A FAMÍLIA ESCRAVA NO IMPÉRIO DO CAFÉ - ITAGUAHY - SÉC XIX Ricardo Muniz de Ruiz 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A FAMÍLIA ESCRAVA NO IMPÉRIO DO CAFÉ - ITAGUAHY - SÉC XIX Ricardo Muniz de Ruiz 1"

Transcrição

1 1 A FAMÍLIA ESCRAVA NO IMPÉRIO DO CAFÉ - ITAGUAHY - SÉC XIX Ricardo Muniz de Ruiz 1 1. Apresentação Nesse artigo analisaremos as flutuações na escolha de padrinhos e madrinhas quanto a condição jurídica de padrinhos e madrinhas (livres, forros ou cativos), entre cativos de São Pedro e São Paulo do Ribeirão das Lages, freguesia pertencente ao município de Itaguahy no século XIX. Reunimos assentos de batismos de escravos da freguesia no período Os registros encontram-se no site dos mórmons, o familysearch.org. Agradecemos aolaboratório ART/UFRJ ter nos permitido a cópia dos dados relativos à freguesia. 2 No Brasil, os estudos sobre compadrio entre os cativos receberam forte incentivo a partir da contribuição pioneira de S. Gudman& S. Schwartz. Os autores, além da análise do caráter religioso do ritual, despertaram a atenção para a pesquisa de seus aspectos sociais, enfatizando as possibilidades dos cativos ampliarem sua rede de parentesco. 3 A obra tornou-se referência para uma série de trabalhos que ampliaram os horizontes na pesquisa das relações sociais no Brasil escravista 4. Nossa documentação não está completa, as lacunas impuseram uma amostra diferenciada: 1) na década de 1840, 442 assentos; 2) na década de 1850, 262 assentos e 3) na década de 1860, 543 assentos. A primeira década compreende os anos 1843 a 1850 completos, ou seja, apresentam o período de janeiro a dezembro. O ano de 1842 está incompleto e não há dados para A década de 1850 é a que possui mais lacunas, apenas 1 o autor é doutorando do Programa de Pós Graduação em História Social - PPGHIS, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, sob a orientação da Dra. Cacilda Machado / UFRJ 2 Os mórmons publicaram considerável acervo de registros paroquiais no site O ART, Laboratório Antigo Regime nos Trópicos é um departamento do Instituto de História da UFRJ. 3 Cf: GUDEMAN, S.& SCHWARTZ, S.- "Purgando o pecado original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII", in: REIS, J. J. (Org.) Escravidão e Invenção da Liberdade. Estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, entre elas cf: LUGÃO, A. M. R. Família e Transição. Famílias negras em Paraíba do Sul, Mestrado. Niterói: UFF, 1990; NEVES, M. F. - Ampliando a família escrava: compadrio de escravos em São Paulo do século XIX. In: História e População. São Paulo ABEP,1990; GÓES, J. R.- O Cativeiro Imperfeito. Mestrado. Niterói: UFF, 1992; FARIA, S.- A Colônia em Movimento. Doutorado. Niterói: UFF, 1994; GUEDES, R. - Na Pia Batismal. Família e Compadrio entre Escravos na Freguesia da São José do Rio de Janeiro (séc. XIX). Mestrado.Niterói: UFF, 2000; BRÜGGER, S. - Minas Patriarcal - Família e Sociedade (São João del Rei - sécs XVIII e XIX). Doutorado. Niterói: UFF, 2002 e MACHADO, C. - A Trama das Vontade. Rio de Janeiro: Apicuri, 2008.

2 2 4 anos completos: de 1851 a 1853, e o ano Os anos de 1854 e o de 1859 estão incompletos, e não existem dados para os anos entre 1855 e A década de 1860 é a que reúne a documentação mais bem conservada, cobrindo completamente os anos de 1861 a O período de 30 anos possui a lacuna de 5 anos completos e 3 anos incompletos. A sede da paróquia de Ribeirão das Lages ficava a 31 km (em linha reta) da sede do município, o porto fluvial de Itaguahy. Este, por sua vez, distante 8 km da Baía de Sepetiba. A distância marítima entre Itaguahy e o porto do Rio de Janeiro era de 63 km. A paróquia de Ribeirão das Lages estava mais próxima da Vila Pirahy (18 km) e da Vila de Vassouras (25 km) que da própria sede do município. A Vila de Iguassu encontravase a 33 km. O município de Itaguahy foi criado em 1818, e a instalação da vila ocorreu em A freguesiade Ribeirão das Lages foi estabelecida em II. O olhar e a escrita dos páracos O Reverendo J. C. d'oliveira foi o responsável pelos assentos de batismos da paróquia de Ribeirão das Lages entre 1842 e A partir de 1859 o padre L. S. B. Jacutinga tornouse seu substituto. Ainda não identificamos o responsável pela paróquia na década de Foi a partir dos registros desses padres que pudemos vislumbrar a sociedade local. Referindo-se ao papel dos religiosos, Sheila Faria afirma terem sido verdadeiros filtros das informações dos registros. 6 Seguindo essa trilha, a leitura atenta dos registros paroquiais enquanto fonte massiva, reiterativa e serial permite a identificação de diversos elementos da estratificação sócio-econômica local, definidoras dos lugares sociais ocupados pelos envolvidos na comunidade local, certamente passando pelo crivo da dominação 7. Uma marca nos assentos era a identificação do proprietário do cativo batizado, quando era assinalada a percepção que os vigários tinham de sua posição na hierarquia local. 5 Além da freguesia de Ribeirão das Lages, foi estabelecida a de Nossa Senhora do Bananal em 1851, desmembradas no século XX, a primeira é o atual município Paracambi e a segunda Seropédica.Cf: RUIZ, Ricardo M. - Sistema Agrário, Demografia da Escravidão e Família Escrava em Itaguahy, séc. XIX ( ). Mestrado. Niterói: UFF, Cf:FARIA,op. cit. 1994, pp FARIA,op.cit, 1994, pp. 295.

3 3 Nos Livros de Batismos a presença de Sua Majestade Imperial, Dom Pedro II. Os dignatários da nobreza local, o Marques de Quixeramobim e a Viscondessa de Alcântara, proprietários locais, são tratados como excelências. Os cargos judiciários como desembargadores ou comendadores eram realçados, entre eles estava Joaquim de Souza Breves. Cargos legislativos como o vereador FranciscoDias Paes Leme. Os postos de armas como major, capitão ou tenente idem. Pode-se perceber graus da hierarquia econômica dos senhores locais pelo número de cativos batizados. A posição social das senhoras da boa sociedade, que como tal, mereceram a denominação dona. No tratamento dos cativos e dos livres pobres (brancos e não-brancos), o elemento socialmente mais positivo era sem dúvida o casamento legitimado pela Igreja. O termos filho legítimo em oposição àfilho natural não deixa sombra de dúvidas. Havia ainda duas situações para as mães solteiras, as cujopai era nominado e as que não. Marcas de origem como crioulo(a) ou denação e cor como pardo(a), preto(a) também estão anotadas. Os padrinhos e madrinhas eram descritos sobretudo quanto ao seu status jurídico, escravo(a), ou forro(a) embora houvessem omissões. Classificamos os nomes com sobrenome que não apresentavam as marcas citadas como presumidamente livres. III. As flutuações populacionais na freguesia As estimativas provinciais de 1840 e 1850, e o Censo Geral de 1872 apontam para uma inversão entre o percentual de livres e cativos na freguesia de Ribeirão das Lages. A população total das três freguesias (Itaguahy, Ribeirão das Lages e Bananal) apresentou uma queda contínua no período, com o decréscimo de almas em 1840 para habitantes em Todavia a variação foi distinta entre livres e cativos. A população livre permaneceu estável entre 1840 e 1850, aumentando cerca de 24% entre 1850 e Já a população cativa apresentou uma queda continua desde 1840 até 1872, atingindo no último ano 47% da cifra da primeira data. Nesse artigo focamos apenas Ribeirão das Lages. 8 Ressaltamos que o fluxo demográfico da freguesia acompanhou em linhas gerais as flutuações do município de Itaguahy e do litoral sul fluminense. 9 8 Sobre as transformações demográficas no município de Itaguahy no séc. XIX ver RUIZ, R. op. cit cf: RUIZ, R. op. cit. 1997, cap. 1.

4 4 A tabela 1 demonstra que em 1840 a população livre ou forra representava 33,5% de seus membros em oposição à 66,5% de cativos. Em 1850 houve uma queda populacional geral, porém a população cativa ainda era superior a 60% do total. Já em 1872 os escravos representavam apenas 32,6% em oposição a 67,4% de livres e forros. Nas duas décadas anteriores, enquanto a população livre quase dobrara a cativa caíra a pouco mais da metade. TABELA 1- Freguesia de Ribeirão das Lages / Itaguahy -População livre e escrava em 1840, 1850 e 1872: Livres e Livres e Cativos # Cativos % Total# Total% forros # forros % , , , , , , fontes: Estimativas Provinciais de 1840 e 1850 in: Relatórios de Presidente de Província; e Censo de Em 1840 a freguesia de Ribeirão das Lages reunia 30,9% da população total do município; em 1850 caiu para 24,6%, para atingir novamente o patamar de 30% em O percentual da população escrava do município residente na freguesia, no mesmo período, variou entre: 35,2%; 28,7% e 28,2% respectivamente 10. A tabela 2 indica o total de batizados em todo período. Todos os assentos são de inocentes, o que sugere duas possibilidades não excludentes; primeiro que a reprodução natural era o vetor da reposição da escravaria local, a segunda é que a partir da década de 1840 não foram adquiridos escravos via mercado atlântico. A tabela 1 indica uma redução do contingente cativo da ordem de almas em 1840 para almas em 1850, uma queda de 30%. Em 1872 a população cativa atingiu a cifra de almas, uma queda de 45% em relação a Sem a reprodução endógena as quedas teriam sido muito maiores. Dos batismos de cativos levantados para o período , apresentaram padrinhos, em contraste com madrinhas, uma diferença de praticamente 17% (99,2% x 82,3%). Essa cifra permite-nos inferir que a importância social dos padrinhos era maior que a das madrinhas entre os cativos da freguesia. 10 cf: RUIZ, R. op. cit. 1997, cap. 1.

5 5 TABELA 2 Total de Batizados Levantados - Ribeirão das Lages R das Lages totalbatism s/refpadr totalpadrs s/refmadr madr N. S. totalmadr # % 100 0,8 99,2 1,0 16,7 82,3 fonte: assentos de batismos da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, R.J. Na documentação houve mais casos de omissão de madrinhas que de padrinhos(14 contra 10). Não nos foi possível identificar as causas das omissões, talvez oriundas de algum engano na hora do registro. Todavia, o mecanismo que indica claramente a preferência pelos padrinhos são os assentos em que Nossa Senhora é nomeada madrinha, 208 no total (16,7% dos batismos). Um índice alto se comparado, por exemplo, a Curitiba que atingiu 5% de madrinhas ausentes entre IV. Os Padrinhos dos Cativos A tabela 3 identifica que 74,3% do total de padrinhos foram escravos. Esse dado chama atenção para a existência de uma comunidade escrava enraizada no local. O índice é superior ao encontrado em três áreas do agro fluminense. No século XVIII Sheila Faria registrou 56,2% de padrinhos escravos na vila de São Salvador (Campos) entre 1753 e Para o século XIX Góes encontrou em Inhaúma 65% de padrinhos escravos entre , AnaLugão Rios registrou 57% de padrinhos escravos entre 1872 e 1888, em Paraíba do Sul. TABELA 3: Ribeirão das Lages Status jurídicodos padrinhos de inocentes cativos Ribeirão das Lages totalpad* padrinho livre** padrinho forro padrinho cativo totalpad cativos padcatmesmpr padcatprop # # % ,3 5,4 74, ,3 57,7 fonte: assentos de batismos da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, R.J. * Excluídos 9 padrinhos nomeados que não identificamos a status jurídico 11 Cf: SCHWARTZ,Escravos, Roceiros e Rebeldes. Bauru, SP, EDUSC, 2001, op. cit., pp. 283.

6 6 A tabela 3 indica que percentual de padrinhos forros para as três décadas foi 5,4%, enquanto a quinta parte dos padrinhos foi classificada como livre, ou presumidamente livre. Uma das limitações da fonte é a ambiguidade dos párocos ao registrar o status jurídico dos padrinhos. Os escravos, com raríssimas exceções, eram sempre identificados. Porém o segmento reconhecido como livre, o era, justamente pela ausência da marca cativo ou forro. Um critério utilizado foi o sobrenome, porém não é uma regra universal, alguns poucos escravos possuíam sobrenome, e alguns forros podiam não ter sobrenome. De uma maneira geral os alforriados eram registrados, porém sabemos da existência de algumas omissões, além disso, a fonte não distingue claramente forros e filhos de forros. Algumas vezes o vigário acrescentava a marca preto, pardo ou crioulo a um padrinho presumidamente livre, justamente por não ser identificado como escravo. Porém não havia regularidade quanto à esse dado, ao contrário da marca escravo. Todavia os padrinhos livres eram bem mais numerosos que os alforriados, salientando a preferência por esse segmento que apresentou uma taxa quase quatro vezes maior que a dos libertos. Em Ribeirão das Lages o padrão de preferência por padrinhos escravos manteve relativa estabilidade nas três décadas estudadas, num índice sempre superior a 70%. O gráfico 1 revela a marca de 74,4% para a década de Para a década de 1850 o índice atingiu o pico praticamente 80%, enquanto na década de 1860, caiu para 71,5%. A queda de 8,3 pontos percentuais entre as duas últimas décadas deve ser relativizada. A década de 1850 possui a menor amostra e a possibilidade de apresentar mais lacunas não pode ser descartada. Porém não se pode deixar de levar em consideração a inversão percentual entre a população livre e cativa indicada na tabela 1. Em 1872 a população cativa era um terço da população livre, enquanto nas duas primeiras décadas o percentual cativo foi superior a 63% da população. Dessa forma os 71,5% de padrinhos cativos na década de 1860 (a que possui a documentação mais completa), nos permite inferir a hipótese de existência de uma comunidade escrava enraizada e com um grau de relações sólidas que possibilitou a manutenção praticamente do mesmo índice de escolha de padrinhos cativos, mesmo frente as transformações desse período do século XIX. GRÁFICO 1: Ribeirão das Lages percentual de batizados com padrinhos cativos por década

7 7 Gráfico 1: Ribeirão das Lages percentual de batizados com padrinhos cativos por dé 79,8% 80% 75% 70% 65% 74,4% 71,5% década de 1840 década de 1850 década de 1860 percentual fonte: anexos 1, 2 e 3 Os 912 padrinhos cativos relacionados na tabela 3 representaram na prática ¾ do total. Dentro dessa categoria podemos perceber a tendência preferencial por padrinhos cativos de outros plantéis, 58% contra 42% de padrinhos do mesmo plantel do batizado. Para Schwartz a escolha de um padrinho de outro plantel indicaria a capacidade dos escravos formar laços além do limite da propriedade diante das tentativas estruturais de limitar esses laços 12. Uma interpretação possível para a manutenção dos índices pode ser creditado às disputas internas na comunidade escrava. O fato da freguesia não receber a entrada de maciça africanos no período, leva-nocativos, talvez por posição sócio-econômica, serviços prestados, laços de lealdade ou mesmo a suspeitar que na relação entre senhores e escravos, alguns laços afetivos, adquiriram mais vantagens em relação a outros, o que reforçaria a hierarquia interna da própria comunidade, o que levaria as mães ou os casais procurar proteger sua prole reforçando os laços com cativos em posição privilegiada, em bens materiais ou imateriais. A preferência por padrinhos cativos de outros plantéis, leva-nos a levantar a hipótese que a escolha conjugava interesses de senhores e de escravos. A mãe ou o casal cativo ampliaria a rede de relações de sua prole, enquanto aos senhores essa escolha se daria por cativos de senhores de suas relações e alianças, reforçando solidariedades. Embora os pais 12 cf: SCHWARTZ, 2001, op. citpp. 283.

8 8 possuíssem alguma autonomia na escolha dos padrinhos, não devemos esquecer que a condição de cativos era afetada por limites senhoriais. A classe senhorial possuía suas disputas políticas locaise dificilmente apoiaria o estreitamento de vínculos entre seus escravos e os de seus desafetos. O compadrio com escravos de outros plantéis indicaria uma ampliação da rede de relações no interior da comunidade escrava, enquanto a possibilidade de um padrinho forro ou livre apontaria para a possibilitandode ampliar as relações com o mundo dos livres. Brügger encontrou em São João del Rei um padrão um pouco distinto; como em Ribeirão das Lages os libertos também foram a terceira opção na escolha de padrinhos, todavia a primeira opção privilegiou padrinhos livres enquanto os cativos ficaram em segundo lugar. Aexplicação da historiadora parece dar conta dos dois casos: para as escravas, a escolha dos padrinhos parecia oscilar, preferencialmente, entre os dois extremos sociais: padrinhos livres, visando provavelmente possibilidades de ganhos, para seus filhos ou para si, ou cativos, para reforçar as teias sociais estabelecidas na própria comunidade escrava. 13 No caso de São José dos Pinhais estudado por Machado, a tendência de escolha por padrinhos livres ou padrinhos escravos de outros plantéis parece ter sido diretamente influenciada pela absoluta predominância de pequenas escravarias na região, o que por si só imporia uma limitação no leque de escolhas. 14 Não era o caso de Ribeirão das Lages. A região apresentava uma pequena, porém sólida camada de grandes senhores. Os casos em que a preferência recaiu por padrinhos do mesmo plantel foram inferiores, porém significativos, 42% dos casos. Na freguesia São Salvador ( ), Sheila Faria relacionou que entre os 56,2% de padrinhos escravos, apenas cerca de 1/3 destes eram do mesmo senhor. A comparação desses índices reforça nossa suposição de uma forte hierarquia entre os escravos de Ribeirão das Lages e a importância da comunidade escrava local. V. As Madrinhas dos Cativos 13 Cf: BRÜGGER,op. cit., 2007, pp cf: MACHADO, C. -op. cit. 2008, especialmente o capítulo VI, pp O percentual de escravos na população total de São J.dos Pinhais variou de 7,4% a 9,3% entre , cf: MACHADO, op. cit. pp. 45.

9 9 A tabela 4 permite atentar para pequenas diferenças, porém significativas, nos padrões de escolha das madrinhas em relação aos padrinhos. Já vimos que em 16,7% dos casos a madrinha foi literalmente espiritual, os 208 batizados em que Nossa Senhora foi nomeada madrinha, tal fato poderia indicar menor capacidade de articulação social por parte da mãe ou casal, e representando um risco para o inocente no caso de falecimento da mãe. Por outro lado, nos batismos onde a madrinha foi de carne e osso, o percentual de madrinhas escravas é superior que de padrinhos: 79 % x 74,3%, sugerindo as diferenças de papéis sociais entre ambos. Alguns pesquisadores defendem que o padrinho representava uma aliança para fora do plantel na direção da comunidade. Em relação à madrinha, a aliança era na direção interna, pois poderia significar auxílio às mães para cuidar das crianças, assim como uma presença física local no caso de falecimento materno. As duas possibilidades não são excludentes, ao contrário podem ser complementares. É importante ressaltar que o percentual geral de madrinhas escravas é praticamente o mesmo índice geral de padrinhos escravos e forros somados, 79%. Porém, também é alto o número de madrinhas escravas de outros plantéis. A tese do cuidado da prole em caso de morte da mãe merece ser mais investigada para verificar em que situações ela se aplicaria ou não. TABELA 4: Ribeirão das Lages Status jurídico das madrinhas de inocentes cativos Ribeirão d. Lages total mad* madrinhalivre madrinhaforra madrinha escrava totalmad cativas mad cat mes prop # % ,1 7,9 79, ,4 55,6 mad cat prop # fonte: assentos de batismos da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, R.J. * excluídas 6 madrinhas nomeadas com status jurídico indefinido O gráfico 2 apresenta a variação do percentual de madrinhas cativas por década, pelo qual se observa que aquele índice nunca foi inferior a 76%. A variação por décadas apresenta uma taxa decrescente: na década de 1840 o índice foi 82,6%. Na década de 1850 caiu para 78,8% enquanto na última década atingiu o patamar de 76,3%.

10 10 GRÁFICO 2: Ribeirão das Lages percentual geral dos batizados com madrinhas cativas por década Gráfico 2: Ribeirão das Lages percentual geral dos batizados com madrinhas cativas por década 84% 82% 80% 78% 76% 74% 72% 82,6% 78,8% 76,3% décadaa de 1840 década de 1850 década de 1860 percentual fonte: anexos 1, 2 e 3 Como no caso dos padrinhos, podem indicar um enraizamento da comunidade escrava local, que manteve relativaa estabilidade no índice de escolha de madrinhas cativas nas três décadas, mesmo com a redução absoluta e relativa da população escravaa na freguesia. A tabela 4 também detalha que o índice geral de madrinhas cativas de plantel distinto da mãe também ultrapassou o nível das oriundas do mesmo plantel materno, porém numa proporção menor que a dos padrinhos cativos. As madrinhas do mesmo plantel atingiram o significativo patamar de 44,4%. As madrinhas de plantel distinto 55,6%. A diferença 11 pontos foi inferior aos 16 pontos percentuais entre padrinhos de fora e do mesmo plantel. Um fator que não deve ser negligenciado é uma importância maior do papel das madrinhas forras, 7,9% do total. O índice é ligeiramente superior ao índice de padrinhos do mesmo status, 5,4%. Essa diferença poderia ser percebida como margem de erro. Todavia, outro elemento nos leva a acreditar que não era o caso. As madrinhas presumidamente livres foram 13,1% do total, ou seja, a maior importância da madrinha forra é acompanhada pelo menor percentual de madrinhas livres. Entre os padrinhos livres o índice foi de 20,3%. Ao

11 mesmo tempo também indica uma menor participação de madrinhas livres, talvez mais comprometidas com afilhados também livres. 11 Considerações Finais Nesse artigo analisamos 1247 assentos de batismo de cativos da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, província do Rio de Janeiro entre Efetuamos o cruzamento da condição jurídica dos padrinhos e madrinhas (livres, forros e cativos) pelas décadas de 1840, 1850 e 1860 e o total da amostra, procurando perceber flutuações na escolha dos padrinhos por parte dos cativos. Percebemos que apesar das transformações econômicas e sociais da segunda metade do século XIX, entre elas o fechamento do tráfico atlântico, os índices de escolha de padrinhos cativos (acima de 70%) e madrinhas (acima de 75%) nas três décadas estudadas, apontam para relativa estabilidade, que pode ser interpretada como a presença de uma comunidade escrava sólida e enraizada na freguesia. BIBLIOGRAFIA BRÜGGER, Silvia M. J. - Minas Patriarcal. Família e Sociedade (São João del Rei, Séculos XVIII e XIX).São Paulo: Annablume, FARIA, Sheila C. - A Colônia em Movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FLORENTINO, M.& Góes, J. R.- A Paz nas Senzalas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, GOES, José R. - O Cativeiro Imperfeito. Um estudo sobre a escravidão no Rio de Janeiro da primeira metade do séc. XIX. Mestrado. Niterói: UFF, GUDEMAN, S. &SCHWARTZ,S.- "Purgando o pecado original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII". In: REIS, J. J. (Org.) - Escravidão e Invençãoda Liberdade. Estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, GUEDES, Roberto F. - Na Pia Batismal. Família e Compadrio entre os Escravos nafreguesia de São José do Rio de Janeiro (séc. XIX). Mestrado. Niterói: UFF, LUGÃO RIOS, Ana Maria -Família e Transição. Famílias negras em Paraíba do Sul, Mestrado. Niterói: UFF, 1990.

12 12 MACHADO, Cacilda - A Trama das Vontade. Rio de Janeiro: Apicuri, MATTOS, Hebe M. - Das Cores do Silêncio. São Paulo: Editora Unicamp, NEVES, M. Fatima - Ampliando a família escrava: compadrio de escravos em São Paulo doséculo XIX. In: História e População. São Paulo: ABEP,1990. PEDROZA, Manoela - Engenhocas da Moral. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, RUIZ, Ricardo Muniz de -Sistema Agrário, Demografia da Escravidão e Família Escrava em Itaguahy,séc.XIX ( ). Niterói: Mestrado, UFF, SCHWARTZ, Stuart - Escravos, Roceiros e Rebeldes. Bauru, SP: EDUSC, ANEXOS ANEXO 1: Ribeirão das Lages percentual geral do status jurídico de padrinhos em batizados de cativos na década de 1840 padcat # % padliv# % pad for # % total # total % batizados , ,6 26 6, madcat# madliv # mad for# batizados , ,3 26 7, fonte: assentos de batismo da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, Rio de Janeiro. ANEXO 2: Ribeirão das Lages percentual geral do status jurídico de padrinhos em batizados - de cativos na década de 1850 padcat # % padliv # % pad for # % total # total % batizados , ,3 10 3, madcat# madliv# mad for# batizados , ,5 18 8, fonte: assentos de batismo da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, Rio de Janeiro ANEXO 3: RIBEIRÃO DAS LAGES percentual geral do status jurídico de padrinhos em batizados de cativos na década de 1850 padcat # % padliv # % pad for # % total # total % batizados ,5 123 (6) 22,9 30 5, madcat# madliv # mad for# batizados , ,6 36 8, fonte: assentos de batismo da freguesia Ribeirão das Lages, Itaguahy, Rio de Janeiro

SOB OS OLHOS DE DEUS: ESTRATÉGIAS ESCRAVAS, ARRANJOS MATRIMONIAIS E LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE VITÓRIA-ES ( )

SOB OS OLHOS DE DEUS: ESTRATÉGIAS ESCRAVAS, ARRANJOS MATRIMONIAIS E LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE VITÓRIA-ES ( ) SOB OS OLHOS DE DEUS: ESTRATÉGIAS ESCRAVAS, ARRANJOS MATRIMONIAIS E LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE VITÓRIA-ES (1850-1871) Rafaela Domingos Lago 1 Graduando em História pela Universidade Federal do

Leia mais

CONSTRUINDO REDES: OS LAÇOS DE COMPADRIO ESTABELECIDOS PELOS ESCRAVOS EM PALMAS NA PROVÍNCIA DO PARANÁ

CONSTRUINDO REDES: OS LAÇOS DE COMPADRIO ESTABELECIDOS PELOS ESCRAVOS EM PALMAS NA PROVÍNCIA DO PARANÁ CONSTRUINDO REDES: OS LAÇOS DE COMPADRIO ESTABELECIDOS PELOS ESCRAVOS EM PALMAS NA PROVÍNCIA DO PARANÁ Daniele Weigert 1 Em uma sociedade escravista as relações sociais estavam impregnadas de diferenciações.

Leia mais

Tramas familiares: a ilegitimidade sob uma perspectiva comparada

Tramas familiares: a ilegitimidade sob uma perspectiva comparada Tramas familiares: a ilegitimidade sob uma perspectiva comparada Resumo: É notório que as ondas migratórias oriundas da região minhota com destino a América portuguesa modificou sensivelmente o cotidiano

Leia mais

Compadrio de Escravos no Rio de Janeiro Setecentista Roberta Ruas Monteiro

Compadrio de Escravos no Rio de Janeiro Setecentista Roberta Ruas Monteiro Compadrio de Escravos no Rio de Janeiro Setecentista Roberta Ruas Monteiro RESUMO O batismo de escravos nos revela estratégias condizentes à lógica das sociedades de Antigo Regime. Os laços sociais forjados

Leia mais

1 Algumas Reflexões sobre as Relações Sociais sob Escravidão (Porto Alegre, )

1 Algumas Reflexões sobre as Relações Sociais sob Escravidão (Porto Alegre, ) 1 Algumas Reflexões sobre as Relações Sociais sob Escravidão (Porto Alegre, 1810-1835) Roger Elias UFRGS / IF Farroupilha urupoca@bol.com.br Resumo: O presente trabalho é resultado de uma análise de mais

Leia mais

Relações de Compadrio das alforriadas de Catas Altas

Relações de Compadrio das alforriadas de Catas Altas Relações de Compadrio das alforriadas de Catas Altas 1712-1742 Diana Fernanda Vaz de Melo dos Santos * Introdução: Pensar a sociedade colonial em minas setecentista, em especial os indivíduos ali inseridos,

Leia mais

As relações de compadrio em terras de pecuária na segunda metade do século XIX

As relações de compadrio em terras de pecuária na segunda metade do século XIX As relações de compadrio em terras de pecuária na segunda metade do século XIX Ana Paula Pruner de Siqueira / UFSC - Capes. Resumo: O presente trabalho versa sobre as relações de compadrio estabelecidas

Leia mais

ANAIS DA V JORNADA SETECENTISTA Curitiba, 26 a 28 de novembro de 2003

ANAIS DA V JORNADA SETECENTISTA Curitiba, 26 a 28 de novembro de 2003 Compadrio e rede familiar entre forras de Vila Rica, 1713-1804 * Renato Pinto Venancio DEHIS/UFOP Pesquisador do CNPq Nos últimos anos, multiplicaram-se os estudos a respeito da vida familiar das populações

Leia mais

Estigmas e fronteiras: atribuição de procedência e cor dos escravos na freguesia de Nossa Senhora da Graça (1845/1888).

Estigmas e fronteiras: atribuição de procedência e cor dos escravos na freguesia de Nossa Senhora da Graça (1845/1888). Estigmas e fronteiras: atribuição de procedência e cor dos escravos na freguesia de Nossa Senhora da Graça (1845/1888). Denize Aparecida da Silva Observar as designações atribuídas aos africanos e seus

Leia mais

Relatórios dos Presidentes de Província possibilidades para o estudo de saúde e da mortalidade no Rio Grande do Norte (1835 a 1889)

Relatórios dos Presidentes de Província possibilidades para o estudo de saúde e da mortalidade no Rio Grande do Norte (1835 a 1889) Relatórios dos Presidentes de Província possibilidades para o estudo de saúde e da mortalidade no Rio Grande do Norte (1835 a 1889) Introdução Os relatórios de presidentes de Província eram documentos

Leia mais

ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA NO BRASIL COLONIAL. SÉCULO XVIII

ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA NO BRASIL COLONIAL. SÉCULO XVIII UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL - II Código: FLH 242 Semestre/Ano: 2º Semestre de 2010 Período:

Leia mais

Batismo e Compadrio de Escravos: As estratégias dos cativos na Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre no período de 1795 a 1799

Batismo e Compadrio de Escravos: As estratégias dos cativos na Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre no período de 1795 a 1799 Batismo e Compadrio de Escravos: As estratégias dos cativos na Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre no período de 1795 a 1799 Autor: Juliano Roques Coautor: Edmilson Pereira Cruz Resumo: Buscamos neste

Leia mais

Tabela 1. POPULAÇÃO LIVRE DO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ, Tabela 2. POPULAÇÃO ESCRAVA DO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ, 1850

Tabela 1. POPULAÇÃO LIVRE DO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ, Tabela 2. POPULAÇÃO ESCRAVA DO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ, 1850 Tabela 1. POPULAÇÃO LIVRE DO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ, 1850 Livres Município Freguesias e Curatos Brancos Indígenas Pardos Pretos Soma H M H M H M H M Freg.. Municip. N.S.da Conceição do Bananal 458 438 7

Leia mais

LAÇOS FAMILIARES E DE COMPADRIO ESCRAVO NUMA FREGUESIA PIAUIENSE (SÃO RAIMUNDO NONATO, SÉCULO XIX)

LAÇOS FAMILIARES E DE COMPADRIO ESCRAVO NUMA FREGUESIA PIAUIENSE (SÃO RAIMUNDO NONATO, SÉCULO XIX) LAÇOS FAMILIARES E DE COMPADRIO ESCRAVO NUMA FREGUESIA PIAUIENSE (SÃO RAIMUNDO NONATO, SÉCULO XIX) Déborah Gonçalves Silva (Doutoranda em História/UFPA) Antonio Otaviano Vieira Júnior (orientador) Escravidão.

Leia mais

No entanto, como se pode observar na Tabela 2, não foram essas. décadas as que apresentaram maior presença de padrinhos escravos do mesmo

No entanto, como se pode observar na Tabela 2, não foram essas. décadas as que apresentaram maior presença de padrinhos escravos do mesmo O APADRINHAMENTO DE ESCRAVOS ADULTOS (SÃO JOÃO DEL REI, 1730-1850) # Profa. Dra. Silvia Maria Jardim Brügger (DECIS UFSJ) I. Apadrinhamento de Escravos Adultos: Características Gerais Nesta comunicação

Leia mais

O COMPADRIO ESCRAVO NA FREGUESIA DE PALMEIRA: PERSPECTIVAS E TRAJETÓRIAS

O COMPADRIO ESCRAVO NA FREGUESIA DE PALMEIRA: PERSPECTIVAS E TRAJETÓRIAS O COMPADRIO ESCRAVO NA FREGUESIA DE PALMEIRA: PERSPECTIVAS E TRAJETÓRIAS (1831-1850) Monique Alessandra Seidel Orientadora: Prof. Dra. Martha Hameister Palavra-chave: compadrio escravo campos gerais século

Leia mais

Entre a escravidão e a liberdade: famílias mistas no Paraná na segunda metade do século XIX

Entre a escravidão e a liberdade: famílias mistas no Paraná na segunda metade do século XIX Entre a escravidão e a liberdade: famílias mistas no Paraná na segunda metade do século XIX Maria Rosangela dos Santos * Resumo: Durante a segunda metade do século XIX a população do Paraná era composta

Leia mais

MÃES SOLTEIRAS ESCRAVAS NO LITORAL SUL-FUMINENSE, SÉCULO XIX

MÃES SOLTEIRAS ESCRAVAS NO LITORAL SUL-FUMINENSE, SÉCULO XIX MÃES SOLTEIRAS ESCRAVAS NO LITORAL SUL-FUMINENSE, SÉCULO XIX Marcia Cristina de Vasconcellos 1 Em 1502 os portugueses chegaram à região que receberia o nome de Angra dos Reis 2, na costa sul de São Sebastião

Leia mais

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ EM MEADOS DO SÉCULO XIX

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ EM MEADOS DO SÉCULO XIX TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ EM MEADOS DO SÉCULO XIX CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: HISTÓRIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS

Leia mais

BATISMOS E APADRINHAMENTOS DE ESCRAVOS NA ZONA DA MATA MINEIRA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ, Vitoria Schettini de Andrade Beatriz Simão Gontijo

BATISMOS E APADRINHAMENTOS DE ESCRAVOS NA ZONA DA MATA MINEIRA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ, Vitoria Schettini de Andrade Beatriz Simão Gontijo HISTÓRIA BATISMOS E APADRINHAMENTOS DE ESCRAVOS NA ZONA DA MATA MINEIRA EM SÃO PAULO DO MURIAHÉ, 1852-1888. Vitoria Schettini de Andrade Beatriz Simão Gontijo RESUMO: O estudo sobre escravidão no Brasil

Leia mais

Data: 23/02 Atividade: Apresentação e discussão do plano de ensino e dos temas que serão trabalhos.

Data: 23/02 Atividade: Apresentação e discussão do plano de ensino e dos temas que serão trabalhos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI. DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL I PROFESSOR: MOACIR RODRIGO DE CASTRO MAIA 1 º SEMESTRE DE 2016 EMENTA: Curso sobre as dinâmicas sociais, econômicas, políticas

Leia mais

educação tutorial (PET). 3 Aluna de graduação em História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bolsista do programa de

educação tutorial (PET). 3 Aluna de graduação em História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Bolsista do programa de Práticas e História: Dos arquivos para a sala de aula 1 Natália Coelho Gonçalves 2, Jessica Suzano Luzes 3 e Margareth de Almeida Gonçalves(orientadora) 4 Resumo Busca-se apresentar o programa de educação

Leia mais

Estudante do Curso de Licenciatura em História UFRRJ

Estudante do Curso de Licenciatura em História UFRRJ Família e Compadrio: um estudo das relações sociais na Vila de Porto Feliz (São Paulo, Século XIX) Gisele Dias Quirino Resumo: O estudo analisa as relações sociais estabelecidas pelo batismo na vila de

Leia mais

O Casamento entre cativos em Villa Bella de Morrinhos (Goiás, ).

O Casamento entre cativos em Villa Bella de Morrinhos (Goiás, ). O Casamento entre cativos em Villa Bella de Morrinhos (Goiás, 1836-1854). PEDRO LUIZ DO NASCIMENTO NETO * Ao pesquisar um total de 235 registros de casamentos realizados na Capela de Nossa Senhora do Carmo

Leia mais

Demografia e Escravidão: constituição familiar a partir da documentação paroquial da Vila da Imperatriz (1859 e 1861) Felipe dos Santos Silva 1

Demografia e Escravidão: constituição familiar a partir da documentação paroquial da Vila da Imperatriz (1859 e 1861) Felipe dos Santos Silva 1 Demografia e Escravidão: constituição familiar a partir da documentação paroquial da Vila da Imperatriz (1859 e 1861) Felipe dos Santos Silva 1 Introdução A temática que busca ser discutida, a grosso modo,

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

História Demográfica: os registros de batismos como análise da família

História Demográfica: os registros de batismos como análise da família UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA História Demográfica: os registros de batismos como análise da família Vitória Schettini Professora do Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

Família escrava e o Antigo Regime nos trópicos I: a questão do compadrio. 1

Família escrava e o Antigo Regime nos trópicos I: a questão do compadrio. 1 Família escrava e o Antigo Regime nos trópicos I: a questão do compadrio. 1 Denise Vieira Demetrio/UFF O projeto que por ora desenvolvo trata das relações familiares constituídas ao longo dos séculos XVII

Leia mais

COMPADRES E COMADRES DE ESCRAVAS NO SERTÃO BAIANO: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NA VILA DE XIQUE-XIQUE ENTRE

COMPADRES E COMADRES DE ESCRAVAS NO SERTÃO BAIANO: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NA VILA DE XIQUE-XIQUE ENTRE COMPADRES E COMADRES DE ESCRAVAS NO SERTÃO BAIANO: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NA VILA DE XIQUE-XIQUE ENTRE 1865-1886 Taiane Dantas Martins Mestranda em História Regional e Local pela Universidade do Estado

Leia mais

Demografia e escravidão no Recôncavo da Guanabara nos séculos XVIII XIX.

Demografia e escravidão no Recôncavo da Guanabara nos séculos XVIII XIX. Demografia e escravidão no Recôncavo da Guanabara nos séculos XVIII XIX. Rubens da Mota Machado A Baixada Fluminense tantas vezes estigmatizada por seus grupos de extermínio e seus políticos caudilhistas,

Leia mais

A presença Africana: importância e significado para as pequenas propriedades do Alto do Termo da Borda do Campo Minas Gerais Século XIX.

A presença Africana: importância e significado para as pequenas propriedades do Alto do Termo da Borda do Campo Minas Gerais Século XIX. A presença Africana: importância e significado para as pequenas propriedades do Alto do Termo da Borda do Campo Minas Gerais Século XIX. Ana Paula Dutra Bôscaro * Introdução: O presente trabalho apresenta

Leia mais

Famílias em Cativeiro: a família escrava no extremo Sul de Minas (1831 a 1888).

Famílias em Cativeiro: a família escrava no extremo Sul de Minas (1831 a 1888). Famílias em Cativeiro: a família escrava no extremo Sul de Minas (1831 a 1888). JOÃO LUCAS RODRIGUES* 1 O presente trabalho visa trazer algumas contribuições aos estudos que tratam da família escrava em

Leia mais

Palavras-chave: Batismo; Compadrio; Prestigio Social.

Palavras-chave: Batismo; Compadrio; Prestigio Social. Compadres e Comadres: um estudo sobe o prestígio social dos parentes rituais (Porto Feliz, São Paulo, Século XIX). Gisele Dias Quirino * Resumo: Este estudo analisa o prestígio social de padrinhos e madrinhas

Leia mais

Senhores e também padrinhos: relações de compadrio e as alforrias na pia batismal em São João del-rei ( )

Senhores e também padrinhos: relações de compadrio e as alforrias na pia batismal em São João del-rei ( ) Senhores e também padrinhos: relações de compadrio e as alforrias na pia batismal em São João del-rei (1750-1850) CRISTIANO LIMA DA SILVA 1. Batismo e escravidão Um aspecto importante discutido nos estudos

Leia mais

ANAIS DO II COLÓQUIO DO LAHES: MICRO HISTÓRIA E OS CAMINHOS DA HISTÓRIA SOCIAL

ANAIS DO II COLÓQUIO DO LAHES: MICRO HISTÓRIA E OS CAMINHOS DA HISTÓRIA SOCIAL ANAIS DO II COLÓQUIO DO LAHES: MICRO HISTÓRIA E OS CAMINHOS DA HISTÓRIA SOCIAL Comissão Organizadora: Profª Drª Carla Maria Carvalho de Almeida (UFJF) Profº Dr Cássio Fernandes (UFJF) Profª Drª Mônica

Leia mais

IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS. 29 de Julho a 1 de Agosto de Vitória da Conquista - BA.

IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS. 29 de Julho a 1 de Agosto de Vitória da Conquista - BA. IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS. 29 de Julho a 1 de Agosto de 2008. Vitória da Conquista - BA. ALIANÇAS FAMILIARES E PRÁTICAS DE COMPADRIO ENTRE ESCRAVOS

Leia mais

BATISMO E O COMPADRIO DE ESCRAVOS: OS DIVERSOS LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE MAMBUCABA,

BATISMO E O COMPADRIO DE ESCRAVOS: OS DIVERSOS LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE MAMBUCABA, BATISMO E O COMPADRIO DE ESCRAVOS: OS DIVERSOS LAÇOS DE COMPADRIO NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE MAMBUCABA, 1850-1871. RESUMO David Cardoso do Nascimento; Flávio Gomes Damasceno; Márcia da

Leia mais

Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII. Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2

Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII. Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2 Escravos negros na capitania de São Jorge dos Ilhéus no século XVIII Fernanda Amorim da Silva 1 Orientador: Marcelo Henrique Dias 2 O conhecimento regional, tomando como exemplo a historiografia francesa,

Leia mais

PERFIL ÉTNICO DOS ESCRAVIZADOS EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, COM BASE NO RECENSEAMENTO FEITO EM 1855.

PERFIL ÉTNICO DOS ESCRAVIZADOS EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, COM BASE NO RECENSEAMENTO FEITO EM 1855. PERFIL ÉTNICO DOS ESCRAVIZADOS EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, COM BASE NO RECENSEAMENTO FEITO EM 1855. Resumo: A partir do Recenseamento de 1855 para cidade de São Luís do Maranhão, verificamos que houve mudanças

Leia mais

ENTRE LAÇOS, TRAMAS E VONTADES: AS RELAÇÕES FAMILIARES DE ESCRAVOS E LIBERTOS NA PELOTAS OITOCENTISTA DO SÉCULO XIX

ENTRE LAÇOS, TRAMAS E VONTADES: AS RELAÇÕES FAMILIARES DE ESCRAVOS E LIBERTOS NA PELOTAS OITOCENTISTA DO SÉCULO XIX ENTRE LAÇOS, TRAMAS E VONTADES: AS RELAÇÕES FAMILIARES DE ESCRAVOS E LIBERTOS NA PELOTAS OITOCENTISTA DO SÉCULO XIX (1830/1850) Natália Garcia Pinto 1 UNISINOS nataliag.pinto@gmail.com Resumo: Em se tratando

Leia mais

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE AGOSTO DE REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE Taxas de atividade e desocupação estáveis Em agosto de havia 3.081 mil pessoas em idade ativa na Região Metropolitana de Recife. Deste

Leia mais

Enidelce Bertin Doutoranda em História Social - FFLCH/USP

Enidelce Bertin Doutoranda em História Social - FFLCH/USP SLENES, Robert W. Na senzala uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, 288p. Enidelce Bertin Doutoranda em História

Leia mais

BATISMO DE CRIANÇAS ESCRAVAS NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES, 1833-1854

BATISMO DE CRIANÇAS ESCRAVAS NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES, 1833-1854 BATISMO DE CRIANÇAS ESCRAVAS NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES, 1833-1854 Solange Mouzinho Alves 1 Solange P. Rocha 2 Aos seis de abril de mil oitocentos trinta e três nesta Matriz de Nossa Senhora

Leia mais

Tráfico interno de escravos em Mariana: Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico

Tráfico interno de escravos em Mariana: Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico Tráfico interno de escravos em Mariana: 1861-1886. Camila Carolina Flausino 1 Ao longo do século XIX, as medidas referentes à proibição do tráfico atlântico africano para o Brasil fizeram com que o preço

Leia mais

A Cafeicultura em Minas Gerais: Uma Análise da Lista Nominativa de 1831 e do Censo de 1872 (Juiz de Fora e Mar de Espanha) Thiago Firmino de Souza *

A Cafeicultura em Minas Gerais: Uma Análise da Lista Nominativa de 1831 e do Censo de 1872 (Juiz de Fora e Mar de Espanha) Thiago Firmino de Souza * A Cafeicultura em Minas Gerais: Uma Análise da Lista Nominativa de 1831 e do Censo de 1872 (Juiz de Fora e Mar de Espanha) Thiago Firmino de Souza * Introdução Este trabalho é um desdobramento da minha

Leia mais

Aurelino José Ferreira Filho * Túlio Andrade dos Santos **

Aurelino José Ferreira Filho * Túlio Andrade dos Santos ** DOCUMENTAÇÃO ECLESIÁSTICA E PERSPECTIVAS DE PESQUISAS SOBRE ESCRAVIDÃO: A CONSTITUIÇÃO DE FAMÍLIAS CATIVAS NOS ASSENTOS DE BATISMO E MATRIMÔNIO NO ARRAIAL DE CAMPO BELO - MG (1835-1875) Aurelino José Ferreira

Leia mais

ST18. SOCIEDADE E CULTURA NAS PROVÍNCIAS DO NORTE HISTORIOGRAFIA E HISTÓRIA SOBRE O OITOCENTOS

ST18. SOCIEDADE E CULTURA NAS PROVÍNCIAS DO NORTE HISTORIOGRAFIA E HISTÓRIA SOBRE O OITOCENTOS ST18. SOCIEDADE E CULTURA NAS PROVÍNCIAS DO NORTE HISTORIOGRAFIA E HISTÓRIA SOBRE O OITOCENTOS 1248 ARRANJOS FAMILIARES E REDES DE COMPADRIO DE CRIANÇAS NEGRAS NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES/

Leia mais

MULHERES NEGRAS, MÃES E ESCRAVIZADAS NA FREGUESIA NOSSA SENHORA DAS NEVES/PARAÍBA: FAMÍLIA E RELAÇÕES DE COMPADRIO,

MULHERES NEGRAS, MÃES E ESCRAVIZADAS NA FREGUESIA NOSSA SENHORA DAS NEVES/PARAÍBA: FAMÍLIA E RELAÇÕES DE COMPADRIO, MULHERES NEGRAS, MÃES E ESCRAVIZADAS NA FREGUESIA NOSSA SENHORA DAS NEVES/PARAÍBA: FAMÍLIA E RELAÇÕES DE COMPADRIO, 1851-1854 SOLANGE MOUZINHO ALVES (UFPB) Solange-mouzinho@hotmail.com SOLANGE P. DA ROCHA

Leia mais

LAÇOS ESPIRITUAIS, FAMÍLIA E VIZINHANÇA: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NAS PEQUENAS PROPRIEDADES DE ESCRAVOS DA SERRA DA MANTIQUEIRA SÉCULOS XVIII E XIX.

LAÇOS ESPIRITUAIS, FAMÍLIA E VIZINHANÇA: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NAS PEQUENAS PROPRIEDADES DE ESCRAVOS DA SERRA DA MANTIQUEIRA SÉCULOS XVIII E XIX. LAÇOS ESPIRITUAIS, FAMÍLIA E VIZINHANÇA: AS RELAÇÕES DE COMPADRIO NAS PEQUENAS PROPRIEDADES DE ESCRAVOS DA SERRA DA MANTIQUEIRA SÉCULOS XVIII E XIX. Ana Paula Dutra Bôscaro Universidade Federal de Juiz

Leia mais

Equipe de Geografia GEOGRAFIA

Equipe de Geografia GEOGRAFIA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8R Ensino Médio Equipe de Geografia Data: GEOGRAFIA DEMOGRAFIA População absoluta: População total de um determinado local (cidade, estado ou país); População relativa:

Leia mais

RELAÇÕES DE COMPADRIO E FAMÍLIA ESCRAVA EM GUARAPUAVA

RELAÇÕES DE COMPADRIO E FAMÍLIA ESCRAVA EM GUARAPUAVA RELAÇÕES DE COMPADRIO E FAMÍLIA ESCRAVA EM GUARAPUAVA (1842-1863). Aluno: Alisson dos Santos Orientadora: Prof. Drª. Martha Daisson Hameister Palavras-chave: Família - compadrio - escravidão O presente

Leia mais

UNIÕES MATRIMONIAIS E FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUÍ ( )

UNIÕES MATRIMONIAIS E FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUÍ ( ) 1 UNIÕES MATRIMONIAIS E FAMÍLIA ESCRAVA EM SÃO RAIMUNDO NONATO, PIAUÍ (1837-1888) Déborah Gonçalves Silva Doutoranda em História Social da Amazônia Universidade Federal do Pará UFPA Neste trabalho procuramos

Leia mais

FAMÍLIAS NEGRAS NA PARAHYBA DO SÉCULO XIX: batismo e compadrio na freguesia de Nossa Senhora das Neves ( )

FAMÍLIAS NEGRAS NA PARAHYBA DO SÉCULO XIX: batismo e compadrio na freguesia de Nossa Senhora das Neves ( ) FAMÍLIAS NEGRAS NA PARAHYBA DO SÉCULO XIX: batismo e compadrio na freguesia de Nossa Senhora das Neves (1855-1857) Matheus Silveira Guimarães 1 Os estudos sobre família têm ocupado grandes e importantes

Leia mais

Alguns elementos sobre a estabilidade da família escrava em Itaguahy, séc. XIX ( ) Notas de um projeto de pesquisa

Alguns elementos sobre a estabilidade da família escrava em Itaguahy, séc. XIX ( ) Notas de um projeto de pesquisa Alguns elementos sobre a estabilidade da família escrava em Itaguahy, séc. XIX (1820-1872) Notas de um projeto de pesquisa RICARDO MUNIZ DE RUIZ 1. Introdução O conceito de rede e tessitura das redes tem

Leia mais

Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007 Relações entre senhores e escravos em área voltada para o abastecimento interno Guarapuava século XIX. Fernando Franco Netto

Leia mais

Volume II ANPUH \-\~ FFL.CH /US~

Volume II ANPUH \-\~ FFL.CH /US~ Volume II i. ANPUH \-\~ FFL.CH /US~ OS "MINA" EM MINAS: AS "ÁFRICAS" NO BRASIL E A, - PESQUISA EM HISTORIA SOCIAL DA ESCRAVIDAO Hebe Maria Mattos Universidade Federal Fluminense E sta mesa redonda se propõe

Leia mais

VISITAS PAROQUIAIS: INDÍCIOS À ANÁLISE DO COMPADRIO ESCRAVO NA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL

VISITAS PAROQUIAIS: INDÍCIOS À ANÁLISE DO COMPADRIO ESCRAVO NA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL VISITAS PAROQUIAIS: INDÍCIOS À ANÁLISE DO COMPADRIO ESCRAVO NA PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL Letícia Batistella Silveira Guterres 1 Nos últimos anos, estudos que resultaram em teses de doutorado

Leia mais

RESUMO. Helena Schiessl Cardoso *

RESUMO. Helena Schiessl Cardoso * O ESCRAVO NO BRASIL NA PASSAGEM DO SÉCULO XVIII PARA O SÉCULO XIX: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DAS AMBIVALÊNCIAS DO COMPADRIO DE CATIVOS NA REGIÃO DO PARANÁ Helena Schiessl Cardoso * SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO.

Leia mais

O PARENTESCO ESPIRITUAL ENTRE OS ESCRAVOS DE SANTO ANTONIO DA LAPA,

O PARENTESCO ESPIRITUAL ENTRE OS ESCRAVOS DE SANTO ANTONIO DA LAPA, O PARENTESCO ESPIRITUAL ENTRE OS ESCRAVOS DE SANTO ANTONIO DA LAPA, 1769 1830 1 Andressa Lopes de Oliveira 2 O texto a seguir propõe a análise de alguns aspectos ligados ao compadrio de escravos na freguesia

Leia mais

Afro-Ásia ISSN: Universidade Federal da Bahia Brasil

Afro-Ásia ISSN: Universidade Federal da Bahia Brasil Afro-Ásia ISSN: 0002-0591 revista.afroasia@gmail.com Universidade Federal da Bahia Brasil de Vasconcellos, Marcia Cristina PAIS, FILHOS E PADRINHOS NO SUL FLUMINENSE, SÉCULO XIX Afro-Ásia, núm. 49, 2014,

Leia mais

O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira

O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira O direito do escravo e do liberto à posse da terra: O caso dos herdeiros de Casimiro Lúcio Ferreira GUIMARÃES, Elione. Terra de preto. Usos e ocupação da terra por escravos e libertos (Vale do Paraíba

Leia mais

FAMÍLIAS ESCRAVAS NOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ. Palavras-chaves: família, escravos, propriedade

FAMÍLIAS ESCRAVAS NOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ. Palavras-chaves: família, escravos, propriedade FAMÍLIAS ESCRAVAS NOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ Fernando Franco Netto 1 Resumo: Pretende-se nesse estudo avaliar os registros ocorridos durante o século XIX na região dos Campos Gerais do Paraná, especificamente

Leia mais

Relações de Poder Dentro e Fora do Cativeiro:

Relações de Poder Dentro e Fora do Cativeiro: Mesa 41. Categorías etno-raciales, mecanismos jurídicos y procesos de dominación y resistencia. De la Colonia a las Repúblicas decimonónicas. PARA PUBLICAR EM ACTAS Relações de Poder Dentro e Fora do Cativeiro:

Leia mais

A ACUMULAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO DA PROPRIEDADE ESCRAVA NA VILA DE CANTAGALO (SÉCULO XIX).

A ACUMULAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO DA PROPRIEDADE ESCRAVA NA VILA DE CANTAGALO (SÉCULO XIX). A ACUMULAÇÃO E A CONCENTRAÇÃO DA PROPRIEDADE ESCRAVA NA VILA DE CANTAGALO (SÉCULO XIX). RODRIGO MARINS MARRETTO 1 O presente trabalho tem por objetivo analisar as estruturas escravistas da Vila de Cantagalo,

Leia mais

Setor Público Brasileiro

Setor Público Brasileiro PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Parceria FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 25 Evolução das

Leia mais

O COMÉRCIO DE ESCRAVOS EM RIBEIRÃO PRETO, PROVÍNCIA DE SÃO PAULO ( )

O COMÉRCIO DE ESCRAVOS EM RIBEIRÃO PRETO, PROVÍNCIA DE SÃO PAULO ( ) O COMÉRCIO DE ESCRAVOS EM RIBEIRÃO PRETO, PROVÍNCIA DE SÃO PAULO (1874 1885) João Vitor Rizzi 1 ; Célio Antônio Alcântara Silva 2 RESUMO: Buscou-se com esse estudo analisar o comércio de escravos nos finais

Leia mais

Resistência a Escravidão: suicídio de escravos em Campinas durante o período de 1871 a 1877.

Resistência a Escravidão: suicídio de escravos em Campinas durante o período de 1871 a 1877. Resistência a Escravidão: suicídio de escravos em Campinas durante o período de 1871 a 1877. Gabriela Tardelli Castro¹, Maria Aparecida Ribeiro Papali ² ¹ ²Universidade do Vale do Paraíba /Faculdade de

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO EM 2011

O MERCADO DE TRABALHO EM 2011 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2012 O MERCADO DE TRABALHO EM 2011 Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego podem

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL: DOCUMENTAÇÃO ECLESIÁSTICA E HISTÓRIA SOCIAL (BRASIL, SÉCULOS XVII-XIX)

TÓPICO ESPECIAL: DOCUMENTAÇÃO ECLESIÁSTICA E HISTÓRIA SOCIAL (BRASIL, SÉCULOS XVII-XIX) TÓPICO ESPECIAL: DOCUMENTAÇÃO ECLESIÁSTICA E HISTÓRIA SOCIAL (BRASIL, SÉCULOS XVII-XIX) Optativa/Carga Horária: 60 Código: IM 1228 Ementa: Transformações na Igreja Católica na época moderna; impactos das

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: Formação Econômica do

Leia mais

Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro

Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro Alan de Carvalho Souza 1 ppunk_alan@hotmail.com A proposta desse texto é analisar

Leia mais

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Neste texto é analisada exclusivamente a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), com destaque para algumas características

Leia mais

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses Brasil acumula quinto saldo mensal positivo consecutivo na criação de empregos com carteira assinada Os dados de novembro de 2018 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Abril de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Abril de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Abril de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Abril de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

Olinda: infância e juventude no século XIX. Considerações sobre nascimentos e casamentos realizados na igreja de São Pedro Mártir.

Olinda: infância e juventude no século XIX. Considerações sobre nascimentos e casamentos realizados na igreja de São Pedro Mártir. Olinda: infância e juventude no século XIX. Considerações sobre nascimentos e casamentos realizados na igreja de São Pedro Mártir. Resumo O foco desse trabalho é a análise de dados já disponíveis no software

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Dezembro de 2015

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN. Dezembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Dezembro de 2015 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Dezembro de 2015 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

ANA PAULA CABRAL TOSTES*

ANA PAULA CABRAL TOSTES* Contribuições do debate historiográfico recente para uma redefinição dos processos de produção das classificações de cor no período colonial ANA PAULA CABRAL TOSTES* Por muito tempo os trabalhos que se

Leia mais

Viver em família: a comunidade escrava do Engenho Velho da Companhia de Jesus, Rio de Janeiro, século XVIII

Viver em família: a comunidade escrava do Engenho Velho da Companhia de Jesus, Rio de Janeiro, século XVIII Viver em família: a comunidade escrava do Engenho Velho da Companhia de Jesus, Rio de Janeiro, século XVIII Resumo: Pretende-se com essa comunicação analisar algumas características demográficas da comunidade

Leia mais

A cartografia do período colonial brasileiro e a Igreja Católica

A cartografia do período colonial brasileiro e a Igreja Católica A cartografia do período colonial brasileiro e a Igreja Católica Ana de Lourdes Ribeiro da Costa Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura da UFBA Esta representação marcada pelo elemento religioso

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Fevereiro de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Fevereiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Fevereiro de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Fevereiro de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução

25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução fotos saiba mais De 2014 para 2015, houve, pela primeira vez em 11 anos, queda nos rendimentos reais (corrigidos pela inflação).

Leia mais

Viabilidade de se trabalhar a morte escrava no século XVIII.

Viabilidade de se trabalhar a morte escrava no século XVIII. Viabilidade de se trabalhar a morte escrava no século XVIII. Michele Helena Peixoto da Silva 2 Rio de Janeiro, 2014. Viabilidade de se trabalhar a morte escrava no século XVIII. Michele Helena Peixoto

Leia mais

A FECUNDIDADE DA POPULAÇÃO LIVRE EM UMA ECONOMIA DE PLANTATION.

A FECUNDIDADE DA POPULAÇÃO LIVRE EM UMA ECONOMIA DE PLANTATION. A FECUNDIDADE DA POPULAÇÃO LIVRE EM UMA ECONOMIA DE PLANTATION. INTRODUÇÃO Prof. Dr. Paulo Eduardo Teixeira Faculdades Integradas Fafibe mpm@mdbrasil.com.br Os estudos acerca da família, originados a partir

Leia mais

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE J ANE I R O DE 2004 REGIÕES METROPOLITANAS DE: RECIFE, SALVADOR, BELO HORIZONTE, RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO e PORTO ALEGRE I) INTRODUÇÃO Para o primeiro

Leia mais

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Junho de 2016

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Junho de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Junho de 2016 ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL ICPN Junho de 2016 Sumário Executivo Indicadores de confiança são indicadores

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004

Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE 2004 REGIÃO

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA ESCRAVA DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO ( )

CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA ESCRAVA DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO ( ) CONSIDERAÇÕES SOBRE A FAMÍLIA ESCRAVA DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) Silmei de Sant Ana Petiz 1 1. Introdução Os historiadores que pesquisam aspectos sociais da escravidão têm

Leia mais

Entre santas e homens: o compadrio na Freguesia de Vitória ( )

Entre santas e homens: o compadrio na Freguesia de Vitória ( ) Entre santas e homens: o compadrio na Freguesia de Vitória (1850-1871) Rafaela Domingos Lago * Introdução A Freguesia de Nossa Senhora da Vitória foi o principal núcleo urbano e sede administrativa do

Leia mais

Os compadres e as comadres de escravos: um balanço da produção historiográfica brasileira

Os compadres e as comadres de escravos: um balanço da produção historiográfica brasileira Os compadres e as comadres de escravos: um balanço da produção historiográfica brasileira CARLOS DE ALMEIDA PRADO BACELLAR Desde o pioneiro estudo sobre o compadrio de escravos promovido por Gudeman e

Leia mais

A presença escrava nos censos populacionais de Santa Catarina ( )

A presença escrava nos censos populacionais de Santa Catarina ( ) A presença escrava nos censos populacionais de Santa Catarina (1840-1888) Rafael da Cunha Scheffer* Conseguir informações sobre a população de determinada região pode se mostrar um desafio de razoável

Leia mais

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Demografia - CE. Professor Luciano Teixeira. Geografia Demografia - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia DEMOGRAFIA - CE O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após

Leia mais

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ *

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * 1 A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * Sônia Viana do Nascimento ** RESUMO: Este artigo enfatiza a força da mão-de-obra negra de origem africana no Estado do Grão-Pará, nos séculos XVII-XIX.

Leia mais

Batismo de escravos em São Paulo do Muriahé entre meados à final do século XIX: algumas variáveis. Vitória Schettini de Andrade

Batismo de escravos em São Paulo do Muriahé entre meados à final do século XIX: algumas variáveis. Vitória Schettini de Andrade Batismo de escravos em São Paulo do Muriahé entre meados à final do século XIX: Vitória Schettini de Andrade Batismo de escravos em São Paulo do Muriahé entre meados à final do século XIX: Vitória Schettini

Leia mais

Sobre o Estudo dos Escravos Velhos no Brasil: o Estoque de Escravos Idosos em Ribeirão Preto,

Sobre o Estudo dos Escravos Velhos no Brasil: o Estoque de Escravos Idosos em Ribeirão Preto, 31 eh Sobre o Estudo dos Escravos Velhos no Brasil: o Estoque de Escravos Idosos em Ribeirão Preto, 1860-1888 Luciana Suarez Lopes (*) Em 16 de outubro de 1875, era iniciado o processo de inventário de

Leia mais

Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017

Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017 Serviços tem o melhor desempenho entre os setores em agosto de 2017 Os dados de agosto do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida de vagas em âmbito nacional e no estado

Leia mais

População e escravidão em três localidades do sul de Minas Gerais no século XIX: notas de pesquisa.

População e escravidão em três localidades do sul de Minas Gerais no século XIX: notas de pesquisa. População e escravidão em três localidades do sul de Minas Gerais no século XIX: notas de pesquisa. Área temática: Brasil e América Latina século no XIX Resumo Mário Danieli Neto 1 Carolina Messias Cação

Leia mais

ISSN INFORMATIVO MENSAL Ano 4 Número 40 Junho/Julho de 2005 APRESENTAÇÃO

ISSN INFORMATIVO MENSAL Ano 4 Número 40 Junho/Julho de 2005 APRESENTAÇÃO INFORMATIVO MENSAL Ano 4 Número 40 Junho/Julho de 2005 APRESENTAÇÃO Neste número são apresentados os dados sobre desemprego e ocupação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para o mês de junho

Leia mais

Relações familiares entre escravos e libertos da Freguesia de São Tomé das Letras ( )

Relações familiares entre escravos e libertos da Freguesia de São Tomé das Letras ( ) Relações familiares entre escravos e libertos da Freguesia de São Tomé das Letras (1841-1883) Juliano Tiago Viana de Paula 1 Resumo: Procuraremos nesta pesquisa através dos exames dos registros paroquiais

Leia mais