ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM

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1 ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA ANTÓNIO JORGE MONTEIRO

2 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO CÂMARAS DE VISITA Considerações introdutórias Normalização Tipos de câmaras e condições de emprego Formas, dimensões e materiais das peças constituintes Soleira Corpo Cobertura Dispositivo de fecho Dispositivo de acesso Acabamentos Câmaras de visita de colectores de dimensões excepcionais CÂMARAS DE CORRENTE DE VARRER Considerações introdutórias Regulamentação Tipos de câmaras de corrente de varrer Aspectos construtivos Critérios de utilização RAMAIS DE LIGAÇÃO Regulamentação Tipos de ramais e disposições construtivas ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM i

3 5. SARJETAS E SUMIDOUROS Considerações gerais Normalização Tipos de sarjetas / sumidouros e condições de emprego Tipos Condições de emprego Materiais, formas e dimensões das peças constituintes Soleira Corpo Restantes peças constituintes e acabamentos ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM ii

4 1. INTRODUÇÃO O presente Documento destina-se a apresentar diversos aspectos relacionados com os órgãos gerais de sistemas separativos de drenagem de águas residuais comunitárias e de águas pluviais, e de sistemas unitários, nomeadamente câmaras de visita, câmaras de corrente de varrer, ramais de ligação e sarjetas. A apresentação centra-se principalmente nos aspectos gerais dos diferentes órgãos referidos, com especial ênfase para aqueles que podem afectar o adequado funcionamento dos sistemas de drenagem. 2. CÂMARAS DE VISITA 2.1 Considerações introdutórias As câmaras ou caixas de visita são dos órgãos mais numerosos e mais vulgares, em sistemas de drenagem de águas residuais comunitárias e de águas pluviais e, ainda, nos sistemas unitários. Devem apresentar as seguintes características: permitir um conveniente acesso aos colectores, para observação e operações de manutenção; ser concebidas de tal forma que minimizem as perturbações do escoamento nos colectores; ser construídas com materiais que garantam a respectiva durabilidade; apresentar uma resistência mecânica suficiente às cargas que lhes são aplicadas. O Decreto Regulamentar nº 23/95, estipula, no seu artigo 155.º, que: 1 - É obrigatória a implantação de câmaras de visita: a) Na confluência dos colectores; b) Nos pontos de mudança de direcção, de inclinação e de diâmetro dos colectores; c) Nos alinhamentos rectos, com afastamento máximo de 60 m e 100 m, conforme se trate, ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 1

5 respectivamente, de colectores não visitáveis ou visitáveis. 2 - Os afastamentos máximos referidos na alínea c) do número anterior podem ser aumentados em função dos meios de limpeza, no primeiro caso, e em situações excepcionais, no segundo. Consideram-se colectores visitáveis, os que têm altura interior igual ou superior a 1,6 m (ponto 2 do artigo 131º, do mesmo Decreto Regulamentar). No mesmo Decreto Regulamentar, o artigo 159.º, refere, relativamente a regras de implantação de câmaras de visita, o seguinte: 1 - A inserção de um ou mais colectores noutro deve ser feita no sentido do escoamento, de forma a assegurar a tangência da veia líquida secundária à principal. 2 - Nas alterações de diâmetro deve haver sempre a concordância da geratriz superior interior dos colectores, de modo a garantir a continuidade da veia líquida. 3 - As mudanças de direcção, diâmetro e inclinação de colectores, que se realizam em câmaras de visita, devem fazer-se por meio de caleiras semicirculares construídas na soleira, com altura igual a dois terços do maior diâmetro, de forma a assegurar a continuidade da veia líquida. 4 - As soleiras devem ter uma inclinação mínima de 10% e máxima de 20% no sentido das caleiras. 5 - Em zonas em que o nível freático se situe, de forma contínua ou sazonal, acima da soleira da câmara de visita, deve garantir-se a estanquidade a infiltrações das suas paredes e fundo. 6 - No caso de a profundidade das câmaras de visita exceder 5 m, devem ser construídos, por razões de segurança, patamares espaçados no máximo de 5 m, com aberturas de passagem desencontradas. 7 - Em sistemas de águas residuais pluviais e para quedas superiores a 1 m, a soleira deve ser protegida de forma a evitar a erosão. 8 - Em sistemas unitários ou de águas residuais domésticas é de prever uma queda guiada à entrada da câmara de visita, sempre que o desnível a vencer for superior a 0,5 m, e uma concordância na caleira, sempre que o desnível for superior a este valor. As câmaras de visita podem ser, em planta, de secção rectangular ou circular, com cobertura ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 2

6 plana ou tronco-cónica assimétrica, com geratriz vertical. As câmaras de visita podem, ainda, ser centradas ou descentradas em relação ao alinhamento planimétrico do colector, sendo este último tipo o que permite o melhor acesso pelos técnicos de exploração. 2.2 Normalização A normalização portuguesa respeitante a este assunto é a seguinte: NP 881 (1971) - Redes de Esgoto. Câmaras de Visita. Características. Fixa as características e as condições de emprego dos tipos correntes de câmaras de visita a utilizar em colectores com dimensões transversais, em planta, não superiores a 600 mm. NP 882 (1971) - Redes de Esgoto. Elementos Pré-fabricados para Câmaras de Visita. Características e Recepção. Fixa as características e as condições de recepção de elementos pré-fabricados para câmaras de visita do tipo CT e CP, a utilizar em redes de drenagem. NP 883 (1971) - Redes de Esgoto. Degraus das Câmaras. Características e Montagem. Fixa as características e o modo de montagem dos degraus de acesso a câmaras de visita de redes de drenagem. NP 893 (1972) - Redes de Esgoto. Construção e Conservação. Fixa as regras gerais a seguir na construção e conservação de redes de drenagem. 2.3 Tipos de câmaras e condições de emprego As câmaras de visita, tal como já referido no Documento Concepção dos Sistemas de Drenagem, compreendem os seguintes componentes: soleira, formada em geral por uma laje de betão que serve de fundação às paredes; corpo, formado pelas paredes, com disposição em planta normalmente rectangular ou circular; cobertura, plana ou tronco-cónica assimétrica, com uma geratriz vertical na continuação do corpo para facilitar o acesso; dispositivo de acesso, formado por degraus encastrados ou por escada fixa ou amovível, devendo esta última ser utilizada somente para profundidades iguais ou inferiores a 1,7 m; dispositivo de fecho resistente. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 3

7 Em redes de drenagem com colectores até 600 mm de diâmetro, são usualmente utilizados os seguintes tipos de câmaras de visita (Figura 1): Tipo CT - de corpo circular e cobertura tronco-cónica; Tipo CP - de corpo circular e cobertura plana; Tipo P - de corpo rectangular ou quadrado e cobertura plana. Em situações correntes, devem empregar-se, de preferência, câmaras de visita de corpo circular. As câmaras de corpo rectangular ou quadrado utilizam-se quando, por falta de material pré- -fabricado, é necessário recorrer a tijolos, blocos de cimento ou pedra, para a construção do respectivo corpo. Se a profundidade da câmara de visita for igual ou inferior a 1,60 m, deve empregar-se uma cobertura plana; acima deste valor, deve recorrer-se à cobertura tronco-cónica. Por outro lado, quando localizadas em terrenos agrícolas, as câmaras devem ficar com o corpo saliente, de modo a permitir a sua fácil referenciação. 2.4 Formas, dimensões e materiais das peças constituintes Soleira A soleira de uma câmara de visita é normalmente constituída por uma laje de betão, simples ou armado, conforme as condições locais o aconselhem, destinada, também, a servir de fundação das paredes. A sua espessura deve ser tal que, na zona mais profunda das caleiras, o seu valor nunca seja inferior a 0,10 m. Para evitar a retenção dos sólidos em suspensão transportados pelas águas residuais ou pluviais, todas as superfícies da soleira devem ter uma inclinação mínima de 10% e máxima de 20%, no sentido das caleiras, devendo ser as linhas de crista ligeiramente boleadas. No caso de colectores de sistemas de drenagem separativos de águas pluviais ou de sistemas unitários, com diâmetros superiores a 200 mm, com queda superior a 1,0 m, a soleira deve ser localmente protegida, por exemplo com cantaria. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 4

8 Figura 1 - Câmaras de visita-tipo ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 5

9 As caleiras que guiam o escoamento entre os colectores de montante e de jusante devem ter uma directriz em arco de circunferência, tangente aos eixos dos colectores ligados, e a inclinação deve satisfazer os mesmos condicionalismos da dos colectores. Quando na câmara de visita existir uma queda entre o colector de montante e de jusante, deve usar-se um troço de queda guiada, o qual, se o desnível for superior a 0,50 m, se faz exteriormente à câmara de visita (Figura 4) Corpo As dimensões interiores mínimas, em planta, são as seguintes (Figuras 2 e 3): Câmaras dos tipos CT e CP - 1,00 m e 1,25 m de diâmetro para profundidades, respectivamente, inferiores e superiores ou iguais a 2,5 m; Câmaras do tipo P - 0,80 m nas faces das paredes atravessadas por colectores e 1,00 m nas paredes não atravessadas. Nos casos de câmaras onde se dá a convergência ou a saída de vários colectores, os valores definidos devem ser ajustados para que as inserções se façam em boas condições. O corpo das câmaras de visita pode ser de betão, simples ou armado, moldado no local, de alvenaria hidráulica de pedra, de tijolo ou de blocos maciços de cimento. Em geral, é construído com anéis de betão pré-fabricados, neste caso, a parte compreendida entre a soleira e a geratriz superior do colector, situada à cota mais elevada, deve ser de betão moldado no local ou de alvenaria hidráulica, com eventual intercalação de anéis pré-fabricados. No que respeita à espessura das paredes, os valores mínimos a adoptar devem ser os seguintes: alvenaria de pedra ou blocos: 0,20 m; betão moldado no local: 0,12 m; alvenaria de tijolo: 1/2 vez; elementos pré-fabricados de betão: 0,10 m Cobertura As coberturas das câmaras de visita podem ser tronco-cónicas ou planas (Figura 2), conforme o tipo de câmara a que se aplicam. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 6

10 Figura 2 - Câmaras de visita. Pormenores construtivos. Coberturas ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 7

11 Figura 3 - Câmaras de visita sem queda. Pormenores construtivos. Corpos ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 8

12 Figura 4 - Câmaras de visita com queda. Pormenores construtivos. Corpos ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 9

13 As tronco-cónicas podem ser simétricas ou assimétricas. Têm o diâmetro interior da base igual ao do corpo da câmara e, na parte superior, uma gola cilíndrica, para assentamento do aro do dispositivo de fecho. Podem ser de betão, simples ou armado, com armadura adequada a cada caso, moldadas no local ou pré-fabricadas Dispositivo de fecho O dispositivo de fecho é a parte superior da cobertura da câmara de visita, composto de aro e tampa. Os dispositivos de fecho de câmaras de visita são classificados, consoante a carga de ensaio, nas seguintes classes: Classe A15 (carga de ensaio de 15 kn) - zonas utilizadas exclusivamente por peões e ciclistas e outras comparáveis, tais como espaços verdes; Classe B125 (carga de ensaio de 125 kn) - passeios, áreas e silos de estacionamento reservados a viaturas ligeiras, zonas reservadas a peões e abertas ocasionalmente ao trânsito (para ambulâncias, carros de limpeza pública e similares); Classe C250 (carga de ensaio de 250 kn) - bermas de ruas e estradas e zonas de valeta que, medidas a partir da borda do lancil, se estendam, no máximo, a 0,50 m em direcção à via de circulação e de 0,20 m em relação ao passeio; Classe D400 (carga de ensaio de 400 kn) - vias de circulação; Classe E600 (carga de ensaio de 600 kn) - zonas de circulação privadas submetidas a cargas particularmente elevadas, tais corno recintos industriais e similares; Classe F900 (carga de ensaio de 900 kn) - zonas especiais, tais como pistas de aviação de aeroportos. Na Figura 5, podem observar-se as zonas de utilização das classes A15 a D400. Os materiais utilizados na fabricação de dispositivos de fecho de câmaras de visita podem ser diversos, no entanto, o mais utilizado é o ferro fundido, de grafite lamelar ou esferóidal. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 10

14 Figura 5 - Zonas de utilização de dispositivos de fecho de câmaras de visita (classes A15 a D400) O diâmetro de passagem de dispositivos de fecho circulares usualmente é de 0,55 m, podendo ser maior quando assim for conveniente. No caso de dispositivos de fecho de forma quadrada ou rectangular, estes devem ter as dimensões mínimas de 0,50 m 0,50 m. A superfície exterior da tampa de ferro fundido deve apresentar uma configuração estriada, que garanta a aderência dos rodados dos veículos. A acumulação de água deve ser evitada, através de uma rápida drenagem. A profundidade de encaixe mínima, a folga, o apoio, o levantamento e assentamento das tampas e outras características a que os dispositivos de fecho devem obedecer encontram-se especificados no projecto de norma portuguesa anteriormente referido. Na Figura 6, apresentamse alguns exemplos de dispositivos de fecho existentes no mercado nacional Dispositivo de acesso O uso de degraus metálicos cravados nas paredes das câmaras de visita, para acesso ao seu interior, constitui uma prática tradicional. Podem os degraus ser de varão de aço macio ou de ferro fundido, havendo normalização para os mesmos (Figura 7); no primeiro caso, devem ser protegidos contra a corrosão, em princípio por metalização. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 11

15 Figura 6 - Alguns exemplos de cortes de dispositivos de fecho existentes no mercado nacional Em alternativa aos degraus, poderá utilizar-se uma escada portátil, que convirá ser leve, por exemplo de alumínio, considerando-se que é de incentivar o uso generalizado desta solução por ser mais económica e evitar os problemas que, mais cedo ou mais tarde, acabam por surgir com a corrosão dos degraus fixos, em particular nos sistemas separativos de drenagem de águas residuais comunitárias e sistemas unitários Acabamentos Por regra, o interior das câmaras de visita deve ser rebocado, numa espessura não inferior a 2 cm, com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3. No caso de o corpo ser constituído por anéis pré-fabricados, pode dispensar-se o seu reboco, se a superfície se apresentar lisa e sem defeitos, havendo tão só que garantir o perfeito refechamento das juntas. Os cantos e as arestas interiores devem apresentar-se arredondados. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 12

16 Figura 7 - Degraus normalizados 2.5 Câmaras de visita de colectores de dimensões excepcionais Para colectores de dimensão superior a 600 mm, utiliza-se, em geral, uma câmara de visita de maiores dimensões, compatível com o calibre dos colectores. Normalmente, utiliza-se uma câmara de visita de base rectangular, com uma dimensão mínima igual ao diâmetro do colector acrescida de 0,30 m para cada lado, para as faces das paredes atravessadas por colectores, e de 1,50 a 1,80 m para as faces das paredes não atravessadas. No caso de câmaras de visita onde se dá a convergência ou a saída de vários colectores, os valores definidos devem ser ajustados para que as inserções se façam em boas condições. Esta caixa rectangular deve ter uma altura que permita a um homem proceder às operações de limpeza com os pés assentes numa plataforma, a qual é, em geral, construída no topo do colector de jusante. O acesso a esta câmara rectangular é feito, normalmente, através de uma chaminé, constituída por anéis circulares pré-fabricados (Figura 8). ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 13

17 Se os colectores apresentarem um diâmetro superior a 1,60 m, a câmara de visita pode ser apenas uma câmara de acesso ao colector, já que este é visitável, feita com anéis pré-fabricados, apoiada nele próprio. Neste caso, deve o mesmo ser reforçado nessa zona, por exemplo com um envolvimento de betão, de forma a constituir uma adequada fundação para suportar as cargas transmitidas pelos veículos circulantes. Figura 8 - Câmara de visita para colectores com diâmetros 600 mm 3. CÂMARAS DE CORRENTE DE VARRER 3.1 Considerações introdutórias As câmaras de corrente de varrer são dispositivos cujo objectivo é o de permitirem a limpeza dos colectores, quando não possam ser garantidas as condições de auto-limpeza (ver Documento ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 14

18 Projecto de Sistemas de Drenagem de Águas Residuais Comunitárias). Esta ocorrência registase, em geral, nos troços de montante das redes unitárias ou separativas de águas residuais comunitárias, onde muito dificilmente são criadas, na prática, verdadeiras condições de autolimpeza. 3.2 Regulamentação O Decreto Regulamentar nº 23/95, estipula, no seu artigo 161.º, que: 1 - As câmaras de corrente de varrer são dispositivos que não carecem de ser instalados nos novos sistemas e que têm sido utilizados nas antigas redes de colectores de águas residuais tendo em vista garantir as condições de auto-limpeza. 2 - Estas câmaras não devem, por razões de ordem sanitária, possuir qualquer ligação directa com a rede de distribuição de água potável, fazendo-se o seu enchimento por mangueira ou dispositivo equivalente. 3.3 Tipos de câmaras de corrente de varrer Quanto ao seu funcionamento, podem considerar-se, fundamentalmente, dois tipos de câmaras de corrente de varrer: as manuais e as automáticas. O primeiro tipo corresponde a uma câmara de visita usual dotada de comporta ou comportas manobradas manualmente, que permitem isolar a câmara do colector que a ela está ligado (Figuras 9 a 11). O enchimento da câmara com água faz-se por meio de torneira accionada manualmente ou por mangueira, sendo esta última a solução preferível de forma a minimizar o risco de contaminação da rede de água potável. Uma vez cheia, procede-se à abertura da comporta, dando-se início ao escoamento da massa líquida retida, a qual provoca uma corrente de limpeza no colector a jusante. Dentro deste tipo de câmaras, há que referir as utilizadas por algumas entidades gestoras que constam de uma câmara de visita vulgar, sendo o órgão obturador uma bola de trapos presa a um cabo de arame. Uma vez cheia a câmara com água, puxa-se a bola e produz-se a desejada ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 15

19 corrente de varrer. Este processo, muito simples e económico, tem dado excelentes resultados, pois cumpre os objectivos pretendidos e evita acumulação de areias e a corrosão das partes metálicas, nomeadamente no eixo de rotação das peças móveis normalmente existentes nas clássicas câmaras de corrente de varrer. Uma solução do mesmo género consiste em utilizar um obturador pneumático, o que implica a existência de um dispositivo para insuflação de ar. A câmara de corrente de varrer automática distingue-se da manual pela existência, no fundo, de um sifão (Figura 12). A câmara funciona como tanque, dispondo de alimentação contínua de água, com caudal de tal modo regulado que conduza ao seu enchimento ao fim de períodos previamente determinados, em geral 24 horas. Uma vez cheio o tanque, o sifão entra automaticamente em funcionamento, descarregando a água para o colector e provocando, assim, uma corrente de limpeza. Podem considerar-se, ainda dentro das câmaras de funcionamento automático, três tipos diferentes: tipo I (sem sifão auxiliar); tipo II (com sifão auxiliar); tipo III (com pressão baixa). 3.4 Aspectos construtivos A estrutura de qualquer das câmaras de corrente de varrer atrás descritas é idêntica, no que respeita aos materiais de construção, à das câmaras de visita usuais em redes de drenagem, referidas no Capítulo 2 deste Documento. No que respeita aos órgãos das câmaras manuais, a comporta ou a adufa são, em geral, de ferro fundido, podendo também ser de plástico ou de qualquer outro material apropriado para o efeito. No que se refere aos órgãos das câmaras de corrente de varrer automáticas, os materiais mais comuns são os seguintes: campânula... tubo aspirador... ferro fundido ferro galvanizado ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 16

20 sifão principal... chapa de aço soldada ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 17

21 Figura 9 - Câmara de corrente de varrer manual (exemplo 1) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 18

22 Figura 10 - Câmara de corrente de varrer manual (exemplo 2) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 19

23 Figura 11 - Câmara de corrente de varrer manual (exemplo 3) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 20

24 descarregador de superfície... sifão auxiliar... chapa de aço soldada ferro galvanizado Em qualquer dos tipos de câmaras mencionados (manuais ou automáticas), o dispositivo de fecho é de ferro fundido, igual ao usado nas câmaras de visita correntes, o mesmo se passando em relação aos degraus de acesso ao seu interior. 3.5 Critérios de utilização As redes de drenagem de águas residuais devem ser dimensionadas de forma a que o escoamento se processe com adequadas condições de auto-limpeza. No entanto, nos troços de cabeceira dos colectores principais ou nos colectores laterais, nem sempre é possível garantir tais condições, devido a condicionamentos topográficos, aos diâmetros mínimos regulamentares em vigor ou, ainda, a razões de economia da obra. Assim sendo, é evidente que o problema da limpeza dos colectores das redes terá de ser resolvido por meios complementares, nomeadamente através da utilização das câmaras de corrente de varrer a que se tem vindo a fazer referência. A utilização destes dispositivos é, por vezes, um assunto controverso, nomeadamente no que respeita às câmaras automáticas. Na verdade, a alimentação deste tipo de câmaras é normalmente feita através de um ramal ligado à rede geral de distribuição de água potável, o que, em caso de avaria de certos órgãos da câmara, poderá dar origem à contaminação da água. Muitos autores referem que o uso daquelas câmaras deve ser evitado (este é o princípio consignado no Decreto Regulamentar nº 23/95, no seu artigo 161º), havendo países onde são mesmo proibidas, devido aos graves riscos para a saúde pública. Nestas condições, recomenda-se que apenas sejam utilizadas câmaras de corrente de varrer em casos muito excepcionais, devendo a entidade gestora deste tipo de serviços procurar definir a estratégia de exploração dos sistemas com base em operações de limpeza periódicas, utilizando outros métodos. A capacidade das câmaras varia, normalmente, entre 500 e litros (no âmbito de redes de pequena e média dimensão), admitindo-se que o volume de água deva ser aproximadamente igual a 1/6 do volume do troço do colector a limpar. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 21

25 Figura 12 - Câmara de corrente de varrer automática ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 22

26 Por outro lado, a acção da corrente de varrer faz-se sentir em distâncias variáveis, não devendo, em geral, ultrapassar os 300 m, dependendo, como é evidente, da secção do colector e da sua inclinação. Finalmente, refira-se que em redes instaladas em arruamentos com construções em altura (vários pisos), o problema dos reduzidos caudais nos troços de cabeceira praticamente não existe, devido às características das descargas dos aparelhos sanitários em determinadas horas do dia, os quais muitas vezes, só por si, garantem correntes de limpeza nos colectores. 4. RAMAIS DE LIGAÇÃO 4.1 Regulamentação O Decreto Regulamentar nº 23/95, estipula, na Secção II (artigos 146.º a 161.º), do Capítulo V, que: Ramais de ligação - Artigo 146.º Finalidade Os ramais de ligação têm por finalidade assegurar a condução das águas residuais prediais, desde as câmaras de ramal de ligação até à rede pública. Artigo 147.º - Caudais de cálculo Os caudais de cálculo são determinados de acordo com as regras estabelecidas no título V - sistemas de drenagem predial de águas residuais. Artigo 148.º - Dimensionamento hidráulico-sanitário No dimensionamento hidráulico-sanitário dos ramais de ligação deve atender-se ao caudal de cálculo e às seguintes regras: a) As inclinações não devem ser inferiores a 1%, sendo aconselhável que se mantenham entre 2% e 4%; b) Para inclinações superiores a 15% devem prever-se dispositivos especiais de ancoragem dos ramais; c) A altura do escoamento não deve exceder a meia secção ou atingir a secção cheia, respectivamente, em ramais de ligação domésticos ou pluviais. Artigo 149.º - Diâmetro mínimo O diâmetro nominal mínimo admitido nos ramais de ligação é de 125 mm. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 23

27 Artigo 150.º - Ligação à rede de drenagem pública 1 - As redes de águas residuais domésticas dos edifícios abrangidos pela rede pública devem ser obrigatoriamente ligadas a esta por ramais de ligação. 2 - As redes de águas pluviais dos edifícios abrangidos pela rede pública devem ser ligados a esta por ramais de ligação, a menos que descarreguem em valetas, de acordo com o disposto no título V. 3 - Em edifícios de grande extensão, deve-se dispor de mais de um ramal de ligação para cada tipo de águas residuais. Artigo 151.º - Inserção na rede de drenagem pública 1 - A inserção dos ramais de ligação na rede pública pode fazer-se nas câmaras de visita ou, directa ou indirectamente, nos colectores. 2 - A inserção directa dos ramais de ligação nos colectores só é admissível para diâmetros destes últimos superiores a 500 mm e deve fazer-se a um nível superior a dois terços de altura daquele. 3 - A inserção nos colectores pode fazer-se por meio de forquilhas simples com um ângulo de incidência igual ou inferior a 67.º 30', sempre no sentido do escoamento, de forma a evitar perturbações na veia líquida principal. 4 - A inserção dos ramais de ligação nos colectores domésticos pode ainda ser realizada por «tê», desde que a altura da lâmina líquida do colector se situe a nível inferior ao da lâmina líquida do ramal. Artigo 152.º - Traçado 1 - O traçado dos ramais de ligação deve ser rectilíneo, tanto em planta como em perfil. 2 - A inserção do ramal na forquilha pode ser feita por curva de concordância de ângulo complementar do da forquilha. Artigo 153.º - Ventilação da rede Não devem existir dispositivos que impeçam a ventilação da rede pública através dos ramais de ligação e das redes prediais. Artigo 154.º - Natureza dos materiais Os ramais de ligação podem ser de grés cerâmico vidrado interna e externamente, ferro fundido, PVC rígido, betão, fibrocimento ou outros materiais que reúnam as necessárias condições de utilização. Esta regulamentação é, normalmente, completada com outra ao nível municipal. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 24

28 4.2 Tipos de ramais e disposições construtivas Constitui prática adequada, durante a execução de redes de drenagem de águas residuais comunitárias, a colocação de tês e/ou forquilhas, não apenas para as ligações à rede no início de exploração da obra, mas também nas secções onde se preveja a ligação de futuros ramais de ligação; no entanto, neste último caso os tês e as forquilhas devem ser convenientemente tamponados, até que entrem em serviço. Nas Figuras 13 e 14, apresentam-se ramais de ligaçãotipo. Figura 13 - Ramais de ligação a colectores principais pouco enterrados Se as forquilhas e os tês não forem instalados aquando da execução do colector geral da rede de drenagem, então será necessário, à posteriori, furar o colector e proceder à inserção do ramal de ligação. Este tipo de procedimento conduz, com frequência, a soluções construtivas de menor qualidade, principalmente quando resultam de técnicas que obrigam a partir o colector da rede ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 25

29 geral; nestes casos, muito dificilmente se evita que o ramal de ligação entre no colector, passando a constituir um verdadeiro obstáculo no seu interior. A melhor solução nestes casos, se o colector for de pequeno diâmetro, é a substituição do troço do colector da rede geral por um outro em que já está inserido um tê ou uma forquilha. Se se tratar de um colector de diâmetro apreciável pode ser adoptada, por exemplo, a solução indicada na Figura SARJETAS E SUMIDOUROS 5.1 Considerações gerais O Decreto Regulamentar nº 23/95, define, no seu artigo 163.º, as sarjetas como sendo os dispositivos, em sistemas de drenagem de águas pluviais e unitários, com entrada lateral das águas de escorrência superficial, normalmente instaladas no passeio da via pública. O mesmo Decreto Regulamentar define os sumidouros como sendo os dispositivos com entrada superior das águas de escorrência e que implicam, necessariamente, a existência de uma grade que permita a entrada da água, sem prejudicar a circulação rodoviária e, usualmente, implantados no pavimento da via pública. Dada a relevância deste tipo de órgãos, o seu dimensionamento e localização (ver Documento Projecto de Sistemas de Drenagem de Águas Pluviais) devem ser feitos cuidadosamente. 5.2 Normalização A normalização portuguesa existente, no que respeita a sarjetas e sumidouros, encontra-se resumida nas seguintes normas: NP 676 (1973) - Redes de Esgoto - Sarjetas. Tipos, Características e Condições de Emprego. Fixa as características e dá indicações sobre as condições de utilização dos tipos correntes de sarjetas em sistemas separativos de água pluvial ou unitários. NP 677 (1973) - Redes de Esgoto - Sarjetas. Ensaio de Permeabilidade. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 26

30 Fixa o processo de realização do ensaio de permeabilidade de sarjetas em sistemas separativos de água pluvial ou unitários. 5.3 Tipos de sarjetas / sumidouros e condições de emprego Tipos De acordo com a NP-676, existem os doze tipos de sarjetas a seguir indicados, cuja constituição, forma e dimensões são as indicadas nas Figuras. 16 a 21: tipo L - sarjeta de lancil de passeio, sem vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo LC - sarjeta de lancil de passeio, sem vedação hidráulica, com câmara de retenção; tipo LH - sarjeta de lancil de passeio, com vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo LHC - sarjeta de lancil de passeio, com vedação hidráulica, com câmara de retenção; tipo V - sarjeta de valeta sem lancil, sem vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo VC - sarjeta de valeta sem lancil, sem vedação hidráulica, com câmara de retenção; tipo VH - sarjeta de valeta sem lancil, com vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo VHC - sarjeta de valeta sem lancil, com vedação hidráulica, com câmara de retenção; tipo F - sarjeta de valeta com lancil, sem vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo FC - sarjeta de valeta com lancil, sem vedação hidráulica, com câmara de retenção; tipo FH - sarjeta de valeta com lancil, com vedação hidráulica, sem câmara de retenção; tipo FHC - sarjeta de valeta com lancil, com vedação hidráulica, com câmara de retenção Condições de emprego No emprego das sarjetas, há que distinguir os seguintes aspectos: Quanto à localização da entrada Em arruamentos com inclinações não superiores a 5%, podem usar-se os tipos F, FC, FH e FHC, ou L, LC, LH e LHC, quando o lancil do passeio tiver altura suficiente para permitir localizar a entrada da sarjeta na face do lancil. Em arruamentos com inclinações superiores a 5%, devem usar-se os tipos F, FC, FH e FHC. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 27

31 Figura 14 - Ramais de ligação a colectores profundos Figura 15 - Ligações a colectores de média e grande dimensão ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 28

32 Figura 16 - Sarjetas tipos L e LC ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 29

33 Figura 17 - Sarjetas tipos LH e LHC ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 30

34 Figura 18 - Sarjetas tipos V e VC (sumidouros) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 31

35 Figura 19 - Sarjetas tipos VH e VHC (sumidouros) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 32

36 Figura 20 - Sarjetas tipos F e FC (sumidouros) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 33

37 Figura 21 - Sarjetas tipos FH e FHC (sumidouros) ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 34

38 Adoptam-se os tipos V, VC, VH e VHC quando a entrada ficar localizada numa valeta não acompanhada de lancil. Quanto à necessidade de vedação hidráulica Adoptam-se sarjetas ou sumidouros sem vedação hidráulica quando estes órgãos são ligados a uma rede de drenagem de águas pluviais onde não haja a possibilidade de se depositar material sólido que origine gases, cuja saída para a atmosfera deve ser contrariada. Adoptam-se sarjetas ou sumidouros com vedação hidráulica quando estes órgãos são ligados a colectores de uma rede de drenagem unitária ou a colectores de uma rede de drenagem de águas pluviais, onde haja a possibilidade de se depositar material sólido que origine gases, cuja saída para a atmosfera deve ser minimizada (como exemplo, cita-se o caso de troços terminais de redes de drenagem sujeitos à influência das marés, quando existem condições favoráveis para a deposição de lodos). Quanto à necessidade de retenção de material sólido Adoptam-se sarjetas ou sumidouros sem câmaras de retenção em arruamentos de zonas totalmente pavimentadas, onde não seja de esperar carreamento importante de material sólido pelas águas pluviais afluentes a estes órgãos ou, ainda, mesmo que se verifique esta hipótese, o colector da rede geral possa assegurar o seu transporte. Caso contrário, devem ser adaptadas sarjetas ou sumidouros com câmaras de retenção. 5.4 Materiais, formas e dimensões das peças constituintes Soleira A soleira deve ser de betão simples de 250 kg de cimento por metro cúbico de betão. Pode ser moldada no local ou pré-fabricada; neste caso, deve ter uma armadura para segurança no transporte e assentamento no local. A soleira tem, em planta, forma rectangular definida pelo contorno exterior da secção transversal do corpo da sarjeta. A espessura não deve ser inferior a 0,10 m. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 35

39 5.4.2 Corpo O corpo pode ser construído com qualquer dos seguintes materiais: alvenaria hidráulica de tijolo maciço, alvenaria hidráulica de pedra, betão simples de 250 kg de cimento por metro cúbico de betão, elementos pré-fabricados de betão, simples ou armado. A argamassa a utilizar nas alvenarias hidráulicas deve ser equivalente à de 270 kg de cimento por metro cúbico de argamassa (1:5 em volume). No caso de o corpo ser construído com elementos de betão pré-fabricados, as porções que não possam ser executadas com elementos inteiros devem ser de betão moldado no local ou de alvenaria hidráulica. O corpo tem, em planta, forma rectangular, com as dimensões indicadas no Quadro 1. Os valores mais correntes para a altura do corpo das sarjetas e dos sumidouros são os indicados nas Figuras 16 a 21, que, no entanto, devem ser adaptados às condições locais. A espessura das paredes do corpo das sarjetas ou dos sumidouros varia com o material utilizado na sua construção, devendo obedecer às condições indicadas no Quadro 2. QUADRO 1 - DIMENSÕES DA SECÇÃO INTERIOR DAS SARJETAS / SUMIDOUROS-TIPO Tipo de sarjeta / sumidouros Dimensões da secção interior (cm) L, LC, LH, LHC V, VC VH, VHC 75 (55 + e [*] ); F, FC, FH, FHC [*] e - espessura das paredes do corpo das sarjetas (em cm) Restantes peças constituintes e acabamentos A NP-676 indica as características a que devem obedecer as restantes peças constituintes dos diferentes tipos de sarjetas ou de sumidouros, nomeadamente a pia sifónica, a placa sifónica, a ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 36

40 verga, o septo, a gola de entrada, a tampa e a grelha. QUADRO 2 - ESPESSURAS DAS PAREDES DO CORPO DAS SARJETAS / SUMIDOUROS Material Alvenaria de tijolo Alvenaria de pedra Betão moldado no local Elementos pré-fabricados de betão Espessura Tijolo a 1/2 vez 17 cm 10 cm 8 cm As superfícies das sarjetas ou dos sumidouros devem ser rebocadas, com argamassa equivalente à de 400 kg de cimento por metro cúbico de argamassa (1:3 em volume), com a espessura mínima de 1 cm no corpo da sarjeta e de 2 cm no septo, na vigota e na pia ou na placa sifónica (quando de betão). No caso do corpo da sarjeta ou do sumidouro ser construído com elementos de betão préfabricados, pode dispensar-se o reboco, se as superfícies se apresentarem lisas e sem defeitos, e desde que estes órgãos satisfaçam as condições de permeabilidade estipuladas na NP-676. Pode, igualmente, dispensar-se o reboco da pia sifónica, se a superfície de betão se apresentar também lisa e sem defeitos. ÓRGÃOS GERAIS DOS SISTEMAS DE DRENAGEM 37

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