REGULAMENTO DA CÂMARA DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DO INTITUTO BRASILEIRO DE MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS IBMASC

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1 REGULAMENTO DA CÂMARA DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DO INTITUTO BRASILEIRO DE MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS IBMASC CAPÍTULO I DA CÂMARA-IBMASC ARTIGO 1º SUJEIÇÃO DAS PARTES AO PRESENTE REGULAMENTO 1.1. As partes que resolverem submeter qualquer controvérsia a Câmara de Mediação, Conciliação Solução de Conflitos, vinculadas ao presente Regulamento. e Arbitragem do Instituto de Meios Adequados de abreviadamente denominada CAM-IBMASC, ficam 1.2. Qualquer alteração ao presente Regulamento, que tenha sido acordada pelas partes em seus respectivos procedimentos, só terá aplicação ao caso específico e desde que não altere disposição sobre a organização e condução administrativas dos trabalhos da CAM-IBMASC. ARTIGO 2º DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E COMPOSIÇÃO DA CAM-IBMASC 2.1. A CAM-IBMASC atuará sob esta denominação, tendo comoo sede a cidade de Salvador, Capital do Estado da Bahia, sem prejuízo da possibilidade desta instituição administrar procedimentos sediados em qualquer localidade do Brasil ou do exterior.

2 2.2. A CAM-IBMASC tem por objeto administrar os procedimentos de mediação, conciliação e arbitragem, além de outros métodos de solução de conflitos que lhes forem submetidos pelos interessados A CAM-IBMASC poderá filiar-se a associações ou órgãos que congreguem instituições arbitrais, de mediação e conciliação ou conveniar-sno Brasil e no Exterior, e com eles manter acordos e com outras entidades congêneres, intercâmbio São órgãos da CAM-IBMASC: a) A Diretoria da Câmara: composta por (1) Presidente, (3) Vice-presidentes, (1) Coordenador, aos quais cabe sua administração, consoante às atribuições específicas neste Regulamento, com mandato de 04 (quatro) anos, permitida a recondução. b) Corpo de árbitros. C) Corpo de mediadores e conciliadores O Presidente da Câmara será eleito pelos membros da Diretoria do IBMASC, com mandato de 04 (quatro) anos, sendo permitida a reeleição, e os demais integrantes da Diretoria da Câmara serão nomeados pelo Presidente Compete ao Presidente da Câmara: a) representar a Câmara; b) convocar e presidir as reuniões da Diretoria da Câmara; c) expedir Resoluções Administrativas; d) aprovar Regulamentos e normas relacionados a outros métodos alternativos de solução de conflitos; e) aplicar e fazer aplicar as normas deste Regulamento; f) expedir normas complementares, visando dirimir dúvidas, orientar a aplicação deste Regulamento, inclusive quanto aos casos omissos;

3 g) indicar árbitros, mediadores e conciliadores em arbitragens ad hoc, mediante solicitação de interessados; h) indicar árbitro, mediador e conciliador nos casos previstos no Regulamento; i) decidir sobre a prorrogação de prazos que não sejam da competência do Tribunal Arbitral, bem como aqueles referentes a indicação de árbitros e mediadores; j) nomear árbitros, mediadores e especialistas para comporem os respectivos corpos de profissionais; k) exercer as demais atribuições conferidas por este Regulamento Poderá o Presidente da CAM-IBMASC formar Comissões para realizar estudos e recomendações específicas, visando o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Câmara Compete aos Vice-Presidentes: a) substituir o Presidentee da CAM-IBMASC em sua ausência ou impedimento, conforme designação do Presidente; b) auxiliar o Presidente no desempenho de suas atribuições; c) desempenhar funções que lhes sejam atribuídas pelo Presidente Compete ao Coordenador: a) manter, sob sua responsabilidade, os registros e documentos da CAM- da IBMASC; b) responder pela supervisão e coordenação das atividades administrativas CAM-IBMASC; c) zelar pelo bom andamento dos procedimentos administrados pela CAM- bem como IBMASC, especialmentee quanto ao cumprimento de prazos, executar as atribuições que lhe forem conferidas pelo Presidente; d) encarregar-se, subsidiariamente, da organização de eventos ligados à divulgação da mediação, conciliação e arbitragem e das atividades da CAM- o Sistema de IBMASC, bem como de outras tarefas administrativas, tais comoo Gestão da Qualidade.

4 CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ARTIGO 3º DAS DEFINIÇÕES 3.1. Mediação ou Conciliação: meios autocompositivos de solução de conflitos, baseados na comunicação, em que as próprias partes tomam decisões aceitáveis para ambas e são responsáveis pelo seu cumprimento. O mediador ou conciliador são terceiros imparciais facilitadores do diálogo, que podem ter uma postura mais ou menos diretiva a depender da sua participação na formação das soluções, apresentando ou não propostas; 3.2. Arbitragem: meio heterocompositivo de solução de conflitos em que o árbitro, enquanto terceiro imparcial, responsável por decidir em nome das partes sobre a controvérsia apresentada por estas mediante a declaração de uma sentença arbitral. ARTIGO 4º DA ADMISSIBILIDADE DOS CONFLITOS 4.1. A CAM-IBMASC informará se o conflito é passível de ser resolvido pelo processo de mediação, conciliação ou arbitragem. Não sendo o caso, a CAM- IBMASC reserva-se o direito de recusar a solicitação, indicando, se for o caso, outro método que se demonstre mais adequado; tudo de forma justificada. CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO

5 ARTIGO 5º DO CORPO DE MEDIADORES E CONCILIADORES DA CAM-IBMASC 5.1. O Corpo de Mediadores e Conciliadores da CAM-IBMASC será integrado por profissionais capacitados em mediação e/ou conciliação de conflitos e de ilibada reputação, que tenham desenvolvido sua formação em curso de nível superior devidamente comprovada O mediador/conciliador deverá atender os seguintes requisitos: Análise de currículo; Capacitação, mínima de 40 horas em mediação de conflitos; Prática em mediação de conflitos, mínima de 80 horas O mediador/conciliador estará credenciado com tal função ao CAMforma, estes IBMASC após a determinação da Diretoria. Da mesma profissionais apenas serão destituídos desta função no Instituto por determinação exclusiva da Diretoria. 5.4 Poderá o Presidente da CAM-IBMASC, substituir qualquer membro do Corpo de Mediadores e Conciliadores. ARTIGO 6º INICIO DO PROCESSO - REQUERIMENTO PARA PRÉ-MEDIAÇÃO 6.1. Qualquer pessoa física ou jurídica capaz poderá requerer a mediação/conciliação para solução de uma controvérsia junto à CAM-IBMASC A solicitação da mediação/conciliação, bem como o convite à outra parte para dela participar, deverão, preferencialmente, ser formulados por escrito.

6 6.3. Quando a outra parte não concordar em participar da mediação/conciliação, a primeira será imediatamente comunicadaa por escrito Recomenda-se que o período compreendido entre a procura inicial e a entrevista de Pré-mediação/conciliação não ultrapasse 30 (trinta) dias. Artigo 7º PREPARAÇÃO PARA A PRÉ MEDIAÇÃO 7.2. A parte interessada em propor a mediação/conciliação, doravante denominada Mediando Solicitante, notificará, preferencialmente, por escrito a CAM-IBMASC, que designará dia e hora para que o mesmo compareça, podendo ou não estar acompanhada de advogado, para entrevista denominada de pré-mediação Juntamente com a notificação o Mediando Solicitante anexará comprovante de recolhimento da Taxa de Registro A Entrevista de pré-mediação/conciliação deverá ser realizada no prazo de 10 (dez) dias, contados da notificação para instituição da mediação/conciliação A reunião de pré-mediação será conduzida pela Secretaria Executiva responsável pelos procedimentos de Mediação da CAM-IBMASC A Secretaria da CAM-IBMASC notificará, preferencialmente, por escrito a parte contrária, doravante denominada Mediando Solicitado, designando dia e hora para que compareça acompanhada ou não de advogado, para entrevista de pré-mediação Em caso positivo de ambas as partes estarem dispostas a participar do processo, a Secretaria apresentará aos mediandos a lista como Corpo de

7 Mediadores e Conciliadores da CAM-IBMASC para que, escolham o profissional que conduzirá o procedimento Caso não haja consenso sobre a indicação do mediador/conciliador que atuará no procedimento, as partes serão notificadas para que, cada uma, escolha no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros da Lista de Mediadores/Conciliadores, no prazo de 5 (cinco) dias O nome em comumm nas listas será o mediador/conciliador eleito Caso haja mais de um nome convergente entre as listas apresentadas, o Presidente da CAM-IBMASC indicará o mediador/conciliador que atuará no procedimento O currículo detalhado do mediador/conciliador será enviado às partes para aceitação e, uma vez aceito o mediador/conciliador, esse será comunicado para dizer se aceita ou não a nomeação Não havendo consenso, o mediador/conciliador será indicado pelo Presidente da CAM-IBMASC Os mediadores/conciliadores indicados serão solicitadoss a preencher Questionário de Conflitos de Interesse e Disponibilidade da CAM-IBMASC, abreviadamente denominado Questionário, no prazo de 5 (cinco) dias O Mediador/Conciliador escolhido poderá, sempre que considerar necessário e quando a controvérsia envolver relações e contratos complexos ou mesmo diversas partes, recomendar a co-mediação/conciliação Aceita a co-mediação/conciliação, o co-mediador/conciliador será indicado pelo mediador/conciliador escolhido Caso não haja interesse do Mediando Solicitado na participação da mediação, a ocorrência será comunicada por escrito ao Mediado Solicitante e a CAM-IBMASC considerará encerrado o procedimento.

8 7.9. Após a escolha do mediador/conciliador ou indicação do Presidente da CAM-IBMASC, nos caso contido no artigo e , os mediados, com a orientação do mediador deverão firmar o contrato (Termo de Mediação), conforme artigo 6º do presente Regulamento. ARTIGO 8º DA REPRESENTAÇÃO E ASSESSORAMENTO 8.1 As partes deverão participar do Processo pessoalmente. Na impossibilidade comprovada de fazê-lo, podem se fazer representar por uma outra pessoa com procuração que outorgue poderes de decisão. Parágrafo Único: As partes podem se fazer acompanhar por advogados e outros assessores técnicos e por pessoas de sua confiança ou escolha, desde que estas presenças sejam convencionadas entre as partes e consideradas pelo Mediador ou Conciliador úteis e pertinentes ao necessário equilíbrio do processo. ARTIGO 9º DO TERMO DE MEDIAÇÃO 9.1. Havendo concordância quanto à realização da mediação, será realizada reunião no prazo de 15 (quinze) dias, após a escolha do(s) mediador(es) ou por indicação do Presidentee da Câmara/IBMASC, nos casos contidos nos artigos e 7.6.4, os mediados, seus acompanhantes, com a orientação do(s) mediador(es) definirão os itens do Termo de Mediação, assinando-o O Termo de Mediação conterá: a) identificação dos mediados e dos mediador(es); b) as regras do processo, ainda que sujeitas à redefinição qualquer momento, durante o mesmo; negociada, a

9 c) os representantes dos mediados, se for o caso; d) o lugar e o idioma da mediação; e) os custos e forma de pagamento da Mediação; f) definição da agenda com data de início, o número de reuniões de mediação e respectivas datas e o prazo de encerramento; g) a estimativa de outros custos do processo, e h) assinatura dos mediados, seus acompanhantes e do(s) mediador(es) ARTIGO 10 DA ATUAÇÃO DO MEDIADOR As reuniões de Mediação serão realizadas preferencialmente em conjunto com as partes. Parágrafo Único: Havendo necessidade e concordância das partes, o Mediador poderá reunir-se separadamente com cada uma delas, respeitando o disposto no Código de Ética dos Mediadores quanto à igualdade de oportunidades e quanto ao sigilo nessa circunstância O Mediador poderá conduzir os procedimentos da maneira que considerar apropriada, levando em conta as circunstâncias, o estabelecido na negociação com as partes e a própria celeridade do processo O Mediador cuidará para que haja equilíbrio na participação, informação e poder decisório entre as partes Salvo se as partes dispuserem em contrário, ou a lei impedir, o Mediador poderá: a) aumentar ou diminuir qualquer prazo; b) indagar o que entender necessário para o bom desenvolvimento do processo; c) solicitar às partes que disponibilizem os documentos necessários para o andamento da Mediação

10 d) solicitar às partes que procurem toda informação técnica e legal necessária para a tomada de decisões. ARTIGO 11 DOS IMPEDIMENTOS E SIGILOS No desempenho da sua função o mediador deverá imparcialidade, independência, competência, diligência e sigilo. proceder com O Mediador fica impedido de atuar ou estar diretamentee envolvido em procedimentos subsequentes à Mediação, tais como na Arbitragem ou no Processo Judicial quando a Mediação obtiver êxito ou não, a menos que as partes disponham diferentemente As informações da Mediação são confidenciais e privilegiadas. O Mediador, qualquer das partes, ou outra pessoa que atue na Mediação, não poderão revelar a terceiros ou serem chamados ou compelidos, inclusive em posterior Arbitragem ou Processo Judicial, a revelar fatos, propostas e quaisquer outras informações obtidas durante a Mediação Os documentos apresentados durante a Mediação devolvidos às partes, após análise. Os demais deverão ser arquivados conforme convencionados. deverão ser destruídos ou ARTIGO 12 DO ENCERRAMENTO O processo de Mediação será encerrado: a) com a assinatura do Termo de Acordo pelos mediados; b) por declaração escrita do Mediador, afirmando que não se justifica aplicar mais esforços para buscar a composição;

11 c) por uma declaração conjunta das partes, dirigida ao Mediador, com o efeito de encerrar a Mediação; e) por uma declaração escrita de uma parte para a outra e para o Mediador, com o propósito de encerrar a Mediação. ARTIGO 13 DA CLÁUSULA DE MEDIAÇÃO É recomendável que as partes passem a inserirr Cláusula de Mediação nos contratos em geral que venham a firmar, tal como o modelo proposto: Se uma controvérsia surgir em razão deste contrato ou posteriores adendos, incluindo, sem limitação, o seu descumprimento, término, validade ou invalidade, ou qualquer questão relacionada com o mesmo, as partes convencionam, desde já, que primeiramente irão buscar uma solução por meio da Mediação, fundada no princípio da boa fé, antes de recorrer a outros meios judiciais ou extrajudiciais para resolução de controvérsias. CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO DA CONCILIAÇÃO ARTIGO 14 REQUERIMENTO DA CONCILIAÇÃO Qualquer pessoa física ou jurídica capaz poderá solicitar os ofícios da CAM-IBMASC visando à solução amigável de controvérsias através da Conciliação A parte que desejar recorrer à conciliação deverá solicitar o procedimento à Secretaria da CAM-IBMASC, preferencialmente, em requerimento escrito, no

12 qual indicará o nome, endereço e qualificação completa da outra parte, relatará suas razões de maneiraa sucinta, em relação aos fatos e ao direito, anexando cópia dos documentos pertinentes e do comprovante de pagamento das custas, em conformidade com a Tabela de Custas adotada pela CAM-IBMASC A Secretaria da CAM-IBMASC informará à outra parte sobre o pedido, enviando-lhe cópia da solicitação e de seus anexos, convidando-a para a tentativa de conciliação, fixando um prazo de 15 (quinze) dias contados de seu recebimento, para que seja informada por escrito à Secretaria quanto à aceitação do procedimento, oportunidade em que deverá a parte aceitante apresentar por escrito as suas contrarazões com relação aos fatos e ao direito, acompanhada de cópia dos documentos pertinentes e do comprovante de pagamento das custas, em conformidade com a Tabela de Custas adotada pela CAM-IBMASC Na falta de apresentação de contrarazões no prazo acimaa estipulado, ou na hipótese da não concordância com o procedimento, a solicitação de conciliação será considerada frustrada, e a Secretaria notificará o fato à parte solicitante, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados a partirr do término do prazo para aceitação. ARTIGO 15 ATUAÇÃO DO CONCILIADOR O conciliador conduzirá livremente a tentativa de conciliação, que se dará em sessão própria respeitados os princípios de imparcialidade, equidade e justiça Em qualquer momento do procedimento de conciliação, o conciliador poderá solicitar às partes informações adicionais que considerar necessárias.

13 15.3. Após exame do caso e de audiência pessoal com as partes, o conciliador apresentará as sugestões para possível conciliação, o conciliador, tem a função de aproximar e orientar as partes a na construção de um acordo. Na hipótese de ser logrado êxito, o conciliador elaborará o correspondente termo de acordo ou transação, que será firmado pelas partes Na hipótese das partes não alcançarem acordo e havendo cláusula compromissória no contrato ou em documento apartado a elee referente, ou ainda, se assim decidirem as partes em comum acordo, qualquer delas poderá submeter o conflito à arbitragem no decorrer da conciliação, convertendo-se o procedimento, e lavrando-se o respectivo compromisso arbitral. ARTIGO 16 DO ENCERRAMENTO O procedimento de conciliação se finda: a) com acordo firmado entre as partes e reduzido a termo; b) com ata não motivadaa em que o conciliador fará constar o fracasso da tentativa de conciliação; c) com comunicação escrita ao conciliador, pelas partes em consenso, da decisão de converter o procedimento conciliatório em arbitral. CAPÍTULO IV DO ACORDO E DA DESISTÊNCIA NA MEDIAÇÃO/CONCILIAÇÃO ARTIGO 17 DO ACORDO Caso a mediação e/ou conciliação resulte em acordo entre as partes, o(s) mediador(es), e conciliador(es) juntamente com estes e seus respectivos advogados (se for o caso), redigirão o Termo de Acordo que será assinado por

14 todos os participantes e por duas testemunhas. Sua assinatura os vinculará. A Câmara/IBMASC ficará com uma via para efeitos de seus registros internos. ARTIGO 18 DA DESISTÊNCIA O(s) Mediador(es)/Conciliador(es) ou qualquer das partes, poderão interromper a mediação ou a conciliação a qualquer momento, se considerarem que inexistem elementos de interesse pela sua continuidade. ARTIGO 19 DA RESPONSABILIDADE DO MEDIADOR/CONCILIADOR O Mediador não pode ser responsabilizado por qualquer das partes por ato ou omissão relacionada com a Mediação conduzida de acordo com as normas éticas e regras com as partes acordadas. Capítulo V ARTIGO 20 DOS CUSTOS DA MEDIAÇÃ/CONCILIAÇÃO Os custos, assim consideradas as despesas administrativas e os honorários do Mediador, serão rateados entre as partes, salvo disposição em contrário. No caso da Mediação realizada por instituição ou entidade especializada, estes custos deverão seguir as respectivas tabelas Os honorários do Mediador/Conciliador deverão ser acordados previamente e poderão ser estabelecidos por hora trabalhada ou outro critério

15 definido com as partes. Quando a Mediação for realizada por meio de instituição ou entidade especializada, serão adotadas as respectivas tabelas A Tabela de Custos e honorários dos mediadores e conciliadores e demais despesas consta no XXXXX Juntamente com mediação e conciliação a parte anexará comprovante de recolhimento da Taxa de Registro Os trabalhos da depósito integral dos honorários do mediador ou conciliador Sendo interrompido o processo de mediação, a Câmara/IBMASC fará o eventual reembolso as partes das quantias antecipadas e referentes às horas que excederem as horas mínimas e não trabalhadas do(s) mediador(es) e/ou conciliador(es). DA PRESTAÇÃO DE CONTAS Encerrado o procedimento de mediação, a Câmara/IBMASC prestará contas às partes das quantias pagas, solicitando a complementação de verbas, se houver, com a devolução do saldo eventualmente existente. Sendo interrompido o procedimento de mediação ou conciliação as partes serão reembolsadas das quantias antecipadas e referentes às horas não trabalhadas do mediador. ARTIGO 21 DA TABELA DE DESPESAS a notificação para instituição do procedimento de mediação e conciliação não se iniciarão antes do ARTIGO 22 DO REEMBOLSO ARTIGO 23

16 CAPÍTULO VI DO PROCEDIMENTO ARBITRAL ARTIGO 24 DAS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES Aquele que desejar dirimir litígio relativo a direitos patrimoniais disponíveis, decorrentes de contrato ou documento apartado que contenha a cláusula compromissória prevendo a competência da CAM-IBMASC, deve comunicar, por escrito, sua intenção aa CAM-IBMASC, em número suficiente de cópias de modo a permitir que uma via e seus anexos fiquem arquivados na CAM-IBMASC e as demais sejam encaminhadas ao(s) demandado(s) A notificação de arbitragem deverá conter, pelo menos, o nome, endereço e qualificação das partes; a matéria que será objeto da arbitragem com seu montante real ou estimado; referência ao contrato do qual deriva o litígio; referência à convençãoo de arbitragem e uma proposta sobre o número de árbitros, quando não previsto anteriormente Neste momento, ou previamente ao protocolo da notificação de arbitragem, o Presidentee do Tribunal Arbitral poderá indagar se há interesse por parte do demandante de se consultar o(s) demandado(s) sobre a possibilidade de se utilizar a mediação como alternativa à soluçãoo do litígio A CAM-IBMASC enviará ao(s) demandado(s) cópia da notificação de arbitragem, com seus anexos, bem como um exemplar deste Regulamento, convidando-o(s) para, no prazo de 15 (quinze) dias, indicar árbitro, e, querendo, manifestar-se sobre a intenção da demandante.

17 24.5. A CAM-IBMASC, na mesma oportunidade, solicitará ao demandante para, em idêntico prazo, indicar árbitro, caso não o tenha feito na notificação de arbitragem A CAM-IBMASC comunicará as partes a respeito da indicação dos árbitros da parte contrária, anexando as respectivas declarações de independência a que alude o art. 4.5 do presente Regulamento Se qualquer das partes deixar de indicar seu árbitro no prazo estipulado no artigo 26.4, o Presidente da CAM-IBMASC fará a nomeação. Caberá igualmente ao Presidente da Câmara indicar o árbitro que atuará como Presidente do Tribunal Arbitral, na falta de tal indicação, pelos árbitros indicados ou pelas partes O Tribunal Arbitral será composto por 3 (três) árbitros, podendo as partes acordar que o litígio seja dirimido por árbitro único, indicado, por elas, de comum acordo. Inexistindo consenso quanto à indicação do árbitro único, este será designado pelo Presidente da CAM-IBMASC Havendo pluralidade de demandantes ou demandados (arbitragem de partes múltiplas), cadaa lado indicará, de comum acordo, um árbitro, observando-se o previsto nos itens antecedentes A Notificação de Arbitragem, a manifestação do(s) demandado(s), a definição do número e a composição do Tribunal Arbitral compreendem a fase preliminar à instituição da arbitragem. As alegações de fato e de direito das partes serão apresentadas oportunamente ao próprio Tribunal Arbitral Terminada a fase preliminar, as partes serão convocadas pela CAM- o artigo 27 IBMASC para elaborar o TERMO DE ARBITRAGEM a que alude deste Regulamento.

18 Verificada a hipótese de alguma das partes, na fase preliminar, suscitar dúvidas quanto à existência, validade ou escopo da convenção de arbitragem, a CAM-IBMASC poderá determinar que o procedimento arbitral tenha prosseguimento se entender que prima facie, existe um acordo de arbitragem. Em tal hipótese, a decisão acerca da jurisdição do Tribunal Arbitral será tomada pelo próprio Tribunal Arbitral. ARTIGO 25 DO TERMO DE ARBITRAGEM As partes e árbitro( (s) elaborarão o Termo de Arbitragem, podendo contar com a assistência da CAM-IBMASC O Termo de Arbitragem conterá: I o nome, qualificação e endereço das partes, bem como dos seus respectivos procuradores, se houver; II o nome e qualificação dos árbitros indicados, e, se for o caso, dos seus respectivos substitutos; III o nome e qualificação do árbitro que atuará como Presidente do Tribunal Arbitral; IV a matéria objeto da arbitragem; V o valor real ou estimado do litígio; VI a responsabilidade pelo pagamento das custas da arbitragem; VII a autorização para que o(s) árbitro(s) julgue(m) por equidade, se assim for convencionado pelas partes; VIII o lugar no qual será proferida a sentença arbitral As partes firmarão o Termo de Arbitragem juntamente com os árbitros indicados e por duas testemunhas. A ausência de assinatura de qualquer das

19 partes não impedirá o regular processamento da arbitragem; tampouco que a sentença arbitral seja proferida Em qualquer hipótese, a Câmara/IBMASC dará ciência às partes de todos os atos do processo arbitral. ARTIGO 26 DOS ÁRBITROS Os litígios poderãoo ser resolvidos por 1 (um) ou por 3 (três) árbitros. A expressão Tribunal Arbitral empregada neste Regulamento inclui um ou 3 (três) árbitros, conforme seja o caso Poderão ser indicados para a função de árbitro tanto os membros do Quadro de Árbitros da CAM-IBMASC, quanto outros que dela não façam parte As pessoas, ao aceitarem ser árbitros nas arbitragens administradas pela Câmara, ficam obrigadas a obedecer este Regulamento, as normas de funcionamento da CAM-IBMASC e respectivo Código de Ética do Árbitro A pessoa indicadaa como árbitro deverá ser imparcial e assim permanecendo durante todo o processo arbitral. independente, Antes de aceitar a função, a pessoa indicada a atuar comoo árbitro deverá revelar todas as circunstâncias que possam gerar dúvidas justificadas acerca de sua imparcialidade ou independência, firmando DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA junto aa CAM-IBMASC que enviará cópia às partes Não poderá ser nomeado árbitro aquele que: a) for parte no litígio;

20 b) tenha intervido no litígio como mandatário de qualquer das partes, testemunha ou perito; c) for cônjuge ou parentee até o terceiro grau de qualquer das partes ou de seus procuradores; d) participar, ou tenha participado, de órgão de direção ou administração de pessoa jurídica que seja parte no litígio ou participe de seu capital; e) for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seuss procuradores; f) for, de qualquer outra forma, interessado, direta ou indiretamente, no julgamento da causa em favor de qualquer das partes ou ter-se manifestado anteriormente, opinandoo sobre o litígio ou aconselhando alguma das partes; g) ter atuado como mediador, antes da instituição da arbitragem, salvo convenção em contrário das partes Ocorrendo qualquer das hipóteses referidas no item anterior, compete ao árbitro recusar a indicação ou apresentar renúncia, mesmo quando tenha sido indicado por ambas as partes, ficando pessoalmente responsável pelos danos que vier a causar pela inobservância desse dever Desejando recusarr um árbitro, a parte deverá enviar aa CAM-IBMASC as suas razões por escrito, dentro de 5 (cinco) dias contados da ciência da nomeação ou no prazo de 5 (cinco) dias da data em que tomou conhecimento das circunstâncias que deram lugar à recusa Ao recebimento de tal recusa, a CAM-IBMASC deverá dar ciência à outra parte. Quando um árbitro for recusado por uma parte, a outra poderá aceitar a recusa, devendo o árbitro, nesta hipótese, afastar-se. Mesmo inexistindo tal consenso, o árbitro recusado poderá afastar-se. Em nenhum dos casos, seu afastamento implica aceitação da validade das razões da recusa Se a outra parte manifestar objeção à recusa ou o árbitro recusado não se afastar, a CAM-IBMASC tomará decisão definitiva sobre a questão, sendo desnecessária qualquer justificativa. Havendo necessidade da parte efetuar

21 nova indicação, será instada a fazê-lo no prazo de 5 (cinco) dias. Não ocorrendo tal indicação, o Presidente da CAM-IBMASC fará tal nomeação Se no curso do procedimento arbitral, sobrevier alguma das causas de impedimento ou suspeição, ou ocorrer morte ou incapacidade de qualquer árbitro, será ele substituído pelo árbitro substituto designado no Termo de Arbitragem Não havendo menção prévia sobre a existência de substituto, ou, na hipótese deste não puder assumir por qualquer motivo e a qualquer tempo, caberá ao Presidente da Câmara/IBMASC fazer a indicação. ARTIGO 27 DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES As partes podem se fazer assistir ou representar por procurador constituído por instrumento procuratório Excetuada a manifestação expressa contrária da(s) parte(s), todas as comunicações poderão ser efetuadas ao procurador por ela(s) nomeado que revelará aa CAM-IBMASC o seu endereço para tal finalidade Na hipótese de alteração do endereço para onde devam ser enviadas as comunicações, sem que a CAM-IBMASC seja prévia e expressamente comunicada, valerá para os fins previstos neste regulamento, todas as comunicações encaminhadas para o endereço anteriormente informado Os advogados constituídos gozarão de todas as faculdades e prerrogativas a eles assegurados pela legislação e Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados, cumprindo-lhes exercer o mandato com estrita observância das referidas normas e com elevada conduta ética.

22 ARTIGO 28 DAS COMUNICAÇÕES, PRAZOS E ENTREGA DE DOCUMENTOS Salvo disposição contrária das partes, todas as notificações, declarações e comunicações escritass poderão ser enviadas por meio de carta registrada, correio aéreo ou correio eletrônico endereçadas à parte ou ao seu procurador A comunicação determinará o prazo para cumprimento da providência solicitada, contando-se este por dias corridos, não se interrompendo ou se suspendendo pela ocorrência de feriado ou de dia em que não haja expediente útil Os prazos fixados neste regulamento começarão a fluir no primeiro dia seguinte ao da juntada aos autos do comprovante de recebimento da comunicação e incluirão o dia do vencimento. Prorrogar-se-á o prazo até o primeiro dia útil seguintee se o vencimento tiver lugar em dia feriado ou em data em que não haja expediente útil no local da sede da arbitragem ou no da CAM- IBMASC ou no de qualquer uma das partes Os prazos previstos neste regulamento poderão ser estendidos por período não superior aquele nele consignado, se estritamentee necessário, a critério do presidente do Tribunal Arbitral, ou, do Presidente da CAM-IBMASC, no que pertine aos atos de sua competência Todo e qualquer documento endereçado ao Tribunal Arbitral será protocolizado na secretaria da CAM-IBMASC em número de vias equivalente ao número de árbitros, de partes e mais um exemplar para formar o processo arbitral perante a Câmara.

23 ARTIGO 29 DO LUGAR DA ARBITRAGEM Na falta de acordo entre as partes sobre o lugar da arbitragem, este será determinado pelo Tribunal Arbitral, tendo em conta as circunstâncias do caso e a conveniência das partes Para o oportuno processamento da arbitragem, o Tribunal Arbitral poderá, salvo convenção das partes em contrário, reunir-se em qualquer local que julgue apropriado para consultas entre os seus membros, para oitiva de testemunhas, de peritos ou das partes, bem como para examee de quaisquer bens ou documentos. ARTIGO 30 DO IDIOMA As partes podem escolher livremente o idioma a ser utilizado no procedimento arbitral. Na falta de acordo, o Tribunal Arbitral o determinará, considerando as circunstâncias relevantes da relação jurídica em litígio, em especial o idioma em que foi redigido o contrato O Tribunal Arbitral poderá determinar que qualquer documento seja vertido para o português ou para o idioma da arbitragem. ARTIGO 31 DO PROCEDIMENTO ARBITRAL O Tribunal Arbitral promoverá inicialmente tentativa de conciliação entre as partes. Frustrada a conciliação, o Tribunal Arbitral assinará prazo de 10 (dez) dias para que estas apresentem suas alegações de fato e de direito, anexando documentos e requerendo provas.

24 CAM-IBMASC, nos 5 (cinco) dias subseqüentes ao recebimento das alegações das partes, remeterá as respectivas cópias para os árbitros e as partes, sendo que estas, no prazo de 10 (dez) dias, apresentarão as respectivas réplicas Decorrido o prazo para a apresentação das réplicas, o Tribunal Arbitral apreciará as eventuais questões preliminares e avaliará o estado do processo, designando, se for o caso, audiência de instrução ou a produção de prova específica As partes podem apresentar todas as provas que julgarem úteis à instrução do processo e ao esclarecimento dos árbitros. As partes devem, ainda, apresentar todas as provas disponíveis que qualquer membro do Tribunal Arbitral julgue necessárias para a compreensão e solução do litígio O Tribunal Arbitral conduzirá a arbitragem do modo que lhe aprouver, sempre respeitados os princípios do contraditório, da ampla defesa, da igualdade das partes, da sua imparcialidade e de seu livre convencimento Caso entenda necessária a realização de audiência de instrução, o presidente do Tribunal Arbitral convocará as partes e demais árbitros, com antecedência mínima de 10 (dez) dias, acerca da respectiva data, local e hora A audiência marcada terá lugar ainda que qualquer das partes, regularmente notificada, a ela não compareça, não podendoo a sentença, entretanto, fundar-se na ausência da parte para decidir O presidente do Tribunal Arbitral, se as circunstâncias o justificarem, poderá determinar a suspensão ou o adiamento da audiência. A suspensão ou o adiamento será obrigatório se requerida por todas as partes, devendo, desde logo, ser designada dataa para sua realização ou prosseguimento.

25 31.9. O Tribunal Arbitral poderá determinar medidas coercitivas ou cautelares, e, quando necessário requererá auxílio a autoridade judicial competente para a execução da referida medida. Se ainda não instalado o Tribunal Arbitral, as partes poderão requerer tais medidas à autoridade judicial competente, devendo, neste caso, dar ciência imediata à Câmara/IBMASC Encerrada a instrução, o Tribunal Arbitral concederá prazo não superior a 15 (quinze) dias para que as partes ofereçam suas alegações finais, podendo ser substituídas por razões orais em audiência, se for de conveniência das partes. ARTIGO 32 DA SENTENÇA ARBITRAL Salvo se as partes convencionarem de modo diverso, o Tribunal Arbitral proferirá a sentença em até 30 (trinta) dias, contados do término do prazo para as alegações finais das partes, podendo tal prazo ser prorrogado, por igual período, pelo presidente do Tribunal Arbitral A sentença arbitral será proferida por maioria de votos, cabendo a cada árbitro, inclusive ao Presidente, voto singular. Se não houver acordo majoritário, prevalecera o voto do presidente do Tribunal Arbitral A sentença arbitral será reduzida a termo pelo presidente do Tribunal Arbitral e assinada por todos os árbitros; porém, a assinatura da maioria confere-lhe validade e eficácia. Caberá ao presidente do Tribunal Arbitral certificar a ausência ou divergência quanto a assinatura da sentença arbitral pelos árbitros A sentença arbitral conterá: I o relatório, com o nome das partes e um resumo do litígio;

26 II os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de fato e de direito, mencionando-se, expressamente, se os árbitros julgaram por equidade; III o dispositivo, em que os árbitros resolverão as questões que lhes forem submetidas e estabelecerão o prazo para cumprimento da decisão, se for o caso; IV a data e o lugar em que foi proferida A sentença arbitral conterá ainda a fixação das custas da arbitragem cujos valores serão extraídos da Tabela de Custas e Honorários da CÂMARA, bem como, a responsabilidade de cada parte pelo pagamento destas verbas, respeitado o contido no TERMO DE ARBITRAGEM A Câmara/IBMASC, tão logo receba a sentença arbitral, entregará pessoalmente às partes uma via, podendo encaminhá-las por via postal ou outro meio de comunicação, mediante comprovação de recebimento As partes, ao eleger as regras da Câmara/IBMASC, ficam obrigadas a acatar e cumprir este Regulamento e a Tabela de Custas e Honorários, reconhecendo que a sentença arbitral será cumprida espontaneamente e sem atrasos, não se admitindo qualquer recurso, ressalvadass as defesas expressamente previstass na Lei nº 9307 de 23 de Setembro de ARTIGO 33 DAS CUSTAS DA ARBITRAGEM Constituem custas da arbitragem: I a taxa de registro; II a taxa de administração da CAM-IBMASC; III os honorários do Tribunal Arbitral; IV os gastos de viagem e outras despesas realizadas pelo Tribunal Arbitral;

27 V os honorários periciais, bem como qualquer outra despesa assistência requerida pelo Tribunal Arbitral. decorrente de Ao protocolizar a Notificação de Arbitragem, a demandante deverá efetuar o pagamento da Taxa de Registro, extraída da Tabelaa de Custas e Honorários da CAM-IBMASC, para fazer frente às despesas iniciais do processo arbitral, valor este que não estará sujeito a reembolso A taxa de administração será cobrada pela CAM-IBMASC com base em percentual sobre o interesse econômico do litígio e se destinará a cobrir os gastos de funcionamentoo da CAM-IBMASC Instituída a arbitragem, o Tribunal Arbitral poderá determinar às partes que, em igual proporção, depositem 50% (cinqüenta por cento) do valor correspondente à taxa de administração e aos honorários do(s) árbitro(s), segundo o contido na Tabela de Custas e Honorários da CAM-IBMASC No caso de não pagamento por qualquer das partes da taxa de administração e/ou dos honorários do(s) árbitro(s), no tempo e nos valores fixados, caberá a outra parte adiantar o respectivo valor de modo a permitir a realização da arbitragem, procedendo-se ao acerto das contas ao final do processo arbitral Todas as despesas que incidirem ou forem incorridas durante a arbitragem serão suportadas pela parte que requereu a providência, ou pelas partes, igualmente, s decorrentes de providências requeridas pelo Tribunal Arbitral A responsabilidade pelo pagamento da taxa de administração, dos honorários do(s) árbitro( (s) e das demais despesas incorridas e comprovadas

28 no processo arbitral, seguira o contido no Termo de Arbitragem. Sendo silente, a parte vencida ficara responsável pelo pagamento das referidas verbas Não será cobrado das partes qualquer valor adicional no caso do Tribunal Arbitral ser solicitado a corrigir erro material da sentença arbitral, a esclarecer alguma obscuridade, dúvida ou contradição na mesma ou ainda, a se pronunciar sobre pontoo omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão A Tabela de Custas e Honorários elaborada pela CAM-IBMASC poderá ser por ela periodicamente revista, respeitado quanto às arbitragens já iniciadas o previsto na tabela então vigente. ARTIGO 34 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Salvo estipulação em contrário das partes, aplicar-se-á a versão do Regulamento vigente na data da protocolização, na CAM-IBMASC, da Notificação de Arbitragem O processo arbitral é sigiloso sendo vedado às partes, aos árbitros, aos membros da CAM-IBMASC e às pessoas que tenham participado no referido processo, divulgar informações a ele relacionadas Quando houver interesse das partes, comprovado através de expressa e conjunta autorização, poderá a CAM-IBMASC divulgar a sentença arbitral Desde que preservada a identidade das partes, poderá a CAM- IBMASC publicar, em ementário, excertos da sentença arbitral.

29 34.5. a CAM-IBMASC poderá fornecer a qualquer das partes, mediante solicitação escrita, e, recolhidas as custas devidas, cópias certificadas de documentos relativos ao processo arbitral Caberá aos árbitros interpretar e aplicar o presente Regulamento aos casos específicos, inclusive lacunas existentes, em tudo o que concerne aos seus poderes e obrigações Nas arbitragens internacionais, competirá às partes a escolha da lei aplicável ao mérito do litígio. Não havendo previsão ou consenso a respeito, competirá ao Tribunal Arbitral indicar as regras que julgue apropriadas, levando-se em consideração as estipulações do contrato, os usos, costumes e regras internacionais do comércio.

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