COLÉGIO PRO CAMPUS A PAZ ESTÁ NA BOA EDUCAÇÃO RESUMO DE OBRAS UFPI. O Ateneu. Raul Pompéia

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1 O Ateneu Raul Pompéia O Autor : Nascido em 1863, em Jacuecanga (Angra dos Reis RJ), a vida de Raul Pompéia foi marcada pela angústia e alguns desajustes de ordem emocional. Encerra se, em 1895, com apenas 32 anos de idade, suicidando se com um tiro no coração. Antes de morrer, escreveu: À Notícia ( um jornal da época) e ao Brasil declaro que sou homem de honra. Como observa o Prof. Délson Gonçalves Ferreira em estudo sobre O Ateneu, Raul Pompéia era de uma honestidade mórbida. E sua morte não foi apenas um fim, mas o meio de agredir a sociedade e seus desafetos: agressão e desabafo catártico. Ofendido num artigo de Olavo Bilac (1892), desafiou o para um duelo à espada que não chegou a haver. Posteriormente foi atacado por Luís Murat num artigo com insinuações que maculavam a sua honra. Foi a gota d água para o suicídio já acalentado. Era um ciclotímico que a neurose arrastou, fatalmente, para o próprio extermínio. Esteve, como aluno interno, desde os dez anos, no Colégio Abílio, cujo diretor e proprietário era Abílio César Borges, Barão de Macaúbas. Escrito em primeira pessoa, O Ateneu apóia se nessa experiência colegial, constituindo um registro amargo dessa época escolar. Como quer o autor, e vem como subtítulo do romance, O Ateneu é uma crônica de saudades, apresentando aspectos autobiográficos. Raul Pompéia é famoso na Literatura Brasileira exatamente com O Ateneu (1888), que a crítica elegeu como sua obra prima. Talvez por ser romance super elogiado, o resto da sua obra tenha ficado à sombra, sendo pouco conhecida: Uma tragédia no Amazonas (1888), escrita aos quinze anos; Canções sem metro (1900), publicada postumamente, onde se confundem as fronteiras de verso e prosa, ao gosto do estilo simbolista; e As jóias da Coroa (1882), romance publicado em folhetos da Gazeta de Notícias, no qual o autor satiriza a monarquia. A Obra Surgido pela primeira vez em 1888, na Gazeta de Notícias, O Ateneu é um dos romances mais curiosos da Literatura Brasileira, pois escapa a qualquer classificação rígida de periodização literária. A data de sua publicação o coloca no Realismo. De fato, possui fortes afinidades com tal escola, já que apresenta uma característica marcante desse momento estético: a preocupação em criticar a sociedade num tom perpassado de pessimismo. No entanto, há inúmeros desvios que o impedem de ser um romance puramente realista. Em primeiro lugar, deve se lembrar que a obra é memorialista. Seu narrador, Sérgio, apresenta suas memórias de infância e adolescência num colégio interno chamado Ateneu. Assim, o foco narrativo em primeira pessoa impede a tão valorizada objetividade e imparcialidade do Realismo Naturalismo. Além disso, não se deve esquecer que Sérgio é o alter ego, ou seja, um outro eu de Raul Pompéia. Em outras palavras, o narrador recebe a personalidade e também as memórias do autor, já que este também estudou num internato, o Colégio Abílio, do Rio de Janeiro. Mais uma vez, carregase nas tintas do pessoalismo( Subjetividade ).

2 Reforça ainda mais essa subjetividade a forte aproximação que O Ateneu estabelece com outra escola literária, o Impressionismo. De fato, obedecendo a esse estilo, não há o relato exato e documental de fatos do passado. Raul Pompéia encaminha se inúmeras vezes para a fixação de um momento, de um clima, de uma atmosfera perdida no passado. Ao invés de contar uma história, muitas vezes preocupa se em relatar uma seqüência de impressões, sensações subjetivas que marcaram o narrador a ponto de atravessar o tempo e serem os elementos mais nítidos de sua memória. No entanto, quando se mostra finca nos postulados realistas, o romance mostra um poder de crítica bastante eficaz e tudo de forma criativa, pois se faz por meio de um jogo entre o microcosmo (escola) e o macrocosmo (sociedade). Ou seja, a escola é um reflexo da sociedade, bastando para o autor, portanto, para criticar esta, apenas descrever as relações que se estabelecem naquela. O ataque mais chamativo se estabelece em relação ao sistema educacional, representado na figura do Dr. Aristarco, diretor e dono do colégio. Além de ele se mostrar alguém bastante vaidoso, egocêntrico e autoritário, dotado de uma linguagem altissonante e retórica (já que a moralidade e a firmeza de caráter que anuncia em sua escola de fato não se realizam), chama a atenção a confusão que estabelece entre escola e empresa. Magistral é o primeiro capítulo na realização dessa crítica. Vê se um narrador que, abusando da ironia, apresenta Aristarco preocupado em pintar o colégio como um negociante preocupado com as aparências de sua venda ou mercearia. Não é à toa que o vocabulário usado nesses trechos é típico de estabelecimentos comerciais. Ademais, o tratamento dado aos alunos é diferenciado muitas vezes pelo poder econômico. Além disso, avassaladora é a descrição do diretor dedicando parte do dia ao livro de contabilidade da escola. Note, por fim, como o vocabulário pomposo e retumbante vai se opor à decadência que grassa na escola, o que reforça a hipocrisia dominante não só no colégio, mas na sociedade, em que o ideal defendido mostra se gritantemente diferente do real praticado. Pode se ainda observar os métodos antiquados de pedagogia (apesar da propaganda em contrário), baseados na humilhação pública. Ainda dentro do Realismo, há que se notar no romance sua vinculação ao Naturalismo (um subconjunto da literatura realista), principalmente na utilização de elementos que denotam um apego exagerado à sexualização. Destaca se, numa visão que em muito lembra a teoria freudiana, o jogo entre implícito e explícito, declarado e escondido, desejado e reprimido, e principalmente entre masculino e feminino que muitas vezes resvala no homossexualismo. Nos primeiros dias de aula Sérgio recebe de seu colega de sala, Rebelo, o conselho de que não deveria aceitar a proteção de ninguém. É que a escola estava dividida entre os meninos que protegiam, dotados, pois, de masculinidade, e os meninos protegidos, frágeis, passivos e, assim, dotados do que era entendido, no contexto do romance, como feminilidade. Apesar de avisado, o protagonista não consegue manter por muito tempo a sua disposição por se impor no meio estudantil (há aqui um outro elemento realista naturalista. A escola é apresentada como um meio hostil, em que os estudantes vivem constantes agressões entre si, tudo para a conquista de espaço e respeito. É como se fosse uma representação das forças que dominam em nossa sociedade), buscando logo a cômoda proteção de alguém mais velho. Surge então Sanches. O problema é que esse rapaz, descrito como baboso e fedido, demonstra outras intenções. Se ajuda Sérgio na recuperação de seu desempenho escolar, esmerando se em aulas particulares, exagera nas demonstrações afetivas, chegando até a pedir que o protagonista sentasse em seu joelho. Não se deve deixar de notar aqui mais uma crítica à hipocrisia( Dissimulação ). Sancho era um vigilante, aluno que tinha a função de zelar pelo comportamento dos outros. Além disso, era dos mais veementes defensores da moral e dos bons costumes. E justamente ele assediava Sérgio, com intenções nada benéficas. É mais um choque que servirá para o duro amadurecimento do protagonista no sentido de despir se dos idealismos do primeiro capítulo e aceitar as decepções e desencantos como naturais de nossa existência.

3 Ainda dentro do aspecto freudiano está o complexo de Édipo, apresentado numa forma mascarada. Tal se manifesta pela relação de antipatia que se estabelece entre os alunos do Ateneu e o diretor, que acaba se transformando na figura de um pai. Dessa forma, sua esposa, D. Ema, por ser carinhosa e muito protetora, acaba assumindo a função de mãe dos estudantes. Essa afetividade acaba até se manifestando em Sérgio, principalmente no final do romance, quando, doente, é cuidado por ela. Somando se aos elementos realistas, naturalistas e impressionistas, chamam a atenção em O Ateneu as recaídas que o autor tem no rebuscamento da linguagem, com subordinação exagerada e inversões desnecessárias, o que lembra um pouco o Parnasianismo. Note como tal se manifesta no texto abaixo, início do capítulo III: Se em pequeno, movido por um vislumbre de luminosa prudência, enquanto aplicavam se os outros à peteca, eu me houvesse entregado ao manso labor de fabricar documentos autobiográficos, para a oportuna confecção de mais uma infância célebre, certo não registraria, entre os meus episódios de predestinado, o caso banal da natação, de conseqüências, entretanto, para mim, e origem de dissabores como jamais encontrei tão amargos. Ou então na famosa abertura do romance Vais encontrar o mundo, disse me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso." Não há como não enxergar positivamente a elaboração muitas vezes poética da linguagem no romance, com um intenso emprego de metáforas e outras figuras de linguagem. No entanto, o autor por vezes perde a mão, dificultando desnecessariamente a imediata compreensão do seu conteúdo. Existe também em O Ateneu aspectos do Expressionismo, na medida em que seu traço, principalmente nas descrições, distorce a realidade por meio de caricaturas grotescas, que resvalam pelo exagero. Note como isso se manifesta na descrição que Sérgio faz dos seus colegas de sala. Os companheiros de classe eram cerca de vinte; uma variedade de tipos que me divertia. O Gualtério, miúdo, redondo de costas, cabelos revoltos, motilidade brusca e caretas de símio palhaço dos outros, como dizia o professor; o Nascimento, o bicanca, alongado por um modelo geral de pelicano, nariz esbelto, curvo e largo como uma foice; o Álvares, moreno, cenho carregado, cabeleira espessa e intensa de vate de taverna, violento e estúpido, que Mânlio atormentava, designando o para o mister das plataformas de bonde, com a chapa numerada dos recebedores, mais leve de carregar que a responsabilidade dos estudos; o Almeidinha, claro, translúcido, rosto de menina, faces de um rosa doentio, que se levantava para ir à pedra com um vagar lânguido de convalescente (...) Em suma, a riqueza do estilo de Raul Pompéia, apresentando elementos realistas, naturalistas, parnasianistas, impressionistas e expressionistas, permite com que sua obra O Ateneu fuja a toda e qualquer padronização literária simplista. Torna se, pois, um dos momentos mais brilhantes da Literatura Brasileira no século XIX. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA 1) Embora nem tudo em O Ateneu possa ser comprovado na realidade, pois o autor mistura o real com a ficção, pode se dizer que o romance tem muito de autobiográfico, retratando a passagem do autor pelo Colégio Abílio. Algumas identificações são possíveis: a) O Ateneu = Colégio Abílio; b) Sérgio = Raul Pompéia (adolescente); c) Dr. Cláudio = Raul Pompéia (adulto); d) Dr. Aristarco = D. Abílio Borges.

4 2) Como é próprio desse tipo de narrativa (com traços autobiográficos), o livro é narrado em primeira pessoa. É interessante observar que o romance se inicia com o protagonista penetrando, por uma porta, no mundo que ele vai descrever. Fechada a porta e aprisionado nas muralhas do Ateneu, o narrador vai expondo as mazelas desse mundo e como que se libertando dessas muralhas que o oprimiam. A primeira pessoa, pois, não só está coerente com o caráter autobiográfico do romance, como também situa o narrador dentro do universo apresentado. A partir daí, o autor faz análise profunda e dissecante, revelando as estranhas desse universo focalizado. 3) Raul Pompéia se revela no livro através de Sérgio, que pode ser visto de duas perspectivas: Sérgio protagonista (o adolescente que vive a ação do romance) e Sérgio narrador que reflete bem o adulto Raul Pompéia que, na verdade, está escrevendo o romance. Pode se falar ainda, numa terceira presença de Raul Pompéia no livro, revelada pelo Dr. Cláudio, que se mostra maduro, grave, ponderado e lúcido. 4) Embora tenha sido rotulado de crônica de saudades e apresente traços autobiográficos, O Ateneu não é um livro de memórias, mas um romance, em que o autor manipula o seu material pela imaginação, misturando o real com a ficção. Como narrativa, enquadra se no gênero épico, mas a profunda introspecção que perpassa a obra, aproxima se do lírico. 5) O Ateneu apresenta doze capítulos e, segundo o Prof. Délson Gonçalves, pode ser dividido em quatro partes: a) apresentação do Ateneu, por fora, antes da entrada de Sérgio (Capítulo I); b) o primeiro ano de Sérgio no Ateneu (Capítulo II a VII); c) o segundo ano de Sérgio no internato (Capítulo VIII a XI); d) a destruição do Ateneu pelo incêndio (Capítulo XII). Análise estrutural Narrador: Protagonista (Sérgio, já adulto, conta sobre seu tempo de aluno interno no Colégio Ateneu) Foco narrativo: 1ª pessoa. Tempo: Psicológico ( Trata se de um grande Flashback ) Espaço: A ação do livro transcorre no ambiente fechado e corrupto do internato( O Ateneu ), onde convivem crianças, adolescentes, professores e empregados. Enredo: É dado o início do romance com o pai de Sérgio advertindo "Vais encontrar o mundo, disseme meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta" Dr. Aristarco é o diretor do colégio. Figura soberba, cheia de empáfia e que visava apenas o lucro. Tinha o sonho de ver um busto com a sua face. Sérgio vai narrando as decepções, os medos, as dúvidas, a rígida disciplina, as amizades, os acontecimentos em torno da própria sexualidade, as questões nem sempre respondidas. O romance é um diário de um internato: as aulas, a sala de estudos, a diversão nos banhos de piscina, as leituras, o recreio, o que acontecia nos dormitórios, no refetório e as disputas. O mundo da escola é sempre visto e retratado a partir da perspectiva particular de Sérgio (expressionismo). Desse modo, a instituição, os colegas, os professores e o diretor Aristarco são representados em função de certa ótica, claramente caricatural, em que os erros, hipocrisias e ambições são projetados e realçados. Misturando alegria e tristezas, decepções e entusiasmos, Sérgio, pacientemente reconstrói, por meio da memória, a adolescência vivida e perdida entre as paredes do famoso internato. A obra

5 acaba com o incêndio do Ateneu pelo estudante Américo. No incêncio o diretor fica perdido, estático com o que está acontecendo com seu patrimônio e naquele mesmo dia é abandonado pela esposa. PERSONAGENS: As grandes personagens de O Ateneu são basicamente três: 1) Sérgio: Segundo já ficou observado, Sérgio pode ser visto de dois ângulos: como protagonista, é um adolescente inexperiente e tímido que é conduzido pelas mãos do pai para fazer a sua iniciação na escola da vida. À medida que vai crescendo dentro do mundo sombrio do internato (e da vida), vai se tornando amargo, céptico e sarcástico: agora é o adulto Raul Pompéia quem certamente fala pelo protagonistanarrador. Sérgio é bem um símbolo do adolescente às voltas com o doloroso aprendizado da vida; é a criança perdendo a sua pureza virginal, fazendo a sua iniciação no mundo podre e carcomido de hipocrisia dos adultos. 2) Aristarco: Etimologicamente, o seu nome significa governante de melhores. Revela se, ao longo do livro, prepotente, autoritário, arrogante e vaidoso. Representa bem o educador tradicional com seus métodos rígidos de disciplinas e com sua empáfia: Acima de Aristarco, Deus. Deus tão somente; abaixo de Deus, Aristarco. Aristarco, sem dúvida, representa bem, com seu colégio, o mundo social com seus valores, bajulações, discriminações e convenções. Afinal, o internato era um espelho da sociedade. 3) Ema: Pode ser vista de dois ângulos: anagrama de mãe, na qual o protagonista projeta a figura de sua genitora com o seu carinho, sua compreensão e a sua ternura; e mulher, evocada pela protagonista de Madame Bovary, de Flaubert, cujo nome é também Ema. Ao contrário da revelação marcada pelo ódio com Aristarco, Sérgio e Ema constituem a história de amor do romance. O relacionamento de Sérgio com ela é ambíguo, indo do maternal ao erótico, como declara: Não! Eu não amara nunca assim minha mãe. Representando bem a decadência moral que se quer mostrar, destacam se Venâncio, subserviente e bajulador de Aristarco; Ângela, a canarina sensual, que costumava assistir ao banho dos rapazes; e os colegas de Sérgio com os quais o protagonista mantém um relacionamento bastante estreito e íntimo: Sanches, Bento Alves e Egbert e ainda Franco, mau aluno, perseguido, vítima de discriminações, e América, o incendiário. Verificação de Aprendizagem 1. (FMTM) Abriram se as aulas a 15 de fevereiro. De manhã, à hora regulamentar, compareci. O diretor, no escritório do estabelecimento, ocupava uma cadeira rotativa junto à mesa de trabalho. Sobre a mesa, um grande livro abriase em colunas maciças de escrituração e linhas encarnadas. Aristarco, que consagrava as manhãs ao governo financeiro do colégio, conferia os assentamentos do guarda livros. De momento a momento entravam alunos. Alguns acompanhados. A cada entrada, o diretor fechava lentamente o livro, marcando a página com um espadim de marfim; fazia girar a cadeira e soltava interjeições de acolhimento, oferecendo episcopalmente1 a mão peluda ao beijo contrito2 e filial dos meninos. Os maiores, em regra, recusavam se à cerimônia e partiam com um simples aperto de mão. O rapaz desaparecia, levando o sorriso pálido na face, saudoso da vadiação ditosa das férias. O pai, o correspondente, o portador, despedia se, depois de banais cumprimentos, ou palavras a respeito do

6 estudante, amenizadas pela bonomia3 superior de Aristarco, que punha habilmente um sujeito fora de portas com o riso fanhoso e o simples modo de segurar lhe os dedos. A cadeira girava de novo à posição primitiva, o livro da escrituração mostrava outra vez as páginas enormes e a figura paternal do educador desmanchava se, voltando a simplificar se na esperteza atenta e seca do gerente. A este vaivém de atitudes estava tão habituado o nosso diretor que nenhum esforço lhe custava a manobra. Soldavam se nele o educador e o empresário com uma perfeição rigorosa, dois lados da mesma medalha: opostos, mas justapostos. Quando meu pai entrou comigo, havia no semblante de Aristarco uma pontinha de aborrecimento. Decepção talvez de estatística: o número dos estudantes novos não compensando o número dos perdidos, as novas entradas não contrabalançando as despesas do fim do ano. Mas a sombra do despeito apagou se logo e foi com uma explosão de contentamento que o diretor nos acolheu. Sua diplomacia dividia se por escaninhos numerados, segundo a categoria de recepção que queria dispensar. Ele tinha maneiras de todos os graus, segundo a condição social da pessoa. As simpatias verdadeiras eram raras. No âmago de cada sorriso, morava lhe um segredo de frieza que se percebia bem. E duramente se marcavam distinções políticas, distinções financeiras, distinções baseadas na crônica escolar do discípulo. Às vezes, uma criança sentia a alfinetada no jeito da mão a beijar. Saía indagando consigo o motivo daquilo, que não achava em suas contas escolares... O pai estava dois trimestres atrasado. (Raul Pompéia, O Ateneu. Texto editado) 1 episcopalmente: à maneira de um bispo. 2 contrito: arrependido, pesaroso. 3 bonomia: serenidade, lentidão, simplicidade, bondade. Sobre a obra de Raul Pompéia, Mário de Andrade escreveu: O Ateneu é uma caricatura sarcástica [...] da vida psicológica dos internatos. Digo caricatura no sentido de se tratar de uma obra em que os traços estão voluntariamente exagerados numa intenção punitiva. Pela leitura do trecho do romance, pode se considerar como caricatural e sarcástico: I. o modo pelo qual Aristarco é descrito pelo narrador, oferecendo de maneira episcopal a mão peluda ao beijo contrito e filial dos alunos; II. o modo pelo qual o narrador observa que Aristarco consagrava as manhãs ao governo financeiro do colégio, conferindo as anotações feitas em um grande livro que se abria em colunas maciças de escrituração e linhas encarnadas; III. o fato de o narrador ter associado os movimentos da cadeira giratória ocupada por Aristarco às mudanças de atitude deste, a cadeira funcionando como metáfora da personalidade do diretor. Está correto o que se afirma em: a) II, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.

7 2. (FMTM) Abriram se as aulas a 15 de fevereiro. De manhã, à hora regulamentar, compareci. O diretor, no escritório do estabelecimento, ocupava uma cadeira rotativa junto à mesa de trabalho. Sobre a mesa, um grande livro abriase em colunas maciças de escrituração e linhas encarnadas. Aristarco, que consagrava as manhãs ao governo financeiro do colégio, conferia os assentamentos do guarda livros. De momento a momento entravam alunos. Alguns acompanhados. A cada entrada, o diretor fechava lentamente o livro, marcando a página com um espadim de marfim; fazia girar a cadeira e soltava interjeições de acolhimento, oferecendo episcopalmente1 a mão peluda ao beijo contrito2 e filial dos meninos. Os maiores, em regra, recusavam se à cerimônia e partiam com um simples aperto de mão. O rapaz desaparecia, levando o sorriso pálido na face, saudoso da vadiação ditosa das férias. O pai, o correspondente, o portador, despedia se, depois de banais cumprimentos, ou palavras a respeito do estudante, amenizadas pela bonomia3 superior de Aristarco, que punha habilmente um sujeito fora de portas com o riso fanhoso e o simples modo de segurar lhe os dedos. A cadeira girava de novo à posição primitiva, o livro da escrituração mostrava outra vez as páginas enormes e a figura paternal do educador desmanchava se, voltando a simplificar se na esperteza atenta e seca do gerente. A este vaivém de atitudes estava tão habituado o nosso diretor que nenhum esforço lhe custava a manobra. Soldavam se nele o educador e o empresário com uma perfeição rigorosa, dois lados da mesma medalha: opostos, mas justapostos. Quando meu pai entrou comigo, havia no semblante de Aristarco uma pontinha de aborrecimento. Decepção talvez de estatística: o número dos estudantes novos não compensando o número dos perdidos, as novas entradas não contrabalançando as despesas do fim do ano. Mas a sombra do despeito apagou se logo e foi com uma explosão de contentamento que o diretor nos acolheu. Sua diplomacia dividia se por escaninhos numerados, segundo a categoria de recepção que queria dispensar. Ele tinha maneiras de todos os graus, segundo a condição social da pessoa. As simpatias verdadeiras eram raras. No âmago de cada sorriso, morava lhe um segredo de frieza que se percebia bem. E duramente se marcavam distinções políticas, distinções financeiras, distinções baseadas na crônica escolar do discípulo. Às vezes, uma criança sentia a alfinetada no jeito da mão a beijar. Saía indagando consigo o motivo daquilo, que não achava em suas contas escolares... O pai estava dois trimestres atrasado. (Raul Pompéia, O Ateneu. Texto editado) 1 episcopalmente: à maneira de um bispo. 2 contrito: arrependido, pesaroso. 3 bonomia: serenidade, lentidão, simplicidade, bondade. Quando meu pai entrou comigo, havia no semblante de Aristarco uma pontinha de aborrecimento. Decepção talvez de estatística: o número dos estudantes novos não compensando o número dos perdidos, as novas entradas não contrabalançando as despesas do fim do ano. Mas a sombra do despeito apagou se logo e foi com uma explosão de contentamento que o diretor nos acolheu. No trecho, os termos em destaque constituem uma antítese. Esse recurso estilístico foi utilizado pelo autor para:

8 a) ressaltar o fato de que Aristarco colocava as questões pedagógicas acima dos problemas financeiros do colégio. b) demarcar o caráter ambíguo e a oscilação de comportamento do diretor do colégio. c) mostrar que Aristarco dava pouca importância aos problemas financeiros do colégio. d) caracterizar o temperamento desconfiado de Aristarco como diretor do colégio. e) demonstrar que Aristarco tinha poucos aborrecimentos à frente da instituição. 3. (FMTM) Abriram se as aulas a 15 de fevereiro. De manhã, à hora regulamentar, compareci. O diretor, no escritório do estabelecimento, ocupava uma cadeira rotativa junto à mesa de trabalho. Sobre a mesa, um grande livro abriase em colunas maciças de escrituração e linhas encarnadas. Aristarco, que consagrava as manhãs ao governo financeiro do colégio, conferia os assentamentos do guarda livros. De momento a momento entravam alunos. Alguns acompanhados. A cada entrada, o diretor fechava lentamente o livro, marcando a página com um espadim de marfim; fazia girar a cadeira e soltava interjeições de acolhimento, oferecendo episcopalmente1 a mão peluda ao beijo contrito2 e filial dos meninos. Os maiores, em regra, recusavam se à cerimônia e partiam com um simples aperto de mão. O rapaz desaparecia, levando o sorriso pálido na face, saudoso da vadiação ditosa das férias. O pai, o correspondente, o portador, despedia se, depois de banais cumprimentos, ou palavras a respeito do estudante, amenizadas pela bonomia3 superior de Aristarco, que punha habilmente um sujeito fora de portas com o riso fanhoso e o simples modo de segurar lhe os dedos. A cadeira girava de novo à posição primitiva, o livro da escrituração mostrava outra vez as páginas enormes e a figura paternal do educador desmanchava se, voltando a simplificar se na esperteza atenta e seca do gerente. A este vaivém de atitudes estava tão habituado o nosso diretor que nenhum esforço lhe custava a manobra. Soldavam se nele o educador e o empresário com uma perfeição rigorosa, dois lados da mesma medalha: opostos, mas justapostos. Quando meu pai entrou comigo, havia no semblante de Aristarco uma pontinha de aborrecimento. Decepção talvez de estatística: o número dos estudantes novos não compensando o número dos perdidos, as novas entradas não contrabalançando as despesas do fim do ano. Mas a sombra do despeito apagou se logo e foi com uma explosão de contentamento que o diretor nos acolheu. Sua diplomacia dividia se por escaninhos numerados, segundo a categoria de recepção que queria dispensar. Ele tinha maneiras de todos os graus, segundo a condição social da pessoa. As simpatias verdadeiras eram raras. No âmago de cada sorriso, morava lhe um segredo de frieza que se percebia bem. E duramente se marcavam distinções políticas, distinções financeiras, distinções baseadas na crônica escolar do discípulo. Às vezes, uma criança sentia a alfinetada no jeito da mão a beijar. Saía indagando consigo o motivo daquilo, que não achava em suas contas escolares... O pai estava dois trimestres atrasado. (Raul Pompéia, O Ateneu. Texto editado) 1 episcopalmente: à maneira de um bispo. 2 contrito: arrependido, pesaroso. 3 bonomia: serenidade, lentidão, simplicidade, bondade.

9 Quanto à maneira de recepcionar pais e alunos, pode se afirmar que Aristarco os recebia: a) com uma explosão de contentamento. b) com expressão de aborrecimento. c) de maneira espontaneamente acolhedora. d) de maneira habilidosa e calculada. e) com um desprezo que ele não se preocupava em ocultar. 4. (ESPM) Leia o texto: Aristarco, sentado, de pé, cruzando terríveis passadas, imobilizando se a repentes inesperados, gesticulando como um tribuno de meetings, clamando como para um auditório de dez mil pessoas, majestoso sempre, alçando os padrões admiráveis, como um leiloeiro, e as opulentas faturas, desenrolou, com a memória de uma última conferência, a narrativa dos seus serviços à causa santa da instrução.trinta anos de tentativas e resultados, esclarecendo como um farol diversas gerações agora influentes no destino do País! E as reformas futuras? Não bastava a abolição dos castigos corporais, o que já dava uma benemerência passável. Era preciso a introdução de métodos novos, supressão absoluta dos vexames de punição, modalidades aperfeiçoadas no sistema das recompensas, ajeitação dos trabalhos, de maneira que seja a escola um paraíso; adoção de normas desconhecidas cuja eficácia ele pressentia, perspicaz como as águias. Ele havia de criar... um horror, a transformação moral da sociedade! (O Ateneu, Raul Pompéia) O trecho descreve a personagem Aristarco, diretor do colégio Ateneu. Assinale a afirmação ERRÔNEA: a) expressões como terríveis passadas, repentes inesperados, majestoso caracterizam o autoritarismo da personagem. b) expressões como leiloeiro e opulentas faturas conotam o interesse comercial do diretor, preocupado com os lucros da escola. c) a expressão transformação moral da sociedade confirma a séria preocupação com um projeto pedagógico e social, apesar de seu autoritarismo. d) expressões como abolição dos castigos corporais e supressão absoluta dos vexames da punição conferem ao diretor certo caráter de liberalismo. e) depreende se que expressões como serviços à causa santa da instrução e esclarecendo como um farol diversas gerações são irônicas, pois incompatibilizam com a característica autoritária e interesseira do diretor. 5. (MACKENZIE) "Vais encontrar o mundo, disse me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta." Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à impressão rude do primeiro ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso. Lembramo nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam.

10 Eufemismo, os felizes tempos, eufemismo apenas, igual aos outros que nos alimentam, a saudade dos dias que correram como melhores. Bem considerando, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo a paisagem é a mesma de cada lado beirando a estrada da vida. Eu tinha onze anos. Raul Pompéia, O Ateneu Depreende se do fragmento em negrito que a) não há razão para idealizar o passado, já que todas as épocas propiciam momentos felizes. b) há pessoas hipócritas que negam a felicidade dos tempos antigos. c) experimentam se angústias e decepções em qualquer que seja a época de nossa vida. d) as lembranças do passado amenizam as dores do presente. e) devemos esquecer que a vida é marcada por incertezas e decepções. Leia : O ATENEU (Fragmento) Os companheiros de classe eram cerca de vinte; uma variedade de tipos que me divertia. O Gualtério, miúdo, redondo de costas, cabelos revoltos, motilidade brusca e caretas de símio palhaço dos outros, como dizia o professor; o Nascimento, o bicanca, alongado por um modelo geral de pelicano, nariz esbelto, curvo e largo como uma foice; o Álvares, moreno, cenho carregado, cabeleira espessa e intonsa de vate de taverna, violento e estúpido, que Mânlio atormentava, designando o para o mister das plataformas de bonde, com a chapa numerada dos recebedores, mais leve de carregar que a responsabilidade dos estudos; o Almeidinha, claro, translúcido, rosto de menina, faces de um rosa doentio, que se levantava para ir à pedra com uma vagar lânguido de convalescente; o Maurílio, nervoso, insofrido; fortíssimo em tabuada: cinco vezes três, vezes dois, noves fora, vezes sete?... lá estava Maurílio, trêmulo, sacudindo no ar o dedinho esperto... olhos fúlgidos no rosto moreno, marcado por um pinta na testa; o Negrão, de ventas acesas, lábios inquietos, fisionomia agreste de cabra, canhoto e anguloso, incapaz de ficar sentado três minutos, sempre à mesa do professor e sempre enxotado, debulhando um risinho de pouca vergonha, fazendo agrados ao mestre, chamando lhe bonzinho, aventurando a todo ensejo uma tentativa de abraço que Mânlio repelia, precavido de confianças; Batista Carlos, raça de bugre, válido, de má cara, coçando se muito, como se incomodasse a roupa no corpo, alheio às coisas da aula, como se não tivesse nada com aquilo, espreitando apenas o professor para aproveitar as distrações e ferir a orelha aos vizinhos com uma seta de papel dobrado. Às vezes a seta do bugre ricochetava até à mesa de Mânlio. Sensação; suspendiam se os trabalhos; rigoroso inquérito. Em vão, que os partistas

11 temiam no e ele era matreiro e sonso para disfarçar. Dignos de nota havia ainda o Cruz, tímido, enfiado, sempre de orelha em pé, olhar covarde de quem foi criado a pancadas, aferrado aos livros, forte em doutrina cristã, fácil como um despertador para desfechar as lições de cor, perro como uma cravelha para ceder uma idéia por conta própria; o Sanches, finalmente, grande, um pouco mais moço que o venerando Rebelo, primeiro da classe, muito inteligente, vencido apenas por Maurílio na especialidade dos noves fora vezes tanto, cuidadoso dos exercícios, êmulo do Cruz na doutrina, sem competidor na análise, no desenho linear, na cosmografia. O resto, uma cambadinha indistinta, adormentados nos últimos bancos, confundidos na sombra preguiçosa do fundo da sala. (POMPÉIA, Raul. O Ateneu. São Paulo: Editora Ática, Série Bom Livro, 18ª edição, 1998, p ). 06 ( FACID )O narrador faz descrição de uma série de companheiros e professores. O primeiro a ser apresentado é o Gualtério palhaço dos outros. Das expressões abaixo, que se referem a esse colega de classe, uma justifica o fato de ser chamado palhaço dos outros. Identifique a. A) Miúdo B) Redondo de costas C) Cabelos revoltos D) Motilidade brusca E) Caretas de símio 07 ( FACID )A descrição do Álvares apresenta aspectos que nos fazem lembrar um poeta. O detalhe mais característico e simbólico do tipo apresentado é: A) cenho carregado. B) a cabeleira espessa e intonsa. C) violência. D) estupidez. E) tez morena 08 ( FACID )O narrador apresenta o Almeidinha como um tipo esquisito. Aponte a única característica desse companheiro que não confirma tal impressão. A) Tinha um vagar lânguido de convalescente. B) Tinha rosto de menina. C) Costumava ir ao quadro. D) Suas faces eram de um rosa doentio. E) Tinha uma cor clara e translúcida. 09 ( FACID ) Outro companheiro digno de nota é o Cruz, que é descrito como medroso. Uma característica apontada pelo narrador se refere ao seu próprio nome. Assinale a. A) Sempre de orelha em pé B) Aferrado aos livros C) Olhar covarde de quem foi criado a pancadas D) Fácil como um despertador para desfechar as lições de cor E) Forte em doutrina cristã

12 10 ( FACID ) O romance O Ateneu (1888) é um caso particular de obra prima, uma das mais inteligentes da literatura brasileira, que imortalizou o seu autor, Raul Pompéia. O fragmento lido é a apresentação da realidade escolar como símbolo da realidade social. Aponte a alternativa que NÃO apresenta obra do Realismo Naturalismo da literatura brasileira. A) O Crime do Padre Amaro. B) Dom Casmurro. C) O Cortiço. D) Casa de Pensão. E) Memórias Póstumas de Brás Cubas.

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