INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA: A FENOMENOLOGIA NA INVESTIGAÇÃO: anaqueirozmae@gmail.com se usar este material por favor cite a fonte

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1 1 INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA: A FENOMENOLOGIA NA INVESTIGAÇÃO: CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO FENOMENOLÓGICO APLICADO À INVESTIGAÇÃO Elaborado pela Professora Coordenadora Escola Superior de Enfermagem de Coimbra Ana Albuquerque Queiroz Coimbra, Abril de anaqueirozmae@gmail.com se usar este material por favor cite a fonte CONTEÙDOS : - 1. A aplicabilidade do método fenomenológico / Em que tipo de situações se usa o método fenomenológico - 2. Algumas variantes do método fenomenológico na pesquisa empírica: Método fenomenológico de van Kaam (1959) Método fenomenológico de Colaizzi (1978) Método fenomenológico de Giorgi (1985) - 2.4Método fenomenológico de van Manen (1984, 1990) - 3. Exemplo de uma investigação fenomenológica

2 2 1. A aplicabilidade do método fenomenológico / Em que tipo de situações se usa o método fenomenológico A passagem directa de um método, da filosofia para a pesquisa empírica, por se tratarem de campos de reflexão tão diferentes, não poderá e não deverá dar-se de forma simples, sem concessões e adaptações. Além do mais, a investigação apresenta um carácter de acção, que nos obriga a interagir ou com objectos materiais, ou com pessoas, ou com ambos. É necessário ter em conta esta faceta pró-activa no contexto meramente reflexivo do método fenomenológico 1. Na passagem, pois, algumas questões devem ser colocadas e - tanto quanto possível - respondidas. Consideraremos aqui apenas duas dessas questões. A primeira delas refere-se ao tipo de situações de investigação onde o método fenomenológico é apropriado, ou seja, tem melhores condições que outras metodologias de orientar o investigador na colheita dos dados mais adequados para responder às perguntas de investigação. Sabemos que, em geral, a fenomenologia é mais indicada nos casos em que o método científico clássico não o é - observação que será apropriadamente abordada mais adiante. A segunda importantíssima - questão diz respeito aos elementos do método fenomenológico original - a lista proposta por Spiegelberg (1971) 2, que se conservam quando se transpõe o contexto do estudo, da filosofia para a pesquisa empírica. Merecem especial atenção a redução fenomenológica (epoqué) 3 e a redução eidética 4, ou, mais propriamente, a 1 É possível e até mesmo provável que muitos estudiosos, em especial os fenomenólogos, não concordem com tal afirmação, já que o método fenomenológico pretende ir até "às coisas mesmas". Não se nega aqui este retorno da fenomenologia à realidade mais simples possível e sem pressuposições. O que se pretende apontar é o "caminho de duas vias" que existe na pesquisa onde se busca a experiência vivida do ser humano, onde o "sujeito" clássico passa a (mais propriamente) denominar-se "participante". 2 Os passos do método fenomenológico segundo Spiegelberg são os seguintes: I. Investigação de fenómenos particulares;ii. Investigação de essências gerais; III. Apreensão de relações fundamentais entre as essências; IV. Observação dos modos de dar-se; V. Observação da constituição dos fenómenos na consciência; VI. Suspensão da crença na existência dos fenómenos; VII. Interpretação do sentido dos fenómenos. Spiegelberg, Herbert (1971). The Phenomenological Movement. A Historical Introduction. The Hague: Martinus Nijhoff, second edition. 3 A redução fenomenológica ou transcendental é também chamada de epoqué, palavra que significava "suspensão do julgamento" na filosofia grega. Na epoqué, o filósofo não duvida da existência do mundo, mas essa existência deve ser colocada entre parêntesis, exactamente porque o mundo existente não é o tema verdadeiro da fenomenologia. Como sabemos, o real tema da fenomenologia é a forma pela qual o conhecimento do mundo se revela. Na redução fenomenológica, suspendemos as nossas crenças na tradição e nas ciências, com tudo que possam ter de importante ou desafiador: são colocados entre parêntesis, juntamente com quaisquer opiniões, e também todas as crenças acerca da existência externa dos objectos da consciência.

3 3 variação imaginativa livre. Esses elementos tomam, na pesquisa, um carácter próprio, forçado pela interacção necessária entre o pesquisador e os sujeitos, agora transformados em participantes. acima. Passemos a analisar mais detalhadamente de cada uma das grandes questões colocadas Que tipo de fenómenos são mais apropriados para a pesquisa fenomenológica? Na verdade, o método fenomenológico pesquisa fenómenos subjectivos na crença que verdades essenciais acerca da realidade são baseadas na experiência vivida. É importante a experiência tal como se apresenta, e não o que possamos pensar, ler ou dizer acerca dela. O que interessa é a experiência vivida no mundo do dia a dia da pessoa. Streubert e Carpenter (1995) 5 argumentam que o investigador pode perguntar-se três questões, cujas respostas positivas podem auxiliá-lo a decidir se o método fenomenológico é ou não o mais apropriado: a) Existe uma necessidade de maior clareza no fenómeno seleccionado? Talvez exista pouca coisa publicada, ou o que exista precise ser descrito em maior profundidade. b) Será que a experiência vivida compartilhada é a melhor fonte de dados para o fenómeno de interesse? Dado que o método básico de recolha é a voz da pessoa que vive um dado fenómeno, o pesquisador deve determinar se esta abordagem lhe dará os dados mais ricos e mais descritivos. c) Em terceiro lugar, o pesquisador deve considerar os recursos disponíveis, o tempo para o término da pesquisa, a audiência a quem a pesquisa será apresentada, e o próprio estilo pessoal do pesquisador e sua habilidade para se envolver no método de forma rigorosa. 4 A redução eidética começa com a observação de que apreender a consciência não é suficiente. Pelo contrário, os vários actos da consciência devem ser colocados acessíveis de tal forma que as suas essências as suas estruturas universais e imutáveis - possam ser apreendidas. A redução eidética é a forma pela qual o filósofo se move da consciência de objectos individuais e concretos para o domínio trans - empírico das essências puras, atingindo a intuição do eidos (a palavra eidos significa forma em grego) de uma coisa, ou seja, do que existe em sua estrutura essencial e invariável, separado de tudo que lhe é contingente ou acidental. Eidos é o princípio ou estrutura necessária da coisa. 5 Streubert, Helen J.; Carpenter, Dona Rinaldi (1995). Qualitative Research in Nursing. Advancing the Humanistic Imperative. Philadelphia: J.B. Lippincott Company.

4 4 A utilização ou não do método fenomenológico irá, pois, nascer de uma investigação prévia sobre o objecto de estudo e as pretensões do pesquisador quanto ao tipo de informação que mais lhe interessa. Giorgi (1985) 6, um dos mais conceituados fenomenólogos da actualidade, no prefácio à sua famosa obra Phenomenology and Psychological Research, de 1985, esclarece que o método fenomenológico se destina a empreender pesquisas sobre fenómenos humanos, tais como vividos e experienciados. Este empreendimento dá-se através de descrições de experiências dos sujeitos que experienciaram os fenómenos em estudo. Falando sobre o papel dos participantes numa pesquisa fenomenológica, Martins, Boemer e Ferraz (1990) 7 argumentam que, ao realizar uma pesquisa, a primeira preocupação que se apresenta para o pesquisador é em geral a proposição do problema. Entretanto, na pesquisa fenomenológica, o problema do pesquisador está consubstanciado em dúvidas e não em hipóteses prévias e, assim, ele deverá interrogar os sujeitos para conseguir respostas a essas dúvidas. Quem interroga terá uma trajectória, estará caminhando em direcção ao fenómeno, naquilo que se manifesta por si através do sujeito que experiencia a situação: "Note-se que o foco está no fenómeno e não no facto... Quando há factos haverá causalidade, repetitividade, controle... O pesquisador em fenomenologia não vai ter princípios explicativos, teorias ou qualquer indicação definitória do fenómeno a priori; ele vai iniciar o seu trabalho interrogando o fenómeno apenas." (Martins, Boemer e Ferraz, 1990, página 143) Em relação à experiência, os métodos tradicionais vindos das ciências naturais não conseguem responder a perguntas do tipo "o que significa ter tal ou tal experiência". Isto acontece porque as metodologias das ciências naturais são apropriadas para lidar só com um lado da polaridade: com o comportamento observável. Segue-se daí a utilização do método fenomenológico. Para resumir, em geral os tópicos apropriados ao método fenomenológico incluem aqueles que são centrais à experiência de vida de seres humanos: alegria ou medo, estar presente, estar envolvido, ser um gestor ou um líder, ou o sentido de algum tipo de experiência 6 Giorgi, Amedeo, ed. (1985). Phenomenology and Psychological Research. Pittsburgh: Duquesne University Press, páginas vii a x. 7 Martins, Joel; Boemer, Magali R.; Ferraz, Clarice A. (1990). A Fenomenologia como Alternativa Metodológica para Pesquisa: Algumas Considerações. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 24 (1):

5 5 para pessoas num dado ambiente (pessoas numa instituição, por exemplo). Na área médica e de enfermagem, são adequados entre outros os tópicos: o sentido da dor, qualidade de vida vivendo-se com uma particular doença crónica, ou a perda de uma parte do corpo, etc. Quais elementos do método fenomenológico (na filosofia) que sofrem adaptações no contexto da pesquisa empírica? Sempre é bom lembrar que Husserl nunca se propôs a desenvolver um método de realizar pesquisa empírica. A fenomenologia deveria, isto sim, fornecer o caminho para o desenvolvimento das ciências eidéticas, as ciências das essências, que formariam a base racional das ciências positivas, como ele chamava às ciências físicas e naturais. A mera transposição do método fenomenológico para o contexto empírico, pois, não poderia fazer-se sem adaptações e concessões de rigor. Além disso, conceitos fundamentais no método fenomenológico enquanto no patamar filosófico poderiam perder sentido, ou mais propriamente, poder explicativo, quando se tratasse do referencial empírico. O assunto é por demais complexo constitui o "ponto cego" que existe ao tentar-se fazer a ligação dos dois domínios, o filosófico e o empírico. De forma quase unânime, o método fenomenológico aplicado à pesquisa (ou as suas variantes, como se verá mais a seguir) tem como componentes básicos as duas reduções, e frequentemente culmina com a descoberta das essências relacionadas com o fenómeno estudado. Podemos particularizar então a questão de abertura quais elementos do método fenomenológico que sofrem adaptações para "como são levadas a efeito as reduções na pesquisa empírica" e "como transpor uma actividade fundamentalmente reflexiva a variação imaginativa livre necessária à obtenção das essências, para o contexto empírico"? Cremos que as respostas a essas perguntas nos darão, num primeiro momento, uma visão daquilo que de mais importante acontece em termos de adaptações ao se passar de uma plataforma de trabalho à outra. À primeira vista, pode surpreender a constatação de que algumas das variantes do método fenomenológico talvez a maioria delas nem sequer fazem menção à redução fenomenológica, embora, de alguma forma, a busca de essências sempre se faça presente. Das variantes que apresentaremos em seguida, os métodos de van Kaam (1959), Giorgi (1985) e Colaizzi (1978) não fazem referência directa à epoqué. O método de van Manen (1984) não determina que o pesquisador pratique a epoqué, mas sim que parta para uma abordagem

6 6 científica tendo em conta os seus pressupostos básicos e as suas ideias prévias. Como se observa, pois, a epoqué nem de longe é uma unanimidade entre os pesquisadores. A sua utilidade, entretanto, é criteriosa e elegantemente defendida e explicada por Moustakas (1994) 8 : "Na medida em que eu reflicto sobre a natureza e o sentido da epoqué, eu a vejo como uma preparação para a derivação de novo conhecimento, mas também como uma experiência em si mesma, um processo de colocar de lado predileções, preconceitos, predisposições, e permitir que as coisas, os eventos e as pessoas entrem de novo na consciência, e olhá-los e vê-los mais uma vez, como se fosse pela primeira vez. Isto é crítico não apenas para a determinação científica mas também para a própria vida a oportunidade de um iniciar renovado, um recomeçar, não sendo atrapalhado por vozes do passado a nos dizer como as coisas são ou vozes do presente a dirigir nosso pensamento. " (Moustakas, 1994, página 85). Como se recorda, a essência de um fenómeno é a sua parcela invariável, que se conserva variando imaginativamente todos os ângulos possíveis de visão do fenómeno. Na aplicação do método fenomenológico à pesquisa, o fenómeno é algum tipo de experiência vivida, comum aos diversos participantes, como por exemplo: haver passado por uma ocorrência traumática, sofrer de uma certa doença, ter vivenciado uma dada situação, etc. Os diversos aspectos da experiência, comum a todos os participantes, constituir-se-ão na essência dessa experiência vivida. Os aspectos particulares a cada participante, que não são comuns aos demais, não interessam ao pesquisador, porquanto não compõem a essência. A variação imaginativa livre, que no método fenomenológico na filosofia levava à essência, será agora, em geral, substituída por uma análise consciente que o pesquisador elabora sobre os depoimentos dos participantes. Essa análise, descrita de maneiras diferentes nas variantes do método na pesquisa, mas sempre reconhecível, levará às temáticas comuns aos participantes 9. 8 Moustakas, Clark (1994). Phenomenological Research Methods. Thousand Oaks: Sage Publications. 9 Forghieri (1993), opus cit., recomenda que, para que os participantes forneçam relatos mais confiáveis, também eles devem de certa forma praticar a epoqué: "Como o sujeito tem uma participação directa e consciente no fornecimento do material de estudo, além de querer participar da pesquisa, é necessário que ele compreenda a importância desta e de sua colaboração na mesma, e sinta alguma segurança para poder se soltar ao fluxo de sua vivência e para se dispor a relatá-la. E é o pesquisador quem deve proporcionar ao sujeito condições para que isto aconteça. Por isso, a redução fenomenológica, da qual se serve o investigador para empreender o seu estudo, precisa, de certo modo, ser praticada, também, por aquele que é sujeito da pesquisa. Assim sendo, é necessário que este se encontre em condições: a) de "suspender", ou colocar fora de acção os seus conceitos e teorias sobre a experiência que pretende relatar; b) de penetrar na sua vivência e reflectir sobre ela, para depois descrevê-la ou relatá-la." (página 60) Forghieri, Yolanda Cintrão (1993). Psicologia Fenomenológica. Fundamentos, Método e Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.

7 7 2. Algumas variantes do método fenomenológico na pesquisa empírica Falamos constantemente em "método fenomenológico" no singular - entretanto, embora se possa dizer que existe um só método fenomenológico, ele admite muitas variantes. A feição particular que o método assume não depende apenas da área de pesquisa onde será supostamente aplicado, mas de autor para autor. Talvez isso aconteça porque o método fenomenológico é "emprestado" da filosofia de Husserl e, como sabemos, o próprio Husserl não especificou rigorosamente no que consistia o método. Vimos que Spiegelberg, no seu Phenomenological Movement 10, tentou delinear o que se poderia entender como método fenomenológico a partir de uma análise das obras de Husserl. Acontece que Spiegelberg adoptou uma perspectiva filosófica e não de pesquisa empírica. Ao se transpor o fosso entre a filosofia e a prática da pesquisa, será normal o aparecimento de muitas variantes do método fenomenológico. Não obstante, não existe uma variante que possa ser apontada inequivocamente como o representante básico desta ferramenta na pesquisa empírica. Não é difícil apontar van Kaan (1959) 11 como o primeiro autor reconhecido como proponente de um método fenomenológico para a pesquisa empírica; outros métodos tornaram-se conhecidos, como o de Giorgi (1985) 12 ou o de Colaizzi (1978) 13, mas existe um grande número de proposições menos adoptadas e menos conhecidas. Antes porém de apresentar as variantes mais famosas do método fenomenológico, devemos reconhecer que existem facetas comuns a todas as variantes - o que seria de esperar, dadas as suas raízes comuns e a moldura operacional que circunscreve qualquer metodologia de colheita e análise de dados em pesquisa envolvendo seres humanos. Particularmente, há bastante semelhança na estratégia de colheita de dados e na apresentação dos resultados da pesquisa fenomenológica, qualquer que seja o particular autor que o investigador resolva privilegiar como quadro teórico metodológico. No método fenomenológico, as principais estratégias de colheita de dados são: 10 Spiegelberg, Herbert (1971). The Phenomenological Movement. A Historical Introduction. The Hague: Martinus Nijhoff, second edition. 11 van Kaam, A. (1959). A phenomenological analysis exemplified by the feeling of being really understood. Individual Psychology, 15, pp Giorgi, Amedeo, ed. (1985). Phenomenology and Psychological Research. Pittsburgh: Duquesne University Press. 13 Colaizzi, Paul F. (1978). Psychological Research as the Phenomenologist Views It. In: In: Valle, Ronald S.; King, Mark. Existential Phenomenological Alternativas for Psychology. New York: Oxford University Press.

8 8 fenómeno; a) entrevista: os participantes descrevem verbalmente as suas experiências de um b) descrição escrita de experiências pelo próprio participante; c) relatos autobiográficos, na forma escrita ou oral; d) observação participante: aqui, o pesquisador parte das observações do comportamento verbal e não verbal dos participantes, de seu meio ambiente, das anotações que ele mesmo fez quando no campo, de áudio e vídeo gravações disponíveis, etc.. De longe, a mais utilizada dessas estratégias é a entrevista oral, geralmente aberta, com poucos participantes - 1 a 10, geralmente, raramente mais que esse número, com a mediana por volta de 6 a 8 participantes. Por outro lado, observa-se que os resultados da pesquisa fenomenológica são invariavelmente descritos a partir da orientação dos participantes, ao invés de serem codificados em linguagem científica ou teórica. Usam-se as palavras reais dos participantes para ajudar na descrição. O pesquisador identifica "temas" nos dados; a partir dos temas é desenvolvida uma explicação estrutural. Os métodos de van Kaam, Colaizzi e Giorgi nascem no contexto da psicologia fenomenológica e são talvez os mais conhecidos dentre todos os métodos existentes na literatura. O método de van Kaam tem uma grande importância histórica, por ser o primeiro encontrado na literatura, mas os métodos de Colaizzi e Giorgi merecem comentários por serem de utilização muito frequente no contexto da psicologia fenomenológica e das ciências da saúde de forma geral. 2.1 Método fenomenológico de van Kaam (1959) No método proposto por van Kaam aparece inicialmente a palavra "expressão" que pode ser melhor entendida como "frase" ou "pensamento", enquanto que as palavras "momento da experiência", também de van Kaam, são equivalentes a qualquer frase ou conjunto de frases que tenha (m) um sentido bem definido. Esses momentos da experiência, com sentido próprio quando retirados do seu contexto, são chamados de "constituintes" ou "constituintes descritivos". Os constituintes relevantes comuns às diversas experiências (ou seja, constantes no relato dos diferentes participantes) recebem um rótulo comum (por outras palavras, são os

9 9 temas ou essências encontrados para o fenómeno). O método, apresentado abaixo, tem cinco passos bem definidos. I. Obter um núcleo de experiências comuns II. Listar e preparar um agrupamento preliminar rudimentar de cada expressão apresentada pelos participantes. III. Redução e eliminação Testar cada expressão em relação a dois requisitos: A. Ele contém um momento da experiência que poderia eventualmente ser um constituinte necessário e suficiente da experiência? B. Se isso acontecer, é possível abstrair esse momento e rotulá-lo, sem violar a formulação apresentada pelo participante? Expressões que não satisfaçam a esses dois requisitos são eliminadas. Expressões concretas ou vagas são reduzidas a termos mais exactamente descritivos. Exemplo: "Sinto-me com vontade de arrancar os cabelos" poderia ser reduzido a "sentimentos de frustração". IV. Através de tentativas procurar identificar os constituintes descritivos. Todos os constituintes relevantes comuns são juntados em um núcleo que é rotulado de forma mais abstracta que expresse o tema comum. V. Finalmente, identificar os constituintes descritivos por aplicação. Esta operação consiste em avaliar os constituintes identificados por tentativas contra casos aleatórios da amostra para ver se eles obedecem às condições abaixo. Cada constituinte deve: a) ser expresso explicitamente na descrição; b) ser expresso explicita ou implicitamente em algumas ou na maioria das descrições; c) ser compatível com a descrição na qual ele não está expresso; d) se a descrição for incompatível com um constituinte, deve-se provar que ela não é uma expressão da experiência sob estudo, mas de alguma outra experiência sobre a qual não há interesse explícito.

10 10 Como se observa, o método (em que pesa uma terminologia um tanto quanto diferente da que estamos habituados a ver usada) centra os detalhes na determinação das essências do fenómeno (experiência) em estudo; a determinação das essências é descrita no Passo IV, e o teste de sua adequação é descrito no Passo V. Deve reparar-se, que o método não menciona a epoqué. 2.2 Método fenomenológico de Colaizzi (1978) O método de Colaizzi supõe que as descrições das experiências vividas dos participantes já foram recolhidas e transpostas para uma forma escrita. O autor adverte que os passos seguintes (sete ao todo) devem ser vistos como típicos, mas não definitivos. Como os passos costumam na prática sobrepor-se, eles e a sua sequência devem ser vistos de forma flexível e livre pelo pesquisador, dependendo da circunstância com que ele se aproxima do fenómeno em estudo. Os passos e sua sequência são descritos abaixo. I. Leia todas as descrições dos participantes, convencionalmente chamadas de protocolos, de forma a adquirir uma visão geral. II. Retorne a cada protocolo e extraía deles frases ou sentenças que digam respeito directamente ao fenómeno investigado; isso é conhecido como "extracção de assertivas significativas". III. Tente colocar em palavras o sentido de cada assertiva significativa. Esta etapa é conhecida como "formulação de sentidos". (Colaizzi adverte que este passo encerra um momento criativo, pois o pesquisador deve passar daquilo que os participantes dizem para aquilo que isso significa.) IV. Repita o procedimento acima para cada protocolo, e organize os sentidos formulados em "conjuntos de temas". Em seguida, teste estes conjuntos de temas contra os protocolos originais de forma a validá-los. Isto é atingido perguntando-se se existe algo nos protocolos originais que não é levado em conta nos conjuntos de temas, e também se estes propõem algo que não esteja nos protocolos. V. Todos os resultados obtidos até agora são integrados em uma descrição exaustiva do tópico investigado.

11 11 VI. Um esforço é feito para formular a descrição exaustiva do fenómeno investigado em uma declaração de sua estrutura, de forma a mais inequívoca possível. VII. Um passo final de validação pode ser obtido retornando-se a cada participante e, ou numa entrevista simples ou numa série de entrevistas, perguntando-lhe sobre a adequação dos resultados obtidos. A grande popularidade do método de Colaizzi deve-se, sem dúvida, à clareza com que é formulado. Novamente, não há referências à epoqué. 2.3 Método fenomenológico de Giorgi (1985) O método de Giorgi é um dos mais conhecidos e utilizados no campo da psicologia fenomenológica. Partindo-se das descrições por escrito dos participantes, o método contém quatro passos. O objectivo é a obtenção de "unidades de significado" (ou seja, temas ou essências) contidas nas descrições e reveladoras da estrutura do fenómeno. Os passos são os seguintes: I. Leitura geral da descrição (pode ser um entrevista transcrita) para ter um sentido geral de tudo que foi colocado; II. Havendo tido o sentido do todo, o pesquisador volta ao início do texto e lê novamente, com o objectivo de discriminar "unidades de sentido" dentro da perspectiva que lhe interessa sociológica, psicológica, etc. e sempre com foco no fenómeno sendo estudado; III. Uma vez delineadas as unidades de sentido, o pesquisador corre por todas as unidades de sentido e expressa o que elas contêm (da perspectiva que lhe interessa) de uma forma mais directa; isso vale principalmente para as unidades de sentido mais reveladoras do fenómeno sob consideração; IV. Por último, o pesquisador sintetiza todas as unidades de sentido transformadas em uma declaração consistente com relação à experiência do sujeito. Esta declaração vai se chamar a "estrutura da experiência". Comentários:

12 12 a) Quanto ao Passo I, pouco há a dizer. O pesquisador precisa sentir-se à vontade com o texto e ler quantas vezes julgar necessário. A ideia é ter uma boa base para o próximo passo, a discriminação de unidades de sentido. b) Passo II: discriminação de unidades de sentido. Como não se pode analisar um texto de uma só vez, ele é quebrado em pedaços. As unidades devem ser tomadas com o critério básico (psicológico, sociológico, etc. ) em mente, ou seja, tematizando um determinado aspecto de uma realidade complexa trazida pelo mundo do dia a dia. As unidades de sentido são discriminações espontaneamente percebidas dentro da descrição do sujeito, tendo o pesquisador a postura de atitude adequada (psicológica, sociológica) em relação a esta descrição, e considerando-a como um exemplo do fenómeno em questão. As unidades de sentido são notadas directamente na descrição sempre que o pesquisador, relendo o texto, se torne consciente de uma mudança de sentido da situação descrita. É essencial para o método que a discriminação seja feita de forma espontânea e ocorra antes de qualquer tipo de análise. Giorgi (1985) nota que este Passo II indica a prática da ciência dentro do contexto da descoberta antes do que no contexto da verificação. A atitude usual é a de que a ciência é sempre definida pela verificação. Giorgi (1985) nota que a verificação é importante para a ciência, mas não restringe, à verificação, a definição de prática científica porque é impossível só verificar, sem descobrir. De forma muito importante, Giorgi (1985) ressalta que as unidades de sentido discriminadas são constituintes e não elementos. Constituintes quer dizer uma parte determinada de forma que seja apoiada no contexto, enquanto que um elemento é uma parte determinada de tal forma que o seu sentido seja o mais independente possível. Essa distinção torna possível diferenciar o método aqui descrito (e a outros semelhantes que operam com análise de texto) da análise de conteúdo, que é considerada uma técnica quase quantitativa de análise do conteúdo da comunicação Esta distinção é elaborada mais detalhadamente por Altheide (1996), que usa os termos ECA Ethnographic Content Analysis e QCA Quantitative Content Analysis. ECA refere-se à análise qualitativa de textos, com a descoberta de temas ou categorias, enquanto que QCA diz respeito à análise de conteúdo tradicional, com forte conotação quantitativa. Altheide, David L. (1996). Qualitative Media Analysis. Thousand Oaks: Sage Publications.

13 13 Por último, neste Passo II Giorgi (1985) faz notar que as unidades de sentido não necessariamente existem no texto como tais, isto é, elas existem apenas em relação à atitude do pesquisador. Na prática, isto quer dizer que as unidades de sentido não vão ser nem unívocas e nem arbitrárias, e o esforço de clarificá-las costuma levar à auto correcção. c) Passo III: transformação da linguagem dia a dia do sujeito em linguagem apropriada com ênfase no fenómeno que está a ser estudado. Isto é conseguido por um processo de reflexão e variação imaginativa. Essas transformações são necessárias porque as descrições dos sujeitos simples expressam múltiplas realidades, e queremos elucidar os aspectos que nos interessam numa profundidade adequada para o entendimento dos eventos. d) Passo IV: síntese das unidades de sentido transformadas numa declaração consistente da estrutura do fenómeno. Aqui Giorgi (1985) relembra que dificilmente conduziremos pesquisa deste tipo com somente um sujeito. Será difícil escrever uma estrutura com apenas um exemplo. Quanto mais sujeitos, mais variações e melhor a habilidade de ver o que é essencial. O último passo da análise para o pesquisador é sintetizar e integrar os insights contidos nas unidades de sentido transformadas numa descrição consistente da estrutura do fenómeno tal como contido no evento. Nesta síntese todas as unidades de sentido transformadas devem ser tidas em consideração. 2.4 Método fenomenológico de van Manen (1984,1990) Van Manen (1990) 15 explica a sua abordagem fenomenológica hermenêutica de investigação, em ciências humanas, desenvolvendo a ideia de que a investigação fenomenológica interpretativa e a teorização não se podem separar da prática da escrita e da construção de um texto. O autor salienta que um método de investigação é apenas um método de investigar certo tipo de questões. As questões em si mesmas e o modo como as compreendemos são os pontos de partida realmente importantes, não o método em si mesmo. Para Van Manen: do ponto de vista fenomenológico, investigar, é sempre questionar o modo como experienciamos o mundo, é querer conhecer o mundo no qual vivemos como seres humanos. E porque, de certo modo, conhecer o mundo, é estar no mundo, de uma dada maneira, então o acto de pesquizar-questionar-teorizar é um acto intencional de 75 Van Manen, Max (1990) Researching lived experience, human science for an action sensitive pedagogy. London, Ontario, Canada. State University of New York Press.

14 14 nos ligarmos ao mundo, de mais completamente fazermos parte dele, ou melhor de nos tornarmos parte do mundo. (Van Manen, 1990,Pág. 5) 16. A fenomenologia hermenêutica é uma ciência humana que estuda as pessoas. Nesta abordagem a identificação dos temas, de acordo com van Manen faz-se da seguinte forma: 1- Voltar para a natureza da experiência vivida e dedicar-se, concentrar-se no fenómeno que seriamente é muito do nosso interesse e que nos compromete com o mundo. 2- Considerar a investigação da experiência tal como se vive, mais do que tal como se conceptualiza. (Investigação existencial). 3- Reflectir nos temas essenciais que caracterizam o fenómeno. (Reflexão fenomenológica). 4- Descrever o fenómeno através da arte da escrita e da reescrita. Utilizar a experiência pessoal do investigador. Utilizar descrições que se encontram na literatura e na arte. (Redacção fenomenológica). Adaptado de Van Manen, 1984, citado por Munhal, 1994, pág Van Manen, Max (1990) Researching lived experience, human science for an action sensitive pedagogy. London, Ontario, Canada. State University of New York Press. 17 Cf. Munhall, Patricia L.(1994). Revisioning Phenomenology, nursing and health science research. New York. Natinal League for Nursing Press.

15 15 3. Exemplo de uma investigação fenomenológica Para uma exemplificação concreta do que foi discutido até aqui, vamos apresentar uma pesquisa construída a partir do método fenomenológico. Apresentaremos as principais características do trabalho: área profissional do trabalho, tema, a(s) questão (ões) de pesquisa, objectivo do trabalho, amostra, método, procedimentos de colheita de dados e temáticas emergentes (essências). Pesquisa Miller, Colleen Murphy. "The Lived Experience of Relapsing Multiple Sclerosis: A Phenomenological Study". Journal of Neuroscience Nursing, Volume 29, Number 5, October 1997, páginas Área profissional do trabalho: Enfermagem, particularmente relacionada com os problemas neurológicos. Tema: Esclerose múltipla recorrente. A esclerose é uma doença crónica do sistema nervoso central, sem cura conhecida, cuja apresentação clínica de sintomas permite classificála em: esclerose múltipla crónica e recorrente. A esclerose múltipla crónica faz com que o paciente experimente um declínio constante na sua capacidade funcional, enquanto a esclerose múltipla recorrente caracteriza-se por surtos da doença, entre os quais o doente recupera. A recuperação pode ser completa ou deixar efeitos residuais. Embora a forma crónica seja a mais conhecida devido à progressiva degeneração, a maioria dos doentes sofre da esclerose múltipla recorrente. recorrente? Questão de pesquisa: Qual é a experiência vivida de pessoas com esclerose múltipla

16 16 Objectivo do trabalho: O propósito do estudo era descrever a experiência vivida de pessoas com esclerose múltipla recorrente. Essa descrição irá contribuir para fornecer às enfermeiras conhecimentos sobre a experiência de doentes, que possa ajudá-las na preparação de cuidados e transmissão de informações e instruções mais adequadas. Amostra: a amostra, tomada por conveniência, consistiu em 10 voluntários com esclerose múltipla, sendo sete mulheres e três homens, representando a distribuição da esclerose múltipla por género na sociedade em geral. Esses participantes eram frequentadores de duas clínicas especializadas em Western New York, tendo sido convidados a relatar a sua experiência. Todos os participantes tinham capacidade de se expressar; foram escolhidos de forma que o convite foi dirigido apenas a pacientes que podiam locomover-se sem auxílio. A faixa de idades era de 40 a 59 anos, tendo vivido com a doença por um período de 2 a 39 anos. Todos eram caucasianos, e oito eram casados, com filhos. Seis dos participantes estavam empregados, um era aposentado, dois eram donas de casa e um cuidava de cinco netos. Método: A autora é lacónica quanto a comentários sobre o método de pesquisa adoptado. Limita-se a dizer que se trata do "método fenomenológico hermenêutico", particularmente o método de Colaizzi para análise e interpretação dos dados. Como vimos no item anterior, quando tratamos dos métodos mais usuais de pesquisa fenomenológica, o método de Colaizzi configura-se mais como fenomenologia descritiva e não hermenêutica. Por outro lado, a autora torna claras as hipóteses implicitamente adoptadas na colecta de dados: a) os participantes do estudo conhecem o bastante sobre o tópico sob investigação devido a sua participação no fenómeno; b) os participantes são honestos no relato de sua experiência; c) não existiam outras doenças presentes que pudessem afectar a experiência dos pacientes. Esta última hipótese mereceu controle particular quando da escolha dos participantes. Procedimentos de colheita de dados: todos os pacientes voluntários foram entrevistados, em horário e local da conveniência de cada um. Antes de cada entrevista foi obtido o consentimento por escrito de participação e gravação áudio. As entrevistas gravadas foram transcritas verbatim, tendo os indícios identificadores sido eliminados para assegurar o

17 17 anonimato. A autora relata que a amostragem continuou até que nenhuma nova informação emergiu e todas as categorias temáticas foram saturadas 18. Temáticas emergentes (essências): As entrevistas revelaram 12 temáticas, que foram apresentadas aos sujeitos para verificar se os temas eram concordantes com suas experiências, e então aprovadas. As temáticas encontradas foram as seguintes: Redes sociais de apoio: todos os participantes tinham o apoio de redes sociais, principalmente esposo (a) e família, mas também profissionais de saúde. Ajustamento: preocupação com o ajustamento à doença, tendo o período de ajustamento variado de participante a participante, embora todos tenham se ajustado bem. Acostumando-se à doença: dificuldades de viver com os sintomas e a inconveniência da esclerose múltipla. doença. Presença ou ausência de esperança: A presença de esperança ou desesperança face à Controle: Perda de controle e os distúrbios ocasionados; importância de controlar o processo da doença e manter sua independência através da vontade. Conflito: Raiva, predisposição ao conflito em relação aos médicos no tocante ao diagnóstico ou explicação da doença. Alívio com o diagnóstico: A perspectiva de uma doença crónica recorrente era considerado um quadro melhor que doenças mais graves com os mesmos sintomas. doença. Incerteza: Incerteza em relação ao futuro, devido ao carácter de imprevisibilidade da funcionais. Perda: Senso de perda da independência, emprego, relacionamentos e habilidades 18 Este procedimento é recomendado por Glaser e Strauss (1967) na colheita e análise de dados qualitativos. Segundo os autores, a amostragem deve continuar, até que o pesquisador conclua que novos casos não estão fornecendo mais informação nova. Atingiu-se, assim, a chamada saturação teórica dos dados. Glaser, Barney G.; Strauss, Anselm L. (1967). The Discovery of Grounded Theory. Strategies for Qualitative Research. New York: Aldine de Gruyter.

18 18 Medo: Medo por suas vidas, quando não sabiam ainda a causa dos seus sintomas. Conhecimento da doença: Preocupação em conhecer a doença (saber mais a respeito dela) por diversos meios. Revelando ou escondendo: Conflito entre revelar e esconder a doença. BIBLIOGRAFIA Publications. Altheide, David L. (1996). Qualitative Media Analysis. Thousand Oaks: Sage Blumer, Herbert (1986). The Metodological Position of Symbolic Interactionism. In: Symbolic Interactionism. Perspective and Method. Berkeley: University of California Press. Colaizzi, Paul F. (1978). Psychological Research as the Phenomenologist Views It. In: In: Valle, Ronald S.; King, Mark. Existential Phenomenological Alternativas for Psychology. New York: Oxford University Press, pp Forghieri, Yolanda Cintrão (1993). Psicologia Fenomenológica. Fundamentos, Método e Pesquisas. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1993.Giorgi, Amedeo, ed. (1985). Phenomenology and Psychological Research. Pittsburgh: Duquesne University Press, páginas vii a x. Glaser, Barney G.; Strauss, Anselm L. (1967). The Discovery of Grounded Theory. Strategies for Qualitative Research. New York: Aldine de Gruyter. Husserl, Edmund (1995). A Ideia da Fenomenologia. Lisboa: Edições 70. Lyotard, Jean-François (1967). A fenomenologia. Lisboa: Edições 70. Martins, Joel; Boemer, Magali R.; Ferraz, Clarice A. (1990). A Fenomenologia como Alternativa Metodológica para Pesquisa: Algumas Considerações. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, 24 (1):

19 19 Merleau-Ponty, Maurice (1999). Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda. Miller, Colleen Murphy. "The Lived Experience of Relapsing Multiple Sclerosis: A Phenomenological Study". Journal of Neuroscience Nursing, Volume 29, Number 5, October 1997, páginas Moran, Dermot (2000). Introduction to Phenomenology. London: Routledge. Publications. Moustakas, Clark (1994). Phenomenological Research Methods. Thousand Oaks: Sage Munhall, Patricia L.(1994). Revisioning Phenomenology, nursing and health science research. New York. Natinal League for Nursing Press. Solokowski, Robert (2000). Introduction to Phenomenology. New York: Cambridge University Press. Spiegelberg, Herbert (1971). The Phenomenological Movement. A Historical Introduction. The Hague: Martinus Nijhoff, second edition. Streubert, Helen J.; Carpenter, Dona Rinaldi (1995). Qualitative Research in Nursing. Advancing the Humanistic Imperative. Philadelphia: J.B. Lippincott Company. van Kaam, A. (1959). A phenomenological analysis exemplified by the feeling of being really understood. Individual Psychology, 15, pp van Manen, M. (1984). Practicing phenomenological writing. Phenomenology and Pedagogy, 2, pp Van Manen, Max (1990) Researching lived experience, human science for an action sensitive pedagogy. London, Ontario, Canada. State University of New York Press.

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