Estudo Morfoanatômico de Órgãos Vegetativos de Solanum caavurana Vell. (Solanaceae)
|
|
- Rosângela Brás Sá
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 28 (5): (2009) Original Article Received: April 24, 2009 Accepted: May 16, 2009 Estudo Morfoanatômico de Órgãos Vegetativos de Solanum caavurana Vell. (Solanaceae) Kiriaki NURIT-SILVA & Maria de Fátima AGRA * Laboratório de Tecnologia Farmacêutica Prof. Delby Fernandes de Medeiros, Setor de Botânica, Universidade Federal da Paraíba, Caixa Postal 5009, , João Pessoa, PB, Brasil RESUMO. Neste trabalho realizou-se um estudo morfo-anatômico de folhas, caule e raízes de Solanum caavurana Vell., espécie de uso na medicina popular brasileira, conhecida popularmente como jurubebabranca, com o objetivo de realizar morfodiagnoses macroscópicas e microscópicas que possibilitem sua caracterização. Estudos morfológicos e testes histoquímicos foram realizados com material fresco e seco. Para as morfodiagnoses microscópicas, realizaram-se seções transversais de folhas (lâmina e pecíolo), caule e raiz, e seções paradérmicas em lâminas foliares. S. caavurana possui folhas glabras, com tufos de tricomas simples na nervura principal na face abaxial; a epiderme da lâmina foliar é anfiestomática com estômatos anisocíticos e paredes anticlinais sinuosas; o mesofilo é dorsiventral, com o parênquima paliçádico uniestratificado; idioblastos com areia cristalina são observados no parênquima fundamental do pecíolo e nervura principal. O caule é cilíndrico, verde escuro, estriado, com organização eustélica. A raiz é axial e estriada; o xilema secundário forma um cilindro maciço de estrutura hexarca. A morfologia foliar e caulinar não são caracteres diagnósticos em relação às espécies da seção Geminata; a ausência de indumento constitui um caráter distintivo no nível infragenérico; a anatomia da epiderme, caule e raiz constituem um conjunto de caracteres distintivos para a espécie estudada. SUMMARY. Morpho-anatomical study of the vegetative organs of Solanum caavurana Vell. (Solanaceae). This work constitutes a morpho-anatomical study of leaves, stem and roots of Solanum caavurana, a species popularly known as jurubeba-branca and used in the Brazilian folk medicine. The objective of this study is to provide a macroscopic and a microscopic morphodiagnosis which will aid in its characterization. The macroscopic and microscopic morphodiagnosis and the histochemical tests were carried out with fresh and dry material. The anatomical studies were done by transversal sections of leaves (blade and petiole), stem and roots, and paradermic sections in the adaxial and abaxial surfaces of the blade leaves. The leaves of S. caavurana are glabrous with small tuffs of simples trichomes on the midrib of abaxial surface; the epidermis of blade leaves has sinuous anticlinal walls and is amphistomatic with anisocytic stomata; the mesophyll is dorsiventral with an uniseriate palisade; idioblasts of crystal-sand were observed in the fundamental parenchyma of petiole and midrib. The stem is dark-green, cylindrical and longitudinally striate with eustelic organization. The root is axial and striate, the secondary xylem is a massive cylinder with hexarch structure. The morphology of leaves and stem don t constitutes diagnostic characters in relation to the species of the section Geminata; the absence of indumenta is distinctive in the infrageneric level; the anatomy of epidermis, stems and roots constitutes a set of characters distinctive for the species studied. INTRODUÇÃO O gênero Solanum L. é o mais representativo da família Solanaceae, com cerca de espécies 1 e distribuição cosmopolita. Em virtude de sua complexidade vários tratamentos têm sido propostos, dividindo o gênero em categorias infragenéricas, subgêneros e seções. Em tratamento recente, Nee 2 agrupou as espécies de Solanum em três subgêneros: Bassovia (Aubl.) Bitter, com quatro seções, Solanum L. e Leptostemonum (Dunal) Bitter, com dez seções. Solanum caavurana Vell. é uma espécie pertencente ao subgênero Solanum, seção Geminata (G. Don) Walp., com distribuição restrita às formações secundárias de florestas úmidas do Brasil, encontrada desde o Ceará até o Paraná, Argentina e Paraguai 3. De acordo com Agra & Bhattacharyya 4, esta espécie é conhecida po- PALAVRAS CHAVE: Farmacobotânica, Jurubeba, Plantas medicinais, Seção Geminata, Solanum. KEY WORDS: Jurubeba, Pharmacobotany, Medicinal plants, Section Geminata, Solanum. * Autor a quem correspondência deve ser enviada: agramf@ltf.ufpb.br ISSN
2 NURIT-SILVA K. & AGRA M. de F. pularmente como jurubeba-branca e suas raízes e folhas são empregadas na medicina popular, geralmente como sucedâneas às de Solanum paniculatum L., que é reconhecida como jurubeba-verdadeira na Farmacopéia Brasileira 5, cujas raízes, caules e frutos são indicados contra anemias, desordens do fígado e também como digestivo. Solanum sect. Geminata (G. Don) Walp. é considerada uma das maiores do gênero, com cerca de 126 espécies com distribuição predominantemente Neotropical, sendo sua grande diversidade encontrada na região dos Andes e da bacia Amazônica 3,6. Caracterizam-se pelo porte arbustivo ou arbóreo, ramificação simpodial difoliada-geminada, com folhas do mesmo tamanho e forma ou diferentes, glabras ou laxopilosas, tricomas simples ou ramificados, flores alvas ou esverdeadas, frutos esverdeados ou coloridos, brilhantes e glabros 6. Dando continuidade ao estudo farmacobotânico das Solanaceae medicinais do Nordeste do Brasil 7,8,9,10, no presente trabalho realizou-se um estudo morfo-anatômico e histoquímico de órgãos vegetativos de Solanum caavurana, visando a elaboração de morfodiagnoses macroscópicas e microscópicas que evidenciem os caracteres distintivos em relação à Solanum paniculatum, espécie da qual é sucedânea, muitas vezes empregada como adulterante. MATERIAIS E MÉTODOS Material vegetal Solanum caavurana Vell. (Sinônimos: S. acuminatum Ruiz & Pavon var. viridiflorum Dunal, S. fossarum Dunal, S. leucocarpon Dunal var. multiflorum Dunal, Bassovia richardii Dunal var. martii Dunal, S. caavurana forma pauciflora Chodat; outros sinônimos: Knapp 3 ) é um arbusto ereto, desarmado, 1,5-3,0 m alt.; ramificação simpodial difoliada-geminada. Folhas alternas, difoliado-geminadas, pecioladas. Inflorescências laterais, em cimeiras simples, 5-20 flores; pedúnculo 1,5-2,0 cm compr., cilíndrico, glabro; pedicelo 1,0-1,5 cm compr., glabro. Flores monoclinas; cálice campanulado, glabrescente, tricomas simples, esparsos, tubo ca. 5,0 mm compr., lobos-5, 3,0-3,5 mm compr., ovallanceolados; corola estrelada, alva, 1,0-1,5 cm diâm.; tubo 2,0-3,0 mm compr., lacínias elípticas, agudas no ápice, ca. 8,0 mm compr., subcrassas, glabras. Estames-5, exsertos, isomorfos; anteras elípticas, 4,0-4,5 mm compr., poricidas, dorsifixas; filetes laminares, unidos na base, porção livre ca. 1,0 mm compr. Ovário ca. 1,5 mm diâm., oboval, glabro; estilete 4,0-8,0 mm compr., cilíndrico, recurvo no ápice; estigma capitado, verde-brilhante. Fruto baga, globosa, 1,0-1,5 mm diâm., cálice frutífero acrescente, lobos ca. 6,0 mm compr., epicarpo verde-brilhante, glabro. Sementes numerosas, oblongas, de cor bege. Material examinado: Paraíba: Areia, 13/3/2001, L.F. Belém et al. 07 (JPB). Caaporã, 21/6/1988, C.A.B. Medeiros & Z.M.D. Medeiros s/n (JPB). Conde, 28/3/1996, M.F. Agra & G. Góes 3692 (JPB). João Pessoa: Varjão, 30/5/1978, M.F. Agra 014 (JPB); Marés, 9/8/1990, M.F. Agra 1249 (JPB); id., 9/11/2005, M.F. Agra et al (JPB); Jardim Botânico, 19/8/2008, M.F. Agra et al (JPB). Pedras de Fogo, 30/3/1988, M.F. Agra 646 (JPB). Remígio, 26/4/2001, T. Grisi 180 (JPB). Santa Rita, 8/3/1996, M.F. Agra & G. Góes 3685 (JPB). Métodos As coletas e observações de campo foram realizadas no município de João Pessoa, Paraíba, bairro de Marés, próximo ao Corpo de Bombeiros, em novembro de Uma parte do material foi fixada em FAA 50% (formaldeído, ácido acético glacial, álcool etílico 50%) por 48 h, posteriormente conservada em álcool a 70 G.L., para estudos morfológicos e anatômicos. A outra parte foi herborizada seguindo-se a metodologia descrita por Forman & Bridson 11 e depositada no Herbário Prof. Lauro Pires Xavier (JPB), com duplicatas na coleção de referência do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica Prof. Delby Fernandes de Medeiros (LTF). As morfodiagnoses macroscópicas e as ilustrações foram realizadas com auxílio de estereomicroscópio binocular com câmara-clara Zeiss. As abreviaturas dos autores estão de acordo com Brummitt & Powell 12. Seções transversais foram realizadas à mão livre, com lâmina cortante e suporte de medula de pecíolo de Cecropia (embaúba), em folhas adultas coletadas no 5º nó (lâmina foliar e pecíolo), fragmentos caulinares da porção apical dos ramos e da região mediano-apical de raízes laterais, de pequeno calibre, seguindo-se a metodologia usual. As seções foram clarificadas com hipoclorito de sódio (50%), neutralizadas com água acética (1:500), lavadas em água destilada, coradas com mistura de safranina e azul de astra, montadas entre lâmina e lamínula, com glicerina a 50% e analisadas ao microscópio óptico. Seções paradérmicas de lâminas foliares à mão livre, foram realizadas em ambas faces da lâmina foliar, coradas com safranina, montadas entre lâmina e lamínula, com glicerina a 50% 13, 676
3 Latin American Journal of Pharmacy - 28 (5) segundo técnica modificada de Kraus & Arduin 14. As caracterizações das paredes celulares da epiderme e do mesofilo basearam-se em Fahn 15 e a classificação dos estômatos seguiu Metcalfe & Chalk 16. Testes histoquímicos foram realizados em seções transversais de folhas, caules e raízes, submetidas a: Sudan III para evidenciação de cutícula e camadas cutinizadas 17, floroglucinol acidificado para elementos lignificados e suberificados 13, reagente de Lugol para grãos de amido 13 e ácido clorídrico (10%) para confirmação de cristais de oxalato de cálcio 17. As lâminas foram montadas com o próprio reagente ou em água destilada. As estruturas anatômicas foram observadas e fotomicrografadas ao microscópio óptico, Olympus, modelo CX31, com câmara fotográfica Olympus PM BP35. RESULTADOS Folha. Morfodiagnose macroscópica Folhas glabras a glabrescentes, folha maior 6,5-15 x 2,5-5,0 cm, elíptica ou lanceolada; folha menor 3,0-8,0 x 2,0-5,0 cm, elíptica a oval-elíptica, cartácea, ápice agudo a acuminado, base atenuada, margem inteira, ondulada; face adaxial glabra; face abaxial glabra, com tufos de tricomas simples e tricomas glandulares, curto-estipitados, com estipe pluricelular, nas axilas da nervura principal; pecíolo 0,6-1,2 cm compr., subcilíndrico, canaletado e glabro. Folha. Morfodiagnose microscópica Em vista frontal, a epiderme da lâmina foliar é anfiestomática, com estômatos anisocíticos (Fig. 1A-B), as paredes anticlinais são sinuosas e espessadas, em ambas as faces. Em seção transversal, a epiderme é uniestratificada com células tabulares (Fig. 1C) e paredes periclinais externas com uma cutícula lisa. Os estômatos são localizados ligeiramente acima do nível das células epidérmicas. O mesofilo, em seção transversal, é do tipo dorsiventral (Fig. 1C), com o parênquima paliçádico unisseriado e o esponjoso em 4-7 estratos, com feixes vasculares esparsos. O bordo foliar, em secção transversal (Fig. 1D), é arredondado e revoluto, sua epiderme Figura 1. Solanum caavurana Vell. (Agra et al. 6492). A- B. Lâmina foliar, em vista frontal, epiderme com paredes sinuosas e estômatos anisocíticos: A. face adaxial; B. face abaxial. C-D. Lâmina foliar em secção transversal: C. mesofilo do tipo dorsiventral; D. bordo foliar. E-F. Testes histoquímicos. E. Floroglucinol acidificado: xilema e esclerênquima lignificados na nervura principal; F. Sudam III: paredes cutinizadas do pecíolo. Legendas: col = colênquima; cut = cutícula; ead = epiderme na face adaxial; eab = epiderme na face abaxial; escl = esclerênquima; est = estômato; fv = feixe vascular; pe = parênquima esponjoso; pp = parênquima paliçádico; x = xilema. 677
4 NURIT-SILVA K. & AGRA M. de F. segue o padrão descrito para o mesofilo, porém com células epidérmicas menores. Adjacente à epiderme, evidencia-se um colênquima angular com um a dois feixes vasculares de pequeno porte. Em secção transversal, a nervura principal, exibe contorno biconvexo (Fig. 2A-C), epiderme uniestratificada, com células de paredes periclinais externas revestidas por uma cutícula espessa e lisa. Em sua porção apical (Fig. 2A) evidencia-se um estrato de parênquima paliçádico, que desaparece nas porções mediana (Fig. 2B) e basal (Fig. 2C), onde se observa um colênquima do tipo angular, e um parênquima fundamental. Idioblastos de oxalato de cálcio, do tipo areia cristalina, são observados no parênquima fundamental (Fig. 2B-C). O sistema vascular é formado por um único feixe bicolateral, em arco aberto, circundado externamente por um estrato descontínuo de feixes esclerenquimáticos. O floema externo está organizado em grupos de cinco a oito estratos, separados por um a dois raios de células parênquimáticas. O câmbio vascular é biestratificado e separa o floema externo do xilema, este formado por elementos de vaso e raios parenquimáticos. O pecíolo, em secção transversal, exibe contorno biconvexo-costelado (Fig. 2D-F), semelhante à nervura principal, com a epiderme uniestratificada de paredes periclinais externas revestidas por uma cutícula lisa. Adjacente à epiderme, evidencia-se o colênquima do tipo angular formando um cilindro contínuo de quatro a oito estratos celulares. Idioblastos de areia cristalina e cristais prismáticos, esparsos, ocorrem no parênquima fundamental (Fig. 2E-F). O sistema vascular é constituído de três feixes, sendo um feixe central bicolateral e dois feixes colaterais laterais, menores, voltados para a face adaxial. Fibras perivasculares esparsas, em pe- Figura 2. Solanum caavurana Vell. (Agra et al. 6492). A-C. Secção transversal da nervura principal da lâmina foliar: A. porção apical; B. porção mediana; C. porção basal. D-F. Secção transversal do pecíolo: D. porção proximal; E. porção mediana; F. porção distal. Legendas: cam = câmbio vascular; col = colênquima; cr = cristais; ead = epiderme na face adaxial; eab = epiderme na face abaxial; escl = esclerênquima; fl int = floema interno; fl ext = floema externo; fv = feixe vascular; id = idioblasto; pf = parênquima fundamental; pp = parênquima paliçádico; x = xilema. 678
5 Latin American Journal of Pharmacy - 28 (5) quenos grupos ou isoladas, formam o esclerênquima. O floema externo possui seis a oito estratos celulares adjacente ao câmbio vascular, biestratificado, e ao xilema, com dois a oito estratos, formado por raios de elementos de vaso, intercalados por raios parenquimáticos. Testes com floroglucinol acidificado em seções da nervura principal e do pecíolo evidenciaram xilema e esclerênquima lignificados (Fig. 1E). Paredes cutinizadas foram evidenciadas pelo Sudam III, em seções da nervura principal e do pecíolo (Fig. 1F). Caule. Morfodiagnose macroscópica O caule é cilíndrico, 2,0-3,0 cm de diâmetro na região basal, glabro, verde na planta jovem e acinzentado na planta adulta; os ramos são cilíndricos, estriados longitudinalmente, glabros, verdes, brilhantes, fétidos e enegrecidos quando secos. Caule. Morfodiagnose microscópica Em seção transversal, o caule em estrutura secundária inicial, apresenta contorno circular (Fig. 3A), a epiderme é uniestratificada, com células retangulares revestidas por uma cutícula lisa, seguida de um colênquima do tipo angular, formando um cilindro contínuo de quatro a cinco estratos, delimitado por feixes esclerenquimáticos e por cinco a seis estratos de parênquima cortical. O sistema vascular é bicolateral com organização do tipo eustélica (Fig. 3A), delimitado por um estrato de feixes esclerenquimáticos descontínuos que circundam o floema externo. O xilema se dispõe como um cilindro contínuo, maciço, com elementos de vaso distribuídos radialmente entre as fibras lignificadas. Uma zona cambial evidencia-se, seguida do floema interno disposto em feixes radiais. O parênquima medular é formado por células circulares de paredes delgadas. Seções transversais de caule, submetidas ao teste do floroglucinol acidificado, evidenciaram xilema e esclerênquima lignificados (Fig. 3B). Paredes celulares cutinizadas foram evidenciadas pelo teste com Sudam III (Fig. 3C). Figura 3. Solanum caavurana Vell. (Agra et al. 6492). A-C. Secção transversal de caule em crescimento secundário: A. vista geral. B-C. Testes histoquímicos: B. Floroglucinol acidificado: xilema e esclerênquima lignificados; C. Sudam III: paredes cutinizadas da epiderme. D-F. Secção transversal da raiz em crescimento secundário: D. vista geral evidenciando epiderme, córtex e sistema vascular. E-F: Testes histoquímicos: E. Floroglucinol acidificado: xilema lignificado e epiderme suberificada; F. Solução de Lugol: grãos de amido no córtex. Legendas: cam = câmbio; cut = cutícula; end = endoderme; ep = epiderme; escl = esclerênquima; ev = elemento de vaso; fl= floema interno; fl ext = floema externo; gr = grãos de amido; pc = parênquima cortical; p = pelo radicular; pm = parênquima medular; su = súber; x = xilema. 679
6 NURIT-SILVA K. & AGRA M. de F. Raiz. Morfodiagnose macroscópica A raiz é do tipo axial, fortemente fixada no substrato, tendo a raiz principal 1,5-3,0 cm de diâmetro na região mediana, coloração marromclaro a cinérea, com estrias longitudinais e ramificações esparsas que se evidenciam da porção apical para a mediana, com 1,0-3,0 cm de diâmetro. Raiz. Morfodiagnose microscópica A raiz, em estrutura secundária inicial, possui uma periderme pouco desenvolvida, e a epiderme com uma gradativa suberificação de suas células (Fig. 3D). O parênquima cortical ocupa cerca de 40 % do diâmetro da raiz, constituído por cinco a seis estratos de células parenquimáticas. O sistema vascular é formado pelo periciclo, floema secundário, cambio e xilema secundário, formando um cilindro maciço com estrutura hexarca, com raios de elementos de vaso e esclerênquima (Fig. 3D). Seções transversais de raízes submetidas ao teste com floroglucinol acidificado evidenciaram xilema lignificado e epiderme suberificada (Fig. 3E). A presença de grãos de amido no córtex foi evidenciada em seções transversais tratadas com uma solução de Lugol (Fig. 3F). DISCUSSÃO A morfologia foliar corresponde àquela descrita para a espécie por Knapp 3. Entretanto, difere de outras espécies da seção Geminata (G. Don) Walp. pela ausência de tricomas dendríticos e tricomas ramificados, com base em Knapp 3 e Granados-Tochoy & Orozco 18, como também pela ausência de tricomas estrelados característicos das espécies dos subgêneros Leptostemonum (Dunal) Bitter e Minon Raf. A presença de tricomas glandulares com estipe pluricelular coincide com aqueles descritos para esta espécie por Mentz et al. 19. Epiderme com paredes celulares anticlinais sinuosas, em ambas as faces, é um caráter também já referido para espécies de outros gêneros de Solanaceae, como Physalis e Nicandra 7 e de outras seções do subgênero Solanum 20, como S. dulcamara L., S. nigrum L., S. seaforthianum Andrews, S. swartzianum Roem. & Schult. e S. tuberosum L., e também da seção Geminata, como S. pseudocapsicum L. Difere, entretanto, de S. aphyodendron S. Knapp e S. campaniforme Roem. & Schult. que possuem paredes celulares poligonais, com base nos resultados de Rojas 21, e de S. amygdalifolium Steud. e S. granuloso-leprosum Dunal, com paredes retas (adaxial) e ondeadas (abaxial), segundo Stenglein 22. A presença de folhas anfiestomáticas e estômatos anisocíticos foi observada por Rojas 21 em outras espécies da seção Geminata, como S. aphyodendron e S. nudum Dunal, e em S. pseudocapsicum por vários autores 20,22,23, como também em espécies de diferentes seções dos subgêneros Solanum 20,22 e Leptostemonum, como em S. paniculatum L. e S. rhytidoandrum Sendtn., por exemplos, e em outros gêneros, como Nicandra e Physalis 7. O pecíolo com contorno canaliculado é semelhante ao referido por Knapp 3 para outras espécies da seção Geminata. Em seção transversal, o tipo biconvexo-costelado não é um caráter relevante no nível subgenérico, pois também foi observado em espécies do subgênero Leptostemonum, como S. paniculatum e S. rhytidoandrum 10. Em relação à Solanum sect. Geminata, as informações são inexistentes, o que evidencia a necessidade de estudos adicionais. O mesofilo dorsiventral, a vascularização do tipo bicolateral, o colênquima angular e a presença de idioblastos de areia cristalina são caracteres comuns a outras espécies de Solanum, referidas por Metcalfe e Chalk 16, Furlan et al. 24, Basílio et al. 8, Nurit-Silva et al. 10, e também para outros gêneros de Solanaceae, como Nicandra, Physalis 7 e Nicotiana 9. Com relação à morfologia do caule, os trabalhos sobre espécies de Solanum seção Geminata são inexistentes, sendo citadas por Knapp 3 apenas informações sobre o indumento. Entretanto, existem trabalhos para algumas espécies de Solanum subg. Leptostemonum, como S. paludosum Moric. 8, S. paniculatum e S. rhytidoandrum 10, S. variabile Mart. 24, por exemplos, cujas características são distintas daquelas observadas em S. caavurana, como a presença de caule aculeado, com indumento formado de diferentes tipos de tricomas estrelados que são comuns ás espécies do subgênero Leptostemonum 25. A estrutura do xilema, floema e a presença de células com grãos de amido no parênquima medular do caule são característicos da família, de acordo com Metcalfe & Chalk 16. A estrutura eustélica do caule, em crescimento secundário, assemelha-se à de algumas espécies de Solanum subg. Leptostemonmum, como S. juvenale 26, da seção Lathyrocarpum (G.Don) Walp., S. paniculatum (seção Torva) e S. rhytidoandrum 10, seção Erythrotrichum Child. Entretanto, difere do observado em caule em estrutura primária, como para S. variabile, seção Torva, por exemplo, referida como sifonostélica anfiflóica descontínua 24. A raiz, em estrutura secundária, é semelhante 680
7 Latin American Journal of Pharmacy - 28 (5) àquela observada em S. paniculatum por Nurit- Silva et al. 10, com xilema formando um cilindro maciço, em estrutura hexarca, e difere da estrutura tetrarca referida por Cosa et al. 26 para S. elaeagnifolium Cav., e por Nurit-Silva et al. 10 para S. rhytidoandrum. A presença de grãos de amido no córtex da raiz também foi observada em outras espécies de Solanum, não apenas do subgênero Solanum, como S. cernuum Vell. 27, mas também registrada para o subgênero Leptostemonum por Cosa et al. 26, Furlan et al. 24, Hadid et al. 28, Basílio et al. 8, Nurit-Silva et al. 10, entre outros. CONCLUSÕES A morfologia foliar e caulinar de Solanum caavurana não constitui um parâmetro diagnóstico em relação às espécies da seção Geminata, entretanto, a ausência de indumento é um caráter distintivo no nível infragenérico. Por outro lado, a anatomia da epiderme e seus anexos, em conjunto com a estrutura do caule e da raiz, em crescimento secundário, são parâmetros relevantes para sua distinção de Solanum paniculatum e constituem caracteres diagnósticos para a espécie estudada. Agradecimentos. Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelas bolsas concedidas a K.N.Silva (PG) e M.F. Agra (PQ); Dr. Jnanabrata Bhattacharyya, pela revisão do summary; Dr. José Maria Barbosa Filho, Coordenador no Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, pelo apoio pessoal e institucional; Dulce G. Oliveira pelo apoio técnico. O presente trabalho é parte da dissertação de mestrado da primeira autora, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, da Universidade Federal da Paraíba REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Bohs, L. (2005) Major clades in Solanum based on ndhf sequences, in Monographs in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden (R.C. Keating, V.C. Hollowell & T.B. Croat, eds.). vol St. Louis, Missouri Botanical Garden Press., pp Nee, M. (1999) Synopsis of Solanum in the New World, in Solanaceae IV, (M. Nee, D. E. Symon, R. N. Lester & J. P. Jessop, eds.). Royal Botanic Gardens, Kew, pp Knapp, S. (2002) Solanum section Geminata (Solanaceae). Flora Neotropica monografia 84. The New York Botanical Garden, Bronx, New York. 4. Agra, M.F. & J. Bhattacharyya (1999) Ethnomedicinal and phytochemical investigation on the Solanum species in the Northeast of Brazil, in Solanaceae IV advances in Biology and utilization, (M. Nee, D.E. Symon, eds.) Kew, Royal Botanic Gardens, pp Pharmacopéia Brasileira (1929) Nacional, São Paulo. 6. Knapp, S. (1985) Ann. Missouri Bot. Gard. 72: Nurit Silva, K. & M.F Agra (2005) Rev Bras Farmacogn. 15: Basílio, I.J.L.D., M.F Agra & J. Bhattacharyya (2007) Rev. Bras. Biociências 5: Nurit-Silva, K., M.F. Agra, G.S. Baracho & I.J.L.D. Basílio (2007) Lat. Am. J. Pharm. 26: Nurit-Silva, K., I.J.L.D. Basílio & M.F Agra (2007b) Rev. Bras. Biociências 5: Forman, L. & D. Bridson (1989) The Herbarium Handbook. Royal Botanic Gardens, Kew. Great Britanic, pág Brummitt, R.K. & C.E. Powell (1992) Authors of Plant Names. Royal Botanic Gardens, Kew. pág Johansen, D.A. (1940) Plant microtechnique. McGraw-Hill, New York. 14. Kraus, J.E. & M. Arduin (1997) Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Seropédica, RJ, EDUR. 15. Fahn, A. (1974) Plant Anatomy. 2ª ed. Pergamon Press. Great Britain, pág Metcalfe, C.R. & L. Chalk (1979) Anatomy of the dicotyledons. 2ª ed. Vol. I. Clarendon Press, Oxford. 17. Jensen, W.A. (1962) Botanical histochemistry: principles and pratice. W. H. Freeman & Co, San Francisco. 18. Granados-Tochoy, J.C. & C.I. Orozco-P (2005) Caldasia 27: Mentz, L.A., P.L. Oliveira & M.V. Silva (2000) Iheringia, Ser. Bot. 54: Ahmad, K.J. (1964) Lloydia 27: Rojas, C.B. (2007) Acta Horticulturae 745: Stenglein, S.A. (2001) Acta Farm. Bonaerense 20: Aliero, A.A., D.S. Grierson & A.J. Afolayan (2006) Flora 201: Furlan, C.M., E.T.M. Kato & F. Oliveira (1999) Lecta 17: Agra, M. F. (2007) Acta Horticulturae 745: Cosa, M.T., G. Bruno & N. Dottori (1998) An. Inst. Biol. Univ. Nac. Autón. México, Ser. Bot. 69: Oliveira F., R.F.O. Rodrigues & E.T.M. Kato (1999) Lecta (número especial): Hadid, M., M.T. Cosa, N. Dottori & I.J. Liscovsky (2007) Lat. Am. J. Pharm. 26:
Calyptranthes widgreniana
24 25 26 Calyptranthes widgreniana Pecíolo O pecíolo, côncavo-convexo, apresenta a superfície com reentrâncias e protuberâncias em secção transversal (Fig. 51) e é revestido por epiderme unisseriada, formada
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.)
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.) Maria do Socorro Rocha 1, Maria Isaura P. de Oliveira 2, Camila F. de Azevedo 1, Amada Micheline A. de Lucena, Napoleão Esberard
TÍTULO: ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DE FOLHA DE GENIPA AMERICANA
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DE FOLHA DE GENIPA AMERICANA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:
Espécies estudadas Voucher Localidade Herbário A.M.G. Azevedo Flores 420 Santana do Riacho SPF C. pallida Aiton Devecchi 33 Devecchi 47
Espécies estudadas Voucher Localidade Herbário A.M.G. Azevedo Flores 420 C. pallida Aiton Devecchi 33 Devecchi 47 C. paulina Schrank 31374 Vitta 696 São Paulo UEC C. rufipila Benth. CFSC6048 Zappi 1882
Estudo farmacobotânico comparativo de folhas de Solanum crinitum Lam., Solanum gomphodes Dunal e Solanum lycocarpum A. St.-Hil.
Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 20(5): 666-674, Out./Nov. 2010 Received 9 Sep 2009; Accepted 22 Jan 2010, Available online 3 Sep 2010. Article Estudo farmacobotânico
CAULE ANATOMIA INTERNA
ANATOMIA INTERNA Nó: parte do caule onde estão inseridas uma ou mais folhas. Entrenó: região de um caule entre dois nós sucessivos Ápice do sistema caulinar: folhas e gemas axilares Primórdio foliar: produz
ESTUDOS MORFO-ANATOMICO EM FOLHA E CAULE DE Didymopanax moro to toai, DECNE
CDU 581.4:582.892 ESTUDOS MORFO-ANATOMICO EM FOLHA E CAULE DE Didymopanax moro to toai, DECNE CÉLIA MARINHO DA COSTA SOARES Prof. Assistente do Dep. de Biologia da UFRPE. FERNANDO ANTÔNIO ESTEVES DE A
Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo
Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Vegetal Órgãos Vegetativos Raiz Caule Órgãos Reprodutivos Folha Flor Fruto Semente Meristemas Apicais Caulinar e Radicular
Aula 12 - Grandes grupos de Angiospermas e suas relações filogenéticas
Nesta espécie observamos nervuras foliares paralelinérveas e base foliar alargada formando uma bainha (desenho). O perianto desta flor é trímero; as sépalas e pétalas são muito similares mas no botão é
TÍTULO: MORFOANATOMIA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE EUCALYPTUS UROGRANDIS, CULTIVADO NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE MS.
TÍTULO: MORFOANATOMIA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE EUCALYPTUS UROGRANDIS, CULTIVADO NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE MS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUIÇÃO:
ESTUDO ANATÔMICO DA FOLHA DE DUAS ESPÉCIES DE SOLANACEAE OCORRENTES NO NÚCLEO CABUÇU (GUARULHOS, SP)*
ESTUDO ANATÔMICO DA FOLHA DE DUAS ESPÉCIES DE SOLANACEAE OCORRENTES NO NÚCLEO CABUÇU (GUARULHOS, SP)* Vera Fatima Gomes Alves Pereira LIMA** Ingrid Leal de SOUZA*** Magda de Souza FERREIRA*** Raquel Ibanez
ANATOMIA E MICROMORFOLOGIA FOLIAR DE Melanopsidium nigrum Colla RESUMO ABSTRACT LEAF ANATOMYAND MICROMORPHOLOGY OF
ANATOMIA E MICROMORFOLOGIA FOLIAR DE Melanopsidium nigrum Colla Mariana Gomes de Oliveira 1 Doria Maria Saiter Gomes 1 Maria Verônica Leite Pereira Moura 1 RESUMO ÿeste artigo são apresentados dados sobre
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DO AMENDOIN CULTIVADO NA REGIÃO DE MINEIROS, GOIÁS 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DO AMENDOIN CULTIVADO NA REGIÃO DE MINEIROS, GOIÁS 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2 Joaquim Júlio Almeida Júnior 2 Francisco Solano Araújo Matos 2 Winston T. R. Silva 3 Letícia
CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III
CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS 2016 Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS Quais as diferenças entre a célula vegetal e animal?? Basicamente: parede celular; vacúolo; cloroplastos. Parede
Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas
Quais são as partes constituintes dos embriões? Eixo embrionário: _ plúmula - meristema apical caulinar provido ou não de primórdios foliares _ hipocótilo _ radícula raiz embrionária Cotilédone (s) folha
AULA 10 CAPÍTULO 10 RAIZ
AULA 10 CAPÍTULO 10 RAIZ RAIZ RAIZ Estrutura simples, quando comparada ao caule MAR = raiz primária Dicotiledôneas = raiz axial ou pivotante Monocotiledôneas = raiz fasciculada Morfologia externa Coifa
Estudo morfo-anotômico entre os caules de Lippia alba e Melissa officinalis
Estudo morfo-anotômico entre os caules de Lippia alba e Melissa officinalis Ferreira, J.L.P. 1,2,3, Velasco, E. 1, Araújo, R.B.de 1, Kuster, R.M. 2, Amaral, A.C.F. 1 1 Laboratório de Química de Produtos
CARACTERIZAÇÃO ANATOMICA DE TRIGO CULTIVADO NAS CONDIÇÕES DO SUDOESTE GOIANO 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2
CARACTERIZAÇÃO ANATOMICA DE TRIGO CULTIVADO NAS CONDIÇÕES DO SUDOESTE GOIANO 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2 Joaquim Júlio Almeida Júnior 2 Francisco Solano Araújo Matos 2 Pâmela Ramiro Vilela Justino
Anatomia dos Órgãos Vegetativos de Vernonia brasiliana (L.) Druce 1
Lat. Am. J. Pharm. 22 (4): 299-303 (2003) Recibido el 27 de enero de 2003 Aceptado el 13 de junio de 2003 Trabajos originales Anatomia dos Órgãos Vegetativos de Vernonia brasiliana (L.) Druce 1 Lúcia Roberta
Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas
Note as folhas reduzidas e esclerificadas, tipo foliar predominante nas coníferas. Também é possível observar microstróbilos e megastróbilos na mesma planta, ou seja, é uma planta monoica. Coníferas podem
ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L.
ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) Introdução Apresentação: Pôster Joyce dos Santos Saraiva 1 ; Carina
MORFOLOGIA VEGETAL TRADESCANTIA PALLIDA PURPUREA 1
MORFOLOGIA VEGETAL TRADESCANTIA PALLIDA PURPUREA 1 Luana Biasibetti 2, Catiusa Kuchak Rosin 3, Mára Lisiane Tissot Squalli Houssaini 4. 1 Trabalho Prático de Botânica II 2 Formada em Ciências Biológicas,
Morfo-anatomia do caule e da folha de Piper gaudichaudianum Kuntze (Piperaceae)
Acta Farm. Bonaerense 24 (4): 550-4 (2005) Recibido el 24 de marzo de 2005 Aceptado el 9 de julio de 2005 Comunicaciones breves Morfo-anatomia do caule e da folha de Piper gaudichaudianum Kuntze (Piperaceae)
ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
VI Fórum Regional de Agroecologia Às terras inocentes que nos libertam as mãos, ao povo que entende os segredos deste chão. 22 a 24 de agosto de 2013 ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro
20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária
MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS
TECIDOS VEGETAIS MERISTEMAS Após o desenvolvimento do embrião formação de novas células, tecidos e órgãos restritas aos MERISTEMAS tecidos embrionários, sempre jovens. MERISTEMAS MERISTEMAS Apicais (crescimento
PODOCARPUS LAMBERTII KLOTZSCH
23 ASPECTOS ANATÔMICOS DA FOLHA DE PODOCARPUS LAMBERTII KLOTZSCH (PODOCARPACEAE) Néa Andrade Macêdo * Kelly Regina Batista Leite ** RESUMO São apresentados dados da anatomia foliar de Podocarpus lambertii
ESTUDO COMPARATIVO DA EPIDERME DE TRÊS ESPÉCIES DE Deguelia AUBL. (FABACEAE)
1 III Encontro Amazônico de Agrárias ESTUDO COMPARATIVO DA EPIDERME DE TRÊS ESPÉCIES DE Deguelia AUBL. (FABACEAE) Luís Carlos Nunes Carvalho¹; Fernanda Ilkiu-Borges 2 ; Edilson da-silva 3 ; Wendell Eduardo
Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula
Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula - 2017 A FOLHA Órgão lateral: expansão laminar do caule Altamente variável em estrutura e função!!
Anatomia das plantas com sementes
Anatomia das plantas com sementes PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA PREFÁCIO Capítulo 1 - INTRODUÇÃO Organização interna do corpo vegetal Sumário dos tipos de células e tecidos Periderme Parênquima Colênquima
RESUMO. Palavras-chave: anatomia, tricomas, cistólitos INTRODUÇÃO
Anatomia Foliar de Três Espécies de Justicia L.(Acanthaceae) da Mata Atlântica Elisa Mitsuko Aoyamano 1 & Alexandre Indriunas 2 1. Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas, Centro Universitário Norte
Morfo-anatomia de espécies arbóreo-arbustivas do cerrado
Morfo-anatomia de espécies arbóreo-arbustivas do cerrado Aiander Júnior Silva Barros 1 ; Kellen Lagares Ferreira Silva 2 1 Aluno do Curso de Ciências Biológicas; Campus de Porto Nacional ; e-mail: aianderbarros@hotmail.com
Ruta graveolens L.: USO POTENCIAL EM AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA VEGETAL
Ruta graveolens L.: USO POTENCIAL EM AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA VEGETAL ROCHA 1, Adriano Maltezo da; MAIA 1, Rubens Vieira; PAULINO 1, Igor Lennon da Silva; PASSADOR 1, Ailton Luiz;SILVA 2, Ivone Vieira
XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010
ANATOMIA COMPARADA DE FOLHAS DE Urochloa brizantha (HOCHST. EX A. RICH. R.D.) E Urochloa humidicola (RENDL. MORRONE & ZULOAGA) (POACEAE) RAFAEL RODRIGUES BRAGA 1, PEDRO HENRIQUE QUIRINO FREIRE 1, VICTOR
ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
VI Fórum Regional de Agroecologia Às terras inocentes que nos libertam as mãos, ao povo que entende os segredos deste chão. 22 a 24 de agosto de 2013 ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
3º. CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL
3º. CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL Biodiesel: evolução tecnológica e qualidade Editores: Pedro Castro Neto Antônio Carlos Fraga RESUMOS Varginha, 26 de julho de
CÚRCUMA, rizoma Rhizoma curcumae
CÚRCUMA, rizoma Rhizoma curcumae A droga vegetal é constituída por rizomas secos de Curcuma longa L., contendo, no mínimo, 2,5% de óleo volátil e, no mínimo, 2,5% de derivados de dicinamoilmetano expressos
Aula Multimídia. Prof. David Silveira
Aula Multimídia Prof. David Silveira BOTÂNICA HISTOLOGIA VEGETAL 1) GERMINAÇÃO: Partes da semente: - TEGUMENTO (casca) proteção. - ENDOSPERMA (álbume/3n) reserva nutritiva. - EMBRIÃO Cotilédone (folhas
Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule
Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule RAIZ funções: 1 o ) fixação e absorção; 2 o ) armazenamento e condução. XILEMA H 2 O e sais minerais partes aéreas raiz substâncias orgânicas FLOEMA Raiz Primária
RAIZ ANATOMIA INTERNA
ANATOMIA INTERNA A raiz apresenta uma organização interna relativamente mais simples que o do caule, devido a ausência de nós, entrenós e de órgãos semelhantes a folhas. Raiz lateral Raiz lateral Raiz
Consulta Pública 38/2009
ALOE Aloe vera folium Aloe vera (L.) Burm.f. - ASPHODELACEAE A droga vegetal é constituída pelas folhas frescas de Aloe vera (L.) Burm. f., contendo gel incolor, mucilaginoso, obtido das células parenquimáticas,
Aula 12 - Diversidade das Angiospermas e suas famílias mais importantes
Observe a lenhosidade do material, que apresenta folhas compostas bipinadas com folíolos de primeira ordem (traço) e de segunda ordem (seta vermelha). Atente para os pulvinos (setas azuis), uma dilatação
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS ADULTAS DE HIMATANTHUS OBOVATUS (M. ARG.) WOOD (APOCYNACEAE)
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS ADULTAS DE HIMATANTHUS OBOVATUS (M. ARG.) WOOD (APOCYNACEAE) Elaine Jacob da Silva Carmo 1,4, Bruna Mendes Diniz 1,4, Michelle Souza do Nascimento 2,4, Roberta Sousa
Estudo Farmacobotânico Comparativo das folhas de Jatropha molissima (Pohl) Baill. e Jatropha ribifolia (Pohl) Baill.
Acta Farm. Bonaerense 24 (1): 5-13 (2005) Recibido el 27 de junio de 2004 Aceptado el 23 de noviembre de 2004 Trabajos originales Estudo Farmacobotânico Comparativo das folhas de Jatropha molissima (Pohl)
TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA
TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA XILEMA (LENHO) a) FUNÇÃO: - condução de água; - condução de nutrientes inorgânicos; - armazenamento de substâncias; - sustentação. b) ORIGEM (Meristemas): - Crescimento
Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros
Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Histologia e Morfologia Vegetal Histologia Vegetal Ramo da Botânica que se preocupa em estudar os tecidos vegetais quanto as suas características, organização,
1.6. Sida acuta Burm. Fl. Ind Prancha 1, fig. A.
18 1.5. Sidastrum paniculatum (L.) Fryxell, Brittonia 30(4): 453. 1978. Prancha 1, fig. H. Arbusto, ca. 1-3 m alt.; ramos cilíndricos, pubescentes, tricomas estrelados; estípulas ca. 3-6 x 1-2 mm, lanceoladas,
Flora da Paraíba, Brasil: Solanum L. (Solanaceae)
Acta bot. bras. 23(3): 826-842. 2009. Flora da Paraíba, Brasil: Solanum L. (Solanaceae) Maria de Fátima Agra 1,2, Kiriaki Nurit-Silva 1 e Lúcia Raquel Berger 1 Recebido em 3/03/2008. Aceito em 11/12/2008
Anatomia dos órgãos vegetativos de Hymenaea martiana Hayne (Caesalpinioideae- Fabaceae): espécie de uso medicinal em Caetité-BA
Anatomia dos órgãos vegetativos de Hymenaea martiana Hayne (Caesalpinioideae- Fabaceae): espécie de uso medicinal em Caetité-BA 673 SILVA, M.S. 1 *; LEITE, K.R.B. 2 ; SABA, M.D. 3 1 Universidade do Estado
MERISTEMA APICAL Meristema fundamental Tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima) Xilema e floema primários (sistema vascular)
TECIDOS VEGETAIS Meristemas Apicais ápice de raízes e caules. Crescimento em comprimento/ primário. Meristemas primários Protoderme Tecidos primários Epiderme (sistema dérmico ou de revestimento) MERISTEMA
AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA
AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA FLOEMA Origem = pleroma ou procâmbio (1º) / câmbio (2º) Função: tecido vascular de transporte de solutos orgânicos nas traqueófitas a longas distâncias Substâncias: aa, proteínas,
Projeto Farmácia Viva, Faculdades Oswaldo Cruz, Rua Brigadeiro Galvão, 540, Barra Funda, São Paulo-SP, Brasil
Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(4): 608-613, Out./Dez. 2008 Received 31 August 2008; Accepted 1 October 2008 Artigo Estudo anatômico comparado de órgãos vegetativos
Anatomia Foliar de Cymbopogon densiflorus (Steud.) Stapf e C. nardus (L.) Rendle (Poaceae:Panicoideae)¹ *
Anatomia Foliar de Cymbopogon densiflorus (Steud.) Stapf e C. nardus (L.) Rendle (Poaceae:Panicoideae)¹ * BARBOSA, Lília Cristina de Souza²; FARIA, Maria Tereza²; PAULA, José Realino de³; GRACIANO-RIBEIRO,
FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: SOLANACEAE
Bol. Bot. Univ. São Paulo 24: 101-105. 2006 101 FLORA DE GRÃO-MOGOL, MINAS GERAIS: SOLANACEAE SIMONE C. GALASSI, RENATO DE MELLO-SILVA & TÂNIA R. SANTOS SILVA* Departamento de Botânica, Instituto de Biociências,
Caracterização anatômica de folhas e inflorescências de espécies de Lavanda (Lamiaceae) utilizadas como medicinais no Brasil
Artigo Original DOI:10.5902/2179460X13654 Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 n. 2 mai-ago. 2014, p. 120 127 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM ISSN impressa: 0100-8307 ISSN on-line:
TECIDOS FUNDAMENTAIS
TECIDOS FUNDAMENTAIS Totipotência Capacidade da célula madura reter potencialidades para o crescimento e diferenciação, normalmente só encontradas no zigoto. Ex. célula do parênquima. TECIDOS podem ser
ANATOMIA FOLIAR DE CEIBA GLAZIOVII K. SCHUM. (MALVACEAE- BOMBACOIDEAE), UMA ESPÉCIE MEDICINAL DA CAATINGA
ANATOMIA FOLIAR DE CEIBA GLAZIOVII K. SCHUM. (MALVACEAE- BOMBACOIDEAE), UMA ESPÉCIE MEDICINAL DA CAATINGA Paloma Késsia Santos Silva (1); Edinalva Alves Vital dos Santos (2); Claúdia Souza dos Anjos (1)
BOTÂNICA 2016/2017 Ana Monteiro AULA TEÓRICA SUMÁRIO
AULA TEÓRICA SUMÁRIO Histologia Vegetal: Organização interna da planta. Formação de tecidos e órgãos. Meristemas: Características histológicas, origem, localização, função. Organização do corpo da planta
DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS)
DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) Eixo hipocótilo -radícula epicótilo cotilédone hipocótilo raiz protoderme meristema fundamental procâmbio Modelo apical-basal Modelo radial Sistemas de tecidos
Morfo-Anatomia Foliar de Aphelandra Longiflora Profice. (Acanthaceaea) L. Zottele¹*, A. Indriunas¹ & E. M. Aoyama¹
III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 175 Morfo-Anatomia Foliar de Aphelandra Longiflora Profice. (Acanthaceaea) L. Zottele¹*, A. Indriunas¹ & E. M. Aoyama¹ ¹Departamento de Ciências
Estudo Farmacobotânico de Folhas de Nicotiana glauca (Solanaceae)
Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 26 (4): 499-506 (2007) Trabajos originales Recibido el 8 de marzo de 2007 Aceptado el 31 de marzo de 2007 Estudo
ANATOMIA FOLIAR DE Mentha x villosa HUDS SOB DIFERENTES ESPECTROS DE LUZ
ANATOMIA FOLIAR DE Mentha x villosa HUDS SOB DIFERENTES ESPECTROS DE LUZ Cláudia de Oliveira Gonçalves Nogueira Docente do curso de Ciências Biológicas do UNIFOR MG e mail: cogn@uai.com.br Elias Alves
Tecidos de revestimentos: Epiderme e periderme
Quais são os principais tecidos encontrados no corpo de uma planta? Vigiai, pois, porque não sabeis o dia e nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13 Temos dois grandes grupos Temos dois
Sementes. Cotilédone. Endosperma. Coleóptilo. Folhas embrionárias Radícula Caulículo. Caulículo. Tegumento. Folhas embrionárias.
Histologia vegetal Sementes Cotilédone Coleóptilo Folhas embrionárias Caulículo Endosperma Radícula Tegumento Folhas embrionárias Radícula Caulículo Cotilédones ricos em endosperma Disponível em: .
Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite
Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função: Crescimento longitudinal(comprimento). Originam tecidos
ANATOMIA FOLIAR DE CROTON TRICOLOR KLOTZSCH EX BAILL., ESPÉCIE MEDICINAL DA CAATINGA
ANATOMIA FOLIAR DE CROTON TRICOLOR KLOTZSCH EX BAILL., ESPÉCIE MEDICINAL DA CAATINGA Luciano Bezerra da Nóbrega (1); Janyne Thais da Silva Lima (2); Cláudia Souza dos Anjos (3); Kiriaki Nurit Silva (4)
Caracteres Anatômicos de arnica-do-campo: Chaptalia nutans
Acta Farm. Bonaerense 25 (3): 333-8 (2006) Recibido el 24 de noviembre de 2005 Aceptado el 5 de febrero de 2006 Trabajos originales Caracteres Anatômicos de arnica-do-campo: Chaptalia nutans Cláudia Bonissoni
Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite
Classificação das Angiospermas Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função:
FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento
FISIOLOGIA VEGETAL Crescimento e desenvolvimento Pombal PB Crescimento e desenvolvimento Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento Polinização: transferência do grão de pólen da antera ao estigma
DIAGNOSE ANATÔMICA FOLIAR E CAULINAR DE FRUTO-DE-POMBO: Rh a m n u s s p h a e r o s p e r m a Sw. v a r. p u b e s c e n s
Descritores camada subepidérmica, canal secretor, mucilagem, Rhamnus sphaerosperma, tricoma tector Descriptors mucilage, non-glandular trichome, Rhamnus sphaerosperma, secretory canal, sub-epidermal layer
ESTUDO MORFO-ANATÔMICO DAS FOLHAS DE Urera baccifera GAUDICH 1
ESTUDO MORFO-ANATÔMICO DAS FOLHAS DE Urera baccifera GAUDICH 1 GINDRI, Amanda L. 2 ; DE SOUZA, Letiele B. 3 ; ATHAYDE, Margareth L. 2 ; OLIVEIRA, João M. S. 3 1 Trabalho de Pesquisa Dissertação de Mestrado
Solanum DE RONDÔNIA: Solanum stramoniifolium JACQ.
Solanum DE RONDÔNIA: Solanum stramoniifolium JACQ. Anselmo Enrique Ferrer Hernández 1 Laiza Sabrina dos Santos Pires 2 Maurício Reginaldo Alves dos Santos 3 Maria de Fátima Agra 4 Ana Cristina Ramos de
NOVOS REGISTROS DE EVOLVULUS L. (CONVOLVULACEAE) PARA O ESTADO DA PARAÍBA NORDESTE BRASILEIRO
NOVOS REGISTROS DE EVOLVULUS L. (CONVOLVULACEAE) PARA O ESTADO DA PARAÍBA NORDESTE BRASILEIRO Leonardo Tavares da Silva 1 ; Ana Paula da Silva Lima 1 ; Eduardo de Souza Silva 1 ; José Iranildo Miranda
ANATOMIA FOLIAR DE ALGODÃOZINHO-DO-CERRADO: Cochlospermum regium (SCHRANK) PILG., BIXACEAE LEAF ANATOMY OF YELLOW COTTON TREE:
4 55 ANATOMIA FOLIAR DE ALGODÃOZINHO-DO-CERRADO: Cochlospermum regium (SCHRANK) PILG., BIXACEAE LEAF ANATOMY OF YELLOW COTTON TREE: Cochlospermum regium (SCHRANK) PILG., BIXACEAE 1* 2 2 3 DUARTE, M. R.
IPOMOEA INCARNATA (VAHL) CHOISY: UM NOVO REGISTRO DE CONVOLVULACEAE JUSS. PARA A PARAÍBA
IPOMOEA INCARNATA (VAHL) CHOISY: UM NOVO REGISTRO DE CONVOLVULACEAE JUSS. PARA A PARAÍBA Ana Paula da Silva Lima 1 ; Leonardo Tavares da Silva 1 ; Eduardo de Souza Silva¹; José Iranildo Miranda de Melo
ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC CHARACTERS FOR THE PHARMACOGNOSTIC QUALITY CONTROL.
7 ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS VEGETAIS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO. IV. JABORANDI (Pilocarpus pennatifolius LEM., RUTACEAE) ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC
COENTRO, fruto Coriandri fructus. A droga vegetal é constituída pelos frutos secos de Coriandrum sativum L., contendo, no mínimo, 0,3 de óleo volátil.
COENTRO, fruto Coriandri fructus A droga vegetal é constituída pelos frutos secos de Coriandrum sativum L., contendo, no mínimo, 0,3 de óleo volátil. CARACTERÍSTICAS Os frutos possuem odor aromático e
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS DA ANDIROBA (CARAPA GUIANENSIS AUBL.), PARA FINS DE DEFINÇÕES DE USO POPULAR. Apresentação: Pôster
CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS DA ANDIROBA (CARAPA GUIANENSIS AUBL.), PARA FINS DE DEFINÇÕES DE USO POPULAR. Apresentação: Pôster Beatriz Chaves da Silval 1 ; Gabriela Nascimento Oliveira 2 ; Denilson
Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta?
Tecidos Fundamentais:, Colênquima e Esclerênquima Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta? Vigiai, pois, porque não sabeis o dia e nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13
Caracteres Anatômicos de Folha e Caule de Piper mikanianum (Kunth) Steud., Piperaceae
Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 29 (1): 45-51 (2010) Original Article Received: June 8, 2009 Accepted: August 6, 2009 Caracteres Anatômicos
Morfo-anatomia das Folhas de Alternanthera brasiliana e Alternanthera dentata (Amaranthaceae)
Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 27 (2): 178-84 (2008) Original article Received: November 17, 2007 Accepted: February 3, 2008 Morfo-anatomia
Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema.
Tecidos Vasculares TECIDOS CONDUTORES - Introdução Tecidos vasculares Procambio Cambio vascular Xilema primário Floema primário Xilema secundário Floema secundário 1 XILEMA Características Gerais Tecido
DUARTE, M. do R.; GOLAMBIUK, G.
7 ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS VEGETAIS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO. III. ERVA-MATE (Ilex paraguariensis A. ST.-HIL., AQUIFOLIACEAE) ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC
Estudo Farmacobotiinico de Espécies Usadas No Tratamento do Diabetes
Acta Farm. Bonaerense 19 (1): 7-12 (2000) Recibido el 2 de abril de 1999 Aceptado el 20 de septiembre de 1999 Trabajos originales Estudo Farmacobotiinico de Espécies Usadas No Tratamento do Diabetes Ulysses
ANATOMIA E HISTOQUÍMICA DE FOLHAS DE
ANATOMIA E HISTOQUÍMICA DE FOLHAS DE Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk (SAPOTACEAE). Pedro de Figueiredo Rocha Barbosa Martins¹; Ademir Kleber Morbeck de Oliveira²; Rosemary Matias 2 ; Eloty Justina Dias
Morfo-Anatomia Foliar de Aciotis Paludosa (Mart. Ex Dc.) Triana (Melastomataceae)
III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA. 2014 195 Morfo-Anatomia Foliar de Aciotis Paludosa (Mart. Ex Dc.) Triana (Melastomataceae) E. M. Aoyama 1 *, T. G.Silva 1 & A. Indriunas 1 1 Departamento
ANATOMIA FOLIAR E CAULINAR DE Picrolemma sprucei HOOK (SIMAROUBACEAE) 1. Leaf and stem anatomy of Picrolemma sprucei Hook (Simaroubaceae)
ANATOMIA FOLIAR E CAULINAR DE Picrolemma sprucei HOOK (SIMAROUBACEAE) 1 Rita de Cássia Guedes SARAIVA 2, Alaide de Sá BARRETO 3, Antônio Carlos SIANI 3, José Luiz Pinto FERREIRA 3, Renata Bastos de ARAUJO
ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS vegetais PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO
5 ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS vegetais PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO II. Echinodorus macrophyllus E Ruta graveolens Illustration of vegetal drug MICROSCOPIC CHARACTERS
Introdução à Morfologia Vegetal
Introdução à Morfologia Vegetal Aprendendo a descrever Fontes de Informações Biológicas (1) do organismo em si; (2) da interrelação com outros organismos; (3) da interrelação com o meioambiente. A partir
Estudo Morfo-anatômico da Folha e do Caule de Piper arboreum Aubl. (Piperaceae)
Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 28 (1): 103-7 (2009) Short Communication Received: April 12, 2008 Accepted: November 17, 2008 Estudo Morfo-anatômico
Morfoanatomia Foliar e Caulinar de Leonurus sibiricus L., Lamiaceae
Acta Farm. Bonaerense 24 (1): 68-74 (2005) Recibido el 26 de junio de 2004 Aceptado el 19 de diciembre de 2004 Trabajos originales Morfoanatomia Foliar e Caulinar de Leonurus sibiricus L., Lamiaceae Márcia
Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal RAFAEL COSTA SILVA
Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal RAFAEL COSTA SILVA CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA DE SOLANUM CLADOS GARDNERI E THOMASIIFOLIUM
PROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: ANATOMIA VEGETAL Código da Disciplina: NDC124 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 3 período Faculdade responsável: NÚCLEO DE DISCIPLINAS COMUNS Programa
ANATOMIA FOLIAR DE ESPÉCIES BRASILEIRAS DE Smilax L.: S. quinquenervia Vell., S. Stenophylla A.DC. E S. subsessiliflora Duham
ANATOMIA FOLIAR DE ESPÉCIES BRASILEIRAS DE Smilax L.: S. quinquenervia Vell., S. Stenophylla A.DC. E S. subsessiliflora Duham Alessandra R. Guimarães* Regina Helena Potsch Andreata** Antônio de O. Dias
Structural aspects of Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae) leaves in two distinctive environments
Artigo Original Aspectos estruturais das folhas de Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae) em dois ambientes distintos Structural aspects of Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae) leaves in two
2) Órgãos da planta. Anatomia interna da folha. Epiderme: Geralmente uniestratificada Pluriestratificada (plantas xerófitas) o o
C) Folhas Anatomia interna da folha Epiderme: Geralmente uniestratificada Pluriestratificada (plantas xerófitas) o o Possui estômatos (trocas gasosas) Pode apresentar camada de cutina cobrindo as células
ANATOMIA FOLIAR DE CROTON LINEARIFOLIUS MULL. ARG. 1
ANATOMIA FOLIAR DE CROTON LINEARIFOLIUS MULL. ARG. 1 Mateus Santos Brito 2, Daniela Deitos Fries 3, Sandra Lúcia da Cunha e Silva 3, Simone Andrade Gualberto 3. 1. Projeto financiado pelo Conselho Nacional
Morfoanatomia Foliar e Caulinar de Dedaleiro: Lafoensia pacari A. St.-Hil. (Lythraceae)
Latin American Journal of Pharmacy (formerly Acta Farmacéutica Bonaerense) Lat. Am. J. Pharm. 26 (4): 522-9 (2007) Trabajos originales Recibido el 6 de febrero de 2007 Aceptado el 2 de abril de 2007 Morfoanatomia
Morfoanatomia foliar comparada de Gomphrena elegans Mart. e G. vaga Mart. (Amaranthaceae)
43 Morfoanatomia foliar comparada de Gomphrena elegans Mart. e G. vaga Mart. (Amaranthaceae) MUSSURY, R.M. 1* ; BETONI, R. 2 ; SILVA, M.A. 3 ; SCALON, S.P.Q. 1 1 UFGD-Universidade Federal da Grande Dourados.
Anatomia Foliar de Ocimum basilicum L. Genovese (Lamiaceae)
BOTÂNICA / BOTANY Botânica / Botany Anatomia Foliar de Ocimum basilicum L. Genovese Leaf Anatomy of Ocimum basilicum L. Genovese Marcos Roberto Furlan 1, Elisa M. Aoyama 2*, Alexandre Indriunas 3, Cláudia