipa. 3) Gestor das actividades da disciplina num centro equestre. h) Condições gerais de exercício Possuir o certificado de aptidão de treinador da disciplina devidamente actualizado (cédula em dia) i) Formação Profissional PROGRAMA DO CURSO 1. Carga Horária - 12 dias (6 fins de semana) - 8 horas por dia - Total de 96 horas 2.Número Mínimo de Participantes É de 6 o número mínimo de participantes em cada curso 3. Disciplinas - Metodologias Específicas (ME):Aulas Práticas - 14 horas (2 horas x 7 dias) - Doutrina Equestre (DE): Aulas teóricas 18 horas (2 horas 6 dias/1hora x 6 dias) - Prática Pedagógica (PP): Situações de micro ensino) 18 horas (3horas x 6 dias) - Teoria e Metodologia de Treino (TT): Aulas Teóricas 12 horas (4 horas x 3 dias). (esta disciplina inclui a Preparação física do cavaleiro) - Julgamento Provas de Ensino (JPE): Teórico-práticas 6 horas (2 horas x 3 dias) - Psicologia Desportiva (Psi): Aulas teóricas 4 horas (4 horas x 1 dia) - Pedagogia da Equitação (Ped): Aulas teóricas 4 horas (2 horas x 2 dias) - Primeiros Socorros (1ºs S): Teórico-prática 2 horas (2 horas x 1 dia) - Nutrição Desportiva (Nut.). Aula Teórica 2 horas ( 2 horas x 1 dia) - Legislação do Trabalho e Desporto (Leg): Aula Teórica 2 horas ( 2 horas x 1 dia) (esta disciplina inclui a Ética do Desporto) - Regulamento Vet. E da Disciplina (Reg): Aula Teórica 2 horas ( 2 horas x 1 dia) 3

75 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino - Noções Gerais de Veterinária ( Vet): Teórico-práticas 12 horas ( 2 horas x 6 dias) (esta disciplina inclui a Etologia do Cavalo) 4. Programa, Horário e Estrutura Fraccionada Dia º dia ME ME DE DE Vet Vet Leg. Leg. 2º dia ME ME DE DE Vet Vet Reg. Reg. 3º dia ME ME DE DE Vet Vet JPE JPE 4º dia ME ME DE DE Vet Vet JPE JPE 5º dia ME ME DE DE Vet Vet Ped. Ped. 6º dia ME ME DE DE Vet Vet Ped. Ped. 7º dia PP PP PP DE 1º S 1º S Nut. Nut. 8º dia PP PP PP DE Psi. Psi. Psi. Psi. 9º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 10º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 11º dia PP PP PP DE TT TT TT TT 12º dia PP PP PP DE ME ME JPE JPE O presente curso pode ser articulado em 2 Módulos de 6 dias cada um, ou em 4 Módulos de 3 dias, ou ainda em 6 Módulos de 2 dias cada, dependendo das circunstâncias de local, data e até conveniência dos candidatos, devendo esta questão ser previamente bem definida. 5. Conteúdos Programáticos 5.1 Metodologias Específicas (14 horas) - O cavalo para diante a chegar às rédeas - A regularidade ( as Transições) - Adaptação às figuras de picadeiro ( a Flexibilidade) - O Contacto - Movimentos laterais, rotações e meias piruetas a passo - O trabalho a galope:. o galope invertido. as passagens de mão. as contra passagens de mão. as piruetas a galope - O Piaffer, a Passage e as Transições 5.2 Doutrina Equestre (18 horas) - A História da Equitação (2 horas) - As características do cavalo bem trabalhado escala de treino ( 4 horas) - Os Movimentos: as Transições, a Paragem, a Meia Paragem, o Recuar, as Mudanças de Direcção, a Passagem dos Cantos ( 1 hora) - As figuras de Picadeiro (1 hora) - Os Movimentos Laterais (3 horas) - As Rotações, a Meia Pirueta a passo e o Galope invertido (2 horas) - As passagens de Mão: simples e no ar 81 hora) - A Contra passagens de mão (trote e galope) e as Piruetas a galope (1 hora) - As passagens de mão aproximadas (1 hora) - O Piaffer, a Passage e as Transições (2 horas) 4

76 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino 5.3 Prática Pedagógica (18 horas) Hipótese de Trabalho para um Programa de um curso com 6 Alunos:. Cada Aluno dá 3 aulas de 40 minutos, com um Tema de cada grupo.. No final de cada grupo de 3 aulas (2 horas) há uma hora para análise crítica. Grupo 1: O trabalho do cavalo jovem (a formação do cavalo de ensino) Temas: - As transições e o desenvolvimento da flexibilidade longitudinal - As figuras de picadeiro e o desenvolvimento da flexibilidade lateral - Os alargamentos de trote e a sua progressão - A mobilização da garupa - A cedência à perna ensino e progressão - a espádua a dentro ensino e progressão - As rotações a trote - O galope invertido - A passagem de mão simples - O treino das passagens de mão no ar (exercícios preparatórios) Grupo 2: O trabalho do cavalo de ensino de nível superior Temas: - O ladear, as contra passagens de mão a trote e a galope - As piruetas a galope e a sua progressão - A passage: ensino e execução - O piaffer: ensino e execução - As transições passage piaffer - passage Grupo 3: O treino do cavalo médio Temas: - O alargamento de passo, trote e galope - A paragem e as meias paragens - A cedência a perna: o quadro das ajudas, a atitude do cavalo e as vantagens do exercício - A espádua a dentro: o quadro das ajudas, a atitude do cavalo e as vantagens do exercício - O recuar - As passagens de mão simples e no ar - A iniciação ao ladear - As rotações a galope 5.4 Teoria e Metodologia do Treino (12 horas) 1) Os Princípios do Treino Desportivo (2 horas) - A supercompensação - O princípio da continuidade e reversibilidade - O princípio da progressão de carga - O princípio da alternância do esforço - O princípio da especificidade - A carga externa e a carga interna - O volume e intensidade da carga de treino 2) O Planeamento e Periodização do Treino (6 horas) - Os modelos de planeamento e periodização do treino desportivo - A periodização simples e a dupla periodização - A estrutura do macrociclo - A estrutura do mesociclo - A estrutura do microciclo - A estrutura da sessão de treino 5

77 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO I Treinadores de Ensino - A importância do aquecimento e da recuperação após o treino 3)- Avaliação e Controlo do Processo d Treino (2 horas) - A importância da avaliação e controlo de treino - Testes de controlo de treino e a sua introdução da época desportiva - A organização do dossier de treino 4) O desenvolvimento das Capacidades Físicas (2 horas) - O desenvolvimento da resistência - O desenvolvimento da velocidade - O desenvolvimento da força - O desenvolvimento da flexibilidade - A preparação física do cavaleiro 5.5 Julgamento das Provas de Ensino (6 horas) 5.6 Psicologia Desportiva (4 horas) 5.7 Pedagogia da Equitação (4 horas) 5.8 Primeiros Socorros (2 horas) 5.9 Nutrição desportiva (2 horas) 5.10 Legislação do Trabalho e da Disciplina (2 horas) 5.11 Regulamento Veterinário e da Disciplina (2 horas) 5.12 Noções Gerais de Veterinária (12 horas) - Noções básicas de anatomia e fisiologia do cavalo (3 horas) - Os andamentos (1 hora) - A alimentação do cavalo e os suplementos energéticos o doping (2 horas) - Os primeiros socorros e a prevenção de lesões recuperação do treino (2 horas) - A fisiologia do cavalo e a sua adaptação ao esforço: o desenvolvimento da flexibilidade, da força e da resistência (3 horas) - A etologia no cavalo (1 hora) 6

78 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos VOLUME II PARTE I DISCIPLINAS OLÍMPICAS CAPÍTULO II TREINADORES DE SALTOS DE OBSTÁCULOS a) Designação Treinador de Saltos de Obstáculos (CSO) b) Área / Domínio de Actividade Hipismo c) Objectivo Global da Actividade Treinar e dirigir praticantes da disciplina de Saltos de Obstáculos na área da competição, melhorando o seu rendimento de forma planeada, organizada e sistemática, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a participação em provas desportivas. d) Actividades 1). Organizar o plano de preparação: Definir os objectivos de preparação e competição, em função da análise do nível de desenvolvimento dos praticantes, cavaleiros e suas montadas. Determinar a periodização da preparação face à calendarização das competições. Definir os conteúdos das etapas de preparação, organizando programas de treino. 2). Preparar e organizar as sessões de treino Definir objectivos da sessão de treino em função do plano de preparação e dos níveis equestres dos praticantes. Seleccionar e organizar os exercícios da sessão de treino e os meios necessários à sua execução 3). Conduzir a sessão de treino com vista ao aperfeiçoamento dos praticantes e à sua participação em provas desportivas Respeitar os princípios, regras e métodos da Doutrina e Pedagogia Equestres 4). Controlar o treino dos conjuntos (cavalos e cavaleiros) de acordo com os respectivos níveis e sua progressão Observar e avaliar em permanência o rendimento das sessões de treino Ajustar os programas de treino de acordo com a interpretação dos resultados, com vista à melhoria sistemática das prestações dos conjuntos. 5). Orientar os praticantes em competição de acordo com os objectivos de actuação definidos no plano de preparação, no respeito das regras, princípios e valores da modalidade Preparar e discutir com os praticantes o plano de acção para a competição Avaliar a prestação dos praticantes Dar indicações sobre as modificações e os comportamentos individuais a adoptar 6). Aconselhar os cavaleiros na adopção de cuidados de saúde na sua vida quotidiana 7). Prestação dos primeiros socorros a cavalos e cavaleiros, em caso de acidente 1

79 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos e) Competências Saberes: 15) Doutrina Equestre Princípios, conceitos, métodos, processos e características do cavalo bem trabalhado 16) Pedagogia equestre 17) Noções básicas de psicologia 18) Metodologia de treino 19) Noções básicas de fisiologia do esforço 20) Noções de nutrição animal 21) Regulamentos da disciplina Saber Fazer 19) Ensinar, preparar e aperfeiçoar cavalos levando-os aos limites das suas capacidades e possibilidades; 20) Identificar e estruturar as componentes de um plano de treino; 21) Adequar os temas e os conteúdos de cada sessão de treino, de acordo com o plano de preparação, o nível de desenvolvimento dos conjuntos e os meios disponíveis; 22) Aplicar os métodos e as técnicas pedagógicas adequadas, por forma a que os cavaleiros consigam as melhores prestações desportivas das suas montadas; Utilizar o equipamento, material e infra-estruturas desportivas adequadas ao nível técnico dos conjuntos; 23) Analisar os comportamentos dos conjuntos e os resultados alcançados; 24) Interpretar e utilizar os dados do controlo fisiológico do treino na reformulação de programas de preparação; 25) Identificar e actuar sobre os factores psicológicos que influenciam a participação na prática desportiva; 26) Avaliar as características do talento desportivo de cavalos e cavaleiros. Saber Ser 15) Promover, motivar e dinamizar o sentido de responsabilidade e de autoconfiança; 16) Encorajar e valorizar o comportamento correcto dos praticantes; 17) Promover o espírito de equipa e o espírito desportivo ; 18) Facilitar o relacionamento interpessoal com os praticantes, dirigentes, juízes, e outros agentes desportivos, com vista ao desenvolvimento de um bom nível de colaboração; 19) Assumir uma atitude dignificante da imagem da disciplina, do desportista e do País; 20) Usar uma linguagem correcta e compreensível, esclarecedora e acessível a todos os praticantes; 21) Assegurar a integridade física e psicológica dos conjuntos, no seu desenvolvimento desportivo. f) NÍVEIS de TREINADOR de Salto de Obstáculos A elevada diversidade que se verifica ao nível da formação dos treinadores deve dar lugar à concepção de um modelo de formação que permita criar uma definição clara das respectivas Habilitações. O objectivo é construir um sistema consistente de níveis, através dos quais se qualificam profissionais da especialidade, atribuindo-lhes competências específicas. 1) Treinador de Saltos de Obstáculos NÍVEL I Ser capaz de treinar/aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro) em competição de salto de obstáculos (CSN). 2

80 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos 2) Treinador de Saltos de Obstáculos NÍVEL II Ser capaz de treinar/aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro) em competição de salto de obstáculos (CSN A /CSI e Campeonatos). 3) Treinador de Saltos de Obstáculos NÍVEL III Ser capaz de proceder à avaliação e treino de conjuntos com vista à formação e preparação de selecções para competição de nível internacional. Ser capaz de gerir as actividades de treino (estágio de aperfeiçoamento em obstáculos) no seio de um centro equestre. g) Modelo de Formação para Treinador da Disciplina de Saltos de Obstáculos, NÍVEIS I, II e III 1). Caracterização da Profissão O Treinador da Disciplina de Saltos de Obstáculos é uma carreira profissional dirigida para um Monitor de Equitação que se distinguiu na disciplina como cavaleiro de alta competição ou para outros Monitores que, sendo praticantes da disciplina, não pretendam ascender ao grau de Instrutor de Equitação, por falta de tempo ou qualquer outra razão e queiram enveredar por uma carreira desportiva de alto rendimento. Deve ter como competências: - Treinar e aperfeiçoar conjuntos (cavalo/cavaleiro); - Assegurar o treino ou preparação de uma pequena equipa; - Proceder à avaliação de conjuntos com vista à formação de selecções; - Realizar as actividades de treino específico no seio de um centro hípico. Com este modelo e através da sistematização e modernização dos métodos de treino, do desenvolvimento de capacidades pedagógicas e da qualificação técnica, é possível criar uma carreira competitiva, capaz de incentivar os treinadores e, consequentemente, todos os elementos envolvidos na modalidade na sua vertente de competição. Todo este processo de definição, estruturação e implementação da carreira de Treinador de Disciplina de Saltos de Obstáculos, visa incutir espírito de responsabilidade e profissionalismo muitas vezes ausente no meio desportivo de competição que, por sua vez, vai promover uma concorrência saudável. A existência desta carreira, distinguida através dos diversos níveis, com a atribuição das respectivas competências de forma progressiva e sustentada, deve servir de estímulo para os profissionais investirem de uma forma mais séria e sistemática na sua formação. Assim, ao longo dos diversos cursos, deve ser incutida a ideia de que a formação é um procedimento contínuo, sendo necessária uma actualização constante por parte dos profissionais. Deste processo evolutivo, devem participar diversos saberes, que ultrapassam o carácter estritamente tecnicista e especialista, pelo que os profissionais devem munir-se de todos os conhecimentos que lhes possam ser úteis ao desempenho das suas funções. Entende-se também que, em paralelo, seja fomentado o estudo de uma língua FEI (Inglês ou Francês), uma vez que se trata de uma das ferramentas necessárias a um bom desempenho de um Treinador/Chefe de Equipa nas participações em CSIO e Campeonatos. 3

81 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos Em suma, o treinador de disciplina de obstáculos deve ter a perfeita noção de que o seu desempenho influi de forma activa no desenvolvimento da modalidade, bem como na projecção de uma imagem idónea do seu País no estrangeiro, através dos resultados obtidos pelos seus alunos nas diversas prestações. A carreira assim estruturada deve contribuir em larga escala para a profissionalização da actividade, para a formação de uma escola e consequente evolução da modalidade. 2. CONDIÇÕES MINIMAS DE ACESSO NÍVEL I Definimos este nível como o existente actualmente e estabelecido no POFFTE todos os docentes com o grau de Monitor de Equitação, praticantes da modalidade de salto de obstáculos com mais de 5 anos de prática da disciplina e 25 anos de idade e, aqueles que obtiveram o estatuto de treinador pela via da experiência (até 01/05/2006 POFFTE, Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação, Volume II, Treinadores de Disciplina, Disposições Gerais, pág. 5) NÍVEL II Terão acesso a este nível e respectivo Curso de Formação todos os Treinadores de Saltos de Obstáculos NÍVEL I, excepto os que obtiveram este nível através da via da experiência, que só serão admitidos após formação equivalente ao grau de Monitor de Equitação e/ou exame correspondente nas seguintes condições: 30 Anos de idade; Curriculum desportivo de instruendos: 5 Alunos da categoria de Juniores no podium (até 3º lugar) em Campeonatos Nacionais; ou 5 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores com 8 classificações até ao 3º lugar em CSN-A/CSI de 1 ou 2 *; ou 5 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores com 5 classificações até ao 3º lugar em CSI de 3 *, ou superior. NÍVEL III Terão acesso a este nível e respectivo Curso de Formação todos os Treinadores de Saltos de Obstáculos NÍVEL II nas seguintes condições: - 35 Anos de idade; - comportamento ético: não ter no seu curriculum punições impostas pela FEP/FEI que possam ser consideradas como um mau exemplo, desportivo e/ou pessoal, para os alunos. (POFFTE Programa Oficial de Formação de Formadores e Técnicos de Equitação, Volume II, Treinadores de Disciplina, Disposições Gerais, pág. 6.) - Curriculum desportivo de instruendos: - 5 Alunos da categoria de Juniores ou Jovem Cavaleiros escolhidos para representar Portugal num Campeonato da Europa de Saltos de Obstáculos; ou - 3 Alunos Jovens Cavaleiros ou Seniores escolhidos para fazerem parte de uma Equipa Nacional para representar Portugal em Taças das Nações ou Campeonatos. 4

82 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos 3. CONTEÚDO DO EXAME FINAL DOS CURSOS 3.1 Dados gerais: Local: Centro de formação e exame de 4 ou mais estrelas (pólo da ENE). Júri: 3 membros, sendo pelo menos dois do grau III (Instrutor de Equitação) ou IV (Mestre de Equitação) com curriculum em CSO/CSI. 3.2 Tipos de provas a prestar e níveis de aptidão exigidos NÍVEL II Provas Teóricas:. Prova escrita sobre teoria da equitação (classificação mínima 60 %) de acordo com o respectivo currículo;. Prova escrita sobre regulamentos FEP (geral, obstáculos, disciplina e veterinário) e direcção de pista (classificação mínima 60 %). Prova de Ensino:. Prova Elementar 3 com cavalo próprio (classificação mínima 55 %). Prova de Prática pedagógica:. Lição de colocação em sela posição à frente;. Lição de obstáculos sobre cavaletes (tendo em vista a correcção da colocação em sela ou a correcção da trajectória no salto do cavalo. Prova de Obstáculos:. Lição de obstáculos sobre um pequeno percurso (cerca de 8 obstáculos e 10 esforços) desenhado pelo candidato, e respectiva demonstração. NÍVEL III Provas Teóricas:. Apresentação de uma TESE sobre: Erros mais comuns adquiridos em CSO detecção, análise e respectiva correcção; Programa, (preparação e nível a atingir) para uma eventual participação num Campeonato da Europa de Juniores, para um aluno a título individual; Outras propostas pelo candidato e aceites pelo Júri.. Prova escrita sobre regulamentos FEI (geral, obstáculos, disciplina e veterinário + doping) e direcção de pista (classificação mínima 60 %). Prova de Ensino:. Prova Complementar 1 com cavalo próprio (classificação mínima 55 %). Prova de Prática pedagógica:. Estágio de Obstáculos com duração de três dias para um grupo de alunos* (4 a 6), respectiva programação e preparação a cargo do próprio. Prova de Obstáculos:. Percurso final de treino sobre um pequeno percurso (cerca de 8 obstáculos e 10 esforços) desenhado pelo candidato e respectiva demonstração. * Nota: Os alunos deverão ser providenciados pelo pólo da ENE onde se realiza o exame, e possuir aproximadamente o mesmo nível. 5

83 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos 4. TIPO DE CURSO Curso contínuo 5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO A) Características, duração e meios equestres de suporte NÍVEL II Este curso destina-se a Treinadores de Disciplina de Saltos de Obstáculos NÍVEL I, que não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado. Devido à sua especificidade e carácter prático, este curso deverá ser administrado num centro de formação e exame classificado como Pólo da ENE, paralelamente ao momento em que decorra o final (ou 2 últimos módulos) de um curso de Monitores de Equitação. Uma vez que a matéria programática desse curso é já um saber do Treinador de Disciplina, pode-se avaliar melhor os seus métodos, processos e prática pedagógica ( saber fazer, saber ser ). Assim, funcionará como que um adjunto dos Formadores e, ao mesmo tempo, avaliado nas suas prestações, contribuindo desta forma, para uma racionalização de esforços. O curso compreende um módulo de duas semanas, a realizar num Centro de Formação e Exame (Pólo ENE), se possível com internamento. Tem uma carga horária de 80 horas repartidas por duas semanas (40 horas cada). Cada candidato levará uma montada, capaz de realizar a prova de ensino exigida, e um percurso de obstáculos a 1,20m de altura. NÍVEL III Este curso destina-se a Treinadores de Disciplina de Saltos de Obstáculos NÍVEL II, que não têm condições para se ausentarem dos seus locais de trabalho por um período prolongado. Da mesma forma que o NÍVEL II, o curso deverá ser administrado num centro de formação e exame classificado como Pólo da ENE, em paralelo com o final (ou 2 últimos módulos) de um curso de Instrutores de Equitação. Uma vez que a matéria programática deste curso, deverá ser um saber do Treinador de Disciplina do NÍVEL III, consegue-se desta forma promover uma melhor avaliação dos seus métodos, programação e processos de treinos funcionando como que um adjunto dos Formadores nas aulas da disciplina de Saltos de Obstáculos. O curso compreende um módulo de duas semanas a realizar num Centro de Formação e Exame (Pólo ENE), se possível com internamento. Tem uma carga horária de 80 horas repartidas por duas semanas (40 horas cada). Cada candidato levará uma montada, capaz de realizar a prova de ensino exigida, e um percurso de obstáculos a 1,30m de altura. 6

84 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos b) Matérias curriculares NÍVEIS II e III Psicologia Pedagogia Doutrina Equestre Geral e adaptada à disciplina Metodologia especifica da modalidade Processos de treino, sua adequação e avaliação Noções gerais de primeiros socorros humanos e equinos Regulamentos (geral, obstáculos, disciplina e veterinário) FEP/FEI Doping Direcção de pista Legislação do trabalho Legislação do desporto c) Cadeiras e sua distribuição horária por módulos NÍVEL II CADEIRAS 1ª 2ª SOMAS Semana Semana Psicologia 2 h 2 h 4 h Pedagogia 4 h 3 h 7 h Doutrina Equestre (geral e da modalidade) 4 h 4 h 8 h Metodologia da disciplina 5 h 5 h 10 h Processos de treino (adequaç/avaliação) 6 h 5 h 11 h Primeiros socorros (hum.equ) Noç.gerais 4 h - 4 h Regulamentos FEP 4 h - 4 h Direcção de Pista 2 h - 2 h Legislação de Trabalho 5 h 3 h 8 h Legislação do Desporto 4 h 2 h 6 h Exame Final - 16 h 16 h Total do módulo 40 h 40 h 80 h NÍVEL III CADEIRAS 1ª 2ª SOMAS Semana Semana Psicologia 2 h 1 h 3 h Pedagogia 4 h 3 h 7 h Doutrina Equestre (geral e da modalidade) 4 h 2 h 6 h Metodologia da disciplina 5 h 5 h 10 h Prim. socorros (hum e eque) noç. gerais 2 h - 2 h Regulamentos FEI + Doping 5 h - 5 h Ética 1 h - 1 h Direcção de Pista 3 h - 3 h Legislação de Trabalho 5 h 2 h 7 h Legislação do Desporto 3 h 1 h 4 h Exame Final - 20 h 20 h Total do módulo 40 h 40 h 80 h 7

85 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos d) Carga horária por tipo de formação NÍVEL II CADEIRAS T PS P SOMAS Psicologia 4 h h Pedagogia - - 7h 7 h Doutrina Equestre geral e da modalidade 8 h h Metodologia da disciplina 3 h 3 h 4 h 10 h Proc. de treino (adequação avaliação) - 3 h 8 h 1 h Prim. socorros (hum./equinos) noç.gerais 3 h 1 h - 4 h Regulamentos FEP 4 h h Direcção de Pista 1 h - 1 h 2 h Legislação de Trabalho 8 h h Legislação do Desporto 6 h h Exame Final 3 h - 13 h 6 h SOMAS 40 h 7 h 33 h 80 h NÍVEL III CADEIRAS T PS P SOMAS Psicologia Pedagogia Doutrina Equest (geral e da modalid) Metodologia da disciplina Proc. de treino (adeq. avaliação) Prim. Soc. (hum./equinos) noç.gerais Regulamentos FEI + Doping Ética Direcção de Pista Legislação de Trabalho Legislação do Desporto Exame Final SOMAS e) Conteúdos programáticos das cadeiras 1). Psicologia NÍVEL II Stress e ansiedade na competição desportiva: natureza, efeitos e avaliação. Atenção e concentração na competição. Motivação para a prática desportiva. Autoconfiança e rendimento na competição. NÍVEL III Liderança de equipas desportivas e comportamentos do treinador. Dinâmicas de grupo e coesão nas equipas desportivas. Comportamentos agressivos no desporto. Nota: Conteúdos gentilmente cedidos pela Exma. Sr.ª Drª Marta Campos Andrada, Psicóloga. 8

86 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos 2). Pedagogia teórica e prática NÍVEL II Reciclagem do conteúdo programático relativo ao curso de Monitores de Equitação, com relevância na prática pedagógica de obstáculos. NÍVEL III Conteúdo programático relativo ao curso de Instrutores de Equitação com relevância na prática pedagógica de obstáculos. 3). Doutrina equestre NÍVEL II e NÍVEL III Os Grandes princípios da Equitação: -O método Características do cavalo bem trabalhado; -O estudo das ajudas e dos andamentos laterais; o Trabalho ginástico do cavalo, no circulo, as transições e o equilíbrio; -Os movimentos laterais, respectivo quadro de ajudas e vantagens ginásticas; -A escala de treino rectitude e concentração; os andamentos concentrados: as passagens de mão no ar. 4). Metodologia da disciplina NÍVEL II e NÍVEL III Métodos de treino observar, diagnosticar, corrigir, exemplificar, avaliar. 5). Processos de treino NÍVEL II e NÍVEL III Programação do treino. Adequação do treino. Condução do treino gestão. Avaliação do treino. 6). Primeiros socorros NÍVEL II e NÍVEL III Revisão e actualização dos métodos e processos dados no curso de Monitores de Equitação. 7). Regulamentos Geral, Obstáculos, Disciplina e Veterinário NÍVEL II FEP Geral. Obstáculos -Tipo de provas; -Faltas e penalizações durante a prova; vestuário; Eliminações desqualificações e multas; -Escalões etários e direito de participação de cavalos e cavaleiros; Campeonatos e Taças. Disciplina. Veterinário. 9

87 VOLUME II PARTE I Treinadores de Disciplinas Olímpicas CAPÍTULO II Treinadores de Saltos de Obstáculos NÍVEL III FEI Geral. Obstáculos: -Direitos de participação; -Campeonatos; -Taças das Nações. Disciplina. Veterinário. Doping. 8). Direcção de pista NÍVEL II Tipo de obstáculos, compostos, distâncias, segurança. NÍVEL III Obstáculos especiais, interdependências, cores, percursos básicos, segurança. 9). Legislação no trabalho NÍVEL II e NÍVEL III A definir com o formador da cadeira, e de acordo com a legislação em vigor. 10). Legislação no desporto NÍVEL II e NÍVEL III A definir com o formador da cadeira, e de acordo com a legislação em vigor. 10

88 = POFFTE = PROGRAMA OFICIAL DE FORMAÇÃO DE FORMADORES E TÉCNICOS DE EQUITAÇÃO VOLUME III Partes I e II

89 VOLUME III PARTE I CAPÍTULO I Curso Inicial de Acompanhantes de Turismo Equestre VOLUME III PARTE I CAPÍTULO I Curso Inicial de Acompanhantes de Turismo Equestre CQ - CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES ANQ - AGÊNCIA NACIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO REFERENCIAL 1

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