SEGURANÇA ALIMENTAR E AGROECOLOGIA: UMA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1 SEGURANÇA ALIMENTAR E AGROECOLOGIA: UMA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL José Glaudervane S. Silva Universidade Federal Ceará. glaudervaneche@hotmail.com Carla Michele G. de Oliveira Universidade Federal do Ceará, carlamichele5@hotmail.com Diana Mendes Cajado Universidade Federal Ceará diana_cajado_pesca@hotmail.com Kélia da Silva Aires Universidade Federal Ceará keliaaires@yahoo.com.br Resumo O objetivo deste trabalho é informar sobre os resultados já alcançados pelo Programa Residência Agrária (PRA), vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará (UFC), especificamente no Assentamento Denir, município de Ocara - CE a partir do uso da metodologia Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários a respeito da Segurança Alimentar e da transição agroecológica. Também um breve comentário da importância da Segurança Alimentar e Nutricional para o desenvolvimento do campo e alguns levantamentos dos impactos dos pacotes tecnológicos da Revolução Verde para a saúde humana e do meio ambiente. Os dados foram adquiridos a partir de observações, conversas informais e entrevistas com os assentados durante o Estágio de Vivência no PRA. Dos resultados foi possível identificar um processo inicial da transição agroecológica e a implantação de quintais produtivos por alguns assentados garantindo uma Segurança Alimentar para a família. Os agricultores trabalham de forma diversificada, integrando agricultura e pecuária, com alguns manejos na transição agroecológica, mas sem o apoio dos programas governamentais de extensão rural e de assistência técnica.

2 Palavras-chaves: Agroecologia, Assentamento, Segurança Alimentar 1 Introdução Uma das grandes transformações ocorridas na nossa agricultura, a partir dos anos 50, foi resultado da implantação da chamada Revolução Verde, cujo pacote tecnológico básico se montou a partir das sementes de Variedades de Alto Rendimento e de um conjunto de práticas e insumos agrícolas necessários para assegurar as condições para que as novas cultivares alcançassem níveis crescentes de produtividade. (CAPORAL;COSTABEBER, 2002). A implantação da Revolução Verde com essas tecnologias ocorreu de forma inadequada à realidade do meio rural, seja pela maneira como se deu esta implantação, seja pela natureza das tecnologias introduzidas, com consequências sociais e impactos sobre o meio ambiente altamente negativo. Segundo Altieri (2002), um dos problemas da Revolução Verde é que ela concentrou seus esforços nos agricultores mais bem providos de recursos, esperando que os agricultores progressistas ou avançados servissem como exemplo a outros, em um processo difusionista de transferência de tecnologias. Assim, ao mesmo tempo incluindo e excluindo agricultores do modelo de desenvolvimento rural. Consoante Caporal e Costabeber (2003) a consciência acerca dos impactos da Revolução Verde sobre o meio ambiente e sobre a saúde foi geradora de crescentes movimentos de resistência de parcela importante da sociedade brasileira, que reivindica, desde meados dos anos 1980, a necessidade de banirem alguns pesticidas, diminuírem o uso de agrotóxicos, eliminarem práticas agrícolas danosas ao solo e às águas superficiais e subterrâneas, eliminarem as queimadas e reduzirem o desmatamento, entre outras questões. Tais movimentos trazem entre suas bandeiras a luta por uma agricultura nova, socialmente justa e ambientalmente sustentável. Essa revolução levou ao aumento da produção de alguns produtos agropecuários, sendo mais para o mercado do que para necessidades alimentares da população. Sendo assim uma agricultura sustentável baseada nos princípios científicos da Agroecologia garante uma Segurança Alimentar e Nutricional maior para população.

3 O objeto de estudo desse trabalho não é fazer um levantamento dos impactos negativos da Revolução Verde, mesmo que faça referências de alguns desses impactos. O principal objetivo é informar sobre os resultados que o Programa Residência Agrária já alcançou nos Assentamentos de reforma agrária, principalmente no Assentamento Denir-Ocara-Ce, a partir da metodologia Análise Diagnostico de Sistemas Agrários com enfoque na Segurança Alimentar e transição agroecológica. 2 Segurança alimentar e nutricional O termo "Segurança Alimentar" começou a ser utilizado após o fim da Primeira Guerra Mundial. Com a traumática experiência da guerra, vivenciada, sobretudo na Europa, tornou-se claro que um país poderia dominar o outro controlando seu fornecimento de alimentos (Maluf et al, 2000). Na primeira Conferência Mundial de Segurança Alimentar, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO na década de setenta, o termo Segurança Alimentar estava ligado quase exclusivamente a produção agrícola. Procurava-se convencer a população, de que a fome e a desnutrição no mundo desapareceriam com o aumento significativo da produção agrícola, o que estaria assegurado o emprego maciço de insumos agroquímicos (fertilizantes e agrotóxicos). Já na segunda Conferência Nacional de Segurança Alimentar, o CONSEA (2004) estabelecia um conceito mais amplo, ao afirmar que trata-se da garantia do direito de todos ao acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente, com base em práticas alimentares saudáveis e respeitando as características culturais de cada povo, manifestadas no ato de se alimentar. Esta condição não pode comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, nem sequer o sistema alimentar futuro, devendo se realizar em bases sustentáveis. É responsabilidade dos Estados nacionais assegurarem este direito e devem fazê-lo em obrigatória articulação com a sociedade civil, dentro das formas possíveis para exercê-lo. Segundo Maluf et al. (2000) a Segurança Alimentar está regida por determinados princípios. O primeiro deles é que a Segurança Alimentar e a Segurança Nutricional são como duas faces da mesma moeda, não podendo se garantir uma delas sem que a outra também esteja garantida. O segundo princípio está no fato de que somente será assegurado a Segurança Alimentar e Nutricional através de uma participação conjunta de governo e sociedade, sem que com isto se diluam os papéis

4 específicos que cabe a cada parte. Por fim, é preciso que se considere o direito humano à alimentação como primordial, que antecede a qualquer outra situação, de natureza política ou econômica, pois é parte componente do direito à própria vida. A partir deste conceito e um dos princípios, ficou clara a importância de uma agricultura que produza alimentos básicos saudáveis, sem resíduos químicos para o consumo da população e não para o mercado de exportação. Também alerta para a necessidade de que a agricultura seja mais respeitosa com o meio ambiente, de modo a assegurar a conservação da base de recursos naturais indispensável para a produção ao longo do tempo. Para alcançar uma maior produção de alimentos básicos de qualidade e um desenvolvimento sustentável, não podemos esquecer a importância da agricultura familiar e da reforma agrária. No ano 2000, os agricultores familiares produziram 24% do total da pecuária de corte, 52% da pecuária de leite, 58% dos suínos e 40% das aves e ovos. Além disso, responderam pela produção de 31% do arroz, 67% do feijão, 84% da mandioca, 49% do milho, 32% da soja, 46% do trigo, 25% do café 1. Em 2006, a agricultura familiar era responsável por 87% da produção de mandioca, 70% de feijão, 46% de milho, 38% de café, 34% de arroz, 58% de leite, 59 do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e 21% do trigo. A cultura com menor participação da agricultura familiar foi à soja 16%. 2 Durante seis anos a agricultura familiar aumentou a produção de alguns alimentos básicos, como o feijão, o arroz, a mandioca e o café, assim garantindo mais alimentos para o mercado interno. É importante ressaltar que essa produção não garante alimento para toda população, necessitando importar alguns produtos como o feijão, trigo, arroz e outros. No Censo Agropecuário de 2006 a estrutura fundiária brasileira está representada por 84,4% do total de domicílios rurais com estabelecimento de agricultura familiar, mas ocupavam apenas 24,3% da área rural. Já os estabelecimentos não familiares representavam 15,6% do total de domicílios rurais e ocupavam 75,7% dessa área. Em suma, para um desenvolvimento sustentável é preciso fazer uma reforma agrária no país e de política consistente de fortalecimento da agricultura familiar. 1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Novo retrato da agricultura familiar: o Brasil redescoberto. Brasília: MDA, IBGE. Censo Agropecuário Disponível em: <

5 De acordo com Caporal e Costabeber (2003) seria pouco inteligente desconsiderar a relevância do segmento familiar rural. A agricultura de base familiar é mais apropriada para o estabelecimento de estilos de agricultura sustentável, tanto pelas características de maior ocupação de mão de obra e de diversificação de culturas, que são próprias desta forma de organização da produção, quanto pela sua maior capacidade de proceder ao redesenho de agroecossistemas de maneira mais acorde aos ideais de sustentabilidade. (TOLEDO, 2002). 3 Pontos negativos da agricultura convencional Um dos problemas mais graves e ainda preocupantes da agricultura convencional diz respeito ao uso dos agrotóxicos. Segundo estudo da consultoria alemã Kleffmann Group, o Brasil é o maior mercado de agrotóxicos do mundo 3. Enquanto o modelo convencional continuar sendo adotado, os impactos dos venenos agrícolas à saúde e ao meio ambiente não serão resolvidos, nem mesmo com o chamado uso adequado e/ou mediante ações educativas para o bom uso, o que está sendo amplamente demonstrado pela realidade (CAPORAL,2003). No Ceará precisamente na Chapada do Apodi, os agrotóxicos são utilizados de forma indiscriminada e sem o conhecimento acerca dos possíveis impactos à saúde humana e do meio ambiente. Pelo menos 68% das pessoas que aplicam o produto para combater as pragas não sabem que tipos de veneno estão usando, essas aplicações são principalmente nas plantações de abacaxi, melão e banana. A professora Raquel Rigotto da Universidade Federal do Ceará (UFC), que coordena o grupo de pesquisa Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade TRAMAS, afirma que "a relação entre câncer e agrotóxicos está muito estabelecida, com diversos ativos e contaminantes, e não só câncer" 4. O grupo realiza levantamentos sobre saúde humana e do meio ambiente na Chapada do Apodi - CE, bem como interpreta os levantamentos feitos por instituições públicas. 3 Pacheco, Paula. o Brasil lidera uso mundial de agrotóxico. Disponível em < Acesso em 23 de março de Marque, Gerson. Pesquisa relaciona casos de câncer com agrotóxicos. Disponível em < Acesso em 23 de março de 2011.

6 Segundo Caporal apud Carson (2003), os riscos dos venenos agrícolas não se tratam de uma novidade, visto que desde 1962, estudos sobre os venenos agrícolas organoclorados (conhecidos como DDT, Pó de Gafanhoto, BHC, Aldrin, entre outros), identificaram um conjunto de problemas relacionados a estes venenos. Os resultados dos estudos desenvolvidos geraram um alerta relativo à exposição de populações inteiras a agentes químicos extremamente venenosos, que em muitos casos, têm efeitos cumulativos. Isso sem contar a quantidade de solo perdido pela erosão, causado pelo uso de maquinas de forma inadequada, adubação química, desmatamento desordenado, queimadas da mata nativa, poluição dos rios e aquíferos pelo uso de agrotóxicos, entre outros danos ao meio ambiente e a saúde da população. 4 Programa Residência Agrária e os resultados alcançados A atuação do PRA tem o objetivo de oferecer aos estudantes do Centro de Ciências Agrárias CCA uma formação complementar, comprometida com a classe trabalhadora do campo e voltada à agricultura familiar, à reforma agrária e à Agroecologia. Sendo fundamental para atuação profissional no campo, já que a formação oferecida na academia é em sua quase totalidade tradicional e mercadológica, não atendendo assim às necessidades reais do meio rural. Desta forma, o Programa foi criado a partir do convênio com o Ministério de Desenvolvimento Agrário - MDA e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, sendo uma ação do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária PRONERA (MAIA et al, 2010). O PRA do Ceará atua em 14 Assentamentos Rurais e utiliza duas metodologias: Pedagogia da Alternância e Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários, baseadas no enfoque Agroecológico. A Pedagogia de Alternância é utilizada em dois momentos: Tempo- Universidade e Tempo-Comunidade. No primeiro tempo são realizados estudos em grupo, pesquisas que abordam temáticas como: a Questão Agrária Brasileira, a Agricultura Familiar e Campesina, Acampamentos e Assentamentos Rurais, Agroecologia e Políticas Públicas e neste tempo ocorrem as capacitações pedagógicas com abordagem sobre a Metodologia Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários - ADSA que integra outros sujeitos sociais, jovens assentados e professores.

7 No Tempo-Comunidade os estudantes têm a oportunidade de conviver com as famílias assentadas, observando a organização das mesmas, ouvindo suas experiências, usando para tanto todas as informações adquiridas no Tempo-Universidade. É no Tempo-Comunidade que os estudantes utilizam à metodologia de Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários. A Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários consiste em; Um método de estudo da agricultura baseado na abordagem de Sistemas Agrários. Sua finalidade é trazer subsídios para a discussão de linhas estratégicas de desenvolvimento da agricultura a nível regional e local, através de uma exploração sistemática e rigorosa das suas possibilidades. (DUFUMIER, 2007, p.34). Os resultados apresentados neste trabalho sobre Segurança Alimentar e transição Agroecológica são frutos do Diagnostico obtido com a aplicação da metodologia ADSA no Assentamento Denir, situado no município de Ocara. O município está localizado em uma região de transição do litoral para o sertão, uma característica dessa região é o solo adequado para o plantio de cajueiro por se tratar de um solo profundo e arenoso. Sendo assim, o Assentamento não foge essa realidade, tendo como a principal atividade desenvolvida pelo os assentados a cajucultura. Para Caporal e Costabeber (2003) para que o Brasil possa alcançar o objetivo de Segurança Alimentar e Nutricional sustentável, para toda a sua população, são necessárias políticas públicas que: a) disponibilizem mais recursos para estimular e bem remunerar a produção de alimentos básicos compatíveis com os hábitos alimentares predominantes em cada região do país; e b) destinem recursos para um amplo processo de reconversão da agricultura, ou seja, um processo de transição do sistema convencional, que é baseado na agroquímica, para uma agricultura sustentável, que se fundamenta nos princípios da Agroecologia. Neste sentido, segundo Gliessman (2000), podemos distinguir quatro níveis fundamentais no processo de transição para agroecossistemas mais sustentáveis. O primeiro, é a transição na orientação dos valores, na ética que orienta nossas decisões de produção, consumo e organização social. O segundo, reduzir o uso de insumos externos caros, escassos e daninhos ao meio ambiente. O terceiro nível da transição se refere à substituição de insumos e práticas convencionais por práticas alternativas. O quarto nível da transição seria a fase do redesenho dos agroecossistemas, para que estes funcionem com base em um novo conjunto de processos ecológicos.

8 O manejo dos cajueiros não é utilizado nenhum tipo de agrotóxico e nem adubação química, a fertilização da área ocorre através do pastejo do gado em um determinado período do ano. O plantio de milho, feijão e mandioca é feito com intercalação 5 com os cajueiros garantindo uma diversificação da área e diminuição dos custos de produção. Um dos problemas ainda presente no manejo das culturas é o preparo do solo que é realizado por máquinas pesadas causando empobrecimento, compactação e perdas de solo. O destino da produção do caju é o comércio, mas algumas famílias utilizam o pedúnculo para a fabricação de doce para consumo da família e alguns casos para a venda, assim, garantindo a Segurança Alimentar e uma fonte de renda da família. A maioria dessas famílias que fabricam doces tem quintal produtivo bem diversificado, com plantas frutíferas, medicinais, horta e criações de pequenos animais. As plantas frutíferas são importantes para garantir o acesso à vitaminas e minerais indispensáveis a saúde humana e dentre essas identificou-se a existência nos quintais de frutas como a acerola, ata, caju, carambola, banana, coco, goiaba e graviola. A maioria dos produtos desses quintais é para o consumo da família e são as mulheres que realizam o manejo, transformam a fruta em doce e comercializam. 5 Conclusões Os frutos já gerados pelo Programa Residência Agrária, tanto no âmbito de pesquisa como de atuação, através de profissionais formados nos mostra que ainda é preciso um apoio maior aos assentados em relação a uma possível transição agroecológica e uma maior Segurança Alimentar das famílias. A análise realizada durante a aplicação da metodologia ADSA constitui-se em uma importante ferramenta a ser utilizada na implementação de políticas públicas que visem o desenvolvimento social, econômico e ambiental nos assentamentos rurais. Para isso é necessário financiamento de atividades de extensão rural agroecológica e uma participação do Governo mais concretizada no apoio da agricultura familiar, assim garantindo a construção do desenvolvimento do campo sustentável. 5 Intercalação significa plantio de plantas perenes e plantas anuais na mesma área.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTIERI, M. A. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, p. CAPORAL, F. R. & COSTABEBER, J. A. Análise multidimensional da sustentabilidade: uma proposta metodológica a partir da Agroecologia. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 3, n. 3, p , jul./set CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Segurança alimentar e agricultura sustentável: uma perspectiva agroecológica. Ciência & Ambiente, Santa Maria, v. 1, n. 27, p , jul./dez Conselho Nacional de Segurança Alimentar. Secretaria Executiva Nacional da Ação da Cidadania. II Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Brasília: CONSEA/ Ação da Cidadania, DUFUMIER, Marc. Projetos de desenvolvimento agrícola: manual para especialistas. Salvador: EDUFBA, GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade UFRGS, MAIA, Adelita Chaves. et al. A inserção e o protagonismo dos jovens de assentamentos rurais no programa residência agrária/ce. In: III Encontro Nacional de Pesquisa em Educação do Campo. III Seminário sobre Educação Superior e as Políticas para o Desenvolvimento do Campo Brasileiro. I Encontro Internacional de Educação do Campo, 2010, Brasília - DF. MALUF, R.S. O novo contexto internacional da segurança alimentar, in Belik, W. e Maluf, R. (orgs.). Abastecimento e segurança alimentar - os limites da liberalização. Campinas (SP), IE/UNICAMP-REDCAPA-CPDA, 2.000, TOLEDO, V. M. Agroecolog ía, sustentabilidad y reforma agraria: la superioridad de la pequeña producción familiar. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v. 3, n. 2, p , abr./jun

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