Pelotas UFPEL. Campus Universitário Capão do Leão. Caixa Postal 354, CEP Pelotas, RS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pelotas UFPEL. Campus Universitário Capão do Leão. Caixa Postal 354, CEP Pelotas, RS."

Transcrição

1 ESTUDO TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA POR RESFRIAMENTO EÓLICO (TEMPERATURA WINDCHILL) NAS CIDADES DE CAMAQUÃ, SANTA MARIA E RIO GRANDE DOS DIAS DE 31 DE AGOSTO A 04 DE SETEMBRO DE 2006 Guilherme Lauxe Reinke 1, Henri Rossi Pinheiro 2, Paulo Roberto Pelufo Foster 3 RESUMO O cálculo da sensação térmica tem grande importância, pois se as condições térmicas ambientais forem desfavoráveis, o ser humano encontra dificuldades para o desempenho de certas funções. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer os valores de sensação térmica para as cidades de Camaquã, Rio Grande e Santa Maria correspondentes ao período de 31 de agosto a 04 de setembro de Os resultados indicam que, para estas cidades é possível perceber a nítida influência da velocidade do vento para o cálculo da sensação térmica. ABSTRACT - The calculation of the windchill temperature has great importance, therefore if the ambient thermal conditions will not be favorable, the human find difficulties for the performance of certain functions. The present paper has for objective to establish the values of windchill temperature for the cities of Camaquã, Rio Grande e Santa Maria corresponding to the period from August 31 th to September 4 th of The results indicate that, for these cities, is possible to perceive the clear influence of the wind speed for the calculation of the windchill temperature. Palavras-Chave: windchill, sensação térmica INTRODUÇÃO Sabe-se que o homem tem melhores condições de vida e de saúde, quando o seu organismo pode funcionar sem ser submetido à fadiga ou ao estresse porque as exigências humanas de conforto térmico estão relacionadas com o funcionamento em equilíbrio, entre ele e o ambiente. Quando as trocas de calor entre o corpo humano e o ambiente ocorrem sem maior esforço, a sensação do indivíduo é de conforto térmico, e sua capacidade de trabalho, desse ponto de vista, é máxima. Entretanto, se as condições térmicas ambientais causam sensação de frio ou calor, é porque o nosso organismo está perdendo mais ou menos calor que o necessário para a manutenção da homeotermia. Deste modo, estabelecer os parâmetros relativos entre as condições meteorológicas e de conforto térmico do ambiente são fundamentais para os indivíduos que necessitam desenvolver 1 Bolsista do Programa de Educação Tutorial (MEC/SESU) Grupo PET-Meteorologia. Universidade Federal de Pelotas UFPEL. Campus Universitário Capão do Leão. Caixa Postal 354, CEP Pelotas, RS. g.reinke@gmail.com. 2 Bolsista do Programa de Educação Tutorial (MEC/SESU) Grupo PET-Meteorologia. Universidade Federal de Pelotas UFPEL. Campus Universitário Capão do Leão. Caixa Postal 354, CEP Pelotas, RS. henrirp@terra.com.br. 3 Professor Doutor, Departamento de Meteorologia. Universidade Federal de Pelotas UFPEL. Campus Universitário Capão do Leão. Caixa Postal 354, CEP Pelotas, RS. pfoster@ufpel.edu.br.

2 atividades em condições adversas. O estudo da influência da velocidade do vento, combinada com o valor da temperatura do ar, foi iniciado ainda na década de 30, na Antártida, pelo cientista americano Paul Siple durante a segunda Expedição BIRD ( ). Posteriormente, com base na equação de Siple, foi desenvolvida a relação entre a temperatura ambiente, a velocidade do vento e a temperatura da pele seca do ser humano, dando como resultado um novo valor de temperatura, a qual foi denominada de "sensação térmica". Tecnicamente, é conhecida como temperatura equivalente de windchill (Twc). Neste caso, a sensação térmica representa, portanto, a temperatura que sentimos quando estamos expostos a determinadas condições de temperatura do ar e de velocidade do vento. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer os valores de sensação térmica (temperatura windchill) para as cidades de Camaquã, Rio Grande e Santa Maria correspondentes ao período de 31 de agosto a 04 de setembro de MATERIAL E MÉTODOS Para estudar a sensação térmica devido ao resfriamento ocasionado pelo vento, foi selecionado um conjunto de dados correspondentes ao período de 31 de agosto a 04 de setembro de 2006, observados nas cidades de Camaquã (30,85 S; 51,80 W), Santa Maria (29,68 S; 53,81 W) e Rio Grande (32,04 S; 52,09 W) (Figura 1). Este conjunto de dados corresponde às observações meteorológicas diárias, com intervalos de uma hora entre as observações de temperatura do ar e intensidade do vento. Figura 1 Localização das cidades de estudo no estado do Rio Grande do Sul. Como é um tema que afeta uma grande parte da população que está sujeita a baixas temperaturas em combinação com o resfriamento do vento, durante o ano de 2000, os governos dos

3 Estados Unidos e do Canadá criaram um grupo de ação para desenvolver, testar e implementar um novo índice que reproduzisse as condições de sensação térmica devido ao resfriamento ocasionado pelo vento, o WCTI (Windchill Temperature Index Índice de Temperatura Windchill). Este grupo tinha por incumbência, melhorar e padronizar internacionalmente o WCTI. Durante os ensaios humanos, sensores térmicos foram colocados no rosto (face, testa, nariz e queixo) de 12 voluntários (6 homens e 6 mulheres) para que se pudesse avaliar a perda de calor enquanto caminhavam sobre uma esteira (Figura 2). Individualmente, os voluntários foram colocados no interior de um túnel de vento resfriado e ficaram expostos a diferentes condições meteorológicas de temperatura e velocidade do vento. Figura 2 - Leitura da temperatura facial em um indivíduo no interior do túnel de vento. De acordo com HENSON (2002), o WCTI foi desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial para proporcionar um índice de cálculo fácil para o planejamento das operações no campo de batalha. Foi, portanto, formulado para determinar os fatores de risco em situações realizadas em locais não protegidos, dando, uma boa idéia dos problemas potenciais causados pela combinação de vento e frio. As duas formulações mais comuns para determinar a temperatura equivalente de resfriamento eólico (sensação térmica) foram desenvolvidas por SIPLE e COURT (1948). Como são oriundas da equação da perda de calor, as duas equações tem a mesma estrutura algébrica. A equação desenvolvida por SIPLE e PASSEL (1941), foi baseada em estudos fisiológicos da taxa da perda de calor para várias combinações da temperatura e da velocidade de vento ambiente. Nestas condições, a temperatura equivalente do resfriamento eólico é igual à temperatura real de ar quando a velocidade de vento é menor ou igual a quatro milhas por hora. Para velocidades maiores, esta temperatura será mais baixa do que a temperatura de ar. Atualmente, o WCTI é calculado pela equação: T wc = 13,12 + 0,6215T ar 11,37V 0,16 + 0,3965T ar V 0,16 onde Twc ( C) é temperatura windchill e V é a velocidade do vento em quilômetros por hora.

4 Graficamente, a relação entre a velocidade do vento e a temperatura, associada com o WCTI e as diferentes sensações térmicas podem ser visualizadas pela Figura 3. Nesta figura podemos avaliar, também, o risco de congelamento em função do tempo de exposição. Figura 3 Sensação térmica para diferentes valores de temperatura e intensidade do vento. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na cidade de Camaquã foram observados valores máximos de intensidade do vento de até 70 km/h no dia dois de setembro (Figura 4) e valores mínimos de temperatura de até 4,9 C. Em Rio Grande foram observados valores máximos de intensidade do vento de até 52 km/h no dia três de setembro (Figura 5) e valores mínimos de temperatura de até 4,4 C no dia quatro de setembro. Em Santa Maria foram observados valores máximos de intensidade do vento de até 25 km/h no dia dois de setembro e valores mínimos de temperatura de até 2,8 C no dia quatro de setembro, respectivamente, mostrados nas figuras 6 e 9. Tais valores altos na intensidade do vento estão relacionados a um ciclone extratropical que atuava sobre o estado do Rio Grande do Sul entre os dias 02 e 03 de setembro. Os valores de intensidade do vento encontraram-se maiores nas cidades Camaquã e Rio Grande pela proximidade das mesmas com o Oceano Atlântico em relação à cidade de Santa Maria, em contrapartida, os valores de temperatura encontraram-se menores em Santa Maria pelo próprio fato de oceano influir na amplitude das temperaturas máximas e mínimas, não deixando que estas tenham valores muito extremos, assim atuando como um agente termoregulador. Em um comparativo, foram encontrados valores de temperatura windchill (Twc) de até 4 C menor que a temperatura do ar (Tar) para a cidade de Camaquã (Figura 7). Em Rio Grande foi encontrado valores de Twc de até 3,5 C menor que Tar (Figura 8) e na cidade de Santa Maria foi

5 encontrado valores de Twc de até 1,5 C menor que Tar. Isto foi observado entre os dias 02 e 03 de setembro. Figura 4 Intensidade do vento (Camaquã). Figura 7 Temperaturas do ar e windchill (Camaquã). Figura 5 Intensidade do vento (Rio Grande). Figura 8 Temperaturas do ar e windchill (Rio Grande). Figura 6 Intensidade do vento (Santa Maria). Figura 9 Temperaturas do ar e windchill (Santa Maria). CONCLUSÕES Diante dos resultados apresentados através da observação de temperatura e vento, nas três estações citadas acima, é possível perceber a nítida influência da velocidade do vento para o cálculo

6 da sensação térmica. Diante disso, o valor da sensação térmica pode ser aplicado para situações reais do cotidiano da população, que está exposta à ação do vento e ao frio, como por exemplo, um motociclista trafegando ou até mesmo uma pessoa se movendo a certa velocidade. Conhecendo este valor, portanto, podemos determinar o melhor tipo de agasalho para uma situação qualquer. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COURT, A. Windchill. Bulletin of American Meteorological Society, 1948, 29, p HENSON, R. Cold rush. Weatherwise, 2002, 55, p SIPLE, P.A., PASSEL, C.F. Measurements of dry atmosphere cooling in subfreezing temperatures. American Philosophy Society, 1945, 89, p The Ontário Weather Page. Ontario, Canadá. Windchill Calculator and Conversion Charts. Capturado em 18 agosto On line. Disponível na Internet:

ANÁLISE DA PASSAGEM DE UMA FRENTRE FRIA NA REGIÃO SUL DO PAÍS NOS DIAS DE JULHO DE 2006, UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO

ANÁLISE DA PASSAGEM DE UMA FRENTRE FRIA NA REGIÃO SUL DO PAÍS NOS DIAS DE JULHO DE 2006, UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO ANÁLISE DA PASSAGEM DE UMA FRENTRE FRIA NA REGIÃO SUL DO PAÍS NOS DIAS 08-10 DE JULHO DE 2006, UTILIZANDO SENSORIAMENTO REMOTO Aline Schneider Falck 1, Paulo Roberto Pelufo Foster 2 RESUMO - Este trabalho

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO PARA MACEIÓ-AL

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO PARA MACEIÓ-AL AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO PARA MACEIÓ-AL Natália Tavares Campos¹, Horácio Mendonça de Brito Neto²; Manoel da Rocha Toledo Filho³. ¹Graduanda em Meteorologia ICAT/ UFAL, Maceió AL, Brasil. natalia_icat@yahoo.com.br

Leia mais

Avaliação do índice de desconforto térmico humano e sensação térmica para as cinco regiões brasileiras em período de El Niño Oscilação-Sul (ENOS)

Avaliação do índice de desconforto térmico humano e sensação térmica para as cinco regiões brasileiras em período de El Niño Oscilação-Sul (ENOS) VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia, Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology,Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5 SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5 GILSANE MARI DA COSTA PINHEIRO 1, ROGÉRIO DE SOUZA E SILVA¹, GABRIEL BONOW MÜNCHOW 2, BRUNA BARBOSA SILVEIRA² RESUMO - Neste trabalho foi feita uma similação

Leia mais

CONEXÃO DO FENÔMENO ENOS NAS ANOMALIAS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREAS NÃO LITORÂNEAS DO RIO GRANDE DO SUL

CONEXÃO DO FENÔMENO ENOS NAS ANOMALIAS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREAS NÃO LITORÂNEAS DO RIO GRANDE DO SUL CONEXÃO DO FENÔMENO ENOS NAS ANOMALIAS ANUAIS DE PRECIPITAÇÃO EM ÁREAS NÃO LITORÂNEAS DO RIO GRANDE DO SUL Dionis Mauri Penning Blank 1,Simone Vieira de Assis 2 RESUMO Na literatura se encontra inúmeros

Leia mais

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS EM UMA TEMPESTADE SEVERA EM PELOTAS- RS

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS EM UMA TEMPESTADE SEVERA EM PELOTAS- RS ANÁLISE DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS EM UMA TEMPESTADE SEVERA EM PELOTAS- RS HOMANN, Camila Tavares 1, 2, SILVA, Aline Bilhalva 1, 3, FOSTER, Paulo Roberto Pelufo 1, 4 1 Bolsistas do Programa de Educação

Leia mais

ESTUDO DE CASO: SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS A PARTIR DE DADOS DE RADIOSSONDAS

ESTUDO DE CASO: SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS A PARTIR DE DADOS DE RADIOSSONDAS ESTUDO DE CASO: SIMULAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE PROPAGAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS A PARTIR DE DADOS DE RADIOSSONDAS José Felipe da Silva Farias 1, Paulo Roberto Pelufo Foster RESUMO Este trabalho analisa

Leia mais

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 2: índice humidex

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 2: índice humidex VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO

ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO ESTUDO DO CICLO DE VIDA DE UMA LINHA DE INSTABILIDADE ATRAVÉS DE DADOS DE RADAR METEOROLOGICO Ianuska Ramos Oliveira 1, José Felipe da Silva Farias 2, Paulo Roberto Pelufo Foster 3 RESUMO - Na madrugada

Leia mais

POSICIONAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL EM ANOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

POSICIONAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL EM ANOS DE EL NIÑO E LA NIÑA POSICIONAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL EM ANOS DE EL NIÑO E LA NIÑA BACELAR, Luiz Carlos Salgueiro Donato¹,²; MARQUES, Júlio Renato³ 1 Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET/MEC/SESu),

Leia mais

ÍNDICE DE CALOR E TEMPERATURA APARENTE MÉDIA PARA OS MESES DE VERÃO NA CIDADE

ÍNDICE DE CALOR E TEMPERATURA APARENTE MÉDIA PARA OS MESES DE VERÃO NA CIDADE ÍNDICE DE CALOR E TEMPERATURA APARENTE MÉDIA PARA OS MESES DE VERÃO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Célia Maria PAIVA 1, Gisele dos Santos ALVES 2, Mônica Carneiro Alves XAVIER 3, Alessandra Veruschka Duarte

Leia mais

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil

Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Variabilidade na velocidade do vento na região próxima a Alta da Bolívia e sua relação com a temperatura máxima e mínima no Sul do Brasil Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹; Júlio Renato Marques ² ¹Aluno

Leia mais

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 1: índice de calor

Climatologia do conforto térmico humano durante o verão para a cidade de Pelotas-RS, parte 1: índice de calor VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL

ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL ANÁLISE TEMPORAL DA SENSAÇÃO TÉRMICA NAS CIDADES DE PATOS E SÃO GONÇALO (SOUSA), PARAÍBA, BRASIL Juliete Baraúna dos Santos 1, Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2, Heliofábio Barros Gomes 3, Alaerte da

Leia mais

Estudo da sensação térmica no município de Mata Grande em Alagoas

Estudo da sensação térmica no município de Mata Grande em Alagoas Estudo da sensação térmica no município de Mata Grande em Alagoas Manoel da Rocha Toledo Filho 1 ; Carlos Denyson da Silva Azevedo 1 Prof. Dr. do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal

Leia mais

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro

Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Métodos de Extrapolação de Velocidade do Vento para Regiões Litorâneas do Nordeste Brasileiro Henrique do Nascimento Camelo, Paulo Henrique Santiago de Maria, Paulo Cesar Marques de Carvalho 3, Thiago

Leia mais

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul

Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Fenômeno La Niña de maio de 2007 a abril de 2008 e a precipitação no Rio Grande do Sul Elias Galvan de Lima 1 ; Luiz Carlos Salgueiro Donato Bacelar¹, ²; Júlio Renato Marques³ ¹Aluno graduando, Faculdade

Leia mais

ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS.

ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO NO CENTRO DE PELOTAS, RS, PARA VERÃO E OUTONO DE 2012 E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. Bruno K. Bainy 1 ; Carina Bork 2 ; Gustavo Colares 2 ; Fabiano

Leia mais

Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano

Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano Onda frontal associada a instensa massa de ar frio causa temporais e derruba a temperatura no centro-sul do continente Sulamericano Entre os dias 20 e 23 de julho de 2009, a formação de uma intensa onda

Leia mais

Palavras-chave: bem-estar, biometeorologia, conforto térmico, índice de conforto térmico

Palavras-chave: bem-estar, biometeorologia, conforto térmico, índice de conforto térmico VIICongresso Brasileiro de Biometeorologia,Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology,Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

Caracterização da variabilidade anual de índices de conforto térmico humano e comparação entre estes, para o Estado de São Paulo

Caracterização da variabilidade anual de índices de conforto térmico humano e comparação entre estes, para o Estado de São Paulo Caracterização da variabilidade anual de índices de conforto térmico humano e comparação entre estes, para o Estado de São Paulo Rafael Jonas Righi Batista 1, Gláuber Camponogara 2, Fábio L. T. Gonçalves

Leia mais

Estudo de caso de ocorrência de onda de calor intensa na cidade de Porto Alegre - RS em Janeiro- Fevereiro de 2010

Estudo de caso de ocorrência de onda de calor intensa na cidade de Porto Alegre - RS em Janeiro- Fevereiro de 2010 VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia, Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 APLICAÇÕES DE UM ÍNDICE TÉRMICO UNIVERSAL: TEMPERATURA FISIOLÓGICA EQUIVALENTE Marina F. Seelig, Gisele dos S. Zepka, Paulo R. P. Foster Faculdade de Meteorologia, Universidade Federal de Pelotas CEP 96010-900,

Leia mais

William Jacondino 1, Ana Lucia Nascimento 2, Leticia Moreira Nick 3, Humberto Conrado 4, Anderson Spohr Nedel 5

William Jacondino 1, Ana Lucia Nascimento 2, Leticia Moreira Nick 3, Humberto Conrado 4, Anderson Spohr Nedel 5 VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia, Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 EVENTOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS EM RIO GRANDE NO PERIODO DE 11 A 2 Carlos Luciano Teixeira da Silveira Departamento de Geociências Fundação Universidade Federal do Rio Grande Caixa Postal 7 21- Rio Grande

Leia mais

Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1

Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1 Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1 1 Centro de Estudos do Mar CEM - Universidade Federal do Paraná - Av. Beira Mar,

Leia mais

ESTUDO DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA MÍNIMA NA EACF: MARÇO DE INTRODUÇÃO

ESTUDO DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA MÍNIMA NA EACF: MARÇO DE INTRODUÇÃO ESTUDO DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA MÍNIMA NA EACF: MARÇO DE 2008 RIBEIRO, Juliano Vieira 1,2 ; DINIZ, Fábio Luiz Rodrigues 1,2 ; FOSTER, Paulo Roberto Pelufo 2,3. 1 Acadêmico do Curso de Meteorologia da Universidade

Leia mais

Índice de Bloqueio Associado ao Furacão Catarina

Índice de Bloqueio Associado ao Furacão Catarina Índice de Bloqueio Associado ao Furacão Catarina Mônica Weber Tavares 1 ; Clóvis Roberto Levien Corrêa 2 ; Roseli Gueths Gomes 3 1,3 Departamento de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário Caixa Postal

Leia mais

TRABALHO DE CAMPO: CONFORTO TÉRMICO NO PARQUE DO POVO MANUAL DE ORIENTAÇÃO

TRABALHO DE CAMPO: CONFORTO TÉRMICO NO PARQUE DO POVO MANUAL DE ORIENTAÇÃO TRABALHO DE CAMPO: CONFORTO TÉRMICO NO PARQUE DO POVO MANUAL DE ORIENTAÇÃO Disciplina: Clima e Conforto Urbano Curso: Arquitetura e Urbanismo Professor: Rodrigo Coladello de Oliveira 2017 INTRODUÇÃO Este

Leia mais

APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL

APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL APLICAÇÃO DO UTCI E TE COM O VOTO REAL Francielle Parlandrino Pereira 1, Liliane Flávia Guimarães da Silva 2 1 Estudante do curso técnico integrado ao médio em Administração - IFTO. Bolsista ICJ/IFTO.

Leia mais

TEMPERATURA DE PROJETO PARA CONDICIONAMENTO DE AR UMA NOVA PROPOSTA

TEMPERATURA DE PROJETO PARA CONDICIONAMENTO DE AR UMA NOVA PROPOSTA TEMPERATURA DE PROJETO PARA CONDICIONAMENTO DE AR UMA NOVA PROPOSTA José R. Camargo - rui@engenh.mec.unitau.br Universidade de Taubaté - Departamento de Engenharia Mecânica Rua Daniel Danelli, s/n. - Jardim

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO NA REGIÃO DE RIO GRANDE - RS

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO NA REGIÃO DE RIO GRANDE - RS ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO NA REGIÃO DE RIO GRANDE - RS Maria Fernanda Siqueira Braga Departamento de Geociências Fundação Universidade Federal de

Leia mais

SAZONALIDADE DO CONFORTO TÉRMICO NA ILHA DO MARAJÓ PA

SAZONALIDADE DO CONFORTO TÉRMICO NA ILHA DO MARAJÓ PA SAZONALIDADE DO CONFORTO TÉRMICO NA ILHA DO MARAJÓ PA Priscilla Nascimento Barreto¹; Antonio Carlos Lôla da Costa¹;Selma Maria Castro de Menezes¹;Hildo Jiuseppe Garcia Caldas Nunes¹;Heloisa Márcia dos

Leia mais

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise.

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise. CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ATRAVÉS DO METODO DE THORNTHWAITE E COMPARAÇÃO COM DADOS DE REANÁLISE DE EVAPORAÇÃO POTENCIAL DO NCEP PARA A CIDADE DE PELOTAS-RS Diego Simões Fernandes 1, Paulo

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2 UMA ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO E SUAS RELAÇÕES METEOROTRÓPICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO PARTE 1 João André Maia; Fábio Luis Teixeira Gonçalves

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

VERANICOS EM PELOTAS, RS: CLIMATOLOGIA E CAUSAS DA OCORRÊNCIA

VERANICOS EM PELOTAS, RS: CLIMATOLOGIA E CAUSAS DA OCORRÊNCIA VERANICOS EM PELOTAS, RS: CLIMATOLOGIA E CAUSAS DA OCORRÊNCIA Simone Vieira de Assis 1, Angélica Tavares Ferreira 2, Morgana Vaz da Silva 3 RESUMO: Este estudo baseou-se na ocorrência de veranicos que

Leia mais

Campos de espessura associados a condições de neve no Sul do Brasil: o evento de julho de 2000.

Campos de espessura associados a condições de neve no Sul do Brasil: o evento de julho de 2000. Campos de espessura associados a condições de neve no Sul do Brasil: o evento de julho de 2000. Taciana Weber 1, Ernani L. Nascimento 1,2 1 Universidade Federal de Santa Maria, Depto. de Física, Av. Roraima

Leia mais

ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO.

ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO. 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas ESTUDO DO GRAU DE CONFORTO HUMANO A PARTIR DE ÍNDICES BIOMETEOROLÓGICOS NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO. Thayanne Moraes Coêlho¹, Girlene Figueiredo Maciel², Roberta

Leia mais

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA.

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO DIURNO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNÍCIPIO DE BRAGANÇA-PA. Ronaldo da Silva Rodrigues¹; Antonio Carlos Lôla da Costa²; Bruno Takeshi Tanaka Portela³; Paulo Henrique Lopes Gonçalves

Leia mais

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO. GUILHERME FRANCISCO CAMARINHA NETO¹, ANTONIO CARLOS LÔLA DA COSTA², ALEX

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE

ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE ANÁLISE COMPARATIVA DA ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO /OSCILAÇÃO SUL ENTRE AS CIDADES DE RIO GRANDE E PELOTAS-RS PARA O PERÍODO DE 199-1998. ABSTRACT Martins, Janaina Senna (1); Lanau, Lúcia; Saraiva (1)

Leia mais

ESTUDO TEMPORAL DO PERFIL DE TEMPERATURA NO SOLO NA EACF DURANTE PERÍODO DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO (1997-1998)

ESTUDO TEMPORAL DO PERFIL DE TEMPERATURA NO SOLO NA EACF DURANTE PERÍODO DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO (1997-1998) ESTUDO TEMPORAL DO PERFIL DE TEMPERATURA NO SOLO NA EACF DURANTE PERÍODO DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO (1997-1998) Thalison Lempke da Silva 1, Paulo Roberto Pelufo Foster 2 RESUMO - Este trabalho tem

Leia mais

UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL

UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RIO GRANDE DO SUL João Baptista da Silva Departamento de Matemática, Estatística e Computação - UFPel R. Prof. Paulo Marcant, 462, Três Vendas, Pelotas-RS,

Leia mais

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte I: CARACTERÍSTICAS EM SUPERFÍCIE

PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte I: CARACTERÍSTICAS EM SUPERFÍCIE PARÂMETROS TÍPICOS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVOEIRO DE RADIAÇÃO. Parte I: CARACTERÍSTICAS EM SUPERFÍCIE Abstract Everson Dal Piva* everson@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova natalia@cpmet.ufpel.tche.br

Leia mais

Aluno de graduação em meteorologia, Fac. de meteorologia Universidade Federal de Pelotas. 3

Aluno de graduação em meteorologia, Fac. de meteorologia Universidade Federal de Pelotas.   3 VII Congresso Brasileiro de Biometeorologia, Ambiência, Comportamento e Bem-Estar Animal Responsabilidade Ambiental e Inovação VII Brazilian Congress of Biometeorology, Ambience, Behaviour and Animal Welfare

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS

ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS ESTUDO DA VARIABILIDADE CLIMÁTICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ATRAVÉS DAS REPETIÇÕES DE ANOMALIAS DE TEMPERATURAS MÍNIMAS DIÁRIAS André Moura Gonçalves Centro de Pesquisas Meteorológicas - UFPel Av.

Leia mais

PREVISÃO PROBABILÍSTICA DO CLIMA DE PELOTAS, RS RESUMO

PREVISÃO PROBABILÍSTICA DO CLIMA DE PELOTAS, RS RESUMO PREVISÃO PROBABILÍSTICA DO CLIMA DE PELOTAS, RS João Baptista da SILVA 1, Eliane Gonçalves LARROZA 2, Ana Paula Reis de ÁVILA 2 RESUMO O objetivo do trabalho foi reunir as tabelas de probabilidades das

Leia mais

V. M. N. ABREU 1, P. G. ABREU 2. Apresentado no XV Congresso Brasileiro de Agrometeorologia De 02 a 05 de julho de 2007 Aracaju SE

V. M. N. ABREU 1, P. G. ABREU 2. Apresentado no XV Congresso Brasileiro de Agrometeorologia De 02 a 05 de julho de 2007 Aracaju SE ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA PRODUÇÃO DE AVES NO LESTE SERGIPANO V. M. N. ABREU 1, P. G. ABREU 2 1 Zootecnista, D.Sc., Pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Concórdia, SC, E mail: valeria@cnpsa.embrapa.br

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC Katiani ELI 1, Leonardo NEVES 2, Roberto HAVEROTH 3, Joabe W. PITZ 1, Isaac W. PITZ 3, Júlio

Leia mais

ERGONOMIA. Variáveis ambientais: CALOR RUÍDOS UMIDADE VIBRAÇÕES LUZ CORES

ERGONOMIA. Variáveis ambientais: CALOR RUÍDOS UMIDADE VIBRAÇÕES LUZ CORES ERGONOMIA AULA 8: O O Ambiente de Trabalho Variáveis ambientais: CALOR RUÍDOS UMIDADE VIBRAÇÕES LUZ CORES Estas condições influenciam o desempenho humano e a saúde dos trabalharores. TEMPERATURA TEMPERATURA

Leia mais

Laboratório de física da terra e do universo

Laboratório de física da terra e do universo 1400110 Laboratório de física da terra e do universo Aula 7 Análise Sinótica ANÁLISE SINÓTICA DO TEMPO A previsão do tempo inicia com uma análise das condições mais atuais da região de interesse. Os centros

Leia mais

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ.

ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ. ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO EM CIDADES DE DIFERENTES DIMENSÕES NO ESTADO DO PARÁ. INGRID M. P. SOUZA 1 ; ANTÔNIO C. LÔLA DA COSTA 2 ; JOÃO DE A. SILVA JUNIOR 3 ; JOÃO R. P. FEITOSA 4 1- Bolsista de Iniciação

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 1 INPE São José dos Campos São Paulo tom.kaufmann@cptec.inpe.br

Leia mais

Estudo das condições atmosféricas associadas a um evento de neve em Pinheiro Machado RS, com auxilio de sensoriamento remoto

Estudo das condições atmosféricas associadas a um evento de neve em Pinheiro Machado RS, com auxilio de sensoriamento remoto Estudo das condições atmosféricas associadas a um evento de neve em Pinheiro Machado RS, com auxilio de sensoriamento remoto Flavio Tiago do Couto 1 Aline Falck Jeske ² Paulo Roberto Pelufo Foster 3 1

Leia mais

COMPORTAMENTO SAZONAL DA TEMPERATURA MÍNIMA DIÁRIA DO AR, FRENTE À OCORRÊNCIA DOS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA, EM PELOTAS RS RESUMO

COMPORTAMENTO SAZONAL DA TEMPERATURA MÍNIMA DIÁRIA DO AR, FRENTE À OCORRÊNCIA DOS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA, EM PELOTAS RS RESUMO COMPORTAMENTO SAZONAL DA TEMPERATURA MÍNIMA DIÁRIA DO AR, FRENTE À OCORRÊNCIA DOS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA, EM PELOTAS RS Dionis Mauri Penning Blank¹; Simone Vieira de Assis². Grupo PET Meteorologia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO DE FERTILIZANTES

DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO DE FERTILIZANTES DETERMINAÇÃO DO ÂNGULO DE REPOUSO DE FERTILIZANTES CARDOSO, Matheus Lemos 1 ; VASCONCELOS, Márcia B. Silva²; REIS, Ângelo Vieira 3 1 Acadêmico FEA-UFPel, Bolsista CNPq PIBIC, DER-FAEM-UFPel; matheuslemoscardoso@hotmail.com

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE ÍNDICES DE INSTABILIDADE E OCORRÊNCIA DE CONVECÇÃO EM URUGUAIANA NO PERÍODO DE MARÇO DE 2007 A FEVEREIRO DE

RELAÇÃO ENTRE ÍNDICES DE INSTABILIDADE E OCORRÊNCIA DE CONVECÇÃO EM URUGUAIANA NO PERÍODO DE MARÇO DE 2007 A FEVEREIRO DE RELAÇÃO ENTRE ÍNDICES DE INSTABILIDADE E OCORRÊNCIA DE CONVECÇÃO EM URUGUAIANA NO PERÍODO DE MARÇO DE 2007 A FEVEREIRO DE 2008 MOREIRA, Paula Doubrawa 1 ; TUCHTENHAGEN, Patrícia Nunes 2, FOSTER, Paulo

Leia mais

ANÁLISE PRELIMINAR DE UM CASO DE VCAN QUE FAVORECEU A OCORRÊNCIA DE GRANDES ENCHENTES NO SUL DO BRASIL EM DEZEMBRO DE 1995

ANÁLISE PRELIMINAR DE UM CASO DE VCAN QUE FAVORECEU A OCORRÊNCIA DE GRANDES ENCHENTES NO SUL DO BRASIL EM DEZEMBRO DE 1995 ANÁLISE PRELIMINAR DE UM CASO DE VCAN QUE FAVORECEU A OCORRÊNCIA DE GRANDES ENCHENTES NO SUL DO BRASIL EM DEZEMBRO DE 1995 Guilherme Lauxe Reinke 1, Ricardo Lauxe Reinke², Carina Klug Padilha Reinke² RESUMO

Leia mais

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE Saulo Barros Costa 1,Marco Antonio Maringolo Lemes 2 RESUMO. Vários são os sistemas que produzem

Leia mais

EFEITO DO CONFORTO TÉRMICO SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE CONCEPÇÃO E A PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS

EFEITO DO CONFORTO TÉRMICO SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE CONCEPÇÃO E A PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS EFEITO DO CONFORTO TÉRMICO SOBRE A ESTIMATIVA DA TAXA DE CONCEPÇÃO E A PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS Eudo Barreto de Sá TELES¹, Silas Alves SOUZA 1, Charles Cardoso SANTANA 1, Marcos Antônio Vanderlei

Leia mais

Observações Meteorológicas Durante o Eclipse Total do Sol de , em Chapecó - SC

Observações Meteorológicas Durante o Eclipse Total do Sol de , em Chapecó - SC Observações Meteorológicas Durante o Eclipse Total do Sol de 03-11-94, em Chapecó - SC Frederico L. Funari - REA/SP Abstract Meteorological observations during the total solar eclipse in Nov 3, 1994 from

Leia mais

Neve nas serras gaúcha e catarinense no dia 26/06/2011

Neve nas serras gaúcha e catarinense no dia 26/06/2011 Neve nas serras gaúcha e catarinense no dia 26/06/2011 Entre a tarde e a noite de domingo do dia 26 junho houve a primeira queda de neve de 2011 em território brasileiro. De acordo com a Climaterra, os

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011

ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 ANÁLISE SINÓTICA E DE MESOESCALA DE EVENTO CICLOGENÉTICO OCORRIDO NO DIA 07 DE JUNHO DE 2011 O processo de formação de um ciclone extratropical provocou muita instabilidade e temporais entre a Região Sul,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO/JANEIRO 2015-2016 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2015 Previsão trimestral Os centros de previsão climática indicam que o

Leia mais

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AEROPORTOS Profa. Ms. Ana Paula Fugii 5ºA/5ºD/5ºC 07/10/2014 Serviço da Aeronáutica - Observação; - Vigilância; - Previsão meteorológica, - Fornecido aos pilotos e às

Leia mais

ESTIMATIVA DA DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO GRAMADO PARA A REGIÃO DE PELOTAS RS

ESTIMATIVA DA DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO GRAMADO PARA A REGIÃO DE PELOTAS RS ESTIMATIVA DA DIFUSIVIDADE TÉRMICA DO SOLO GRAMADO PARA A REGIÃO DE PELOTAS RS Krüger, Luiz Fernando; Assis, Simone Vieira de RESUMO. Conhecer o comportamento da temperatura do solo é de vital importância

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL MARÇO/ABRIL/MAIO - 2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural MARÇO/2017 La Niña de fraca intensidade chega ao fim no Pacífico e Oceano Atlântico com temperatura

Leia mais

VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA.

VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA. VARIABILIDADE SAZONAL DA CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DE MESOESCALA EM BELÉM-PA. 1 Sérgio Rodrigo Q. Santos, 2 Maria Isabel Vitorino, 1 Célia Campos Braga e 1 Ana Paula Santos 1 Universidade Federal de Campina

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO

DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO DESCRIÇÃO DE UM EVENTO DE GRANIZO NA ZONA RURAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL RS, COM APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO FLAVIO T. COUTO 1, PAULO R. P. FOSTER 2 ¹ Acadêmico de Meteorologia e Bolsista de Iniciação

Leia mais

INFLUÊNCIA PLUVIAL NA CULTURA DE TRIGO NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL.

INFLUÊNCIA PLUVIAL NA CULTURA DE TRIGO NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL. INFLUÊNCIA PLUVIAL NA CULTURA DE TRIGO NA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL. Bruno Dias Rodrigues¹, William Cesar de Freitas da Cruz² ¹Graduando da Faculdade de Meteorologia da UFPel. bruninho.rodrigues@gmail.com.

Leia mais

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores ANÁLISE DOS EXTREMOS DE TEMPERATURA PARA PORTO ALEGRE-RS RESUMO ANALYSIS OF TEMPERATURE EXTREMES TO PORTO ALEGRE-RS Jéssica Stobienia Gonçalves,

Leia mais

Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF

Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF Comparação de perfis verticais observados e simulados obtidos com o modelo WRF Juliana Resende Silva¹; Aline Macedo Oliveira²; Roseli Gueths Gomes³ ¹²³ Departamento de Meteorologia Faculdade de Meteorologia

Leia mais

Atividade de Recuperação Paralela

Atividade de Recuperação Paralela Atividade de Recuperação Paralela Nome: n.º Santos, de de 2017. Ano/Série: 1. a... Ensino: Médio Data de entrega: 21 / 09 / 17 Valor:10,0(dez) Prof. a Sandra Mara Disciplina: Geografia 1. Considere o quadro

Leia mais

CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS

CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS CLIMATOLOGIA E VARIABILIDADE INTERANUAL DA VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS Nereu Augusto Streck 2, Luana Fernandes Gabriel, Simone Erotildes Teleginski Ferraz, Arno Bernardo Heldwein ¹ Universidade

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL

O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL O FENÔMENO ENOS E A TEMPERATURA NO BRASIL Daniel P. GUIMARÃES 1,2, Ruibran J. dos REIS 3 1 Embrapa Milho e Sorgo Sete Lagoas Minas Gerais 2 daniel@cnpms.embrapa.br RESUMO: A variabilidade das temperaturas

Leia mais

Climatologia de Cubatão

Climatologia de Cubatão Climatologia de Cubatão Simone Valarini e Rita Yuri Ynoue 1 1 Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo- IAG-USP- Rua do Matão, 1226 São Paulo SP Brasil, email:

Leia mais

CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE NATAL E CEARÁ-MIRIM/RN UTILIZANDO OS MÉTODOS DE ITU E WCI

CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE NATAL E CEARÁ-MIRIM/RN UTILIZANDO OS MÉTODOS DE ITU E WCI Revista OKARA: Geografia em debate, v.3, n., p. 3-347, 009. ISSN: 98-3878 João Pessoa, PB, DGEOC/CCEN/UFPB http://www.okara.ufpb.br CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE NATAL E CEARÁ-MIRIM/RN UTILIZANDO OS MÉTODOS

Leia mais

UM ESTUDO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM BRASÍLIA, DF SELMA R. MAGGIOTTO 1, FERNANDA M. S. FERREIRA 2, CHRISTIAN V.

UM ESTUDO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM BRASÍLIA, DF SELMA R. MAGGIOTTO 1, FERNANDA M. S. FERREIRA 2, CHRISTIAN V. UM ESTUDO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO PREDOMINANTE DO VENTO EM BRASÍLIA, DF SELMA R. MAGGIOTTO 1, FERNANDA M. S. FERREIRA 2, CHRISTIAN V. MAXIMIANO 2 1. Eng. Agrônoma, Prof. Adjunto, Faculdade de Agronomia

Leia mais

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho UFCD: Unidade de Formação de Curta Duração

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho UFCD: Unidade de Formação de Curta Duração Módulo: 3779- Agentes Físicos Formadora: Susana Ricardo Agentes Físicos: Entidade, imaterial ou com um mínimo de matéria, capaz de produzir efeitos adversos no organismo. O dano produz sem que haja um

Leia mais

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47

Ventilação Natural VENTILAÇÃO 1/47 Ventilação Natural 1/47 Ventilação Natural CARACTERÍSTICAS GERAIS É uma das mais antigas estratégias de resfriamento passivo. É resultante de movimentos de ar, através de trocas entre ar interno e externo

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda

Leia mais

OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991

OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991 OCORRÊNCIA DE BAIXAS TEMPERATURAS EM JANEIRO DE 1991 Cláudia Jacondino de CAMPOS 1, Sílvio STEINMETZ 2, Estael Elisabete Kems SIAS 3, Itamar Adilson MOREIRA 4, Cristiano Costa MACHADO 3 RESUMO Temperaturas

Leia mais

GUIA CLIMA: SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO DE MATO GROSSO DO SUL

GUIA CLIMA: SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO DE MATO GROSSO DO SUL GUIA CLIMA: SISTEMA DE MONITORAMENTO AGROMETEOROLÓGICO DE MATO GROSSO DO SUL CARLOS RICARDO FIETZ 1, EDER COMUNELLO 2, DANILTON LUIZ FLUMIGNAN 3 1 Eng. Agr., Dr., Pesquisador, Embrapa Agropecuária Oeste,

Leia mais

Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ Leticia Moreira Nick & Anderson Spohr Nedel

Anuário do Instituto de Geociências - UFRJ   Leticia Moreira Nick & Anderson Spohr Nedel www.anuario.igeo.ufrj.br Análise do Conforto Térmico Humano ao Longo do Verão na Cidade de Pelotas/RS e a Relação com Condições Meteorológicas Extremas Analysis of Human Thermal Comfort in the Summer Months

Leia mais

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC compilação de dados ano 213 Edifício Principal Terraço da Ala Nascente Estudo efetuado no âmbito do Plano de Investigação e Inovação do LNEC para 213-22 Lisboa dezembro de

Leia mais

CORRELAÇÃO DO ACÚMULO DE HORAS DE FRIO ENTRE DUAS ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS SITUADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES GEOGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE PELOTAS-RS

CORRELAÇÃO DO ACÚMULO DE HORAS DE FRIO ENTRE DUAS ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS SITUADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES GEOGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE PELOTAS-RS CORRELAÇÃO DO ACÚMULO DE HORAS DE FRIO ENTRE DUAS ESTAÇÕES AGROCLIMATOLÓGICAS SITUADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES GEOGRÁFICAS NO MUNICÍPIO DE PELOTAS-RS Reisser Júnior, C. 1 ; Chavarria, G. 2 ; Wrege, M. S.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO DETERMINAÇÃO DAS DATAS DO INÍCIO E FIM DAS ESTAÇÕES QUENTE E FRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO Manoel Alonso Gan, Bruno Miranda de Brito, Sérgio Henrique Franchito Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos,

Leia mais

ESTUDO DA DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS.

ESTUDO DA DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS. ESTUDO DA DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO EM SANTA MARIA, RS. Nereu Augusto STRECK 1 ; Arno Bernardo HELDWEIN 1,3 ; Renato Beppler SPOHR 2 ; Miguel Angelo SANDRI 2. RESUMO Estudou-se a velocidade e as rajadas

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/5 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA EXPOSIÇÃO A AMBIENTES TÉRMICOS QUENTES (CALOR) 2 DESCRIÇÃO A existência de calor no ambiente de trabalho constitui frequentemente uma fonte de

Leia mais

FOCOS DE INCÊNDIO E SUA RELAÇÃO COM OS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA

FOCOS DE INCÊNDIO E SUA RELAÇÃO COM OS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA FOCOS DE INCÊNDIO E SUA RELAÇÃO COM OS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA Hercules Couto 1, Paulo Roberto Pelufo Foster 2. RESUMO Este trabalho utiliza o sensoriamento remoto para detectar, localizar e quantificar

Leia mais

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC Compilação de dados Ano de 2014 Estudo efetuado no âmbito do Plano de Investigação e Inovação do LNEC para 2013-2020 Lisboa julho de 2015 I&D MATERIAIS RELATÓRIO 229/2015

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: METEOROLOGIA SINOTICA 2 CÓDIGO: METR032 CARGA HORÁRIA: 80 horas EMENTA: Análise dos Centros de Ação. Superfícies Frontais e Frentes. Correntes de Jato. Ondas Meteorológicas.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS RESUMO

INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS RESUMO INFLUÊNCIA DO EVENTO LA NIÑA NO REGIME DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA DA CIDADE DE PELOTAS, RS Gilberto Barbosa DINIZ 1, Rogério de Lima SALDANHA 2 RESUMO Utilizando-se dados de precipitação e temperatura

Leia mais

Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz

Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz Relatório parcial de atividades de pesquisa de iniciação científica/pibic Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz Aluna: Paola Gimenes Bueno

Leia mais

Caracterização da Velocidade e Direção Predominante dos Ventos na Região de Sinop, Mato Grosso

Caracterização da Velocidade e Direção Predominante dos Ventos na Região de Sinop, Mato Grosso Scientific Electronic Archives Volume p. 9- Caracterização da Velocidade e Direção Predominante dos Ventos na Região de Sinop, Mato Grosso Characterization of Speed And Direction Wind Predominant in the

Leia mais