Brasil: uma vocação natural para a indústria química País rico em petróleo, gás, biodiversidade, minerais e terras raras
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- Luiz Fernando Filipe Pedroso
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1 Anteprojeto de Lei Substâncias Químicas 06/09/2016 Brasil: uma vocação natural para a indústria química País rico em petróleo, gás, biodiversidade, minerais e terras raras
2 Agenda 1) Histórico 2) Posicionamento Abiquim 3) Resposta à Consulta Pública e Próximos Passos
3 Histórico (1) Proposta de Regulamentação para o controle de Substâncias Químicas de Uso Industrial; (2) Ação no Projeto Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil: Diálogo Setorial sobre o Controle e a Regulação de Produtos Químicos => Parceria com o Kemi (Suécia) indicando tendência de adoção do modelo Europeu REACH; (3) Dez/2013: Formou-se o GT da CONASQ sobre regulação de produtos químicos industriais e a proposta de TdR foi apresentada e discutida na 40ª Reunião da CONASQ.
4 Princípios Orientadores Desenvolvimento Sustentável Abordagem Ecossistêmica Participação multistakeholder Colaboração inter e intragovernamental Decisões baseadas em ciência Modelo baseado em risco Eliminação Virtual
5 Evolução das Discussões no GT Tendência em seguir o modelo europeu REACH (baseado em perigo) Trabalho de identificação e alerta de outros modelos regulatórios Visita técnica ao Canadá trás a possibilidade de adoção de um modelo baseado em risco 05/2014 GT Regulamentação de Substâncias Químicas Diferentes instituições, interesses e objetivos gerando indefinições e pouca eficiência no processo 12/2015 Trabalho em nivelar o conhecimento dos participantes do GT Estudos sobre os modelos Europeu (REACH), Canadá e China Proposta de um PL sucinto deixando para regulamentação os detalhes
6 Agenda 1) Histórico 2) Posicionamento Abiquim 3) Resposta à Consulta Pública e Próximos Passos
7 Posicionamento ABIQUIM Pontos essenciais: Não sobreposição com outras legislações existentes; Modelo baseado em risco; Priorização para avaliação de risco; Não eliminação de produtos químicos; Otimização dos custos de implementação e operacionalização; Cooperação e colaboração internacional.
8 Arcabouço Legal no Brasil - Legislações Específicas ARMAS QUÍMICAS Lei 9112/1995 Exportação de Bens Sensíveis Decreto 1861/1996 Exportação de Bens Sensíveis Decreto 2074/1996 Cria a Comissão do CPAQ Decreto 2977/1999 Promulgação da Convenção de Armas Químicas Decreto 4214/2002 Controle de Exportação de Bens Sensíveis Portaria MCTI 437/2012 Lista de Bens Sensíveis Mapear legislações existentes PREVENÇÃO A DANOS AMBIENTAIS PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR Lei 9.605/ Lei de Crimes Ambientais Resoluções CONAMA Resoluções Secretarias Estaduais de Meio Ambiente Lei 8078/1990 Código de Defesa do Consumidor POLUENTES ORGÂNICOS PERSISTENTES (POPS) CONSENTIMENTO PRÉVIO INFORMADO (PICS) Decreto 5472/2005 Convenção de Estocolmo Decreto 5360/2005 Convenção de Roterdã TRANSPORTE DE MERCADORIAS PERIGOSAS Terrestre: Decreto 96044/1988 e Resolução ANTT 420/2004 Marítimo: IMO/IMDG Code / Normam 5 Aéreo: ICAO/IATA Code + normas ANAC PRECURSORES E DROGAS ILÍCITAS (CONTROLADOS PELA POLÍCIA FEDERAL) Decreto 154/1991 Convenção de Drogas Ilícitas Lei 10357/2001 Controle e Fiscalização de Produtos Químicos Decreto 4262/2002 Controle de Produtos Químicos Portaria MJ 1274/2003 Listas de Controle Portaria MJ 113/2004 Altera Portaria MJ 1274/2003 Despacho DPF 267/2004 sobre a Portaria 1274/2003 Lei 7802/1989 PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO Decreto 3665/ Fiscalização de produtos Controlados DEFENSIVOS (R - 105) AGRÍCOLAS Decreto 4074/ Instruções Normativas Avaliar / Portarias MAPA Decreto Estadual 6911/1935 Produtos Controlados pela Polícia Civil de SP CONTROLADOS PELA POLÍCIA CIVIL DE SP Despacho Polícia Civil Análise 09/08/2003 custo Relação de Produtos MEDICAMENTOS, Sujeitos à Fiscalização INSUMOS FARMACÊUTICOS, PROTEÇÃO DA LeiSAÚDE 6360/1976 DO TRALHADOR impacto para /beneficio COSMÉTICOS, SANEANTES, Impacto PRODUTOS PARA SAÚDE, Decreto 8077/2013a indústria Lei 9279/1996 Propriedade Industrial PROPRIEDADE INDUSTRIAL DESINFESTANTES E OUTROS + Resoluções ANVISA Decreto 2553/1998 Propriedade Industrial PATRIMÓNIO GENÉTICO RESÍDUOS SÓLIDOS Estudo de Regulatório Lei /2015 Acesso ao Patrimônio Genético Resolução MMA 35/2011 Acesso ao Patrimônio Genético ALIMENTOS, ADITIVOS ALIMENTARES E ADJUVANTES Lei 12305/2010 Política Nacional de Resíduos SólidosDE TECNOLOGIA Decreto 7404/2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos ADITIVOS ALIMENTARES E ADJUVANTES DE TECNOLOGIA PARA ALIMENTAÇÃO ANIMAL COMBUSTÍVEIS, BIOCOMBUSTÍVEIS, SOLVENTES, ÓLEOS LBRIFICANTES METROLOGIA LEGAL E NORMAS TÉCNICAS DE PRODUTO Quantificar custos MATERIAIS PARA CONTATO COM ALIMENTOS CONTROLE DE BENS E PRODUTOS IMPORTADOS PARA FINS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA CLASSIFICAÇÃO E ROTULAGEM Decreto-Lei 986/1969 Decreto 50040/1961 Decreto Resoluções ANVISA + Decretos Estaduais (Código Sanitário do Estado de SP) + Resoluções CVS (Vigilâncias Estaduais) Lei 9168/1974 Decreto 6296/ Instruções Normativas MAPA Resoluções ANP nacional Resoluções / Portarias INMETRO Lei 5452/1943 Consolidação das Leis do Trabalho NR 26 e Portaria 229/2011 ABNT NBR Parte 2 (classificação GHS) ABNT NBR Parte 3 (rotulagem GHS) ABNT NBR Parte 4 (Fichas de Dados de Segurança GHS) ABNT NBR FDSR (Fichas de Dados de Segurança de Resíduos Químicos) Portaria 3214/1978 NR 7 PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR9 PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 15 Atividades e Operações Insalubres (inclui limites de exposição ocupacional) Anvisa RDC 91/2001 Regulamento Geral + Portarias e Resoluções ANVISA para materiais plásticos, celulose, metais, vidro, elastômeros, ceras e parafinas. Resolução ANVISA RDC 81/2008
9 Posicionamento ABIQUIM Pontos essenciais: Não sobreposição com outras legislações existentes; Modelo baseado em risco; Priorização para avaliação de risco; Não eliminação de produtos químicos; Otimização dos custos de implementação e operacionalização; Cooperação e colaboração internacional.
10 Conceito de Risco Gestão segura de produtos químicos Proteção da saúde humana e do meio ambiente Avaliação dos riscos das substâncias químicas Prevenção de danos propriedade intrínsica da substância (tox, ecotox, fisico/quimicas) PERIGO (avaliação) RISCO (avaliação) (Caracterização de Risco) DANO Exposição ligada aos usos (identificados) EXPOSIÇÃO (avaliação) Gerenciar o risco para mitigar o dano
11 Modelo Regulatório Visão Abiquim Inventário de Substâncias Informações a serem fornecidas definidas na legislação Lista Prioritária Critérios de priorização internacionalmente aceitos Lista de substâncias potencialmente danosas Substâncias sujeitas à medidas de gerenciamento de risco
12 Do inventário ao Gerenciamento do Risco Fase 1 Fase 3 Fase 2 Fase 4
13 Posicionamento ABIQUIM Pontos essenciais: Não sobreposição com outras legislações existentes; Modelo baseado em risco; Priorização para avaliação de risco; Não eliminação de produtos químicos; Otimização dos custos de implementação e operacionalização; Cooperação e colaboração internacional.
14 Cooperação Regulatória Oportunidade de compartilhar recursos (humanos e financeiros). Aumentar a eficiência do sistema regulatório, respeitando a soberania de cada país. Transparência no processo regulatório maior cooperação entre os órgãos reguladores internos (Aduana, MMA, MS, etc.). Compartilhar informação modelo regulatório baseado em ciência, análise de risco e iniciativas voluntárias da indústria (Atuação Responsável e GPS)
15 Cooperação Regulatória Benefícios Para o Governo: Eficiência na alocação de recursos. Aumento na transparência entre os órgãos reguladores. Programa robusto de gestão de substâncias químicas com o compartilhamento de informações. Para a Indústria: Ambiente regulatório previsível; atratividade para investimentos. Facilita acesso a outros mercados (especialmente para as PMEs). Acelera a inovação e facilita o time-to-market. Isonomia entre as empresas nacionais e estrangeiras. Para a Sociedade: Aumento da confiança pública na gestão de substâncias químicas. Aumento da competitividade e de oportunidades no mercado nacional; geração de empregos.
16 Cooperação Regulatória Exemplos Canadá-Austrália Reconhecimento mútuo na avaliação de risco para novas substâncias. Compartilhamento de informações, visando a redução de testes em animais. Trabalho conjunto para estabelecer requisitos comuns. EUA-Canadá Grupo de trabalho (indústria-governo) para minimizar divergências regulatórias. Harmonização do processo de avaliação de risco; possibilidade de realizar análises conjuntas.
17 Agenda 1) Histórico 2) Posicionamento Abiquim 3) Resposta à Consulta Pública e Próximos Passos
18 Principais Ganhos vs. Pontos de Preocupação Principais ganhos: Distanciamento de um modelo REACH-like. Modelo baseado em risco. Lógica regulatória: work where work is needed. Pontos de Preocupação: Lei muito genérica: pontos importantes deixados para a regulamentação. Metodologia de avaliação de risco não definida; principal etapa geradora de custos. Capacidade do Governo para implementar e operacionalizar uma legislação desse tipo.
19 Resposta à Consulta Pública Grupo de Trabalho técnico-jurídico. Estratégia de resposta definida pela Comissão de Relações Governamentais. Principal direcionador do GT: detalhar ao máximo os pontos considerados essenciais de constarem no texto da Lei. Alinhamento internacional (ACC e CIAC). Alinhamento com as Entidades/Associações da Classe. Início de diálogo para estabelecer uma estratégia de Cooperação Regulatória => Congresso AR.
20 Cronograma Consulta Pública X Agosto 2016 Novo Prazo: 28/09/2016 Novembro 2016 Validação do texto final pela CONASQ Envio à Casa Civil Início do Processo Legislativo?
21 Fernando Tibau Gerente de Inovação e Assuntos Regulatórios fernando.tibau@abiquim.org.br
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