As Palavras Pintadas nos Livros dos Séculos XIV e XV 6 )- Diferenças entre os valores cavalheirescos e o humanismo emergente.

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1 As Palavras Pintadas nos Livros dos Séculos XIV e XV 6 )- Diferenças entre os valores cavalheirescos e o humanismo emergente. Relevo em marmore com grupo de estudantes de Bolonha Artistas: Jacobello Masegne & Paolo Pier ( ) - Museo Civico, Bolonha It.

2 6a)- A tripartição da sociedade feudal, é o contexto no qual o cavalheiro ganha importância e exerce o poder. Durante o Sacro Império Romano se estrutura a tripartição da sociedade Medieval: Em (oratores) sacerdotes que detinham a cultura e determinavam as regras morais; (bellatores) soldados que mantinham a ordem social, defendiam ou oprimiam as comunidades; (labratores) camponeses ou pequenos artesões que trabalhavam a terra e produziam para manter as necessidades da sociedade. Após a morte de Carlos Magno, o poder central se enfraquece e os mais frágeis procuraram proteção nos castelos dos ricos senhores proprietários de terras. Desta necessidade, nasce um mecanismo de vínculo e obediência que caracteriza o espaço cultural do mundo feudal entre os séculos IX-XII.. "Clero, Cavalheiros, Camponeses" : Os três estados retirados de uma miniatura do séc.xiii Ms Sloane, f.85, British Library London

3 6b)- O castelo centro do feudo e berço da cortesia. O castelo era o centro do feudo e a residência dos senhores feudais, dos nobres, que tinham recursos para manter um corpo militar. É neste espaço cultural que a cavalheira se desenvolve e cria seus códigos de comportamento, no qual o soldado deve ser um exemplo de lealdade. A igreja refinará o sentimento de lealdade do cavalheiro, em piedade e honra, transformando-o na mais completa expressão dos valores cristãos e levando-o a difundir estes princípios através das cruzadas. Ao redor dos séculos XI e XII, no auge das cruzadas, começam a formar-se nas cortes a idéia de cortesia, que era o comportamento que os cavalheiros deviam demonstrar nos salões dos castelos. A cortesia exprimia o desprezo pelo dinheiro, o orgulho pela magnanimidade do próprio comportamento e a liberdade de viver as experiências amorosas, que inspirará uma vasta produção lírica, típica do âmbito cortes.

4 6c)- Os ideais cavalheirescos um espelho ao qual se inspirar. Este modelo florescerá na literatura francesa do séc. XI e inspirará uma rica produção iconográfica que viverá nos manuscritos laicos por mais de quatro séculos. A literatura cavalheiresca se distingue em dois ramos: 1 )- O primeiro se inspira nos contos paladinos de Carlos Magno, e nos ideais austeros, da religião, da honra própria ou do soberano, e nos valores do Sacro Império Romano. Cenas de Chanson de Geste Le Chanson de Roland. A partir destes sujeitos se desenvolvem contos do gênero épico, que dão origem a Le chanson de geste, da qual nasce Le Chanson de Roland.

5 6d)- Os ideais cavalheirescos uma dimensão para sonhar. 2 )- Mais tarde, surge a literatura de caráter gentil, inspirada nas tramas da vida de corte, aprofundando as raízes no ciclo das lendas bretãs com as aventuras do Rei Artur e os cavalheiros da Tavola Redonda. O motor das aventuras será a lealdade do herói ao seu rei e à dama amada. Miniatura Ms Fr 95 f.326: A estória de Merlim, em Rei Artur e os Cavalheiros da Tavola Redonda, ( c ) Escola Francesa do séc. XIII - Bibliotheque Nationale, Paris, França

6 6e)- A partir do Trecento os romances corteses conquistam os corações, não somente pela generosidade do amor ideal, mas como modelo de cortesia e de elegância estética. Os manuscritos miniados em estilo tardo gótico se multiplicam em toda a Europa setentrional. Chrétien de Troyes escritor e poeta francês do século XII, deixou um dos melhores exemplos de romances cavalheirescos. Suas obras deram origem a centenas de manuscritos miniados de rara beleza. Entre os romances mais conhecidos se cita, Lancelot ou O Cavalheiro da Charrete, O cavalheiro do Leão, Percival ou Os contos do Gral e outros obras inspiradas no ciclo das lendas bretãs do Rei Artur. Ms Fr. 120 miniatura da Senhora do Lago que encontra Guinevere, na novela de Lancelot em 'La Quite de Saint Graal' Escola Francesa do séc. XIV Encontra-se na Bibliothéque Nationale, Paris, França

7 6f)- O Santo Graal é o romance que melhor exprime os ideais cavalheirescos. Chrétien sugestionado pela literatura francesa meridional e pelas lendas bretãs, desenvolve obras sobre o tema do amor e da magia. O poeta oferece ás cortes setentrionais uma interpretação magistral dos ideais cavalheirescos e de cortesia, de aventura e coragem, de lealdade e generosidade, aonde o cavalheiro vassalo devoto da dama intocável, é disposto a doar a própria vida para demonstrar á sua amada a pureza do seu coração e a sua elevação espiritual. O conto do Santo Graal é a demonstração destes sublimes conceitos. Manuscrito sobre o Santo Graal; Ms / t.3 fol.1 Rei Artur; Lancelot e a sua Dama; ordenação de Sir Galahad; o Graal aparece na Tavola Redonda. Miniatura de Escola Francesa do séc. XV Encontra-se no: Musée Conde, Chantilly, França.

8 6h)- Os ideais cavalheirescos e o emergente valor do humanismo. Os livros religiosos e as imagens cavalheirescas do mundo feudal, continuam vivas mesmo quando nos sécs. XII e XIII tomam força os empreendimentos mercantis que dão origem as corporações de Artes e Ofícios (como aquelas que administram os Comuni Italianos). Estas associações tomam um vulto político, enfraquecendo a tripartição da sociedade feudal com a circulação do dinheiro. Aos poucos o valor da moeda substituirá os valores da cavalheiria feudal, enfraquecendo sua essência, mas não a forma. A dinâmica de corte do mundo cavalheiresco sobreviverá por muitos séculos. Afresco de escola italiana do séc. XV, com Mercante de tecido que mede a mercadoria. Atualmente no Castello d Issogne, Val d Aosta, Italia.

9 6i)- O humanismo intelectual foi fruto do revigoramento econômico e da confiança do homem nos seus próprios recursos. O mercante passa a valorizar o sucesso, a sua aparência, o espírito de iniciativa, a inteligência e a capacidade de realização dos próprios projetos, a acumulação dos bens e do patrimônio. Ele é um homem ativo que busca legitimar o seu lugar no mundo, através dos estudos, a legalização dos seus direitos diante da igreja e dos nobres. Para isto o mercante financia a tradução de antigos manuscritos do mundo clássico para conhecer o pensamento do homem e a sua história, ele financia pesquisas e obras de arte. Melhora o espaço urbano e as vias de acesso, constrói monumentos, embeleza igrejas. É um momento precioso para a expansão do pensamento humano e naturalmente para o livro, em particular para o livro ilustrado. Copyright Bridgeman Education London. Nova 2644 fol.105r Alfaiataria que realiza um hábito de lã, no manuscrito de escola italiana séc. XIV 'Tacuinum Sanitatis' Codex Vindobonensis; Encontra-se na Osterreichische Nationalbibliothek, Viena, Áustria.

10 6j)- A esfera cavalheiresca se faz representar por brasões e simbolismos, enquanto os emergentes valores humanistas evocam o mundo a vida quotidiana. Afresco do inicio do séc.xv Jovens nobres jogando Tarô, Palácio Borromeo de Milão. A Dama e o Unicórnio. Tapeçaria francesa do séc. XV. Museu Nacional da Idade Média e das Termas de Cluny, Paris Copyright Bridgeman Education London. Santa Isabel e S. João Batista. Detalhe do afresco de Domenico Ghirlandaio na igreja de Santa Maria Novella, Florencia Itália. ( ). Copyright Bridgeman Education London.

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