TURISMO E APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO: O PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL DO TURISMO NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TURISMO E APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO: O PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL DO TURISMO NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA"

Transcrição

1 TURISMO E APROPRIAÇÃO DO TERRITÓRIO: O PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL DO TURISMO NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA Vanessa Carvalho Mangialardo, Veriano Takuji Miura, Pedro Ribeiro M. Neto, Friedhilde Maria K. Monolescu Universidade do Vale do Paraíba/Programa de Mestrado em Planejamento Urbano e Regional, Av. Shishima Hifumi, 2.911, São José dos Campos SP, vcmangialardo@yahoo.com.br Resumo- Com a criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, surgem novas perspectivas para o desenvolvimento do turismo regional. Trata-se de uma região que se caracteriza pela diversidade da sua produção econômica, que vai da produção de aviões à indústria pesada, passando pelo setor agropecuário e pelo turismo. Este artigo discute por meio de uma reflexão teórica, as possibilidades de relação entre atividade turística e a apropriação do território indicando seus impactos na cultura e no ambiente. O planejamento do turismo sustentável na RM Vale, surge como uma importante alternativa de suporte ao desenvolvimento sustentável da Região, possibilitando a inclusão de comunidades que estão à margem da cadeia produtiva da atividade industrial, no processo de desenvolvimento regional. Palavras-chave: Turismo. Território. Planejamento Sustentável. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução O turismo caracteriza-se por ser uma atividade complexa, que relaciona os elementos culturais e naturais das paisagens aos segmentos da indústria, comércio e serviços. É uma atividade econômica que gera empregos, atrai investimento para as infraestruturas básica e turística e incrementa a economia local, que ajuda a fixar o homem no território e, portanto, se bem planejado e administrado, contribui para a sustentabilidade regional. Enquanto apropriação do território, o turismo transforma o espaço socialmente produzido em espaço-mercadoria, pois, no enfoque econômico é uma atividade que fortalece a entrada e movimentação de divisas em uma determinada localidade. Essa correlação se dá a partir da circulação de visitantes que irão consumir os recursos naturais e culturais de uma região turística, e, portanto, acrescentar um maior valor a esses recursos. Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, a atividade turística pode apresentar diferentes níveis de importância no desenvolvimento regional, já que elas apresentam recursos turísticos diferenciados. Dependendo do grau de desenvolvimento de uma localidade, ou região, o turismo estimula a criação de bens e serviços que beneficiam as populações locais. Embora exista um discurso favorável à atividade turística e aos impactos positivos gerados, cresce também, as advertências quanto aos riscos e à degradação que esta atividade provoca nos recursos socioculturais dos espaços receptores. É inconcebível, portanto, a prática do turismo que não contemple em seu planejamento o enfoque do turismo sustentável que vise minimizar as tensões e os atritos provocados pelo convívio entre o turista, o trade 1, o ambiente e as comunidades locais que recepcionam o visitante. Uma perspectiva que envolve esforço para a longa viabilidade e qualidade dos recursos naturais e humanos (apud GARROD & FYALL,1998,p.201). O desafio desta atividade está pautado em como promover um turismo sustentável que gere crescimento econômico, a inclusão da população local e a conservação do meio ambiente a partir da apropriação do território. Área de Estudo Situada entre as duas Regiões Metropolitanas mais importantes do País: São Paulo e Rio de Janeiro; a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte foi criada com a finalidade de complementar a reorganização do território paulista possibilitando a gestão compartilhada dos municípios. A RMVale destaca-se nacionalmente pela sua intensa e diversificada atividade econômica. A sua localização estratégica completa o quadrilátero formado entre as cidades de Santos, Campinas, 1 Conjunto de agentes econômicos ligados diretamente ao setor de prestação de services para o turismo: agências de turismo, hotéis, operadoras turísticas, restaurantes e outras entidades profissionais. 1

2 São Paulo e São José dos Campos, a chamada Macrometrópole Paulista, que abriga dois terços da população paulista. A região concentra 82,7% do PIB estadual e, aproximadamente, 27,7% do nacional (EMPLASA, 2012). Figura 1 Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Fonte: EMPLASA (2012) Do ponto de vista histórico, é uma região muito especial, onde a cultura do café deu base para a indústria de São Paulo. O novo café, agora, é o petróleo, o gás e muito mais. Isto porque, a força econômica do Vale do Paraíba e Litoral Norte vai da produção de aviões à indústria pesada, passando pelo setor agropecuário e pelo turismo. Como a produção industrial é altamente desenvolvida, sobretudo nos municípios localizados no eixo da Rodovia Presidente Dutra, as atividades portuárias e petroleiras no Litoral Norte e o turismo na Serra da Mantiqueira, litoral e cidades históricas, a RMVale passa por um acelerado processo de crescimento das cidades, que tem provocado a formação de extensas áreas urbanas contínuas, em escala metropolitana, com grande concentração populacional. De acordo com a EMPLASA, a Região possui importância estratégica e requer a identificação das oportunidades e dos desafios para o seu desenvolvimento. No aspecto do desenvolvimento econômico destaca-se o parque industrial, com a presença dos setores automobilístico, aeroespacial, petrolífero e farmacêutico, e para o polo científico e tecnológico, reunindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Parque Tecnológico da Universidade do Vale do Paraíba (Univap) e o Parque Tecnológico de São José dos Campos. A atividade turística é, sem dúvida, outro fator de competitividade nacional na disputa por investimentos. É uma das atividades econômicas que mais cresce no mundo e, por ser um mercado altamente promissor, possibilita inúmeras opções de trabalho, gerando empregos e divisas e movimentando milhões de dólares. (EMPLASA, 2012) O Estado de São Paulo possui 67 cidades Estâncias das quais 13 estão localizadas na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Encontram-se nos municípios dessa região atividades diversas relacionadas ao setor do turismo tecnológico, de negócios, cultural, de lazer, rural, com efetivo potencial para o desenvolvimento do turismo sustentável. Em levantamento realizado pela EMPLASA, foram identificados cinco circuitos turísticos com potencial para o turismo sustentável. São eles o Circuito da Cultura Caipira, o Circuito da Fé, o Circuito Turístico da Mantiqueira, o Circuito do Vale Histórico e o Circuito do Litoral Norte. Os municípios de Caçapava, Taubaté, Tremembé, Jambeiro, São Luiz do Paraitinga, Redenção da Serra, Natividade da Serra, Lagoinha, Cunha e Paraibuna reúnem atrativos que integram o Circuito da Cultura Caipira. A iniciativa tem como objetivo preservar as tradições e os aspectos culturais da região. O Circuito Turístico da Mantiqueira, integrado pelas cidades de Campos do Jordão, Pindamonhangaba, Monteiro Lobato, Piquete, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí e São Francisco Xavier (distrito de São José dos Campos). Os atrativos deste circuito são a gastronomia e hotelaria consideradas de alto padrão, bem como os turismos: rural, ecológico e cultural. Na sub-região 3, localiza-se o Circuito da Fé, onde predomina o turismo religioso, com a presença forte do município de Aparecida. Conhecida mundialmente, a estância turísticoreligiosa recebe, anualmente, milhões de pessoas, vindas de todos os cantos do Brasil e do exterior. Também fazem parte deste circuito os municípios de Guaratinguetá, por ser a cidade natal de Frei Galvão e o município de Cachoeira Paulista que sedia a comunidade Canção Nova. O Circuito do Vale Histórico, localizado na subregião 4 guarda relíquias históricas herdadas do período do colonial. Surgida na época das Capitanias Hereditárias e cujo apogeu ocorreu durante o ciclo cafeeiro, os municípios de Areias, Silveiras, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal preservam casarões de antigos barões do café e encantam pela beleza paisagística dos atrativos naturais da Serra da Bocaina. 2

3 O mais tradicional e conhecido circuito é o Circuito do Litoral Norte que compreende os quatro municípios (Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela) do litoral norte paulista. Nestes munícipios o turismo se caracteriza pelos pelo turismo de praia, e esportes náuticos. CIRCUITOS TURÍSTICOS DO VALE DO PARAÍBA Circuito Turistico Municípios envolvidos Religioso Aparecida, Guaratinguetá e Cachoeira Paulista. Vale Histórico Mantiqueira Cultura Caipira Arapeí, Areias, Bananal, São José do Barreiro, Silveiras e Queluz. Campos do Jordão, Monteiro Lobato, Piquete, Pindamonhangaba, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí e São Francisco Xavier, distrito de São José dos Campos. Lagoinha, Taubaté, Tremembé; São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Paraibuna, Redenção da Serra, Jambeiro, Caçapava e Cunha. Ilhabela, São Sebastião, Litoral Norte Caraguatatuba e Ubatuba. Tabela 1 Circuitos Turísticos do Vale do Paraíba e respectivos municípios. Fonte: Sebrae Além desses circuitos, a região ainda possui outros potenciais turísticos como os ecossistemas do Parque Estadual da Serra do Mar, um parque natural que abrange uma área de, aproximadamente, hectares, administrada a partir de um núcleo operacional localizado no distrito de Picinguaba, o Polo tecnológico de São José dos Campos, localizado às margens da Via Dutra, abrigando grandes indústrias dos setores aeroespacial, de telecomunicação e automotivo, e o Polo de cerâmica artística de Cunha, Estância Climática onde se congrega arte com boa gastronomia, parques estaduais, cachoeiras, grutas, além de abriga importante trecho da Estrada Real, antigo caminho do ouro por onde as riquezas das Minas Gerais eram escoadas até o porto de Paraty rumo a Portugal. Os circuitos turísticos e as demais potencialidades relacionadas demonstram que o turismo local e regional é capaz de impulsionar a economia regional como alternativa para as comunidades descentralizadas, onde a industrialização não se consolidou, demonstrando uma vocação diferenciada de perfil econômico. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade da realização de um planejamento integrado de desenvolvimento sustentável do turismo regional, integrando o turismo à economia local e regional. Discussão A ênfase dada ao potencial turístico pode ser notada no documento de lançamento da RMVale, editada pela EMPLASA e pela Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano do Governo do Estado de São Paulo. No documento são destacados o conjunto de monumentos e edificações existentes no Vale Histórico, bem como a riqueza cultural das festividades populares e religiosas da região. A beleza natural da região também é destacada, sobretudo na região da Mantiqueira e do Litoral Norte. Como citado no documento As sub-regiões integrantes desse amplo território dispõem de diversas atrações com efetivo potencial para o turismo sustentável, abrangendo as principais modalidades do setor: os turismos tecnológico, de negócios, cultural, de lazer, rural, ecoturismo e de compras, dentre outras. (EMPLASA, 2012) Portanto, tem se aqui, implementado o conceito de visão sistêmica. Beni (2000) oferece uma definição mais explicativa sobre sistema, apresentando-o como o conjunto de partes que interagem de modo a atingir determinado fim, de acordo com um plano ou princípio; ou conjunto de procedimentos, doutrinas, idéias ou princípios, logicamente ordenados e coesos com intenção de descrever, explicar ou dirigir o funcionamento de um todo. Baseado na visão de que tudo pode ser analisado como sendo e fazendo parte de um sistema, surge a Teoria de Sistemas, também explicada por Leiper (1979) onde o propósito diferente da Teoria Geral de Sistemas é lidar com alguma coisa ou alguma idéia que pareça complexa. A intenção é reduzir a complexidade (PANOSSO NETO, 2005). A teoria geral dos sistemas afirma que cada variável, em um sistema, interage com as outras variáveis de forma tão completa que causa e efeito não podem ser separados. Uma única variável pode, ao mesmo tempo, ser causa e efeito. A realidade não permanecerá imóvel. Mas não pode ser desmembrada. Não será possível entender uma célula, a estrutura de um cérebro, a família, uma cultura ou o turismo se forem isolados de seus contextos. O relacionamento é tudo (BENI, 2002). A proposta da RMVale, aborda a questão regional com visão sistêmica e fortalece o desenvolvimento regional como um todo. 3

4 Segundo Matos (2005), o conjunto de região vem sendo ampliando diante das novas possibilidades de interpretação. Além de considerada uma resposta aos processos de acumulação do capital e palco das relações sociais de expropriação, a região pode ser entendida como o espaço da construção de identidade, definido por um conjunto específico de relações culturais entre grupos de atores. Atualmente, é impossível abordar o turismo sem adicionar à atividade o conceito de sustentabilidade. Sachs (2002) introduz o conceito de sustentabilidade em que se propõe uma economia baseada na ética, na ciência e na biodiversidade como fatores chaves para a superação da miséria e a distribuição global do trabalho e riquezas. Em sua reflexão, discute que uma luta eficiente contra a pobreza deve-se levar em consideração a dimensão ambiental e, para uma política ambiental eficiente, faz-se necessária a associação de uma política de progresso social. Portanto, a tratativa de desenvolvimento social e meio ambiente não podem ser dissociados. Segundo Beni (2006, p. 67) o turismo sustentável provoca o: desenvolvimento intersetorial, em função do efeito multiplicador do investimento e dos fortes crescimentos da demanda interna e receptiva. É atividade excelente para obtenção de melhores resultados no desenvolvimento e planejamento regional ou territorial. Por efeito do aumento da oferta turística (alojamentos, transportes, estabelecimentos de alimentação, indústrias complementares e outros), eleva a demanda de emprego, repercutindo na diminuição da mão-de-obra subutilizada ou desempregada. A partir de 1990 proliferaram estudos e definições do turismo sustentável, especialmente sob o prefixo eco turismo ou sob o adjetivo ecológico. Dentre as várias definições de turismo sustentável, o que têm em comum é: Produzir um desenvolvimento de longo prazo que integre a população local e ocasione a melhoria de sua qualidade de vida; Estabelecer boa relação de convívio entre turista e anfitrião; Possibilitar uso racional de recursos. Sachs (1996) indica a abrangência em que a sustentabilidade deve ser empregada: social (equidade); econômica (eficiência no uso dos recursos); ecológica (capital natural); ambiental (reprodutibilidade, regeneração natural); espacial (compatibilidade e complementaridade de usos); política nacional (democracia, coesão social); política internacional (codesenvolvimento nortesul); cultural (inserção global, modernização com preservação da identidade local). Deduz-se, então, que a base do turismo sustentável é composta pelas pilastras do desenvolvimento sustentável: prudência ecológica, justiça social e eficiência econômica. A nova organização do espaço geográfico (aldeia global) dá-se a partir do fenômeno denominado globalização que institui uma nova integração econômica, social, cultural e política. Resultante da evolução da técnica e da ciência, da eficiência dos meios de comunicação e transportes além da construção de instituições supranacionais que lhe dão sustentação, é o fenômeno mais recente da economia capitalista mundial. Caracteriza-se, portanto, pela liberdade de circulação de capitais, mercadorias, e serviços entre as nações. Para Ianni (1995) o mundo vai se transformando em território de tudo e de todos, onde tudo gente coisas e ideias se desterritorializa, adquirindo novas modalidades de territorialização. Nesse processo, os fenômenos globais influenciam os locais mutuamente. O global e o local formam um par dialético, pois se complementam a se impelem. Mantendo cada um a sua identidade, o global se materializa e o local se globaliza. Em consonância com a globalização, o turismo ao mesmo tempo em que integra as economias ditando padrões de consumo e lazer, seleciona, exclui e hierarquiza os espaços, sociedades locais, concentrando funções e serviços em lugares específicos (RODRIGUES,2000). Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, a diversidade de produto turístico a ser ofertado é bem variada, porém, nem todas são bem exploradas de forma sustentável ou, até mesmo, oferecem infraestrutura adequada. Nessa perspectiva, a conjugação desses atores permite sustentar que há, pelo menos teoricamente, uma tendência à descentralização econômica, impondo novos papéis às regiões e cidades, espaços fragmentados pelas políticas públicas que delinearam planos Nacionais e Setoriais centrados nas realidades do território (SANTOS,1997). Embora o lançamento da Região Metropolitana do Vale do Paraíba ainda seja recente é importante ressaltar que essas regionalizações turísticas, decorrentes da dinâmica de produção, ocorrem em processos de inclusão / exclusão, continuidade / descontinuidade, que dão origem a economias desiguais e combinadas, produzindo desenvolvimento e subdesenvolvimento, como movimentos mutuamente determinantes do movimento desigual e conjunto do capital (SOJA, 1993). 4

5 Esses efeitos da globalização, das inovações técnicas e da terceira revolução industrial, propiciam uma sociedade de economia flexível cujos sócios passam a possuir maior disponibilidade às condições básicas de lazer, oferecendo esta estrutura, condição de emergência do turismo como atividade de grande significação principalmente nos países em desenvolvimento. Assim, o turismo absorve um caráter cultural, mas por formar um par perfeito com o capitalismo, passa a ter função puramente comercial, e na era da globalização a prática da atividade turística tende a direcionar-se para pequenos lugares ou comunidades, uma vez que as localidades são os termos do destino, remetendo à teoria de globalização/fragmentação, pois à medida que globaliza, a atividade turística abre espaço ao local, por que o lugar com sua singularidade é o espaço onde o global se realiza, cada lugar é à sua maneira o mundo (SANTOS, 1994). Conclusão Ao renovar-se, o conceito de sustentabilidade, vem traduzindo, atualmente, não exclusivamente os bens culturais, mas também o patrimônio natural (BRUNDLAND, 1991), os quais se tornam complementares, sinérgicos e indissociáveis. Nesse sentido, é importante observar que a natureza, além de provedora de recursos, se apresenta como marco cultural, contribuindo para a definição de uma identidade local, regional, nacional. O planejamento sustentável deve, portanto, ter a função de minimizar os impactos resultantes da atividade turística, de forma a planejá-la visando seu desenvolvimento de forma sustentável e responsável, através do direcionamento de políticas públicas voltadas para o turismo. Partindo desse pressuposto Cruz (2002, p.9) indica que o modo como se dá a apropriação de uma determinada parte do espaço geográfico pelo turismo depende da política pública de turismo que se leva a cabo no lugar. Portanto, o estabelecimento de metas e diretrizes que orientam o desenvolvimento socioespacial da atividade, tanto no que tange à esfera pública como no que se refere à iniciativa privada devem estar indicados nas diretrizes de política pública do turismo, pois, em sua ausência, o turismo se dá à revelia, ou seja, ao sabor das iniciativas e interesses particulares. Por sua vez, o turismo é uma atividade mundial que ocasiona intervenções na organização dos territórios, e que exigem controle do governo e da própria sociedade, através de políticas públicas e privadas e, por outro lado, uma melhor compreensão de conceitos interdisciplinares, uma vez que as ações engendradas em função da exploração da atividade turística trazem seus resultados socializados (YÁZIGI, 1998). Após análise da diversificada vocação turística do Vale do Paraíba, conclui-se que o desenvolvimento turístico completamente destituído de regulamentação e planejamento certamente conduzirá à degradação da paisagem e, por isso, é imprescindível que a atividade seja articulada à luz da sustentabilidade no planejamento da RMVale. Bibliografia BENI, M.C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Editora Senac, BRUNDTLAND. CMMAD. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Ed. FGV, CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização espacial. São Paulo: Ática, CRUZ, Rita de Cássia. Política de Turismo e Território. 3ed. São Paulo: Contexto, EMPLASA. Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Governo do Estado de São Paulo: Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano. São Paulo: GASTA L, Susana (org.). Turismo: Investigação e Crítica. S.Paulo: Contexto, (Coleção turismo Contexto). HALL, Colin Michael. Planejamento Turístico: Políticas, processos e relacionamentos. 2º Ed. São Paulo: Contexto, (Coleção Turismo Contexto). IANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, GARROD, Brian & FYALL, Alan. Beyond the theoric os sustainable tourism? Tourism management. Reino Unido: Elsevier Science, v.19, n.3, p , MATOS, R. BRAGA, F. Redes geográficas, redes sociais e movimentação da população. In: MATOS, R. (org.) Espacialidades em rede. População, urbanização e migração no Brasil contemporâneo. Belo Horizonte: C/Arte, RODRIGUES, Arlete Moysés. Turismo e o mito da sustentabilidade: o eterno retorno ao mito do desenvolvimento. In: Encontro nacional com base 5

6 local Joinville. Anais CD-ROM. Joinville: IELUSC, (palestra proferida) SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. Da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, UNESCO. Nossa diversidade criadora: relatório da Comissão Mundial de Cultura e Desenvolvimento. Javier P. de Cuellar (org.) Campinas (SP): Papirus, Brasília: UNESCO,

HÁ LIMITES PARA O CRESCIMENTO DO SETOR IMOBILIÁRIO? O MERCADO IMOBILIÁRIO NO INTERIOR

HÁ LIMITES PARA O CRESCIMENTO DO SETOR IMOBILIÁRIO? O MERCADO IMOBILIÁRIO NO INTERIOR O MERCADO IMOBILIÁRIO NO INTERIOR Secovi SP Regional Vale do Paraíba Frederico Marcondes César Diretor Regional Região Vale do Paraíba HÁ LIMITES PARA O CRESCIMENTO Rodovias Ferrovias Dutos de Gás Natural

Leia mais

! " " # $ % % &''( # )" $ * +, ! 2 $ 3 " *, # )"! /.0 $ /1

!   # $ % % &''( # ) $ * +, ! 2 $ 3  *, # )! /.0 $ /1 !" " # $ % % &''( # )" $ * +,! " " -. # )"! /.0 $ /1! 2 $ 3 " *, 45 6 7 71 "#$$ #8 9 # 8 8 : 9 # 9 8 8 8 8! 9 9, ; 9&''( 9# )" 9 % & ' 9" 8" 72 $() ) * 4 < " 4" 4" " " " 4" 1" = % ",=4/., 4, 5

Leia mais

MCH0603 REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE: UMA DIMENSÃO AFINIDADE E OUTRA ECONÔMICA.

MCH0603 REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE: UMA DIMENSÃO AFINIDADE E OUTRA ECONÔMICA. III Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento 20 a 22 de outubro de 2014 CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL MCH0603 REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL

Leia mais

BOLETIM AC-VAREJO RA 06

BOLETIM AC-VAREJO RA 06 BOLETIM AC-VAREJO RA 06 O Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da ACSP passará a divulgar mensalmente índices de faturamento (receita nominal) e de volume de vendas (receita real, deflacionada pelo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E TERRITÓRIO QUAL O LUGAR DAS GERAÇÕES FUTURAS?

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E TERRITÓRIO QUAL O LUGAR DAS GERAÇÕES FUTURAS? DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E TERRITÓRIO QUAL O LUGAR DAS GERAÇÕES FUTURAS? Moema Hofstaetter 1 Zoraide Souza Pessoa 2 Esse breve ensaio pretende contribuir com o debate sobre desenvolvimento sustentável

Leia mais

Segundo a Organização Mundial do Turismo, o turismo sustentável é o turismo que leva à gestão de todos os recursos de forma a que as necessidades

Segundo a Organização Mundial do Turismo, o turismo sustentável é o turismo que leva à gestão de todos os recursos de forma a que as necessidades Turismo Sustentável "O turismo sustentável no seu sentido mais puro, é uma indústria que tenta provocar um baixo impacto sobre o ambiente e a cultura local, ao ajudar a gerar rendimentos, emprego e simultaneamente

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria de Desenvolvimento Social

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Secretaria de Desenvolvimento Social Evento: 7ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento - Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte Local: Avenida Macedo Soares, 499 Capivari, Campos do Jordão Horário: 10h Bom dia! É um prazer

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: INVESTIMENTO NA CONSERVAÇÃO, PROTECÇÃO, PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PATRIMÓNIO CULTURAL

Leia mais

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - GEOGRAFIA

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - GEOGRAFIA GEOGRAFIA QUESTÃO 1 Leia o texto abaixo e responda. A poluição do ar provoca doenças respiratórias no ser humano, deteriora prédios e monumentos históricos, afeta a vida das plantas, animais e até mesmo

Leia mais

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. FREDERICO MARCONDES CÉSAR Diretor Regional

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. FREDERICO MARCONDES CÉSAR Diretor Regional SÃO JOSÉ DOS CAMPOS FREDERICO MARCONDES CÉSAR Diretor Regional Frederico Marcondes César Diretor Regional RM Vale do Paraíba e Litoral Norte 3/3 RM Vale do Paraíba e Litoral Norte A Região Metropolitana

Leia mais

Rádio SP/Rio FM Mídia Kit Junho 2017 São José dos Campos

Rádio SP/Rio FM Mídia Kit Junho 2017 São José dos Campos Rádio SP/Rio FM 101.5 Mídia Kit Junho 017 São José dos Campos Jornalismo Programação Musical Qualificada SPRIO Trânsito Colunistas de vários segmentos As notícias mais importantes da região, do estado,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 956/XIII/3ª PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO

PROJETO DE LEI Nº 956/XIII/3ª PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO PROJETO DE LEI Nº 956/XIII/3ª PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO O turismo em Portugal tem crescido nos últimos anos a um ritmo bastante significativo. Não procuraremos aqui avaliar das causas desse

Leia mais

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA EIXO TEMÁTICO: O MUNDO 1 O ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o espaço geográfico como resultante das interações históricas entre sociedade e natureza

Leia mais

ARISTIDES DE LA PLATA CURY

ARISTIDES DE LA PLATA CURY ARISTIDES DE LA PLATA CURY APARECIDA CARAGUATATUBA LINHA DO TEMPO Ubatuba São Sebastião Ilhabela, Iguape Cananeia Itanhaém Guarujá Peruíbe São Vicente Mongaguá Santos Praia Grande Águas da Prata Águas

Leia mais

Fontes Primárias para o Estudo do Vale do Paraíba Paulista. Joaquim Roberto Fagundes

Fontes Primárias para o Estudo do Vale do Paraíba Paulista. Joaquim Roberto Fagundes Fontes Primárias para o Estudo do Vale do Paraíba Paulista Joaquim Roberto Fagundes Texto Guia Palestra proferida na ASBRAP Local e Data: Universidade Anhembi Morumbi-SP 11/06/2008 Fontes Primárias no

Leia mais

Alcochete 2030: Visão e Estratégia. Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável

Alcochete 2030: Visão e Estratégia. Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável Alcochete 2030: Visão e Estratégia Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável Alcochete 2030: Visão e estratégia A. O processo B. A síntese do diagnóstico C. A visão e

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS POR CONVITE

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS POR CONVITE REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS POR CONVITE PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: INVESTIMENTO NA CONSERVAÇÃO, PROTECÇÃO, PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PATRIMÓNIO

Leia mais

Política de Gestão da Paisagem e Diversidade Cultural

Política de Gestão da Paisagem e Diversidade Cultural Política de Gestão da Paisagem e Diversidade Cultural PDDI-RMBH Dezembro de 2010 A Política e seus Programas Programa 1- Conformação de Complexos Ambientais Culturais na RMBH Programa 2- Valorização e

Leia mais

Mosaico Marinho Costeiro de unidades de Conservação Litoral Norte de São Paulo. Kelen Luciana Leite Chefe da Estação Ecológica Tupinambás/ICMBio

Mosaico Marinho Costeiro de unidades de Conservação Litoral Norte de São Paulo. Kelen Luciana Leite Chefe da Estação Ecológica Tupinambás/ICMBio Mosaico Marinho Costeiro de unidades de Conservação Litoral Norte de São Paulo Kelen Luciana Leite Chefe da Estação Ecológica Tupinambás/ICMBio Histórico: 2005 - As discussões para a criação do Mosaico

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: INVESTIMENTO NA CONSERVAÇÃO, PROTECÇÃO, PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PATRIMÓNIO CULTURAL

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido

Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido (volta Metrópoles em Dados) Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido No momento, técnicos da Emplasa desenvolvem estudos para melhor definição, estruturação e caracterização do Complexo Metropolitano

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. A reestruturação do espaço mundial:modos de 1. Entender a reestruturação

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial 4-2011 Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL EIXO TEMÁTICO I MUNDO COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. Entender a reestruturação do espaço mundial

Leia mais

WINDOOR VERÃO 2016 Litoral Norte de São Paulo

WINDOOR VERÃO 2016 Litoral Norte de São Paulo 3º Edição 1º Edição 2º Edição 4º Edição WINDOOR VERÃO 2016 Litoral Norte de São Paulo 1º Edição 5º Edição 3º Edição 2º Edição O Windoor é um moderno painel para ações promocionais, tem a eficiência de

Leia mais

Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga

Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga Idade 151 151 134 84 55 0 32 27 30 20 10 7 De 15,0 a 20,0 De 20,0 a 25,0 De 25,0 a 30,0 De 30,0 a 35,0 De 35,0 a 40,0 De 40,0 a 45,0 De 45,0 a 50,0 De

Leia mais

COMO TRANSFORMAR MINHA PROPRIEDADE RURAL EM UM EMPREENDIMENTO TURÍSTICO

COMO TRANSFORMAR MINHA PROPRIEDADE RURAL EM UM EMPREENDIMENTO TURÍSTICO COMO TRANSFORMAR MINHA PROPRIEDADE RURAL EM UM EMPREENDIMENTO TURÍSTICO Turismo no Mundo Empregos Diretos 120 Milhões Empregos Indiretos 125 Milhões Visão Geral da Competitividade Internacional Competitividade

Leia mais

ECOTURISMO NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS DO RIO GRANDE DO SUL. 1. Andressa Caroline Trautenmüller 2, Romário Trentin 3.

ECOTURISMO NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS DO RIO GRANDE DO SUL. 1. Andressa Caroline Trautenmüller 2, Romário Trentin 3. ECOTURISMO NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS DO RIO GRANDE DO SUL. 1 Andressa Caroline Trautenmüller 2, Romário Trentin 3. 1 Relatório técnico científico 2 Acadêmica do Curso de Formação de Professores

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas)

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Geografia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Jose Eduardo Nunes do Nascimento

Leia mais

Geografia - 6º AO 9º ANO

Geografia - 6º AO 9º ANO 5ª Série / 6º Ano Eixos norteadores Temas Conteúdo Habilidades Competências A Geografia como uma - Definição de Geografia - Noções de tempo e -Compreender processos - Identificar diferentes formas de representação

Leia mais

CONCEITOS e FUNDAMENTOS

CONCEITOS e FUNDAMENTOS DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO DO TURISMO CONCEITOS e FUNDAMENTOS Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira - marcos.ufpr@yahoo.com.br Docente e Pesquisador Universidade Federal do Paraná PPGGEO/PPGTUR/ Laboratório

Leia mais

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar: LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 1.166, DE 9 DE JANEIRO DE 2012. Cria a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e dá providências correlatas O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber

Leia mais

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras de Geografia Exercícios Complementares Regiões Brasileiras 1. O mapa mostra a divisão do Brasil entre as cinco regiões do IBGE. Identifique-as e, na sequência, relacione as características listadas a seguir

Leia mais

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial

Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial Documento Técnico Propostas de posicionamento estratégico para uma Política de Desenvolvimento Industrial 2º Encontro dos Representantes da Fibra em colegiados externos Brasília, 30 de agosto de 2016 Contextualização

Leia mais

PÚBLICO TOTAL. Fonte: Emplasa Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano/Portal do Governo do Estado de São Paulo.

PÚBLICO TOTAL. Fonte: Emplasa Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano/Portal do Governo do Estado de São Paulo. A rádio Difusora 570 AM tem a maior potência da região. Sua torre é a mais alta e cobre toda Região Metropolitana do Vale do Paraíba, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Ao comemorar 77 anos, a primeira

Leia mais

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola.

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Willi Haan Fundação Friedrich Ebert - Angola Abril de 2005 Um Projeto Nacional de Desenvolvimento que

Leia mais

SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA, MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS.

SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA, MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA, MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Nos últimos vinte anos fala-se com mais intensidade da crise energética, em sua dupla vertente: 1. O esgotamento dos combustíveis fósseis.

Leia mais

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL Professor Giordano Fontoura Bombardelli SUMÁRIO 1. O meio ambiente nas relações internacionais 2. Macro divisão natural do espaço

Leia mais

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS 1966 28 4 Fany 1971 33 2 Fany 1977 39 3 Fany Aspectos geográficos de um centro industrial: Jundiaí em 1962 Formas de projeção espacial

Leia mais

TURISMO RURAL. Helga Andrade Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. Turismóloga (UFMG) Barista (certificada ACBB)

TURISMO RURAL. Helga Andrade Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. Turismóloga (UFMG) Barista (certificada ACBB) TURISMO RURAL Helga Andrade Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Turismóloga (UFMG) Barista (certificada ACBB) Plano de Curso Conceitos Caracterização do Turismo Rural Agroturismo Turismo Rural na

Leia mais

Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul

Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo 1 Teorias de desenvolvimento rural Há

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017 MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017 DISCIPLINA DE ECONOMIA C Módulos 1, 2 e 3 Duração: 135 minutos CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA

Leia mais

A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional

A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional A Promoção do Brasil como destino de Turismo Cultural no Mercado Internacional 2º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas Turísticas e Patrimônio Mundial São Luís, 24 a 27/02/2016 A EMBRATUR Missão

Leia mais

SETE LAGOAS DESTINO INDUTOR ESTUDO DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA

SETE LAGOAS DESTINO INDUTOR ESTUDO DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA SETE LAGOAS DESTINO INDUTOR ESTUDO DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA Destinos Indutores São aqueles que possuem infraestrutura básica e turística além de atrativos qualificados e são capazes de atrair e/ou

Leia mais

Um caminho de muitas mãos Revisão do Modelo de Programação de Operações Florestais Silvicultura até Dez/2014

Um caminho de muitas mãos Revisão do Modelo de Programação de Operações Florestais Silvicultura até Dez/2014 Um caminho de muitas mãos Revisão do Modelo de Programação de Operações Florestais Silvicultura até Dez/2014 Odair José dos Santos SP Roberta Calil Jorge Giunti MS Como chegamos até aqui Plano Diretor

Leia mais

Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO. Cecilia Maria Pereira Martins. METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território

Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO. Cecilia Maria Pereira Martins. METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território Aula 4 CONCEITO DE TERRITÓRIO METAS Apresentar diferentes abordagens do conceito de território OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Distinguir as variadas abordagens de território. Cecilia Maria

Leia mais

11.3 O turismo no mundo 11.4 Impactos da atividade turística

11.3 O turismo no mundo 11.4 Impactos da atividade turística 11.4 Impactos da atividade turística Na segunda metade do séc. XX, a melhoria do poder de compra das populações dos países desenvolvidos O e, turismo mais recentemente, são as atividades dos países que

Leia mais

Produção Associada ao Turismo: uma estratégia de competitividade turística e inclusão econômica de pequenos negócios.

Produção Associada ao Turismo: uma estratégia de competitividade turística e inclusão econômica de pequenos negócios. Produção Associada ao Turismo: uma estratégia de competitividade turística e inclusão econômica de pequenos negócios. Autor: Mauricio Tedeschi Resumo Neste artigo, a intenção é se aprofundar no conceito

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.166, DE 9 DE JANEIRO DE 2012 CAPÍTULO I

LEI COMPLEMENTAR Nº 1.166, DE 9 DE JANEIRO DE 2012 CAPÍTULO I LEI COMPLEMENTAR Nº 1.166, DE 9 DE JANEIRO DE 2012 Cria a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, e dá providências correlatas O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembleia

Leia mais

Quais práticas podem contribuir para o desenvolvimento do turismo de base local nas comunidades do entorno da Lagoa do Cajueiro?

Quais práticas podem contribuir para o desenvolvimento do turismo de base local nas comunidades do entorno da Lagoa do Cajueiro? 1 INTRODUÇÃO As exigências da demanda atual em relação à prática do turismo têm influenciado diretamente na maneira como os municípios piauienses apresentam a sua oferta turística. Alguns governos, agentes

Leia mais

O desenvolvimento e equilíbrio urbano de São José dos Campos. Trabalho para a disciplina de Economia Urbana. Escola de Inverno

O desenvolvimento e equilíbrio urbano de São José dos Campos. Trabalho para a disciplina de Economia Urbana. Escola de Inverno O desenvolvimento e equilíbrio urbano de São José dos Campos Trabalho para a disciplina de Economia Urbana Escola de Inverno Fundação Getúlio Vargas. Prof. Ciro Biderman Arthur Thury Vieira Fisch Julho

Leia mais

A história de toda essa região e da Serra da Moeda como um todo se confunde com a história de Minas Gerais e do Brasil. Mesmo antes da ocupação

A história de toda essa região e da Serra da Moeda como um todo se confunde com a história de Minas Gerais e do Brasil. Mesmo antes da ocupação SERRA DA CALÇADA Porção norte da Serra da Moeda, braço meridional da Cadeia do Espinhaço reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera. A toponímia da Serra da Calçada tem razões históricas, derivando

Leia mais

CONURBAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE. O CASO DE CARAGUATATUBA / SÃO SEBASTIÃO.

CONURBAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE. O CASO DE CARAGUATATUBA / SÃO SEBASTIÃO. CONURBAÇÕES NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE. O CASO DE CARAGUATATUBA / SÃO SEBASTIÃO. Ellen Melo Ribeiro de Sousa, Daniel José de Andrade, Cilene Gomes. Univap/Curso de Arquitetura

Leia mais

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Titulo do Trabalho PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Nome da Autora Principal Roberta Vieira de Oliveira Ramos (1) Nome da Coautora Maria Cecília Rodrigues de Oliveira (2) Instituição

Leia mais

O ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE

O ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE O ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL NA REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE Sara Sebello Tavares Mirian Francisca Rodrigues Couto Resumo A região não é uma unidade federativa brasileira,

Leia mais

Planejamento Turístico Políticas, Processos e Relacionamentos

Planejamento Turístico Políticas, Processos e Relacionamentos Planejamento Turístico Políticas, Processos e Relacionamentos Por Ivan Burztyn 1 Colin Michael Hall Editora Contexto, São Paulo, 2001 Muito tem se falado do potencial turístico de nosso país. Nossas belezas

Leia mais

POLÍTICAS E PLANEJAMENTO DO TURISMO. Prof. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira GB 087 Geografia do Turismo Geografia - UFPR Curitiba, 2017.

POLÍTICAS E PLANEJAMENTO DO TURISMO. Prof. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira GB 087 Geografia do Turismo Geografia - UFPR Curitiba, 2017. POLÍTICAS E PLANEJAMENTO DO TURISMO Prof. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira GB 087 Geografia do Turismo Geografia - UFPR Curitiba, 2017. Política de turismo: definição Conjunto de regulamentos, normas,

Leia mais

POLÍTICA PÚBLICA INTERSETORIAL PARA O TURISMO NO CEARÁ

POLÍTICA PÚBLICA INTERSETORIAL PARA O TURISMO NO CEARÁ POLÍTICA PÚBLICA INTERSETORIAL PARA O TURISMO NO CEARÁ 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS... 4 4. ESPECIFICAÇÃO... 5 4.1. Requisitos... 5 4.2. Premissas...

Leia mais

PLANTÕES DE FÉRIAS GEOGRAFIA

PLANTÕES DE FÉRIAS GEOGRAFIA PLANTÕES DE FÉRIAS GEOGRAFIA Nome: Nº: Série: 2º ANO Turma: Profª JÉSSICA CECIM Data: JULHO 2016 1. ROTEIRO a) Industrialização Brasileira e Urbanização 2. EXERCÍCIOS 1. A respeito do processo da industrialização

Leia mais

MÍDIA KIT OUT 2013 A MAR 2014

MÍDIA KIT OUT 2013 A MAR 2014 OUT 2013 A MAR 2014 MAPA DE COBERTURA Vanguarda São José dos Campos Vanguarda Taubaté BRAGANÇA PAULISTA ATIBAIA VARGEM PIRACAIA JOANÓPOLIS IGARATÁ JACAREÍ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO BENTO DO SAPUCAÍ MONTEIRO

Leia mais

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012 Seminário Regional Sudeste da Lei 12.587 / 2012 Mobilidade Urbana 29 de novembro de 2012 PITU 2020 Antecedentes PITU - 1995 Programas de investimentos Obras paralisadas Linha 1: extensão Norte (Santana/Tucuruvi)

Leia mais

Impactos do Turismo no Território. Dr. Marcos Aurélio T. da Silveira t

Impactos do Turismo no Território. Dr. Marcos Aurélio T. da Silveira t Impactos do Turismo no Território Dr. Marcos Aurélio T. da Silveira t marcosilveira@msn.com IMPACTOS DO TURISMO Ao contrário do que muita gente imagina, o turismo não pode ser considerado uma "indústria

Leia mais

Plano Nacional de Turismo

Plano Nacional de Turismo Plano Nacional de Turismo 2011-2015 Conceito Conjunto de diretrizes, metas e programas que orientam a atuação do Ministério do Turismo, em parceria com outros setores da gestão pública nas três esferas

Leia mais

POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL

POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL Título do Trabalho POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL Nome do Autor (a) Principal Gabriela Ribeiro da Silva Campos Nome (s) do Coautor (a) (s) Adriana Fortunato de Almeida;

Leia mais

MÍDIA KIT. outubro/15 a março/16

MÍDIA KIT. outubro/15 a março/16 MÍDIA KIT outubro/15 a março/16 MAPA DE COBERTURA Vanguarda São José dos Campos Vanguarda Taubaté BRAGANÇA PAULISTA ATIBAIA VARGEM PIRACAIA JOANÓPOLIS IGARATÁ JACAREÍ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Leia mais

Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral Norte - SP

Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral Norte - SP Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Sustentável do Litoral Norte - SP OFICINA TS7: DISCUTINDO O TERRITÓRIO DO LITORAL NORTE-SP COM ÊNFASE NO TURISMO E NA CONSERVAÇÃO 27/11/2012 JANGADA FLAT

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL A ação humana sobre a natureza faz parte da história da civilização. Neste inicio de século, porém, a consciência sobre os impactos desta intervenção tem adquirido

Leia mais

Taubaté dr_taubate 39 DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação

Taubaté dr_taubate 39 DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação Taubaté dr_taubate 39 DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ Informações Econômicas e da Indústria de Última atualização em 01 de novembro de 2017 A Diretoria Regional do CIESP de Taubaté representa 28

Leia mais

Relatório de Caracterização das Unidades de Informações Territorializadas - UITs Município de Monteiro Lobato

Relatório de Caracterização das Unidades de Informações Territorializadas - UITs Município de Monteiro Lobato Relatório de Caracterização das Unidades de Informações Territorializadas - UITs Município de Monteiro Lobato 1. Apresentação do Município Monteiro Lobato é um município do interior paulista, localizado

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS PRIORIDADE DE INVESTIMENTO: INVESTIMENTO NA CONSERVAÇÃO, PROTECÇÃO, PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PATRIMÓNIO NATURAL

Leia mais

Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar:

Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar: Problemas ambientais no setor paulista da Serra do Mar: condicionantes físicos e DH associadas Lucí Hidalgo Nunes luci@ige.unicamp.br Antonio Carlos Vitte acvitte@ige.unicamp.br Departamento de Geografia,

Leia mais

EIXO TECNOLÓGICO: Ciências Humanas e suas Tecnologias DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSORES: ARIOMAR DA LUZ OLIVEIRA E MÁRCIO EMANOEL DANTAS ESTEVAM

EIXO TECNOLÓGICO: Ciências Humanas e suas Tecnologias DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSORES: ARIOMAR DA LUZ OLIVEIRA E MÁRCIO EMANOEL DANTAS ESTEVAM CURSO: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM ELETROMECÂNICA E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Ciências Humanas e suas Tecnologias DISCIPLINA: GEOGRAFIA PROFESSORES: ARIOMAR DA LUZ OLIVEIRA E MÁRCIO EMANOEL

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NA PROMOÇÃO DO SANEAMENTO AMBIENTAL

A IMPORTÂNCIA DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NA PROMOÇÃO DO SANEAMENTO AMBIENTAL XXI ENCONTRO TÉCNICO AESABESP A IMPORTÂNCIA DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NA PROMOÇÃO DO SANEAMENTO AMBIENTAL São Paulo/SP, 11 de Agosto de 2010 GERMANO HERNANDES FILHO PARADIGMA DA MODERNIDADE PARADIGMA

Leia mais

Elementos Condicionantes da Atividade Turística. Por: Prof Dr José Paulo G. Hernandes

Elementos Condicionantes da Atividade Turística. Por: Prof Dr José Paulo G. Hernandes Elementos Condicionantes da Atividade Turística Móbile do Turismo A relação entre o setor de Feiras de Negócios e a atividade turística é profunda o turismo é alimentado pelo setor de forma clara e em

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

MÍDIA KIT. abril a setembro/16

MÍDIA KIT. abril a setembro/16 MÍDIA KIT abril a setembro/16 MAPA DE COBERTURA Vanguarda São José dos Campos Vanguarda Taubaté BRAGANÇA PAULISTA ATIBAIA VARGEM PIRACAIA JOANÓPOLIS IGARATÁ JACAREÍ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência. Economia C Código:312 /201 Científico Humanísticos/12.º ano

Informação - Prova de Equivalência à Frequência. Economia C Código:312 /201 Científico Humanísticos/12.º ano Código:312 201 Científico Humanísticos12.º ano Decreto-Lei n.º 1392012, de 5 de julho 1. Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Científico -Humanísticos/12.º Prova: E Nº de anos: 1 Duração: 90 minutos Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho e a Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto 1. Introdução O presente documento visa divulgar

Leia mais

MÍDIA KIT. outubro/16 a março/17

MÍDIA KIT. outubro/16 a março/17 MÍDIA KIT outubro/16 a março/17 MAPA DE COBERTURA Vanguarda São José dos Campos Vanguarda Taubaté BRAGANÇA PAULISTA ATIBAIA VARGEM PIRACAIA JOANÓPOLIS IGARATÁ JACAREÍ SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SÃO BENTO DO SAPUCAÍ

Leia mais

No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao nível de desempenho nas seguintes áreas:

No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao nível de desempenho nas seguintes áreas: CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico de 25 de outubro de 2016) No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao

Leia mais

MISSÃO E OBJETIVOS DO PLANO DE TURISMO

MISSÃO E OBJETIVOS DO PLANO DE TURISMO MISSÃO E OBJETIVOS DO PLANO DE TURISMO MISSÃO Desenvolvimento do turismo pautado na qualificação e competitividade da oferta, impulsionado pela excelência da gestão ambiental e urbanística, na formação

Leia mais

Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social

Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social Formulação de diretrizes e ações da Agenda Regional e Agendas Municipais. Objetivo do eixo Considerar as demandas e necessidades sociais e as desigualdades

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD

DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD DIRETRIZES CURRICULARES do estado do PNLD GEOGRAFIA: PARANÁ LEITURAS E INTERAÇÃO 2018 OBRAS APROVADAS MATERIAL DE DIVULGAÇÃO ESCALA E LEYA EDUCAÇÃO O conteúdo deste fascículo foi desenvolvido pela Escala

Leia mais

I Simpósio Nacional de Ciência e Meio Ambiente Progresso, Consumo e Natureza Desafios ao Homem

I Simpósio Nacional de Ciência e Meio Ambiente Progresso, Consumo e Natureza Desafios ao Homem PARQUES NACIONAIS NO DOMÍNIO DO BIOMA CERRADO GOIANO Ana Beatriz Teixeira 1 Dr. Roberto Prado de Morais 2 RESUMO: Este trabalho apresenta uma discussão voltada para o uso turístico de Parques Nacionais

Leia mais

PROJETO MOSAICOS DO CORREDOR DA SERRA DO MAR (IA-RBMA / CEPF ) JUSTIFICATIVA Elaborado por Paulo Pêgas

PROJETO MOSAICOS DO CORREDOR DA SERRA DO MAR (IA-RBMA / CEPF ) JUSTIFICATIVA Elaborado por Paulo Pêgas PROJETO MOSAICOS DO CORREDOR DA SERRA DO MAR (IA-RBMA / CEPF ) JUSTIFICATIVA Elaborado por Paulo Pêgas A Serra da Mantiqueira constitui um dos mais significativos conjuntos orográficos brasileiros. Localizada

Leia mais

DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação

DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação Taubaté dr_taubate 39 DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ Informações Econômicas e da Indústria de Transformação Última atualização em 20 de agosto de 2018 Depto. de Economia, Competitividade e Tecnologia

Leia mais

ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL

ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL ORDENAMENTO TERRITORIAL E GESTÃO DE RISCOS NA REGIÃO DO LITORAL NORTE DE SÃO PAULO - BRASIL Humberto Gallo Junior Instituto Florestal SMA/SP, Brasil hgallojr@ig.com.br Débora Olivato Secretaria Estadual

Leia mais

MODELOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE TERRITÓRIOS TURÍSTICOS. Prof. Dr. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira

MODELOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE TERRITÓRIOS TURÍSTICOS. Prof. Dr. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira MODELOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE TERRITÓRIOS TURÍSTICOS Prof. Dr. Marcos Aurélio Tarlombani da Silveira 1 Estratégico OS MODELOS DE PLANEJAMENTO Sem caráter vinculativo, de conteúdo flexível; une objetivos

Leia mais

DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação

DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ. Informações Econômicas e da Indústria de Transformação Taubaté dr_taubate 39 DIRETORIA REGIONAL DO CIESP DE TAUBATÉ Informações Econômicas e da Indústria de Transformação Última atualização em 11 de janeiro de 2019 Depto. de Economia, Competitividade e Tecnologia

Leia mais

O Mar no próximo QFP

O Mar no próximo QFP O Mar no próximo QFP 2014-2020 Fórum do Mar José Manuel Fernandes Deputado ao Parlamento Europeu Estratégia Europa 2020 A guia das próximas perspectivas financeiras Estratégia Europa 2020 2020 Crescimento

Leia mais

Turismo Histórico-Cultural. diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo

Turismo Histórico-Cultural. diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo Turismo Histórico-Cultural diretrizes para o desenvolvimento Ministério do Turismo Proposta de Recorte para a Conceituação de Turismo Cultural l o MTur, em parceria com o Ministério da Cultura e o IPHAN,

Leia mais

A Amazônia, pelo vasto potencial de seus recursos naturais, é tida como de grande importância estratégica para o desenvolvimento local e

A Amazônia, pelo vasto potencial de seus recursos naturais, é tida como de grande importância estratégica para o desenvolvimento local e A Amazônia, pelo vasto potencial de seus recursos naturais, é tida como de grande importância estratégica para o desenvolvimento local e internacional e nela tem prevalecido a preocupação com o uso e a

Leia mais

Figura 1 Mapa da Região Administrativa de São José dos Campos.

Figura 1 Mapa da Região Administrativa de São José dos Campos. ANÁLISE AMBIENTE EXTERNO - REGIONAL AMANDA BARBARA DE ARRUDA SILVA BÁRBARA MARIE VAN SEBROECK MARTINS BÁRBARA PETRATO BEATRIZ UEDA DAIANE UINNES GILBERTO JUNIOR LUCIANA SHIWA VINICIUS BISCARO Data: 02/05/2018

Leia mais

Tempos Modernos, Tempos de Sociologia Material desenvolvido pela Editora do Brasil, não avaliado pelo MEC.

Tempos Modernos, Tempos de Sociologia Material desenvolvido pela Editora do Brasil, não avaliado pelo MEC. Matrizes Curriculares Enem Tempos Modernos, Tempos de Sociologia Material desenvolvido pela Editora do Brasil, não avaliado pelo MEC. H1 Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documentais

Leia mais

PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS

PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS PROF. DR. MARCOS AURÉLIO TARLOMBANI DA SILVEIRA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL GB 070 PLANEJAMENTO TERRITORIAL: UMA VISÃO GERAL Planejamento

Leia mais

ESTADO, GLOBALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL

ESTADO, GLOBALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO RURAL UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina : SISTEMAS AGRÁRIOS DE PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ESTADO,

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE O MAIOR E O MENOR MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA. Leandro Melo Pereira¹, Friedhilde M. K. Manolescu²

COMPARAÇÃO ENTRE O MAIOR E O MENOR MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA. Leandro Melo Pereira¹, Friedhilde M. K. Manolescu² COMPARAÇÃO ENTRE O MAIOR E O MENOR MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO PARAÍBA Leandro Melo Pereira¹, Friedhilde M. K. Manolescu² 1,2 Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas FCSA Universidade do Vale do Paraíba

Leia mais

BOLETIM MENSAL Nº 45 ABRIL DE VALONGO Parque das Serras do Porto

BOLETIM MENSAL Nº 45 ABRIL DE VALONGO Parque das Serras do Porto BOLETIM MENSAL Nº 45 ABRIL DE 2017 VALONGO Parque das Serras do Porto BOAS PRÁTICAS EM MUNICÍPIOS ECOXXI Um município ECOXXI evidencia um conjunto de políticas, práticas e ações conducentes ao desenvolvimento

Leia mais