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1 1 DIREITO PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: Segurados do Regime Geral continuação PONTO 2: Alíquotas de Contribuição dos Segurados Obrigatórios PONTO 3: Requisitos para Concessão do Beneficio PONTO 4: Dependentes do Regime Geral da Previdência Social 1. Segurados do Regime Geral continuação: Servidor Público pode ser segurado do regime geral da previdência social em algumas hipóteses: 1) Como o servidor efetivo: se o ente tem regime próprio é vinculado ao regime próprio. Se o ente estatal não tem regime próprio de previdência será enquadrado como segurado obrigatório na categoria de empregado vinculado ao regime geral da previdência social. 2) Exercente exclusivamente de cargo em comissão de qualquer ente (União, Estados, Municípios ou Administração Indireta) será vinculado ao regime geral, devido ao art. 40, XIII, CF. 2. Alíquotas de Contribuição dos Obrigatórios: - Segurado empregado - Segurado empregado doméstico - Trabalho avulso. Art. 20 1, Lei 8212/91. Alíquota: 8%, 9%, 11% Salário de Contribuição, dependendo da remuneração do segurado princípio da capacidade contributiva. 1 Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo com a seguinte tabela: (Redação dada pela Lei n 9.032, de ). Salário-de-contribuição Alíquota em % até 249,80 8,00 de 249,81 até 416,33 9,00 de 416,34 até 832,66 11,00

2 2 Atualmente, vigora a Portaria 115 do Ministério da Previdência Social de 03 de março de 2011, na qual estabelece no anexo 2. - Segurado individual. - Segurado facultativo. Art. 21 2, Lei 8212/91. Até a Lei de 28 de novembro de 1999 o contribuinte individual ou segurado facultativo recolhia contribuição com base na escala de salário base (tabela criada pela legislação, fazendo com que se respeitasse determinados interstícios em cada classe até chegar ao teto contributivo). Em 1999 o legislador alterou a forma de cálculo do beneficio, não sendo mais calculado com base nos últimos 36 meses de salário contribuição. Deve-se utilizar todo o período contributivo do segurado, excluir 20% do período, e fazer uma média com base em 80% desse período. Permaneceu uma regra transitória até abril de Com a Medida Provisória 83 de 2003 foi extinta por completo a regra anterior e a regra de transição. Essa MP foi convertida na Lei Alíquota de 20% sobre o salário de contribuição. Exceções: 1) Contribuinte individual e facultativo: Art. 21, 2 o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - 5% (cinco por cento): (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2 Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999).

3 a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n o 123, de 14 de dezembro de 2006; e (Incluído pela Lei nº , de 2011) (Produção de efeito) b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 3 dona de casa. A alíquota será de 11% do SM ou 5% SM quando se tratar de microempresário ou E.C que alterou o art. 201, 12 e 13 da CF: 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) LC 123 de 14/12/06 regulamentou esse dispositivo da CF, art. 201, 12 e 13 e reduziu a alíquota para 11% do salário mínimo. Este ano foi reduzido 5% na segunda hipótese. Trabalhador de baixa renda não havia conceito estabelecido. A Lei /11 incluindo o 4º, no art. 21, estabeleceu um conceito. Art. 21, 4 o Considera-se de baixa renda, para os fins do disposto na alínea b do inciso II do 2 o deste artigo, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) No caso de redução da alíquota de 20% para 11% do SM tem-se excluída a opção a aposentadoria por tempo de serviço ou para efeitos de contagem recíproca - Art. 21, 2º. Art, 21, 3 o O segurado que tenha contribuído na forma do 2 o deste artigo e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que trata o 3 o do art. 5 o da Lei n o 9.430, de 27 de dezembro de (Redação dada pela Lei nº , de 2011) (Produção de efeito) 5 o A contribuição complementar a que se refere o 3 o deste artigo será exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício. (Incluído pela Lei nº , de 2011)

4 4 2) Contribuinte individual que presta serviço à empresa: Desde a MP 83 convertida na Lei /03, toda vez que o contribuinte individual presta serviço para uma empresa, ela é obrigada a descontar a contribuição social desse segurado quando ela efetua o pagamento da remuneração para esse contribuinte individual. Art. 4 o Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia. (Redação dada pela Lei nº , de 2009). (Produção de efeitos). 3 o O disposto neste artigo não se aplica ao contribuinte individual, quando contratado por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras, e nem ao brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo. Art. 30, 4º, Lei 8212/91. 4 o Na hipótese de o contribuinte individual prestar serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, quarenta e cinco por cento da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, limitada a dedução a nove por cento do respectivo salário-de-contribuição. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 1999). A contribuição é de 20% sobre o Salário Contribuição. Mas, esta contribuição pode ser reduzida para 11%, podendo compensar até 9% do seu respectivo salário de contribuição. Art. 195, CF traz as hipóteses de fato gerador, prevendo, pelo menos, duas contribuições para seguridade social: - contribuição do trabalhador 20% do Salário de contribuição (art. 20 ou art. 21 da Lei de Custeio - LC); - contribuição da empresa sobre a folha de salários 20% da remuneração (art. 22, LC). Não incide teto. Ex: remuneração do segurado tenha sido R$ ,00. Trabalhador = 20% SC. Empregador = 20% remuneração R$ 2.000,00. O trabalhador sai para a empresa o valor de R$ ,00.

5 5 Quando irá pagar o valor de ,00 deverá descontar, além do imposto de renda, a contribuição do contribuinte individual 20% do SC (pode descontar até 45% da contribuição da empresa). Porém, só pode creditar a alíquota de 9% do S.C. Segurado especial: É segurado obrigatório. Mas a sua contribuição enquanto trabalhador é facultativa. Art. 25 da Lei 8212/91: Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de: (Redação dada pela Lei nº , de 2001) I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de ). II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das prestações por acidente do trabalho. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de ). O segurado especial é o trabalhador que exerce atividade agropecuária ou pesqueira, sem empregados, individualmente ou em regime de economia familiar, que tenha essa atividade como indispensável para o seu próprio sustento e que explore essa atividade em até 4 módulos ficais. A contribuição do art. 25, caput, não é sua contribuição como trabalhador, mas que vem em substituição da empresa sobre folha de salário. Essa contribuição é de 2% ou 0,1% sobre a comercialização base constitucional vinculada ao art. 195, 8º da CF. A contribuição não é individual de cada membro, mas do produto que é produzido pela família inteira. Contribuição obrigatória. Art. 195, 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) STF reconheceu a inconstitucionalidade do produtor rural empregador (pessoa física). O art. 25, 1º prevê uma contribuição facultativa. art. 21 LC = 20% S.C. Contribuição como trabalhador (mensal e individual).

6 6 Art. 25, 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput, poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.540, de ) Art. 39, da lei 8213/91. Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão: I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido; ou II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma de cálculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdência Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social. Inciso I sem recolhimento com contribuição: aposentadoria por idade/ invalidez, auxílio doença, auxílio reclusão, pensão por morte, salário maternidade; desde que comprove o efetivo serviço da atividade rural anterior ao requerimento igual ao período de carência. RMI = 1 salário mínimo. Inciso II todos os benefícios do regime geral da previdência social, calculado sobre seu respectivo salário beneficio ou contribuição, desde que recolha a contribuição facultativa. RMI X% SB. Súmula 272 do STJ: O trabalhador rural, na condição de segurado especial, sujeito à contribuição obrigatória sobre a produção rural comercializada, somente faz jus à aposentadoria por tempo de serviço, se recolher contribuições facultativas. 3. Requisitos para concessão do beneficio: 1) Segurado/ dependente art. 11, 13, 15, 16, LB. Segurados do regime geral: obrigatórios e facultativos. 2) Carência: art. 24 a 27, CB. 3) Requisito específico. Cálculo: RMI = X% SB.

7 7 O art da CB refere da manutenção da qualidade de segurado. Inciso I Sem limite de prazo: em gozo do beneficio previdenciário. Inciso II até 12 meses após a segregação. Inciso III até 12 meses segurado obrigatório. Pode ser prorrogado até 24 meses dias contados mensais que acarrete a perda da qualidade de segurado. Não precisam ser ininterruptas apenas com interrupções menores - 1º 4. Podem ser acrescidos mais 12 meses se o segurado estiver desempregado - 2º 5. O registro é no seguro desemprego. A jurisprudência refere sobre esse assunto que existe outras formas de comprovação do desemprego, não sendo apenas o registro. Portanto, os juízes estavam considerando a demonstração da Carteira de trabalho, devido a sua presunção iuris tantum. Porém, o STJ entende que deve ser feita prova do desemprego. Inciso IV até 12 meses após o livramento. Quando o segurado que estava trabalhando ou período de graça comete um crime, vai para a prisão, durante o período que estava preso mentem a qualidade de segurado. Após o livramento terá mais 12 meses para procurar um emprego. 3 Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. 4 Art. 15, 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 5 Art. 15, 2º Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

8 8 Inciso V até 3 meses após o licenciamento o beneficiário incorporado nas forças armadas. Este segurado é aquele que nunca foi filiado ao regime geral da previdência social e ganha os três meses de filiação ao regime depois do licenciamento. Inciso VI até 6 meses segurado facultativo Exemplos: dona de casa, estudante, sindico não remunerado, estagiário. Sem possibilidade de prorrogação. O dia que o segurado perde a qualidade de segurado art. 15, 4º: 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. Exemplo: segurado facultativo 6 meses /09/10 Recolheu Sem recolhimento GPS Art. 30, LC Conseqüentemente, no dia 15 de setembro de 2010 perdeu a qualidade de segurado. Os 6 meses se transformam em 7 meses e meio. Os 12 meses se transformam em 13 meses e meio e os 24 meses se transformam em 25 meses e meio. Pois o empregado tem a qualquer momento até o dia 15 de setembro se inscrever e recolher a contribuição como facultativo, assim, equipara-se a data do dia 15. Art. 30, Lei 8212/91: A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: (Redação dada pela Lei n 8.620, de ) I - a empresa é obrigada a: a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração; b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência; (Redação dada pela Lei nº , de 2009). (Produção de efeitos).

9 c) recolher as contribuições de que tratam os incisos I e II do art. 23, na forma e prazos definidos pela legislação tributária federal vigente; II - os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). [...] Dependentes do Regime Geral da Previdência Social art. 16, CB: Não basta ser dependente econômico ou para fins tributário para ser dependente do regime geral da previdência social, pois cada lei tem sua especialidade, sendo que a lei especial prevalece sobre a geral. Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº , de 2011) II - os pais; III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº , de 2011) Cada Lei tem sua especialidade para efeitos de dependência. I cônjuge, companheiro e o filho não emancipado, menor de 21 anos ou inválido (conforme lei anterior). A lei exige que o deficiente tenha o reconhecimento da incapacidade civil declarada judicialmente. Porém, se trata de incapacidade de trabalho (prover própria subsistência) e não para efeitos civis. Outro problema é referencia apenas ao filho que não fosse emancipado para ser considerado inválido pelo INSS. Associa emancipação com invalidez. Ou seja, um filho maior de idade que trabalhou durante um período e voltou a ser inválido, sendo cuidado pelos seus pais. Quando os pais falecem, o INSS entende que como a invalidez ocorreu quando ele era maior de idade, já teria sido emancipado, e conseqüentemente, não teria direito ao amparo da pensão por morte. A jurisprudência entende que não importa quando ocorreu a invalidade, o que interessa é que ele seja inválido, mesmo que antecipado (idade 21 anos).

10 O dependente considerado inválido pelo INSS deve continuar a se submeter a exames médicos posteriores para demonstrar que permanece inválido, sob pena de suspensão do beneficio - art. 101 da LC. Art O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 10 Cônjuge ou companheiro: o casado é aquele nos termos da união civil. O companheiro/a aquele que mantém união estável. esfera civil. A decisão na esfera previdenciária que reconhece o companheiro/a não repercute na Da mesma forma com relação a decisão trabalhista que reconhece o vínculo, não vale para efeitos previdenciários, por dois motivos: - não tem coisa julgada material, pois INSS não é réu na ação trabalhista; - a sentença trabalhista que reconhece o vínculo em virtude de acordo, segundo a jurisprudência nacional, recebe apenas como inicio de prova documental que deve ser corroborada com outras provas presentes no processo ou refeita na ação previdenciária própria. Filhos: A CF equiparou os filhos adotados, legítimos e não legítimos. Equipara a filho: menor sob tutela e enteado, desde que dependência economicamente do segurado art. 16, 2º 6. A diferença do cônjuge/ companheiro e filho para equiparado para filho é que os dependentes da classe um a dependência é presumida, já no caso de equiparado a filho deve ser provado, demonstrada a dependência art. 16, 4º 7. 6 Art. 16, 2º. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) 7 Art. 16, 4º. A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.

11 11 Ex-cônjuge ou ex-companheiro: art. 76, 2º 8, CB, desde que prove alimentos. A jurisprudência menciona desde que prove a dependência econômica com relação ao segurado. Quanto a presunção da dependência econômica há discussão na jurisprudência e doutrina: alguns entendem que é absoluta, ou seja, não admitem prova em sentido contrário. Outros entendem ser relativa, ou seja, admitem que o INSS (réu) faça prova em contrária, desconstituindo a presunção. No tocante ao menor sob guarda, a Medida Provisória de 1996 excluiu do 2º do art. 16 da lei, entendendo o INSS que não tem mais direito a pensão previdenciário, não sendo mais dependente. A jurisprudência se divide sobre o tema. Porém no STJ é pacifico que não tem direito. No âmbito dos Juizados especiais ainda reconhece o menor sob guarda para efeitos previdenciários, na medida que o art. 33 do ECA reconhece direitos entre guardião e menor, havendo a expressão inclusive para efeitos previdenciários. No inciso II refere dos pais em relação aos filhos. No inciso III refere dos irmãos menores de 21 anos ou inválidos. Com a redação nova. No inciso IV não existe mais a pessoa designada, sendo revogada pela Lei 9.032/95 que era: o menor de 21 anos, o inválido ou o maior de 60 anos que dependesse economicamente do segurado. A interpretação mais comum na jurisprudência é de que implementou os requisitos antes de 28 de abril de 1995 tem direito ao beneficio. Caso não tenha implementado até esta data, ou seja, não houve óbito até esta data, não terá direito pensão por morte ou auxilio reclusão. 8 Art. 76, 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei.

12 Art. 16, 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 12 Ou seja, se tiver cônjuge o pai e a mãe não recebe o beneficio, se tiver pai e mãe o irmão não recebe o beneficio. Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) Alteração do art. 77. LB não importa fixação de alimentos fixados pelo Juiz estadual, a pensão de morte é dividida em partes iguais. 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) Por exemplo: o filho completa a maioridade, a mãe passa a receber a quota do filho. 2º A parte individual da pensão extingue-se: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) I - pela morte do pensionista; (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº , de 2011) III - para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 3º Com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) 4º A parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, que exerça atividade remunerada, será reduzida em 30% (trinta por cento), devendo ser integralmente restabelecida em face da extinção da relação de trabalho ou da atividade empreendedora. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Divide-se em partes iguais, exceto o 4º, o fato de trabalhar o deficiente não exclui pensão, mas reduz a pensão em 30%.

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