TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA
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- Mirella Valente Pais
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1 DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA PLACA ARRASTADORA E ARRASTADOR São acessórios do torno que servem para transmitir o movimento de rotação do eixo principal em peças a serem usinadas entrepontas (fig.1). CONSTITUIÇÃO: Sua construção tem forma de disco, de ferro fundido cinzento, com uma rosca interior para sua fixação no eixo principal do torno. O arrastador é feito de aço e é fixado na peça a ser usinada. TIPOS: 1- Placa com ranhuras (fig.2), para ser usado arrastador com haste curva (fig.3). 2- Placa de pino (fig.4), para ser usado arrastador com haste reta (fig.5). UD TMT 012/0 1/06
2 3- Placa de segurança (fig.6), quer permite alojar o arrastador para proteger o operador. 4- Arrastador com dois parafusos, indicado para realizar passes profundos (fig.7). 5- Arrastador conjugado (fig.8), utilizado na fixação de peças com grandes diâmetros. RECOMENDAÇÕES: - Proteger o barramento na montagem e desmontagem da placa arrastadora. - Escolher um arrastador em cujo orifício a peça tenha pequena folga; evitar o emprego de um arrastador que tenha diâmetro interno muito maior que o da peça a tornear. UD TMT 012/0 2/06
3 - Fixar firmemente o parafuso do arrastador na superfície da peça; O aperto deve ser tal que impeça o deslizamento do arrastador, quando se dá a pressão do corte da ferramenta. - Ao colocar a peça entrepontas com o arrastador nela adaptado, deve-se pôr o pino da placa em contato com a haste do arrastador. - Para colocar entrepontas uma peça que já tenha superfície usinada no local de adaptação do arrastador, deve-se proteger essa parte usinada, com chapa de cobre ou de outro material macio. DEFINIÇÃO: O relógio comparador é um instrumento de precisão e de grande sensibilidade. É utilizado tanto na verificação de medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, como para leitura diretas. A sensibilidade da leitura pode ser de 0,1mm ou 0,001mm (fig.1). Relógio comparador (aproximação de 0,01mm). FUNCIONAMENTO: O funcionamento do relógio comparador baseia-se no movimento do apalpador (ponta de contato) o qual é ampliado 100 ou 1000 vezes através de engrenagens, localizadas no corpo do relógio (fig.2). A escala está montada em todo o perímetro do mostrador e é dividida em 100 ou 1000 partes iguais. Uma volta completa do ponteiro corresponde ao deslocamento de 1mm do apalpador (fig.2). Assim, cada divisão da escala representa um centésimo ou um milésimo conforme o número de divisões da escala. UD TMT 012/0 3/06
4 O aro é giratório, para permitir sempre o ajuste do ponteiro com o zero da escala. Os relógios comparadores são construídos com vários diâmetros de mostrador, segundo a capacidade de medição e a precisão da leitura exigida. A tabela seguinte indica os principais diâmetros do mostrador: Diâmetro do mostrador (mm) Precisão da leitura (mm) Capacidade medição (mm) 30 0,01 3,5 44 0,01 3,5 58 0, ,001 1 Os relógios comparadores, para serem usados, necessitam ser montados em suportes adequados, tais como: suporte universal, desempenos com coluna e outros para fins especiais. LEITURA: Depois de montado em um suporte, ajusta-se o extremo do apalpador sobre a superfície a ser verificada (fig.3). O apalpador, ao tomar contato com a superfície, sofre um deslocamento o qual é registrado no mostrador, através do ponteiro. Por intermédio do aro, faz-se coincidir o zero da escala com a posição do ponteiro. UD TMT 012/0 4/06
5 A verificação da superfície é obtida deslocando-se o suporte com o relógio, de maneira que o apalpador percorra os diversos pontos da superfície. Durante este procedimento observam-se as variações da superfície através da variação do ponteiro. Estas variações podem ser para a direita do zero, indicando uma elevação, ou para a esquerda do zero, indicando uma depressão. APLICAÇÕES: 1ª) Verificação do paralelismoo das faces planas. A peça e o suporte com o relógio comparador são apoiadas sobre uma mesa de controle (desempeno de precisão) ( fig.3 ). O contato do apalpador, em diferentes pontos da face superior da peça, faz com que o ponteiro se desloque dando valores das diferenças das alturas. 2ª) Verificação do paralelismo da base da morsa na plaina ou na fresadora. A figura 4 mostra o caso da plaina. UD TMT 012/0 5/06
6 3ª) Verificação da excentricidade de uma peça montada na placa do torno. A figura 5 dá um exemplo de verificação externa. A figura 6 mostra um caso de verificação interna. 4ª) Verificação do alinhamento das pontas de um torno (fig.7). A peça colocada entrepontas é um eixo rigorosamente cilíndrico, com a superfície e os centros retificados. Os contatos do apalpador com este eixo, durante o movimento do carro, darão desvios do ponteiro, se as pontas não estiverem alinhadas. UD TMT 012/0 6/06
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