As cores da escravidão: dinâmica social através dos registros paroquiais (Rio de Janeiro, século XVIII) Ana Paula Cabral Tostes*

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1 As cores da escravidão: dinâmica social através dos registros paroquiais (Rio de Janeiro, século XVIII) Ana Paula Cabral Tostes* Nas duas últimas décadas, muitos trabalhos têm utilizado os registros paroquiais como fontes fundamentais em seus estudos. Em princípio, toda a população pode ser recuperada através desses registros. Nesses trabalhos, surge, com frequência, a questão da avaliação dos múltiplos significados desses registros. Por um lado, avalia-se o peso religioso, uma vez que, em se tratando da história do Império luso, estamos diante de sociedades, cujas populações eram tementes a Deus ou, ainda, cuja disciplina social passava pelos sacramentos da Igreja Católica (FRAGOSO: 2010, 2). Antonio Augusto Arantes chama a atenção para a importância de não se perder de vista o caráter religioso dessas instituições. Para ele o compadrio, por exemplo, é a reelaboração de uma concepção religiosa a cerca da família e do nascimento expressas nas Sagradas Escrituras e materializadas através do rito de batismo. Dessa forma, essa reelaboração pode servir a fins práticos. Mas nada [...] justifica supor que em sua utilidade resida a razão de ser da instituição. (ARANTES: 1994, 196) Por outro lado, vale lembrar que o registro civil só fora instituído de maneira obrigatória no Brasil em 1888, antes disso o registro que atestava a existência de um sujeito e referendava suas relações familiares, naturalidade e condição jurídica era o assento de batismo. Segundo Adalgisa Arantes Campos, ao longo da história, o sacramento do batismo sofreu alterações e sofisticações dentro da própria concepção cristã. Nas comunidades cristianizadas da Época Moderna, além de ser o rito de iniciação à vida religiosa, constituiu-se também como forma de reconhecimento social, num período de mútua ingerência entre estado e a religião (CAMPOS: 2004, 23). Essa ingerência mútua transformou o sacramento do batismo em algo que ultrapassava o limite religioso, firmando-se como um importante instrumento de solidariedade e de relações sociais (GUDEMAN: 1998, 304), sobretudo, através do compadrio. Uma interface de estudos produzidos no campo da linguística e trabalhos em história social pode nos oferecer elementos interessantes para a análise dessa questão. Segundo José da Silva Simões e Alessandra Castilho Ferreira da Costa, os falantes de uma determinada língua constroem e utilizam modelos de interação e, por consequência, modelos de textos

2 quando tem de desempenhar tarefas comunicativas recorrentes. Os autores não apresentam uma noção fechada e acaba do conceito de texto, mas podemos considerá-lo como um conjunto de ideias relacionadas, dotado de certa coerência e coesão, que, diante do objetivo de estabelecer comunicação, manifesta-se concretamente nas formas linguísticas. As maneiras cotidianas, rotineiras através das quais produzimos comunicação constroem e utilizam certos modelos de interação e, por consequência, modelos de textos que se estabelecem para determinadas tarefas comunicativas. Essas formas rotineiras de comunicação estão na base do que se denomina gênero discursivo (SIMÕES: , 36). Nesse sentido, o batismo, o casamento e o óbito são entendidos enquanto gêneros discursivos e, como tais, estão estreitamente ligados, devendo ser entendidos a partir de suas condições de produção. Simões e Costa destacam que todo texto e gênero discursivo existem num tempo e espaço, aspecto que lhes garante um caráter histórico-social que pode ser muito produtivo à análise do historiador: ele reflete aspectos da cultura de um povo e das circunstâncias políticas, ideológicas e econômicas de uma dada sociedade. Esse caráter pode ser avaliado a partir de uma análise do papel das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia que, partindo do olhar oferecido pelas pesquisas do campo da linguística, também podem ser entendidas como um gênero discursivo. Em sua formulação esse documento se autoafirma um instrumento jurídico-pastoral. Em relação a uma tradição de constituições formuladas no mundo português, elas cumprem o papel de um conjunto de leis e disposições episcopais, fundadas no direito canônico, na tradição da Igreja e em práticas consuetudinárias locais, cujo objetivo era regular a vida litúrgica, doutrinal e disciplinar de uma diocese (VIDE: 2010, 54). No entanto, no caso que aqui nos interessa, elas dão conta de uma especificidade decorrente do sistema escravista estabelecido no território da arquidiocese da Bahia e das suas dependentes. Nesse sentido, esse gênero discursivo ao passo que procura regular cenários a partir de princípios definidos pela Igreja, institui e evidencia códigos, relações, vínculos e alianças que se traduzem também numa lógica jurídica e social. Essa mistura de significados e discursos pode ser avaliada a partir da função ocupada pelo pároco que é, ao mesmo tempo, uma representação do Estado e da Igreja nas áreas coloniais. Cabe, a partir disso, problematizar um pouco mais a figura desse sujeito.

3 Olhar para os registros paroquiais da maneira como propõe a interface de trabalhos no campo da linguística e da pesquisa em história social, impõe compreender que, assim como a classificação, o ato de classificar também deve ser discutido de maneira crítica. Enquanto textos, esses registros são produzidos por um indivíduo. São os párocos que os assinam que representam a autoridade duplamente instituída nesses documentos: a do Estado e a da Igreja. (SIMÕES: , 37) Segundo a historiadora Sheila de Castro Faria os padres transmitiam [nos documentos eclesiásticos] o que ouviam. A redação dos registros não se reduzia às informações dadas pelos envolvidos ou mesmo, pelos próprios padres. Mas sim, representava também o que as pessoas indicavam sobre elas próprias e o que a comunidade local sabia ou murmurava sobre elas (FARIA: 1998, 312). Não se pretende aqui, minimizar o papel dos padres, nem supervalorizá-lo. Aquilo que se construía no âmbito da comunidade e tinha nela a sua legitimação, passava, sem dúvida, pelo filtro interpretativo de cada sujeito, e isso não seria diferente para os padres, que ocupavam um lugar específico nesse processo. No entanto, ao considerarmos esses registros como textos precisamos observar, não apenas as concepções jurídicas e de fundo religioso, mas também as lógicas que se produzem no âmbito do cotidiano e da ordem costumeira. O padre, além de sua representação institucional, é, também, um elemento inserido na paróquia, na realidade local, e, dessa forma, ao escrever o registro, ajuda a reproduzi-la. Vale ressaltar que, diante dos múltiplos discursos que esses registros incorporam, tanto o batismo, como o casamento e o óbito cumprem a função de declarar um estado ou uma nova realidade como, consequentemente, de formar ou reafirmar uma cultura produzindo e reproduzindo conhecimentos e crenças; estabelecendo relações sociais; criando, reforçando ou reconstituindo identidades (SIMÕES: , 39). A noção de sujeito forro, por exemplo, é definida como aquele a quem o seu senhor tem dado liberdade 1. Em linhas gerais, forro era a condição jurídica daquele que havia conseguido a sua liberdade em vida. No entanto, é comum observar que essa designação é carregada por muitos sujeitos já nascidos livres e ainda passada como herança aos filhos. Para Sheila de Castro Faria esses fenômenos se explicam pelo fato de que o estigma social da 1 Vocabulário português e latino. Autor: Raphael Bluteau, , Coimbra. Disponível em:

4 escravidão estava presente para os próprios alforriados e para a geração seguinte (FARIA: 1998, 135). Ao que parece, essas formas de classificação, sejam elas referentes à situação jurídica (escravo, forro ou livre) ou à condição social de um sujeito (branco, preto, pardo, cabra, etc), devem ser tomadas para além das suas definições restritas, mas, sobretudo, incorporadas a um discurso cuja outra função é reforçar lógicas culturais e sociais profundamente hierarquizadas. Diante disso, entender a forma e a organização desses documentos se mostra tarefa fundamental para que seja possível inferir deles as muitas informações e os múltiplos conteúdos sociais que tem à oferecer: seja sobre as lógicas de poder e os espaços de seu exercício, encarnados no papel do pároco; ou da classificações dispostas sobre os sujeitos envolvidos; da sua organização familiar; das alianças estabelecidas e das possíveis implicações na concretização de um matrimônio; e nas últimas vontades expressas, sobretudo, nos testamentos e inventários de um sujeito, em decorrência de sua morte. Nem todos casam e nem todos morrem no mesmo local de nascimento, por isso o batismo é a principal fonte para a reconstituição demográfica de uma localidade. Além desse caráter quantitativo, ele nos permite avaliar o peso da legitimidade ou ilegitimidade das relações estabelecidas; a interação entre sujeitos de estatuto jurídico e social distintos, assim como o grau de miscigenação daquela comunidade; a posse de escravos, uma vez que no livro de cativos aparecem declarados seus respectivos proprietários; as alianças estabelecidas a partir do apadrinhamento de crianças, aspecto que ajuda a vislumbrar formação de grandes redes de sociabilidade; etc. O matrimônio também representava um importante momento não só de afirmação dos sujeitos na vida cristã, legitimando seus laços diante da Igreja, mas também de construção de novas alianças. Nas Constituições Primeiras ele aparece definido com um contrato com vínculo perpétuo e indissolúvel. (VIDE: 2010, 239) Sobretudo através das Habilitações Matrimoniais, é possível ao historiador acessar um conjunto rico de informações, não só sobre os contraentes e suas famílias, mas também sobre a comunidade que está a sua volta. A Habilitação consiste num processo que se instaura em caso de pendência documental (falta de registro de batismo de um dos contraentes, necessidade de registro de óbito de companheiro anterior que ateste a viuvez, etc.) ou suspeita / denúncia de algum impedimento, quando se instaurava um dispendioso processo de solicitação de dispensa

5 (BASSANEZI: 2009, 149). O objetivo desse processo é verificar se não existem implicações religiosas, canônicas ou parentais que possam inviabilizar, diante da função e dos princípios atestados pelas Constituições Primeiras, aquela união. Por isso, é procedimento comum tomar informações básicas sobre os contraentes, assim como seus depoimentos e juramentos. Cabe também ao Padre Juiz Comissário recolher uma espécie de parecer das Paróquias onde foram batizados os contraentes, assim como nas demais onde tem assistido e, ainda, nas centrais daquela Cidade (ao longo da segunda metade do XVIII: Sé, Santa Rita, Candelária e São José), que atestem a ausência de registro de matrimônio anterior, de promessas de casamento ou de castidade, ou qualquer outra conduta incompatível com o estado necessário para estabelecer matrimônio legítimo. A convocação de testemunhas é comum quando há a necessidade de justificação de batismo (caso esse não seja encontrado), de viuvez, de maioridade, de solteirice (caso um dos contraentes não seja morador a muito tempo da Freguesia) ou de outro impedimento. Os depoimentos são sempre um momento importante nesses processos, já que a qualidade e a confiabilidade daquilo que é dito está diretamente associado ao status do depoente. O arrolamento de testemunhas, por exemplo, permite perceber o tamanho e a qualidade da rede de relações em que estão inseridos os noivos. Esse tipo de fonte permite ao historiador acessar histórias como a do casal Francisco Bernardes Ribeiro, pardo forro, e Simiana parda escrava, que contraem casamento na Freguesia de Campo Grande, na segunda metade do século XVIII (TOSTES: 2012, 108). O matrimônio do casal envolve um caso de impedimento e para fins de justificação e absolvição, é aberto um processo, em que são arroladas algumas testemunhas. Em seus depoimentos, tais testemunhas alegam saber da existência de um impedimento de 3º grau de afinidade misto ao 2º por cópula ilícita entre os contraentes. Não cabe aqui detalhar o caso, no entanto, posso observar que ele nos revela alguns elementos interessantes que dão corpo a uma extensa rede de sociabilidade que se produzia naquelas regiões: seja através de relações ilegítimas entre escravas e homens de boa estirpe (como é o caso do Capitão Ignácio Coelho Borges); da miscigenação como fenômeno que deve ser entendido para além das implicações sexuais ou raciais; das relações de compadrio como um elemento de herança imaterial; da alforria como algo que se colocava no conjunto de expectativas de sujeitos escravos e que, enquanto objetivo, agregava em torno dela uma série de estratégias, sobretudo familiares; etc.

6 Os testamentos, por sua vez, são fontes que contêm ricas e variadas informações sobre os múltiplos aspectos da vida do morto (...), nas mãos do historiador, eles podem se transformar em testemunhos sobre a morte, mas acima de tudo sobre a vida, em suas dimensões material e espiritual (FURTADO: 2009, 93). Um dos elementos importantes para esse caráter rico é o fato de possuírem verdadeiros traços biográficos: registram riquezas acumuladas ou perdidas em negócios e serviços prestados; trazem a tona frustrações e esperanças com o destino dos familiares e ainda podem fornecer uma perspectiva das relações que chegavam ou que partiam do testador através das suas doações ou declarações testamentárias. Estes elementos abrem horizontes para se pensar nas diversas maneiras com que se constituíam as hierarquias sociais no interior das famílias, dos engenhos, das irmandades, das redes de comércio e entre outras organizações. Nesse sentido, essas fontes e a multiplicidade de informações que oferecem se mostram fundamentais para o historiador que pretende debruçar sobre as lógicas e estruturas sociais das sociedades coloniais. Além disso, elas ajudam a problematizar algumas noções que, por vezes, acionamos de forma acabada e muito bem definida. Uma delas é a de família que muitos trabalhos têm tomado como padrão. Em grande medida, os trabalhos que se debruçam sobre o estudo da família, tendem a partir de noções modelares dessa instituição: seja a ideia de família extensa ou nuclear; a figura do pai exercendo o poder central; a coabitação sob o mesmo domicílio; no caso da família colonial brasileira, a posse de escravos; etc. No entanto, alguns trabalhos tem procurado problematizar essa ideia e destacado que essas concepções tendem a ignorar ou relegar às margens das experiências familiares (KOK:, 4) elementos importantes, como as mães solteiras e seus filhos; as crianças abandonadas ou expostas; a coabitação de diferentes casais no mesmo domicílio, ou ainda, a presença de outros familiares agregados ou dependentes; e muitas outras. Em trabalho sobre a Freguesia de São José dos Pinhais, região do planalto paranaense, Cacilda Machado observa as limitações em torno de uma noção de família nuclear e destaca que (...) a presença de agregados (principalmente), expostos e parentes nos domicílios aponta para a necessidade de uma releitura das relações de dependência possíveis numa sociedade escravista (MACHADO: 2008, 59). Ao questionar uma concepção até certo ponto enraizada na historiografia do período colonial, que descarta a possibilidade de vigência de uma ordem

7 patriarcal em ambiente de homens pouco poderosos e de população escrava escassa, como seria o caso de São José dos Pinhais, Cacilda Machado enfatiza que (...) a diversidade da organização domiciliar é necessariamente um dos componentes explicativos da hierarquia daquela sociedade, e sua dinâmica é especialmente estratégica para a percepção dos esforços de movimentação das pessoas em ambientes aparentemente pouco hierarquizados (MACHADO: 2008, 76). Uma alternativa no campo da demografia histórica que tem contribuído para uma maior complexificação da noção de família é a abordagem a cerca da ideia de curso de vida, que funcionaria como um dispositivo para estudar a interação entre as vidas individuais e a mudança social. Essa seria uma forma de conceituar a vida de um sujeito dentro dos múltiplos contextos, a saber: da família, da sociedade e do tempo social. (KOK:, 6) Esse dispositivo de análise deveria considerar fatores como o estado civil, a paternidade, a relação de trabalho, o local de moradia, entre outros, na variação tempo e espaço. Nesse sentido, a análise do ciclo de vida deveria operar a partir de alguns princípios essenciais, tais como agência (considerando que as pessoas, diante de certos constrangimentos e oportunidades, tem certo controle sobre sua trajetória de vida); e o que poderíamos entender como conexões entre vidas (princípio que enfatiza que os cursos de vida são interdependentes). Esse tipo de exercício parece ser importante na medida em que problematiza não apenas uma concepção tradicional de família, mas também questiona o próprio papel da dessa instituição. De maneira nenhuma, pretende-se aqui diminuir a sua importância, sobretudo no contexto do Antigo Regime seja português, seja nos Trópicos. Mas, vale a pena avaliar até que ponto ela guarda toda unidade e homogeneidade que comum e tradicionalmente se supõe. O que se pretende aqui é chamar a atenção para a presença de conflitos e tensões no interior da instituição familiar; para o fato de que, muitas vezes, está instituição, em toda a sua dimensão, não consegue dar conta das aspirações de seus membros (BERTRAND:, 7), fazendo com outros espaços se sobreponham a ela. Não se pode esquecer que as fontes que acima foram destacadas, principalmente os processos de habilitação matrimonial e os testamentos, revelam muitos desses conflitos, referentes não apenas ao estado ou a divisão de bens e riqueza, mas também de relações e espaços sociais. Tal avaliação sobre a noção de família, vale também para outros cânones da História Social, as noções de grupos e segmentos sociais. Da mesma forma como a ideia de família

8 acima problematizada vem sendo tomada, essas noções tem sido reconstruídas com base em critérios externos aos próprios atores sociais. Aqui também, a unidade a partir da qual são definidos esses grupos seja por critérios socioeconômicos, socioprofissionais (BERTRAND:, 2), raciais, étnicos ou identitários deve ser problematizada uma vez que, muitas vezes, não consideram outras formas de solidariedade que, talvez, ajudem a entender mais profunda e amplamente a experiência dos diferentes sujeitos e, consequentemente, daqueles cenários sociais. As discussões apresentadas nesse texto buscaram avaliar instrumentos que podem ajudar nesse movimento. Seja por uma tomada interdisciplinar das fontes paroquiais colocando em discussão seus conteúdos e formas, através de outras perspectivas que tem muito a somar à História Social, seja pela proposta de problematização de algumas noções até certo ponto naturalizadas na historiografia. Bibliografia BASSANEZI, Maria Silvia. Os eventos vitais na reconstituição da história. In. PINSKY, Carla Bassanezi. LUCA, Tania Regina de. (orgs). O Historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, FRAGOSO, João. Efigênia angola, Francisca Muniz forra parda, seus parceiros e senhores: freguesias rurais do Rio de Janeiro, século XVIII. Texto inédito. Pesquisa financiada pelo CNPq, Faperj e Capes, ARANTES, Antonio Augusto. Pais, padrinhos e Espírito Santo. In.: CORRÊA, Mariza et. al. (orgs). Colcha de Retalhos: estudos sobre a família no Brasil. Campinas: Editora da UNICAMP, CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. Notas sobre os significados religiosos do batismo. In.: Varia História, Belo Horizonte: UFMG, PPGHIS, FFCH, nº 31, GUDEMAN, Stephen; SCHWARTZ, Stuart B. Purgando o pecado original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII. In REIS, João José. Escravidão e invenção da

9 liberdade. Estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, apud FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, SIMÕES, José da Silva. COSTA, Alessandra Castilho Ferreira da. As atas paroquiais de batismo, casamento e óbito como gêneros discursivos. Artigo que compõe o Projeto Temático de Equipe: Para a História do Português Paulista (Projeto Caipira), financiado pela FAPESP, VIDE, Sebastião Monteiro da. Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. Título XVIII. Estudo introdutório. FEITLER, Bruno; SOUZA, Evergton Sales; JANCSÓ, Istvan; PUNTONI, Pedro (orgs.). São Paulo: EDUSP, FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento. Fortuna e Família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Vocabulário português e latino. Autor: Raphael Bluteau, , Coimbra. Disponível em: TOSTES, Ana Paula C. O lugar social dos homens pardos no cenário rural da cidade do Rio de Janeiro (Recôncavo da Guanabara, Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande, século XVIII). Dissertação de Mestrado; PPGHIS/UFRJ, FURTADO, Júnia Ferreira. A morte como testemunho da vida. In. PINSKY, Carla Bassanezi. LUCA, Tania Regina de. (orgs). O Historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, KOK, Jan. Princípios e Perspectivas do paradigma do curso de vida.. MACHADO, Cacilda. A trama das vontades. Negros, pardos e brancos na construção da hierarquia social do Brasil escravista. Rio de Janeiro: Apicuri, BERTRAND, Michel. Elites y configuraciones sociales en Hispanoamérica colonial..

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