ROTEIRO CORAÇÃO DENUNCIADOR. Adaptação do Conto O Coração Denunciador de Edgard Allan Poe

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1 ROTEIRO CORAÇÃO DENUNCIADOR Adaptação do Conto O Coração Denunciador de Edgard Allan Poe

2 Cena: 1-INT/CASA-CORREDOR-NOITE(OFF) Ouve-se o ranger de uma porta. Valter está andando pelo corredor. Chega até a porta do quarto. Ela está entreaberta. Ele coloca a mão na porta e a movimenta tentando entrar. SOM: Sons noturnos. Vento. Som de madeira rangendo. Passos lentos e pesados. Respiração ofegante. Os passos ficam mais fortes. Cena 2-INT/DELEGACIA-NOITE Valter está sentado. Está nervoso. Balança um chaveiro. Começa o relato. Sua voz é baixa, quase cochichando. O tom de sua voz é carregado de confusão. Está fora de seu controle. Eu não estou louco! Nunca estive! É apenas nervosismo.(pausa) Valter retoma o depoimento com um tom sarcástico. Escute! Estou bastante lúcido. A natureza de minhas ações comprovam isso! Fiz tudo com muita precaução! A questão é que aquele velho me irritava! Nunca me fez nada de mal, mas eu não conseguia suportar a sua voz. Cada vez que ele dizia algo, aquela voz irritante penetrava em meus ouvidos e me deixava alucinado. O simples som de sua respiração me incomodava! SOM: Som do ambiente. Trilha sonora. Cena 03- CASA/QUARTO-INT/NOITE Valter está em seu quarto, sentado na cama. Começa a ouvir sons estranhos. Arranhões de assoalho, sons metálicos, o sopro do vento, vários sons ao mesmo tempo se espalhando pelo quarto e o deixando confuso. Vozes e risadas falando coisas estranhas e sem sentido. Ele está enlouquecendo. Começa a tremer. Grita.

3 Parem! 01 Os sons começam a cessar,restando apenas um som permanente. O som do ronco do velho no quarto ao lado. O ronco do velho era irritante, cortante e cada vez mais alto enchendo todo o quarto. Valter fica trêmulo e bufando de raiva. Levanta-se da cama e vai em direção à porta. Sai. Anda na direção do quarto do velho e o som do velho fica mais alto. O velho começa a pronunciar coisas estranhas durante o sono. A voz do velho tem um dom demoníaco e grotesco. Valter está com as chaves do quarto em sua mão. Coloca a chave na fechadura da porta. Mexe na maçaneta e o ruído do velho o deixa mais irritado. Entra no quarto. Sua voz parece a de um animal agonizando. O relógio começa a se pronunciar. Valter sai do quarto lentamente e fecha a porta. Cena 4-DELEGACIA-INT/NOITE Valter continua o depoimento com um pouco de excitação ao contar seu feito. Eu não consegui resistir. Sempre estava entrando naquele quarto para encarar aquele som insuportável. O velho jamais suspeitou da minha presença em seu quarto. Cena 5- QUARTO-DIA-INT Valter entra no quarto e faz saudações ao velho.

4 Bom dia, senhor Clóvis! Como foi a sua noite? O velho começou a falar e cada palavra parecia saída da boca de centenas de demônios. SENHOR CLÓVIS Bom dia, Valter! Tive uma noite tranquila apesar da maldita gota. Valter range os dentes de nervosismo e procura se desculpar para ficar longe do velho. Com licença! Vou preparar o café! Ele sai do quarto e fecha a porta. Cena 6-INT/COZINHA-DIA Valter está na cozinha. Aperta o botão para acender o fogo. Coloca a panela no fogo. Pega a xícara no armário e coloca na mesa. O relógio dá 3 badaladas. Cena 7-DELEGACIA- INT/DIA

5 Valter está com um tom malicioso na voz Sempre por volta da meia-noite eu tinha o encontro com o urro aterrorizante daquele animal velho! Cena 8-INT/CASA-CORREDOR-NOITE O relógio completa as 12 badaladas. Era um som perturbador. Valter caminha no corredor a passos lentos. Se aproxima da porta e tenta entrar. Clóvis grita de dentro do quarto: SENHOR CLÓVIS Quem está aí? Ninguém responde do outro lado. Se ouve apenas o som assustador do vento. O ranger de portas. Valter volta para o seu quarto. Cena 9-INT/CASA-QUARTO-NOITE Valter abre a porta do quarto com força e entra no quarto. Está em estado de pânico. Começa a ouvir os gemidos agonizantes de Clóvis. O relógio insiste sempre nas doze badaladas. Vozes de desespero. O ronco do velho bem alto. Cena 10-INT/QUARTO DE CLÓVIS-NOITE

6 Clóvis acorda e se senta na cama. Está assustado. Escuta o som de passos pesados entrando no quarto. O som do relógio é abafado. Os passos se aproximam. Som de ranger de móveis. Clóvis fica espantado. Seu coração começa a palpitar. A sua respiração fica rápida e violenta. Está confuso. O coração tem um som rápido e fraco, mas constante. Clóvis tenta pronunciar algo e não consegue. Ele cai no chão com um estrondo forte. O coração continua palpitando fortemente e de maneira incessante. O som é rápido e demoníaco. Cena 11-INT/DELEGACIA-DIA Com um ar de orgulho relata o que fez com o corpo. Agi com muito cuidado para esconder aquele corpo. Deu muito trabalho! Trabalhei de maneira ativa! Cena 12-CASA-INT/NOITE Som de faca sendo afiada. Ele esquarteja o corpo com frieza. Levanta as tábuas do soalho e esconde os pedaços debaixo. Fica aliviado. O relógio inicia o seu tique-taque. Ouve-se batidas na porta. Cena 13-INT/PORTA/DIA Dois policiais batem na porta. Valter atende. POLICIAL

7 Recebemos uma ligação a respeito de sons estranhos vindos dessa residência. O senhor sabe de algo? Podemos entrar? Valter tenta manter a calma. Podem entrar! Os policiais começam a vasculhar a casa. Abrem portas, gavetas, revistam os cômodos. Valter puxa cadeiras para que os policiais possam se sentar. Viram! Não tem nada de errado aqui! A cadeira que Valter arrasta se sobrepõe ao local do esconderijo do corpo. Os policiais se sentam. Valter começa a ouvir um som perturbador, fraco e insuportável como um tique taque abafado. Valter tenta disfarçar o nervosismo e desviar a atenção elevando a sua voz. Querem alguma coisa? O som está cada vez mais alto e ele tenta falar mais alto. Fica estressado. Os policiais começam a rir sarcasticamente. O som do coração se eleva. Ele não conseguia mais manter a calma, a pulsação do coração fica

8 ainda mais alta e forte. Valter grita e dá um basta na situação Não aguento mais! Essa é a palpitação do coração dele! Ouve-se o som da sirene do carro de polícia. Fim,

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