UMA ABORDAGEM SOBRE CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO HOSPITALAR

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1 UMA ABORDAGEM SOBRE CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO HOSPITALAR Janaína Ribeiro da Silva Freitas 1 Iara Maria Pires Perez 2 RESUMO Objetivou-se realizar uma pesquisa bibliográfica sobre Central de Material e Esterilização. Para a produção do trabalho científico, foi realizada uma pesquisa exploratória bibliográfica, a partir de referências publicadas em documentos científicos. Com o advento das técnicas cirúrgicas, foi preciso aperfeiçoar os equipamentos e materiais empregados e exigir cuidados especiais nos tratos com os mesmos, para diminuir os riscos de infecção para os pacientes. Diante deste cenário, já começavam as normas técnicas, rotinas e procedimentos de desinfecção dos artigos hospitalares, ao ambiente dos funcionários; e aos poucos foram aprimoradas e, surgiram as rotinas praticadas em um Centro de Material e Esterilização. A Central de Material e Esterilização é uma unidade de apoio técnico, incumbido pela distribuição de artigos médico-hospitalares adequadamente processados, procedendo em condições apropriadas para atendimento a indivíduos sadios ou enfermos. O processo aplicado aos artigos médico-hospitalares para admitir sua reutilização é definido como reprocessamento. Os artigos médico-hospitalares devem passar por um fluxograma unidirecional, que resumidamente é a limpeza, secagem, preparo e esterilização, estocagem e distribuição. É fundamental a atuação cuidadosa da equipe de enfermagem na Central de Material e Esterilização. Portanto, é necessário ter habilidades, conhecimentos e treinamento profissional para exercer as funções neste ambiente. A Central de Material e Esterilização presta assistência indireta aos pacientes; deste local são distribuídos os artigos reprocessados para todo o hospital, e por isso, é essencial a atenção quanto a todos os fatores, principalmente à estrutura física e normas de segurança estabelecidas pela legislação, para que o seu papel seja desempenhado dentro dos padrões exigidos, além de proporcionar um local adequado para que as atividades laborais sejam desenvolvidas com qualidade, livre de risco e que ofereça segurança para os trabalhadores. Palavras-chave: Reprocessamento. Artigos hospitalares. Infecção. CME. 1 Graduada em enfermagem na Faculdade Objetivo de Rio Verde. janainarv.29@hotmail.com.br 2 Enfermeira Esp., docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Objetivo. iara@faculdadeobjetivo.com.br 86

2 1. INTRODUÇÃO Com o advento das técnicas cirúrgicas, foi preciso aperfeiçoar os equipamentos e materiais empregados, e exigir cuidados especiais nos tratos com os mesmos, para diminuir os riscos de infecção para os pacientes. A área de microbiologia contou com grandes cientistas como Pasteur e Robert Koch, com a finalidade de prevenir que bactérias patogênicas se desenvolvessem, enfatizando a higienização das mãos dos cirurgiões e a desinfecção de instrumentos cirúrgicos. Diante deste cenário, já começavam as normas técnicas, rotinas e procedimentos de desinfecção dos artigos hospitalares e do ambiente dos funcionários, que aos poucos foram aprimorados, surgindo as rotinas praticadas em um Centro de Material e Esterilização (CME) (TIPPLE et al., 2005). Segundo Moura (1996), a CME é o ambiente onde se realizam os procedimentos de tratamento dos artigos de aplicação odonto-médicohospitalares, e esta técnica é subordinada ao serviço de enfermagem. Os profissionais de saúde que atuam na CME têm a obrigação de combater as infecções hospitalares, através da morte ou redução microbiana, dos microrganismos compreendidos nos artigos odonto-médico-hospitalares. Cabe aos enfermeiros que operam a CME serem comprometidos com a qualidade do trabalho prestado, e que estes possam desenvolver competências em relação à modernização do processo produtivo e no reconhecimento dos recursos humanos, e, além disso, estarem em constante aprendizado perante as novas tecnologias instaladas (COSTA AGUIAR; SOARES; COSTA DA SILVA, 2009). 3. METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória (GIL, 2002), sobre a Central de Material e Esterilização, para a produção do trabalho científico. A metodologia de pesquisa bibliográfica, para Marconi e Lakatos (2001, pag. 83) compreende toda literatura já tornada pública em relação ao assunto de estudo. 87

3 Para Salomon (2001, pag. 307) bibliografia é um conjunto de obras provenientes sobre determinado tema, escritos por vários autores, em épocas diversas. As pesquisas foram realizadas segundo o tema discutido, a partir de referências publicadas em documentos científicos, assunto, autores, contexto específico, veículos, período de tempo, e combinação entre eles em bibliotecas tradicionais e digitais. 4. REVISÃO DE LITERATURA 4.1 Definições de Centro de Material e Esterilização A RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, de 21 de fevereiro de 2002, determina a CME, como sendo uma unidade de apoio técnico, responsável pela distribuição de artigos médico-hospitalares adequadamente processados, procedendo em condições apropriadas para atendimento a indivíduos sadios ou enfermos (BRASIL, 2002). Também é determinado pela Resolução RDC nº 307, de 2002, que as atividades essencialmente realizadas pela CME sejam: receber, separar, lavar, preparar, desinfetar e esterilizar artigos médico-hospitalares. Também é função da CME organizar e esterilizar roupas; executar o controle microbiológico e de validade dos produtos por ela processados; conservar os artigos e roupas esterilizadas; distribuí-los; cuidar pela assistência e pela segurança dos funcionários (BRASIL, 2002). De acordo com a Resolução - RDC nº 15, de 15 de março de 2012, a CME pode ser classificada em dois tipos: classe I e classe II (BRASIL, 2012). CME Classe I: onde executa o processamento de forma não complicada de produtos para saúde críticos, semicríticos e não críticos; ou seja, são realizados reprocessamento de materiais de fundo cego e lúmen superior a cinco milímetros passíveis de escovação. CME Classe II: onde executa o processamento de forma complicada e não complicada de produtos para saúde críticos, semicríticos e não críticos, ou seja, reprocessa materiais de fundo cego e que possuem lúmen inferior a cinco milímetros, impossível de escovação. 88

4 4.2 Aspectos históricos da Central de Material e Esterilização Como foi abordado anteriormente, a limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares são realizados na CME (TLUSTY, 1996), e nesta é feito o monitoramento, a organização, a esterilização e a distribuição dos artigos hospitalares (SALZANO; SILVA; WATANABE, 1996). A importância deste ambiente foi constatada no decorrer de vários anos, como se verifica na história da esterilização, que foi difícil de ser aceita antigamente; mas felizmente, hoje se sabe da importância de uma CME em um ambiente hospitalar para garantir maior qualidade e segurança para os pacientes. De acordo com Romano (2015) apud Pelczar (1994), Long em 1842 e Morton em 1846, introduziram as anestesias, e com isso surgiram as cirurgias eletivas, que até então eram somente realizadas durantes as guerras. Com o aumento das cirurgias, ocorreu o aprimoramento das técnicas e metodologias cirúrgicas; só que, infelizmente, aconteciam várias mortes decorrentes de infecção. Pelas observações, foi comprovado que, as pessoas quando entravam em contato com outras doentes, principalmente no hospital, ficavam também doentes. Girolamo Fracastoro, na metade do século XVI, publicou "De Contagione", abordando a transmissão de doenças por contato direto e indireto. Daí então, começou-se a dar ênfase para limpeza, e essencialmente à lavagem das mãos. Em meados do século XVII, a microbiologia começou ser sentida, quando os organismos foram descritos. Em 1861, a geração espontânea foi enfim questionada, quando Louis Pasteur mostrou que os microrganismos causavam a putrefação devido à fermentação (ROMANO, 2015 apud PELCZAR, 1994). Os cientistas, com suas observações, verificaram que existia analogia entre a fermentação e o processo de putrefação que Pasteur demonstrou em seus experimentos, e que a putrefação causava, na época, a amputação dos membros. A utilização do fenol como agente antimicrobiológico para esterilização dos artigos hospitalares, e como curativo de ferida, fez com que o número de mortalidade por amputações caísse significativamente, e a técnica foi 89

5 aprovada em 1883, nos Estados Unidos, na reunião oficial da Associação Cirúrgica Americana (ROMANO, 2015 apud PELCZAR, 1994). Em 1880, o esterilizador a vapor foi construído por Charles Chamberland, que ficou conhecido com a "Autoclave de Chamberland". Com tantas descobertas, a bacteriologia se tornou uma ciência. (ROMANO, 2015 apud PELCZAR, 1994). Segundo Silva; Rodrigues e Cesaretti (1997), o funcionamento da CME atualmente é centralizado. Na CME são processados os artigos médicohospitalares, onde estes são organizados, esterilizados, distribuídos e fiscalizados qualitativa e quantitativamente. Anteriormente, os tipos de funcionamento da CME eram: Descentralizada: este tipo de CME, até o final da década de 40 foi utilizada, e a responsabilidade de organizar e esterilizar os artigos médicohospitalares era de cada um que utilizava; Semi-centralizada: iniciou-se na década de 50, e os artigos médicohospitalares eram preparados por cada unidade, e posteriormente levados para um único local com o objetivo de serem esterilizados. Tudo que ocorreu no decorrer da história da esterilização contribuiu e contribui atualmente de alguma forma, com novas tecnologias e pesquisas, processamentos adequados nos ambientes hospitalares, para garantir a segurança de toda equipe de trabalho e do paciente. Com todas as inovações, houve a necessidade de concentrar a CME, e com acompanhamento de um enfermeiro capacitado (LEITE, 2010). 4.3 Classificações dos artigos hospitalares São definidos em categorias, segundo o grau de risco de obtenção de infecções, os artigos hospitalares, e estas são: críticos, semicríticos e não críticos. O processo que destrói as formas de vida microbiana em geral, mediante a aplicação de agentes químicos, físicos e físico-químicos, é considerado esterilização (POSSARI, 2007, ASCARI et al., 2012). O processo químico ou físico que mata grande parte dos micro-organismos de artigos semicríticos, até mesmo os fungos e as microbactérias, menos uma grande 90

6 quantidade de esporos bacterianos é definida como desinfecção de alto nível. O processo químico ou físico que destrói micro-organismos patogênicos na forma vegetativa, microbactérias, a maioria dos fungos, vírus, de objetos inertes e superfícies é definido por desinfecção de nível intermediário (BRASIL, 2012). Os artigos críticos recebem essa denominação em função do alto risco de infecção, podendo ser contaminados com algum micro-organismo ou esporo, que é forma de resistência. Estes artigos têm contato direto com tecidos ou tratos estéreis, e por isso devem ser submetidos ao processo de esterilização (BRASIL, 2001). Os artigos semicríticos são aqueles que possuem contato com membranas mucosas e a pele não íntegra. Devem ser desinfetados no mínimo. Em determinadas situações a esterilização é preciso pelo risco do artigo tornarse crítico, como em lesões acidentais de mucosas. Problemas técnicos e riscos peculiares aos processos de desinfecção química também convergem para a recomendação da esterilização (BRASIL, 2001). Os artigos não críticos são os que possuem contato com a pele íntegra e que apenas carecem de desinfecção de baixo ou médio nível, quando entre os pacientes são reutilizados, com a finalidade de bloquear a transmissão de microorganismos (BRASIL, 2001). Para o reprocessamento de artigos hospitalares, é de extrema importância que a instituição tenha protocolos sobre os processos a serem desenvolvidos. Para a elaboração destes protocolos, é necessária uma equipe multiprofissional, composta por enfermeira da central de esterilização, assessor jurídico, membro da comissão de controle de infecção hospitalar, responsável pela compra, usuário do artigo e quando for descentralizado o processo, outras unidades reprocessadoras devem participar (BRASIL, 2001). De acordo com a RDC N 8, de 27 de Fevereiro de 2009, fica proibido o uso de esterilização de materiais críticos por saneantes líquidos, por imersão, devido ao grande número de infecções ocasionadas pelo crescimento de micobactérias em materiais processados com essa técnica (BRASIL, 2009). 91

7 Segundo a RDC nº 15, de 15 de Março de 2012, fica proibido o uso de estufas para a área hospitalar; o uso de desinfetantes a base de aldeídos fica proibido em materiais para inaloterapia e assistência ventilatória, com uso restrito apenas para endoscópicos (BRASIL, 2012). 4.4 Monitoramentos dos métodos de esterilização Estão mais complexos os produtos médicos empregados nos procedimentos auxiliares de saúde, e os fabricantes definem estes como artigos de uso único ou reusáveis. Os artigos de uso único devem ser utilizados somente uma vez, mas ocorre uma prática de reuso destes artigos, o que compromete a qualidade do serviço prestado, colocando em risco a vida do paciente. Os artigos que permitem seu reuso são bens duráveis, e são necessárias ações de reprocessamento para admitir a sua reutilização. As ações que devem ser empregadas para reprocessar os artigos são limpeza, teste de avaliação de desempenho, esterilização ou desinfecção, e monitoramento em todas as etapas, para a ocorrência da garantia da segurança, permitindo a utilização (COSTA; COSTA, 2012). Para controle de qualidade e esterilização, é necessário um programa de monitoramento para garantir a eficácia dos processos de esterilização, que devem ser frequentemente monitorados pelos profissionais da CME, conferindo a ocorrência da adesão aos procedimentos empregados. As fases de esterilização devem ser controladas e inspecionadas, para identificar a ocorrência de falhas, caso existam (ROMANO; QUELHAS, 2015). Segundo Romano e Quelhas (2015), os artigos a serem esterilizados devem ser identificados, e precisam conter: o nome, lote e o tipo de esterilização, nome do responsável pelo empacotamento e a data de validade da esterilização. Os cuidados para garantir a qualidade do serviço a cada ciclo de esterilização são: conter um número de registro com o lote e conteúdo, tempo e temperatura de esterilização, resultado do indicador químico obtido e do teste biológico, e também conter a intercorrência, caso ocorra. Para garantir a qualidade, é necessário também o monitoramento mecânico, que incide no registro e 92

8 controle de parâmetros de temperatura e tempo, durante a esterilização a pressão; manutenção dos aparelhos de registro e equipamentos. 4.5 Indicadores químicos De acordo com Romano e Quelhas (2015), para garantir a qualidade dos processos de esterilização é necessário realizar o monitoramento, e existem dois indicadores químicos, bastante utilizados, que são: Fitas de papel: possuem uma tinta termocrômica impregnada e sua cor é alterada com a exposição a temperaturas elevadas por um determinado tempo, ela apenas indica a exposição ao calor ou não, ou ser integradores que sugerem a ação de componentes diferentes, como temperatura, tempo e vapor. Existe um indicador adequado para cada processo a ser empregado: calor seco, autoclave ou óxido de etileno; Teste de Bowie-Dick: para testar a eficiência do sistema de vácuo na autoclave de pré-vácuo, é um procedimento que deve ser executado diariamente, anteriormente ao processo da primeira carga em um pacote desafio. Com a autoclave vazia, deve-se depositar o pacote acima do dreno da autoclave, e iniciar por 3 a 4 minutos um ciclo a 132 o C. Caso ocorra a formação de ar, as fitas não irão exibir na coloração uma homogeneidade, indicando que o equipamento deve ser revisado. Segundo Tippleet al. (2011), são seis classes de indicadores químicos atualmente disponíveis e indicados, que são eles: Classe I (indicadores de processo), cuja função é identificar e diferenciar os artigos que foram reprocessados daqueles que não foram (fita termocrômica); Classe II - Teste de Bowie e Dick (indicador para uso em teste específico), cuja finalidade é testar a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo, detectando falhas no funcionamento da bomba de vácuo, e consequente presença de ar residual; Classe III (indicadores de parâmetro único), designado para reagir a um determinado parâmetro específico; Classe IV (indicadores multiparamétricos), que responde a dois ou mais parâmetros críticos; Classe V (indicadores integradores), que reage a todos os parâmetros críticos do processo de esterilização; Classe VI (indicadores emuladores/de simulação), que monitora todos os parâmetros críticos do processo de esterilização, não reage até que, aproximadamente, 94% do ciclo seja concluído. Para a utilização desse integrador, é importante o usuário associar os parâmetros 93

9 do seu esterilizador à especificação de um determinado integrador de classe VI (TIPPLEet al., 2011, p. 755 apud CUNHA et al., 2000; BRASIL, 2001). 4.6 Indicadores biológicos Para comprovar a eficácia da esterilização, também são utilizados testes biológicos, sendo que é testado diretamente após o processo o crescimento de microrganismos. É utilizada uma preparação, contendo por unidade de papel filtro aproximadamente 10 6 esporos bacterianos em suspensão. Cada processo de esterilização analisado emprega um determinado microrganismo, como calor seco: B. subtilis var. niger; radiação gama: Bacillus pumilus; autoclave a óxido de etileno: B. subtilis var. niger; plasma de peróxido de hidrogênio: B. subtilis var. niger; autoclave a vapor: B. stearothermophilus (ROMANO; QUELHAS, 2015). Os testes biológicos devem ser feitos diariamente em pacotes desafio, sempre na primeira carga do dia; no caso de materiais implantáveis, os testes devem ser realizados junto com a carga, e estes liberados após a leitura negativa do indicador (BRASIL, 2012). 4.7 Uso de equipamentos de proteção individual A atuação na CME exige cuidados, devido à manipulação de reagentes químicos, materiais biológicos contaminados e contato com altas temperaturas; portanto, para a segurança dos profissionais, é necessário atender a medidas de segurança. O uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) é imprescindível, independente do grau de sujidade dos artigos médicohospitalares e da toxicidade dos reagentes químicos a serem manuseados. Precauções são essenciais para garantir a saúde dos profissionais e bons desempenhos nas atividades laborais (BRASIL, 2001). Segundo a Resolução RDC nº 15, de 15 de março de 2012 (BRASIL, 2012), o trabalhador do CME e da empresa processadora deve empregar traje privativo, calçado fechado e touca; e em todas as áreas técnicas e restritas, os EPI s devem ser utilizados de acordo com a sala/área. 94

10 Segundo Campanhole e Campanhole (2004), os riscos são classificados de acordo com a Portaria MET 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), e descritos nas Normas Regulamentadoras (NR-09 e NR-15): Riscos Físicos: frio, calor, umidade, vibrações, ruído, radiações ionizantes e não ionizantes; Riscos Químicos: os agentes são avaliados e caracterizados quali-quantitativamente, e são substâncias, compostos ou produtos que possam adentrar o organismo pela via respiratória em formas de fumos, poeiras, neblinas, névoas, vapores ou gases, ou então devido ao caráter da exposição, possam ser absorvidos por ingestão ou ter contato com a pele; Riscos Biológicos: fungos, bactérias, bacilos, protozoários, vírus, parasitas, entre outros; Riscos Ergonômicos: o profissional tem suas atividades e características psicofisiológicas afetadas pelos fatores organizacionais e físicos. Diante do contato do profissional com os riscos de corte, perfuração, exposição ao calor, gases tóxicos, substâncias químicas, para a prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, os equipamentos de proteção devem ser usados em todo o processo, sempre relacionando o equipamento com a atividade a ser desenvolvida (BRASIL, 2001). 4.8 Zoneamento e dimensionamento de um Centro de Material e Esterilização Os artigos médico-hospitalares devem passar por um fluxograma unidirecional, que resumidamente é: a limpeza, secagem, preparo e esterilização, estocagem e distribuição. A ocorrência de falhas durante o processo causa possíveis transtornos e complicações, como infecções (TIPPLE, 2005). A Figura 2 aborda o fluxo do processo de uma CME, para que se possa conhecer a sequência, compreender as atividades e a inter-relação entre elas (JERICÓ; CASTILHO, 2010). 95

11 Figura 7. Fluxograma do processamento de artigos médico-hospitalares em uma CME. Fonte: JERICÓ; CASTILHO, A CME deve ser instalada a um local de acesso fácil e próximo ao centro cirúrgico, UTI e locais de abastecimento, e devem ser construídas de acordo com as normas (BRASIL, 2002b). O expurgo tem como objetivo diminuir nos artigos hospitalares a carga microbiana, para que estejam, durante os manuseios, seguros e adequados; para, posteriormente, haver a ocorrência da desinfecção ou esterilização (PINTER; GABRIELLONI, 2000). Deve ser projetada a área de expurgo, de forma que fique separada das outras áreas do CME, devido à sua particularidade: atividades de recepção, separação e limpeza dos artigos sujos. A entrada de micro-organismos externos é dificultada e pequena, devido às barreiras físicas que são essenciais nas áreas não críticas, semicríticas e críticas; e este problema é resolvido com condutas arquitetônicas (FIGUEIREDO, 1999; BRASIL, 2012). A área de preparo dos artigos médico-hospitalares e do preparo das roupas deve ser em ambiente separado, devido os tecidos soltarem partículas que permanecem suspensas no ar. Esta área possui bem definida sua 96

12 especificidade, pois nela os materiais são isolados, verificados, empacotados para a esterilização (BRASIL, 2012). A área de esterilização tem a função de esterilizar os artigos médicohospitalares, e não pode ser associada, para não prejudicar a qualidade dos artigos esterilizados (BRASIL, 2012). A área de armazenamento é responsável pela garantia da qualidade dos artigos que já foram processados até a sua distribuição, e esta área possui grande relevância (BRASIL, 2012). Para que os hospitais, independentes do seu porte, garantam a prevenção das infecções hospitalares, é necessário que se adote com prioridade, a realização de normatização e auditoria de todos os procedimentos executados na CME. É essencial para isso, conhecer todos os métodos de desinfecção e esterilização recomendados; além disso, o fluxo e a dinâmica do trabalho, resultando em artigos reprocessados com qualidade (MOLINA, 1997). 5. ATUAÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Vem crescendo, no decorrer do tempo, a diversidade de tecnologias de reprocessamento dos artigos médicos hospitalar; com isso, notou-se a necessidade de um profissional qualificado para o gerenciamento da CME. (COSTA AGUIAR; SOARES; COSTA DA SILVA, 2009). A empresa processadora e o CME devem ter um profissional de nível superior em enfermagem responsável, para coordenar as obrigações listadas no processamento de artigos para a saúde, de acordo com as atividades definidas pela legislação (BRASIL, 2012). O Enfermeiro coordena e supervisiona o trabalho da equipe de forma responsável, para um desempenho qualitativo da equipe; realiza escalas de acordo com a necessidade da unidade, está presente durante a execução das atividades e treina o funcionário novo na empresa; fiscaliza o funcionamento dos equipamentos e providencia a manutenção preventiva e corretiva dos mesmos, arquivando os relatórios emitidos sobre a manutenção; acompanha a realização de testes feitos para avaliação das máquinas, supervisiona o recebimento e 97

13 entrega de materiais, verifica diariamente o mapa cirúrgico e organiza materiais para as cirurgias agendadas; fiscaliza a rastreabilidade do material, certificando o arquivamento das etiquetas, controla o estoque de material e roupas estéril, para que não deixe vencer ou faltar; realiza treinamentos para a equipe, avalia o desempenho dos funcionários, participa nas compras de materiais e equipamentos, comparece em reuniões administrativas da unidade, desenvolve pesquisas, fiscaliza o controle e a qualidade do serviço prestado, elabora normas e rotinas a serem seguidas pela equipe (BRASIL, 2012). A equipe de trabalho de uma CME deve: inspirar confiança, receber treinamento condizente com a função, saber planejar, ter credibilidade, organização, ter postura profissional, ser atento e conservar a cadeia asséptica (BRASIL, 1994). É fundamental a atuação cuidadosa da equipe de enfermagem na CME, pois a prudência é importante para que sua função seja desempenhada com qualidade. Portanto, é necessário ter habilidades, conhecimentos e treinamento profissional para exercer as funções na CME. A equipe profissional se preocupa com sua saúde, e para isto contam com a utilização de EPIs, juntamente com os cuidados e atenção para desempenhar suas atividades É preciso que os enfermeiros tenham conhecimento sobre o processo de cuidar, que seja menos restrito e limitado, e que dê importância também nos conhecimentos específicos sobre a CME, para uma boa atuação na área (COSTA AGUIAR; SOARES; COSTA DA SILVA, 2009). 6. CONCLUSÃO A CME presta assistência indireta aos pacientes, deste ambiente são distribuídos os artigos reprocessados para o todo o hospital; e por isso é essencial a atenção quanto a todos os fatores, principalmente a estrutura física e normas de segurança estabelecidas pela legislação, para que o seu papel seja desempenhado dentro dos padrões exigidos, além de proporcionar um local adequado para que as atividades laborais sejam desenvolvidas com qualidade, livre de risco e que ofereça segurança para os trabalhadores. 98

14 Toda a equipe que atua no CME deve se preocupar com as atividades laborais, pois oferece perigo caso não haja cuidado, desde o manuseio com os artigos hospitalares, quanto ao uso de EPIs; e também com a apropriada estrutura física, que é primordial para uma qualidade na prestação de assistência, sem oferecer riscos, tanto para a equipe de trabalho quanto aos pacientes. Neste contexto, para a prevenção de infecção, a limpeza, desinfecção, esterilização e o apropriado manejo dos artigos médicohospitalares são primordiais. O bom funcionamento da central de material, e a garantia do processamento dos materiais para a segurança do paciente, dependem diretamente do conhecimento e capacitação da equipe; para que isso aconteça, o Enfermeiro responsável pela CME deve elaborar treinamentos mensalmente, com diversos temas para o conhecimento cientifico dos funcionários; pois uma equipe bem treinada não oferece riscos aos pacientes e acidentes indesejados. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação-Geral das Unidades Hospitalares Próprias do Rio de Janeiro. Orientações gerais para a Central de Esterilização. Brasília: Ministério da Saúde, 2001, 56p. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 307, de 14 de novembro de Disponível em: 35/RDC+N%C2%BA pdf?MOD=AJPERES. Acesso: 14/08/15. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 15, de 15 de março de Disponível em: 99

15 f. Acesso em: 10/08/15. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada n 8, de 27 de Fevereiro de Disponível em: e9e/rdc0008_27_02_2009.pdf?mod=ajperes. Acesso em 12/11/15. CAMPANHOLE, A.; CAMPANHOLE, H. L. Consolidação das Leis do Trabalho ed, São Paulo: Atlas, COSTA, E. A. M.; COSTA, E. A. Risco e segurança sanitária: análise do reprocessamento de produtos médicos em hospitais de Salvador, BA. Rev. Saúde Pública, v.46, n. 5, p , FIGUEIREDO, V. M. O. Arquitetura Hospitalar. In: COUTO, R. C., et al. Infecção Hospitalar: epidemiologia e controle. 2ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, JERICÓ, M. de C.; CASTILHO, V. Gerenciamento de custos: aplicação do método de Custeio Baseado em Atividades em Centro de Material Esterilizado. Rev. esc. enferm. USP, v. 44, n. 3, p , LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia cientifica.3. Ed. Ver. E ampl. São Paulo: Atlas, p. LEITE, F. B. Central de material esterilizado - projeto de reestruturação e ampliação do Hospital Regional de Francisco Sá. Disponível em: < Acesso em: 14/08/

16 MOLINA, E. O Centro de Material. In: RODRIGUES, E. A. C., et al. Infecções hospitalares: prevenção e controle. São Paulo: Sarvier, MOURA, M. L. P. Gerenciamento da Central de Material e Esterilização para enfermeiros. São Paulo: SENAC, POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 5 ed. São Paulo: Editora Látria, ROMANO, J. C. Esterilização um breve histórico. Disponível em: Acesso 24/08/15. ROMANO, J. C.; QUELHAS, M. C. F. Monitoramento dos Métodos de Esterilização. Disponível em: Acesso em: 08/09/15. SALZANO, S. D. T.; SILVA, A.; WATANABE, E. O trabalho de enfermeiro no centro de material. Rev. Paulista de Enfermagem, v. 9, n. 3, p , SILVA, M. A. A.; RODRIGUES, A. L.; CESARETTI, I. U. R. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo: EPU, ed. 2, p , TIPPLE, A. F. V. et al.o monitoramento de processos físicos de esterilização em hospitais do interior do estado de Goiás. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 45, n. 3, p , TIPPLE, A. F. V. et al. Trabalhador sem formação em enfermagem atuando em centro de material e esterilização: desafio para o enfermeiro. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 39, n. 2, p ,

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