MARCOS AP. PRODOSSIMO
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- Roberto di Azevedo Teixeira
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1 MARCOS AP. PRODOSSIMO TECNOLOGO EM ALIMENTOS Registro CRQ 4ª Trabalho a 21 anos na Empresa PREDILECTA ALIMENTOS LTDA. Fui Gerente de Laboratório de físico-químico e microbiológico no período a Atualmente sou Gerente da área de Pesquisa e Desenvolvimento; Especialização em produtos de tomate e frutas; Especialização no Instituto Adolf Luts/SP em microscopia em polpa de tomate e frutas, Histologia; Matérias Estranhas e Método de Howard
2 RESOLUÇÃO RDC Nº 175, DE 08 DE JULHO DE 2003 (REPUBLICADA NO D.O.U DE 10/07/2003) REGULAMENTO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DE MATÉRIAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS PREJUDICIAIS À SAÚDE HUMANA EM ALIMENTOS EMBALADOS
3 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso de sua atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, art. 111 inciso I, alínea b, 1º do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunião realizada em 2 de julho de 2003,considerando o disposto no Art. 7º, Capítulo II, da Lei n.º 9.782, de 26 de janeiro de 1999 que trata da competência da ANVISA em estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária e, estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde;
4 OBJETIVO Estabelecer as disposições gerais para avaliação de matérias macroscópicas e microscópicas prejudiciais à saúde humana em alimentos embalados, inclusive bebidas e produtos de tomate envasados, relacionadas aos riscos à saúde humana. Pesquisar, identificar e contar matérias macroscópicas e microscópicas Matérias macroscópicas: são aquelas que podem ser detectadas por observação direta (olho nu) sem auxílio de instrumentos ópticos. Matérias microscópicas: são aquelas que podem ser detectada sem auxílio de instrumentos ópticos.
5 MATÉRIAS MACROSCÓPICOS
6 FRAGMENTO DE METAIS Podem contaminar os alimentos via matéria-prima ou durante a produção e podem representar perigos, uma vez que podem se apresentar com pontas ou superfícies agudas e cortantes. A manutenção adequada de equipamentos e utensílios é necessária para a prevenção desses perigos.
7 PARAFUSOS
8 PREGOS
9 VIDROS E SEUS FRAGMENTOS Podem provocar cortes na boca e se engolidos podem representar sérios perigos. Se o produto final é envasado em recipientes de vidro então cuidados e tecnologia especiais serão definidos e seguidos, para um controle efetivo de vidros quebrados e prevenção de contaminação do alimento.
10 PEDAÇOS DE VIDROS
11 MATÉRIAS MICROSCÓPICOS
12 LARVA DE TRAÇA
13 LARVA DE MOSCA VAREJEIRA
14 BARBULAS E COLEOPTERO (TRIBOLIUM SPP)
15 ÁCAROS
16 HIFAS DE FUNGOS EM EXTRATO DE TOMATE
17 LARVA DE DROSOPHILA
18 LAGARTA LEPIDÓPTERA
19 LEPIDÓPTERA COM CABEÇA
20 PELE LEPIDÓPTERA
21 FRAGMENTOS DE INSETOS Fragmentos de mosca Fragmentos de Coleóptero
22 FRAGMENTOS DE INSETOS Fragmentos de mosca Fragmentos de Coleóptero
23 PÊLO DE ROEDORES Pêlo de roedor Pêlo de morcego Pêlo de roedor Pêlo de roedor
24 MATERIAS MACROSCÓPICAS E MICROSCÓPICAS PREJUDICIAIS A SAÚDE Insetos em qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos e seus fragmentos, outros animais, excrementos, objetos rígidos, pontiagudos e ou cortantes. Vetores mecânicos: são agentes infecciosos que veiculam, agindo como transportador de contaminante para os alimentos.
25 INSETOS E FRAGMENTOS FRAGMENTOS INSETOS INSETOS
26 VETORES MECÂNICOS Vetores mecânicos participam do ciclo de transmissão transportando o patógeno de um meio contaminado para o alimentos. Enquanto os vetores biológicos o patógeno se desenvolve no organismo e é transmitido quando a liberação de secreções do animal..
27 EXEMPLOS DE VETORES MECÂNICOS
28 MATERIAIS PREJUDICIAIS À SAÚDE
29 MATERIAIS PREJUDICIAIS À SAÚDE
30 PENAS E PELOS (ANIMAIS SINANTRÓPICOS)
31 NÃO CONSIDERADOS VETORES MECÂNICOS Drosófilas, carunchos, besouros (coleóptero) e traças e outros animais que são típicos da cultura
32 OUTROS PÊLOS (RELACIONADOS COM AS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO)
33 FORMAÇÃO DOS ANALISTAS PARA REALIZAÇÃO DAS ANALISES Conhecimento teórico e prático de histologia animal e vegetal. sistemática e de Conhecimento teórico e prático em microscopia. Conhecimento em técnicas laboratoriais. Conhecimento da legislação para emissão de laudos conclusivos.
34 MATERIAIS
35 AQUECEDOR DE ÁGUA Temperatura máxima de 75 ºC. Temperatura mínima de 50 ºC.
36 SISTEMA DE FILTRAÇÃO A VÁCUO Bomba de vácuo Funil de Büchner Kitassato Papel de filtro
37 VIDRARIA Becker de 2 litros Becker de 1 litro Becker de 250ml Provetas de 1 litro e 100 ml Armadilha de Wildner
38 PENEIRAS Mash 12 Mash 18 Mash 20 Mash 30
39 ESTEREOSCÓPICO Capacidade de aumentos que variam de 0 a 60 vezes. Métodos da A.O.A.C. usam para contagem de sujidades, 30 vezes de aumento.
40 MICROSCÓPIO ÓTICO Capacidade de aumentos que variam de 100 a 1000 vezes. O mais usado é com objetivas de 10, 40 e 100 e oculares de 10.
41 BALANÇA SEMI-ANALÍTICA Utilizada para pesagem de amostras para os ensaios macroscópicos e microscópicos.
42 CONTROLE DE LEITURA Utiliza-se placas de Petri.
43 MÉTODOS DE ENSAIO FDA - Food Drug Administration. AOAC - Association of Official Analytical Chemists. ISO - International Organization for Standardization. IAL - Instituto Adolfo Lutz. Comissão do Codex Alimentarius, adotados por entidades internacionalmente reconhecidas. ITAL-Instituto de Tecnologia de Alimentos..
44 REAGENTES Heptano Óleo mineral ou Óleo de rícino Benzina comercial Glicerina Álcool
45 ENSAIO MACROSCÓPICO
46 MATERIAL NECESSÁRIO Becker de 1L Becker de 2L Bandeja de aço inox Espátula Tesoura Abridor de lata Abridor de garrafa
47 PASSOS DA ANÁLISE Abrir embalagem da amostra e despejar seu conteúdo numa bandeja ou num Becker no caso de líquidos. Quando todo conteúdo da amostra não couber na bandeja ou no Becker repetir este procedimento quantas vezes forem necessárias. Misturar a amostra com o auxilio de uma espátula. O analista deve, por observação direta, verificar enquanto mistura a amostra a presença de matérias macroscópicas prejudiciais a saúde. Quando necessário pode-se utilizar o microscópio estereoscópico ou até o microscópio ótico para confirmar a estrutura da sujidade encontrada.
48 PRESENÇA DE OUTRAS MATÉRIAS NÃO PREVISTAS É indicado que não é adotado as medidas de Boas Práticas de Fabricação citadas. - Regulamentos Técnicos específicos - Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação em linha de fabricação e envase
49 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO CITADAS NOS REGULAMENTOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS Os produtos devem ser processados, manipulados, armazenados, conservados e transportados conforme as Boas Práticas de Fabricação, atendendo à legislação específica.
50 CORDAS
51 FITA PLÁSTICA
52 ABELHA
53 BESOURO
54 FORMIGA
55 CONCLUSÃO Todos esses materiais estranhos são indesejáveis em alimentos, podem, em princípio, causar danos ao usuário do produto e às maquinas de processamento dos alimentos. Entretanto, há operações unitárias e medidas preventivas no processo que podem ser implementadas ou instaladas e que são capazes de prevenir, eliminar ou reduzir a presença desses elementos nos produtos alimentícios. Mas a conscientização e o treinamento do pessoal são fundamentais.
56 OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!
Republicada no D.O.U de 10 de julho de 2003.
título: Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 ementa não oficial: Aprova "Regulamento Técnico de Avaliação de Matérias Macroscópicas e Microscópicas Prejudiciais à Saúde Humana em Alimentos Embalados".
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