ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NAS ÁREAS NATURAIS NO MUNICÍPIO DE PRUDENTÓPOLIS PR

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1 ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NAS ÁREAS NATURAIS NO MUNICÍPIO DE PRUDENTÓPOLIS PR RESUMO: Objeto de estudo: as áreas naturais do município de Prudentópolis: Recanto Rickli, Recanto Perehouski, Salto Sete Ecoturismo e Aventura e a RPPN Ninho do Corvo. Objetivo: verificar o posicionamento dos turistas, empresários de atrativos naturais e gestores públicos quanto ao desenvolvimento do turismo nas áreas naturais. Método: trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo e divide-se em uma etapa bibliográfica, com temas e conceitos de turismo em áreas naturais e a outra de campo, definindo os atrativos estudados e aplicando questionários e entrevistas. Resultados: os turistas entrevistados estão satisfeitos com o turismo nas áreas naturais, com a qualidade do acesso, o atendimento e os preços. O gestor público destacou os investimentos da prefeitura em acessibilidade, sinalização e suporte técnico. Os proprietários de empreendimentos turísticos no meio natural destacam a falta de apoio público e a satisfação com o desenvolvimento das atividades em suas propriedades. Palavras-chave: Áreas naturais; Desenvolvimento; Turismo. ABSTRACT: Study object: the natural areas of the municipality of Prudentópolis: Recanto Rickli, Recanto Perehouki, Salto Sete Ecoturismo and RPPN Ninho do Corvo. Objective: check the positioning of tourists, natural attractions entrepreneurs and public managers for the development of tourism in natural areas. Method: this is a qualitative research and is divided into a bibliographic step, with themes and concepts of tourism in natural areas and the other field, defining the studied attractive and applying questionnaires and interviews. Results: The tourists interviewed are satisfied with the tourism in natural areas, with the quality of access, service and prices. The public manager highlighted city's investment in accessibility, signage and technical support. The owners of tourist facilities in the natural surroundings highlight the lack of public support and satisfaction with the development of activities on their properties. Keywords: Natural areas; Development; Tourism. INTRODUÇÃO A atividade turística é altamente consumidora de recursos naturais, criando uma profunda interdependência entre esta e o ambiente natural. A visitação em áreas naturais é motivada por inúmeros desejos e vem crescendo em todo o mundo. Assim, a apropriação turística dos espaços naturais necessita de um planejamento envolvendo o poder público, iniciativas privadas e turistas, facultando um desenvolvimento coerente do turismo nas áreas naturais. Diante disso, este trabalho tem como objeto de estudo as áreas naturais do município de Prudentópolis, no estado do Paraná. Localizado na região sudeste do Paraná, a 207 km da capital, ocupa uma área total de 2.236,579 Km². Possui uma população de habitantes, sendo que cerca de 60% desta, localiza-se na zona rural, refletindo desta forma em sua economia que tem como base o setor primário (IBGE, 2010). Colonizado a partir do final do século XIX, sobretudo por imigrantes ucranianos, o município vem ganhando importância no cenário turístico do estado do Paraná (PREFEITURA MUNICIPAL DE PRUDENTÓPOLIS, 2010). Além disso, conhecida como Terra das cachoeiras gigantes, o município possui mais de 100 cachoeiras catalogadas, sendo que várias possuem mais de cem metros de altura, fato relevante para o turismo nas áreas naturais, que já possui uma demanda significativa de turistas na região, procurando as belezas singulares da natureza, onde

2 podem observar uma grande biodiversidade de fauna e flora. A partir do ano de 1990 teve início um movimento para o uso do turismo. Foram criados órgãos para promover a atividade turística como: a Secretaria Municipal de Turismo e o Conselho de Turismo. Assim, compatibilizando os mecanismos institucionalizados com a área geográfica e cultura local, iniciou-se o investimento no setor fomentando a atividade turística do município (INVENTÁRIO TURÍSTICO, 2003). No entanto, para o desenvolvimento do turismo nas áreas naturais é necessário o planejamento, para que os atrativos fiquem com uma estrutura adequada para receber turistas. Portanto, este trabalho tem como objetivo geral verificar o posicionamento dos turistas, empresários de atrativos naturais e gestores públicos (Prefeitura Municipal), quanto ao desenvolvimento do turismo nas áreas naturais do município de Prudentópolis. Com os objetivos específicos propõem-se: buscar a opinião dos turistas em relação aos atrativos naturais; identificar o posicionamento dos gestores públicos em relação ao turismo nas áreas naturais; e levantar a opinião dos empresários de atrativos naturais, quanto à satisfação do desenvolvimento do turismo nessas áreas. Diante disso, têm-se o problema de pesquisa: a forma como vem ocorrendo o turismo nas áreas naturais no município de Prudentópolis contempla a satisfação dos atores envolvidos (turistas, empresários e gestores públicos). 2 METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativa e exploratória tendo ações complementares fundamentadas por meio de pesquisa bibliográfica que, segundo Marconi & Lakatos (1991, p. 183) é aquela que envolve toda a bibliografia publicada sobre o tema estudado e [...] tem por objetivo dar um reforço para a análise da pesquisa e também proporcionar o exame de um tema sob um novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. Aliada a pesquisa bibliográfica, foi realizada a pesquisa documental que se assemelha muito à anterior, no entanto a única diferença entre ambas está na origem das fontes. Esse tipo de pesquisa foi necessário para obter informações precisas sobre os locais, por meio de livros e documentos que relatam acontecimentos referentes às áreas de estudo (MARCONI & LAKATOS, 1991). Posteriormente, realizada a pesquisa de campo que segundo Marconi e Lakatos (1991) visa conseguir informações e/ou conhecimentos sobre um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. Partindo desse embasamento, foi realizado o reconhecimento da área de estudo para definir

3 os atrativos estudados, que foram escolhidos de acordo com a maior frequência de visitação, a localização e também com relação ao segmento do turismo realizado em cada estabelecimento, os quais são: Recanto Perehouski; Recanto Rickli; RPPN Ninho do Corvo e; Salto Sete Ecoturismo e Aventura. Como instrumento de coleta de dados aplicou-se aos turistas que estavam presentes nos atrativos supra citados um questionário com 21 questões relacionadas a hábitos e aspectos ecológicos do turismo, como acesso, saneamento e, além disso, a avaliação da viagem que mostrou se esse turista está satisfeito ou não com o turismo nessas áreas. Utilizou-se de entrevista com os gestores públicos e proprietários dos atrativos naturais, com questões relacionadas aos atrativos e as áreas naturais e a fim de comparar a percepção dos mesmos com relação à satisfação e o desenvolvimento do turismo nas áreas naturais de Prudentópolis. Através dos dados coletados, na pesquisa de campo foi possível fazer uma comparação entre os mesmos e, através desta, analisar o desenvolvimento do turismo nas áreas do estudo no município de Prudentópolis PR. 3 A ATIVIDADE TURÍSTICA Diante de seu caráter multifacetado e dinâmico, cada área do conhecimento elabora definições de acordo com o enfoque dado por cada uma delas (DIAS, 2003). O turismo é tido como uma atividade econômica representada pelo conjunto de transações, de compra e venda de serviços turísticos, efetuadas entre os agentes econômicos do turismo. Ele é gerado pelo deslocamento voluntário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que elas têm residência fixa, por diversos motivos, sem fins de remuneração (VELOSO, 2003). Muitos dos fatores responsáveis pelo deslocamento dos indivíduos estão associados às características psicológicas, educacionais, culturais, econômicas, sociais ou políticas (KOTLER 2003). Diante disso percebe-se que o turismo é uma atividade complexa, pois engloba uma diversidade de segmentações como: cultura, esporte, religião, ecoturismo, saúde, negócios, etc. A segmentação de mercado consiste na sua divisão em grupos de consumidores relativamente homogêneos em relação a um critério adotado (idade, interesses específicos etc.) com o objetivo de desenvolver, para cada um desses grupos, estratégias diferenciadas que ajudem a satisfazer a suas necessidades e conseguir demanda para determinado núcleo receptor (DIAS, 2003). Através da segmentação, o núcleo receptor pode se preparar adequadamente para receber os diferentes públicos, atendendo os anseios e as necessidades específicas de cada nicho de turistas. Portanto, não se pode tratar todos os turistas de maneira igual, pois os objetivos de cada um é diferente, enquanto uns querem aventura, outros buscam tranquilidade.

4 As áreas naturais são um dos segmentos do turismo, pois nessas nelas podem ser desenvolvidas diversas atividades relacionadas ao setor e no município. 3.1 TURISMO EM ÁREAS NATURAIS O turismo em áreas naturais é um segmento do turismo que utiliza o patrimônio natural de forma sustentável, promove a conservação e preservação dos recursos locais, otimizando os custos e ganhos ambientais, culturais, econômicos e sociais (PELLEGRINI, 1993). Ele focaliza principalmente os recursos naturais relativamente intocados, como parques e áreas naturais, pantanais, reservas selvagens e outras áreas de flora e fauna. O fator motivacional dos turistas para essas áreas pode ser explicado através das condições de vida nos grandes centros urbanos, com esta perspectiva, aumenta o interesse do homem urbano em buscar as localidades de potencial paisagístico longe das cidades (RUSCHMANN, 2003). Segundo a Organização Mundial do Turismo (apud Kinker, 2002), entre todos os tipos de turismo existentes, o voltado à área natural é o que mais tem se desenvolvido. Enquanto a atividade turística cresce a uma taxa média anual de 4%, o turismo de natureza cresce a uma taxa de 10% a 30% ao ano. Porém, o aumento da demanda turística gera também um crescimento massivo realizado geralmente por representantes de classe média, assalariados e caracterizado por suas consequências negativas e danosas que recaem sobre a estrutura social das populações e qualidade de vida ambiental dos destinos. Cuidar da natureza é condição de sobrevivência do setor, pois deixar de lado os princípios educativos e conservacionistas do turismo em áreas naturais significa acelerar o declínio da atividade e a degradação dos seus recursos. Dias (2003) expõe que geralmente as atividades relacionadas ao meio natural tenham a intenção de ser benéficas do ponto de vista humano, por outro lado o grau de inter-relação pode resultar em fatores negativos e sérias implicações ambientais. Os impactos gerados pela atividade turística no processo de interação do homem com a natureza podem ser positivos ou negativos. Subentende-se que não é possível desenvolver turismo sem que ocorram transformações socioculturais, econômicas e ambientais em uma localidade. Os impactos do turismo se referem a um conjunto de modificações ou sequência de eventos que, segundo Kinker (2002) são provocados pelo desenvolvimento da atividade nas localidades receptoras. Com os inúmeros impactos gerados através da massificação do turismo, a partir dos anos 70, cientistas e ambientalistas passaram a defender medidas menos impactantes na utilização da natureza. Com isso, a qualidade deste meio começa a se constituir como elemento primordial do produto turístico, dando início a uma sensibilização com relação ao atrativo natural.

5 O resultado disso é o surgimento de propostas com a finalidade de conter os impactos negativos da atividade, sendo denominado de turismo alternativo, pontuado por Magalhães (2002) como aquele que utiliza recursos naturais e culturais presentes no destino visitado, prioriza a conservação do meio natural e das culturas tradicionais. E para complementar essa ideia de turismo alternativo, trazemos o termo turismo sustentável, que para KINKER (2002, p. 17) é: Aquele que é desenvolvido e mantido em uma área de maneira que, e em uma escala que se mantenha viável pelo maior tempo possível, não degradando ou alterando o meio ambiente de que usufrui, não interferindo no desenvolvimento de outras atividades e processos, não degradando a qualidade de vida da população envolvida, mas pelo contrario, servindo de base para uma diversificação da economia local. O conceito de desenvolvimento sustentável adquiriu destaque e aceitação nos últimos anos. A ideia tornou-se popular por ser uma abordagem que traz a promessa de manutenção da qualidade de vida e ao mesmo tempo reconhece que não se pode continuar a explorar o meio ambiente global como no passado (GOELDNER, 2002). Seguindo diversos princípios do desenvolvimento sustentável, o ecoturismo se configura como um segmento do setor turístico que atrai milhares de adeptos em todo o mundo, aliando conservação da natureza e lazer. 3.2 ECOTURISMO O prefixo eco da palavra teve como base a palavra ecologia, derivada do grego oikos que significa lar ou habitat. O ecoturismo é um dos segmentos turísticos de destaque nos últimos anos. Kinker (2002) explica que a diferenciação do ecoturismo diante dos outros segmentos é que ele abrange em sua conceituação a experiência educacional interpretativa, a valorização das culturas tradicionais locais, a promoção da conservação da natureza e do desenvolvimento sustentável. Os visitantes devem estar conscientes dos impactos que podem causar no meio ambiente e nas populações locais. Lage e Milone (2000, p. 91) referem-se a ecoturismo como: um segmento da atividade turística que se utiliza de forma sustentável do patrimônio natural e cultura de uma região, além de sua conservação, na busca e formação de uma consciência ambientalista, através da interpretação do ambiente e da promoção do bem-estar das populações envolvidas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR, 1994), o ecoturismo é definido como o turismo desenvolvido em localidades de potencial ecológico, de forma conservacionista procurando conciliar suas atividades com o meio ambiente, harmonizando as ações com a natureza e oferecendo aos turistas um contato íntimo com os recursos naturais e culturais da região, facilitando o alcance de uma consciência ecológica nacional.

6 Para que o turismo desenvolvido na natureza possa ser chamado de ecoturismo, é necessário ainda considerar três fatores principais, que ao serem cumpridos garantem a sustentabilidade da atividade: a conservação do ambiente visitado, seja ele natural ou cultural; a conscientização ambiental seja ela do turista como da comunidade receptora; o desenvolvimento local e regional integrado (KINKER, 2002). Neste sentido, o ecoturismo se traduz como um turismo ambientalmente responsável, o qual utiliza os recursos naturais como principal produto a ser oferecido e desenvolvido em áreas relativamente não perturbadas. Ele tem o objetivo de integrar o visitante com o espaço natural, através do turismo de aventura e outras formas, promovendo acima de tudo a consciência ambiental e a conservação da área em que é realizada sua prática. 3.3 TURISMO DE AVENTURA O turismo de aventura é uma atividade associada ao ecoturismo, mas possui características estruturais e consistência mercadológica própria. Engloba atividades como: rafting, rapel, mountain bike, trekking, arvorismo, tirolesa, exploração de cavernas entre outras (SCHWARTZ, 2002). A palavra Aventura vem do latim adventura (o que há por vir) e remete a algo diferente, com experiências físicas e sensoriais recreativas que envolvem desafio, riscos avaliados, controláveis e assumidos que podem proporcionar sensações diversas como liberdade, prazer, superação, a depender da expectativa e experiência de cada pessoa e do nível de dificuldade de cada atividade. Segundo Costa (2002), o turismo de aventura é um segmento do mercado turístico que promove a prática de atividades de aventura e esporte recreacional em ambientes naturais e espaços urbanos ao ar livre, envolvendo emoções e riscos controlados. A adoção de procedimentos para garantir a segurança pessoal e o respeito ao patrimônio ambiental e sociocultural é fator fundamental para a prática da atividade. A motivação do turista desse segmento está condicionada à vontade de desafiar a realidade em busca de liberdade, vivenciando riscos e incertezas de maneira controlada, pela segurança obtida em profissionais qualificados para a atividade, estimulando a superação de limites e de medos (SCHWARTZ, 2002). Swarbrooke (2003) pontua que as organizações envolvidas com o turismo de aventura devem reconhecer que o risco é parte da motivação para a maioria dos turistas, porém, tais empresas devem conseguir gerenciá-lo com eficácia, caso contrário, poderão sofrer consequências como: perda de clientes, de reputação, de dinheiro e da confiança do cliente. Neste caso, os riscos devem ser bem gerenciados e minimizados por órgãos competentes de segurança e a experiência e treinamento por parte dos guias e monitores são cruciais para o

7 desenvolvimento desta atividade, evitando que um destino sofra as consequências de um acidente de cunho operacional (COSTA 2002). Devido a isso, é de suma importância o planejamento, pois por meio deste, é possível prever as condições em que se encontra o destino, a equipe de profissionais e agentes envolvidos na prática da atividade. Sendo assim, verifica-se que o planejamento é fundamental para que a atividade turística não comprometa o meio natural em que está inserido, prejudicando não só o ambiente, como também as populações locais que se utilizam desta atividade como fator alternativo de renda. Contudo, compreende-se, que para buscar um equilíbrio neste impasse é necessário um planejamento adequado, que se estabeleçam ações concretas do homem sobre o meio natural, visando estratégias para um desenvolvimento turístico sustentável. 3.4 O PLANEJAMENTO TURÍSTICO O turismo é dependente do planejamento e do contínuo monitoramento do espaço geográfico onde se desenvolvem as atividades. Segundo Braga (2007, p. 8) Planejamento turístico é o processo de avaliação do núcleo receptor [...], com o intuito de ordenar ações de gestão pública direcionadas ao desenvolvimento sustentável e, conseqüentemente, fornecer direcionamento à gestão privada para que ela estruture empreendimentos turísticos lucrativos com base na responsabilidade socioambiental. Molina (2005 p. 45) explica que o planejamento é um processo racional, sistemático e flexível, cuja finalidade é garantir o acesso a uma situação determinada, à qual não se poderia chegar sem ele, no caso o desenvolvimento e o crescimento turístico. É um processo de determinação dos objetivos e dos meios necessários que delibera ações que conduzem de uma situação atual não desejada para uma situação futura desejada. Ou ainda, pode acelerar e maximizar os efeitos positivos da atividade, quanto, e principalmente para que os efeitos negativos sejam minimizados (BRAGA 2007). Cardozo (2007) presume que o turismo está comprometido no modo em que os destinos turísticos recebem os visitantes, pois esses consomem água, geram resíduos, visitam atrativos muitas vezes frágeis, poluem o ambiente e com isso, pode-se dizer que o turismo consumirá o próprio turismo, se não planejado. Desta forma, o planejamento é a opção mais racional para a sobrevivência da localidade, devendo ser considerado a partir das premissas da sustentabilidade. Braga (2007) destaca que ao iniciar o processo de planejar, deve-se fazê-lo de forma gradativa, para permitir uma avaliação constante e eventual correção de rumo, antes que consequências imprevistas ou indesejadas possam comprometer a continuidade desse projeto. A implantação de políticas públicas relacionadas com o processo de planejamento turístico, assim como adequar a oferta à demanda, visando a sustentabilidade são de competência do setor público,

8 pois é este que deve cumprir seu papel norteando a atividade, considerando sua função de articulador e fomentador, sendo responsável pela infraestrutura básica necessária, visto que o setor privado, por sua vez, concentra-se nos investimentos privados, tais como: local para alimentação, entretenimento, hospedagem, etc. (VIGNATI, 2008). O município é a estrutura mais importante da atividade turística. É a primeira célula: é ali que nasce a vontade de crescer turisticamente. Segundo Boiteux e Werner (2003 p. 43) a função da administração municipal turística é: criar uma sinalização, disponibilizar informações turísticas através de postos, interagir com os diversos órgãos da Prefeitura para realização de eventos, o material informativo e a conscientização turística. O espaço público tem como importante papel o aprimoramento do bem estar social e desenvolvimento contínuo desta relação, aprender como se comportar junto de outras pessoas, o que se passa na mente deste, podendo assim modificar e aprimorar para desenvolvimento geral dos seres, pode ser encontrado em cidades, seja qual forem o seu tamanho e desenvolvimento econômico. Nele se desenvolve ações constantemente, sendo preservado, revitalizado para conforto e manutenção das cidades, além de preservar a identidade local. Eles podem ser encontrados em qualquer localidade pública, como praças, parques, patrimônios, ambiente natural, etc. Planejar o turismo significa estar sempre qualificando o atendimento às necessidades e proporcionando o bem estar dos indivíduos provenientes de outros lugares ou até mesmo da comunidade local. Isso implica em observar a comunidade local bem como o seu comportamento em relação ao desenvolvimento da atividade. Para isso a administração pública, bem como os demais envolvidos no processo, deverá ficar atenta às mudanças que ocorrerão no espaço em que o turismo irá se desenvolver. O planejamento da atividade turística coloca de uma forma totalmente nova a participação de diversos atores no processo, pela própria característica da atividade de envolver amplos setores (DIAS, 2003). No entanto é importante a existência de um planejamento participativo, pois quando ocorre a participação de várias pessoas no planejamento, abre-se um leque de opções, mais experiências a serem passadas, diferentes olhares sobre os temas tratados. Quando o processo de planejamento envolve o setor público, os técnicos, o mercado e a comunidade local o mesmo é chamado de planejamento turístico participativo. Alguns modelos de planejamento ultrapassados, ou que não valorizam a localidade como um todo tende a obter resultados tendenciosos e, sendo a comunidade local aquela que mais sofre os impactos da atividade turística, é necessário ouvi-la e considerar suas colocações, necessidades e intuitos. Essa é a essência do planejamento participativo (CARDOZO, 2007). Por fim, para o desenvolvimento do turismo em todas as áreas é necessário o planejamento, juntamente com a participação dos envolvidos, tais como a administração pública, os proprietários

9 dos atrativos naturais e os turistas. 4 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO O inicio do povoamento no município de Prudentópolis, ocorreu por volta de 1882, quando uma estrada foi aberta para a instalação de uma linha telegráfica. O projeto da construção da estrada oferecia perspectivas de valorização das terras, diante disso começou a afluir gente à localidade. Em fins de 1894, o Governo Federal resolveu colonizar a região de São João do Capanema, antiga denominação do município, cujas terras foram doadas pelo Governo do Estado para esse fim. O Dr. Cândido Ferreira de Abreu, diretor da colônia, resolveu denominar de Prudentópolis a colônia recém-fundada, em homenagem ao então Presidente da República, Dr. Prudente José de Morais Barros (PREFEITURA MUNICIPAL DE PRUDENTÓPOLIS, 2010). Por volta de 1895 chegou ao Brasil à primeira leva de colonos imigrantes ucranianos, os quais se estabeleceram nas terras do Paraná, sendo registrado em 1896 a imigração de famílias, aproximadamente oito mil pessoas vindas para Prudentópolis. O processo de imigração ucraniana para Prudentópolis continuou até meados da década de 1920 e isto fez com que Prudentópolis se tornasse o município brasileiro que mais recebeu imigrantes ucranianos. Hoje cerca de 80% de sua população tem descendência direta dessa etnia, preservando muitas tradições. O município de Prudentópolis foi criado através da lei estadual n.º 615, de 05 de março de 1906 e instalado em 12 de agosto do mesmo ano. Localizado na região sudeste do Paraná, a 207 Km da capital, o município ocupa uma área total de 2.236,579 Km², possuindo uma população de , sendo que cerca de 60% desta localiza-se na zona rural do município (IBGE, 2010). A figura a seguir mostra a localização do município de Prudentópolis. Figura 1 Localização do Município de Prudentópolis Fonte: IPARDES, 2009.

10 Prudentópolis possui em seu entorno uma vegetação de mata nativa preservada, com animais silvestres tais como paca, tatu, lontra, jacu, além de pássaros de diversas espécies. A vegetação predominante caracteriza-se por mata secundária capoeira com ocorrência de capões isolados de araucárias associadas a palmáceas, samambaias e erva mate, e em algumas áreas isoladas, como a mata ciliar e encostas da Serra da Esperança, encontram-se remanescentes da floresta subtropical com espécies como: a imbuia, cedro, peroba, jacarandá, canela. Devido ao acidentado relevo, o município apresenta diversas serras, destacando a Serra da Esperança, Serra da Rita e a Serra da Barra Grande, além de diversos morros acima de metros. O clima é subtropical úmido mesotérmico, com chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes (temperatura média superior a 22 C), invernos com ocorrência de geadas severas e frequentes (temperatura média inferior a 18 C) e ausência de estação seca definida (PREFEITURA MUNICIPAL DE PRUDENTÓPOLIS, 2010). O perfil econômico de Prudentópolis é de um município agrícola, com cerca de 60% de sua população total fixada na zona rural, em pequenas propriedades, dedicada à lavoura de grãos (feijão, milho, soja), plantio de fumo e criação de suínos, bovinos e caprinos. Grande parte dos pequenos produtores rurais utiliza o Sistema Faxinal, sistema de produção camponês tradicional característico da região sudeste do Paraná, que tem como traço marcante o uso coletivo da terra para produção animal e a conservação ambiental. Fundamentandose na integração de três componentes: a produção animal coletiva, à solta, através dos criadouros comunitários; a produção agrícola (policultura alimentar de subsistência para consumo e comercialização); o extrativismo florestal de baixo impacto (manejo de erva-mate, araucária e outras espécies nativas) (PREFEITURA MUNICIPAL DE PRUDENTÓPOLIS, 2010). O Município de Prudentópolis, segundo o Inventário Turístico Municipal (2003) apresenta vocação turística para o turismo cultural, religioso, de aventura e ecoturismo, embora apresente outros potenciais ainda pouco desenvolvidos. A hidrografia e o relevo acidentado resultam em grande ocorrência de quedas d água, destacando-o por essas belezas naturais, e fazendo com que turistas advindos de várias localidades possam contemplar esses espetáculos da natureza. É considerado um dos melhores locais do Brasil para a prática de esportes de aventura. São mais de 100 cachoeiras catalogadas, sendo que várias possuem mais de 100 metros de altura, fato este que tornou a cidade conhecida como Terra das Cachoeiras Gigantes. Para essa pesquisa, abordamos quatro atrativos selecionados de acordo com: a frequência de visitação, acessibilidade, facilidade de contato com o proprietário e também com relação ao segmento do turismo realizado em cada estabelecimento. A exposição das informações referentes a essas áreas seguem apresentadas com base em dados secundários por meio de pesquisas

11 bibliográficas e documentais e primários obtidos com as práticas de campo e entrevistas com os proprietários. 4.1 Recanto Perehouski Localizado no vale do Rio Barra Bonita em propriedade particular há 24 km do centro, 13 km em asfalto e 11 km em estrada de terra, conta com uma pequena infraestrutura para apoiar o visitante, com pousada, camping, trilhas, banho na cachoeira, refeições caseiras típicas ucranianas sob encomenda, além de um ponto de venda de bolachas caseiras, mel e doces. As pessoas que visitam esse local são de várias localidades brasileiras e de outros países também e geralmente viajam na alta temporada, de dezembro a fevereiro, nesse período a propriedade chega a receber cerca de 300 pessoas em três dias. Esses turistas são motivados pelas belezas naturais presentes no Recanto, ou seja, quedas d água de pequeno porte, piscinas naturais, Cânion Perehouski e características peculiares de natureza geológica. Figura 2 - Entrada do Recanto Fonte: acervo pessoal Figura 3 - Cachoeira principal Fonte: acervo pessoal 4.2 Recanto Rickli O atrativo é de propriedade particular, situado no Rio dos Patos em Manduri a 10,5 km do centro da cidade, sendo 7 km em asfalto e 3,5 km em estrada de terra. No Recanto tem uma cachoeira de 100 metros de largura e 32 de altura, aonde as pessoas vão visitar e passar o dia. Conta também com uma infraestrutura de apoio, a qual disponibiliza ao turista lanchonete, restaurante, área de camping com vestiário próprio, chuveiros com água quente e churrasqueiras.

12 Figura 4 - Salto Manduri Fonte: acervo pessoal Figura 5 - Lanchonete e restaurante Fonte: acervo pessoal 4.3 RPPN Ninho Do Corvo Trata-se de uma propriedade transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com uma área de 18,5 hectares, sendo que destas 10,55 foram transformadas em área de preservação permanente. A reserva ambiental recebe em media pessoas por ano, com origem de várias localidades brasileiras e de outros países também, com a motivação de ter uma experiência única, com muita emoção e aventura. Existem oito quedas d água dentro dessa área, sendo que algumas delas são abertas para visitação, incluindo também quase 2 mil metros de trilhas e atividades de aventura com uma equipe especializada, tais como a tirolesa, a Rapelesa e a Corvolesa. Possui um chalé com capacidade para 06 pessoas e oferece refeições. Trabalha apenas com agendamentos e grupos de pessoas, oferecendo pacotes de atividades de lazer, treinamentos corporativos e realiza eventos variados. Figura 6 - Salto Ninho do Corvo Fonte: o acervo pessoal Figura 7 - Corvolesa Fonte: RPPN Ninho do Corvo 4.4 Salto Sete Ecoturismo E Aventura O Salto Sete tem 77 metros de queda livre e mais 30 de quedas menores. Fica dentro de uma

13 propriedade particular no vale do Rio dos Patos (também dentro da propriedade), onde o Rio Nova Galícia (que forma a queda) tem sua foz. Envolto por uma natureza de clima subtropical de densa diversidade de flora e fauna, o Salto Sete fica a poucos quilômetros do centro da cidade de Prudentópolis, com fácil acesso e na rota das cachoeiras. Além da cachoeira e belezas naturais do cânion, fauna e flora, o estabelecimento oferece hospedagem com bangalôs, restaurante, trilhas e atividades de ecoturismo e turismo de aventura, com destaque para a prática de cascading (rapel na cachoeira). Figura 8 - Cachoeira Salto Sete Fonte: Pousada Salto Sete Figura 9 - Chalés Fonte: Pousada Salto Sete 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS A partir de agora, será apresentada a pesquisa realizada com turistas na qual foi aplicado um questionário para os mesmo e entrevistas com gestores públicos e com os proprietários dos atrativos naturais descritos anteriormente. 5.1 Turistas Buscando alcançar o primeiro objetivo específico, que consistia em buscar a opinião dos turistas em relação aos atrativos naturais, foi aplicado um questionário com ênfase nas questões relacionadas aos atrativos naturais, aos acessos, atendimento geral e preços. Percebe-se no gráfico 01 que 75% dos turistas consideram os atrativos naturais como sendo ótimos, portanto subentendese que os mesmos estão satisfeitos com o turismo nessas áreas.

14 Gráfico 01 Opinião dos turistas sobre os atrativos naturais Fonte: os autores Com relação ao acesso até esses atrativos obteve-se como resultados os seguintes dados: Gráfico 02 Opinião dos turistas sobre os acessos até os atrativos Fonte: os autores Um número significativo de turistas, 42%, está satisfeito e os que consideram o acesso aos atrativos regular, somam apenas 28%. Com isso percebe-se que os turistas continuam satisfeitos com o turismo nas áreas naturais. O próximo gráfico a ser analisado está relacionado ao atendimento geral. Gráfico 03 Opinião dos turistas sobre o atendimento geral Fonte: os autores

15 Percebe-se que a maioria dos turistas escolheu a opção de ótimo 63% e 33% ficaram satisfeitos com o atendimento geral nas áreas naturais. Com relação aos preços, tanto de entrada ao estabelecimento, como de alimentação, os visitantes que responderam os questionários consideraram-nos: Gráfico 04 Opinião dos turistas sobre os preços Fonte: os autores Obteve-se que 64% dos entrevistados estavam satisfeitos com os preços praticados, 25 % acham ótimos e apenas 11% concluíram que o preço é regular. Como se pode perceber nos gráficos acima, o turista considera-se satisfeito com a forma de como o turismo nas áreas naturais vem ocorrendo, ou seja, todas as respostas estão entre ótimo e satisfeito, portanto conclui-se que a opinião do turista com relação às áreas naturais sem duvidas nenhuma é considerada ótima. 5.2 Entrevistas com Gestores Públicos O segundo objetivo especifico foi identificar o posicionamento dos gestores públicos municipais em relação ao turismo nas áreas naturais. Para o alcance desse objetivo foi realizada uma entrevista com o responsável pela Secretária de Cultura e Turismo. A primeira questão levantada era se a principal motivação dos turistas em visitar a cidade de Prudentópolis é as áreas naturais. O secretário salientou que depende do perfil do turista, e a maioria das pessoas que visitam os atrativos naturais, também procuram os culturais, e tem aqueles turistas que visitam só os atrativos culturais, então se percebe que é uma demanda bastante considerável. Com relação à pergunta do nível de investimento da Prefeitura no turismo das áreas naturais, o responsável pela secretaria responde que a prefeitura está preocupada em trabalhar com o desenvolvimento do turismo iniciando pela base, ou seja, através da sensibilização da população, ensinando o que é turismo e de que forma ganhar com isso. Salienta também que falar sobre investimento nas áreas naturais fica difícil, pelo fato que a maioria dos atrativos está localizada em propriedades particulares, mas mesmo assim a prefeitura investem em acessibilidade (estradas),

16 sinalização e suporte técnico para possíveis empreendedores. Outra questão levantada foi se a Prefeitura Municipal recebe algum apoio de outros órgãos para o desenvolvimento do turismo nas áreas naturais e a resposta foi positiva. O secretário citou a COOPTUR (Cooperativa Paranaense de Turismo), que proporcionou um curso de primeiros socorros em ambientes naturais. A quarta pergunta estava relacionada à como é desenvolvimento do turismo nas áreas naturais com relação ao marketing, programas de capacitação e infraestrutura. Para o marketing são desenvolvidas algumas ações, porém sem muita intensidade, pois a prioridade é a infraestrutura e serviços de qualidade. Já com relação a programas de capacitação as ações estão relacionadas a educação para o turismo, para condutores e guias de turismo oferecendo competências mínimas de condução em áreas naturais, porém é necessário o aguardo de recursos tanto financeiro, quanto materiais. O desenvolvimento da infraestrutura nas áreas naturais está mais voltado para o acesso e as sinalizações. Na sequência a questão tratava-se de como se encontram os atrativos naturais com relação aos aspectos ecológicos, de infraestrutura e segurança. Segundo o entrevistado, os atrativos encontram-se bem. Algumas propriedades quê estão preocupadas com os aspectos ecológicos transformam suas áreas em RPPN s e acabam estruturando suas trilhas e controlando as visitações. A próxima questão abordava, se o turismo nas áreas naturais corresponde às expectativas da gestão pública. O secretário mencionou que a Prefeitura vê o turismo como uma alternativa de desenvolvimento econômico e também vê que já existe uma demanda relevante e que é necessário ampliar essa demanda. Porém, percebe-se que o processo é um tanto quanto lento, mas como os estudos relacionados ao turismo ainda são recentes, Prudentópolis está caminhando na direção certa. A última questão perguntava quais são as metas para o desenvolvimento do turismo, o responsável pelo turismo respondeu: dotar os atrativos de infraestrutura; capacitar e buscar o envolvimento da comunidade; proporcionar acessibilidade de qualidade aos atrativos; investir na criança e no adolescente com o projeto de educação para o turismo; incentivar empreendedores para investir no turismo de Prudentópolis e buscar a qualidade nos serviços prestados pelo turismo, através desta adquirir o desenvolvimento do turismo nas áreas naturais de Prudentópolis. 5.3 Entrevistas com os Proprietários dos Atrativos Turísticos Para o alcance do terceiro objetivo específico, Levantar o posicionamento dos empresários dos atrativos naturais, foi realizada uma entrevista com os proprietários. Eles foram questionados se a Prefeitura Municipal repassava algum apoio para o turismo nas áreas naturais e as respostas de todos os proprietários foram negativas. O proprietário do Recanto

17 Rickli mencionou que o local caminha com as próprias pernas, pois a Prefeitura não repassa nenhum apoio e nem incentivo e o turismo na cidade de Prudentópolis deixa a desejar. Já a proprietária do Recanto Perehouski, afirmou que não recebem nenhum apoio, pois se trata de uma propriedade particular e não é papel da Prefeitura apoiar esse tipo de estabelecimento. O empresário do atrativo Salto Sete Ecoturismo e Aventura relatou que, até o momento não houve nenhum apoio, e que além de não sinalizar as estradas que dão acesso ao ponto turístico, tiraram as placas de sinalização que o proprietário colocou. O proprietário da RPPN Ninho do Corvo respondeu esta questão apenas com nenhum apoio. Em relação às melhorias nos aspectos ecológicos da propriedade pode-se observar que com a implantação da atividade turista, três dos proprietários observaram que houve melhorias. A proprietária do Recanto Perehouski, relatou que há cerca de dez anos a situação era precária no local, mas como a demanda aumentou, as melhorias foram necessárias, sinalizando os locais com risco, melhorando as trilhas, a infraestrutura e assim por diante. Na RPPN as melhorias foram grandes, segundo o proprietário, quando ele começou com a atividade turística no local a área era uma roça e foi ele que a transformou em um Reserva Ambiental, na qual hoje é tudo preservado e a única atividade que ocorre dentro do local é o turismo. O proprietário do Salto Sete observou que houve muitas melhorias, pois quando ele herdou a área, ela estava degradada e havia extração de cascalho no local, desde então ele passou a preservar e investir de forma com que o ecoturismo estivesse sempre em primeiro lugar. A única resposta negativa foi do proprietário do Recanto Rickli o qual espera que essas melhorias ainda aconteçam. Outra questão levantada foi com relação à satisfação da atividade turística no local. O Recanto Perehouski, segundo a empresária está satisfeito, mas não totalmente, pois sempre tem algo para melhorar e as condições financeiras não permitem. De outra forma o proprietário do Salto Sete relata que não está satisfeito, mas não explica a sua resposta negativa. O responsável pelo Recanto Rickli afirma que está satisfeito, e que sempre tenta melhorar o atendimento, a infraestrutura, dando melhores condições para o turista. Já o proprietário da RPPN Ninho do Corvo, menciona que está contente com o turismo em seu local, mas ainda há muitas melhorias para se realizar. Na sequência a pergunta dizia respeito a outras atividades para implantar no ponto turístico e quais as dificuldades para realizá-las. Obteve-se como resposta do proprietário do Recanto Rickli a transformação do recanto em uma pousada, e as dificuldades em realizar por enquanto são financeiras. O empresário do Salto Sete Ecoturismo e Aventura mencionou a implantação de áreas para alimentação e hospedagem, já as suas dificuldades para realizá-las são duas: primeiramente é financeira e a segunda grande dificuldade é a infraestrutura do município que ainda não acordou

18 para o potencial turístico. A RPPN tem várias atividades para implantar, mas o proprietário preferiu não citá-las e as dificuldades são as mesmas que os proprietários anteriores já citaram: financeira. A proprietária do Recanto Perehouski não pretende implantar nenhuma atividade em sua área por enquanto. A última questão feita aos entrevistados foi se existe união entre os proprietários dos atrativos naturais. Todos responderam que não há união entre os mesmos. O proprietário do Ninho do Corvo salientou que seria interessante se todos trabalhassem no mesmo nível, no mesmo formato tendo uma linha mestra que norteie o turismo. Já o dono do Salto Sete mencionou que união é aquela que dá resultados positivos para as localidades, é aquela em que todos estão envolvidos e não é isso que acontece com o turismo nas áreas naturais de Prudentópolis. A empresária do Recanto Perehouski relata que às vezes acha que está trabalhando da maneira correta e acaba atrapalhando os outros proprietários e também as propriedades ficam distantes umas das outras, então fica difícil manter uma união. Já para o proprietário do Recanto Rickli a união não existe porque todos têm medo que um tire o cliente/turista do outro e que cada um só pensa em si mesmo, mas na realidade o turismo é um ciclo, as pessoas vêm para Prudentópolis e vão precisar de hospedagem, alimentação, transporte, lazer, então fica claro que um precisa do outro. 5.4 Análise dos Dados Percebe-se que os turistas avaliaram a viagem aos atrativos naturais como ótimos em todos os aspectos. Os empresários na maioria consideram-se satisfeitos com a maneira que a atividade ocorre e estão sempre a procura de desenvolvimento e qualidade no atendimento fazendo com que o turista sinta-se satisfeito. Já os gestores públicos consideram o turismo nas áreas naturais apenas como uma alternativa de desenvolvimento econômico e relatam que sempre dão apoio aos acessos e sinalizações. Porém, quando os empresários relatam que a Prefeitura Municipal não repassa nenhum incentivo e apoio, se torna uma questão para se discutir: será que a prefeitura tem a obrigação de dar apoio a uma propriedade particular, que ganha com o turismo? Conclui-se que todos os envolvidos com o turismo nas áreas naturais estão satisfeitos com o desenvolvimento do mesmo. Os turistas estão realizados, pois avaliaram a viagem como sendo ótima. Os empresários estão satisfeitos com o desenvolvimento turístico, pois além de trazer uma renda, faz com que as propriedades fiquem valorizadas e divulgadas turisticamente. E os gestores públicos estão satisfeitos, pois com o desenvolvimento do turismo a economia é promovida.

19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tentou-se mostrar que para um desenvolvimento eficaz de qualquer atividade é necessário a participação de diversos atores. Assim, buscou-se mostrar a análise do desenvolvimento do turismo nas áreas naturais, realizando pesquisas com diferentes atores envolvidos nesse processo de desenvolvimento. Em razão disso é que foram escolhidos os turistas, gestores públicos e empresários de atrativos naturais, representados pelo Recanto Rickli, Recanto Perehouski, Salto Sete Ecoturismo e Aventura e a RPPN Ninho do Corvo, para que fossem expostas as suas opiniões com relação ao desenvolvimento do turismo nas áreas naturais. Sendo assim, conclui-se que os objetivos da pesquisa foram alcançados com êxito por meio da pesquisa de campo. Foram aplicados questionários aos turistas buscando a opinião destes em relação aos atrativos naturais, identificando que os mesmos consideraram os atrativos naturais ótimos. Foi possível identificar o posicionamento dos gestores públicos em relação ao turismo nas áreas naturais, por meio de entrevista com o secretário da Secretária de Cultura e Turismo de Prudentópolis, que salientou que o turismo traz o desenvolvimento da economia para o município. Por fim, buscou-se a opinião dos empresários de atrativos naturais quanto à satisfação do desenvolvimento do turismo nessas áreas e as entrevistas trouxeram a informação que estão satisfeitos com as atividades desenvolvidas em suas propriedades. Sendo assim, respondemos positivamente o problema de pesquisa: a forma com que vem ocorrendo o turismo em Prudentópolis contempla a satisfação das figuras envolvidas (turistas, empresários, gestores públicos)? REFERÊNCIAS BOITEUX, B. C.; WERNER, M.. Planejamento e organização do turismo: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Qualitymark, CARDOZO, P. F. Planejamento turístico e desenvolvimento sustentável, Disponível em Acesso em 07/06/2010 COSTA, P. C. Ecoturismo São Paulo: Aleph, DIAS, R. Turismo Sustentável e Meio Ambiente. São Paulo: Atlas, 2003 INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO (EMBRATUR). Estratégias para o desenvolvimento do Turismo Rural no Brasil. MICT. Brasília, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Dados gerais do município Disponível em:< 060>. Acesso em 14 de junho de 2011.

20 INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Leituras Regionais. Mesorregião Sudeste Paranaense. Curitiba: IPARDES: BRDE, Disponível em: < Acesso em: 18 de agosto de KINKER, S. Ecoturismo e Conservação da Natureza em Parques Nacionais. Campinas, São Paulo: Papirus, 2002 KOTLER, P. Marketing de A a Z. São Paulo: Campus, LAGE, B. H. G.; MILONE Paulo Cesar. Turismo. Teoria e Prática. São Paulo: Atlas MAGALHÃES, C. F.. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: Roca, MARCONI, M. A.; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 3. Ed. São Paulo: Atlas, MOLINA, S. Turismo: metodologia e planejamento. Bauru, SP: EDUSC, PELLEGRINI, A.F. Ecologia, Cultura e Turismo. Campinas: Papirus, PREFEITURA MUNICIPAL DE PRUDENTÓPOLIS. Dados Gerais de Prudentópolis, Prudentópolis : PR, SCHWARTZ, G.M. Emoção, aventura e risco - a dinâmica metafórica dos novos estilos. In: BURGOS, M.S.; PINTO, L.M.S.M.(Org.). Lazer e estilo de vida. Santa Cruz do Sul: Edunisc, VIGNATI, F. Gestão de destinos turísticos: como atrair pessoas para polos, cidades e países. Rio de Janeiro: Ed. SENAC Rio, SWARBROOKE, J. Turismo sustentável: Conceitos e Impacto Ambiental. São Paulo: Aleph, VELOSO, M. P. Turismo Simples e Eficiente. São Paulo: Roca, 2003.

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