Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo."

Transcrição

1 Pré-Modernismo

2 Pré-Modernismo Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição para o modernismo. Realismo Vanguardas Europeias Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré- Modernismo 1902 Os Sertões Canaã Modernismo 1922 Semana de Arte Moderna

3 Pré-Modernismo Um Período Sincrético Os estilos que marcaram o final do séc. XIX Realismo, Naturalismo, Parnasianismo e Simbolismo ainda estavam no gosto do público. Centelhas de renovação artística incendeiam o ambiente, que se prepara para a grande renovação de 1922.

4 Que Brasil é este? É o Brasil desigual... Pré-Modernismo Urbano civilizado politizado refinado Rural Retrógrado Brutalizado Fanatizado Tema de Euclides da Cunha

5 Pré-Modernismo O Brasil Caipira anacrônico inerme/indefeso analfabeto obtuso/rude Tema de Monteiro Lobato Urupês (Jeca Tatu) Cidades Mortas

6 Pré-Modernismo O Brasil da Marginalização Urbana O negro O funcionário público Os alcoólatras Lima Barreto Subúrbio

7 Pré-Modernismo Um País Oligárquico (poder é exercido por um grupo restrito de pessoas) Aristocracia Rural Urbana São Paulo (interior) Minas Gerais São Paulo (capital) Rio de Janeiro

8 Pré-Modernismo Brasil: Terra de Canaã Com a abolição da escravatura, o Brasil passou a importar mão-deobra estrangeira. Surgem os conflitos de adaptação e questões raciais. Graça Aranha: Canaã

9 Pré-Modernismo Um Período Sincrético Nesse campo, misturam-se várias tendências: A erudição conservadora de Rui Barbosa e Coelho Neto. O regionalismo minucioso de Afonso Arinos, Valdomiro Silveira e Simões Lopes Neto. A literatura popular e suburbana de Lima Barreto. A proposta modernizadora de Graça Aranha. As manifestações polêmicas de Monteiro Lobato. A erudição assombrosa de Euclides da Cunha. A poesia escatológica de Augusto dos Anjos.

10 Pré-Modernismo Uma Radiografia Crítica do Brasil No geral, o Pré-Modernismo é uma literatura de Crítica Social. Desmistifica o Romantismo e seu Nacionalismo Ufanista. Mostra o Brasil real, com seus Conflitos Político-Sociais. Portanto, um Nacionalismo Crítico-Amargo. "A urbs monstruosa, de barro, definia bem a civitas sinistra do erro. O povoado surgia, dentro de algumas semanas já feito ruínas. Nascia velho. Visto de longe, desdobrado pelo cômoros, atulhando as canhadas, cobrindo área enorme, truncado nas quebradas, revolto nos pendores - tinha o aspecto perfeito de uma cidade cujo solo houvesse sido sacudido e brutalmente dobrado por um terremoto. página 11 livro de Português

11 Brasil Republicano: conflitos e contrastes Revolução de Canudos (Bahia, ); O Ciclo do Cangaço (NE, 1900); O Misticismo do Pe. Cícero (Ceará, ); Revolução do Contestado (Santa Catarina, 1914); O Ciclo da Borracha (Amazônia, ); A Revolta da Vacina (Rio, 1904); A Revolta da Chibata (Rio, 1910); Greves dos operários (São Paulo, 1917); República da Espada ( ); República do Café-com-leite ( ).

12 Pré-Modernismo: autores em busca de um país Imigração Alemã: Graça Aranha Análise do sertanejo nordestino: Euclides da Cunha Denúncia da miséria do Caboclo: Monteiro Lobato Registro da miséria dos subúrbios cariocas: Lima Barreto Discussão do valor da miscigenação: Graça Aranha Poesia escatológica: Augusto dos Anjos.

13 CARACTERÍSTICAS DO PRÉ-MODERNISMO Pré-Modernismo RUPTURA COM O PASSADO DENÚNCIA DA REALIDADE BRASILEIRA REGIONALISMO TIPOS HUMANOS MARGINALIZADOS LIGAÇÃO COM FATOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS

14 Pré-Modernismo Euclides da Cunha Engenheiro Militar Jornalista Obras: Os Sertões Peru Versus Bolívia Contrastes e confrontos À Margem da História

15 O autor Engenheiro, sociólogo, jornalista e historiador. Até a Campanha de Canudos, Euclides da Cunha foi um defensor incondicional do novo regime. Chegou a Canudos em 1897, como repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

16 A obra 1902 Divida em A terra, O homem e A luta Mostrou que todos os reveses sertanejos estão ligados à terra, desde a opressão semifeudal do latifúndio até a ignorância e o isolamento a que esta parte do Brasil sempre esteve condenada. E evidenciou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca.

17 O sertanejo "O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços do litoral. A sua aparência, entretanto, no primeiro lance de vista, revela o contrário(...). É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules- Quasimodo (...) é o homem permanentemente fatigado (...) Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude (...) No revés o homem transfigura-se. (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias. Livro de Português página 16

18 Significado da obra Dois Brasis : um litorâneo e outro interiorano. cidades litorâneas = econômico polos de desenvolvimento político e interior = condições de atraso econômico que subjugavam suas populações à fome e à miséria.

19 OS SERTÕES, de Euclides da Cunha (relato sobre a Guerra de Canudos) Linguagem cientificista Teorias deterministas (o homem é fruto do meio em que vive) Obra dividida em três partes : A terra O homem A luta

20 Rendição dos conselheiristas em 2 de outubro de 1897

21 O Conselheiro exumado após 13 dias do sepultamento.

22 Fechemos este livro. Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados. (...) Caiu o arraial a 5. No dia 6 acabaram de o destruir desmanchando-lhe as casas, 5.200, cuidadosamente contadas.

23 AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO Uma literatura afiada e muitas pedras no meio do caminho Mulato, desorganizado, incompreensível e incompreendido (Lima Barreto, por ele mesmo) ( )

24 Pré-Modernismo Lima Barreto Romances principais: Recordações do Escrivão Isaías Caminha Triste Fim de Policarpo Quaresma Clara dos Anjos Mestiço humilde Nasceu e morreu no Rio de Janeiro Funcionário público e jornalista Envolveu-se com o alcoolismo Duas vezes recolhido ao hospício

25 UM PRÉ MODERNO REBELDE Recordação do escrivão Isaías Caminha (1909) Denuncia o preconceito racial. É um livro com aspectos notadamente biográficos. Clara dos Anjos (1948) Romance inacabado. Temática = preconceito racial

26 Triste Fim de Policarpo Quaresma (1916) Melhor e mais conhecido romance do autor. Protagonista: Policarpo Quaresma Patriotismo desmedido O triste fim = perda de todos os ideais, quando percebe que dedicou sua vida a uma causa inútil.

27 Marcas comuns em seus textos A crítica aos comportamentos sociais marcados pela hipocrisia (aparência) Subúrbio carioca - os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas. Para ele, o escritor tinha uma função social.

28

29 Pré-Modernismo Monteiro Lobato ( ) Escritor polêmico. Criticava o atraso do país, mas se colocou contra o Modernismo. Criticado por preconceito. Escreveu literatura infantil e literatura para adulto.

30

31 Monteiro Lobato Extraordinária figura de intelectual e homem de ação (escritor + editor + empresário + fazendeiro), polemista de mão cheia, errando e acertando com a mesma ênfase, Monteiro Lobato é um dos grandes nomes da Literatura Brasileira do início do século XX.

32 A polêmica do petróleo O escândalo do petróleo (1936)= Na luta pela defesa das reservas naturais brasileiras, que vinham sendo inescrupulosamente exploradas por grandes empresas multinacionais, denuncia o jogo de interesses que envolvia a extração do petróleo e o envolvimento das autoridades brasileiras com os interesses internacionais.

33 Obras principais Urupês (1919) Ideias de Jeca Tatu (1918) Cidades Mortas (1919) Negrinha (1920) Mundo da Lua (1923) O Macaco que se Fez Homem (1923) O Choque das Raças Literatura Infantil: Reinações de Narizinho Viagem ao Céu O Saci Caçadas de Pedrinho Hans Staden Histórias do Mundo para Crianças Memórias de Emília Emília no País da Gramática Aritmética de Emília Geografia de Dona Benta Serões de Dona Benta O Poço do Visconde Histórias de Tia Nastácia O Pica-pau Amarelo A Reforma da Natureza O Minotauro Fábulas

34 URUPÊS Esse livro de contos, considerado por muitos a obra-prima de Monteiro Lobato, foi lançado em São vários contos retratando aspectos da realidade brasileira nos quais denuncia, numa linguagem vigorosa, o drama da exclusão social.

35 JECA TATU

36 JECA TATU Raça a vegetar de cócoras, incapaz de evolução, impenetrável ao progresso. Vive apenas do que a natureza esparrama pelo mato.(...) Seu grande cuidado é espremer todas as conseqüências da lei do menor esforço. Cultiva a deusa Cachaça, divindade que entre eles ainda não encontrou heréticos.

37

38 LITERATURA INFANTIL Monteiro Lobato foi um dos primeiros autores de literatura infantil em nosso país e em toda a América Latina. Na produção infantil Lobato aproveita para transmitir às crianças valores morais, conhecimentos sobre nosso país, nossas tradições, nossa língua. Pode-se afirmar que o escritor nacionalizou o imaginário infantil do país.

39

40 LOBATO: PATERNALISMO OU PRECONCEITO? Especialistas em educação infantil veem hoje com reserva alguns dos valores transmitidos pela literatura infantil de Lobato, especialmente no tratamento dado à negra e serviçal Nastácia.

41 LOBATO: PATERNALISMO OU PRECONCEITO? Cale a boca! [...] Você só entende de cebolas e alhos e vinagres e toicinhos. Está claro que não poderia nunca ter visto fada porque elas não aparecem para gente preta. Eu, se fosse Peter Pan, enganava Wendy dizendo que uma fada morre sempre que vê uma negra beiçuda...

42 LOBATO: PATERNALISMO OU PRECONCEITO? - Mais respeito com os velhos, Emília! advertiu Dona Benta. Não quero que trate Nastácia desse modo. Todos aqui sabem que ela é preta só por fora.

43 Pré-Modernismo Augusto dos Anjos Poesia da solidão e da decomposição humano-psicológica Sincretismo: parnasianismo + naturalismo + simbolismo Obra: Eu

44 Pré-Modernismo Augusto dos Anjos Augusto dos Anjos (1884/ 1914) Formou-se em direito, mas foi sempre professor de Literatura. Publicou apenas um único livro de poesias, Eu. Sua obra é cientificista, profundamente pessimista. Trabalhou, assim como parnasianos e simbolistas, com sonetos e verso decassílabo. PESSIMISMO Aproximação de Schopenhauer na poesia de Augusto dos Anjos

45 EU, de AUGUSTO DOS ANJOS Linguagem cientificista-naturalista Emprego de palavras nãopoéticas Pessimismo e angústia em face dos problemas e distúrbios pessoais

46 Língua Portuguesa - 3ª Série A literatura Pré-modernista Versos Íntimos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão esta pantera Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija!

47 Psicologia de um vencido Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme este operário das ruínas Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há-de deixar- me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!

48 O DEUS VERME Fator universal do transformismo. Filho da teleológica matéria, Na superabundância ou na miséria, Verme - é o seu nome obscuro de batismo. Jamais emprega o acérrimo exorcismo Em sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria, Livre das roupas do antropomorfismo. Almoça a podridão das drupas agras, Janta hidrôpicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão... Ah! Para ele é que a carne podre fica, E no inventário da matéria rica Cabe aos seus filhos a maior porção!

49 Imagem: Graça Aranha, 1904 / Fratelli D'Alessandri / Domínio Público Língua Portuguesa - 3ª Série A literatura Pré-modernista Graça Aranha (1866/ 1931) Foi juiz no Maranhão e no Espírito Santo. Participou do movimento modernista, como doutrinador. Não é considerado modernista porque sua única obra "modernista", A viagem maravilhosa, é feita em um estilo extremamente artificial. Morreu logo antes de publicar sua autobiografia, O meu próprio romance, de 1931.

50 Língua Portuguesa - 3ª Série A literatura Pré-modernista Obras principais: Canaã (1902/ romance) Estética da Vida (1921/ ensaio) Espírito Moderno (1925/ ensaio) A Viagem Maravilhosa (1927/ romance)

51 A triste partida - Patativa do Assaré Setembro passou, com oitubro e novembro Já tamo em dezembro. Meu Deus, que é de nós? Assim fala o pobre do seco Nordeste, Com medo da peste, Da fome feroz. A treze do mês ele fez a experiença, Perdeu sua crença Nas pedra de sá. Mas nôta experiença com gosto se agarra, Pensando na barra Do alegre Natá.

52 A triste partida - Patativa do Assaré Rompeu-se o Natá, porém barra não veio, O só, bem vermeio, Nasceu munto além. Na copa da mata, buzina a cigarra, Ninguém vê a barra, Pois barra não tem. Sem chuva na terra descamba janêro, Depois, feverêro, E o mêrmo verão Entonce o rocêro, pensando consigo, Diz: isso é castigo! Não chove mais não!

53 A triste partida - Patativa do Assaré Apela pra maço, que é o mês preferido Do Santo querido, Senhô São José. Mas nada de chuva! tá tudo sem jeito, Lhe foge do peito O resto da fé. Agora pensando segui ôtra tria, Chamando a famia Começa a dizê: Eu vendo meu burro, meu jegue e o cavalo, Nós vamo a São Palo Vivê ou morrê.

54 A triste partida - Patativa do Assaré Nós vamo a São Palo, que a coisa tá feia; Por terras aleia Nós vamo vagá. Se o nosso destino não fô tão mesquinho, Pro mêrmo cantinho Nós torna a vortá. E vende o seu burro, o jumento e o cavalo, Inté mêrmo o galo Vendêro também, Pois logo aparece feliz fazendêro, Por pôco dinhêro Lhe compra o que tem.

55 A triste partida - Patativa do Assaré Em riba do carro se junta a famia; Chegou o triste dia, Já vai viajá. A seca terrive, que tudo devora, Lhe bota pra fora Da terra natá. O carro já corre no topo da serra. Oiando pra terra, Seu berço, seu lá, Aquele nortista, partido de pena, De longe inda acena: Adeus, Ceará!

56 A triste partida - Patativa do Assaré No dia seguinte, já tudo enfadado, E o carro embalado, Veloz a corrê, Tão triste, o coitado, falando saudoso, Um fio choroso Escrama, a dizê: - De pena e sodade, papai, sei que morro! Meu pobre cachorro, Quem dá de comê? Já ôto pergunta: - Mãezinha, e meu gato? Com fome, sem trato, Mimi vai morrê!

57 A triste partida - Patativa do Assaré E a linda pequena, tremendo de medo: - Mamãe, meus brinquedo! Meu pé de fulô! Meu pé de rosêra, coitado, ele seca! E a minha boneca Também lá ficou. E assim vão dexando, com choro e gemido, Do berço querido O céu lindo e azu. Os pai, pesaroso, nos fio pensando, E o carro rodando Na estrada do Su.

58 A triste partida - Patativa do Assaré Chegaro em São Paulo - sem cobre, quebrado. O pobre, acanhado, Percura um patrão. Só vê cara estranha, da mais feia gente, Tudo é diferente Do caro torrão. Trabaia dois ano, três ano e mais ano, E sempre no prano De um dia inda vim. Mas nunca ele pode, só veve devendo, E assim vai sofrendo Tormento sem fim.

59 A triste partida - Patativa do Assaré Se arguma notícia das banda do Norte Tem ele por sorte O gosto de uvi, Lhe bate no peito sodade de móio, E as água dos óio Começa a caí. Do mundo afastado, sofrendo desprezo, Ali veve preso, Devendo ao patrão. O tempo rolando, vai dia vem dia, E aquela famia Não vorta mais não!

60 A triste partida - Patativa do Assaré Distante da terra tão seca mas boa, Exposto à garoa, À lama e ao paú, Faz pena o nortista, tão forte, tão bravo, Vivê como escravo Nas terra do su.

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo

Bárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo Bárbara da Silva Literatura Pré-modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período em que alguns autores decidiram produzir uma literatura que refletia as questões políticas

Leia mais

Augusto dos Anjos ( )

Augusto dos Anjos ( ) Augusto dos Anjos (1884 1914) Augusto dos Anjos Única obra: Eu (1912) Augusto dos Anjos Trata-se de um caso à parte da poesia brasileira. Autor de grande sucesso popular, foi ignorado por certa parcela

Leia mais

O PRÉ-MODERNISMO. Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto

O PRÉ-MODERNISMO. Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto O PRÉ-MODERNISMO O PRÉ-MODERNISMO Euclides da Cunha Monteiro Lobato Lima Barreto Graça Aranha Augusto dos Anjos Pré-Modernismo Localização: Não constitui uma escola literária, mas um período de transição

Leia mais

PRÉ-MODERNISMO. Professora: Daiane Carneiro

PRÉ-MODERNISMO. Professora: Daiane Carneiro PRÉ-MODERNISMO Professora: Daiane Carneiro Pré-modernismo Primeiros anos do século XX. 1902: publicação de Canaã, de Graça Aranha, e de Os sertões, de Euclides da Cunha. 1922: Semana de Arte Moderna (início

Leia mais

EUCLIDES DA CUNHA E O FAZER ANTROPOLÓGICO

EUCLIDES DA CUNHA E O FAZER ANTROPOLÓGICO EUCLIDES DA CUNHA E O FAZER ANTROPOLÓGICO Professor: Elson Junior Santo Antônio de Pádua, agosto de 2017 O AUTOR 1886-1909. Engenheiro, sociólogo, jornalista e historiador. Até a Campanha de Canudos, Euclides

Leia mais

O Pré-Modernismo. Prof. Fernando Pucharelli

O Pré-Modernismo. Prof. Fernando Pucharelli O Pré-Modernismo Prof. Fernando Pucharelli 1900-1922 Contexto histórico Revolução de Canudos O ciclo do cangaço O Misticismo de padre Cícero Revolução do Contestado O ciclo da Borracha A revolta da Vacina

Leia mais

O PRÉ-MODERNISMO. O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo.

O PRÉ-MODERNISMO. O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo. PRÉ-MODERNISMO O PRÉ-MODERNISMO O Pré-Modernismo não pode ser considerado uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo. Principais Objetivos: - Necessidade de transformação

Leia mais

Revisando o Pré-Modernismo ( )

Revisando o Pré-Modernismo ( ) Revisando o Pré-Modernismo (1902-1922) Não é escola literária. Conjunto de tendências individuais. É um momento literário de transição. A semelhança é que todos os autores são diferentes. Romantismo Realismo

Leia mais

PRÉ-MODERNISMO. Ceará - milagres de Padre Cícero gerando clima de histeria fanático-religiosa

PRÉ-MODERNISMO. Ceará - milagres de Padre Cícero gerando clima de histeria fanático-religiosa PRÉ-MODERNISMO 1 Introdução 1 Não constitui uma "escola literária", ou seja, não temos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, seguindo determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo

Leia mais

LITERATURA PRÉ-MODERNISMO. Profa. Waleska Gomide Panosso

LITERATURA PRÉ-MODERNISMO. Profa. Waleska Gomide Panosso LITERATURA PRÉ-MODERNISMO Profa. Waleska Gomide Panosso MONTEIRO LOBATO AUGUSTO DOS ANJOS EUCLIDES DA CUNHA LIMA BARRETO GRAÇA ARANHA PRÉ-MODERNISMO O Pré Modernismo no Brasil não se constituiu uma escola

Leia mais

Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari

Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari Profª Me. Jaqueline Alice Cappellari *Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século XX; * É quando surge

Leia mais

AULA 19 LITERATURA PRÉ-MODERNISMO

AULA 19 LITERATURA PRÉ-MODERNISMO AULA 19 LITERATURA PROFª Edna Prado PRÉ-MODERNISMO I CARACTERÍSTICAS O Pré-Modernismo é um movimento literário tipicamente brasileiro. Convencionou-se chamar de Pré-Modernismo o período anterior à Semana

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA VANDERLEIA DA SILVA SANTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no

Leia mais

Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si.

Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. 1902 A 1922 Não se pode dizer que o Pré-modernismo constitui-se em uma escola literária em si. É, em verdade, um conjunto de manifestações do espírito de uma época, que apresentava o novo, rompia com o

Leia mais

2) Explique o que foi o chamado "Pré-Modernismo). (1 ponto)

2) Explique o que foi o chamado Pré-Modernismo). (1 ponto) 2º EM Literatura Fransergio Av. Mensal 14/05/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

LPLB. Questões de 01 a 06. Leia atentamente o texto abaixo.

LPLB. Questões de 01 a 06. Leia atentamente o texto abaixo. PÁG. 2 2 O CONCURSO VESTIBULAR/2001 LPLB DIS LPLB Questões de 01 a 06 Leia atentamente o texto abaixo. 01 05 10 15 20 25 Efetuou-se esta semana a prisão de um moedeiro falso, que se preparava a montar

Leia mais

Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Versos Íntimos Augusto dos Anjos Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera!

Leia mais

A República do Café - I. Prof. Thiago História C Aula 09

A República do Café - I. Prof. Thiago História C Aula 09 A República do Café - I Prof. Thiago História C Aula 09 Prudente de Morais Primeiro presidente Civil; Pacificação da Revolução Federalista Resolveu a questão de limites com a Argentina Messianismo no Brasil

Leia mais

Infantil Monteiro Lobato Atividades para Imprimir

Infantil Monteiro Lobato Atividades para Imprimir Atividades Dia do Livro Infantil Monteiro Lobato Atividades para Imprimir Atividades Dia Monteiro Lobato do Livro Infantil Confira algumas Atividades Dia do Livro Infantil Monteiro Lobato para imprimir,

Leia mais

Uma grande parte dos sonetos incluídos nesta

Uma grande parte dos sonetos incluídos nesta Amor & desamor Uma grande parte dos sonetos incluídos nesta edição foram garimpados criteriosamente pelo escritor Sergio Faraco, que os editou nos volumes Livro dos sonetos, Livro do corpo, Livro das cortesãs,

Leia mais

Década de 20 - o Samba e o Choro

Década de 20 - o Samba e o Choro Década de 20 - o Samba e o Choro A música brasileira sempre foi de uma riqueza imensa em diversidade, formas e conteúdos. De norte a sul, podemos perceber que estilos musicais variados surgem a cada momento

Leia mais

A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto

A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto Márcio Moraes A cor do subúrbio em Clara dos Anjos: uma leitura da obra de Lima Barreto 1.ª Edição Montes Claros Márcio Adriano

Leia mais

A República das Oligarquias

A República das Oligarquias A República das Oligarquias MÓDULO 08 - BRASIL Prof. Alan Carlos Ghedini www.inventandohistoria.com O que foi? Primeira fase civil da República, foi marcada por um domínio hegemônico do Partido Republicano

Leia mais

QUESTÕES. 2. Quais os principais autores e obras do movimento naturalista?

QUESTÕES. 2. Quais os principais autores e obras do movimento naturalista? 2º EM Literatura Klaus Av. Dissertativa 21/09/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2018 3ª PROVA PARCIAL DE LITERATURA QUESTÕES ABERTAS Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 27/10/2018 Nota: Professor(a): Diego Guedes Valor da Prova: 20

Leia mais

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia. Pré-modernismo. Prof. Eliana Martens

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia. Pré-modernismo. Prof. Eliana Martens ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO PROVÍNCIA DO PARANÁ Colégio Madre Clélia Pré-modernismo Prof. Eliana Martens O Brasil começa a se conhecer verdadeiramente "Porque não no-los separa um mar, separam-nolos três séculos..."

Leia mais

POEMA. Professora: Ana Gabriela M. Disciplina: Redação

POEMA. Professora: Ana Gabriela M. Disciplina: Redação POEMA Professora: Ana Gabriela M. Disciplina: Redação Conhecendo o gênero No dia-a-dia, quando pretendemos transmitir nossas ideias, desejos, opiniões e emoções, normalmente combinamos palavras pela sua

Leia mais

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA

BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA CAPÍTULO 26 BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA Primeiros tempos da república n 15 de novembro de 1889: a república foi proclamada no Brasil por meio de um golpe liderado por militares. O marechal Deodoro da

Leia mais

Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia

Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia Profª Neusa Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia Parnasianismo Simbolismo Parnasianismo PROFISSÃO DE FÉ Olavo Bilac Le poète est ciseleur, Le ciseleur

Leia mais

Confira esta aula em: Professor Danilo Borges

Confira esta aula em:  Professor Danilo Borges Aula anterior... Os Movimentos Sociais Confira esta aula em: http://www.joseferreira.com.br/blogs/sociologia/ Professor Danilo Borges PARTICIPAÇÃO DO JOVENS NOS MOVIMENTOS SOCIAIS BRASILEIROS SÉCULO XIX

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2013 Disciplina: Literatura Ano: 2013 Professor (a): Felipe Amaral Turma:3º ano FG/ADM Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

História FUVEST. História 001/001 FUVEST 2008 FUVEST 2008 Q.01. Leia atentamente as instruções abaixo Q.02

História FUVEST. História 001/001 FUVEST 2008 FUVEST 2008 Q.01. Leia atentamente as instruções abaixo Q.02 / FUVEST 8 ª Fase História ou Química (7//8) História LOTE SEQ. BOX / História FUVEST FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA O VESTIBULAR Leia atentamente as instruções abaixo. Aguarde a autorização do fiscal para

Leia mais

Revisão de Literatura para o ENEM

Revisão de Literatura para o ENEM Revisão de Literatura para o ENEM Revisão de Literatura para o ENEM 1. Aula de Português "A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA TATIANA SILVA DE LIMA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I A obra de Lima Barreto é uma crônica autêntica dos

Leia mais

3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome:

3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome: 3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome: Dia 18 de abril é lembrado como o Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi criada em 2002 em homenagem a Monteiro Lobato, que foi

Leia mais

Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS

Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS 2 ANO UNIDADE 4 Pré-Modernismo 20 QUESTÕES ANTECIPADAS 01. (FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informações histórias e científicas, primeira grande interpretação da realidade brasileira, que, buscando

Leia mais

Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511.

Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511. Alunos: Francini Medeiros, Giseli Duarte, Hadassa Marques, Jéssica Santos, Luana Beatriz e Sérgio Araújo. Turma: 9020511. "Todo momento pré é de prenúncios, de pressupostos. Todo momento pré transita

Leia mais

A República Oligárquica. Prof. Thiago

A República Oligárquica. Prof. Thiago A República Oligárquica Prof. Thiago Prudente de Morais Primeiro presidente Civil; Pacificação da Revolução Federalista Resolveu a questão de limites com a Argentina Messianismo no Brasil Tidos como ameaça

Leia mais

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra?

1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? C7S 9ºANO 2016 1. Qual a importância das descrições e dos registros feitos nessa parte do livro para o entendimento da obra? 2. Em suas descrições, Euclides da Cunha faz referência a um jogo de opostos,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Áreas de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 3º Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 ISTRUES Caro(a) aluno(a), As atividades

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA ZILMA LIMA DOS SANTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA ZILMA LIMA DOS SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS A DISTÂNCIA ZILMA LIMA DOS SANTOS VARIANTES DA LINGUAGEM ORAL POR PATATIVA DO ASSARÉ EM A TRISTE PARTIDA CAMAÇARI

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo I Bárbara da Silva Literatura Modernismo I O Modernismo é marcado por inúmeros avanços tecnológicos, no início do século XX, mas também por questões políticas e sociais. A Europa, berço do modernismo, começa

Leia mais

NOME: N CAD. DE REC. DE LITERATURA 3º ANO EM TURMA 232 PROFº FÁBIO 2º BIMESTRE

NOME: N CAD. DE REC. DE LITERATURA 3º ANO EM TURMA 232 PROFº FÁBIO 2º BIMESTRE 1925 *** COLÉGIO MALLET SOARES *** 2016 91 ANOS DE TRADIÇÃO, RENOVAÇÃO E QUALIDADE DEPARTAMENTO DE ENSINO DATA: / / NOTA: NOME: N CAD. DE REC. DE LITERATURA 3º ANO EM TURMA 232 PROFº FÁBIO 2º BIMESTRE

Leia mais

Parnasianismo Realismo Romantismo problematizar o Brasil

Parnasianismo Realismo Romantismo problematizar o Brasil Pré-Modernismo No início do século XX, ainda prevalecia na literatura brasileira, na poesia, o Parnasianismo; na prosa, ainda eram fortes os resquícios do Realismo e também do Romantismo. Entretanto, surgiram

Leia mais

Pré-Modernismo. Principais Obras e Autores + Características

Pré-Modernismo. Principais Obras e Autores + Características Pré-Modernismo Inicia no Brasil em 1902. É um período de transição entre Simbolismo e o Modernismo. Contexto histórico: pós - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA (1889). Principais Características Linguagem mais

Leia mais

NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.)

NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.) COLÉGIO DIOCESANO SERIDOENSE NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.) Professora: Caroline Santos O vagão de terceira classe (1864), Honoré Daumier Aspectos Gerais Frequentemente o Realismo e o Naturalismo

Leia mais

Euclydiana Patativa do Assaré

Euclydiana Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Euclydiana 100 + Patativa do Assaré Ele completaria cem anos em 2009. Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) nasceu no dia 05 de Março de 1909, ano da morte

Leia mais

Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os dados contidos em:

Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os dados contidos em: TD LITERATURA - PROFESSORA JÉSSICA FREIRE LITERATURA BRASILEIRA - PRÉ MODERNISMO Literatura brasileira da década de 1889 a 1922, época de de grandes mudanças no estilo de vida da brasileira, grande ascendência

Leia mais

Palavras-chave: Êxodo Rural, Nordeste, Cancioneiro popular, Mobilidade espacial, Seca.

Palavras-chave: Êxodo Rural, Nordeste, Cancioneiro popular, Mobilidade espacial, Seca. O EXODO RURAL NO CANCIONEIRO POPULAR. TRISTE PARTIDA, DE PATATIVA DO ASSARÉ Gutemberg Armando Diniz Guerra Professor e Pesquisador da Universidade da Amazônia Pesquisador Associado do Núcleo de Altos Estudos

Leia mais

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA. Prof. Marcos Roberto

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA. Prof. Marcos Roberto OS MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA Prof. Marcos Roberto RURAIS Messiânicos Revolta de Canudos Revolta do Contestado URBANOS Revolta da Vacina Revolta da Chibata O anarcossindicalismo - Cangaço Conflitos

Leia mais

a) da recusa do autor de inserir na passagem final o desfecho histórico da Guerra de Canudos: a derrota, a prisão e a morte de Antônio Conselheiro.

a) da recusa do autor de inserir na passagem final o desfecho histórico da Guerra de Canudos: a derrota, a prisão e a morte de Antônio Conselheiro. Questão 1) Os sertões Decididamente era indispensável que a campanha de Canudos tivesse objetivo superior à função estúpida e bem pouco gloriosa de destruir um povoado dos sertões. Havia um inimigo mais

Leia mais

U NESP. O caráter nacional brasileiro. Dante Moreira Leite. História de uma ideologia. 6 a edição revista. huua-%

U NESP. O caráter nacional brasileiro. Dante Moreira Leite. História de uma ideologia. 6 a edição revista. huua-% huua-% Dante Moreira Leite O caráter nacional brasileiro História de uma ideologia 6 a edição revista Série Dante Moreira Leite Organizador Rui Moreira Leite U NESP Sumário Prefácio à segunda edição 15

Leia mais

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II

Bárbara da Silva. Literatura. Modernismo II Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,

Leia mais

Português Exercícios complementares 3ª série 1º período Assuntos: Estilo individual e Estilo de época, Pré-Modernismo

Português Exercícios complementares 3ª série 1º período Assuntos: Estilo individual e Estilo de época, Pré-Modernismo Português Exercícios complementares 3ª série 1º período Assuntos: Estilo individual e Estilo de época, Pré-Modernismo Questão 1 O mundo da literatura, como o da linguagem, é o mundo do possível. Esta afirmação

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 3º Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividade para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2017 INSTRUÇÕES: Caro (a) aluno(a), As atividades

Leia mais

*Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século

*Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século *Não foi propriamente um movimento ou escola literária; * Trata-se de uma fase de transição para o Modernismo, nas duas primeiras décadas do século XX; * É quando surge uma literatura social, através de

Leia mais

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série

DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA ( )

MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA ( ) VÍDEOAULAS MOVIMENTOS SOCIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 1930) - PROF. JOÃO GABRIEL DA FONSECA joaogabriel_fonseca@hotmail.com Conflitos sociais: Movimentos Messiânicos: Líderes religiosos. Guerra de

Leia mais

Os contrastes sociais que caracterizam o Brasil foram representados em diferentes épocas.

Os contrastes sociais que caracterizam o Brasil foram representados em diferentes épocas. Os contrastes sociais que caracterizam o Brasil foram representados em diferentes épocas. A realidade brasileira é historicamente caracterizada pela convivência de contrastes: a pobreza e a riqueza,

Leia mais

Parnasianismo e simbolismo:

Parnasianismo e simbolismo: PARNASIANISMO E SIMBOLISMO: POESIA FINISSECULAR ORIENTADOR METODOLÓGICO Parnasianismo e simbolismo: Conteúdo: Literatura parnasiana; Textos de Olavo Bilac, Raimundo Correia, Alberto de Oliveira e Francisca

Leia mais

VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018

VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Comissão Executiva do Vestibular VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018 PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

Leia mais

VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018

VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Comissão Executiva do Vestibular VESTIBULAR ESPECIAL PARA INGRESSO EM CURSOS DE LICENCIATURA PLENA E DE BACHARELADO MODALIDADE A DISTÂNCIA 2018 PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

Leia mais

PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA

PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA Francisco José do Nascimento, Dragão do Mar ou Chico da Matilde, foi o líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas. Ele nasceu no dia 15 de abril de 1839,

Leia mais

Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República

Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República Nação inviável ou do futuro?: o racismo científico na transição do Império para a República Aluísio de Azevedo Maranhense, filho de família portuguesa, seu pai era vice-cônsul português no Brasil. Era

Leia mais

Poética & Filosofia Cultural - Albert Einstein, Álvares de Azevedo, Antonie de Saint-Exupéry, Augusto dos Anjos, Bob Marley et al

Poética & Filosofia Cultural - Albert Einstein, Álvares de Azevedo, Antonie de Saint-Exupéry, Augusto dos Anjos, Bob Marley et al Page 1 of 6 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Filosofia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Poética & Filosofia

Leia mais

História do Brasil. Conteúdos: Questão Abolicionista. Questão Religiosa. Questão Republicana. Transição do Império para a República

História do Brasil. Conteúdos: Questão Abolicionista. Questão Religiosa. Questão Republicana. Transição do Império para a República História do Brasil Profº. Esp. Diego Fernandes Custódio Historiador Especialista em História Social Mestrando em Educação 1 E. E. B. PROFª GRACINDA AUGUSTA MACHADO 5/26/2013 2 Conteúdos: Transição do Império

Leia mais

Lit. Professor: Diogo Mendes Monitor: Rodrigo Pamplona. Mat.

Lit. Professor: Diogo Mendes Monitor: Rodrigo Pamplona. Mat. Lit. Semana 19 Professor: Diogo Mendes Monitor: Rodrigo Pamplona Pré-modernismo 23 jun RESUMO O Pré-modernismo é, em linhas gerais, uma fase de transição marcada por diferentes estilos e correntes. Tem

Leia mais

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever

Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Cronos Da Crônica Rachel de Queiroz o nosso humilde ofício de escrever Por Gustavo Magnani Rachel de Queiroz; escritora romancista, tradutora, cronista [das espetaculares], dramaturga, jornalista, humana

Leia mais

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3

Língua Portuguesa. Respostas das Atividades 3 Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características

Leia mais

Ópio 1. André Rogal Wuicik Amanda Souza Bruna Kurth 2 Cássia Gonçalves Ferreira Isabella Lanave Thiago Vilas Boas

Ópio 1. André Rogal Wuicik Amanda Souza Bruna Kurth 2 Cássia Gonçalves Ferreira Isabella Lanave Thiago Vilas Boas Ópio 1 André Rogal Wuicik Amanda Souza Bruna Kurth 2 Cássia Gonçalves Ferreira Isabella Lanave Thiago Vilas Boas Suyanne Tolentino 3 Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR, Curitiba, Paraná.

Leia mais

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas,

O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, Cap. 2 O Brasil é regionalizado em cinco regiões. Quem realizou essa divisão foi o IBGE. Essa divisão é baseada nas características culturais, políticas, econômicas e físicas. Foi a Primeira região a

Leia mais

Guerra de Canudos foi uma revolta social ocorrida durante o governo de Prudente de Morais entre

Guerra de Canudos foi uma revolta social ocorrida durante o governo de Prudente de Morais entre Guerra de Canudos foi uma revolta social ocorrida durante o governo de Prudente de Morais entre 1893-1897 Onde aconteceu? Canudos um povoado no sertão da Bahia Arraial de Canudos Se a situação do Nordeste

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA EDINALDA CARLA FERREIRA PINTO LIMA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 O soneto Ao Cair da Tarde, é de Emiliano

Leia mais

Prefácio: Das tristezas de ontem e de hoje (Laura Antunes Maciel) 9. No curso da vida e das leituras 27. Um assunto autopsiado 84

Prefácio: Das tristezas de ontem e de hoje (Laura Antunes Maciel) 9. No curso da vida e das leituras 27. Um assunto autopsiado 84 Sumário Prefácio: Das tristezas de ontem e de hoje (Laura Antunes Maciel) 9 Introdução 13 1 Entre o sucesso e o silêncio: memórias de e sobre Lima Barreto 23 No curso da vida e das leituras 27 Glória subterrânea

Leia mais

18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil / Dia de Monteiro Lobato

18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil / Dia de Monteiro Lobato 18 de abril: Dia Nacional do Livro Infantil / Dia de Monteiro Lobato Esse é José Bento Renato Monteiro Lobato, um dos mais importantes escritores da literatura infantil MONTEIRO LOBATO nasceu em TAUBATÉ

Leia mais

Linguagens, códigos e suas tecnologias

Linguagens, códigos e suas tecnologias Linguagens, códigos e suas tecnologias Literatura Pré-modernismo Data: Introdução O que se convencionou chamar de Pré-Modernismo no Brasil não se constitui uma escola literária. Não houve manifesto em

Leia mais

Meu amigo mais antigo

Meu amigo mais antigo Valor Máximo: 10,0 Valor Obtido (VO): Erros Ortográficos (EO): Nota Final (VO-EO): Vencendo Desafios de Língua Portuguesa Ensino Fundamental I 3º ano Texto I Meu amigo mais antigo Meu pai e minha mãe acreditavam

Leia mais

Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa

Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa Matéria: Literatura Assunto: pré-modernismo Prof. Ibirá costa Literatura Pré-moderninsmo (1900-1922) Delimitação As duas primeiras décadas do século XX, no plano artístico, apresentam uma grande mistura

Leia mais

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA

ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA

Leia mais

República Velha

República Velha República Velha 1889-1930 Fases Períodos da República no Brasil: 1889-1930: República Velha (Primeira República) # 1889-1894 República das Espadas # 1894-1930 República Oligárquica 1930-1945: Era Vargas

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: Matemática / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 5º - Ensino Fundamental Aluno(a): N o : Turma: Professora: Data: 10 / 2 / 2017 Assunto:

Leia mais

Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia

Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia Profª Neusa Dança no Moulin Rouge (1890), de Henri de Toulouse-Lautrec, Museu de Arte de Filadélfia Parnasianismo Simbolismo Parnasianismo PROFISSÃO DE FÉ Olavo Bilac Le poète est ciseleur, Le ciseleur

Leia mais

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO Foi uma grande pintora e desenhista brasileira, sendo considerada uma das figuras centrais do Modernismo no Brasil. Criou paisagens distintamente tropicais que refletem o Brasil. TARSILA DO AMARAL JANEIRO

Leia mais

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO

GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 3 BIMESTRE AUTORIA ANDRE LUIS SOEIRO PINTO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR 1 Rima Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Rima

Leia mais

O teatro ao ar livre Sítio do Pica-pau Amarelo acontecerá em 20 municípios da região Centro Sul da Bahia, considerado o sertão produtivo do estado.

O teatro ao ar livre Sítio do Pica-pau Amarelo acontecerá em 20 municípios da região Centro Sul da Bahia, considerado o sertão produtivo do estado. O teatro ao ar livre Sítio do Pica-pau Amarelo acontecerá em 20 municípios da região Centro Sul da Bahia, considerado o sertão produtivo do estado. Durante 6 meses de temporada, em parceria com a Globo

Leia mais

Na Estrada. Rita de Cássia da Silva Cardoso

Na Estrada. Rita de Cássia da Silva Cardoso Na Estrada Rita de Cássia da Silva Cardoso Apresentação Este livro tem sua origem nas frases que são escritas nos para-choques de caminhões. Elas representam parte da cultura do povo brasileiro que vive

Leia mais

Plantando dá. comentado sobre a Associação de Microprodutores Rurais da qual fazem parte. Eles agora estão iniciando mais um bate-papo. Acompanhe.

Plantando dá. comentado sobre a Associação de Microprodutores Rurais da qual fazem parte. Eles agora estão iniciando mais um bate-papo. Acompanhe. Plantando dá A UU L AL A MÓDULO 21 Você viu, na aula passada, Noca e Euclides comentado sobre a Associação de Microprodutores Rurais da qual fazem parte. Eles agora estão iniciando mais um bate-papo. Acompanhe.

Leia mais

UECEvest Modernismo. Porfª: Jéssica Freire 11/08/2018. Psicologia de um vencido

UECEvest Modernismo. Porfª: Jéssica Freire 11/08/2018. Psicologia de um vencido UECEvest Modernismo Porfª: Jéssica Freire 11/08/2018 Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.

Leia mais

IRMÃO. meu irmão ficou louco quando eu matei o cachorro. tá aí, eu gostava dele! eu gostava dele. cara muito bom aquele.

IRMÃO. meu irmão ficou louco quando eu matei o cachorro. tá aí, eu gostava dele! eu gostava dele. cara muito bom aquele. O IRMÃO WALDEN CAMILO DE CARVALHO meu irmão ficou louco quando eu matei o cachorro. tá aí, eu gostava dele! eu gostava dele. cara muito bom aquele. o frio está ficando meio bravo. assim é capaz do pessoal

Leia mais

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA

LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização

Leia mais

A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS

A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS A MOÇA TECELÃ E OS CONTOS DE FADAS Os contos de fadas . O conto maravilhoso é um gênero literário de tradição oral, do qual fazem parte os contos populares e os contos de fadas.. Conto popular é um tipo

Leia mais

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura

Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada. Prof. Luquinha - Literatura Material Suplementar Informações Importantes sobre a Obra: Quarto de Despejo Diário de uma favelada Prof. Luquinha - Literatura Quarto de Despejo Diário de uma Favelada Carolina Maria de Jesus Quarto

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 8º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As tensões na Colônia) Páginas Tarefa 1 As tensões na Colônia 10 e 11 Mapa Mental 2 A viradeira 12 Exerc. 1 a 5

Leia mais

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

AULA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. INTERATIVIDADE FINAL LÍNGUA PORTUGUESA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA 30.1 Conteúdo: O Parnasianismo e o Simbolismo no Amazonas. 2 29.2 Habilidade: Reconhecer e valorizar a literatura simbolista produzida no Amazonas. 3 REVISÃO Simbolismo no Brasil: contexto histórico. Simbolismo

Leia mais

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo

Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Ana Carolina Magalhães Moitinho Espaço Liliane Reis-lilianereispsi@gmail.com Resumo: Este trabalho

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL PERÍODO REGENCIAL Regência Trina Provisória (Abril Junho de 1831) senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro senador José Joaquim Carneiro de Campos brigadeiro Francisco

Leia mais

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881) Professor Kássio

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881) Professor Kássio MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881) Professor Kássio MACHADO DE ASSIS Filho de uma lavadeira de origem portuguesa e de um mulato, nasceu em 1839 no Morro do Livramento. De origem pobre, viu na intelectualidade

Leia mais

LITERATURA. aula Realismo

LITERATURA. aula Realismo LITERATURA aula Realismo As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Realismo

Leia mais

GEOGRAFIA. 2.1 Base Estrutural da Geografia

GEOGRAFIA. 2.1 Base Estrutural da Geografia GEOGRAFIA 2.1 Base Estrutural da Geografia O que a Geografia estuda: Geo (terra) Grafia (escrita). Para o geografo Ruy Moreira: o espaço surge na relação do homem com seu meio; dois acontecimentos geram

Leia mais