História e memória dos trotskistas brasileiros nas páginas do Em Tempo *

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1 História e memória dos trotskistas brasileiros nas páginas do Em Tempo * Vitor Amorim de Angelo ** Introdução Um texto freqüentemente utilizado por historiadores para discutir a relação entre história e memória é o conhecido Les lieux des memoires, de Pierre Nora 1. Sua tese é relativamente simples, embora cheia de contornos. Diante da aceleração histórica, afirma o autor, a históriamemória teria passado para um novo patamar em que ambas, história e memória, seguiriam por caminhos opostos. Entre elas, no meio, existiriam determinados lugares os lugares de memória onde a memória se cristaliza e se refugia e através dos quais seria possível acessar momentos específicos de nossa história. Para Nora, esses lugares teriam sempre um sentido material, simbólico e funcional articulados: estariam ligados a uma base concreta, revestida de uma aura simbólica e com uma funcionalidade, social e política, muito particular. Os lugares de memória, entretanto, seriam também antes de tudo, restos, na medida em que se reportam, em termos históricos, a momentos de um passado que já passou. Pensando na relação entre imprensa e memória, talvez o conceito de Pierre Nora nos seja útil para compreender melhor de que modo os jornais, por exemplo, podem funcionar como lugares de memória por meio dos quais é possível voltar no tempo, acessando determinados pontos da trajetória dos grupos envolvidos em sua edição além, é claro, da conjuntura histórica em que foram criados. A base concreta dos lugares, nesse caso, seria os próprios jornais: a redação, o papel, o layout. Em torno deles, haveria um certo simbolismo atribuído por aqueles que participaram de sua construção, produção e circulação. Finalmente, os jornais como lugares de memória teriam também uma funcionalidade dar coesão social, reforçar laços políticos particular para os que estiveram, de algum modo, ligados às suas histórias. Neste trabalho, analiso a articulação, via imprensa alternativa, entre a história e memória dos trotskistas brasileiros. Os jornais alternativos, como foi o caso do Em Tempo, assumiram um papel importante no combate democrático à ditadura militar a partir da segunda metade dos anos * Algumas questões discutidas a seguir já foram apresentadas em trabalhos anteriores, baseados na minha dissertação de mestrado em Ciências Sociais, defendida em março de 2007 na Universidade Federal de São Carlos, sob orientação do professor Dr. Marco Antonio Villa e com apoio da CAPES. A pesquisa foi publicada em ANGELO, Vitor Amorim de. A trajetória da Democracia Socialista: da fundação ao PT. São Carlos: EdUFSCar/FAPESP, 2008 (no prelo). ** Doutorando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos. 1 Neste trabalho, utilizo a tradução publicada na revista Projeto História, do Departamento de História da PUC-SP, sob o título Entre memória e história: a problemática dos lugares. 1

2 1970. Derrotadas, várias organizações que participaram da luta armada buscavam, naquele momento, novas formas de fazer oposição ao regime. Ao lado de outros grupos que não tinham seguido pelo caminho armado, ajudaram a constituir um amplo campo de luta pelas liberdades democráticas. Com formato tablóide ou mini-tablóide, tiragem irregular e circulação restrita, os jornais alternativos serviram como espaços importantes para criticar o governo, divulgar opiniões, rearticular a esquerda brasileira, formar um público anti-ditadura cada vez mais favorável à redemocratização e difundir uma espécie de cultura de esquerda entre os leitores 2. A criação do Em Tempo O jornal Em Tempo foi criado em 1977 a partir de um racha na equipe do Movimento, publicação que tinha sido controlada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A divisão dentro do Movimento foi motivada pela discordância de seus grupos mais à esquerda quanto à proposta do PCdoB de criar uma frente democrática de combate ao regime, vista pela maioria dos dissidentes como hegemonizada por correntes liberais-burguesas 3. No dia seguinte ao racha, o grupo que saiu do Movimento formado por jornalistas, intelectuais de esquerda, exmilitantes da Ação Popular-Marxista Leninista (AP-ML) que não tinham aderido ao PCdoB 4, dois membros dos antigos Comandos de Libertação Nacional (COLINA) e integrantes de um pequeno agrupamento chamado Subfrente reuniu-se para discutir a formação de um novo jornal que, além de se contrapor à orientação do Movimento, pudesse subsidiar a organização dos trabalhadores 5. Nas semanas seguintes, juntaram-se aos dissidentes antigos colaboradores do Movimento e de outros jornais alternativos, além de grupos políticos que haviam surgido na época dando início a um processo de reaglutinação de parte da esquerda brasileira. Entre eles, por exemplo, estava o Debate, grupo formado por ex-participantes do Movimento que saíra do jornal antes mesmo do racha de 1977, também por discordar da linha política defendida pelo PCdoB. Ao se aproximar dos articuladores do Em Tempo, atraiu para as discussões sobre o novo jornal ex-militantes da Organização Revolucionária Marxista-Política 2 ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. A luta democrática contra o regime militar na década de In: REIS, Daniel Aarão; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá (Orgs.) O golpe e a ditadura militar: quarenta anos depois ( ). Bauru: EDUSC, 2004, p KUCINSKI, B. Jornalistas e revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa. 2ª ed. São Paulo: EDUSP, 2003, p.162. Na prática, a proposta implicaria em apoiar o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e estabelecer uma aliança entre a classe trabalhadora e outros setores descontentes com a ditadura, o que era rejeitado pelos grupos que saíram do jornal. 4 A AP-ML era herdeira da antiga Ação Popular (AP), organização de base cristã fundada no início da década de Em 1973, já sob o nome de AP-ML e decidida pelo maoísmo, a organização optou por se dissolver no interior do PCdoB, alinhado ao regime de Mao Tsé-Tung e reconhecido como o verdadeiro partido da vanguarda proletária. A minoria contrária à decisão, porém, optou por manter a AP-ML sob o mesmo nome. Em seguida, com a intensa repressão da ditadura, a organização praticamente desapareceu. 5 KUCINSKI, op. cit., p

3 Operária (ORM-POLOP), que trouxeram consigo antigos membros do Partido Operário Comunista (POC) 6. A Libelu, corrente estudantil da Organização Socialista Internacionalista (OSI), aderiu marginalmente ao jornal, com a participação de apenas dois militantes. O Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP), por sua vez, mesmo rejeitando o trotskismo, orientação da maioria dos grupos que se aproximou do Em Tempo, tinha afinidades com a cultura trotskista 7, como o repúdio ao stalinismo, optando por seguir com os dissidentes do Movimento. O Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) foi outro grupo que possivelmente participou do novo jornal para tentar controlá-lo, o que acabou não ocorrendo, apesar de rapidamente ter conquistado espaço nas sucursais do Rio de Janeiro e São Paulo. Com a volta dos exilados políticos ao Brasil, no final de 1979, também aderiram ao novo jornal membros do grupo dos autonomistas, assim chamados por acreditarem que o movimento operário deveria estar desvinculado de partidos políticos. Dois outros grupos um de Minas Gerais e outro do Rio Grande do Sul também participariam do Em Tempo nos anos seguintes, embora só o primeiro estivesse presente na fundação do jornal. Em dezembro de 1979, passados dois anos desde a criação do Em Tempo, os militantes dos grupos mineiro e gaúcho unificaram-se nacionalmente em torno de uma nova organização, batizada de Democracia Socialista (DS). O congresso de fundação da DS encerrou o processo de discussão política iniciado em meados daquele ano pelos agrupamentos trotskistas que editavam o Em Tempo e por alguns poucos militantes de antigas organizações de esquerda que tinham atuado no Brasil entre o final dos anos 1960 e início da década seguinte. Além deles, também participaram do congresso onde foi eleito o primeiro Comitê Central da nova organização um representante português e outro colombiano enviados pelo Secretariado Unificado da IV Internacional, corrente a que a DS se vincularia internacionalmente 8. Assim, além de ter servido como espaço de articulação entre os trotskistas de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, o Em Tempo também permitiu aos fundadores da Democracia 6 O POC, criado pela fusão da minoria da ORM-POLOP, que se dividira em 1967, com dissidentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) gaúcho, praticamente desapareceu em 1971 com a repressão. Parte de seus militantes, já no exílio, reorganizou o partido sob a sigla POC-Combate. 7 KUCINSKI, op. cit., p As Internacionais são organizações mundiais que reúnem partidos e organizações de esquerda de vários países. A IV Internacional foi criada em 1938, sob a liderança de Trotsky, para articular os dissidentes do regime stalinista. Nos anos 1950, a Internacional trotskista dividiu-se em várias correntes, que se auto-proclamaram herdeiras da tradição marxista-revolucionária. Todas elas tiveram representantes no Brasil, embora eles não fossem partidos políticos, mas, sim, organizações que, com a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980, optaram por atuar dentro da legenda como correntes internas. Esse foi o caso, por exemplo, da DS e da OSI. Na década de 1980, outras duas organizações Convergência Socialista e Causa Operária também participaram do PT, representando suas respectivas correntes da Internacional trotskista no Brasil. 3

4 Socialista aproximar-se de antigos companheiros de militância 9 e travar discussões políticas com outras organizações de esquerda da época. O jornal permitia uma relação com outros grupos semelhantes que sobreviveram à ditadura e buscavam articulação nacional. O projeto do ET [Em Tempo] era ideal para essa troca de experiências e unificação de lutas 10. Com a saída do MR-8, da AP-ML e do Debate, motivada pela difícil relação com os trotskistas, permaneceram no jornal, além deles, apenas o grupo dos autonomistas favoráveis à criação do PT, posição que, àquela altura, os trotskistas também já haviam assumido e ex-integrantes do POC e dos COLINA ambos, de certa forma, próximos às formulações de Trotsky. De dezembro de 1980 em diante, quando os autonomistas decidiram abandonar o Em Tempo, o jornal ficou definitivamente sob o controle da Democracia Socialista, tornando-se, a partir de então, a publicação oficial da DS. A trajetória dos trotskistas fundadores da DS A organização mineira conhecida apenas pela abreviatura O., dada a concepção de clandestinidade que ainda cercava a militância de esquerda foi criada na primeira metade dos anos 1970 por estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de Juiz de Fora (UFJF) e da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Seus integrantes eram contrários à atuação do PCdoB e da AP-ML no movimento estudantil e críticos da luta armada, posição que os levou a engajar-se no Em Tempo. De um lado, as divergências com o PCdoB facilitaram a aproximação da O. com os dissidentes do jornal Movimento. De outro, a auto-crítica de vários grupos de esquerda que tinham aderido às ações armadas ajudou a reforçar esses contatos. Para aumentar sua influência no movimento estudantil, a O. lançou a tendência Centelha, em abril de A criação da Centelha ocorreu logo depois de encerrada a eleição para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG, quando a chapa lançada pelo grupo mineiro também chamada Centelha foi derrotada pelos candidatos apoiados pela AP-ML 11. Embora tivessem lançado outras tendências estudantis nos anos seguintes, como a Estratégia, na PUC-MG, e a Nova Perspectiva, na UFJF, foi mesmo com a Centelha que a O. conquistou certo peso político em Minas Gerais e aproximou-se da organização gaúcha com a qual fundaria a DS. Os militantes da Centelha, além de serem representantes do Movimento em Belo Horizonte, também controlavam o jornal De Fato, numa estratégia semelhante a de outros 9 Integrantes do grupo gaúcho que deu origem à DS, por exemplo, tinham militado no POC ainda nos anos No Em Tempo, reencontraram-se com antigos companheiros do partido trazidos pelo Debate. Esse foi um dos laços que ligou o POC à Democracia Socialista. 10 Entrevista de Raul Pont ao autor, 16 de maio de Raul Pont, do grupo gaúcho, integrou o Comitê Central eleito no congresso de fundação da DS. 11 Entrevista de Thomaz Matta Machado ao autor, 09 de novembro de Fundador da DS, Matta Machado foi lançado pela O. como candidato a presidente do DCE da UFMG naquela eleição. 4

5 grupos que se contrapunham à hegemonia do PCdoB naquele jornal: participar de publicações regionais para divulgar suas posições políticas ao mesmo tempo em que atuavam na imprensa alternativa nacional. Com as articulações para criação do novo jornal, quase metade da liderança mineira transferiu-se para São Paulo para fazer o Em Tempo 12, enquanto outros militantes do grupo permaneceram em Belo Horizonte como representantes da frente jornalística. Além do trabalho desenvolvido nas universidades, a O. também chegou a estabelecer contatos junto à Oposição Metalúrgica de Belo Horizonte. Essa aproximação, contudo, não ocorreu de forma direta, com a integração de militantes nas fábricas: a chamada integração na produção, estratégia adotada por outras organizações de esquerda. Para o contato com os metalúrgicos, a O. destacava pessoas que já tinham saído da universidade e integrantes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE), cujo escritório em Minas Gerais, na época, era dirigido por um membro do grupo, Virgílio Guimarães 13. Indiretamente, a O. fazia uso do Centro de Estudos do Trabalho (CET), órgão de formação e qualificação profissional também coordenado por um militante da organização. Através dos Cadernos do CET, publicação que tratava de questões ligadas ao mundo da produção, da reprodução da força de trabalho na região industrial de Belo Horizonte, ao lado de temas mais conceituais sobre a exploração da força de trabalho 14, a O. conseguiu manter contatos junto a esse segmento do operariado. Em 1979, durante o processo de discussão política que levaria à criação da DS, os fundadores da Democracia Socialista publicaram um documento onde apontavam alguns princípios mínimos para definir quais eram as forças da esquerda proletária com as quais poderiam desenvolver algum trabalho em conjunto 15. Entre os princípios destacados estava a defesa da independência política e ideológica da classe operária e a luta pela autonomia do movimento popular em relação ao Estado, à ideologia burguesa e aos aparelhos burocratizados, representados, segundo o documento, pela estrutura oficial do sindicato. Possivelmente, a proximidade do grupo mineiro com a Oposição Metalúrgica de Belo Horizonte ajudou nessa avaliação. De outro lado, a participação de antigos militantes do POC próximos à Oposição Metalúrgica paulistana nas discussões sobre a criação da DS também reforçaria essa interpretação. Com a sobreposição das clivagens sindicais e político-partidárias, a Democracia Socialista, ligada às oposições e aos sindicalistas autênticos à frente do PT, logo se definiria pela 12 Entrevista de Joaquim Soriano ao autor, 09 de maio de Soriano, da organização gaúcha, foi um dos fundadores da Democracia Socialista. 13 Virgílio Guimarães também integrou o primeiro Comitê Central da DS. 14 Entrevista de Thomaz Matta Machado ao autor, 12 de novembro de DEMOCRACIA SOCIALISTA. Ousadia na estruturação de uma organização política de caráter nacional, na formação de uma frente da esquerda revolucionária, em impulsionar o PT Fundo Gilberto Mathias, Arquivo Edgar Leuenroth/UNICAMP, pasta 17. 5

6 nova legenda, abandonando de vez qualquer perspectiva de militância no PMDB posição defendida pelo grupo do Rio Grande do Sul até os primeiros meses daquele ano. A organização gaúcha, também chamada de O., era formada por ex-integrantes do POC que tinham sobrevivido à repressão e por estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No final dos anos 1960, alguns militantes universitários do POC animaram uma corrente estudantil chamada Movimento Universidade Crítica, que deixara bases na UFRGS 16. O grupo gaúcho retomou parcialmente essa tendência e, em 1973, junto com alguns universitários, criou sua corrente estudantil: a Nova Proposta. Os militantes do POC já fora da universidade e os estudantes que aderiram à Nova Proposta eram críticos da linha política adotada pelo PCdoB, Libelu e AP-ML, predominante em alguns centros acadêmicos e no DCE da UFRGS. Um dos principais pontos de divergência era o discurso de combate à ditadura daqueles grupos, criticado pela Nova Proposta pela ausência de um conteúdo classista. As diferenças com o PCdoB e a AP-ML, particularmente, tendo se repetido em Minas Gerais, também ajudaram na aproximação entre grupos gaúcho e mineiro. Na conjuntura política aberta com a vitória emedebista em , parte da Nova Proposta, fundada no mesmo ano que o Setor Jovem do MDB, decidiu participar dessa ala do partido, com o objetivo de ter uma expressão pública e legal para sua atuação. Ao mesmo tempo, o Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (IPES) do MDB também atraiu os militantes da corrente gaúcha, já que a atuação no Instituto, ao lado da participação no Setor Jovem, permitia uma perspectiva de trabalho político para quem ia saindo da universidade 18. Enquanto mantinha o trabalho na UFRGS e no MDB, o grupo gaúcho conservou um núcleo de militantes mais comprometidos politicamente e preocupados com a formação de uma organização revolucionária, a despeito das alianças estabelecidas no movimento estudantil e no partido de oposição. Como base teórica para fundamentar sua atuação política, o grupo adotou o trotskismo conhecido por boa parte de seus integrantes desde os tempos de militância no POC e as posições do Secretariado Unificado da IV Internacional, em particular. Na segunda metade dos anos 1970, os militantes do POC-Combate exilados na Europa aproximaram-se organicamente da Ligue Communiste Révolutionnaire, a então seção francesa do Secretariado 16 Entrevista de Raul Pont ao autor, 16 de maio de O MDB, que até aquele ano vinha obtendo resultados eleitorais pouco expressivos, conseguiu uma vitória importante, conquistando 16 das 22 vagas em disputa no Senado. Na mesma época, começou a haver uma mudança na relação do partido com o movimento estudantil e os grupos clandestinos de esquerda. Com o processo de reorientação política dos agrupamentos armados, que passaram a buscar novas formas de atuação; a mudança na imagem do próprio MDB, que se tornara uma opção viável para o conjunto da oposição à ditadura; e o resultado extremamente favorável na disputa eleitoral de 1974, o partido conseguiu aproximar-se tanto das organizações de esquerda ainda na clandestinidade como do movimento estudantil. Para os primeiros, a legenda era uma garantia de oposição legal à ditadura. Para os estudantes, o MDB reservou um espaço próprio dentro de sua estrutura partidária, com a criação do Setor Jovem, em Entrevista de Raul Pont ao autor, 16 de maio de

7 Unificado. Dessa forma, estabeleceram um vínculo ainda mais estreito com o trotskismo e, por extensão, com alguns integrantes do grupo gaúcho com quem mantinham contatos desde o final dos anos 1960, quando atuaram juntos no antigo POC. A Nova Proposta foi organizada na mesma época em que, no movimento estudantil mineiro, era criada a O. Em 1977, quando o grupo de Minas Gerais lançou a Centelha, naturalmente, os militantes gaúchos e mineiros acabaram se conhecendo nos congressos estudantis. Naquele ano, por conta de divergências em torno das formas de enfrentamento do regime militar e do conteúdo ideológico a ser dado à luta pela redemocratização, a Nova Proposta dividiu-se em dois outros agrupamentos. Do racha, surgiram o Manifesto, que defendia a permanência no MDB mesmo depois da reforma partidária, e a Peleia, favorável à utilização da estrutura emedebista para construir um partido socialista. Os laços pessoais entre alguns membros do grupo de Minas e do Rio Grande do Sul que tinham estudado juntos na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), somados à base teórica comum entre as duas organizações 19 e aos contatos estabelecidos na militância estudantil, levaram a Centelha que aderira aos dissidentes do jornal Movimento, em 1977 a convidar os integrantes da Peleia para participarem da construção do Em Tempo. Parte dos militantes gaúchos permaneceu no Rio Grande do Sul, atuando como representantes do novo jornal, enquanto outros se deslocaram para São Paulo, onde começaram a trabalhar no Em Tempo junto com alguns dirigentes da organização mineira que já haviam se transferido de Minas Gerais para a capital paulista. O controle sobre o jornal Utilizando-se dos mecanismos internos do próprio jornal, os trotskistas rapidamente conseguiram assumir o controle sobre o Em Tempo, o que lhes permitiu definir sua linha editorial e proteger-se contra tentativas de aparelhamento. Assim, as divisões internas e a saída de grupos que apoiavam o projeto não demorou a acontecer. Como frente jornalística, o Em Tempo abrigou organizações de esquerda com diferentes concepções teóricas, estratégicas e táticas. No final dos anos 1970, em meio às várias possibilidades de análise da conjuntura 19 Analisando a trajetória dos grupos fundadores da DS, Murilo Leal e Dainis Karepovs afirmaram o seguinte, a respetio da Centelha: a simpatia pelas formulações de Trótski começou com leituras dos livros de Isaac Deutscher [autor, entre outros títulos, de uma importante coleção de três volumes sobre o líder soviético], do próprio Trótski, como a História da Revolução Russa, e de Ernest Mandel [dirigente do Secretariado Unificado]. No mesmo trecho, em nota, os autores complementam a observação inicial: muitos militantes se aproximaram do trotskismo primeiramente através de leituras do próprio Trótski e apenas depois se resolveram pela participação em alguma organização. Foi o caso, por exemplo, [...] do grupo mineiro que veio a fundar a Democracia Socialista. (LEAL, M.; KAREPOVS, D. Os trotskismos no Brasil ( ). In: RIDENTI, M.; REIS FILHO, D. A. (Orgs.) História do marxismo no Brasil, vol.6. Campinas: Editora da UNICAMP, 2007, p.163 e 229). 7

8 política, as divergências se acentuaram ainda mais, sobretudo em torno da participação no MDB e das formas de combate à ditadura. Com a chegada da organização gaúcha e o predomínio trotskista dentro do jornal, alguns grupos que desde o início participavam do Em Tempo sentiram-se marginalizados, situação que se agravaria com as diferentes avaliações quanto ao impacto político dos fatos que marcaram o final daquela década. A partir de março de 1979, quando o MR-8 e a AP-ML saíram do jornal, o Em Tempo esteve oficialmente engajado na organização do PT, tal como os trotskistas queriam embora o jornal viesse publicando reportagens sobre o Partido dos Trabalhadores desde Além de entrevistar os principais líderes sindicais envolvidos no movimento pró-pt, onde eram discutidos temas como a definição ideológica e o conteúdo programático da nova legenda e sua relação com o MDB e as outras propostas partidárias em jogo, o Em Tempo também acompanhou as reuniões para a discussão sobre o novo partido e os encontros realizados a partir de meados de 1979 entre sindicalistas, intelectuais, políticos e líderes de movimentos sociais para debater a proposta. Ao mesmo tempo, os documentos aprovados eram reproduzidos pelo jornal, que, assim, ajudava na divulgação do movimento pró-pt. Ao longo de todo aquele ano, o Em Tempo também publicou vários artigos e opiniões de intelectuais, sindicalistas e políticos que buscavam contribuir para o debate sobre a formação da legenda. O apoio do jornal à criação do novo partido tornou-se tão explícita, especialmente após a saída do MR-8 e da AP-ML, que os grupos que permaneceram no Em Tempo chegaram a publicar uma nota, em outubro de 1979, pedindo a todos os núcleos do país que façam chegar até nossa redação o máximo de informações possíveis sobre o andamento das articulações do movimento [pró-pt], pois o jornal teria o maior interesse em dar divulgação sobre tudo que diga respeito ao andamento do movimento 20. Daquele número em diante, o Em Tempo criou uma seção especial, chamada Notícias do PT, onde eram divulgadas as principais informações sobre o movimento pró-partido dos Trabalhadores. Por tudo isso, o jornal se consolidou dentro da imprensa alternativa como uma das principais publicações a apoiar a organização do partido. Pelo fato de ter uma circulação bem mais ampla que os demais, sendo vendido até mesmo em bancas (ao contrário de outras publicações alternativas, que circulavam no âmbito restrito de suas organizações), o Em Tempo ajudou a divulgar nacionalmente a proposta petista e as articulações para criação da nova legenda. Além disso, o jornal desempenhou um muito importante no processo de articulação política entre grupos regionais que, em meio ao debate partidário do final dos anos 1970, tinham a mesma interpretação sobre o PT. Depois de março de 1979, permaneceram no Em Tempo, além 20 Em Tempo, ano II, nº.87, 25 a 31 de outubro de 1979, p.5 8

9 dos grupos gaúcho e mineiro, apenas os autonomistas e alguns ex-militantes dos COLINA e do POC. A saída, naquele mês, das organizações que discordavam da linha política adotada pelo jornal não diminuiu as divergências dentro do Em Tempo a respeito do desenvolvimento da proposta petista e da relação que o futuro partido deveria estabelecer com os movimentos sociais esse foi um dos motivos que levou à renúncia dos autonomistas, no final de Conseqüentemente, os grupos que seguiram no jornal passaram a discutir uma possível unificação entre eles através de uma organização que pudesse articulá-los nacionalmente. Nessa discussão, que se aprofundou no segundo semestre de 1979 e culminaria na criação da DS, pesaram bastante as afinidades teóricas com o trotskismo, a avaliação comum da conjuntura política e a proximidade que o Em Tempo lhes havia proporcionado sem considerar os laços pessoais entre seus integrantes e os contatos anteriores estabelecidos ainda movimento estudantil. O debate no campo trotskista Pelo menos até meados dos anos 1980, as publicações dos grupos que participavam do PT tiveram um papel muito importante na divulgação do partido, em sua comunicação interna e na discussão de questões nacionais e internacionais. Os jornais alternativos preencheram um espaço vazio deixado pelo próprio partido, que até 1985 teve uma imprensa bastante irregular 21. O primeiro jornal do PT, por exemplo, só foi publicado dois anos após sua fundação, entre março e novembro de 1982 período correspondente à campanha eleitoral. Em 1983, a publicação foi substituída por um boletim, que assim como o jornal ficou restrito aos assuntos internos e às notícias dos movimentos sociais. Foi somente a partir de 1985, com o início do governo José Sarney e dos debates sobre a Assembléia Nacional Constituinte, que o PT conseguiu manter uma imprensa regular, editando um novo jornal, de circulação nacional, com formato tablóide semelhante aos da esquerda organizada do partido e reservado à discussão de questões externas à legenda. No campo trotskista, além do Em Tempo, outros jornais alternativos também apoiaram a fundação e estruturação do PT, ao longo da década de 1980: o Versus, editado pela Convergência Socialista e rebatizado com o nome da organização, no início de 1979, quando passou definitivamente para o controle do grupo; O Trabalho, editado pela OSI; e o Causa Operária, produzido pela Organização Quarta Internacional (OQI), dissidência da OSI. Os jornais alternativos produzidos pelos trotskistas serviram não apenas para apoiar a construção do PT mas também para divulgar suas posições e projetos políticos. Era muito comum, por 21 KECK, Margaret. PT A lógica da diferença: o Partido dos Trabalhadores na construção da democracia brasileira. São Paulo: Ática,

10 exemplo, a publicação de artigos assinados por militantes aquelas organizações em que se discutia exaustivamente, à luz dos esquemas analíticos de cada uma, os rumos do movimento que dera origem ao PT. Entre os trotskistas, a perspectiva revolucionária favoreceu uma interpretação muito particular do processo de construção do partido. De uma forma geral, tanto a DS quanto a Convergência Socialista e a OSI defendiam uma legenda classista, com um programa socialista e que fosse canal de expressão política para todos os setores explorados pelo capitalismo. Ao mesmo tempo, pressionavam o partido para que ele adotasse a palavra-de-ordem em favor do governo dos trabalhadores e se defendesse a convocação de uma Assembléia Constituinte livre, soberana e democrática. As três organizações consideravam o PT como um partido negando seu possível caráter de frente política inserido num processo de construção que poderia levá-lo a ser um partido revolucionário. Nesse caminho, os trotskistas se apresentavam como pólo revolucionário dentro do PT, cuja função seria buscar a hegemonia no interior do partido, alcançando sua direção, para inscrevê-lo, ainda que a longo prazo, numa perspectiva revolucionária 22. Apesar dos pontos de vista em comuns com a OSI e a Convergência quanto ao caráter do PT e ao papel que ele poderia desempenhar, publicamente, a DS sempre buscou se diferenciar dessas organizações. Não consideramos que temos nenhuma proximidade especial com estas organizações, apesar de muitas referências programáticas formais comuns 23. Internacionalmente, a Democracia Socialista divergia das correntes da IV Internacional representadas no Brasil pela OSI e pela Convergência, especialmente na caracterização das revoluções cubana e nicaragüense. Já dentro do partido, a DS acusava a OSI de combinar traços de oportunismo, como o combate a todas as organizações de esquerda que participam do PT, com posições sectárias ; e a Convergência, de se definir pela construção do Partido dos Trabalhadores priorizando uma atuação em faixa própria. No caso da OQI, a Democracia Socialista afirmava que o grupo aprofundou todos os traços sectários que O Trabalho tinha 24. Considerações finais Embora tenham participado da formação e estruturação do PT, militando dentro do partido como correntes internas, as organizações trotskistas, na prática, não tinham esse status. Afinal, a resolução que regulamentaria as atividades das correntes partidárias seria aprovada 22 LEAL e KAREPOVS, op. cit. 23 DEMOCRACIA SOCIALISTA. O que é a Democracia Socialista: as posições políticas da Organização Revolucionária Marxista-Democracia Socialista. São Paulo, s.d., p.28 (grifo do texto). 24 Idem. 10

11 apenas em 1987, no V Encontro Nacional do PT. Portanto, durante quase toda a década de 1980, os trotskistas permaneceram dentro do partido como organizações relativamente independentes. Nesse ponto, a Democracia Socialista destacou-se por não assumir um posição radical e paralela às decisões internas, ao contrário da Convergência, OSI e Causa Operária, que terminaram seguindo caminhos bem diferentes da DS: enquanto a OSI, já dividida, optaria pela sua dissolução dentro corrente majoritária do partido, a Convergência Socialista e a Causa Operária seriam expulsas do PT, no início dos anos 1990, vindo a formar, na seqüência, o Partido dos Trabalhadores Socialistas Unificados (PSTU) e o Partido da Causa Operária (PCO), respectivamente. A DS, ao contrário, apesar das posições à esquerda da legenda, não buscou hegemonizar suas propostas criando um partido dentro do PT, defendendo sua construção como frente política ou mesmo tentando instrumentalizá-lo, como aconteceu com as demais organizações trotskistas. Ao longo dos anos 1980, a Democracia Socialista teve uma postura crítica e conciliatória, ao mesmo tempo, assumindo uma posição intermediária que a diferenciou dos outros grupos trotskistas que participavam do PT. O jornal Em Tempo foi largamente utilizado para travar esse debate interno, apresentando aos militantes petistas mas não só, já que o Em Tempo circulava entre um público mais amplo as posições políticas da Democracia Socialista e, por extensão, da corrente internacional representada no Brasil pela DS. Portanto, quando pensamos na relação entre a imprensa alternativa e a memória dos trotskistas brasileiros, o jornal Em Tempo aparece como um lugar de memória através do qual é possível voltar no tempo, acessando um momento particular da trajetória dos grupos fundadores da Democracia Socialista. O Em Tempo é sempre lembrado como um espaço de embate com outras organizações que participaram do jornal e também de alinhamento político dentro do campo trotskista, onde cada grupo tinha sua própria publicação: a Convergência, o Versus; a OSI, O Trabalho; e a OQI, o Causa Operária. Além disso, o Em Tempo teve um papel muito importante na unificação dos grupos regionais que, no final de 1979, criariam a DS, como fica claro na fala de seus militantes. A partir de então, na memória dos trotskistas brasileiros (pelo menos daqueles que integraram a Democracia Socialista), o Em Tempo é associado à estruturação do partido, num momento em que o PT carecia de uma imprensa consistente. Considerando o destino das outras organizações trotskistas e também o fato de a DS ser a única entre as que apoiaram a fundação do PT a permanecer no partido até hoje, torna-se mais claro por que a simples menção ao nome do jornal ativa uma parte extremamente rica, em termos políticos, da história dos trotskistas brasileiros. Não à toa, o nome do veículo oficial da DS, atualmente, chama-se Democracia Socialista Em Tempo. Por outro lado, dada as enormes transformações ocorridas, desde então, 11

12 com o PT e a própria Democracia Socialista, o Em Tempo como uma lugar de memória passou a se revestir de um certo caráter memorialístico, na medida em que permite aos militante da DS reivindicarem um passado que parece mesmo ter ficado para trás. Referências Bibliografia ANGELO, Vitor Amorim. A trajetória da Democracia Socialista: da fundação ao PT. São Carlos: EdUFSCar/FAPESP, 2008 (no prelo). ARAÚJO, Maria Paula Nascimento. A luta democrática contra o regime militar na década de In: REIS, Daniel Aarão; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto Sá (Orgs.) O golpe e a ditadura militar: quarenta anos depois ( ). Bauru: EDUSC, 2004, p KECK, Margaret. PT A lógica da diferença: o Partido dos Trabalhadores na construção da democracia brasileira. São Paulo: Ática, KUCINSKI, Bernardo. Jornalistas e revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa. 2ª ed. São Paulo: EDUSP, LEAL, Murilo; KAREPOVS, Dainis. Os trotskismos no Brasil ( ). In: RIDENTI, Marcelo; REIS FILHO, Daniel Aarão (Orgs.) História do marxismo no Brasil, vol. 6. Campinas: Editora da UNICAMP, 2007, pp NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares, Projeto História, n.10, dez./1993, pp São Paulo: PUC-SP, Documentos DEMOCRACIA SOCIALISTA. Ousadia na estruturação de uma organização política de caráter nacional, na formação de uma frente da esquerda revolucionária, em impulsionar o PT Fundo Gilberto Mathias, Arquivo Edgar Leuenroth/UNICAMP, pasta 17.. O que é a Democracia Socialista: as posições políticas da Organização Revolucionária Marxista- Democracia Socialista. São Paulo, s.d. Entrevistas Joaquim Soriano Thomaz Matta Machado Raul Pont Periódico Em Tempo 12

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