Gestor em Segurança Pública UEG Bacharel em Direito FacLions-GO Bacharel em Administração de Empresas FALBE-DF Especialista em Direito Militar com

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2 Gestor em Segurança Pública UEG Bacharel em Direito FacLions-GO Bacharel em Administração de Empresas FALBE-DF Especialista em Direito Militar com ênfase em Docência do Ensino Superior Faculdade Mauá-DF Especialista em Análise Criminal FacLions-GO Especialista em Ciências Policiais FALBE-DF Master Practitioner em PNL Instituto Você Formação avançada em Eneagrama pelo Instituto Tatiane Avelar Instrutor no Comando da Academia da PMGO Professor de Direito Penal no curso da graduação em Direito das Faculdades Alfa

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5 Nesse estágio, o indivíduo ainda não sabe que não sabe, vive uma alegria ignorante por não saber. A criança recém-nascida, ou com poucos meses de idade, ainda não sabe que precisa andar, que disso dependerá grande parte de sua vida, ela é feliz e satisfeita com seu estado por não saber que necessitará andar em um futuro próximo. Conforme passa o tempo, ela começa a se dar conta de que todos ao seu redor andam, nesse momento ela passa para o próximo estágio. 5

6 Nesse estágio, o indivíduo toma conhecimento de quenãosabe;oquecrianeleacuriosidadepor aprender, por saber como realizar determinada atividade. Com alguns meses, ou ao atingir o primeiro ano de vida, a criança toma conhecimento de que todos ao seu redor andam, se locomovem independentemente dos demais, isso faz com que a criança comece a procurar imitar as pessoas que a cercam. Nesse momento, ela busca recursos necessários para realizar a atividade, passando a forçar seu corpo a se colocar de pé, a se equilibrar, atingindo assim o terceiro estágio. 6

7 Nesse estágio, o indivíduo sabe que sabe conscientemente. Toda parte consciente volta-se para a execução da atividade. A criança sabe que sabe andar e, para que isso ocorra, volta toda sua atenção para a execução dessa árdua tarefa. Ela precisa colocar uma perna a frente da outra, precisa equilibrar seu peso todo em uma perna enquanto a outra se movimenta, ao mesmo tempo precisa olhar para o caminho que está trilhando, precisa também ver se há algum obstáculo futuro nesse caminho, como uma cadeira, por exemplo, a cada passo precisa equilibrar o peso traseiro e o frontal, o menor deslize pode levá-la à queda; desviar a atenção para qualquer outra coisa determinará o insucesso da atividade. Com a experiência em andar, com a prática, ela passa para o quarto estágio. 7

8 Nesse estágio, o indivíduo nem sabe mais que sabe, a atividade tornou-se inconsciente. A criança, que até o estágio anterior ainda precisava direcionar toda sua atenção para cada movimento, tendo que usar vários recursos simultaneamente, passa a movimentar-se, a andar inconscientemente. A ação tornou-se algo natural, algo que ela faz sem perceber. Não há mais a necessidade de ter toda atenção voltada para o ato de andar, é algo automático. Esse estágio é o que provoca maior prazer, as coisas acontecem de maneira tranquila e normal, a criança tem a impressão que já nasceu sabendo. 8

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12 Noções de Direito Penal Militar: Aplicação da lei penal militar. Do Crime. Da Imputabilidade Penal. Concurso de agentes. Das penas principais. Das Penas acessórias. Efeitos da condenação. Ação penal. Extinção da punibilidade. Doscrimesmilitaresemtempode paz. Dos crimes contra a autoridade ou disciplina militar. Dos crimes contra o serviço e o dever militar. Dos crimes contra a Administração Militar. 12

13 Histórico: O Direito Militar adquiriu importância com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, a partir do primeiro tribunal da nação, o Conselho Militar e de Justiça, que se transformaria no Superior Tribunal Militar STM, atualmente com sede em Brasília, cuja jurisdição atinge todo o território nacional. De acordo com a constituição, o STM é considerado um Tribunal Superior, mas na prática funciona como um tribunal de segundo grau, já que não existe na estrutura judiciária nacional um Tribunal Regional Militar. 13

14 Histórico: Muitos defendem a extinção da justiça militar, por considerarem sua simples existência um privilégio, já que em várias ocasiões esta prevê julgamento em separado para militares que cometeram a mesma infração do civil. Já os seus defensores entendem que o direito militar visa proteger não apenas os militares em si, mas sim as instituições militares, estaduais, do Distrito Federal ou da união. Na área penal, inclusive, as penas são em grande parte mais rígidas que aquelas que se encontram estabelecidas no vigente Código Penal Brasileiro. 14

15 O Código Penal Militar: O Decreto-Lei nº 1001/69 de 21 de outubro de 1969 foi estruturado em três livros distintos: i) parte geral; ii) parte especial: dos crimes militares em tempo de paz; iii) dos crimes militares emtempodeguerra.desdeoiníciodesua vigência foi alterado apenas 5 vezes (1978, 1996, 1998, 2011 e 2012) não possuindo, até o momento, revogação expressa de nenhum dispositivo. Possui duas ADIn (2004) e uma ADPF (2013) 1. Desde 2015 o STM prepara uma série de propostas para atualização do CPM e do CPPM. 15

16 Conceito: Ramo especializado do Direito Penal que estabelece as regras jurídicas vinculadas à proteção da instituições militares e ao cumprimento de sua destinação constitucional. Bens jurídicos tutelados: a autoridade, a disciplina, a hierarquia, o serviço, a função e o dever militar, que podem ser resumidos na expressão: regularidade das instituições militares. 16

17 Conceito (Art. 22, CPM/69): É considerada MILITAR, para efeito da aplicação do CPM, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em posto (oficial), graduação (praça), ou sujeição à disciplina militar (assemelhado). Quem são? Art. 142 CF/88 Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). Art. 42 CF/88 Membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. 17

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19 OFICIAIS - POSTOS (comando, chefia e coordenação) PRAÇAS - GRADUAÇÃO (execução) SITUAÇÃO FUNCIONAL TERMINOLOGIA SEGUNDO EB, PM E CBM SUBALTERNOS (TENENTES) INTERMEDIÁRIOS (CAPITÃES) SUPERIORES (MAJOR, TENENTE- CORONEL E CORONEL) GENERAIS (Não existem na PM e CBM) ESPECIAIS (CADETES E ASPIRANTES) ORDINÁRIAS (SOLDADO, CABO, SARGENTOS E SUB-TENENTE) ATIVA (art. 22, CPM). RESERVA REMUNERADA (Sujeitos ao CPM desde que empregados na administração militar por força do art.12, CPM). REFORMA (Sujeitos ao CPM desde que empregados na administração militar por força do art.12, CPM). RESERVA NÃO-REMUNERADA - NÃO SUJEITOS AO CPM/69 NA CONDIÇÃO DE MILITARES. 19

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22 Aparente conflito de competência entre a Justiça Militar da União (JMU) e a Justiça Militar Estadual (JME). Art. 124, CF/88. JMU compete julgar e processar crimes militares definidos em lei. Juiz-auditor. Art. 125, CF/88. JME compete julgar e processar os militares dos estados. Em nenhuma hipótese julgará civis. Juiz de Direito. JME: Efetivo PM e BM (somados) acima de 20 mil (São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Abaixo de 20 mil: Auditoria da Justiça Militar. 22

23 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR Legalidade e anterioridade. Intervenção mínima (ou da ultima ratio ou da subsidiariedade) Lesividade (ofensividade) Adequação social Art. 1º, CPM/69. Reserva Legal = União. Taxatividade: lei penal deve ser certa, vedando-se a analogia para criar tipos penais ou para agravar situações. Interferência do DPM somente nos casos onde nenhum outro ramo direito puder ser aplicado e quando identificados os bens jurídicos protegidos pelo CPM/69. A punição só deve ser aplicada à conduta que se prove lesiva, separando o direito da moral. No DPM os valores citados são basilares da vida em caserna: honra, disciplina, bons costumes e pundonor (pudor) militar. Daí a existência de tipificações próprias relativas à moral, tais como os arts. 235 (pederastia) 1 e 313 (emitir cheques sem fundos). Visa orientar o legislador a punir somente condutas reprováveis do ponto de vista social. Um exemplo é a defesa doutrinária de que o art. 204 (exercício de comércio por oficial) do CPM/69 deve ser abolido. 23

24 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR Fragmentariedade Insignificância (bagatela) Individualização (determinação) da pena Consequência da aplicação dos princípios da intervenção mínima, da lesividade e da adequação social. O DPM deve observar tal critério quando da análise dos crimes impropriamente militares, pois deve se ocupar apenas dos fragmentos relevantes. STM defende que não deve ser aplicado nos crimes militares, em face da especialidade do CPM. STF defende que se aplica em caso concreto, exemplificando o art. 290, CPM (porte de pequena quantidade de droga para consumo pessoal em local sujeito à administração militar), cuja análise diverge da 1ª (discorda do princípio) para a 2ª Turma (concorda com o princípio). Art. 78 do CPM/69 não foi recepcionado pelo atual ordenamento jurídico, por prever pena de caráter indeterminado ao militar criminoso habitual. 24

25 Limitação ou humanidade das penas Proporcionalidade Responsabilidade pessoal (ou da pessoalidade ou da intranscendência da pena). PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL MILITAR Art. 5º, XLVII, CF/88. Não matamos pássaros com tiros de canhão. Ponderação entre a gravidade do fato e a gravidade da pena. Art. 5º, XLV, CF/88. Peculiaridades do CPM/69, tais como a inexistência de pena de multa, o confisco dos instrumentos e produtos do crime (art. 119), não podendo passar, qualquer que seja a pena aplicada, da pessoa do condenado. 25

26 Artigos 1º a 28 do CPM/69; Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. Artigo 4x1: Legalidade, anterioridade, reserva legal e taxatividade. O Art. 1º do CPM/69 possui a mesma redação que Art. 1º do CP/40 e Art. 5º, XXXIX, da CF/88. 26

27 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil. 1º - A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível. RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENIGNA e IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS SEVERA. 2º - Para se reconhecer qual a mais favorável, a lei posterior e a anterior devem ser consideradas separadamente, cada qual no conjunto de suas normas aplicáveis ao fato. APURAÇÃO DA MAIOR BENIGNIDADE DA LEI PENAL. Figura das modificações de texto legal previstas no direito constitucional: novatio legis (in mellius e inpejus),lexmitior,lex gravior e abolitio criminis. Caput possui a mesma redação (e aplicação) do art. 2º do CP e o 1º igual ao parágrafo único do mesmo artigo. 27

28 Art. 3º - As medidas de segurança regem-se pela lei vigente ao tempo da sentença, prevalecendo, entretanto, se diversa, a lei vigente ao tempo da execução. Revogado tacitamente. Lei benéfica sempre retroage. Medida de segurança é parte integrante da lei penal, embora no CPM/69 possa ser aplicada ao imputável. Art. 4º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplicam-se ao fato praticado durante sua vigência. Ultra-atividade gravosa da lei penal temporária ou excepcional. Mesma redação e aplicação do art. 3º do CP. 28

29 Art. 5º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado. Tempo do crime: Teoria da Atividade. Mesma redação e aplicação do art. 4º do CP. Atenuante de idade (arts. 72, 89, 2º e 129, CPM/69):Agenteprimárioquepraticarcrimee for menor de 21 anos ou maior de 70 pode ter a pena reduzida em 1/3 e prazos prescricionais reduzidos à metade. 29

30 Art. 6º - Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida. Lugar do Crime. O CPM/69 adota duas teorias: Ubiquidade (ou mista) para condutas comissivas (consumadas ou tentadas) = jurisdição / circunscrição do momento do toque no território nacional. Atividade para condutas omissivas. 30

31 Art. 7º - Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido, no todo ou em parte, noterritórionacional, ou fora dele, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira. 1º - Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. 2º - É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à administração militar, e o crime atente contra as instituições militares. 3º Para efeito da aplicação deste Código, considera-se navio toda embarcação sob comando militar. No Direito Penal Comum a territorialidade é regra (art. 5º do CP). A extraterritorialidade é exceção (art. 7º do CP). No Direito Penal Militar ambas são regras. 31

32 Art. 8º - Cumprimento de pena no exterior atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Mesma redação e aplicação do art. 8º do CP. Caso o militar brasileiro seja julgado no exterior e condenado, a pena que for cumprida no estrangeiro será descontada da pena que tiver que ser cumprida no Brasil. Se a pena for diversa o quantum a ser cumprido no Brasil será atenuado, mas se a pena for idêntica será computada para todos os efeitos legais, inclusive para a concessão dos benefícios previstos na legislação, como por exemplo, o livramento condicional, ou mesmo a concessão de indulto, quando este benefício exige que parte da pena tenha sido cumprida pelo interessado, ou seja, o reeducando. 32

33 Art Os militares estrangeiros, quando em comissão ou estágio nas forças armadas, ficam sujeitos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais. A cooperação entre os países é uma realidade tanto no âmbito das relações comerciais, como também nas questões de segurança pública e nacional, o que em muitos casos leva inclusive a formação de Organismos Internacionais de Natureza Militar, como ocorre, por exemplo, com a OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte. Desta forma, se um militar estrangeiro se encontrar em comissão ou mesmo em estágio nas Forças Armadas Brasileiras ficará a princípio sujeito ao Código Penal Militar Brasileiro, ou seja, será processado e julgado perante a Justiça Militar da União, ou se estiver em estagio nas Forças Militares Estaduais de Segurança Pública poderá em tese ser processado e julgado perante a Justiça Militar Estadual, a não ser que o país de origem tenha feito alguma ressalva com base em tratado internacional celebrado com o Brasil. 33

34 Art O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar. Equiparação do militar R/R ou REF a militar da ativa como sujeito ativo nos crimes militares. Art O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar. Via de regra, o militar R/R ou REF será tratado como civil, porém, na hipótese do art. 12, deverá ser observado o posto ou a graduação do militar R/R ou REF. 34

35 Art O defeito do ato de incorporação não exclui a aplicação da lei penal militar, salvo se alegado ou conhecido antes da prática do crime. Ex.: Crime de Insubmissão (art.183, CPM/69). São apenas 3 os defeitos admitidos doutrinariamente: arrimo de família, inaptidão médica ou antecedentes criminais positivos. Art No cômputo dos prazos inclui-se o dia do começo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Mesma redação e aplicação do art. 10 do CP. O CPM não versa sobre as frações não computáveis da pena (art. 11 do CP). 35

36 Art. 10 Crimes militares em TEMPO DE GUERRA: I - os especialmente previstos no CPM/69 para o tempo de guerra (Arts. 355 a 408, do CPM/69); II - os crimes militares previstos para o tempo de paz; III - os crimes previstos no CPM/69, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum ou especial, quando praticados, quaisquer que seja o agente: a) em território nacional, ou estrangeiro, militarmente ocupado; b) em qualquer lugar, se comprometem ou podem comprometer a preparação, a eficiência ou as operações militares ou, de qualquer outra forma, atentam contra a segurança externa do País ou podem expô-la a perigo; IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos no CPM, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado. 36

37 Situações aplicáveis em tempo de guerra: Art. 15 O tempo de guerra, para os efeitos da aplicação da lei penal militar, começa com a declaração ou o reconhecimentodoestadodeguerra,oucomodecretode mobilização se nêle estiver compreendido aquêle reconhecimento; e termina quando ordenada a cessação das hostilidades. Início e término do tempo de guerra. Art. 18 Ficam sujeitos às disposições dêste Código os crimes praticados em prejuízo de país em guerra contra país inimigo do Brasil: I - se o crime é praticado por brasileiro; II - se o crime é praticado no território nacional, ou em território estrangeiro, militarmente ocupado por fôrça brasileira, qualquer que seja o agente. Aplicação do CPM em tempos de guerra, por condutas contra o país aliado ao Brasil. 37

38 Situações aplicáveis em tempo de guerra: Art Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um têrço. Aumento da pena em 1/3 para os crimes militares previstos como crimes em tempo de paz praticados em tempo de guerra. Art Diz-se crime praticado em presença do inimigo, quando o fato ocorre em zona de efetivas operações militares, ou na iminência ou em situação de hostilidade. Nestas hipóteses, o infrator ficará sujeito às consequências estabelecidas na lei penal militar em razão de ter praticado o fato na presença de um inimigo declarado, trazendo com este procedimento uma mácula para a sua Corporação. Afinal, o militar é o homem ou a mulher que foi devidamente preparado para a Guerra, e desta forma deve seguir as tradições de sua Corporação, e por consequência enfrentar frente a frente o inimigo declarado, e não praticar um ato ilícito previsto no vigente Código Penal Militar Brasileiro. 38

39 Art As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei penal militar especial, se esta não dispõe de modo diverso. Para os efeitos penais, salário mínimo é o maior mensal vigente no país, ao tempo da sentença. Com exceção da referência ao salário mínimo, a redação deste artigo é similar à do art. 12 do CP. Art O CPM não compreende as infrações dos regulamentos disciplinares. Previsão legal da infrações disciplinares. Disciplina Militar. Os militares, federais ou estaduais, no exercício de suas funções constitucionais ficam sujeitos ao Código Penal Militar, CPM, e ainda as leis especiais militares, as leis penais especiais, e também aos Regulamentos Disciplinares, Forças Armadas e Forças Militares de Segurança, PM/BM. O artigo sob análise deixa evidenciado que as transgressões disciplinares não se encontram compreendidas entre as disposições estabelecidas pelo vigente Código Penal Militar. As infrações disciplinares, ou contravenções disciplinares, se encontram estabelecidas nos Regulamentos Disciplinares, sendo que alguns foram estabelecidos por lei, e outros foram estabelecidos por meio de decretos expedidos pelo Poder Executivo. 39

40 Art Considera-se assemelhado o servidor, efetivo ou não, dos Ministérios da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, submetido a preceito de disciplina militar, em virtude de lei ou regulamento. Não existem mais. Eram funcionários civis (efetivos ou não) dos Ministérios Militares (Marinha, Exército e Aeronáutica) extintos em 1998, ainda no governo FHC, quando da criação do Ministério da Defesa. Divergências: Ronaldo João Roth afirma que os Soldados Temporários da PMESP eram assemelhados. O TJSP discordou da posição. Cleber Olympio afirma a existência de assemelhados ainda hoje no Ministério da Defesa (Vade Mecum Militar, 2015, p. 383). Sua extinção não impede que as instituições militares contratem civis, mas estes serão submetidos ao regime aplicável aos agentes públicos civis (federal ou estadual). 40

41 Art Militar da ativa. Art Equipara-se ao comandante, para o efeito da aplicação da lei penal militar, toda autoridade militar com função de direção ou chefia. A função de Comandante somente pode ser exercida, em regra, pelos oficiais, militares que receberam uma formação específica por meio dos Cursos de Formação de Oficiais (C.F.O.), com a duração mínima de 2 (dois) anos, sofrendo variações em razão do currículo de cada Força Militar, Estadual ou Federal, para o exercício da função de Comando, quer de natureza administrativa, ou mesmo de natureza operacional. Neste sentido, o CPM estabelece que o comandante não é apenas o militar que exerce uma função operacional, mas também toda autoridade militar que se encontre no exercício de uma função de direção, inclusive no exercício de funções de natureza administrativa de direção. 41

42 Art O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar. São duas as hipóteses na Lei Penal Militar: superior hierárquico e superior funcional (antiguidade no posto ou na graduação). Art Quando a lei penal militar se refere a "brasileiro" ou "nacional", compreende as pessoas enumeradas como brasileiros na Constituição do Brasil. Parágrafo único. Para os efeitos da lei penal militar, são considerados estrangeiros os apátridas e os brasileiros que perderam a nacionalidade. 42

43 Art Quando o CPM/69 se refere a funcionários, compreende, para efeito da sua aplicação, os juízes, os representantes do Ministério Público, os funcionários e auxiliares da Justiça Militar. Art Os crimes contra a segurança externa do país ou contra as instituições militares, definidos no CPM, excluem os da mesma natureza defendidos em outras leis. Princípio da Especialidade. 43

44 Art. 9º - Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II-oscrimesprevistosnesteCódigo,emboratambémosejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados... III-oscrimespraticadospormilitardareserva,oureformado,ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como taisnãosóoscompreendidosnoincisoi,comoosdoincisoii, nos seguintes casos... Parágrafo único. Os crimes de que trata este artigo quando dolosos contra a vida e cometidos contra civil serão da competência da justiça comum, salvo quando praticados no contextodeaçãomilitarrealizadanaformadoart.303dalei n o 7.565, de 19 de dezembro de Código Brasileiro de Aeronáutica (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 44

45 Para a classificação dos crimes militares em tempo de paz existem hoje diversas teorias, pelo que podemos destacar as teorias clássica (Célio Lobão e Jorge César de Assis), topográfica (Paulo Tadeu Rodrigues Rosa aliado a Fernando Capez e Celso Delmanto), processual (Jorge Alberto Romeiro, Cícero Robson Coimbra Neves e Marcelo Streifinger) e tricotômica. Adotamos neste material a teoria tricotômica proposta por Ione de Souza Cruz e Cláudio Amin Miguel (Elementos de Direito Penal Militar, 2011, p. 23 e 24): Crimes propriamente / essencialmente militares: Art. 5º, LXI. Não existe descrição exata. Entende-se serem os crimes que só podem ser praticados por militares; Crimes tipicamente militares: Tipificados / previstos somente no CPM. Podem ser praticados por civil ou militar. Crimes impropriamente / acidentalmente militares: Previsto no CPM e no CP com igual descrição. Sujeito ativo: civil, militar da ativa, militar da reserva (remunerada ou não) ou militar reformado. 45

46 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. 46

47 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. 47

48 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. 48

49 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. 49

50 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. 50

51 INCISO II ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) b) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Lugar sujeito à administração militar. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. c) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Serviço / Razão de Função / Comissão / Formatura. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. d) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) Períodos de manobras ou exercícios. Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. e) Militar da ativa (art. 22 CPM/69), da reserva ou reformado empregado na administração militar (art. 12 CPM/69) - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar.

52 INCISO III ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. b) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar. Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício da função, em local sujeito à administração militar. c) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação / Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras d) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar desempenhando serviço de vigilância 52

53 INCISO III ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. b) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar. Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício da função, em local sujeito à administração militar. c) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação / Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras d) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar desempenhando serviço de vigilância 53

54 INCISO III ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. b) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar. Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício da função, em local sujeito à administração militar. c) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação / Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras d) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar desempenhando serviço de vigilância 54

55 INCISO III ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. b) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar. Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício da função, em local sujeito à administração militar. c) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação / Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras d) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar desempenhando serviço de vigilância 55

56 INCISO III ALÍNEA SUJEITO ATIVO SITUAÇÃO SUJEITO PASSIVO a) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Patrimônio sob administração militar / Ordem administrativa militar. b) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. Lugar sujeito à administração militar. Militar da ativa / Funcionário de Ministério Militar ou JM no exercício da função, em local sujeito à administração militar. c) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em Formatura / Prontidão / Vigilância / Observação / Exploração / Acampamento / Acantonamento / Manobras d) Civil / Militar da Reserva / Militar Reformado. - Militar em função de natureza militar desempenhando serviço de vigilância 56

57 CRITÉRIOS LEGAIS DETERMINANTES DO CRIME MILITAR NO BRASIL 1. RATIONE LEGIS 2. RATIONE PERSONAE 3. RATIONE LOCI Em razão da lei: é crime militar todo aquele elencado no CPM/69. Em razão da pessoa: é crime militar aquele cujo sujeito ativo é militar. Em razão do lugar: é crime militar aquele que ocorre em local sujeito à administração militar. 4. RATIONE MATERIAE Em razão da matéria: exige dupla qualidade de militar (no ato e no sujeito). 5. RATIONE TEMPORIS Em razão do tempo: é crime militar aquele cometido em determinada época (tempo de guerra, por exemplo). 57

58 CRITÉRIOS LEGAIS DETERMINANTES DO CRIME MILITAR NO BRASIL 1. RATIONE LEGIS 2. RATIONE PERSONAE 3. RATIONE LOCI Em razão da lei: é crime militar todo aquele elencado no CPM/69. Em razão da pessoa: é crime militar aquele cujo sujeito ativo é militar. Em razão do lugar: é crime militar aquele que ocorre em local sujeito à administração militar. 4. RATIONE MATERIAE Em razão da matéria: exige dupla qualidade de militar (no ato e no sujeito). 5. RATIONE TEMPORIS Em razão do tempo: é crime militar aquele cometido em determinada época (tempo de guerra, por exemplo). 58

59 CONDUTA Ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer) humana. Pode ser excluída quando existe a coação física irresistível, caso fortuito ou força maior (ausência de dolo ou de culpa). RESULTADO Modificação exterior provocada pela conduta ou que fira a legislação. Pode ser evitado pela desistência voluntária e pelo arrependimento eficaz. FATO TÍPICO NEXO DE CAUSALIDADE Art. 29 CPM/69. Teoria da Equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non). Pode ser rompido por causas supervenientes (Art. 29, 1º, CPM/69). TIPICIDADE Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s) verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo penal. 59

60 CONDUTA Ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer) humana. Pode ser excluída quando existe a coação física irresistível, caso fortuito ou força maior (ausência de dolo ou de culpa). RESULTADO Modificação exterior provocada pela conduta ou que fira a legislação. Pode ser evitado pela desistência voluntária e pelo arrependimento eficaz. FATO TÍPICO NEXO DE CAUSALIDADE Art. 29 CPM/69. Teoria da Equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non). Pode ser rompido por causas supervenientes (Art. 29, 1º, CPM/69). TIPICIDADE Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s) verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo penal. 60

61 CONDUTA Ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer) humana. Pode ser excluída quando existe a coação física irresistível, caso fortuito ou força maior (ausência de dolo ou de culpa). RESULTADO Modificação exterior provocada pela conduta ou que fira a legislação. Pode ser evitado pela desistência voluntária e pelo arrependimento eficaz. FATO TÍPICO NEXO DE CAUSALIDADE Art. 29 CPM/69. Teoria da Equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non). Pode ser rompido por causas supervenientes (Art. 29, 1º, CPM/69). TIPICIDADE Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s) verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo penal. 61

62 CONDUTA Ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer) humana. Pode ser excluída quando existe a coação física irresistível, caso fortuito ou força maior (ausência de dolo ou de culpa). RESULTADO Modificação exterior provocada pela conduta ou que fira a legislação. Pode ser evitado pela desistência voluntária e pelo arrependimento eficaz. FATO TÍPICO NEXO DE CAUSALIDADE Art. 29 CPM/69. Teoria da Equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non). Pode ser rompido por causas supervenientes (Art. 29, 1º, CPM/69). TIPICIDADE Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s) verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo penal. 62

63 CONDUTA Ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer) humana. Pode ser excluída quando existe a coação física irresistível, caso fortuito ou força maior (ausência de dolo ou de culpa). RESULTADO Modificação exterior provocada pela conduta ou que fira a legislação. Pode ser evitado pela desistência voluntária e pelo arrependimento eficaz. FATO TÍPICO NEXO DE CAUSALIDADE Art. 29 CPM/69. Teoria da Equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non). Pode ser rompido por causas supervenientes (Art. 29, 1º, CPM/69). TIPICIDADE Ajuste da conduta ao tipo penal. Perfeita adequação da conduta ao(s) verbo(s) descrito(s) no núcleo do tipo penal. 63

64 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 64

65 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 65

66 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 66

67 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 67

68 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 68

69 I - ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE (Definição: art. 43, CPM) Se o bem jurídico sacrificado for inferior ao protegido, teremos excludente de antijuridicidade. ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) II - LEGÍTIMA DEFESA (Definição: art. 44, CPM) Repelir injusta agressão, atual ou iminente, contra si mesmo ou terceiro, usando moderadamente dos meios. EXCLUDENTES III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL Vinculado à competência territorial e material para a ação. O militar (agente público) em serviço, estará acobertado por essa excludente. Observar os meios moderados. IV - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO Ações do cidadão comum autorizadas pela existência de um direito. Ex.: Esportes, Intervenções Cirúrgicas, etc... Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque. 69

70 ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) Parágrafo Único. Comandante de embarcação, unidade ou aeronave de guerra, usa meios violentos para impelir ação que se prove necessária para a evitar situação de perigo ou grave calamidade. Deve evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta e o saque. Assinala Jorge César de Assis que a presente excludente só se encontra no rol das situações justificantes em tempos de guerra, no teatro de operações, mas em tempos de paz, limita-se à aeronave e embarcação, excluindo qualquer outra hipótese. Não há consenso. Meios violentos: força física, e não ofensa moral. Desânimo Terror Desordem Rendição Revolta Saque Apatia diante da calamidade ou do perigo Pavor generalizado que leva à inação. Ausência de ações concatenadas com o fim comum. Entregar-se ao inimigo. Art. 149, CPM/69 Tomar para si ou para outrem, objetos, por meio de violência. 70

71 ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) Parágrafo Único. Comandante de embarcação, unidade ou aeronave de guerra, usa meios violentos para impelir ação que se prove necessária para a evitar situação de perigo ou grave calamidade. Deve evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta e o saque. Assinala Jorge César de Assis que a presente excludente só se encontra no rol das situações justificantes em tempos de guerra, no teatro de operações, mas em tempos de paz, limita-se à aeronave e embarcação, excluindo qualquer outra hipótese. Não há consenso. Meios violentos: força física, e não ofensa moral. Desânimo Terror Desordem Rendição Revolta Saque Apatia diante da calamidade ou do perigo Pavor generalizado que leva à inação. Ausência de ações concatenadas com o fim comum. Entregar-se ao inimigo. Art. 149, CPM/69 Tomar para si ou para outrem, objetos, por meio de violência. 71

72 ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) Parágrafo Único. Comandante de embarcação, unidade ou aeronave de guerra, usa meios violentos para impelir ação que se prove necessária para a evitar situação de perigo ou grave calamidade. Deve evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta e o saque. Assinala Jorge César de Assis que a presente excludente só se encontra no rol das situações justificantes em tempos de guerra, no teatro de operações, mas em tempos de paz, limita-se à aeronave e embarcação, excluindo qualquer outra hipótese. Não há consenso. Meios violentos: força física, e não ofensa moral. Desânimo Terror Desordem Rendição Revolta Saque Apatia diante da calamidade ou do perigo Pavor generalizado que leva à inação. Ausência de ações concatenadas com o fim comum. Entregar-se ao inimigo. Art. 149, CPM/69 Tomar para si ou para outrem, objetos, por meio de violência. 72

73 ANTIJURÍDICO OU ILÍCITO (ART. 42 CPM/69) Parágrafo Único. Comandante de embarcação, unidade ou aeronave de guerra, usa meios violentos para impelir ação que se prove necessária para a evitar situação de perigo ou grave calamidade. Deve evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta e o saque. Assinala Jorge César de Assis que a presente excludente só se encontra no rol das situações justificantes em tempos de guerra, no teatro de operações, mas em tempos de paz, limita-se à aeronave e embarcação, excluindo qualquer outra hipótese. Não há consenso. Meios violentos: força física, e não ofensa moral. Desânimo Terror Desordem Rendição Revolta Saque Apatia diante da calamidade ou do perigo Pavor generalizado que leva à inação. Ausência de ações concatenadas com o fim comum. Entregar-se ao inimigo. Art. 149, CPM/69 Tomar para si ou para outrem, objetos, por meio de violência. 73

74 IMPUTABILIDADE - Condição Mental (art. 48 CPM/69); - Embriaguez (completa, fortuita ou por força maior - art. 49, CPM/69). - Menoridade (art. 50, CPM/69); CULPÁVEL EXCLUDENTES POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE - Obediência Hierárquica (art. 38, b c/c 40 do CPM/69. - Erro de Direito (art. 35, CPM/69 só atenua a pena) EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - Coação (Moral) Irresistível (art.38, a c/c art. 40 do CPM/69); - Estado de Necessidade Exculpante (art.39, CPM/69) 74

75 IMPUTABILIDADE - Condição Mental (art. 48 CPM/69); - Embriaguez (completa, fortuita ou por força maior - art. 49, CPM/69). - Menoridade (art. 50, CPM/69); CULPÁVEL EXCLUDENTES POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE - Obediência Hierárquica (art. 38, b c/c 40 do CPM/69. - Erro de Direito (art. 35, CPM/69 só atenua a pena) EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - Coação (Moral) Irresistível (art.38, a c/c art. 40 do CPM/69); - Estado de Necessidade Exculpante (art.39, CPM/69) 75

76 IMPUTABILIDADE - Condição Mental (art. 48 CPM/69); - Embriaguez (completa, fortuita ou por força maior - art. 49, CPM/69). - Menoridade (art. 50, CPM/69); CULPÁVEL EXCLUDENTES POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE - Obediência Hierárquica (art. 38, b c/c 40 do CPM/69. - Erro de Direito (art. 35, CPM/69 só atenua a pena) EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - Coação (Moral) Irresistível (art.38, a c/c art. 40 do CPM/69); - Estado de Necessidade Exculpante (art.39, CPM/69) 76

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