Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº MG (2008/ ) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : CELIA REGINA MENEZES MELLO E OUTROS REPR. POR : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSUMIDORES DE CRÉDITO - ANDEC E OUTROS ADVOGADO : INGRID CARVALHO SALIM RECORRIDO : BANCO ITAÚ S/A EMENTA DIREITO CIVIL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. ARTIGO 535, II, CPC. VIOLAÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA. MULTA. EMBARGOS NÃO PROTELATÓRIOS. AFASTADA. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME NA VIA DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA TERRITORIAL ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PRINCÍPIO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA DOS DIREITOS. COMPETÊNCIA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. 1. Não há por que falar em violação do art. 535 do CPC quando o acórdão recorrido, integrado pelo julgado proferido nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as questões suscitadas nas razões recursais. 2. É inviável a aplicação da multa prevista no parágrafo único do artigo 538 do Código de Processo Civil se os embargos declaratórios foram opostos com o manifesto intento de prequestionar a matéria deduzida no apelo especial, e não com o propósito de procrastinar o feito. Aplicação da Súmula n. 98/STJ. 3. Refoge da competência outorgada ao Superior Tribunal de Justiça apreciar, em sede de recurso especial, a interpretação de normas e princípios de natureza constitucional. 4. O magistrado pode, de ofício, declinar de sua competência para o juízo do domicílio do consumidor, porquanto a Jurisprudência do STJ reconheceu que o critério determinativo da competência nas ações derivadas de relações de consumo é de ordem pública, caracterizando-se como regra de competência absoluta. 5. O microssistema jurídico criado pela legislação consumerista busca dotar o consumidor de instrumentos que permitam um real exercício dos direitos a ele assegurados e, entre os direitos básicos do consumidor, previstos no art. 6º, VIII, está a facilitação da defesa dos direitos privados. 6. A possibilidade da propositura de demanda no foro do domicílio do consumidor decorre de sua condição pessoal de hipossuficiência e vulnerabilidade. 7. Não há respaldo legal para deslocar a competência de foro em favor de interesse de representante do consumidor sediado em local diverso ao do domicílio do autor. 8. Recurso especial parcialmente conhecido e provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 1 de 10

2 acordam os Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, retificando a proclamação feita em , por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa parte, dar-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Brasília, 18 de dezembro de 2008(data de julgamento) MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 2 de 10

3 RECURSO ESPECIAL Nº MG (2008/ ) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : CELIA REGINA MENEZES MELLO E OUTROS REPR. POR : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSUMIDORES DE CRÉDITO - ANDEC E OUTROS ADVOGADO : INGRID CARVALHO SALIM RECORRIDO : BANCO ITAÚ S/A RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA: Trata-se de recurso especial interposto por CÉLIA REGINA MENEZES MELLO e OUTROS com fundamento na alínea "a" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, contra acórdão assim ementado: "EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE NULIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. DECLÍNIO PARA O JUÍZO COMPETENTE. POSSIBILIDADE. A incompetência absoluta é matéria de ordem pública que deve ser reconhecida de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, determinando-se a remessa do ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, determinando-se a remessa do feito para o juízo competente" (fl. 80). Opostos embargos declaratórios, a Corte a quo rejeitou-os e aplicou a multa prevista no parágrafo único do artigo 538 do Código de Processo Civil, declarando-os protelatórios. Nas razões do especial, as recorrentes alegam: a) afronta ao artigo 535 do CPC, na medida em que o Tribunal a quo deixou de se manifestar sobre todas as matérias ventiladas no recurso de agravo de instrumento, de modo que é improcedente a multa aplicada com base no parágrafo único, do artigo 538, do CPC; b) malferimento do artigo 112 do CPC, uma vez que não é possível a argüição de incompetência relativa por ato ex officio do juiz, senão por meio de exceção oposta pela instituição financeira; e c) ofensa aos artigos 6º, VIII, e 101, I, do Código de Defesa do Consumidor. Afirmam que a Associação Nacional de Defesa dos Consumidores (Andec) representa os direitos e interesses dos associados, fazendo jus ao benefício estabelecido pelo artigo 6º, VIII, do Código Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 3 de 10

4 Consumerista, que impõe a facilitação da defesa dos consumidores. Nesse contexto, cabe aos consumidores a eleição do foro onde se encontra a associação, possibilitando menos desgaste e maior facilidade para sua defesa. Aduzem também que o Código de Defesa do Consumidor não impõe que as demandas de relação de consumo sejam no domicílio do consumidor, mas sim onde seja facilitada a defesa dos seus direitos. Ao contrário do entendimento do acórdão recorrido, a eleição do foro do domicílio da Andec não dificultará a defesa dos seus interesse em juízo, porquanto o foro do domicílio do consumidor é facultativo, e não obrigatório. Argumentam que, tendo a Andec sua sede e foro na capital mineira, e levando-se em consideração o princípio de que o foro deve ser o mais benéfico ao consumidor, o foro competente para a propositura da ação é o de Belo Horizonte sob pena de restringir a aplicação do artigo 5º, XXI, da Constituição Federal; d) equívoco do acórdão recorrido em relação à aplicação da multa de 1%, na medida em que não se manifestou claramente acerca da alegação de impossibilidade de argüição, ex officio, da incompetência relativa. Aduzem que os embargos declaratórios foram aviados com o fim de permitir-lhes o acesso à instância especial, e não de procrastinar o feito. Justiça. Admitido o recurso na origem (fl. 133), ascenderam os autos ao Superior Tribunal de É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 4 de 10

5 RECURSO ESPECIAL Nº MG (2008/ ) EMENTA DIREITO CIVIL. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE ADESÃO. ARTIGO 535, II, CPC. VIOLAÇÃO. NÃO-OCORRÊNCIA. MULTA. EMBARGOS NÃO PROTELATÓRIOS. AFASTADA. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXAME NA VIA DO RECURSO ESPECIAL. COMPETÊNCIA TERRITORIAL ABSOLUTA. POSSIBILIDADE DE DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA. AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PRINCÍPIO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA DOS DIREITOS. COMPETÊNCIA. FORO DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. 1. Não há por que falar em violação do art. 535 do CPC quando o acórdão recorrido, integrado pelo julgado proferido nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as questões suscitadas nas razões recursais. 2. É inviável a aplicação da multa prevista no parágrafo único do artigo 538 do Código de Processo Civil se os embargos declaratórios foram opostos com o manifesto intento de prequestionar a matéria deduzida no apelo especial, e não com o propósito de procrastinar o feito. Aplicação da Súmula n. 98/STJ. 3. Refoge da competência outorgada ao Superior Tribunal de Justiça apreciar, em sede de recurso especial, a interpretação de normas e princípios de natureza constitucional. 4. O magistrado pode, de ofício, declinar de sua competência para o juízo do domicílio do consumidor, porquanto a Jurisprudência do STJ reconheceu que o critério determinativo da competência nas ações derivadas de relações de consumo é de ordem pública, caracterizando-se como regra de competência absoluta. 5. O microssistema jurídico criado pela legislação consumerista busca dotar o consumidor de instrumentos que permitam um real exercício dos direitos a ele assegurados e, entre os direitos básicos do consumidor, previstos no art. 6º, VIII, está a facilitação da defesa dos direitos privados. 6. A possibilidade da propositura de demanda no foro do domicílio do consumidor decorre de sua condição pessoal de hipossuficiência e vulnerabilidade. 7. Não há respaldo legal para deslocar a competência de foro em favor de interesse de representante do consumidor sediado em local diverso ao do domicílio do autor. 8. Recurso especial parcialmente conhecido e provido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (Relator): Na hipótese dos autos, o magistrado de primeiro grau, nos autos da ação de nulidade de cláusulas contratuais que movem contra o banco recorrente, declinou, de ofício, da competência do juízo da Comarca de Belo Horizonte para o foro da Comarca de São Paulo onde reside a primeira autora e é domicílio do réu, com fundamento no parágrafo único do artigo 112 Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 5 de 10

6 do Código de Processo Civil. Irresignadas, as partes recorrentes interpuseram agravo de instrumento, que restou desprovido, porquanto "a eleição equivocada pode dificultar o consumidor a defesa de seus interesses em juízo, devendo, mesmo de ofício, declarar-se a incompetência do juízo para solução da demanda" (fl 84). Asseverou a Corte a quo que as regras da legislação consumerista são de ordem pública e interesse social e devem ser reconhecidas e aplicadas de ofício. Daí o presente recurso especial, cujas proposições passo a analisar. I - Artigo 535, II, do CPC Ab initio, afasto a alegada ofensa ao art. 535 do CPC, porquanto a Corte de origem examinou e decidiu de modo claro e objetivo as questões que delimitam a controvérsia, não se verificando nenhum vício que possa nulificar o acórdão recorrido. Esclareça-se que o órgão colegiado não se obriga a repelir todas as alegações expendidas em sede recursal, bastando que se atenha aos pontos relevantes e necessários ao deslinde do litígio e adote fundamentos que se mostrem cabíveis à prolação do julgado, ainda que suas conclusões não mereçam a concordância das partes. II - Artigo 112 do CPC - Critério de Competência Absoluta Quanto à possibilidade de ser reconhecida, de ofício, a incompetência absoluta da comarca de Belo Horizonte para julgamento da ação ordinária de nulidade de cláusulas abusivas, e direcionado o feito para o foro do domicílio do autor, não cabe reparo algum no decisum. Até o julgamento do Conflito de Competência n CE, do qual foi relator originário o eminente Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, a Jurisprudência deste Tribunal alinhava-se ao entendimento segundo o qual, nos contratos de adesão, o critério de competência territorial era relativo. Sendo assim, não caberia ao juiz, de ofício, declarar-se incompetente nos termos do enunciado da Súmula n. 33, uma vez que a competência estava sujeita à prorrogação nos termos do art. 114 e 102 do Código de Processo Civil. Nessa hipótese, caberia ao réu, mediante oposição de exceção, contestar o foro escolhido pelo autor da demanda. Contudo, o posicionamento atual da Segunda Seção, visando à facilitação da defesa do consumidor, é de que o magistrado pode, ex officio, declinar da sua competência, ignorando o foro de eleição previsto no contrato de adesão, porquanto não interessa à ordem pública que o consumidor tenha dificuldade em empreender sua defesa. Nesse sentido, vários são os julgados desta Corte: Quarta Turma, REsp n /SP, Ministro Relator Sálvio de Figueiredo Teixeira, Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 6 de 10

7 DJ de ; Quarta Turma, REsp n /PE, Ministro Relator César Asfor Rocha, DJ de ; e Terceira Turma, REsp n /SP, Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, DJ de III - Artigo 5º, XXI, da Constituição Federal Observa-se que as matérias de natureza constitucional não podem ser apreciadas pelo STJ, porquanto sua missão é a preservação da autoridade e unicidade da lei federal. IV - Artigo 6º, VIII, e 101, I, ambos do CDC Em relação à matéria de fundo que concerne à possibilidade de tramitação da ação ordinária de nulidade de cláusulas abusivas na capital mineira, tenho a considerar que o Código de Defesa do Consumidor, especialmente nos artigos 6º, VIII, 51, XV e 101, I, trata da facilitação da defesa do consumidor em juízo. Garantiu o digesto consumerista que não prevalece o foro contratual de eleição se configurada que tal indicação, longe de constituir-se uma livre escolha, mas mera adesão a cláusula pré-estabelecida pela instituição mutuante, implica dificultar a defesa da parte mais fraca em face dos ônus que terá para acompanhar o processo em local distante daquele em que reside ou em que foi celebrado o mútuo. Ao proporcionar ao consumidor o ajuizamento de ação judicial em seu domicílio, ainda que exista cláusula de eleição de foro diversa, fê-lo com intuito de facilitar seu acesso à justiça, porquanto poderia melhor exercitar a defesa dos seus direitos privados. A referida norma não lhe deu a prerrogativa de escolher, a seu livre alvedrio, um representante processual em qualquer unidade da federação para defendê-lo. Ao contrário, concedeu-lhe a prerrogativa de ajuizar a ação no foro de seu domicílio ou no domicílio do réu. Assim sendo, entendo que a legislação consumerista, vislumbrando os princípios da facilitação da defesa e de acesso à justiça, concedeu ao consumidor, como condição pessoal ante sua sua vulnerabilidade e hipossuficiência na relação de consumo, a prerrogativa exclusiva de ajuizamento da demanda no foro do seu domicílio, regra esta de ordem pública e especial. Por certo, seu representante processual - a associação de consumidores - não detém tais atributos e, por conseguinte, não faz jus à regra especial. Com essas considerações, embora a Andec, com sede em Belo Horizonte, represente os interesses das recorrentes, tal representação processual não tem o condão de deslocar a competência legal reservada aos juízos do foro onde as consumidoras têm seu domicílio para qualquer outro diverso, porquanto carente de legalidade tal providência. V- Multa do artigo 538, parágrafo único, do CPC Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 7 de 10

8 Entendeu o acórdão recorrido que os aclaratórios visavam à rediscussão da matéria e, por conseguinte, possuíam cunho protelatório. Todavia, entendo que é inviável a aplicação da multa prevista no parágrafo único do artigo 538 do Código de Processo Civil, porquanto os embargos declaratórios foram opostos com o manifesto intento de prequestionar a matéria deduzida no apelo especial, e não com o propósito de procrastinar o feito. Aplicação da Súmula n. 98/STJ. Ante o exposto, conheço parcialmente o recurso especial e dou-lhe provimento apenas para afastar a imposição da multa prevista no parágrafo único do artigo 538 do CPC. É o voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 8 de 10

9 ERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2008/ REsp / MG Números Origem: PAUTA: 16/12/2008 JULGADO: 16/12/2008 Relator Exmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS FONSECA DA SILVA Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE REPR. POR ADVOGADO RECORRIDO AUTUAÇÃO : CELIA REGINA MENEZES MELLO E OUTROS : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSUMIDORES DE CRÉDITO - ANDEC E OUTROS : INGRID CARVALHO SALIM : BANCO ITAÚ S/A ASSUNTO: Civil - Contrato - Bancário - Abertura de Crédito - Cheque Especial CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, não conheceu do recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Luis Felipe Salomão, Carlos Fernando Mathias (Juiz Federal convocado do TRF 1ª Região), Fernando Gonçalves e Aldir Passarinho Junior votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 16 de dezembro de 2008 TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 9 de 10

10 CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2008/ REsp / MG Números Origem: PAUTA: 16/12/2008 JULGADO: 18/12/2008 Relator Exmo. Sr. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE REPR. POR ADVOGADO RECORRIDO AUTUAÇÃO : CELIA REGINA MENEZES MELLO E OUTROS : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONSUMIDORES DE CRÉDITO - ANDEC E OUTROS : INGRID CARVALHO SALIM : BANCO ITAÚ S/A ASSUNTO: Civil - Contrato - Bancário - Abertura de Crédito - Cheque Especial CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: Retificando a proclamação feita em , a Turma, por unanimidade, conheceu parcialmente do recurso especial e, nessa parte, deu-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Brasília, 18 de dezembro de 2008 TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 09/02/2009 Página 10 de 10