SESSÃO DE DIVULGAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SESSÃO DE DIVULGAÇÃO"

Transcrição

1 SESSÃO DE DIVULGAÇÃO Moluscos Bivalves: ambiente, produção e qualidade 1 Biotecmar STC meeting - Galway April 2010 Partner n

2 Mercúrio, rio, cádmio c e chumbo em moluscos bivalves nas principais zonas de produção Irineu Batista Helena Lourenço INRB I.P./ L IPIMAR 2/22

3 Resumo Os metais tóxicos: mercúrio, cádmio e chumbo Níveis máximos permitidos Teores de metais tóxicos em bivalves do Algarve Conclusões 3/22

4 REGULAMENTAÇÃO DA UE Os Regulamentos (CE) N os. 1881/2006 e 629/2008 definem limites máximos admissíveis para a presença de alguns metais tóxicos nos géneros alimentícios nos quais se incluem os produtos da pesca. Estes Regulamentos referem os seguintes metais tóxicos: Mercúrio Cádmio Chumbo 4/22

5 Metais tóxicos? São considerados tóxicos os metais para os quais não se conhece nenhuma função essencial, mas que em concentrações muito baixas constituem um perigo para a saúde quando ingeridos durante um período prolongado. 5/22

6 Os metais tóxicos estão presentes nos moluscos bivalves? Sim! Os moluscos bivalves, devido às suas características morfológicas e biológicas, podem acumular metais tóxicos. Estes metais provêm do habitat onde os bivalves se encontram. 6/22

7 CICLO DOS METAIS NO MEIO AMBIENTE Na atmosfera podem ser transportados a grandes distâncias pelos ventos A chuva transfere os produtos tóxicos para a água e solo Águas de escorrência, esgotos, descargas industriais e de navios são a principal fonte de contaminação das águas Ingestão de produtos tóxicos pelos organismos (Acumulação de produtos tóxicos) 7/22

8 Mercúrio: fontes e efeitos na saúde Fontes: Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (pilhas, lâmpadas, termómetros) Combustão de fuel e óleos Combustão de carvão Incineração de res. hospitalares Aplicações dentárias Águas residuais Efeitos na saúde: Neurológicos Endócrinas Renais Malformações congénitas Cancerígenos 8/22

9 Cádmio: fontes e efeitos na saúde Fontes: Combustão de fuel Fundição Fertilizantes Incineração de RSU Tabaco Aerossóis Efeitos na saúde: Pulmonares Cardiovasculares Renais Ósseos Cancerígenos 9/22

10 Chumbo: fontes e efeitos na saúde Fontes: Baterias Tintas e pigmentos Gasolina Soldaduras Incineração de RSU Efeitos na saúde: Hipertensão Hematológicos Renais Neurológicos Disfunção reprodutiva Cancerígenos 10/22

11 TEORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS Mercúrio Cádmio 0,50 mg/kg 1,0 mg/kg Chumbo 1,5 mg/kg 11/22

12 Monitorização dos moluscos bivalves A avaliação da contaminação dos moluscos bivalves é obrigatória! Esta avaliação envolve: Colheita dos bivalves nas zonas de produção e nas zonas litorais. Doseamento no laboratório dos teores de mercúrio, chumbo e cádmio. Esta avaliação contribui para a classificação das zonas de produção de bivalves. 12/22

13 Determinação dos metais Separação do miolo Solubilização ácida da cinza Tempo médio do doseamento: três dias! Doseamento por espectrofotometria 13/22

14 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve O doseamento sistemático destes metais tóxicos iniciou-se em Locais amostrados mensalmente: Vila Real de Sto António Tavira Olhão Faro Portimão Lagos Sagres 1 zona (Ria Formosa) 3 zonas (Ria Formosa) 3 zonas (Fuzeta) 11 zonas (Ria Formosa) 5 zonas (Ria Formosa) 2 zonas (Rio Arade) 1 zona (Ria de Alvor) 1 zona (Litoral) 14/22

15 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve Espécies analisadas: Amêijoa-boa Mexilhão Ostra Gama dos teores obtidos: Mercúrio: 0,02 0,04 mg/kg Cádmio: 0,01 0,26 mg/kg Chumbo: <0,1 0,3 mg/kg Co financed with the support 15/22 Olhão, 8 de Junho de 2010

16 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve mg/kg, peso húmido RIA FORMOSA Produção em 2004 RIA DE ALVÔR Amêijoa-boa (N=220) 0.25 Mexilhão (N=9) Mercúrio Chumbo Cádmio Produção em mg/kg, peso húmido Amêijoa-boa (N=8) Ostra gigante (N=8) Mercúrio Chumbo Cádmio 16/22

17 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve Locais amostrados semestralmente em 2009: Tavira Olhão Faro Lagos Sagres 1 zona (Ria Formosa) 1 zona (Ria Formosa) 1 zona (Ria Formosa) 1 zona (Ria de Alvor) 1 zona (Litoral) 17/22

18 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve Espécies analisadas: Amêijoa-boa (rias) Ostra (Sagres) Gama dos teores obtidos: Mercúrio: 0,01 0,03 mg/kg Cádmio: 0,02 0,42 mg/kg Chumbo: <0,08 mg/kg Co financed with the support 18/22 Olhão, 8 de Junho de 2010

19 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve Produção em 2009 mg/kg Amêijoa-boa Ostra Mercúrio Chumbo Cádmio 19/22

20 Níveis de metais tóxicos nos bivalves do Algarve Produções em 2004 e mg/kg Mercúrio Chumbo Cádmio Amêijoa-boa (2004) Amêijoa-boa (2009) 20/22

21 CONCLUSÕES Os níveis dos três metais tóxicos nas espécies analisadas situaram-se abaixo dos limites permitidos. Nos últimos anos ( ) não se registaram diferenças nos teores destes metais na amêijoa-boa. Em termos de metais tóxicos, é seguro o consumo de moluscos bivalves produzidos no Algarve. 21/22

22 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO! 22/22

Ensaios e medições em viveiros-tipo

Ensaios e medições em viveiros-tipo FORWARD-QUASUS Framework for Ria Formosa water quality, aquaculture, and resource development Ensaios e medições em viveiros-tipo Domitilia Matias, Florbela Soares, Filipa Bettencourt, Maria João Botelho,

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR, AMBIENTE E MAR

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR, AMBIENTE E MAR 11232 Diário da República, 2.ª série N.º 77 19 de abril de 2018 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR, AMBIENTE E MAR Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. Despacho n.º 3996/2018 Conforme previsto

Leia mais

O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica).

O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica). CÁDMIO NO AMBIENTE O cádmio nos solos pode ser de origem natural (geogénica) ou industrial (antropogénica). Causas geogénicas Estima-se que, anualmente, sejam libertadas para o meio ambiente cerca de 25

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR Diário da República, 2.ª série N.º 43 1 de março de 2019 6573 Deliberação (extrato) n.º 212/2019 Na sequência do disposto nos artigos 23.º e 24.º do Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovado pela Lei n.º

Leia mais

Apanha e comercialização de moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos

Apanha e comercialização de moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos L1 L2 L3 L4 L5a Litoral Viana Litoral Matosinhos Litoral Aveiro Litoral Figueira da Foz - Nazaré Litoral Peniche - Cabo Raso Amêijoa-branca B - Aberta Amêijoa-relógio B - Aberta Lapa Biotoxinas: lipo licas

Leia mais

Apanha e comercialização de moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos

Apanha e comercialização de moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos L1 L2 L3 L4 L5a Litoral Viana Litoral Matosinhos Litoral Aveiro Litoral Figueira da Foz - Nazaré Litoral Peniche - Cabo Raso Amêijoa-branca B - Aberta Amêijoa-relógio B - Aberta Lapa Biotoxinas: lipo licas

Leia mais

Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Conselho Diretivo DESPACHO N.º 1/CD/IPMA/2014

Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Conselho Diretivo DESPACHO N.º 1/CD/IPMA/2014 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Conselho Diretivo DESPACHO N.º 1/CD/IPMA/2014 No quadro das suas competências procedeu o Instituto Português do Mar e da Atmosfera à atualização da classificação

Leia mais

VIGILÂNCIA DE BIOTOXINAS MARINHAS E REDUÇÃO DO RISCO DE INTOXICAÇÕES AGUDAS

VIGILÂNCIA DE BIOTOXINAS MARINHAS E REDUÇÃO DO RISCO DE INTOXICAÇÕES AGUDAS VIGILÂNCIA DE BIOTOXINAS MARINHAS E REDUÇÃO DO RISCO DE INTOXICAÇÕES AGUDAS Laboratório Nacional de Referência Biotoxinas Marinhas Susana M. Rodrigues, Pedro Costa, Maria João Botelho, Paulo Vale Laboratório

Leia mais

Tarifários de Água, Saneamento e Resíduos Sólidos Urbanos 2011

Tarifários de Água, Saneamento e Resíduos Sólidos Urbanos 2011 Tarifários de Água, Saneamento e Resíduos Sólidos Urbanos 2011 Este conjunto de tabelas elaboradas pela AMAL contém o resumo dos tarifários de abastecimento de água, saneamento e recolha e deposição de

Leia mais

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO

CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO CHORUME DE ATERRO NÃO É ESGOTO PRECISA DE TRATAMENTO ADEQUADO ambientelegal.com.br/chorume-de-aterro-nao-e-esgoto-precisa-de-tratamento-adequado/ Co-tratamento de chorume dos aterros sanitários em estações

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações de Biotoxinas Marinhas julho 2016 O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e Direitos

Leia mais

Zona de produção Código Espécies Classe Observações

Zona de produção Código Espécies Classe Observações Diário da República, 2.ª série N.º 45 3 de março de 2017 3979 deve ler -se: «a contar de 1 de outubro de 2016, data a partir da qual lhe conta a respetiva antiguidade, de acordo com o n.º 2 do artigo 176.º

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre INFLUÊNCIA HUMANA SOBRE O MEIO AMBIENTE Industrialização Efeitos sobre habitat e saúde Preocupação ambiental Poluentes no Meio Ambiente

Leia mais

Lista de Espécies Zonas Litorais

Lista de Espécies Zonas Litorais Zonas Litorais s s de Litoral Viana L1 Amêijoa-relógio (Dosinia exoleta) Litoral Matosinhos L2 Castanhola Glycymeris glycymeris x - Amêijoa-relógio (Dosinia exoleta) Litoral Aveiro L3 Castanhola Glycymeris

Leia mais

Unidade 4 Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas. Planeta Terra 8.º ano

Unidade 4 Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas. Planeta Terra 8.º ano Unidade 4 Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas Quais são as causas das perturbações dos ecossistemas? Causas naturais Causas humanas Quais são as fontes de alteração da atmosfera? A atmosfera é

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira INTRODUÇÃO Atmosfera CAMADAS ATMOSFÉRICAS Troposfera 1 Camada mais fina de todas Entre 10 a

Leia mais

O Composto Ferti Trás-os-Montes. Margarida Arrobas CIMO-ESA-IPB

O Composto Ferti Trás-os-Montes. Margarida Arrobas CIMO-ESA-IPB O Composto Ferti Trás-os-Montes Margarida Arrobas CIMO-ESA-IPB 1 2 3 4 Origem dos resíduos Tipo de resíduos que chega à UTMB Processo de compostagem Composto Ferti Tras-os-Montes 1. Origem dos resíduos

Leia mais

COMPOSTAGEM DE VERDES

COMPOSTAGEM DE VERDES COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR Miguel Nunes COMPOSTAGEM DE VERDES. A EXPERIÊNCIA DA ALGAR 1. ALGAR : Sistema de Gestão Integrada de RU 2. Compostagem de Resíduos Verdes 2.1. Porquê? 2.2.

Leia mais

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO Região Pág. 1/5 3 (Obs. 1): Data de entrega desta Revisão: 31/03/2017 Item Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa) Ano 3 (dd/mm/aaaa) Ano 4 (dd/mm/aaaa) RESÍDUO (Obs. 2) 1 Resíduos oleosos 2 Resíduos contaminados

Leia mais

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO

PRODUÇÃO & ESCOAMENTO Região Pág. 1/5 2 (Obs. 1): Item Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa) Ano 3 (dd/mm/aaaa) Ano 4 (dd/mm/aaaa) RESÍDUO (Obs. 2) 1 Resíduos oleosos 2 Resíduos contaminados 3 Tambor / Bombona contaminado 4

Leia mais

9942 Diário da República, 2.ª série N.º de abril de 2015

9942 Diário da República, 2.ª série N.º de abril de 2015 9942 Diário da República, 2.ª série N.º 78 22 de abril de 2015 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. Despacho n.º 4022/2015 Conforme previsto pelo Anexo II do Regulamento (CE) n. 854/2004 de

Leia mais

AQUICULTURA + MAR FAZER ACONTECER O MAR!

AQUICULTURA + MAR FAZER ACONTECER O MAR! AQUICULTURA + MAR FAZER ACONTECER O MAR! Aveiro, 30 de Agosto de 2016 Estratégia Aquicultura + Promover o desenvolvimento de atividades de aquicultura sustentáveis na União Europeia, a fim de contribuir

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações de Biotoxinas Marinhas Janeiro 2016 O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e

Leia mais

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE

ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE DIEGO DANTAS AMORIM Contado: diego.dantas@ifmg.edu.br Engenheiro Agrônomo Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE Msc. em Agricultura Tropical Universidade Federal do Espírito Santo

Leia mais

Boletim de previsão da apanha e captura de bivalves Semana 14, 31 de março a 6 de abril de 2014

Boletim de previsão da apanha e captura de bivalves Semana 14, 31 de março a 6 de abril de 2014 Condições atuais e previsões Ponto da situação Devido à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas acima dos valores regulamentares estão interditas temporariamente a

Leia mais

Aquacultura em Portugal. 26 de Fevereiro de 2014 APA - Associação Portuguesa de Aquacultores 1

Aquacultura em Portugal. 26 de Fevereiro de 2014 APA - Associação Portuguesa de Aquacultores 1 Aquacultura em Portugal 26 de Fevereiro de 2014 APA - Associação Portuguesa de Aquacultores 1 Associação de âmbito nacional Representa 90% da produção aquícola nacional Principal interlocutor do sector

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações de Biotoxinas Marinhas março 2016 O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e Direitos

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS SOBRAL - CE ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO... 01 2. DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUÍMICOS... 01 3. DESCARTE DE RESÍDUOS

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública. Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter

A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública. Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter A Problemática da Contaminação de Solos na Saúde Pública Módulo VI Os metais e as repercussões no ambiente Os metais nas práticas agrícolas e cuidados a ter Formadora - Celeste Jorge Objetivos: Dotar os

Leia mais

Laboratório de Ecotoxicologia e Química Ambiental. Centro de Investigação Marinha e Ambiental

Laboratório de Ecotoxicologia e Química Ambiental. Centro de Investigação Marinha e Ambiental Laboratório de Ecotoxicologia e Química Ambiental Centro de Investigação Marinha e Ambiental Estrutura Quem somos Objectivos Capacidades Laboratoriais e Competências Áreas Geográfica de Intervenção Trabalhos

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS 33428 Diário da República, 2.ª série N.º 144 28 de Julho de 2008 Proposta de demarcção de área para atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de águas minerais naturais 300510812 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco

RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA. Profa. Margarita María Dueñas Orozco RSU CONCEITOS, CLASSIFICAÇÃO E PANORAMA Profa. Margarita María Dueñas Orozco margarita.unir@gmail.com INTRODUÇÃO Semelhança entre processos de geração de RS num organismo vivo e numa sociedade Fonte: Barros,

Leia mais

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 9.1.2015 COM(2014) 750 final 2014/0359 (NLE) Proposta de DECISÃO DO CONSELHO relativa à aceitação da alteração do Protocolo de 1998 à Convenção de 1979 sobre a Poluição Atmosférica

Leia mais

Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental

Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental Riscos em Zonas Costeiras, Lisboa, 21 de Março 2013 Pressões antropogénicas e impactos na zona costeira: implicações no bom estado ambiental Patrícia Pereira, Joana Raimundo, Carlos Vale, Juan Santos-Echeandía,

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

Boletim de previsão da apanha e captura de bivalves Semana 16, 14 a 20 de abril de 2014

Boletim de previsão da apanha e captura de bivalves Semana 16, 14 a 20 de abril de 2014 Condições atuais e previsões Ponto da situação Devido à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas acima dos valores regulamentares estão interditas temporariamente a

Leia mais

DESTAQUES. NEWSLETTER ABRIL 18

DESTAQUES.  NEWSLETTER ABRIL 18 www.mar2020.pt DESTAQUES MAR2020 FINANCIA SERVIÇO DE MONITORIZAÇÃO DOS MOLUSCOS BIVALVES Ouvimos muitas vezes nas notícias que determinada zona costeira está interdita à apanha de moluscos bivalves. Aquilo

Leia mais

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa Aspectos Higiênicos da Água Prof. Jean Berg Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa na natureza

Leia mais

Conclusões do Workshop

Conclusões do Workshop Conclusões do Workshop O Composto FERTI TRÁS-OS-MONTES (Corretivo Orgânico) A sua composição e possíveis aplicações. Data: 17 de março de 2017 Local: Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB).

Leia mais

CONTAMINAÇÃO DE SISTEMAS NATURAIS. As contaminações de água subterrâneas podem ser diversas fontes. O esquema abaixo ilustra as principais delas.

CONTAMINAÇÃO DE SISTEMAS NATURAIS. As contaminações de água subterrâneas podem ser diversas fontes. O esquema abaixo ilustra as principais delas. CONTAMINAÇÃO DE SISTEMAS NATURAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA As contaminações de água subterrâneas podem ser diversas fontes. O esquema abaixo ilustra as principais delas. Uma das maiores

Leia mais

METAIS: vilões ou mocinhos?

METAIS: vilões ou mocinhos? METAIS: vilões ou mocinhos? Brasil Japão Os principais objetivos dos alquimistas: A Alquimia é derivada da palavra árabe al-khimia que significa química. A Alquimia foi a ciência principal da Idade

Leia mais

PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP) Tabela 2 - PCP - METAS DE DISPOSIÇÃO FINAL. Região Período de quatro anos. Data de entrega desta Revisão:

PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP) Tabela 2 - PCP - METAS DE DISPOSIÇÃO FINAL. Região Período de quatro anos. Data de entrega desta Revisão: EMPRESA / UNIDADE GESTORA: Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS/ UO-BS ( Unidade de Operações da Baica de Santos PRODUÇÃO & ESCOAMENTO PROJETO DE CONTROLE DA POLUIÇÃO (PCP) Região Período de quatro anos

Leia mais

Indústria e Comércio de Produtos Químicos

Indústria e Comércio de Produtos Químicos 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome do Produto: Cloreto de Cálcio 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Ingrediente Químico Sinônimo CAS Nº Cloreto de cálcio di-cloreto de cálcio 10035-04-8 3.

Leia mais

DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES

DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E CULTURA PEC NGK #EuFaçoParte DIRETORIA DE ENSINO MOGI DAS CRUZES Escola Estadual Professor Cid Boucault Coleta De Pilhas e Baterias Gustavo Nascimento De Jesus Douglas Rodrigues

Leia mais

Aula 2 Resíduos Sólidos

Aula 2 Resíduos Sólidos RESÍDUOS SÓLIDOS Aula 2 Resíduos Sólidos Coleta seletiva no Brasil Contaminação/ Origem/ Química/ Física/ Biológica Quanto a Contaminação: (NBR 10.004/04 e CONAMA nº23/96) Classe I ou Perigosos: Apresentam

Leia mais

Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida

Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida Métodos Instrumentais de Análise Doseamento Espectrofotométrico de Crómio (VI) com Desenvolvimento de Cor pela Difenilcarbazida Docente: Fernando Caldeira Engenharia do Ambiente (2º Ano) Métodos Instrumentais

Leia mais

SESSÃO DE DIVULGAÇÃO Moluscos Bivalves: ambiente, produção e qualidade Olhão, 8 de Junho de 2010

SESSÃO DE DIVULGAÇÃO Moluscos Bivalves: ambiente, produção e qualidade Olhão, 8 de Junho de 2010 SESSÃO DE DIVULGAÇÃO Moluscos Bivalves: ambiente, produção e qualidade Olhão, 8 de Junho de 2010 1 Biotecmar STC meeting - Galway - 15-16 April 2010 Partner n 1 Domitília Matias 2/22 Definição de moluscos

Leia mais

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 10/05/2018

ESTADO: Emitido DATA DO DOCUMENTO: 10/05/2018 TUA Título Único Ambiental O titular está obrigado a cumprir o disposto no presente título, bem como toda a legislação e regulamentos vigentes nas partes que lhes são aplicáveis. O TUA compreende todas

Leia mais

Efeitos do mercúrio à saúde e no ambiente

Efeitos do mercúrio à saúde e no ambiente IV SEMINÁRIO HOSPITAIS SAUDÁVEIS - SHS 2011 São Paulo - 26 e 27 de setembro de 2011 Efeitos do mercúrio à saúde e no ambiente Gilmar da Cunha Trivelato Pesquisador Titular Fundação Jorge Duprat Figueiredo

Leia mais

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água O CICLO DA ÁGUA Pressão antropogénica sobre o ciclo da água 2. Poluição difusa 3. Poluição urbana 1. Rega 8. Barragens 7. Erosão do solo 4. Poluição industrial 5. Redução das zonas húmidas Adaptado de:

Leia mais

PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. nº 06/2016

PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. nº 06/2016 PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente nº 06/2016 Você conhece as políticas da empresa? Disponíveis nos murais e no site da empresa Gestão de Resíduos Perigosos De acordo com a ABNT NBR 1004:2004

Leia mais

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente

Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente Escola Secundária com 2º e 3º Ciclos Prof. Reynaldo dos Santos Biologia 12º Ano Preservar e Recuperar o Ambiente 1. Há alguns dias atrás um geólogo austríaco alertava para um potencial impacto da erupção

Leia mais

Fernando Soares Pinto Sant Anna UFSC

Fernando Soares Pinto Sant Anna UFSC Rosane Yoshida Natume UTFPR Fernando Soares Pinto Sant Anna UFSC 1 2 3 4 Composição de 1 tonelada de sucata eletroeletrônica mista Componente (%) Ferro Entre 35 e 40 Cobre 17 Fibras e plásticos 15 Alumínio

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO

LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO LOGÍSTICA REVERSA: DESAFIO DA IMPLEMENTAÇÃO EM SISTEMA METROFERROVIÁRIO Mariko de Almeida Carneiro Roberto Acioli Furtado 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Introdução Logística Reversa (LR): -

Leia mais

Gestão e valorização de resíduos

Gestão e valorização de resíduos Gestão e valorização de resíduos Rita Teixeira d Azevedo A responsabilidade pelo destino final dos resíduos é de quem os produz, devendo ser sujeitos a uma gestão adequada seguindo uma hierarquia de prevenção

Leia mais

Manual Pilhas,Baterias, Celulares e acessórios DGA. Diretoria de Gestão Ambiental

Manual Pilhas,Baterias, Celulares e acessórios DGA. Diretoria de Gestão Ambiental Manual Pilhas,Baterias, Celulares e acessórios DGA Diretoria de Gestão Ambiental Universidade Federal de Pernambuco Superintendência de Infraestrutura Diretoria de Gestão Ambiental Diretora Maria de Fátima

Leia mais

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR PEIXES E FRUTOS DO MAR: UMA REVISÃO

INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR PEIXES E FRUTOS DO MAR: UMA REVISÃO INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR PEIXES E FRUTOS DO MAR: UMA REVISÃO FOOD POISONING IN FISH AND SEAFOOD: A REVIEW CARDOZO, Luciano Carneiro 1 COSTA, Keithy dos Santos 2 NUNES, Bianca Paulini da Silva 3 SILVA,

Leia mais

Naturlink. Gestão e valorização de lamas de ETAR

Naturlink. Gestão e valorização de lamas de ETAR Naturlink Gestão e valorização de lamas de ETAR Rita Teixeira d Azevedo As lamas de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) são geradas em quantidades significativas e constituem geralmente um

Leia mais

Determinações Biotoxinas Dezembro. Zona de produção

Determinações Biotoxinas Dezembro. Zona de produção mg/kg PSP 2169 Mexilhão Jangada LAL Setúbal 01-12-14 ND ND ND 2170 Mexilhão Offshore L7c Lagos 01-12-14 40 ND ND 2171 Mexilhão Porto Brandão ETJ Lisboa 01-12-14 ND ND ND 2172 Mexilhão Costa Caparica L5

Leia mais

Risco Químico em Serviços de Saúde e a adequação a NR 32

Risco Químico em Serviços de Saúde e a adequação a NR 32 Risco Químico em Serviços de Saúde e a adequação a NR 32 Dr Denilson de Oliveira Reis HGIS- OSS denilson.reis@hgis.org.br Dos Riscos Químicos Não é possível estabelecer uma regra geral que garanta a segurança

Leia mais

Outubro/2018

Outubro/2018 Outubro/2018 Poluição da Água Poluente: toda substância presente no ambiente em quantidade que possa causar prejuízo aos seres vivos. Poluição: é uma degradação nas condições ambientais de um ecossistema,

Leia mais

Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas, I. P.

Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas, I. P. Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas, I. P. Despacho n. o 9604/2007 Ao abrigo da alínea c) don. o 2 do artigo 4. o do Decreto-Lei n. o 11/95, de 23 de Maio, com a redacção que lhe foi

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Cadeias e teias alimentares - Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Cadeias e teias alimentares - Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais - Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 2 Produtividade dos ecossistemas e pirâmides ecológicas: I Produtividade dos ecossistemas II Pirâmides

Leia mais

Determinações Biotoxinas Novembro

Determinações Biotoxinas Novembro ASP PSP 2012 Mexilhão Jangada LAL Setúbal 03-11-14 40 ND ND 2013 Mexilhão Costa Caparica L5 Lisboa 03-11-14 52 ND ND 2014 Mexilhão Porto Brandão ETJ Lisboa 03-11-14 35 ND ND 2015 Mexilhão Ria Formosa -

Leia mais

TOXICOLOGIA ÁCIDO HIPÚRICO ÁCIDO METILHIPÚRICO ALUMÍNIO FENOL

TOXICOLOGIA ÁCIDO HIPÚRICO ÁCIDO METILHIPÚRICO ALUMÍNIO FENOL TOXICOLOGIA O C U P A C I O N A L ÁCIDO HIPÚRICO ÁCIDO METILHIPÚRICO ALUMÍNIO FENOL Aplicabilidade dos exames de toxicologia ocupacional A saúde ocupacional representa importante estratégia para garantir

Leia mais

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS MODULO - I.4 Agricultura Biológica Fevereiro 2015 I.4 Agricultura Biológica 1. Princípios gerais 2. Regulamento comunitário

Leia mais

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS 2º EM Biologia Professor João DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS POLUIÇÃO Qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas ou biológicas de um ecossistema, ocasionada ou não pela ação humana; Pode ser:

Leia mais

Plano Específico de Gestão da Água (PEGA) na Área Crítica do Algarve Contributos para a sua elaboração

Plano Específico de Gestão da Água (PEGA) na Área Crítica do Algarve Contributos para a sua elaboração Plano Específico de Gestão da Água (PEGA) na Área Crítica do Algarve Contributos para a sua elaboração Edite Reis, Conceição Gago 9º Seminário sobre Águas Subterrâneas Campus de Caparica, 7 e 8 de Março

Leia mais

Pág. 1/5. Período Bianual Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa) Início Quantitativo relativo anterior de referência (%)

Pág. 1/5. Período Bianual Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa) Início Quantitativo relativo anterior de referência (%) EMPRESA / UNIDADE GESTORA: Petróleo Brasileiro S.A PERFURAÇÃO Região (Obs. 1): Revisão número: 0 Data de entrega desta Revisão: 31/03/2015 Pág. 1/5 Período Bianual Ano 1 (dd/mm/aaaa) Ano 2 (dd/mm/aaaa)

Leia mais

Diário da República, 2.ª série N.º de fevereiro de Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P.

Diário da República, 2.ª série N.º de fevereiro de Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. Diário da República, 2.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2014 5865 desempenho do cargo posto a concurso, conforme também se constata pela síntese curricular em anexo, Em cumprimento do disposto no n.º

Leia mais

Águas, Sedimentos e Peixes no Rio São Francisco. Participativa com Comunidade Local. Avaliação da Contaminação Ambiental por Metais em

Águas, Sedimentos e Peixes no Rio São Francisco. Participativa com Comunidade Local. Avaliação da Contaminação Ambiental por Metais em Avaliação da Contaminação Ambiental por etais em Águas, Sedimentos e Peixes no Rio São rancisco em Três arias G: Projeto de Pesquisa Participativa com Comunidade Local Prof. Dr. Antonio A. ozeto BSc Erida.

Leia mais

Capítulo 5 Chuva Ácida

Capítulo 5 Chuva Ácida Capítulo 5 Chuva Ácida Conceito Chuva ácida forma-se quando óxidos de enxofre e nitrogênio se combinam com o vapor d água da atmosfera gerando os ácidos sulfúrico e nítrico, que podem ser conduzidos pelas

Leia mais

Concurso Bolsas Curso Passo a Passo Ciências da Natureza ENEM CN

Concurso Bolsas Curso Passo a Passo Ciências da Natureza ENEM CN Concurso Bolsas Curso Passo a Passo Ciências da Natureza ENEM CN 1) Nos últimos anos, descobertas científicas que aconteceram principalmente nas áreas de biologia celular e engenharia genética, combinadas

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 32/XIII/1.ª

Projeto de Resolução n.º 32/XIII/1.ª Projeto de Resolução n.º 32/XIII/1.ª Pelo reconhecimento do valor social, económico e cultural dos núcleos urbanos das ilhas-barreira da Ria Formosa e pelo fim das demolições de habitações nessas ilhas-barreira

Leia mais

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL 1 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE por por CONFORMIDADE LEGAL SISTEMAS DE GESTÃO DO AMBIENTE por por Requisitos Legais por 1. Requisitos Legais 2. Classificação das Não Conformidades por AUDITORIAS DE CONFORMIDADE

Leia mais

ESCOPO: SERVIÇO DE APÓIO TÉCNICO PRESTADO AO PODER LEGISLATIVO

ESCOPO: SERVIÇO DE APÓIO TÉCNICO PRESTADO AO PODER LEGISLATIVO SG_D8/001 - MATRIZ DE ENTIFICAÇÃO DE S E S AMBIENTAIS E DE Página:1/12 Revisão: 03 ESCOPO: SERVIÇO DE APÓIO TÉCNICO PRESTA AO PODER LEGISLATIVO RELEVÂNCIA 1 2 3 Consumo de papel sulfite: A3, A4, Ofício,

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações Microbiológicas O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e Direitos de Propriedade

Leia mais

Temas relevantes para o ENEM

Temas relevantes para o ENEM Temas relevantes para o ENEM Água Lixo O que água? Composto químico Como substância, a água pura é incolor, não tem sabor nem cheiro. Se apresenta nos três estados físicos Na natureza a água normalmente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS PARA AMBIENTES AQUÁTICOS

CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS PARA AMBIENTES AQUÁTICOS CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS PARA AMBIENTES AQUÁTICOS INTRODUÇÃO VASCONCELOS, Raíza Teixeira Griffo ¹ MENDES, Sara Danielewicz ² DELESPOSTE, Elaine ³ VENÂNCIO, Isabela 4 MOFATI, Renan 5 SERAFIM, Graziane

Leia mais

A Águas do Algarve e a qualidade das águas balneares

A Águas do Algarve e a qualidade das águas balneares A Águas do Algarve e a qualidade das águas balneares O Mar que respiramos Do CO2 ao O2 agir em ecossistemas marinhos e terrestres VI Seminário Nacional Bandeira Azul 2017/2018 Sistema Multimunicipal de

Leia mais

Exemplar Não Controlado

Exemplar Não Controlado 12 01 05 Aparas de matérias plásticas. Data: 07/12/2012 Pág. n.º 2/7 15 RESÍDUOS DE EMBALAGENS; ABSORVENTES, PANOS DE LIMPEZA, MATERIAIS FILTRANTES E VESTUÁRIO DE PROTEP ROTEÇÃO NÃO ANTERIORMENTE ESPECIFICADOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO DE QUÍMICA PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO DE QUÍMICA PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO DE QUÍMICA PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NATAL/2011 CLEISSON RISTER LIMA DA SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações Microbiológicas O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e Direitos de Propriedade

Leia mais

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS Setembro/2014 Você conhece a Política Ambiental Sirtec? Disponível nos murais e no site da empresa PRINCÍPIOS DA POLÍTICA AMBIENTAL - SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade

Leia mais

Couve Portuguesa: Determinação por ICP-MS de elementos vestigiais Marta Ventura, Sandra Gueifão, Inês Coelho, Isabel Castanheira

Couve Portuguesa: Determinação por ICP-MS de elementos vestigiais Marta Ventura, Sandra Gueifão, Inês Coelho, Isabel Castanheira Couve Portuguesa: Determinação por ICP-MS de elementos vestigiais Marta Ventura, Sandra Gueifão, Inês Coelho, Isabel Castanheira Departamento de Alimentação e Nutrição Instituto Nacional de Saúde Doutor

Leia mais

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos

Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2003-2005 Monitorização da Qualidade das Águas e dos Sedimentos 2003-2005 Maria do Pilar Pestana da Silva, Paulo Maia Marques Ana Saramago dos Santos

Leia mais

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP Hsa 109 - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Sólidos PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP E-mail: wgunther@usp.br Resíduos Sólidos Interrelação: Ambiente Saúde HOMEM MEIO AMBIENTE

Leia mais

Folha de Dados de Segurança do Material

Folha de Dados de Segurança do Material Data de impressão : 2000-11-08 Página : 001/005 1. Identificação da substância/preparado e da companhia 2. Composição/informação sobre os ingredientes - naphtha 10,0-20,0 % peso Número CAS...: 64742-48-9

Leia mais

Resiaçores - Gestão de Resíduos dos Açores, Lda.

Resiaçores - Gestão de Resíduos dos Açores, Lda. Governo dos Açores Direção Regional do Ambiente Operador de Gestão de Resíduos Resiaçores - Gestão de Resíduos dos Açores, Lda. NIF 512097585 E-Mail resiacores@sapo.pt Instalação Rua Salomão Levy, lote

Leia mais

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves

Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Sistema Nacional de Monitorização de Moluscos Bivalves Resultados das Determinações de Biotoxinas Marinhas O conteúdo deste documento é protegido por Direitos de Autor e Direitos Conexos e Direitos de

Leia mais

Tipos de Costa e Acidentes do Litoral

Tipos de Costa e Acidentes do Litoral Tipos de Costa e Acidentes do Litoral Descrição do Trabalho: Para realizar este trabalho vais utilizar os seguintes sítios: - http://earth.google.com/ - http://www.igeoe.pt/ Guião do Professor/ Ficha de

Leia mais

RISCOS DA APLICAÇÃO DE LAMAS DE DEPURAÇÃO/COMPOSTO NOS SOLOS ARDIDOS

RISCOS DA APLICAÇÃO DE LAMAS DE DEPURAÇÃO/COMPOSTO NOS SOLOS ARDIDOS I Seminário da Rede Incêndios-Solo I Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos Riscos, Incêndios Florestais e Território 4, 5 e 6 de Novembro de 2015 Universidade do Algarve Campus da Penha Faro, Portugal

Leia mais

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017 PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente Reunião nº 06/2017 POLÍTICA INTEGRADA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE PRINCÍPIOS POLÍTICA INTEGRADA Disponíveis nos murais e no site da empresa

Leia mais

Alvará(s) 13/DRA/2009

Alvará(s) 13/DRA/2009 Governo dos Açores Direção Regional do Ambiente Operador de Gestão de Resíduos Varela e Cª, Lda. NIF 512004854 E-Mail ana.malcata@bensaude.pt Sede Edifício Varela, Rua de Lisboa 9500-216 São José Ponta

Leia mais

Lauralice de C. F. Canale Prof. Associada EESC/USP

Lauralice de C. F. Canale Prof. Associada EESC/USP LUBRIFICANTES&LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL R. Carreteiro P.N. Belmiro ASM Handbook Volume 18 CURSO DE GESTÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO USADO Eng. Mecânico Carlos Alexandre Thalheimer Lauralice de C. F.

Leia mais

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera

A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera POLUIÇÃO DO AR A radiação terrestre e as concentrações de gases de efeito estufa resultam na intensificação do efeito que naturalmente já se processa na atmosfera da Terra há bilhões de anos Pela presença

Leia mais

Propriedades da Matéria Capítulo 2

Propriedades da Matéria Capítulo 2 Propriedades da Matéria Capítulo 2 Propriedades que definem a matéria Físicas: temperatura de fusão, temperatura de ebulição, solubilidade e densidade. Químicas: relacionadas com as transformações que

Leia mais

OceanLab. Protegendo os Oceanos: vem ao laboratório fazer connosco! Actividades mãos-na-massa. Biotecnologia azul

OceanLab. Protegendo os Oceanos: vem ao laboratório fazer connosco! Actividades mãos-na-massa. Biotecnologia azul OceanLab Protegendo os Oceanos: vem ao laboratório fazer connosco! Actividades mãos-na-massa Biotecnologia azul A incrustação de organismos em superfícies submersas de navios e infra-estruturas portuárias

Leia mais