NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA"

Transcrição

1 NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA NAS DOENÇAS DE INTERESSE NUTRICIONAL José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE

2 uma pequena revisão...

3 PLASTICIDADE CELULAR

4 Cromossomos São constituídos de cromatina, uma combinação de DNA e moléculas de proteínas Não são visíveis na célula até que a divisão celular ocorra O DNA de uma célula é compactado em um sistema elaborado, de enovelamento e dobramento Histonas são proteínas utilizadas para compactar o DNA em eucarióticos Nucleossomos são o DNA enrolados em torno de molécula de histonas

5 Espécie Veado muntjac indiano Coala Gambá Girafa Camundongo Humano Ornitorrinco Búfalo Cachorro Rato viscacia vermelho Número de cromossomos

6 LM Cromossomos

7 Cromossomos Interfase Cromossomo na metáfase

8 Cromossomos

9 Compactação do genoma DNA Nucleossomos Solenóide Alças Em linha reta 2 metros Equivalente a 40 km de linha em uma bola de tênis Domínios Cromátide do cromossomo metafásico

10 TEM TEM Dupla hélice do DNA Histonas Nucleossomo Fibra de cromatina Domínios em loop Cromossomos duplicados (cromátides irmãs) Centrômero

11 Fase S (sintético) (síntese de DNA; duplicação do cromossomo) G1 Interfase: metabolismo e crescimento (90% do tempo) Fase mitótica (M): divisão celular (10% do tempo) G2 Citocinese (divisão do citoplasma) Mitose (divisão do núcleo)

12 Como e por quê os genes são regulados Cada célula somática em um organismo contém as mesmas instruções genéticas Todos nós compartilhamos o mesmo genoma Então, o que os torna diferentes? Na diferenciação celular, as células se especializam em: Estrutura Função Alguns genes são ligados e desligados no processo de regulação gênica

13 Padrões de expressão gênica em células diferenciadas Na expressão gênica Um gene é ligado e transcrito em RNA O fluxo de informação vai Genes para proteínas Genótipo para fenótipo A informação flui do DNA para o RNA para proteínas As grandes diferenças entre as células de um organismo deve resultar da expressão seletiva dos genes

14 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Gene

15 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon RNA transcrito

16 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon Processamento do RNA RNA transcrito Flow do mrna através do envelope nuclear Cap Tail mrna no núcleo Núcleo mrna no citoplasma Citoplasma

17 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon Processamento do RNA RNA transcrito Flow do mrna através do envelope nuclear Cap Tail mrna no núcleo Núcleo mrna no citoplasma Citoplasma Quebra do mrna

18 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon Processamento do RNA RNA transcrito Flow do mrna através do envelope nuclear Cap Tail mrna no núcleo Núcleo mrna no citoplasma Citoplasma Tradução do mrna Quebra do mrna Polipeptídeo

19 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon Processamento do RNA RNA transcrito Flow do mrna através do envelope nuclear Cap Tail mrna no núcleo Núcleo mrna no citoplasma Citoplasma Tradução do mrna Quebra do mrna Polipeptídeo Várias mudanças no polipeptídeo Proetína ativa

20 Desempacotamento do DNA Cromossomo DNA Transcrição do gene Gene Intron Exon Processamento do RNA RNA transcrito Flow do mrna através do envelope nuclear Cap Tail mrna no núcleo Núcleo mrna no citoplasma Citoplasma Tradução do mrna Quebra do mrna Polipeptídeo Várias mudanças no polipeptídeo Proetína ativa Quebra da proteína

21 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora CÉLULA ALVO Núcleo

22 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora Recepção CÉLULA ALVO Proteína receptora Núcleo

23 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora Recepção CÉLULA ALVO Proteína receptora Via do Sinal de Transcrição Núcleo

24 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora Recepção CÉLULA ALVO Fator de transcrição (ativado) Proteína receptora Via do Sinal de Transcrição Núcleo

25 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora Recepção CÉLULA ALVO Fator de transcrição (ativado) Proteína receptora Via do Sinal de Transcrição Núcleo Transcrição Resposta mrna

26 SINALIZAÇÃO CELULAR Membrana plasmática Secreção Molécula sinalizadora Recepção CÉLULA ALVO Fator de transcrição (ativado) Proteína receptora Via do Sinal de Transcrição Núcleo Transcrição Resposta mrna Nova proteína Tradução

27 Dogma Central da Biologia Molecular O fluxo da informação é unidirecional Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos

28 A origem do molde do DNA ou fita codificante é 3-5 Isso determina a origem da fita do mrna (5-3 ) porque o molde do DNA é complementar à fita do mrna

29 Eucromatina/Heterocromatina Vai depender do tipo celular que genes estarão ativos ou inativos Ativa Inativa

30 O gene eucarioto Éxon constitui o mrna e se traduz em proteína Íntron sequência não transcrita

31 Cromossomos

32 Organização dos genes Total = 3,2 x 109 pb Aprox genes codificam proteínas

33 Splicing do RNA No splicing alternativo, os éxons podem se juntar em combinações diferentes, produzindo mais de um tipo de polipeptídio a partir de um único gene.

34 acabou a revisão...

35 Nutrigenética e Nutrigenômica

36 Nutrigenética e Nutrigenômica Genômica nutricional Nutrigenética Nutrigenômica Gene Polimorfismos Nutriente Nutriente Expressão genética Gene Interação

37 Nutrigenética e Nutrigenômica Nutrigenômica: estuda o efeito da regulação da expressão gênica pelos nutrientes e a interação gene-nutriente. Nutrigenética: estuda o efeito da variação genética que modifica o metabolismo dos nutrientes, a utilização e a tolerância a alimentos. A variação genética entre os indivíduos se deve a várias diferenças na sequência dos nucleotídeos do genoma: SNPs (polimorfismo de nucleotídeo único), CNV (variação no número de cópias), inserçãodeleção de nucleotídeos únicos ou fragmentos de genes, substituições e inversões.

38 Nutrigenética Interação genoma-nutriente Absorção dos nutrientes Utilização dos nutrientes Tolerância a alimentos/nutrientes Requerimento nutricional Alimento/Nutriente Nutrigenômica Variação gênica Evolução/Seleção do genoma Taxa de mutação do genoma Programação genética Expressão gênica Stover, P, et al. J Am Diet Assoc. 108 (9), Sep. 2008

39 Genômica nutricional A ideia de que determinadas interações entre dieta/genoma podem causar dano não é nova: Fenilcetonúria (PKU): descrita por Asbjørn em Deficiência na fenilalanina hidroxilase. Galactosemia: descrita por Goppart em Deficiência na GALT (galactose-1-p-uridil transferase).

40 Nutrigenômica

41 Nutrigenética Algumas doenças complexas tem causas múltiplas: Genética vs. Ambiente vs. Comportamento Algumas doenças complexas podem ser causadas por várias vias diferentes: Diabetes tipo 2 pode ser causada pela redução da atividade das células-β pancreáticas, pela redução na sensibilidade à insulina, bem como por fatores ambientais (obesidade, sedentarismo, cigarro, etc.)

42 Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) É a variação genética de apenas um nucleotídeo entre sequências de DNA. 90% da variação genética humana é através dos SNPs. Um SNP ocorre aproximadamente a cada 300 bases no DNA. Isso significa que há cerca de 10 milhões de SNPs entre os 3 bilhões de nucleotídeos do genoma humano. 94% C T T A G C T T 99,9% C T T A G C T T 6% C T T A G T T T 0,1% C T T A G T T T SNP MUTAÇÃO

43 Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP)

44 Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) Normal mrna Proteína A U G Met A A G Lys U U U Phe G G C Gly G C A Ala U U G Leu C A A Gln Variante mrna Proteína A U G Met A A G Lys U U U Phe G G U Gly G C A Ala U U G Leu C A A Gln

45 Haplótipos Um haplótipo é um conjunto de SNPs ligados em um mesmo cromossomo Um haplótipo poder ser considerado um conjunto binário já que cada SNP é binário

46 Haplótipos

47 Genetics Home Reference

48 Penetrância e Fatores ambientais Alta penetrância doenças mendelianas de gene único Autossômico dominante, 100% de penetrância Anemia falciforme, daltonismo, fibrose cística Penetrância reduzida, alguns genes levam à predisposição à doença Genes BRCA1 & BRCA2 podem levar ao câncer de mama ou ovário Doenças complexas que necessitam de alelos em vários genes Câncer influenciado pelo ambiente (fumo, exposição aos raios UV) Aterosclerose (obesidade, genética e colesterol) Algumas doenças complexas possuem múltiplas causas Genética vs. ambiente vs. comportamento Algumas doenças complexas pode ser causadas por múltiplas vias metabólicas DMT2 função reduzida das células-β pancreática, produção reduzida da insulina, resistência à insulina, bem como condições ambientais (obesidade, sedentarismo, fumo, etc.)

49 Herdabilidade dos SNPs Anemia falciforme Fibrose Cística Daltonismo Doenças complexas Manolio et al. Nature 461, (2009)

50 Herdabilidade de algumas condições MANOLIO, T. A et al. Finding the missing heritability of complex diseases. Nature, v. 461, n. 7265, p , 2009.

51 Genes de interesse em nutrigenética Doença Diabetes, Tipo II Diabetes, Tipo II Obesidade Doença cardiovascular DHGNA Dislipidemia Hipercolesterolemia Hipertensão Doença Celíaca Colite ulcerativa Doença de Crohn Gene ou Loci CDKAL1, WFS1, KCNQ1, IL2Rα, JA2F1 KIAA0350 FTO, MC4R, PCSK1 6q25, 2q36 PNPLA3 MLX1PL CELSR2 SLC12A3, SLC12A1,KCNJ1 IL-2, IL-21, ECM1, PTPN2, HERC2, STAT3 JAK2, CDKAL1, ITLN1, IRGM

52 Estudos de Associação Pan-Genômica (GWAS)

53 Catálogo de estudos GWAS

54 GWAS Central

55 dbgap

56 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Busca por associações a partir de variantes Geração de dados em larga escala (high-throughput) Geração de dados em larguíssima escala (next gen sequencing) Ferramentas analíticas de data mining Descoberta de novas relações biológicas BILLINGS et al., 2010

57 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Os estudos de associação pan-genômica, ou Genome-wide Association Studies (GWAS), examina as variações genéticas em diferentes indivíduos para encontrar quais dessas variantes estão associadas à fenótipo em particular. A variante mais comum utilizada pelo GWAS é o polimorfismo de nucleotídeo único (SNP). Identifica regiões dos genes que podem predizer informações de desequilíbrio de ligação comparado com o projeto HapMap. National Human Genome Research Institute (2011)

58 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Geralmente analisa de de SNPs no genoma. Cobre aproximadamente 80% do genoma. Aproximadamente GWAS foram feitos sobre mais de 200 doenças e traços e foram encontrados mais de associações de SNPs.

59 Abordagem GWAS para doenças complexas Identificação de todos os 10 milhões de SNPs comuns. Coleta de casos e controles. Genotipagem de todo o DNA para todos os SNPs. 20 bilhões de genótipos. Em 2002, essa abordagem custava US$ 0,50 por genótipo. Isso daria US$ 10 bilhões para cada doença impraticável. COLLINS, et al. JAMA. 2008;299(11):

60 Abordagem GWAS para doenças complexas Identificação de um conjunto de tag SNPs. Coleta de casos e controles. Genotipagem de todo o DNA para todos os SNPs. 600 milhões de genótipos. Em 2008, o custo da genotipagem caiu para US$ 0,0010, totalizando US$ para cada doença. COLLINS, et al. JAMA. 2008;299(11):

61 Custo do sequenciamento de DNA Sequenciamento de nova geração: US$ e 1-2 semanas Custo por genoma (US$ milhões) , ,00 Tempo de sequenciamento Next Generation Sequencing 1.000,00 100,00 10,00 1,00 Projeto Genoma Humano 13 anos US$ ,00 anos meses 0,10 0,01 0,001 semanas

62

63

64 Número Total de Publicações Estudos GWAS publicados, /

65 Manolio T. N Engl J Med 2010;363:

66 Manolio T. N Engl J Med 2010;363:

67

68 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Escanear o genoma SNPs * * Identificar as regiões de interesse, examinar os genes, a densidade dos SNPs, regiões regulatórias, etc. * ** Replicar os achados

69 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Associação direta Associação indireta (guilt by association) Locus diretamente genotipado Marcador relacionado com o locus da doença Gene Candidato ou GWAS Hirschhorn & Daly, Nat Rev Genet (2005)

70 Desequilíbrio de Ligação e Associação alélica Marcador LD D n Marcadores próximos nos cromossomos são normalmente transmitidos em conjunto, produzindo uma correlação entre os alelos. Esse fenômeno é chamado de Desequilíbrio de Ligação Isto é importante para a associação alélica porque significa que não é necessário acessar a variante etiológica exata, mas procurar por associação em um tag-snp com uma variante próxima.

71 Desequilíbrio de ligação

72 Desequilíbrio de ligação Figura:

73 Estudos de Associação pan-genômica (GWAS) Manolio T. N Engl J Med 2010;363:

74 Análise genética de SNPs relacionados com DCV Fator de risco para DCV Gene SNPs Genótipo Lipídios APOAI -75G A GA Lipídios APOC3 3175C G GG Lipídios APOE ε2, ε3, ε4 2, 3 Lipídios CETP 279G A GG Pressão arterial ACE Ins/Del ID Pressão arterial AGT -6C A AA Inflamação IL1B -511C T TT Inflamação IL6-174G C GC Metilação (folato) MTHFR 677C T TT Metilação (B12) TCN2 776C T CT DCV doença cardiovascular Food and nutrition in 21 st century, Warsaw,

75 Estudos de Associação de Módulo Gênico (GMAS)

76 Estudo de Associação de Módulo Gênico (GMAS) Difícil análise genética de fenótipos multifatoriais Expressão gênica Variantes polimórficas (SNPs e CNVs) dos genes de interesse Frequências alélicas Anormalidades cromossômicas Dieta e fatores ambientais e comportamentais Alterações epigenéticas (metilação de DNA) DAI et al., 2013; MOORE et al., 2013

77 Estudo de Associação de Módulo Gênico (GMAS) GWAS vs. GMAS Métodos reducionistas da complexidade e do volume Módulos Eigengenes Representam grupos gênicos baseados em redes de interação Combinação linear normalizada de genes com a maior variância em uma população LANGFELDER et al., 2007; WEISS et al., 2012

78 Análise de coexpressão gênica O objetivo é entender o sistema ao invés de relatar uma lista de partes individuais Focado nos módulos gênicos: clusters ao invés de genes individuais Módulos tendem a representar pathways genes que são corregulados O sinal dessas vias tendem a ser mais fortes que o sinal de um único gene

79 Redes ponderadas Nós representam os genes Bordas representam coexpressão direta entre dois genes Um nó é conectado a outro se os genes que eles representam estiverem significativamente coexpressos. Conexão/Coexpressão Nó/Gene

80 Eigengenes Representam as expressões características de módulos Associações ponderadas representam as relações entre os módulos Redes eigengenes fornecem um quadro natural de relações entre módulos gênicos e traços clínicos LANGFELDER; HORVATH, 2007; WEISS et al., 2012

81 Coexpressão gênica Comparação entre tecidos, linhagens, indivíduos, amostras Coeficiente da correlação de Pearson (-1 até 1) Base da construção da rede ponderada Figura 2. Modelo de forte co-expresão entre dois genes (A e B) Fonte: ATTED v7.1 (

82 Módulos de coexpressão Agrupamentos de genes com o padrão de expressão semelhante Pode fornecer informações cruciais na compreensão dos sistemas biológicos complexos KINOSHITA; OBAYASHI, 2009

83 Figura 3. Visualização gráfica de redes de coexpressão de genes humanos. A figura inclui 615 genes-nós e 2190 ramos de coexpressão numa rede produzida no formato Cytoscape com anotações completas sobre os 615 genes Fonte: PRIETO et al., 2008

84 Estudo de Associação de Módulo Gênico (GMAS) Ampliação de estudos do tipo GWAS Cenário de como os grupos de genes funcionam em conjunto Soluções boas o suficiente Suscetibilidade às doenças comuns pode ser bem mais relacionada à maneira pela qual os genes normais interagem uns com os outros do que com efeitos adicionais de múltiplas mutações gênicas WEISS et al., 2012

85 Redes Ponderadas de Eigengenes Maneira de reduzir a complexidade da análise gênica A ideia é tratar da relação entre os eigengenes no lugar de todos os genes Maior facilidade para testar a associação dos eigengenes com os fenótipos de interesse O padrão eigengene deve ser capaz de predizer uma resposta fenotípica WEISS et al., 2012

86 Construir a rede Ferramentas: correlação de Pearson, limiar frouxo Justificativa: usar os padrões de interação entre genes Identificar os módulos Ferramentas: TOM, clustering hierárquico Justificativa: análise baseada em módulo ou pathway Achar o representativo de cada módulo Ferramentas: eigengene (1 o Componente Principal) Justificativa: Condensar cada módulo num só perfil Análise Posterior módulo de relações, módulo de significância de traços, análise causal

87 Construindo uma rede de coexpressão Gerar/obter dados de expressão por microarray Fazer filtração preliminar Mensurar a concordância dos perfis de expressão de genes pela correlação de Pearson A matriz de correlação de Pearson deve ser continuamente considerando a função de adjacência rede ponderada

88

89

90

91 Redes consensuais eigengene Módulos individuais Módulos Consensuais Eigengenes Consenso Redes eigengene consensuais

92 Construção das redes ponderadas de coexpressão KOLACZYK & CSÁRDI, 2014

93 Construção das redes ponderadas de coexpressão Matriz de Sobreposição Topológica (TOM) para agrupar genes YIP & HORVATH, 2007

94 Construção das redes ponderadas de coexpressão Definindo módulos de rede Agrupamento hierárquico das medidas de sobreposição resulta em uma árvore de cluster (dendograma) LANGFELDER et al., 2011

95 Construção das redes ponderadas de coexpressão Definindo módulos de rede Corte dinâmico de árvore (Dynamic tree cutting) LANGFELDER et al., 2011

96 Construção das redes ponderadas de coexpressão Módulo eigengene brown LANGFELDER & HORVATH, 2007

97 Bases Genéticas das DCNTs de Interesse Nutricional

98 Obesidade

99 Bell, et al. 6, Mapa da associação gênica da obesidade

100 Genes associados com a obesidade e medidas antropométricas HERRERA & LINDGREN. Curr Diab Rep; 10(6):

101 Genes descobertos para a suscetibilidade à obesidade LOOS. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. Apr;26(2):

102 Genes associados com fenótipos da obesidade por estudos GWAS FALL & INGELSSON. Molecular and Cellular Endocrinology. 382(1). 2014

103 Diabetes

104 Diabetes tipo 2 Vários genes estão envolvidos na regulação do metabolismo lipídico e na sensibilidade à insulina. Proteínas produzidas por estes genes possuem funções relacionadas com a síntese e catabolismo de ácidos graxos e resistência e resposta à insulina e genes relacionados ao metabolismo lipídico, como das apolipoproteínas B e E. SHIMANO et al. 1997, LAUDES et al, 2004, MUTCH et al. 2005

105 FRAYLING. Nature Reviews Genetics. 8, , 2007.

106 CDKAL1, CDKN2A, CDKN2B MTNR1B, TCF7L2, KCNJ11 FTO IRS1, PPARG Redução da massa das células β Disfunção das células β Obesidade Resistência à insulina não devida à obesidade Redução da secreção de insulina Resistência à insulina Predisposição ao Diabetes tipo 2 Vias Metabólicas do DM Implicadas por Associações de Variantes Comuns. Adaptado de MCCARTHY. The New England Journal of Medicine, 363(24), , 2010.

107 Associação estatística de 5 estudos GWAS FRAYLING. Nature Reviews Genetics. 8, , 2007.

108 Síndrome metabólica

109 Genes associados à fenótipos relacionados com a síndrome metabólica BLACKETT & SANGHERA. Journal of Clinical Lipidology, 7(1). 2013

110 GWAS hipertensão (p< 5x10-8 ) MTHFR NPPA CLCN6 NPPB AGTRAP CASZ1 ULK4 PLEKHA7 1 3 MDS1 FGF5 PRDM8 c4orf CACNB2 c10orf107 TMEM26 RTKN2 RHOBTB1 ARID5B CYP17A1 AS3MT CNNM2 NT5C ATP2B1 SH2B3 ATXN2 TBX3 TBX5 15 CSK ULK3 CYP1A1 CYP1A2 CSK LMAN1L ARID3B 16 CDH13 17 PLCD3 ACBD4 HEX1M1 HEX1M2 ZNF652 PHB Newton Cheh et al, Nat Gen 2009 (cromossomos 1,3,10,12,15,17) Levy et al, Nat Gen 2009 (cromossomos 3,10,11,12,15)

111 Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

112

113 Genes relacionados com a DHGNA e traços metabólicos associados Gene SNP Fígado gorduroso Inflamação e fibrose Resistência à insulina Adiposidade Lipídios PNPLA3, Patatin-Like Phospholipase Domain Containing 3 rs ( n=1) FDFT1, Farnesyl Diphosphate Farnesyl Transferase 1 rs COL13A1, Collagen, Type XIII, Alpha 1 rs PDGFA, Platelet-derived Growth Factor Alpha Polypeptide LTBP3, Latent Transforming Growth Factor Beta Binding Protein 3 rs rs EFCAB4B, Ef-Hand Calcium Binding Domain 4B rs NCAN, Neurocan rs ( n=2) LYPLAL1, Lysophospholipase-like 1 rs ( n=4) GCKR, Glucokinase Regulatory Protein rs ( n=6) ( n=6) PPP1R3B, Protein Phosphatase 1, Regulatory Subunit 3b rs ( n=1) ( n=2)

114 Genes comuns nos três maiores estudos GWAS ANSTEE & DAY. Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol

115 Genes de interesse nutricional

116 FTO Gene Associado a Massa Gorda e Obesidade Localização 16q12.2 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 505 AA. PM: Da rs rs Esse gene é uma desidrogenase que repara DNA e RNA alcalinados através de desmetilação oxidativa. Contribui para a regulação da taxa de metabolismo global, gasto energético e homeostase energética. Contribui também para a regulação do acúmulo de gordura visceral.

117 PNPLA3 - Patatin-Like Phospholipase Domain Containing 3 Localização 22q13.31 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 481 AA. PM: Da rs rs rs rs rs A proteína codificada a partir do PNPLA3 é uma lipase que media a hidrólise tanto de triglicérides como de acilglicerol O-aciltransferase nos adipócitos. Essa proteína pode ter um papel no metabolismo energético.

118

119 SREBP - Proteína regulatória do elemento de ligação do esterol Localização 17p11.2 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 1147 AA. PM: Da rs rs rs rs Esse gene codifica um fator de transcrição que regula a transcrição do receptor da LDL e de ácidos graxos, bem como regula a transcrição de alguns genes envolvidos na via de biossíntese do colesterol. É um ativador transcricional necessário para a homeostase lipídica.

120 LYPLA1 - Lisofosfolipase I Localização 8q11.23 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 230 AA. PM: Da rs Esse gene codifica um membro da superfamília α/β hidrolase. A proteína codificada tem atividade de lisofosfolipase, hidrolisando ácidos graxos a partir de resíduos de cisteína S-acetilados.

121

122 PPARG - Receptor Ativado por Proliferadores de Peroxissoma γ Localização 3p25.1 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 505 AA. PM: Da rs rs rs A proteína codificada por esse gene é um regulador chave na diferenciação do adipócito e na homeostase da glicose. Controla a via peroxissomal da β-oxidação dos ácidos graxos.

123

124 PPARA - Receptor Ativado por Proliferadores de Peroxissoma α Localização 22q13.31 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 468 AA. PM: Da rs rs rs Regulador chave do metabolismo dos lipídios no fígado. Regula a via peroxissomal da β-oxidação dos ácidos graxos. Regula a síntese e oxidação de ácidos graxos, gliconeogênese, cetogênese e montagem de lipoproteínas.

125

126

127 TCF7L2 - Fator de Transcrição 7 Semelhante ao 2 Localização 10q25.3 Tamanho SNP relacionados Função metabólica 619 AA. PM: Da rs O TCF7L2 é um fator de transcrição envolvido na estimulação da proliferação das células-β pancreáticas e na produção do peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP1), um hormônio que estimula a secreção de insulina.

128 MC4R Receptor 4 da Melanocortina Localização Tamanho SNP relacionados Função metabólica 18q AA. PM: Da rs rs rs rs rs rs rs rs rs rs rs rs A proteína codificada por esse gene tem um papel central no controle do apetite. Esse receptor é mediado pelas proteínas G que estimulam a adenilato ciclase (camp). As melanocortinas estão envolvidas em várias funções fisiológicas, incluindo homeostase energética, imunomodulação e inflamação.

129 TFAP2B Fator de transcrição AP-2 β Localização Tamanho SNP relacionados Função metabólica 6p AA. PM: Da rs rs rs A proteína codificada por esse gene é expressa no tecido adiposo e está envolvida no transporte de glicose e acúmulo de lipídeos. Estudos GWAS têm demostrado que polimorfismos neste gene alteram a resposta celular à insulina, particularmente nos adipócitos.

130 Obrigado!

NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA

NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA NUTRIGENÉTICA E NUTRIGENÔMICA NAS DOENÇAS DE INTERESSE NUTRICIONAL José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Nutrigenética e Nutrigenômica Nutrigenética e Nutrigenômica Genômica nutricional

Leia mais

BASES GENÉTICAS DAS DCNTs DE INTERESSE NUTRICIONAL. José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE

BASES GENÉTICAS DAS DCNTs DE INTERESSE NUTRICIONAL. José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE BASES GENÉTICAS DAS DCNTs DE INTERESSE NUTRICIONAL José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Teste genético de rendimento Sports Gene ACTN3 (alfa actinina-3) Direct-to-Consumer genomics

Leia mais

POLIMORFISMOS E ESTUDOS DO GENOMA

POLIMORFISMOS E ESTUDOS DO GENOMA POLIMORFISMOS E ESTUDOS DO GENOMA José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Relação genótipo fenótipo Os polimorfismos surgem devido à mutação, normalmente devido à uma má incorporação

Leia mais

Organização do genoma e variação individual

Organização do genoma e variação individual Organização do genoma e variação individual José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE PLASTICIDADE CELULAR 1 PLASTICIDADE CELULAR PLASTICIDADE CELULAR 2 COMPOSIÇÃO DO DNA ESTRUTURA DO DNA

Leia mais

Transcrição do DNA. Dogma central. O fluxo da informação é unidirecional. Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 26/04/2015

Transcrição do DNA. Dogma central. O fluxo da informação é unidirecional. Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 26/04/2015 Transcrição do DNA José Francisco Diogo da Silva Junior Mestrando CMANS/UECE Dogma central O fluxo da informação é unidirecional Refutação definitiva da herança dos caracteres adquiridos 1 A iniciação

Leia mais

Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi

Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi ORGANIZAÇÃO E FUNCIONALIDADE DO GENOMA HUMANO Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi Fenótipo = GENÓTIPO + Ambiente O que é o genoma? Projetos Genoma Genoma: sequencia de DNA de todos os cromossomos

Leia mais

DNA, Cromossomos e Replicação. Capítulos 5 e 6 (pág ) - Fundamentos da Biologia Celular - Alberts- 2ª edição

DNA, Cromossomos e Replicação. Capítulos 5 e 6 (pág ) - Fundamentos da Biologia Celular - Alberts- 2ª edição DNA, Cromossomos e Replicação Capítulos 5 e 6 (pág 199-210) - Fundamentos da Biologia Celular - Alberts- 2ª edição Ácidos ribonucléicos DNA e RNA Formado por nucleotídeos: uma base nitrogenada ligada a

Leia mais

SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO

SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO SOBRE MIM... Graduação em nutrição em 2010 pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE UNICENTRO Pós graduada em Nutrição Clínica Funcional Unicsul/VP em 2014 Aluna de Mestrado na Universidade Federal de

Leia mais

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia

A Célula Humana. Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Samara Cristina Ferreira Machado. Programa Nacional de Formação em Radioterapia Disciplina: Anatomia e Fisiologia A Célula Humana Samara Cristina Ferreira Machado Programa Nacional de Formação em Radioterapia Abordagem Celular - Estrutura Celular - Função Celular - Ciclo Celular Estrutura

Leia mais

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Início Projeto Genoma Humano 20.000 genes (120.000 inicialmente estimados) Diversidade nucleotídica: 0,1 a 0,4% pares de base correspondente a aproximadamente

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO GENOMA HUMANO. Departamento de Genética. Nilce M. Martinez Rossi

ORGANIZAÇÃO DO GENOMA HUMANO. Departamento de Genética. Nilce M. Martinez Rossi ORGANIZAÇÃO DO GENOMA HUMANO Departamento de Genética Nilce M. Martinez Rossi Fenótipo = GENÓTIPO + AMBIENTE O que é o genoma? Projetos Genoma Genoma: sequencia de DNA de todos os cromossomos nuclear e

Leia mais

OS GENES NAS POPULAÇÕES. Augusto Schneider Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas

OS GENES NAS POPULAÇÕES. Augusto Schneider Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas OS GENES NAS POPULAÇÕES Augusto Schneider Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas GENÉTICA POPULACIONAL Estudo dos genes e frequência dos alelos nas populações EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG

Leia mais

Samyr Coradini Lopes Acadêmico de Medicina 3º Período Monitor de Genética/2015 Orientadora: profª. Dra. Cibele Veloso Rodrigues

Samyr Coradini Lopes Acadêmico de Medicina 3º Período Monitor de Genética/2015 Orientadora: profª. Dra. Cibele Veloso Rodrigues Samyr Coradini Lopes Acadêmico de Medicina 3º Período Monitor de Genética/2015 Orientadora: profª. Dra. Cibele Veloso Rodrigues A descoberta do DNA e o projeto genoma. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo,

Leia mais

disciplina Genética Humana

disciplina Genética Humana disciplina Genética Humana INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Departamento de Genética e Biologia Evolutiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2017 Professoras responsáveis: Carla Rosenberg (carlarosenberg@ib.usp.br) Ana

Leia mais

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e

Leia mais

disciplina Genética Humana (e Evolução)

disciplina Genética Humana (e Evolução) disciplina Genética Humana (e Evolução) INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Departamento de Genética e Biologia Evolutiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2017 Professoras responsáveis: Carla Rosenberg (carlarosenberg@ib.usp.br)

Leia mais

GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO. Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Julho/ 2019

GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO. Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Julho/ 2019 GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Julho/ 2019 Por que estudar gene: estrutura e função na medicina? Como o nosso conhecimento e nossa prática atuais da medicina dependem de

Leia mais

GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO. Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Agosto/ 2017

GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO. Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Agosto/ 2017 ! GENE: ESTRUTURA E FUNÇÃO Aparecida Maria Fontes Ribeirão Preto Agosto/ 2017 Conceitos Associados com GENE penetrância RFLP Camudongo knockout EXON Unidade transcricão DNA GENE Cromoss omo Mutação haplótipo

Leia mais

CIÊNCIAS ÔMICAS. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária

CIÊNCIAS ÔMICAS. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária CIÊNCIAS ÔMICAS Pâmela A. Alexandre Zootecnista, MSc. Doutoranda em Biociência Animal Descoberta

Leia mais

Herança Multifatorial

Herança Multifatorial Herança Multifatorial Causas da Variação Ambiental cabelos longos x curtos plantas bonsai x normal doenças infecciosas Genética Causas da Variação Sistemas sanguíneos: ABO; MN albinismo ervilhas lisas

Leia mais

Avanços no entendimento da relação entre genótipo e fenótipo através de marcadores genéticos

Avanços no entendimento da relação entre genótipo e fenótipo através de marcadores genéticos Avanços no entendimento da relação entre genótipo e fenótipo através de marcadores genéticos Gabriel Rodrigues Alves Margarido Orientador: Antonio Augusto Franco Garcia SUMÁRIO 2 SUMÁRIO 1. Introdução

Leia mais

DNA e Cromossomos. Capitulo 5 - Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

DNA e Cromossomos. Capitulo 5 - Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição DNA e Cromossomos Capitulo 5 - Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição Ácidos nucléicos Formado por nucleotídeos: uma base nitrogenada ligada a uma ribose ou desoxirribose e um ou mais grupos

Leia mais

Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética. Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza

Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética. Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza Curso de Informática Biomédica BG-054 Genética Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza Bibliografia Fundamentos de Genética / D. Peter Snustad, Michael J. Simmons Introdução a genética/ Anthony J.F. Griffiths...

Leia mais

Replicação do DNA. Experimentos de Meselson-Stahl demonstraram a natureza semi-conservativa da replicação

Replicação do DNA. Experimentos de Meselson-Stahl demonstraram a natureza semi-conservativa da replicação Replicação do DNA Replicação do DNA. Experimentos de Meselson-Stahl demonstraram a natureza semi-conservativa da replicação Processo de replicação do DNA. Mediado por diversas enzimas Principais enzimas

Leia mais

Número de genes versus número de proteínas em eucariotos

Número de genes versus número de proteínas em eucariotos Número de genes versus número de proteínas em eucariotos Bioquímica II SQM0416 Júlia Assirati Tomie Kuriyama Victória Montenegro de Campos Resumo Introdução Características do genoma humano Como foram

Leia mais

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS GENES E CROMOSSOMOS

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS GENES E CROMOSSOMOS Faculdade Ciência da Vida Disciplina: Genética Básica Aula 2 ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS GENES E CROMOSSOMOS PROFESSORA: Fernanda Guimarães E-MAIL: guimaraes.biologia@gmail.com NÚCLEO Abriga do material genético

Leia mais

Uso de marcadores moleculares na produção animal

Uso de marcadores moleculares na produção animal Uso de marcadores moleculares na produção animal Miguel H.A. Santana mhasantana@usp.br Genética Básica (ZAB 1304) Terça-feira, 22 de Novembro 2016 Roteiro O que são? Histórico Marcadores moleculares SNPs

Leia mais

Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti Nutricionista CRN Mestre em Medicina pela UFRGS Coordenadora DNA MultiPrevent Diretora NutriAlliance

Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti Nutricionista CRN Mestre em Medicina pela UFRGS Coordenadora DNA MultiPrevent Diretora NutriAlliance Nut. Ms. Ana Carolina C. Andretti Nutricionista CRN2 4923 Mestre em Medicina pela UFRGS Coordenadora DNA MultiPrevent Diretora NutriAlliance 1 62 anos 91 anos 2 Epigenética: Você não é apenas o que você

Leia mais

Herança não Mendeliana. Determinação da Cor dos Olhos

Herança não Mendeliana. Determinação da Cor dos Olhos Herança não Mendeliana Determinação da Cor dos Olhos Herança não Mendeliana -Fenótipos sem padrão de segregação mendeliano -Poligênica interações alélicas e -Oligogênica gênicas -Fatores ambientais -Modificações

Leia mais

Coelhos Himalaia. c h c h c h c h c h c h c h c h. Acima de 29 C. Abaixo de 2 C. Próximo a 15 C

Coelhos Himalaia. c h c h c h c h c h c h c h c h. Acima de 29 C. Abaixo de 2 C. Próximo a 15 C Coelhos Himalaia c h c h c h c h c h c h c h c h c h c h Próximo a 15 C Acima de 29 C Abaixo de 2 C Herança Multifatorial Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel observava em suas ervilhas eram os

Leia mais

AU10. Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica. Juliana da Silveira Schauren

AU10. Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica. Juliana da Silveira Schauren AU10 Princípios Básicos de Genética Molecular 2: Regulação da Expressão Gênica Juliana da Silveira Schauren Doutoranda PPG-GEN julianaschauren@gmail.com Resumo Introdução: revisão transcrição e tradução

Leia mais

BG-053 Genética Curso de Nutrição

BG-053 Genética Curso de Nutrição BG-053 Genética Curso de Nutrição Prof. Ricardo Lehtonen R. de Souza http://www.ufpr.br/~lehtonen polimorfismos.ufpr@gmail.com Bibliografia Fundamentos de Genética / D. Peter Snustad, Michael J. Simmons

Leia mais

DIVISÃO CELULAR BIOLOGIA KEFFN ARANTES

DIVISÃO CELULAR BIOLOGIA KEFFN ARANTES BIOLOGIA KEFFN ARANTES NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado pelo envoltório

Leia mais

Regulação da expressão gênica. John Wiley & Sons, Inc.

Regulação da expressão gênica. John Wiley & Sons, Inc. Regulação da expressão gênica Cada célula tem todos os genes, mas em um tecido apenas parte deles está ativa REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA Diferenciação celular: diferentes tipos celulares em um mesmo

Leia mais

Como surgiu a primeira célula c eucariótica??

Como surgiu a primeira célula c eucariótica?? NÚCLEO Como surgiu a primeira célula c eucariótica?? Hipótese cariogênica Origem a partir de uma única linhagem celular (bactéria) BACTÉRIA PERDA DA PAREDE CELULAR INVAGINAÇÃO DE MEMBRANA COMPARTIMENTALIZAÇÃO

Leia mais

Superlista núcleo 1.

Superlista núcleo 1. Superlista núcleo 1. (Unicamp) Em relação a um organismo diploide, que apresenta 24 cromossomos em cada célula somática, pode-se afirmar que a) seu código genético é composto por 24 moléculas de DNA de

Leia mais

Apresentadora: Simone Halfen

Apresentadora: Simone Halfen Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Simopoulos, A. P. Ano de publicação: 2010 Apresentadora: Simone Halfen Introdução Todas as doenças

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 4: Breve revisão ESTRUTURA DO DA Prof. Carlos Castilho de Barros Prof. Augusto Schneider CURSO: ITEGRAÇÃO METABÓLICA Quando se estuda metabolismo você certamente vai se

Leia mais

CIÊNCIAS ÔMICAS. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária

CIÊNCIAS ÔMICAS. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Medicina Veterinária CIÊNCIAS ÔMICAS Pâmela A. Alexandre Zootecnista, MSc. Doutoranda em Biociência Animal Descoberta

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Variação na distribuição de macronutrientes da dieta e alterações na composição corporal. Thiago Onofre Freire Revisão sobre artigos publicados entre 2002

Leia mais

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA. RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas

REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA. RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA RCB105 Biomoléculas, biologia celular e moléculas Conceito Processo pelo qual a expressão de genes é controlada em resposta a estímulos intra ou extracelulares Regulação da

Leia mais

Profa. Dra. Viviane Nogaroto

Profa. Dra. Viviane Nogaroto ESTRUTURA DO GENE GENE: Região do DNA capaz de ser transcrita a fim de produzir uma molécula de RNA funcional ou uma proteína -inclui sequências codificadoras e regulatórias transcrição tradução DNA RNA

Leia mais

INTERAÇÃO GÊNICA II PARTE 2

INTERAÇÃO GÊNICA II PARTE 2 INTERAÇÃO GÊNICA II PARTE 2 CONCEITOS ASSOCIADOS COM INTERAÇÃO GÊNICA (3) Interação Gênica Epistasia Doenças complexas DEFINIÇÕES q Região de DNA que codifica RNAm, que por sua vez codifica uma sequência

Leia mais

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto

CROMOSSOMOS. Profa. Dra. Viviane Nogaroto CROMOSSOMOS Cromossomos EUCARIOTOS Cada cromossomo carrega um subconjunto de genes que são arranjados linearmente ao longo do DNA Tamanho: -DNA de cromossomo de E. coli: 1.200 µm -DNA de cromossomo humano:

Leia mais

Fatores Genéticos. Muitos genes. Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas

Fatores Genéticos. Muitos genes. Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas Fatores Genéticos Muitos genes Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas Vários fatores que contribuem quando passa do limiar = DOENÇA Vários fatores que contribuem quando a pessoa passa do

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA Curso de Atualização em Endocrinologia 2013 Denise Pires de Carvalho Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho / UFRJ DNA Sequência de Nucleotídeos RNA Sequência de

Leia mais

Doença multifatorial. Fatores Genéticos. Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas. Muitos genes

Doença multifatorial. Fatores Genéticos. Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas. Muitos genes Doença multifatorial Fatores Genéticos Muitos genes Fatores Ambientais Também chamadas doenças complexas Limiar Vários fatores que contribuem quando passa do limiar = DOENÇA Limiar Vários fatores que

Leia mais

Transcrição e tradução QBQ 102

Transcrição e tradução QBQ 102 Transcrição e tradução QBQ 102 Prof. João Carlos Setubal Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre no ribosomo Proteína

Leia mais

Identificação de fatores de transcrição a partir de dados de expressão.

Identificação de fatores de transcrição a partir de dados de expressão. Identificação de fatores de transcrição a partir de dados de expressão. Márcio Augusto Afonso de Almeida Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular InCor. Introdução Técnicas de expressão global permitem

Leia mais

DNA RNA Proteínas. Organização estrutural e funcional do núcleo 04/04/2017. Processamento (Splicing) Tradução (citoplasma) Replicação.

DNA RNA Proteínas. Organização estrutural e funcional do núcleo 04/04/2017. Processamento (Splicing) Tradução (citoplasma) Replicação. Organização estrutural e funcional do núcleo DNA RNA Proteínas Replicação Transcrição Processamento (Splicing) Tradução (citoplasma) Cromatina - Eucromatina - Heterocromatina Cromossomo - Mitose 1 DNA

Leia mais

Herança não Mendeliana. Determinação da Cor dos Olhos

Herança não Mendeliana. Determinação da Cor dos Olhos Herança não Mendeliana Determinação da Cor dos Olhos Herança não Mendeliana -Fenótipos sem padrão de segregação mendeliano -Poligênica interações alélicas e -Oligogênica gênicas -Fatores ambientais -Modificações

Leia mais

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade 1 2 3 4 DCNT e alimentação Renato Heidor rheidor@usp.br A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Carboidratos: 4Kcal/g. Estoques na forma de glicogênio hepático

Leia mais

Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol)

Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol) Transcrição e tradução QBQ 204 Aula 4 (biomol) Prof. João Carlos Setubal Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre

Leia mais

Núcleo celular. Responsável pela transmissão da hereditariedade e centro de comando das atividades celulares. Carioteca

Núcleo celular. Responsável pela transmissão da hereditariedade e centro de comando das atividades celulares. Carioteca Núcleo celular Responsável pela transmissão da hereditariedade e centro de comando das atividades celulares Carioteca Dupla camada de lipídios, contendo poros (passagem de grandes moléculas) Cariolinfa

Leia mais

Gene: evolução do conceito

Gene: evolução do conceito Gene estrutura Gene: evolução do conceito Trabalhos de Mendel 1866 caráter ou fator unitário 1900 médico A E Garrod características herdadas em humanos alelos recessivos para homozigose poderiam causar

Leia mais

Organização de Genomas e Estrutura Fina dos Genes

Organização de Genomas e Estrutura Fina dos Genes Organização de Genomas e Estrutura Fina dos Genes Genoma Humano Genoma nuclear Genoma mitocondrial 3 bilhões pb 16,6Kb ~19000 genes 37 genes Genes e seqüências relacionadas DNA extragênico 2 genes de rrna

Leia mais

Nucléolo, cromatina e cromossomos

Nucléolo, cromatina e cromossomos Nucléolo, cromatina e cromossomos NUCLÉOLO Tem aspecto de grânulo, mas não é limitado por membrana. É o centro de produção de ribossomos. O DNA origina os RNAr que são conjugados com proteínas vindas

Leia mais

Qual o nome das bases pirimídicas?. R: Timina e Citosina. Quais os constituintes dos nucleótidos?

Qual o nome das bases pirimídicas?. R: Timina e Citosina. Quais os constituintes dos nucleótidos? O que significam as siglas? R: Ácido desoxirribonucleico. A molécula de tem mensagens codificadas em sequências de que contêm bases púricas e pirimídicas. R: nucleótidos Qual o nome das bases pirimídicas?.

Leia mais

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica Trajetória da expressão de um gene Principal ponto de regulação Núcleo Citoplasma mrna inativo DNA RNA transcrito mrna mrna PROTEÍNA

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Núcleo interfásico e código genético. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Núcleo interfásico e código genético. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem I Características gerais do núcleo II Morfologia geral do núcleo II O código genético e sua importância I Características

Leia mais

Genética Molecular. Tema 1: Genética Molecular. Prof. Leandro Parussolo

Genética Molecular. Tema 1: Genética Molecular. Prof. Leandro Parussolo Instituto Federal de Santa Catarina Câmpus Florianópolis Unidade Curricular: Biologia I Tema 1: Genética Molecular Genética Molecular Prof. Leandro Parussolo leandro.parussolo@ifsc.edu.br Genética Estuda

Leia mais

genética molecular genética clássica DNA RNA polipeptídio GENÉTICA Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem.

genética molecular genética clássica DNA RNA polipeptídio GENÉTICA Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem. GENÉTICA clássica molecular DNA RNA polipeptídio Exercícios 1. Julgue os itens que se seguem. 01. As cadeias de RNA mensageiros são formadas por enzimas que complementam a sequência de bases de um segmento

Leia mais

NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO. Prof.ª. Luciana Araújo

NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO. Prof.ª. Luciana Araújo NÚCLEO, CROMOSSOMO E CARIÓTIPO Prof.ª. Luciana Araújo NÚCLEO Portador dos fatores hereditários (DNA) e coordenador das atividades metabólicas. CICLO CELULAR Fonte: https://netnature.wordpress.com/2016/05/25/o-ciclo-celular-e-a-mitose-e-meiose/

Leia mais

Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos

Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos Mecanismo de regulação e expressão em eucariotos Bioquímica II Profº Dr. Julio César Borges Alunos: Jonathan Rodrigues da Silva 8523683 Kaique Dias Galera 8523241 Luiz Otávio Pecorare 7694769 Mecanismos

Leia mais

Nutrição e Genética. Nutrition and Genetics

Nutrição e Genética. Nutrition and Genetics ENTREVISTA / INTERVIEW Nutrição e Genética Nutrition and Genetics Entrevistada: Flávia Fioruci Bezerra 1 1 Flávia Fioruci Bezerra é professora adjunta no Departamento de Nutrição Básica e Experimental,

Leia mais

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos Endocrinologia do Pâncreas! O pâncreas como um órgão endócrino Importante papel na absorção, distribuição e armazenamento de vários substratos energéticos Hormônios do pâncreas Insulina Glucagon Somatostatina

Leia mais

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos

Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica em Eucariotos Regulação da Expressão Gênica Trajetória da expressão de um gene Principal ponto de regulação Núcleo Citoplasma mrna inativo DNA RNA transcrito mrna mrna PROTEÍNA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Monitoria da disciplina de Biologia Molecular (CBI 613) Monitor responsável: Bruno Jhônatan Costa Lima (13.2.2032) Assunto: Síntese proteica e regulação da expressão gênica GENES E CROMOSSOMOS 1. Identifique

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA

BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA BIOLOGIA MOLECULAR EM ENDOCRINOLOGIA Curso de Atualização em Endocrinologia 2017 Denise Pires de Carvalho Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho / UFRJ DNA Sequência de Nucleotídeos RNA Sequência de

Leia mais

DNA, cromossomos e organização dos genes do genoma

DNA, cromossomos e organização dos genes do genoma DNA, cromossomos e organização dos genes do genoma Profa. Dra. Aline Maria da Silva Instituto de Química- USP Bibliografia: Genes VII - Benjamin Lewin Lenhinger Principles of Biochemistry (3a. Ed.) Genoma

Leia mais

PROCESSO SELETIVO Edital 02/2017

PROCESSO SELETIVO Edital 02/2017 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E BIOLOGIA MOLECULAR - PGBM INSTRUÇÕES (LEIA ATENTAMENTE) PROCESSO SELETIVO Edital

Leia mais

Genes e Genomas Eucariotos

Genes e Genomas Eucariotos Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Molecular Genes e Genomas Eucariotos Priscila M. M. de Leon Dra., Médica Veterinária Profa, PNDP Biotecnologia/UFPel

Leia mais

Visão clínica: desregulação epigenética. Há como reverter o fenótipo (obesidade e crescimento)?

Visão clínica: desregulação epigenética. Há como reverter o fenótipo (obesidade e crescimento)? Visão clínica: desregulação epigenética. Há como reverter o fenótipo (obesidade e crescimento)? Cristiane Kochi Profa Adjunta da FCMSCSP Desnutrição ou ganho ponderal aumentado na gestação PIG GIG DCNT

Leia mais

Controle da Expressão Gênica em Eucariotes

Controle da Expressão Gênica em Eucariotes Controle da Expressão Gênica em Eucariotes 1 2 3 Transcrição: Expressão/Ativação do gene Processamento Pós-transcrição: Remoção de introns/poliadenilação, Caping, Transporte Degradação mrna: Estabilidade

Leia mais

P E R N AMBUCO UMA FERRAMENTA WEB PARA INFERÊNCIA DE HAPLÓTIPOS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO

P E R N AMBUCO UMA FERRAMENTA WEB PARA INFERÊNCIA DE HAPLÓTIPOS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO U NIVERSIDADE FEDERAL DE P E R N AMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA UMA FERRAMENTA WEB PARA INFERÊNCIA DE HAPLÓTIPOS PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO Aluno Ranieri Valença

Leia mais

12/04/2017. Profa. Dra. Milena Flória-Santos. Revisão: Genoma, cromossomos e genes. Variabilidade genética e mutações

12/04/2017. Profa. Dra. Milena Flória-Santos. Revisão: Genoma, cromossomos e genes. Variabilidade genética e mutações Genoma Humano Variabilidade genética Profa. Dra. Milena Flória-Santos Mestrandos: Alan Assunção Bruna Bacalá Conteúdos a serem trabalhados Revisão: Genoma, cromossomos e genes Variabilidade genética e

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado pelo envoltório

Leia mais

a) Baseando-se nos resultados acima, qual é a sequência mais provável desses 4 genes no cromossomo, a partir do gene A? b) Justifique sua resposta.

a) Baseando-se nos resultados acima, qual é a sequência mais provável desses 4 genes no cromossomo, a partir do gene A? b) Justifique sua resposta. CAP. 08: HERANÇA QUANTITATIVA OU POLIGENICA CAP. 09: MAPAS DE LIGAÇÃO GÊNICA - LINKAGE CAP. 10: O MATERIAL GENÉTICO E A GENÉTICA DO FUNCIONAMENTO DOS GENES 1. Considere dois genes e seus respectivos alelos:

Leia mais

ÁCIDOS NUCLÉICOS ESTRUTURA E FUNÇÕES

ÁCIDOS NUCLÉICOS ESTRUTURA E FUNÇÕES DNA ÁCIDOS NUCLÉICOS ESTRUTURA E FUNÇÕES Prof. Edimar Campos Antes de 1950 sabia-se apenas que qualquer que fosse a natureza do material genético, ele deveria possuir 3 características importantes: O MATERIAL

Leia mais

Núcleo interfásico. Patricia Coltri

Núcleo interfásico. Patricia Coltri Núcleo interfásico Patricia Coltri coltri@usp.br Nesta aula: O núcleo: compar5mento intracelular Envelope nuclear Transporte nuclear Envelope nuclear Membrana interna Membrana externa Membrana do R.E.

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica Fisiologia do Sistema Endócrino Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006

Leia mais

Transcrição gênica. Prof. Mateus Grangeiro

Transcrição gênica. Prof. Mateus Grangeiro Transcrição gênica Prof. Mateus Grangeiro DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR O dogma central da biologia molecular postulado por Francis Crick evidencia o mecanismo de transferência da informação genética

Leia mais

Inteligência: Padrão de Herança Multifatorial. Herdabilidade : ~70% em adultos

Inteligência: Padrão de Herança Multifatorial. Herdabilidade : ~70% em adultos Inteligência: Padrão de Herança Multifatorial Herdabilidade : ~70% em adultos QI (Inteligência): Padrão de Herança multifatorial quantitativa QI QI Herança Multifatorial Identificação variantes associadas

Leia mais

Introdução à Bioquímica Celular

Introdução à Bioquímica Celular Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Introdução à Bioquímica Celular Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves mackswendhell@gmail.com O que é Biologia Celular? É o ramo da ciência

Leia mais

BIOLOGIA. Os principais carboidratos de reserva nos vegetais e animais são: Chama-se aminoácido essencial ao aminoácido que:

BIOLOGIA. Os principais carboidratos de reserva nos vegetais e animais são: Chama-se aminoácido essencial ao aminoácido que: BIOLOGIA Associe os números das estruturas celulares assinaladas no desenho com os respectivos nomes da coluna abaixo do desenho. A seguir, assinale a opção em que a seqüência coincida com o que foi marcado

Leia mais

Lista de Exercícios - Monitorias

Lista de Exercícios - Monitorias Monitoria (Biologia - Biologia Molecular) - data (27/06) 01 (UNEAL 2013) Muito tem sido aprendido sobre como as instruções genéticas escritas em um alfabeto de apenas 4 letras os quatros diferentes nucleotídeos

Leia mais

Prof. João Carlos Setubal

Prof. João Carlos Setubal Prof. João Carlos Setubal QBQ 102 Aula 3 (biomol) Transcrição e tradução Replicação Dogma Central da Biologia Molecular Transcrição RNA mensageiro Usa Uracila ao invés de Timina Tradução de mrnas Ocorre

Leia mais

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Dale E. Bauman, James W. Perfield II, Kevin J. Harvatine, and Lance H. Baumgard Aluno: Gabriel de Assis Reis Pesquisa

Leia mais

GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER

GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER GENÉTICA: PROF. ME. GILCELE BERBER Introdução à Genética Humana Conceito de Genética Ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da Biologia: estuda a forma como se transmitem

Leia mais

Conceito: qualquer modificação súbita e hereditária no conjunto gênico de um organismo, que não é explicada pela recombinação da variabilidade

Conceito: qualquer modificação súbita e hereditária no conjunto gênico de um organismo, que não é explicada pela recombinação da variabilidade MUTAÇÃO Conceito: qualquer modificação súbita e hereditária no conjunto gênico de um organismo, que não é explicada pela recombinação da variabilidade genética pré-existente. Organismo mutante: é aquele

Leia mais

CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR

CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR CITOLOGIA II NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR Prof. Francisco Sallas chicosallas@hotmail.com www.tapetedepedra.weebly.com NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura

Leia mais

Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína

Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína Cap. 6 Como as células lêem o genoma: do DNA à proteína Do DNA ao RNA Do RNA à proteína O mundo do RNA e a origem da vida DNA RNA proteína Genomas: decodificação Procarionte x Eucarionte Tamanho Organização

Leia mais

DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR

DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR Transcrição do DNA DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR Replicação DNA Transcrição RNA Tradução PROTEÍNA Transcrição Processo pelo qual o DNA é copiado numa molécula de RNA (mrna, rrna e trna). Todos os

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Genética bacteriana. Prof.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Genética bacteriana. Prof. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia Genética bacteriana Prof. Vânia Silva A célula bacteriana Genoma informação genética de uma célula (cromossomo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Genética bacteriana. Prof.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Genética bacteriana. Prof. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Departamento de Imunologia, Microbiologia e Parasitologia Genética bacteriana Prof. Vânia Silva A célula bacteriana Genoma informação genética de uma célula (cromossomo

Leia mais

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose

NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR: Mitose e Meiose NÚCLEO E DIVISÃO CELULAR O núcleo celular (descoberto por Robert Brown, 1833) é uma estrutura presente nas células eucarióticas, que contém o DNA da célula. Delimitado

Leia mais

Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica

Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica Transcrição: Síntese de RNA Tradução: Síntese Proteica A estrutura química da molécula de RNA apresenta pequenas diferenças em relação ao DNA. http://www.nature.com/scitable/learning-path/theelaboration-of-the-central-dogma-701886#url

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais