EIXO TEMÁTICO: CLIMA E PLANEJAMENTO URBANO/RURAL

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1 EIXO TEMÁTICO: CLIMA E PLANEJAMENTO URBANO/RURAL BALANÇO DE PARTICIPAÇÃO E TIPOS DE SUCESSÃO DOS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS ENVOLVIDOS NA GÊNESE DAS ENCHENTES OCORRIDAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAÍ - RS, NO PERÍODO DE 1982 A Cássio Arthur Wollmann 1 ; Maria da Graça Barros Sartori 2. 1 Geógrafo/Aluno de Geografia Lic. /UFSM RS - cassio_geo@yahoo.com.br. 2 Orientadora/Profª. Drª. /Depto. de Geociências/UFSM RS magracas@smail.ufsm.br. RESUMO Desde os períodos mais remotos da história das civilizações humanas, as enchentes aparecem dentre os acontecimentos de ordem natural que influenciam no cotidiano das populações, sendo precedidas apenas pelos fenômenos ligados à dinâmica endógena terrestre, tais como o vulcanismo, os terremotos e maremotos. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa constituiu-se em identificar os sistemas atmosféricos - correntes perturbadas (especialmente os sistemas frontais) e massas de ar - envolvidos na gênese das enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, no que concerne os estudos de circulação atmosférica regional e sucessão do tempo, no período de 1982 a Aplicou-se uma metodologia baseada essencialmente no Paradigma do Ritmo Climático de Monteiro (1971) e introduzida por Sartori (1979, 1980, 1981, 1993, 2000) nos estudos a cerca da dinâmica atmosférica regional no Rio Grande do Sul Nesse sentido, a investigação das enchentes da bacia do Rio Caí em relação a sua gênese revelou que em 43,7% dos casos esteve relacionada à permanência de sistemas frontais do tipo estacionário sobre o Rio Grande do Sul, seguido pelas Frentes Frias, Quentes (25% cada) e Ciclogêneses (6,3%). Quanto aos tipos de sucessão de fases envolvendo sistemas frontais que mais tiveram atuação nas enchentes estudadas está a sucessão de frentes fria, que posteriormente recua como frente quente e permanecem como Frente estacionária por vários dias, iniciando a enchentes, chegando à resultados semelhantes dos encontrados por Sartori (1993c). Dentre as massas de ar que mais atuaram nos ciclos estudados, estavam a MPV e a MPA, sendo que a primeira dominava anteriormente à enchente, e a segunda após a ocorrência da enchente. Palavras-chave: Sistemas atmosféricos; Enchentes; Rio Caí. INTRODUÇÃO Desde os períodos mais remotos da história das civilizações humanas, as enchentes aparecem dentre os acontecimentos de ordem natural que influenciam no cotidiano das populações, sendo precedidas apenas pelos fenômenos ligados à dinâmica endógena terrestre, tais como o vulcanismo, os terremotos e maremotos. Sobre a gênese das precipitações no Estado, conforme Sartori (1979, 1980, 1993c, 2003a), as chuvas têm sua origem ligada às correntes perturbadas de Sul (Frentes Polares), e 1

2 de Oeste (Instabilidades Tropicais), com um fortíssimo predomínio das primeiras sobre as segundas. Nesse sentido, os volumes de chuvas produzidos pelas frentes polares são muito superiores aos provocados pelas instabilidades tropicais, o que submete a ocorrência de enchentes no Estado ao domínio dos sistemas frontais, e principalmente no inverno, em função da melhor caracterização das massas de ar polares em confronto com as de origem tropical, que intensificam o processo frontogenético e elevam, em alguns casos, os índices pluviométricos, denotando aparente sazonalidade às enchentes no Rio Grande do Sul. Sabendo-se que o deslocamento das frentes polares, em geral, dá-se de sudoeste para nordeste (Sartori, op. cit.), a barreira que o rebordo do Planalto exerce ao deslocamento desta corrente perturbada pode ser comparada a uma barreira orográfica, elevando as massas de ar em confronto sobre o Rio Grande do Sul, favorecendo o aumento da quantidade de chuvas que, porventura, cairiam sobre o Estado, caso não houvesse a participação do efeito orográfico no processo de intensificação das chuvas. Em relação ao transporte do excedente pluviométrico que precipitara no topo do Planalto, uma vez que os rios do Planalto da Bacia do Paraná em território sul-rio-grandense possuem orientação geral de norte para sul, as enchentes acabam ocorrendo nos vales e várzeas destes cursos da água, como no do Rio Caí. Nesse sentido, a partir do momento no qual se optou por uma metodologia apoiada nos paradigmas do ritmo climático pregado por Monteiro (1969, 1971), e do ritmo climático sulrio-grandense estudado por Sartori (2003a), relacionando-se tais estudos à gênese e repercussões das enchentes no Estado, viu-se que este tipo de pesquisa ainda pode ser considerada inédita na Climatologia Geográfica brasileira e sul-rio-grandense. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa constituiu-se em identificar os sistemas atmosféricos - correntes perturbadas (especialmente os sistemas frontais) e massas de ar - envolvidos na gênese das enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, no que concerne os estudos de circulação atmosférica regional e sucessão do tempo, no período de 1982 a MATERIAL E MÉTODO Para a investigação/averiguação da dinâmica climática responsável pelas enchentes, procurou-se, inicialmente, realizar uma fundamentação teórico-metodológica adequada ao tema proposto. Concluída essa etapa, partiu-se para a coleta de dados meteorológicos, na qual deparou-se com a problemática da seleção das Estações Meteorológicas a serem utilizadas como fonte de dados. Isto porque a Bacia Hidrográfica do Rio Caí possui um desnível de praticamente 1000 metros, entre suas nascentes e foz, logo, a fim de se investigar

3 fidedignamente a circulação atmosférica responsável pela gênese das enchentes, tornou-se necessária a escolha de, no mínimo, uma Estação Meteorológica no topo do Planalto e outra à jusante da bacia, já na Depressão Periférica. Assim, de acordo com a disponibilidade e confiabilidade dos dados, foram selecionados como representativos do Planalto, os municípios de Caxias do Sul e Bento Gonçalves e para a Depressão Periférica, Taquari. Nesse sentido, a Figura 1 mostra a localização aproximada das estações meteorológicas utilizadas para investigação climática das enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, bem como a situação topográfica do Rio Grande do Sul. Fonte: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul SEMA/FEPAM, Org.: WOLLMANN, C. A., Figura 1 Localização e da Bacia Hidrográfica do Rio Caí, ressaltando as características topográficas do Rio Grande do Sul. Cabe ressaltar aqui que, o município de São Francisco de Paula, onde se localizam as nascentes do Rio Caí possui estação meteorológica, no entanto não foi utilizado como

4 indicador espacial da pesquisa em função de um complexo de barragens responsáveis pela transposição de águas para a bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, conforme relata a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA, 2006), à jusante do referido município. Essa transposição é de 60% ou mais das águas do rio Caí para o rio dos Sinos com finalidade energética, o que, de certo modo, não contribuiria para ocorrência de enchentes. Também, ressalta-se aqui, que em função da rede de monitoramento metereológico não cobrir completamente o território brasileiro, e em especial o Rio Grande do Sul, considerou-se que as estações meteorológicas a serem utilizadas não precisariam estar localizadas dentro da área abrangida pela bacia, mas simplesmente nos dois compartimentos geomorfológicos nos quais está inserida, pois do ponto de vista da circulação atmosférica regional, estações próximas à bacia, porém nos pontos já citados, já são capazes de informar as condições atmosféricas propícias à ocorrência de enchentes. Dessa forma, os dados foram coletados junto à Fundação Estadual de Pesquisas Agronômicas (FEPAGRO/RS) para as estações de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Taquari. Foram coletados os seguintes dados: pressão atmosférica (12h), umidade relativa (média diária), temperatura máxima e mínima, insolação, precipitação, vento (direção e velocidade (média diária)) em escala diária para as situações de ocorrência de enchentes. Considerou-se como período de análise as enchentes ocorridas no período de 1982 a 2005, totalizando 24 anos de análise, período no qual 16 enchentes foram registradas na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, conforme mostra a Tabela 1. Nos ciclos a serem analisados, para definição da circulação regional atmosférica responsável pelas enchentes, considerou-se o período entre a entrada de uma Massa Polar Atlântica (MPA) e respectivo Domínio Polar, após, Domínio Frontal, e entrada de outra massa de ar polar, onde a passagem frontal, responsável pela enchente, estaria incluída na fase analisada. Após coletados os dados e definidas algumas diretrizes que nortearam essa primeira etapa metodológica, os dados foram plotados com o auxílio do aplicativo CorelDraw 12, com os quais foram construídos gráficos de Análise Rítmica (Monteiro, 1971), a fim de investigar qual a sucessão e os tipos de tempo responsáveis pelas enchentes, baseando-se na idéia do ritmo climático. Para a análise da circulação atmosférica regional e identificação dos sistemas atmosféricos atuantes, e posterior contagem (balanço), coletou-se imagens de satélite e cartas

5 sinóticas do período proposto junto ao CPTEC-INPE 1 e do Laboratório de Climatologia e Biogeografia (LCB) da FFLCH/Universidade de São Paulo, respectivamente 2. Tabela 1 Episódios de enchentes ocorridas na Bacia Hidrográficas do Rio Caí/RS, no período de 1982 a 2005 e estações meteorológicas utilizadas na investigação. De posse dos gráficos de análise rítmica, cartas sinóticas e imagens de satélite foi possível delimitar quais os tipos de tempo envolvidos na gênese das enchentes da bacia do Rio Caí, bem como analisar a circulação atmosférica regional, sistemas atmosféricos atuantes, e o balanço de sistemas nos períodos propostos. 1 Disponíveis gratuitamente, a partir de 1996, em: 2 Cartas sinóticas do período , cedidas, gentilmente, pelo Técnico Responsável pelo LCB/USP, Sr. Rogério Alves e pelo Prof. Dr. Emerson Galvani.

6 RESULTADOS E DISCUSSÕES Da circulação atmosférica regional, sucessão dos tipos de tempo e balanço de participação de sistemas atmosféricos: Esta etapa de análise do trabalho, que consistiu na interpretação dos gráficos de Análise Rítmica, foi dividida de acordo com os resultados que foram sendo encontrados no decorrer da pesquisa, especialmente no que diz respeito ao balanço de sistemas atmosféricos (massas de ar e correntes perturbadas) calculado nos 16 casos de enchentes. Assim, a primeira parte trata dos tipos de sucessão do tempo durante a ocorrência de enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, ressaltando as fases climáticas e tipos de tempo inerentes a cada uma delas, enquanto que as demais tratam dos balanços de participação dos sistemas atmosféricos envolvidos, fases climáticas e tipos de tempo identificados nos casos de enchente. a) Dos tipos de sucessão e evolução do tempo Após análise dos Gráficos de Análise Rítmica (ANEXO A), pode-se inferir que os 16 casos de enchentes ocorridas na bacia Hidrográfica do Rio Caí entre os anos de 1982 e 2005 estiveram sua gênese ligada à definição de diferentes variações do eixo da Frente Polar. Para facilitar a compreensão da pesquisa, as enchentes catalogadas de acordo com a Tabela 2 foram divididas em quatro grupos em relação ao tipo de sucessão do tempo envolvendo o sistema frontal que deu a gênese à enchente. Tabela 2 Tipos de sucessão e evolução do tempo envolvendo o sistema frontal que originou as enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí, no período de 1982 a 2005 Tipo de sucessão do tempo N de casos Ocorrência Com passagem de Frente Polar Atlântica 4 Junho de 1991 Agosto de 1997 Outubro de 2000 Fevereiro de 2003 Com formação de Frente Oclusa 1 Junho de 1982

7 Com formação de Frente Quente 4 Dezembro de 1986 Janeiro de 1996 Outubro de 1997 Julho de 2003 Com definição de Frente Estacionária 7 Junho de 1984 Setembro de 1988 Janeiro de 1993 Julho de 2001 Setembro de 2001 Junho de 2002 Agosto de 2005 Total 16 - Org.: WOLLMANN, C. A., Após análise da Tabela 2, evidencia-se que a maioria das enchentes teve sua gênese ligada à definição de frente estacionária (7 casos), seguida pela passagem de FPA e FQ (4 casos cada) e FO (1 caso). Entretanto, no decorrer do trabalho estas correntes perturbadas serão analisadas com mais profundidade, pois nem sempre a definição de tal variação do eixo da Frente Polar foi o responsável direto pela gênese da enchente na bacia do Rio Caí, sendo muitas vezes, a combinação de duas ou mais variações. b) Do balanço de tipos de Frentes Polares envolvidas Após a análise das variações do eixo da Frente Polar em cada uma das enchentes ocorridas na Bacia Hidrográfica do Rio Caí no período de 1982 a 2005, partiu-se para uma análise mais detalhada no que se refere a sucessão e evolução do tempo, fruto da dinâmica atmosférica apresentada pelos sistemas atmosféricos de atuação regional. Nesse sentido, a Tabela 3 mostra os tipos de sucessão do tempo envolvendo apenas a Frente Polar, e sua derivação que realmente provocou a ocorrência de enchente.

8 Tabela 3 Tipos de sucessão de Frentes Polares envolvidas na gênese das enchentes do Rio Caí no período Mês Ano FP* envolvidas FP responsável Junho 1982 FQ+C C Junho 1984 FF+FE+C FE Dezembro 1986 FF+FQ FQ Setembro 1988 FF+FE+C FE Junho 1991 FF+FE FF Janeiro 1993 FF+FE+C FE Janeiro 1996 FQ+FE+C FQ Agosto 1997 FF+FE FF Outubro 1997 FQ+FE FQ Outubro 2000 FF+FQ+FE FF Julho 2001 FF+FE FE Setembro 2001 FQ+FE+C FE Junho 2002 FF+FE FE Fevereiro 2003 FF+C FF Julho 2003 FF+FQ FQ Agosto 2005 FF+FQ+FE FE FF Frente Fria; FQ Frente Quente; FE Frente Estacionária; C Ciclogênese. Org.: WOLLMANN, C. A., De acordo com a Tabela 3, vê-se que em cada uma das enchentes, vários foram os tipos de sucessão do tempo apresentados pelas frentes polares e suas derivações, sendo que em cada enchente, no mínimo dois tipos foram computados, totalizando 9 casos, e três tipos de frentes polares, em 7 casos. Entretanto, a tabela 3 também traz, de acordo com a análise sobre os gráficos de análise rítmica contidas no Anexo A, o tipo de frente polar responsável pela enchente, ou seja, aquela que produziu maior volume de precipitação pluviométrica. Nesse sentido, a Tabela 4 traz o balanço, nos 16 casos de enchente, dos tipos de frentes polares e sua participação em relação à gênese da enchente, de acordo com a Tabela 3.

9 Tabela 4 Balanço dos tipos de Frentes Polares responsáveis pela gênese das enchentes do Rio Caí no período Frente Polar Responsável N de casos Balanço (%) Frente Estacionária (FE) 7 43,7 Frente Fria (FF) 4 25,0 Frente Quente (FQ) 4 25,0 Ciclogênese (C) 1 6,3 Total ,0 Org.: WOLLMANN, C. A., Conforme já visto durante a análise da circulação atmosférica em cada uma das enchentes, a tabela 4 mostra o numero de enchente que podem ser classificadas quanto à frente polar que deu sua origem. Assim, vê-se que a frente polar do tipo Estacionária foi a que teve maior percentual de participação sobre a gênese das enchentes (43,7%), especialmente durante o inverno. Esse fato deve-se, principalmente, ao Anticiclone Tropical Atlântico (ATA) estar mais forte que o Anticiclone Polar Atlântico (APA), fazendo com que as Frentes Polares não avancem para latitudes tropicais, podendo permanecer vários dias sobre o território sul-rio-grandense, produzindo muita chuva, e gerando, nestes casos, enchente. Esta sucessão do tempo pode parecer, para muitos leigos, uma certa paralisação da circulação atmosférica, pois as condições meteorológicas apresentamse semelhantes por vários dias, especialmente em relação à temperatura e cobertura de nuvens. Nesse sentido, Sartori (1993b, p ), baseando-se em Monteiro (1969) coloca, a respeito deste tipo de sucessão do tempo que. O modo de sucessão dos vários estados do tempo em superfície parece indicar, para observadores leigos, uma certa paralisação da circulação do ar dando idéia de indefinição do tempo. Na realidade, são situações de grande dinamicidade da atmosfera resultante de avanços das Frentes Polares que, ao se chocarem com as massas tropicais mais ativas, recuam como Frentes Quentes. Origina-se, assim, uma fase de Frentes indecisas (MONTEIRO, 1969:48) que avançam favorecendo o desenvolvimento de ciclones frontais no eixo principal da FPA, o que indica um equilíbrio de forças entre os sistemas extratropicais e os intertropicais.

10 Empatadas no numero de participações nos casos de enchente, as frentes polares dos tipos Frente Fria e Frente Quente aparecem com 4 participações (25% cada). Em relação às frentes do tipo Fria, conforme a tabela 3, dos 4 casos, 2 ocorreram durante o inverno, 1 caso na primavera e 1 no verão. No caso desta derivação da frente polar, o fato de gerar grande quantidade de chuva a ponto de produzir enchente está no fato de que no inverno as frontogêneses são mais intensas, fruto do fortalecimento dos centros de ação em confronto, produzindo mais chuva, não em função de seu rápido deslocamento, conforme será mostrado no decorrer do trabalho. Mas a grande causa para as enchentes ocorrerem com este tipo de frente, no verão, primavera e mesmo no inverno, é a barreira orográfica formada pelo Rebordo do Planalto da Bacia do Paraná, que eleva os sistemas atmosféricos, diminuindo a temperatura e conseqüentemente condensando maior quantidade de umidade presente na atmosfera, produzindo mais chuva, principalmente nas cabeceiras da bacia, gerando a enchente. Já no caso das frentes do tipo Quente, que dos 4 casos, 2 ocorreram no verão, 1 na primavera e 1 no inverno conforme a tabela 3, reside a explicação de que, às vezes, o ATA está mais forte do que o APA, mesmo durante o verão, pois o primeiro é abastecido por subsidência permanente de ar da atmosfera superior, enquanto que o segundo forma-se por acúmulo de ar polar, acúmulo este que pode diminuir significativamente durante o verão, pois os sistemas de origem polar encontram-se descaracterizados, assim, o ATA pode barrar as frentes em latitudes tropicais, e ao aumentar sua área de atuação, faz com que a frente recue como frente quente, podendo aumentar significativamente os índices pluviométricos sobre o Rio Grande do Sul, levando à ocorrência de enchentes. No caso das Frentes Quentes registradas durante a primavera e inverno, o ATA estando mais forte em relação ao APA, em função do resfriamento do Hemisfério Sul como um todo, pode fazer as frentes recuarem de latitudes tropicais, produzindo chuva, às vezes em maior quantidade, pois a frontogênese é mais intensa, gerando enchente. Por fim, com 1 caso registrado (6,3%), a frente do tipo oclusa, ou seja, com ciclogênese, foi responsável pela enchente de junho de 1984, a segunda maior da história registrada no período de 1982 a Este tipo de sucessão, conforme Sartori (1981, 1993a, 2003), é mais comum durante o inverno, pois a trajetória do APA, muitas vezes, é mais continentalizada, assim, o ramo da FPA também se interioriza mais no

11 continente, podendo ocorrer ciclogêneses sobre o Estado, provocando chuvas fortes (acima de 60 mm), podendo provocar enchentes. Já a Tabela 5 traz o balanço dos tipos de sucessão do tempo apresentados apenas pela Frente Polar e suas derivações nos 16 casos de enchente. Para melhor esclarecimento, os casos de sucessão foram divididos entre aqueles que apresentavam ciclogêneses no eixo da frente e os que não apresentavam, a fim de facilitar a compreensão da sucessão do tempo. A porcentagem final foi calculada sobre os 16 casos, não sendo subdivido entre os casos com e sem presença de ciclone frontal. Tabela 5 Balanço dos tipos de sucessão das Frentes Polares responsáveis pela gênese das enchentes do Rio Caí no período Tipo de circulação Exemplo* N de casos Balanço (%) 3 sistemas frontais c/ ciclogênese FF+FE+C 3 18,6 FQ+FE+C 2 12,5 2 sistemas frontais c/ ciclogênese FQ+C 1 6,3 FF+C 1 6,3 3 sistemas frontais s/ ciclogênese FF+FQ+FE 2 12,5 2 sistemas frontais s/ ciclogênese FF+FE 4 25,0 FQ+FE 1 6,3 FF+FQ 2 12,5 Total ,0 FF Frente Fria; FQ Frente Quente; FE Frente Estacionária; C Ciclogênese. Org.: WOLLMANN, C. A., De acordo com a tabela 5, 18,6% dos casos de sucessão de tipos de frentes polares deram-se pela sucessão de uma Frente Fria (FF) seguida por uma Frente Estacionária (FE) com Ciclogênese (C). Nesse caso, vê-se que a maioria das sucessões deu-se pela passagem de uma Frente Polar (FF), que ao chegar no território sul-riograndense, permaneceu como FE em função do fortalecimento do ATA. Em função de uma permanência, às vezes de vários dias, no eixo da FE iniciou-se uma ciclogênese, dado ao confronto entre as massas de ar. Em 12,5% dos casos, ocorreu o tipo de sucessão do tipo Frente Quente (FQ), seguida por FE, apresentando C. Este caso apresenta-se semelhante ao anterior, entretanto, tem-se a passagem da FPA para latitudes tropicais, e em função do

12 fortalecimento do ATA, a FPA recua como FQ, que permanece vários dias sobre o Estado, como FE, provocando muita chuva. Ainda, em função da permanência desse sistema atmosférico no Rio Grande do Sul e confronto entre as massas de ar, registra-se ciclogênese. Os casos de passagem de FF e FQ com Ciclogênese representam 6,3% de ocorrência cada. Nesses dois casos tem-se uma sucessão de tipos de frentes polares muito semelhantes: a passagem pela região, seja de uma FPA ou de uma FQ (recuo da FPA) apresenta em seu eixo uma ciclogênese, fato este muito comum para latitudes que possuam sua precipitação ligada a dinâmica de frentes e massas de ar polares (Sartori, op. cit.). Com três casos, representando 12,5% do total, o tipo de sucessão de sistemas frontais representado pela passagem de FPA, cujo recuo, torna a dominar sobre o Estado uma FQ, que permanece vários dias como FE. Este tipo de sucessão é muito comum em todas as épocas do ano, pois, quando ocorre o fortalecimento do ATA em relação ao APA (Massa Polar Atlântica e/ou Massa Polar Velha) as FPAs, após terem passado pelo Rio Grande do Sul, podem recuar como FQ e permanecer vários dias, dominando como FE, provocando muita chuva, podendo levar à ocorrência de enchentes. A maioria dos casos de enchentes na Bacia do Rio Caí esteve ligada à sucessão de frentes polares do tipo FF, que ao chegar no Estado, permanece vários dias como FE, totalizando 25% dos casos. Neste caso, a FPA, ao atingir o Rio Grande do Sul, em função do ATA estar mais forte, a FPA não consegue atingir latitudes tropicais, permanecendo vários dias sobre o Estado, levando à ocorrência de enchentes, em alguns casos, pois ressalta-se que este tipo de sucessão de tempo também é muito comum em qualquer estação do ano para o Estado. Com uma ocorrência (6,3%), a sucessão do tipo FQ, passando a dominar como FE representa, assim como o caso estudado anteriormente, um tipo de sucessão muito comum de sistemas frontais para o Rio Grande do Sul, podendo ocorrer em qualquer época do ano. Por fim, 2 casos (12,5% do total) deram-se em função de uma sucessão de FPA, que após passar pelo Estado, recua como FQ dado que o ATA encontrou-se mais forte em relação ao APA. Neste caso, a FQ não permanece mais do que um dia sobre o território gaúcho, mesmo assim, produz muita chuva, levando à ocorrência de enchente. Também como nos dois últimos casos de sucessão de sistemas frontais, este tipo de sucessão pode ocorrer em qualquer época do ano.

13 c) Do balanço de massas de ar envolvidas Assim como fora feito um balanço dos tipos de frentes polares e dos tipos de sucessões destes sistemas na busca da identificação da genética das enchentes no Rio Caí, esta parte da pesquisa trata das massas de ar envolvidas na circulação atmosférica regional responsável pelas referidas enchentes. Nesse sentido, a Tabela 6 traz as massas de ar identificadas, anterior e posteriormente à ocorrência das enchentes causadas pela passagem dos sistemas frontais. Tabela 6 Massas de ar envolvidas na circulação atmosférica regional anterior e posterior à gênese das enchentes do Rio Caí no período Mês Ano Massas de Ar* Junho 1982 MPA+MPA Junho 1984 MPV+MPV Dezembro 1986 MPV+MPA Setembro 1988 MPV+MPA Junho 1991 MTA+MPA Janeiro 1993 MTA+MPA Janeiro 1996 MPV+MPV Agosto 1997 MPV+MPA Outubro 1997 MPA+MPV Outubro 2000 MTC+MPA Julho 2001 MPV+MPA Setembro 2001 MPA+MPA Junho 2002 MPV+MPA Fevereiro 2003 MPV+MPA Julho 2003 MPV+MPA Agosto 2005 MPV+MPA MPA Massa Polar Atlântica; MPV Massa Polar Velha; MTA Massa Tropical Atlântica; MTC Massa Tropical Continental Org.: WOLLMANN, C. A., 2007.

14 De acordo com a Tabela 6, cujas massas de ar em confronto foram responsáveis pela frontogênese geradora da enchente, pode-se notar a grande participação das massas de ar de origem polar, pois, em apenas dois casos, as massas de ar tropicais (oceânicas e continentais) estavam atuando de forma direta: na enchente de junho de 1991, com a MTA; e a enchente de outubro de 2000, com a presença da MTC. Para melhor identificar os tipos de sucessão do tempo envolvendo apenas as massas de ar, a Tabela 7 traz de forma mais explicada esta sucessão. Tabela 7 Balanço dos tipos de sucessão das Massas de Ar responsáveis pela gênese das enchentes do Rio Caí no período MA em confronto MA* N de casos Balanço 1** (%) Balanço 2*** (%) Tropicais e Polares MTC+MPA 1 6,3 33,7 MTA+MPA 2 12,5 66,7 Total ,8 100,0 Polares MPA+MPA 2 12,5 15,4 MPV+MPV 2 12,5 15,4 MPA+MPV 1 6,3 7,7 MPV+MPA 8 50,0 61,5 Total ,2 100,0 Soma Total ,0 - * Massa de Ar. ** Porcentagem calculada sobre os 16 casos totais. ***Porcentagem calculada sobre os casos totais quanto à origem das massas de ar em confronto. MPA Massa Polar Atlântica; MPV Massa Polar Velha; MTA Massa Tropical Atlântica; MTC Massa Tropical Continental Org.: WOLLMANN, C. A., De acordo com a Tabela 7, podem ser feitas duas análises distintas: uma delas, analisando-se apenas as massas de ar quanto a sua região de origem (tropical ou polar); e uma segunda análise envolvendo todas as massas de ar, independentemente da região de origem. Em uma primeira análise envolvendo apenas as massas de origem tropical, nos dois casos de sucessão do tempo pôde-se notar que, após o domínio tropical e conseqüentemente a passagem frontal, houve o domínio de uma nova MPA, representando 18,8% dos casos totais. Este tipo de sucessão dá-se em função da força

15 que o anticiclone polar possui ao chegar na região, empurrando a frente e a massa de ar tropical para latitudes menores. Ao serem analisados os casos de sucessão do tempo envolvendo apenas as massas de ar de origem polar, nota-se a existência de quatro tipos de sucessão envolvendo estes sistemas. Um primeiro caso, que envolve apenas as massas de ar polares que ainda possuem suas características físicas preservadas (MPA), totalizando 12,5% dos casos totais. Em um segundo caso, também com dois casos de sucessão, ocorreu enchente em função do confronto de duas massas de ar polar descaracterizadas (MPV), perfazendo 12,5% dos totais de casos. Com apenas uma ocorrência (6,3% dos casos), ocorreu enchente pelo confronto de uma MPA que foi substituída por uma MPV após a ocorrência da enchente. De uma forma geral, pode-se inferir que, mesmo durante o inverno, a MPV atua na gênese das enchentes, e em muitos casos, conforme mostraram as figuras 22 a 37, a massa polar que chega ao Rio Grande do Sul ainda possui suas propriedades físicas preservadas (como MPA), entretanto, da participação de frentes indecisas, as massas de ar ficam muito tempo sobre as latitudes do Uruguai, aquecendo-se basalmente, e ao dominar no Estado, já perderam suas propriedades físicas iniciais, dominando, então uma MPV após a ocorrência da enchente. Por fim, conforme a Tabela 7, o número de casos de sucessão de massas de ar que mais teve participação na gênese das enchentes do Rio Caí, com 8 casos, totalizando 50% das ocorrências, foi o da sucessão envolvendo uma MPV anteriormente à chegada da frente, e após o registro da enchente e movimentação da frente para latitudes tropicais, deu-se sobre o Rio Grande do Sul o domínio de uma nova MPA, geralmente abaixando as temperaturas e tornando o tempo estável. Dessa forma, pode ver que com a participação de massas de ar polares descaracterizadas (MPV) sobre o Estado reflete a maior força que o ATA possui em relação à MPV, não deixando esta se movimentar para latitudes mais baixas, permanecendo vários dias sobre a região, aquecendo-se basalmente e elevando as temperaturas. Quando finalmente a MPV consegue avançar, dá-se a chegada da frente que causará a chuva responsável pela enchente, pois o avanço da MPV não foi tão significativo, permanecendo a frente sobre o Rio Grande do Sul, ou muitas vezes, a frente atinge latitudes tropicais, mas recua como Frente Quente, dada à força do ATA em relação à MPV.

16 Na retaguarda da frente, há uma nova MPA, que não consegue dominar sobre o Estado dado o confronto existente ainda entre a MPV e o ATA. Apenas quando a nova MPA é forte o suficiente para deslocar o eixo frontal e a MPV para latitudes menores é que instala-se seu domínio sobre o Rio Grande do Sul, estabilizando o tempo, ou quando ocorre a fusão da MPV com o ATA. Entretanto à retaguarda da MPA já está dominando outra FPA, já que não foram registrados casos de domínio de massas de ar tropicais no Estado após a fusão do ATA com a MPV, se acordo com as imagens de satélite e cartas sinóticas da Figuras 22 a 37. Por fim, a Tabela 8 traz um balanço total dos sistemas atmosféricos envolvidos nos 16 casos de enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí. Tabela 8 - Balanço de participação dos sistemas atmosféricos envolvidos na gênese das enchentes do Rio Caí no período Sistema Atmosférico N de dias sob domínio Balanço (%) Massa Polar Atlântica 33,5 26,6 Massa Polar Velha 22,0 17,5 Massa Tropical Atlântica 03,5 2,8 Massa Tropical Continental 01,0 0,7 Frente Fria (FPA) 17,5 13,9 Frente Quente 15,5 12,3 Frente Estacionária 22,0 17,5 Ciclogênese (Oclusão) 11,0 8,7 Total ,0 Org.: WOLLMANN, C. A., Para melhor esclarecer, o número de dias considerados em todos os 16 ciclos climáticos somam-se, no final, 126, perfazendo os 100% de dias considerados para o cálculo do balanço se sistemas atmosféricos. Assim, de acordo com a tabela 8, nota-se que das massas de ar que mais dominam nos ciclos climáticos envolvendo as enchentes, está a Massa Polar Atlântica, com 26,6% de participação, seguida da Massa Polar Velha, com 17,5%. As massas de ar tropicais, Atlântica e Continental, perfazem totais de participação de 2,8% e 0,7% cada. Ainda, conforme foi mostrado na Tabela 7, as

17 massas de ar polares dominaram em 81,2% dos casos, enquanto que as tropicais em apenas 18,8%. Em relação aos sistemas frontais, o tipo de sistema frontal que mais se destaca na participação sobre a ocorrência de enchente no Rio Caí são as Frentes Estacionárias, com 17,5% dos casos; seguida pela FPA (13,9%), Frente Quente (12,3%) Ciclogêneses, com 8,7% de participação sobre a gênese das enchentes. De acordo com a Tabela 8, fica evidenciado que a gênese das enchentes na Bacia Hidrográfica do Rio Caí dá-se, principalmente, pela sucessão de tempo marcada pela presença de massas de ar de origem polar e de correntes perturbadas também de origem polar, fruto do confronto entre as referidas massas de ar, destacando-se a grande presença da Massa Polar Atlântica e da Frente Estacionária, com 26,6% e 17,5% das ocorrências. CONCLUSÕES Pôde-se evidenciar que os estudos das enchentes remetem-se à diversas visões de acordo com a proposta de trabalho. Nesse sentido, a investigação das enchentes da bacia do Rio Caí em relação a sua gênese revelou que em 43,7% dos casos esteve relacionada à permanência de sistemas frontais do tipo estacionário sobre o Rio Grande do Sul, seguido pelas Frentes Frias, Quentes (25% cada) e Ciclogêneses (6,3%). Quanto aos tipos de sucessão de fases envolvendo sistemas frontais que mais tiveram atuação nas enchentes estudadas está a sucessão de frentes fria, que posteriormente recua como frente quente e permanecem como Frente estacionária por vários dias, iniciando a enchentes, chegando à resultados semelhantes dos encontrados por Sartori (1993c). Dentre as massas de ar que mais atuaram nos ciclos estudados, estavam a MPV e a MPA, sendo que a primeira dominava anteriormente à enchente, e a segunda após a ocorrência da enchente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MONTEIRO, C.A. F. Análise rítmica em climatologia problemas da atualidade climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho. Revista IGUSP. São Paulo. [s./v.], [s./n.], p. 1-21, MONTEIRO, C. A. F. A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada sul-oriental do Brasil contribuição metodológica à análise rítmica dos tipos de

18 tempo no Brasil. 1. ed. São Paulo: Instituo de Geografia/USP, p. (Série Teses e Monografias, 1). SARTORI, M. G. B. A dinâmica do clima do Rio Grande do Sul: indução empírica e conhecimento científico. Revista Terra Livre, São Paulo, v. 1, n. 20, p , jan./jul. 2003a. SARTORI, M. G. B. A circulação atmosférica regional e os principais tipos de sucessão do tempo no inverno do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência e Natura, n. 15, p , 1993c. SARTORI, M. G. B. Balanço sazonário da participação dos sistemas atmosféricos em 1973, na região de Santa Maria, RS. Ciência e Natura, n. 2, p , SARTORI, M. G. B. O clima de Santa Maria: do regional ao urbano f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade de São Paulo, São Paulo, 1979.

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