Prefeitura Municipal de Palhoça

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1 Prefeitura Municipal de Palhoça Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Palhoça Capítulo Resíduos Sólidos Urbanos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO VOLUME 1 ETAPA 5 Setembro / 2015

2 Prefeitura Municipal de Palhoça Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Palhoça Capítulo Resíduos Sólidos Urbanos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS VOLUME 1 ETAPA 5 PMGIRS PALHOÇA - SC 2

3 Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB de Palhoça Capítulo Resíduos Sólidos Urbanos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS ETAPA 5 DIAGNÓSTICO TÉCNICO-PARTICIPATIVO EQUIPE TÉCNICA PRINCIPAL Jackson Casali Engenheiro Coordenador CREA/SC Robison F. Lima Engenheiro Florestal CREA/SC Felipe Eduardo Lang Advogado OAB Ademir Tancini Eng. Sanitarista e Ambiental CREA/SC Tarcísio S. Santana Tecnólogo em Saneamento Ambiental CREA/SC Fernanda Bottin Assistente Social CRESS 3814/SC Eni Ferreira Assistente Administrativo - EQUIPE DE APOIO Darcivana F. Squena Engenheira Ambiental CREA/SC Priscila T. Anzolin Eng. Sanitarista e Ambiental CREA/SC Luzitania Boff Pedagoga /DEMEC/SC Samara Mazon Bióloga CRBio /03-D Felipe Forest Técnico em Geoprocessamento - PMGIRS PALHOÇA - SC 3

4 IDENTIFICAÇÃO CADASTRAL CONTRATANTE Razão Social: Prefeitura Municipal de Palhoça CNPJ: / Endereço: Av. Hilza Terezinha Pagani, nº 289 Município: Palhoça SC Fone/fax: (48) Web Site: Administrador: Prefeito Municipal Camilo Martins IDENTIFICAÇÃO CADASTRAL CONTRATADA Responsável: Cerne Ambiental Ltda EPP CNPJ: /01 Endereço: Av. Nereu Ramos 75-D, Sala 1035A, Centro Município/UF: Chapecó SC Fone/fax: (49) Home Page planosmunicipais.com.br/palhocars PMGIRS PALHOÇA - SC 4

5 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO METODOLOGIA DEFINIÇÕES CONSIDERAÇÕES GERAIS ASPECTOS LEGAIS Normas Técnicas Leis Federais, Decretos e Resoluções Política Nacional dos Resíduos Sólidos Outras Legislações Federais Leis e Decretos Estaduais Leis e Decretos Municipais ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, CULTURAIS E AMBIENTAIS Caracterização da Área de Planejamento Dados Gerais do Município Criação do Município Ocupação Divisão Territorial e Formação Histórica Formações Administrativas Autarquia Municipal Demografia Evolução da População População Rural e Urbana e Densidade Demográfica Atividades Econômicas Atividades Produtivas Agricultura Pecuária Silvicultura PMGIRS PALHOÇA - SC 5

6 6.6. Infraestrutura e Serviços Públicos Energia Agências Bancárias Transportes Informação e Comunicação Saúde Indicadores de Saúde Educação Taxa de Analfabetismo Índice de Desenvolvimento Escolar Indicadores Sociais e Econômicos do Município Organizações da Sociedade Civil e Cultura Local Religiões Cemitérios Associativismo Associações Sindicatos Cooperativa Costumes e Tradições Caracterização Física Simplificada do Município Clima Geologia e Pedologia Serra Cristalina Litorânea e Serra do Tabuleiro: Superfícies de Deposição Solos Cambissolos (Ca24) Argilossolos (PVa19 e PVa23) Neossolos (AMa 1 e AMa3) Gleissolos (HgPd1) PMGIRS PALHOÇA - SC 6

7 Hidrografia e Hidrogeologia Regiões e Bacias Hidrográficas de Santa Catarina Vegetação INSTITUIÇÕES DE ÂMBITO MUNICIPAL E INTERMUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL E CONSELHOS PROFISSIONAIS Instituições de Âmbito Municipal e Intermunicipal Associação dos Municípios da Grande Florianópolis - GRANFPOLIS Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis COMDES Instituições de Âmbito Estadual Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento - ARIS Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina CIDASC Conselho Estadual de Recursos Hídricos CERH Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A EPAGRI FATMA Fundação do Meio Ambiente Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional SDR Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável SDS Instituições de Âmbito Federal Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA Vigilância Sanitária - VISA Conselhos Profissionais Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina - CREA Conselho Regional de Química - CRQ PMGIRS PALHOÇA - SC 7

8 Conselho Regional de Biologia - CRBio RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL E NO ESTADO De santa catarina INFRAESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Considerações Iniciais Panorama do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos Existente no Município de Palhoça Caracterização dos Resíduos Sólidos Receitas e Custos Limpeza Urbana Sistema de Manejo dos Resíduos Sólidos Domiciliares Coleta Convencional, Transporte e Acondicionamento dos Resíduos Domiciliares Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos Domiciliares Estação de Transbordo Caracterização Quantitativa e Qualitativa dos Resíduos Domésticos no Município Coleta Seletiva Catadores no Município Associação Pro-Crep (Criar, Reciclar, Educar e Preservar) Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) Resíduos da Construção Civil RCC Resíduos Volumosos Resíduos Perigosos Pilhas e Baterias Lâmpadas Fluorescentes Eletroeletrônicos Óleos e Graxas Pneus Agrotóxicos e suas Embalagens PMGIRS PALHOÇA - SC 8

9 9.12. Óleo de cozinha Resíduos Cemiteriais Resíduos de drenagem urbana Resíduos de Transportes Indicadores de Desempenho para os Serviços Públicos Análise Crítica dos Sistemas de Manejo dos Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana Existente Apontamentos da População REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo Anexo Anexo Anexo PMGIRS PALHOÇA - SC 9

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Unidades de Planejamento Figura 2: Localização de Palhoça Figura 3: Acesso ao Município de Palhoça Figura 4: Organograma do Samae Palhoça Figura 5: Evolução populacional de Palhoça Figura 6: População Urbana e Rural de Palhoça Figura 7: Estimativa da densidade demográfica por bairro Figura 8: Produtos Lavoura Temporária Figura 9: Produtos Lavoura Permanente Figura 10: Quantidade de Rebanho (cabeças) Figura 11: Quantidade de produtos Figura 12: Evolução do IDEB no município de Palhoça Figura 13: Evolução do IDEB no Estado de Santa Catarina Figura 14: Mapa do Brasil com classificação climática segundo Köppen Figura 15: Médias pluviométricas para Palhoça Figura 16: Hipsometria do Estado de Santa Catarina Figura 17: Solos de Santa Catarina Figura 18: Regiões Hidrográficas do Brasil Figura 19: Região Hidrográfica Atlântico Sul Figura 20: Regiões Hidrográficas de Santa Catarina Figura 21: Mapa hidrográfico do município de Palhoça Figura 22: Biomas do Brasil Figura 23: Mapa Fitogeográfico de Santa Catarina Figura 24: Limite da área total do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro - PAEST 93 Figura 25: Área de Abrangência da APA Figura 26: Participação das Regiões no total de Resíduos Sólidos Coletados PMGIRS PALHOÇA - SC 10

11 Figura 27: Destinação Final dos RS no Estado de Santa Catarina, conforme a Quantidade Coletada Figura 28: Classificação dos resíduos sólidos conforme as classes Figura 29: Caracterização dos Resíduos Sólidos Figura 30: Disposição inadequada de resíduos de poda e varrição Figura 31: Organograma da Empresa Proactiva Meio Ambiente Brasil Ltda Figura 32: Sacos de lixo pendurados nas grades e poste Figura 33: Contentor particular Figura 34: Tonéis servindo de contentores Figura 35: Vista Geral da Área do Aterro da Empresa Proactiva Meio Ambiente Ltda Figura 36: Estação de Transbordo Figura 37: Quantidade de resíduos recebidos no aterro Figura 38: Comparativo da composição dos resíduos Figura 39: Disposição e triagem de resíduos em terreno baldio Figura 40: Disposição e triagem de resíduos no pátio da residência do catador. 130 Figura 41: Central de triagem dos recicláveis Figura 42: Oficina de mosaico Figura 43: Central de Resíduos da Unidade de Saúde de Palhoça Figura 44: Container para RCC Figura 45: Aterro de RCC Figura 46: Descarte inadequado de RCC Figura 47: Descarte inadequado de RCC Figura 48: Descarte inadequado de resíduos volumosos Figura 49: Resíduos volumosos queimados Figura 50: Caçamba de coleta de resíduos cemiteriais PMGIRS PALHOÇA - SC 11

12 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Bacias e Sub-bacias de Palhoça Quadro 2: Secretarias e Secretários Quadro 3: Vereadores e Partidos Quadro 4: Evolução Populacional de Palhoça Quadro 5: Panorama da população de homens e de mulheres, área urbana e rural do município Quadro 6: Empresas Presentes no Município de Palhoça Quadro 7: Quantidade produzida, área plantada e rendimento dos produtos agrícolas da lavoura temporária Quadro 8: Quantidade produzida, área plantada e rendimento dos produtos agrícolas da lavoura permanente Quadro 9: Produção Agropecuária Quadro 10: Frota de Veículos por Tipo Quadro 11: Principais meios de comunicação do município Quadro 12: Estabelecimentos de saúde cadastrados do Município de Palhoça Quadro 13: Unidades de Saúde ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), por tipo de prestador Quadro 14: Número de profissionais de saúde no município Quadro 15: Indicadores de Saúde do Município de Palhoça entre os anos de 1991 e Quadro 16: Indicadores de Saúde de Santa Catarina entre os anos de 1991 e Quadro 17: Relação de Unidades Educacionais no Município de Palhoça Quadro 18: Taxa de Analfabetismo Funcional para Pessoas com 15 anos ou mais entre os Anos de 2000 a Quadro 19: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Quadro 20: Religião de Palhoça conforme População Residente PMGIRS PALHOÇA - SC 12

13 Quadro 21: Classificação dos resíduos sólidos quanto à suas respectivas responsabilidades, origens e classes Quadro 22: Porcentagem em peso dos resíduos sólidos Quadro 23: Indicadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos PMGIRS PALHOÇA - SC 13

14 LISTA DE ABREVIATURAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ANA - Agência Nacional de Águas ATT - Área de Triagem, Recebimento, Armazenamento Temporário e Transbordo de Resíduos de Construção Civil (RCC) e Volumosos BH - Bacia Hidrográfica CBH - Comitê de Bacia Hidrográfica CF - Constituição Federal CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ENEL - Empresa Nacional de Energia Elétrica ETA - Estação de Tratamento de Água ETE - Estação de Tratamento de Esgoto FJP - Fundação João Pinheiro IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDH - Índice de Desenvolvimento Humano IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal INEP - Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada MMA - Ministério do Meio Ambiente OMS - Organização Mundial de Saúde ONU - Organização das Nações Unidas PEV - Ponto de Entrega Voluntária PMGIRS PALHOÇA - SC 14

15 PIB - Produto Interno Bruto PLDM - Plano Local de Desenvolvimento da Maricultura PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico PMGIRS - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PNMA - Política Nacional do Meio Ambiente PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento SDA - Secretaria do Desenvolvimento Agrário SNVS Sistema Nacional de Vigilância Sanitária SISAGUA - Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente SNHIS - Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SUASA Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária SUS - Sistema Único de Saúde TR - Termo de Referência VIGIAGUA - Vigilância Ambiental em Saúde relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano UNEP - United Nations Environment Programme PMGIRS PALHOÇA - SC 15

16 1. APRESENTAÇÃO Conforme exigência prevista no Art. 9, Parágrafo I, da Lei Federal n de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, fica o Município de Palhoça obrigado a elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico. Tal Plano será um requisito prévio para que o município possa ter acesso aos recursos públicos não onerosos e onerosos para aplicação em ações de saneamento básico. A questão acerca dos resíduos sólidos, juntamente com os demais setores do saneamento básico (abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas e limpeza pública - Política Nacional de Saneamento Básico), apresenta-se como determinante para sustentabilidade, tendo em vista a possibilidade de contaminação e poluição que os mesmos oferecem considerando o volume e as tipologias geradas nas diversas atividades humanas, questão que se agrava cada vez mais pelo crescimento populacional e pelo incremento da produção de resíduos ocasionado pelas modificações nos padrões de consumo. O gerenciamento dos resíduos sólidos é responsabilidade do poder público municipal, incluindo, de forma genérica, os resíduos domésticos, resíduos com características domésticas gerados em estabelecimentos comerciais e resíduos provenientes de limpeza urbana como poda, capina e varrição. Os resíduos gerados em atividades econômicas, principalmente os que apresentam algum tipo de periculosidade são de responsabilidade dos geradores. Grande parte dos municípios brasileiros apresentam ações voltadas para a coleta dos resíduos, no entanto, não atendem às necessidades no que se refere ao tratamento e destinação final adequado. Como consequência, no ano de 2010 foi aprovada a Lei Federal /10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, com o objetivo de ordenar todas as etapas do gerenciamento de resíduos e PMGIRS PALHOÇA - SC 16

17 garantir o tratamento e destinação final adequado, promovendo a melhoria nas condições sanitárias e ambientais dos municípios. O objetivo do Plano é estabelecer um planejamento das ações de saneamento básico, voltadas para área de resíduos sólidos, com a participação popular atendendo aos princípios da política nacional de saneamento básico e política nacional dos resíduos sólidos com vistas à melhoria da salubridade ambiental, a proteção dos recursos hídricos e promoção da saúde pública, de forma a possibilitar a criação de mecanismos de gestão pública da infraestrutura do município relacionada aos capítulos de resíduos sólidos urbanos e a gestão integrada de todos os outros tipos de resíduos gerados no município. Para alcançar este objetivo, serão considerados e avaliados os seguintes aspectos: a) Instituição da Política Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, por meio da lei específica; b) Estabelecimento de mecanismos e procedimentos para a garantia de efetiva participação da sociedade em todas as etapas do processo de elaboração, implantação e revisão do plano; c) Diagnóstico Técnico-Participativo; d) Proposta de intervenções com base na análise de diferentes cenários alternativos e estabelecimento de prioridades; e) Definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo; f) Definição de programas, ações e projetos necessários para atingir os objetivos e metas estabelecidos; g) Programação física, financeira e institucional da implantação das intervenções definidas, e h) Programação de revisão e atualização. PMGIRS PALHOÇA - SC 17

18 2. METODOLOGIA O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), capítulo resíduos sólidos e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), doravante denominado apenas de PMGIRS, será desenvolvido observando as etapas a seguir: ETAPA 1 - Formação do Grupo de Trabalho; ETAPA 2 - Mobilização Social; ETAPA 3 Levantamento de Dados Municipais; ETAPA 4 Definição das Unidades de Planejamento; ETAPA 5 - Diagnóstico Técnico-Participativo; ETAPA 6 - Prospectiva e Planejamento Estratégico; ETAPA 7 - Programas, Projetos e Ações para Alcance do Cenário de Referência; ETAPA 8 - Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática de eficiência e eficácia das ações programadas; ETAPA 9 - Versão Preliminar do PMGIRS; ETAPA 10 - Versão Final do PMGIRS. Cabe salientar que o PMGIRS é um planejamento que deve ser dinâmico, devendo ser revisado e alterado sempre que houver a necessidade ou, obrigatoriamente, a cada quatro anos, de forma concomitante com a elaboração dos planos plurianuais municipais. PMGIRS PALHOÇA - SC 18

19 3. DEFINIÇÕES Para o PMGIRS de Palhoça são adotadas as seguintes definições: Salubridade ambiental: qualidade ambiental capaz de prevenir a ocorrência de doenças veiculadas pelo meio ambiente e de promover o aperfeiçoamento das condições mesológicas favorável à saúde da população urbana e rural. Saneamento ambiental: conceito amplo que envolve um conjunto de ações, serviços e obras que têm por objetivo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana, controle de vetores de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas. Coleta convencional: recolhimento de resíduos não passiveis de reciclagem, considerados rejeitos (papel sanitário, fraldas descartáveis e outros) e resíduos orgânicos (restos de comida, folhas de árvores e outros) previamente separados nas fontes geradoras, com intuito de encaminhá-los para compostagem, tratamento ou outras destinações alternativas. Coleta seletiva: o recolhimento diferenciado de resíduos sólidos, previamente selecionados nas fontes geradoras, com o intuito de encaminhá-los para reciclagem, compostagem, reuso, tratamento ou outras destinações alternativas. Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes de meio ambiente, saúde e vigilância sanitária, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos. Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar PMGIRS PALHOÇA - SC 19

20 danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo. Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, exigidos na forma da legislação. Gestão integrada de resíduos sólidos: a maneira de conceber, implementar, administrar os resíduos sólidos considerando uma ampla participação das áreas de governo responsáveis no âmbito estadual e municipal, sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas. Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Minimização da geração de resíduos: a redução, ao menor volume, quantidade e periculosidade possíveis dos materiais e substâncias, antes de descartá-los no meio ambiente. Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à PMGIRS PALHOÇA - SC 20

21 transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA. Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. Resíduos de serviços de saúde: os provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médica assistencial ou animal, os provenientes de centros de pesquisa e desenvolvimento ou experimentação na área de farmacologia e saúde, medicamentos e imunoterápicos vencidos ou deteriorados, os provenientes de necrotérios, funerárias e serviços de medicina legal e os provenientes de barreiras sanitárias. Resíduos perigosos: aqueles que em função de suas propriedades químicas, físicas ou biológicas, possam apresentar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Resíduos sólidos: material ou substância resultante de atividades humanas em sociedade, nos estados sólido ou semi-sólido, bem como gases contidos e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água. Resíduos urbanos: os provenientes de residências, estabelecimentos comerciais prestadores de serviços, da varrição, de podas e da limpeza de vias, logradouros públicos e sistemas de drenagem urbana passíveis de contratação ou delegação a particular, nos termos de lei municipal. Ponto de Entrega Voluntária (PEV): locais destinados para a entrega voluntária de determinados tipos de resíduos separados previamente na fonte geradora. Área de Triagem e Transbordo (ATT): área destinada ao recebimento de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, para triagem, armazenamento PMGIRS PALHOÇA - SC 21

22 temporário dos materiais segregados, eventual transformação e posterior remoção para destinação adequada, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Unidades receptoras de resíduos: as instalações licenciadas pelas autoridades ambientais para a recepção, segregação, reciclagem, armazenamento e para futura reutilização, tratamento ou destinação final de resíduos. Dentro dessas definições, cabe ressaltar a diferença entre o Plano e o Projeto de Execução. Plano é a idealização de soluções. É o que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões integrantes, expressas em objetivos e metas e que explica os meios disponíveis e/ou necessários para alcançálos, num dado prazo. Já Projeto é a materialização daquelas ideias com vistas a levantamento de custos, necessidades e dificuldades a serem superadas. Além destas, mais algumas definições tornam-se relevantes dentro do contexto do PMGIRS, como, por exemplo, o conceito de consórcio público. Segundo o Decreto 6.017, de 17 de janeiro de 2007, Art. 2, pode-se aferir que: Consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei no , de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive, a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; Área de atuação do consórcio público: área correspondente à soma dos seguintes territórios, independentemente de figurar a União como consorciada: a) dos Municípios, quando o consórcio público for constituído somente por Municípios ou por um Estado e Municípios com territórios nele contidos; b) dos Estados ou dos Estados e do Distrito Federal, quando o consórcio público for, respectivamente, constituído por mais de um Estado ou por um ou mais Estados e o Distrito Federal; e PMGIRS PALHOÇA - SC 22

23 c) dos Municípios e do Distrito Federal, quando o consórcio for constituído pelo Distrito Federal e Municípios. PMGIRS PALHOÇA - SC 23

24 4. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nesta ETAPA 5 Diagnóstico Técnico-Participativo são apresentadas as condições que nortearão o processo de planejamento, objeto do estudo. Porém, o escopo de planejamento do PMGIRS extrapola questões de natureza técnica, relacionadas exclusivamente à infraestrutura dos sistemas e se propõe a definir um plano diretor de gestão. Assim, considera aspectos relacionados à modalidade institucional de prestação do serviço, o relacionamento com o usuário, o controle operacional e outros que serão objeto de detalhamento nesta etapa. Os estudos para o diagnóstico da situação da gestão dos resíduos sólidos serão elaborados a partir de dados secundários e primários, contendo a área de abrangência, inspeções de campo e coletas de dados. Após essa identificação, serão propostas metas e ações, estabelecendo as prioridades de acordo com a necessidade de atendimento em ações imediatas, de curto, de médio e de longo prazo, para o horizonte de plano de 20 anos. O produto deste trabalho permitirá o monitoramento dos indicadores de desempenho do município de Palhoça, como resultado, espera-se contribuir para o alcance dos objetivos gerais da Política Nacional de Saneamento Básico e Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O planejamento dos serviços de gestão dos resíduos sólidos, de forma articulada com as questões ambientais, de recursos hídricos e de desenvolvimento urbano é condição essencial para potencializar o impacto dos investimentos a serem realizados e proporcionar a universalização do acesso da população aos serviços públicos essenciais que têm forte relação com saúde pública e qualidade de vida. PMGIRS PALHOÇA - SC 24

25 5. ASPECTOS LEGAIS O PMGIRS, durante todo seu desenvolvimento, foi elaborado segundo as legislações vigentes, normas técnicas, leis e decretos federais, estaduais e municipais, conforme descritas abaixo Normas Técnicas As Normas Técnicas a seguir dão as diretrizes dos procedimentos que devem ser utilizados no manejo dos resíduos sólidos. ABNT NBR / Fixa as condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente. ABNT NBR /1993 Resíduos de serviço de saúde Classificação. ABNT NBR / Fixa procedimentos exigíveis para coleta interna e externa dos resíduos de serviços de saúde, sob condições de higiene e segurança. ABNT NBR / Transporte Terrestre de Resíduos. ABNT NBR / Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio. ABNT NBR / Produtos de petróleo. ABNT NBR / Resíduos de construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT NBR /2004: Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros Diretrizes para projeto, implantação e operação. ABNT NBR /2004: Resíduos sólidos da construção civil - áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. PMGIRS PALHOÇA - SC 25

26 ABNT NBR /2004: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação - Procedimentos. ABNT NBR /2004: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural - Requisitos. ABNT NBR 7.500/ Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. ABNT NBR /2004 Dispõe sobre a classificação dos resíduos sólidos. ABNT NBR /2004 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. ABNT NBR /2004 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. ABNT NBR /2004 Amostragem de resíduos sólidos. ABNT NBR /1992 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. ABNT NBR /1993 Resíduos de serviços de saúde classificação. ABNT NBR /1993 Coleta de resíduos de serviços de saúde procedimentos. ABNT NBR /1993 Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos. ABNT NBR /2005: Caçamba estacionária de aplicação múltipla operada por poliguindaste - Requisitos de construção Leis Federais, Decretos e Resoluções São várias as leis federais que tratam da temática dos resíduos sólidos e de todos os aspectos que, de alguma forma, se relacionam a esse tema. A maior e mais PMGIRS PALHOÇA - SC 26

27 relevante delas é a Lei /2010, denominada de Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que busca, além de regulamentar os aspectos legais concernentes aos resíduos sólidos, propões, também, uma mudança de paradigmas da sociedade brasileira Política Nacional dos Resíduos Sólidos A Política Nacional dos Resíduos Sólidos PNRS define as diretrizes, princípios e instrumentos fundamentais ao tema para todos os tipos de resíduos sólidos, como ciclo de vida do produto e logística reversa, buscando a coordenação entre produção e consumo consciente. Na PNRS estabeleceu - se a responsabilidade compartilhada, ou seja, cada integrante da cadeia produtiva e os órgãos governamentais possuem funções específicas no manejo e controle adequado dos resíduos sólidos. Nela ficou definido que cada entidade da Federação precisa elaborar um plano onde será descrito a forma com a qual a entidade irá realizar o manejo dos resíduos sólidos. Para isso, inicialmente, o país deveria elaborar um Plano Nacional de Resíduos Sólidos, para nortear as ações globais e as diretrizes do manejo de resíduos com abrangência nacional. Ainda, sob responsabilidade do poder público, os Planos Estaduais de Resíduos Sólidos - PERS, que deverão abranger todo o território do estado em questão, os Planos Regionais ou Intermunicipais de Resíduos Sólidos - PIGIRS, que terão a participação de todos os município da região em questão e os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos - PMGIRS, que darão as diretrizes para o manejo adequado dos resíduos gerados no município. Para que os municípios possam ter acesso a recursos da união ou que são controlados por ela, para aplicar em ações voltadas ao manejo dos resíduos sólidos, os mesmos, obrigatoriamente, devem possuir o PMGIRS. Além disso, para o acesso PMGIRS PALHOÇA - SC 27

28 aos recursos, priorizou-se os municípios que se utilizam de associações ou cooperativas de catadores na coleta seletiva de recicláveis, e soluções consorciadas intermunicipais. No âmbito privado, é obrigatório que empreendimentos que gerem resíduos industriais, resíduos de saúde, resíduos de mineração e resíduos de estações de tratamento de água e esgoto possuam um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS. No que tange à logística reversa, em seu Art. 33, a Lei da PNRS determina que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Sendo, a logística reversa, obrigatória para essas cadeias produtivas e os responsáveis pela implantação da logística reversa são os próprios fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos. Foi também introduzida a diferenciação entre resíduos e rejeitos, reconhecendo que o resíduo sólido é um bem econômico e de valor social, que gera trabalho e renda e promove a cidadania e define como rejeitos os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e tecnicamente viáveis não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada (Art. 3º, inciso XV). Conforme Costa, 2011, as iniciativas estratégicas, advindas da implementação da PNRS, irão garantir a recuperação da qualidade das águas, o acesso à água potável, às condições sanitárias adequadas e à proteção dos biomas. PMGIRS PALHOÇA - SC 28

29 As mesmas dependerão dos esforços orientados para a otimização e a redução do uso de matéria-prima, para o uso de materiais renováveis, recicláveis, reciclados e energeticamente eficientes, para melhoria das técnicas de produção e dos sistemas de distribuição e para redução do descarte de resíduos, onde, reinseri-los sempre que possível na cadeia produtiva como insumos será a lógica fundamental de uma nova sociedade Outras Legislações Federais A seguir são apresentadas as demais legislações que também dispõem sobre o adequado manejo dos resíduos sólidos, saúde e meio ambiente. Decreto Federal nº de 25 de junho de Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Decreto Federal nº de 21 de junho de Regulamenta a Lei nº , de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Decreto Federal nº de 23 de dezembro de Regulamenta a Lei nº , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa. Lei Federal nº , de 05 de Janeiro de Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Lei Federal nº de 27 de abril de Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Lei federal nº 9.974, de 6 de junho de Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o PMGIRS PALHOÇA - SC 29

30 armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Lei nº 2.312, de 03 de Setembro de Normas Gerais sobre Defesa e Proteção da Saúde. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Portaria MINTER nº 53, de 01 de março de Cria as normas para acumulação do lixo. Portaria MINTER nº 53, de 01 de março de Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos. Abster-se de destinar restos alimentares in natura para agricultura ou alimentação de animais. Portaria nº 204/1997 do Ministério dos Transportes - Dá instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos. RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. RDC nº 342, de 13 de dezembro de 2002 Aprova o termo de referência para elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Resolução CONAMA nº 258 de 30 de junho de "Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis". Alterada pela Resolução nº 301, de Revogada pela Resolução nº 416, de PMGIRS PALHOÇA - SC 30

31 Resolução CONAMA nº 275 de 2 de abril de Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Resolução CONAMA nº 283 de 12 de julho de 2001 Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Resolução CONAMA nº 358 de 29 de abril de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outra providência. Resolução CONAMA nº 401, de 04 de novembro de Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado. Resolução CONAMA nº 416, de 30 de setembro de Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada. Percebe-se que a legislação vigente é bastante ampla, possuindo inúmeros instrumentos para o adequado manejo dos resíduos sólidos, porém, as políticas públicas de fiscalização são consideravelmente vagas resultando no não cumprimento de muitos desses instrumentos Leis e Decretos Estaduais A seguir estão listadas as legislações pertinentes do estado de Santa Catarina para o adequado manejo dos resíduos sólidos. Lei Estadual nº 6.320, de 20 de dezembro de 1983 (Código Sanitário Estadual) - Dispõe sobre normas gerais de saúde, estabelece penalidades e dá outras providências. PMGIRS PALHOÇA - SC 31

32 Lei Estadual nº , de 17 de janeiro de Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final de resíduos sólidos potencialmente perigosos que menciona, e adota outras providências. Lei Estadual nº , de 18 de abril de Estabelece a obrigatoriedade da adoção de plano de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde. Lei Estadual nº , de 16 de julho de Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final de pneus descartáveis. Decreto Estadual nº 6.215, de 27 de dezembro de Regulamenta a Lei nº , de 16 de julho de 2002, que dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final de pneus descartáveis. Lei nº , de 12 de janeiro de Dispõe sobre a obrigatoriedade do recolhimento de pilhas, baterias de telefones celulares, pequenas baterias alcalinas e congêneres, quando não mais aptas ao uso. Decreto Estadual nº 4.242, de 18 de abril de Regulamenta a Lei nº , de 11 de novembro de 2005, que dispõe sobre a coleta, armazenagem e destino final das embalagens flexíveis de ráfia. Lei Estadual nº , de 13 de abril de Institui o Código Estadual do Meio Ambiente. A legislação no âmbito estadual esteve sempre muito a frente da legislação de âmbito federal. O estado de Santa Catarina, ainda em 2004, já apresentava diretrizes para o que posteriormente seria a logística reversa da PNRS, instituindo a Política Estadual dos Resíduos Sólidos cinco anos antes de existir essa exigência por conta da PNRS e antes de qualquer outro estado, eliminou os lixões. Dessa forma, a abrangência da legislação estadual alcança, de forma eficaz, todos pormenores relacionados aos resíduos sólidos. PMGIRS PALHOÇA - SC 32

33 5.4. Leis e Decretos Municipais Na sequencia são apresentadas as legislações do município de Palhoça para o adequado manejo dos resíduos sólidos. Lei nº 1049/ Autoriza o poder executivo municipal a conceder licença para reciclagem e tratamento de resíduos sólidos. Lei Orgânica do Município de Palhoça de Lei nº 2.290/ Dispõe sobre normas de Saúde em Vigilância Sanitária, estabelece penalidade e dá outras providências. Lei nº 15/ Fixa os objetivos, as diretrizes e as estratégias do plano diretor do município de palhoça, estado de Santa Catarina, e dá outras providências. Lei nº 16/ Dispõe sobre o zoneamento de uso e ocupação do território do município de palhoça, estado de Santa Catarina. Lei nº 17/ Institui o código de obras e edificações para o município de Palhoça. Lei nº 19/ Instituí o Código de Posturas Municipal. Lei nº 82/ Estabelece invólucros especiais para acondicionamento de lixos hospitalares. Lei nº 370/ Dispõe sobre depósito de resíduos sólidos e líquidos no município de Palhoça. Lei nº 1.680/ Regulamenta serviços de remoção de resíduos de construção, e da outras providencias. Lei nº 1.692/ "Institui a Fundação Municipal do Meio Ambiente". Lei complementar nº 36, de 28 de dezembro de 2005 taxa de serviço de coleta de lixo - TSCL. Altera o artigo 172 da lei complementar nº 18/2002, de 30 de dezembro de PMGIRS PALHOÇA - SC 33

34 Lei nº 2.561, de 19 de abril de Saneamento básico. Concessão ou permissão para exploração. Autorização. Lei nº 2.565, de 17 de maio de Resíduos sólidos urbanos. Autoriza a concessão dos serviços de engenharia sanitária de limpeza urbana e dá outras providências. Lei nº 3.120, de 17 de setembro de Fica proibida depositar lixo procedente de outro município no município de Palhoça. Lei nº 3.132, de 22 de setembro de Dispõe sobre o uso de embalagens biodegradáveis e/ou retornáveis para acondicionamento de produtos e mercadorias, a serem utilizadas nos estabelecimentos comerciais no âmbito do município de Palhoça. Lei nº 3.173, de 23 de novembro de Fixa limites urbanos do município de Palhoça. Lei nº 3.224, de 28 de dezembro de Cria a autarquia de direito público denominada de "Águas de Palhoça", integrante da administração indireta e dá outras providências. Lei nº 3.228, de 28 de dezembro de Autoriza o ingresso do município de Palhoça no consórcio público denominado Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (ARIS). Lei nº 3.231, de 28 de dezembro de Dispõe sobre a obrigatoriedade de Instalação de cobertura em depósitos de pneumáticos e afins, evitando-se acúmulo de água que se torna foco gerador do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue e dá outras providências. Lei nº 3.757, de 17 de dezembro de Institui o serviço público de coleta seletiva dos resíduos secos domiciliares e dá outras providências. Lei nº 3.804, de 08 de janeiro de Dispõe sobre a colocação de coletores para lixo reciclável. PMGIRS PALHOÇA - SC 34

35 Lei nº 3.999, de 31 de março de Declara de utilidade pública a Associação dos trabalhadores de materiais recicláveis e resíduos sólidos e orgânicos de Palhoça. Decreto nº 1.642, de 06 de maio de Altera o regimento interno da autarquia municipal SAMAE Palhoça aprovado pelo Decreto Municipal nº 1.284, de 21 de junho de 2011 e dá outras providências. Ao se analisar a legislação municipal, percebe-se que ela é bastante extensa, conseguindo alcançar diversas atividades relacionadas ao manejo dos resíduos sólidos e demais parâmetros para a conservação e preservação do meio ambiente, bem como saúde pública, tais como, mecanismos para implantação da coleta seletiva, dessa forma também, apoio e incentivo para os catadores com intuito de colaborarem na coleta seletiva, instrumentos que definem as cores para os coletores para a coleta seletiva, entre outros. Entretanto, apesar do município dispor de todos esses instrumentos percebe-se, como já mencionado anteriormente, que se faz necessária uma maior atuação dos órgãos de fiscalização para o cumprimento de tais instrumentos legais. PMGIRS PALHOÇA - SC 35

36 6. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS, CULTURAIS E AMBIENTAIS 6.1. Caracterização da Área de Planejamento A definição das unidades espaciais para análise e planejamento tiveram como base as bacias hidrográficas nas quais o município de Palhoça está inserido. As unidades territoriais de análise e planejamento tiveram seus perímetros e áreas definidas de forma que compatibilizou-se as regiões administrativas com os limites de divisores de águas. Sendo que, a bacia hidrográfica como unidade de planejamento já é de aceitação mundial, uma vez que esta se constitui num sistema natural bem delimitado geograficamente, onde os fenômenos e interações podem ser integrados, assim bacias hidrográficas podem ser tratadas como unidades geográficas, onde os recursos naturais se integram. Além disso, constitui-se uma unidade espacial de fácil reconhecimento e caracterização, considerando que não há qualquer área de terra, por menor que seja, que não se integre a uma bacia hidrográfica (Santos, apud Carvalho, 2009). Outro formato bastante utilizado para delimitar áreas de planejamento, em municípios, são os bairros pertencentes ao mesmo. A Figura 1 apresenta as bacias e sub-bacias nas quais o município de Palhoça está inserido e os bairros que são oficiais junto a Prefeitura Municipal. Palhoça encontra-se inserida em duas bacias hidrográficas, a Bacia do Cubatão Sul com 127,59 km² e a Bacia da Madre com 239,90 km², que foram minuciosamente detalhadas na Etapa 4 deste plano, que se referia a Definição das Unidades de Planejamento. A Bacia do Cubatão Sul é constituída por sete subbacias e a Bacia da Madre por mais quatro sub-bacias. O Quadro 1 apresenta as sub-bacias pertencentes às Bacias do Cubatão Sul e da Madre, indicando também, sua respectiva área de abrangência. PMGIRS PALHOÇA - SC 36

37 Figura 1: Unidades de Planejamento Fonte: Elaborado pelo autor PMGIRS PALHOÇA - SC 37

38 Quadro 1: Bacias e Sub-bacias de Palhoça N Bacias e respectivas Sub-bacias Km² 1 Bacia do Cubatão Sul 127,59 1 Sub-bacia Praia do Pontal 2,83 2 Sub-bacia Rio Cubatão 37,90 3 Sub-bacia Rio Aririu 22,74 4 Sub-bacia 04 10,62 5 Sub-bacia Rio Passa Vinte 25,23 6 Sub-bacia Baía de Palhoça 5,12 7 Sub-bacia Rio Imaruí 23,14 2 Bacia da Madre 239,90 8 Sub-bacia Rio da Madre 103,16 9 Sub-bacia Orla da Praia da Pinheira 22,74 10 Sub-bacia Rio Maciambu 77,42 11 Sub-bacia Enseada de Brito/Praia de Fora e Cedro 36,57 Fonte: Elaborado pelo autor. A Bacia do Cubatão do Sul possui uma área de drenagem de 738 km², dos quais 342 km² estão situados dentro do Parque da Serra do Tabuleiro e 167,44 km estão dentro do perímetro urbano de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz e parcialmente nos municípios de São Pedro Alcântara e São Bonifácio. O principal rio desta bacia é o Rio Cubatão do Sul. Seus limites correspondem às áreas drenadas pelo seu rio principal e pelos seus afluentes, como os Rios dos Bugres, Forquilhinha e Matias na margem direita e pelos Rios Vargem do Braço ou Pilões, do Salto, dos Bugres, do Cedro, Caldas do Norte (ou das Forquilhas), pela margem esquerda, cujos limites são os divisores de águas. A Bacia do da Madre nasce na maior área de preservação catarinense, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, percorre a Baixada do Maciambu, no município de Palhoça, e deságua no Oceano Atlântico na praia da Guarda do Embaú. O rio da Madre demarca a divisa dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça. PMGIRS PALHOÇA - SC 38

39 6.2. Dados Gerais do Município O município está localizado na porção central do litoral catarinense, na região Sul do Brasil. Pertence à microrregião de Florianópolis e a mesorregião da Grande Florianópolis (Figura 2). Localizado a uma latitude Sul e a uma longitude Oeste, estando a uma altitude de 2 metros (SEBRAE, 2010). A cidade é hoje um importante polo comercial e industrial para o estado, mas ainda preservam suas tradições e folclore, em manifestações como o Boi de Mamão, a dança do Pau de Fitas, o Terno de Reis e o Pão por Deus. Figura 2: Localização de Palhoça Fonte: Elaborado pelo autor A distância de Palhoça à capital, Florianópolis, é de 12,9 km. O principal acesso rodoviário é feito pelas rodovias federais BR 282 e 101 (Figura 3). Seus municípios limítrofes são: São José, São Pedro de Alcântara, Paulo Lopes e Santo Amaro da Imperatriz. PMGIRS PALHOÇA - SC 39

40 Figura 3: Acesso ao Município de Palhoça Fonte: Elaborado pelo autor Criação do Município Atendendo ao pedido de moradores, em 1882 a Assembleia Legislativa votou a Lei 949 de 08 de novembro, elevando-a a categoria de freguesia. Em 1886 passa de Distrito Policial a Distrito de Paz. Em 24 de abril de 1894, foi elevada a categoria de Município, por desmembramento de São José, sendo instalado em 23 de maio do mesmo ano. Em 10 de janeiro de 1906, Palhoça transforma-se em Comarca. Faziam parte os distritos de Palhoça (sede do município e da comarca), Santo Amaro do Cubatão, Enseada de Brito, Teresópolis, São Bonifácio do Capivari, Santa Isabel, Anitápolis, Santa Tereza e Garopaba, que de município transformou em distrito de Palhoça. Em 22 de agosto de 1919, através da Lei 1245, foi elevada a categoria de cidade. PMGIRS PALHOÇA - SC 40

41 Ocupação Os primeiros colonizadores ao chegarem a Palhoça foram os portugueses, que se estabeleceram na Enseada de Brito e de lá se espalharam pelas redondezas. Após vieram os açorianos e madeirenses, chegando às primeiras famílias na Ilha de Santa Catarina em fevereiro de O povoamento açoriano-madeirense tem sua origem no edital que D. João V mandou publicar em O objetivo de D. João V em enviar casais açorianos e madeirenses, era povoar as terras brasileiras e resolver o problema de excesso de população nos arquipélagos dos Açores e Madeira. Por volta de 1824, iniciou-se a imigração alemã para o Brasil em Santa Izabel, que mais tarde viria a pertencer ao município de Palhoça. As principais causas da imigração alemã na região foram o excesso de população na Alemanha, as guerras constantes e, a propaganda brasileira atraindo colonos com promessa de doação de terras. Palhoça tem sua formação étnica também de origem italiana. A imigração destes para o Brasil iniciou-se por volta de Além dos portugueses, alemães e italianos, outras raças contribuíram também para formação étnica do povo Palhocense, entre elas negros, libaneses, gregos, japoneses, índios Divisão Territorial e Formação Histórica No ano de 1651, Dias Velhos chegou a Ilha de Santa Catarina, denominandoa de Desterro. Em 1771, portugueses de São Vicente (São Paulo) fundaram Lages. Nesse período houve a necessidade de ligação entre as duas localidades, resultando na abertura de uma estrada que ligava Desterro a Lages. Da necessidade de criar um refúgio no continente caso houvesse novos ataques a Ilha de Santa Catarina, fez com que em 31 de julho de 1793, o Governador Cel. João Alberto de Miranda Ribeiro enviasse ofício nº 07 ao Conde PMGIRS PALHOÇA - SC 41

42 Rezende, vice-rei do Brasil. No ofício, o Governador incumbe a Caetano Silveira de Matos a construir palhoças para guardar farinha na estrada que ia para Lages. Nesta data, deu-se a fundação do povoado. Com o aumento da demanda de alimentos provenientes do continente e a movimentação das tropas, foi construída uma estrada atravessando o pântano. Com o aumento da povoação, após a construção da estrada, a população deslocouse mais para o sul, estabelecendo-se o centro definitivo de Palhoça, onde é hoje. Palhoça pertencia a Florianópolis até 1833, quando então passou a pertencer a São José, quando este foi criado. A primeira igreja de Palhoça foi construída em 1868, mais tarde passou a chamar-se de Nossa Senhora do Parto. Em 1922 cedeu os territórios onde hoje estão os municípios de Alfredo Wagner e Ituporanga para juntamente com parte do município de Lages, formar Bom Retiro. Em 1948, Ituporanga emancipou-se e deu origem aos municípios de Petrolândia e Imbuia em 1962 e, de Atalanta em Em 1961 Alfredo Wagner torna-se município. Em 1958, Santo Amaro da Imperatriz emancipou-se de Palhoça e deu origem aos municípios de Águas Mornas e Anitápolis. Em 1961, Garopaba e Paulo Lopes emanciparam-se de Palhoça e, São Bonifácio em Após essas emancipações, Palhoça ficou com a configuração atual. A Lei nº 06, de 06 de abril de 1973, institui o brasão, e a Lei nº 07, de 06 de abril de 1973, institui a bandeira oficial para o Município Formações Administrativas Além do Gabinete do Prefeito composto pelo Sr. Camilo Martins (PSD) e pelo Sr. Vice Prefeito Nilson João Espíndola (PSD), a Prefeitura Municipal conta com 15 (quinze) secretarias (Quadro 2) que auxiliam na administração. PMGIRS PALHOÇA - SC 42

43 Quadro 2: Secretarias e Secretários Secretarias Secretaria Municipal de Gestão e Comunicação Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Planejamento Secretaria Municipal de Infraestrutura Secretaria Municipal De Turismo Secretaria Municipal Habitação e Regularização Fundiária Secretaria Municipal Administração e Serviços Compartilhados Secretaria Municipal de Serviços Públicos - SESP Secretaria Municipal de Maricultura, Pesca e Agricultura Secretaria de Finanças Secretaria de Receita Secretaria de Educação Secretaria de Saúde Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão Secretaria de Governo Secretaria de Assistência Social Secretário (a) Daniel Broering Harger Marcelo Fett Alves Eduardo Freccia Alberto Prim Antônio Vidal Pagani Cristina Schwinden Edson Ghizoni Laudelino Nairto Soares Daniel Broering Harger Nilson João Espíndola Shirley Nobre Scharf Rosinei de Souza Horário Leonel José Pereira Mário Cesar Hugen Adriano da Silva Mattos Fonte: Prefeitura Municipal de Palhoça, 2015 A Câmara de Vereadores é representada pelo Presidente Sr. Nirdo Artur Luz (DEM) e composta por mais 10 vereadores (Quadro 3). PMGIRS PALHOÇA - SC 43

44 Quadro 3: Vereadores e Partidos Vereador (a) Nirdo Artur Luz Reni Antônio Schweitzer Nelson Martins Filho Maria Rosangela Prátis Isnardo Luis Brant Arcendino José Cerino Otávio Marcelino Martins Luiz Henrique Sell Fábio Coelho Edemir Niehues Adelino Severiano Machado Fonte: Prefeitura Municipal de Palhoça, 2015 DEM PSDB PSDB PSDB PMDB PSD PSD PP PDT PDT PMDB Partido Autarquia Municipal Compete ao SAMAE Palhoça o planejamento, a coordenação e a execução das obras, instalação, operação e manutenção de sistemas, a medição do consumo de água, faturamento e cobrança dos serviços prestados, assim como aplicação de penalidades. O Projeto de Lei nº 471/2010 sancionado institui o regulamento geral da autarquia SAMAE Palhoça, que dispõe sobre os serviços públicos de água e esgoto sanitário prestado. O projeto de Lei estabelece também que: - o SAMAE Palhoça deve ser consultado sobre a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e de coleta de esgoto, em todos os projetos de loteamento, assentamento de edificações e conjuntos habitacionais; - os projetos relacionados com abastecimento de água e coleta de esgoto só poderão ser aprovados pela Prefeitura Municipal de Palhoça após uma autorização concedida pela autarquia, tendo que verificar a necessidade da interligação das redes do loteamento às redes distribuidoras e coletoras; - as normas de contrato de adesão permitem a regulação das relações entre o SAMAE Palhoça e os seus usuários. Compete também ao PMGIRS PALHOÇA - SC 44

45 SAMAE, a gestão dos contratos de prestação de serviços de limpeza pública e coleta e destinação dos resíduos sólidos do município. A Figura 4 apresenta o Organograma do SAMAE. Figura 4: Organograma do Samae Palhoça Fonte: Projeto de Esgotamento Sanitário 6.3. Demografia Evolução da População O Município de Palhoça apresentava quando da realização do último censo pelo IBGE no ano de 2010 uma população de habitantes. O Quadro 4 e a Figura 5 apresentam a evolução populacional da área atual do município de PMGIRS PALHOÇA - SC 45

46 Palhoça, nos anos de 1991 a 2014, de acordo com os censos, contagens e estimativas populacionais efetuados pelo IBGE. O Quadro 5 mostra um panorama da população de homens e de mulheres, na área urbana e rural do município entre os anos de 1991 a Entre 2000 e 2010, a população de Palhoça teve uma taxa média de crescimento anual de 3,37%, superior à taxa verificada no Estado em igual período, que foi de 1,66% (SEBRAE, 2013, apud SC Engenharia e Geotecnologia, 2014). O crescimento demográfico de Palhoça resulta fundamentalmente de movimentos populacionais internos ao próprio Estado de Santa Catarina, uma vez que menos de 10% da população teve como local de nascimento outras regiões do país, notadamente os estados vizinhos Paraná e Rio Grande do Sul (Engenharia e Geotecnologia, 2014). No entanto, poder-se-ia complementar que o crescimento demográfico de Palhoça ocorre em estreita correlação com a dinâmica regional, como resultado dos processos de atração e de expulsão exercidos, principalmente, por Florianópolis. Isto porque, ao mesmo tempo em que Florianópolis atrai população, também expulsa, em função da dinâmica e das transformações causadas pelo crescimento acelerado (Engenharia e Geotecnologia, 2014). Em estudo realizado por Alves e Baeninger (2008) sobre migração foi constatado que 603 moradores de Palhoça, na condição de ativos economicamente, migraram para Florianópolis, enquanto que Palhoça recebeu, no mesmo período, 2774 migrantes da Capital do Estado (Engenharia e Geotecnologia, 2014). PMGIRS PALHOÇA - SC 46

47 Quadro 4: Evolução Populacional de Palhoça Ano População Total (hab.) * Fonte: IBGE, 2014 *Estimativa conforme dado IBGE Figura 5: Evolução populacional de Palhoça Fonte: IBGE, 2014 PMGIRS PALHOÇA - SC 47

48 Quadro 5: Panorama da população de homens e de mulheres, área urbana e rural do município População População 1991 % Total 1991 População 2000 % Total 2000 População 2010 % Total 2010 População total , , ,00 Homens , , ,83 Mulheres , , ,17 Urbana , , ,53 Rural , , ,47 Fonte: PNUD, Ipea e FJP População Rural e Urbana e Densidade Demográfica Segundo o último censo feito pelo IBGE, a população de Palhoça no ano de 2010, era de habitantes, desse total, habitantes viviam na zona urbana do município e habitantes residiam na zona rural. Hoje, conforme IBGE 2014, a população estimada é de habitantes. A densidade demográfica no município é de 400,8 habitantes/km², registrada no ano de A Figura 6 apresenta a população de Palhoça dividida entre rural e urbana. PMGIRS PALHOÇA - SC 48

49 Figura 6: População Urbana e Rural de Palhoça Fonte: IBGE, 2010 Para se estimar o número de habitantes por bairro, foram feitas análises baseadas no número de ligações de energia elétrica por bairro no município de Palhoça, sendo tais dados de abril de Com isso foi possível fazer uma estimativa da densidade demográfica do município para cada bairro. Conforme observado na Figura 7, notamos que o bairro da Ponte do Imaruí é o bairro com maior índice demográfico, atendendo 10% da população e bairros como Aririú da Formiga, Enseada de Brito e Guarda do Embaú possuem os menores índices de densidade demográfica com apenas 1% da população do município. PMGIRS PALHOÇA - SC 49

50 Densidade Demográfica por Bairro 2% 10% 8% 3% 3% 3% 3% 3% 2% 5% 5% 2% 6% 7% 1% 8% 7% 2% 8% 6% 2% 1% 1% ALTO ARIRIÚ ARIRIÚ ARIRIÚ DA FORMIGA BARRA DO ARIRIÚ BELA VISTA BREJARÚ CAMINHO NOVO CENTRO ENSEADA DE BRITO GUARDA DO CUBATÃO GUARDA DO EMBAÚ JARDIM ELDORADO PACHECOS PARQUE RESIDENCIAL PAGANI PASSA VINTE PEDRA BRANCA PINHEIRA PRAIA DO PONTAL PONTE RIO IMARUÍ PRAIA DE FORA PRAIA DO SONHO RIO GRANDE SÃO SEBASTIÃO Figura 7: Estimativa da densidade demográfica por bairro Fonte: Elaborado pelo autor 6.4. Atividades Econômicas O município de Palhoça possui atividades econômicas nos setores primário, secundário, terciário (comércio e serviço), destacando-se o comércio, serviços e a indústria. É muito importante frisar que o município de Palhoça tem apresentado elevado crescimento populacional nos últimos anos, também mudanças em sua estrutura produtiva e socioeconômica. O melhor exemplo disso é que em 1970 aproximadamente 69% da população de Palhoça ainda viviam na área rural dependendo da produção primaria, a partir de então a cidade passou a desenvolver-se e se tornou um importante polo industrial e comercial tendo atividades nos setores terciário, PMGIRS PALHOÇA - SC 50

51 secundário e primário, com 74,8%, 23,5% e 1,7% para a formação do PIB municipal em De acordo com dados do IBGE (2011) em ,52% da população de palhoça viviam na área urbana do município. A indústria apesar de possuir participação secundaria na formação do PIB do município, recebe atenção especial por parte do governo local, que se reflete através de investimentos e incentivos fiscais. Apenas no período entre 2002 e 2009 Palhoça apresentou uma elevação no seu PIB de 191,60%. O Quadro 6 lista os ramos de atividades das empresas presentes no município. Quadro 6: Empresas Presentes no Município de Palhoça Ramo de Atividade das Empresas Quantidade Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura 21 Indústria Extrativista 14 Indústria de Transformação 773 Eletricidade e Gás 02 Água, Esgoto, Atividade de Gestão de Resíduos e Descontaminação 16 Construção 679 Comércio; Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas Transporte, Armazenagem e Correio 271 Alojamento e Alimentação 523 Informação e Comunicação 146 Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados 55 Atividades Imobiliárias 76 Atividades Profissionais Científicas e Técnicas 229 Atividades Administrativas e Serviços Complementares 369 Administração Publica, Defesa e Seguridade Social 04 PMGIRS PALHOÇA - SC 51

52 Ramo de Atividade das Empresas Quantidade Educação 98 Saúde Humana e Serviços Sociais 80 Artes, Cultura, Esporte e Recreação 83 Outras Atividades de Serviços 355 Serviços Domésticos 06 Total Fonte: Secretária de Estado e Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Sebrae, 2011 O setor de comércio e prestações de serviços no município é bastante amplo, incluindo: postos de combustível; bares e lanchonetes; restaurantes, padarias e confeitarias, mercados, lojas, escritórios, academias, hotéis, salão de beleza e outros Atividades Produtivas Agricultura No município desenvolvem-se cultivos agrícolas temporários, tendo destaque o plantio do arroz. No Quadro 7, apresenta-se a quantidade produzida, área plantada e o rendimento dos produtos agrícolas da lavoura temporária, segundo o tipo de produto cultivado. Da mesma forma, no Quadro 8, apresentam-se os dados referentes aos produtos da lavoura permanente. A Figura 8 torna mais fácil a visualização dos dados do Quadro 7 ao passo que a Figura 9 faz o mesmo referente ao Quadro 8. PMGIRS PALHOÇA - SC 52

53 Quadro 7: Quantidade produzida, área plantada e rendimento dos produtos agrícolas da lavoura temporária Produto Quantidade (Toneladas) Área Plantada (ha) Rendimento (Kg/ha) Arroz (em casca) Batata inglesa Cana-de-açucar Cebola Feijão (em grão) Mandioca Milho (em grão) Tomate Fonte: IBGE, 2014 Quadro 8: Quantidade produzida, área plantada e rendimento dos produtos agrícolas da lavoura permanente Produto Quantidade (Toneladas) Área Plantada (ha) Rendimento (Kg/ha) Banana (cacho) Laranja Maracujá Tangerina Fonte: IBGE, 2013 PMGIRS PALHOÇA - SC 53

54 Lavoura Temporária (Toneladas) 570 ton ton. 4 ton. 30 ton ton ton ton. 375 ton. Arroz (em casca) Batata inglesa Cana-de-açucar Cebola Feijão (em grão) Mandioca Milho (em grão) Tomate Figura 8: Produtos Lavoura Temporária Fonte: IBGE, 2014 Lavoura Permanente (Toneladas) 75 ton. 250 ton. 250 ton. Banana (cacho) Laranja Maracujá Tangerina 125 ton. Figura 9: Produtos Lavoura Permanente Fonte: IBGE, 2014 PMGIRS PALHOÇA - SC 54

55 Pecuária Quanto à pecuária, os dados apresentados no Quadro 9 indicam que o maior efetivo na área do município é o de galináceos ( cabeças), como pode ser observado na Figura 10. Referente aos demais efetivos, observa-se que outros de maior relevância são os suínos, bovinos (7.280 cabeças) e vacas ordenhadas (2.007 cabeças). A Figura 11 mostra outros produtos de origem animal produzidos no município de Palhoça com maior efetivo de ostras, vieiras e mexilhões ( kg). Quadro 9: Produção Agropecuária Rebanho/ Produção Ostras, vieiras e mexilhões Bovinos Bubalinos Caprinos Equinos Galináceos Lã Leite de vaca Mel de abelha Ovinos Ovos de galinha Suínos Vacas ordenhadas Produção kg cabeças 11 cabeças 296 cabeças 723 cabeças cabeças 828 kg mil litros kg 465 cabeças mil dúzias 251 cabeças cabeças Fonte: IBGE, 2013 PMGIRS PALHOÇA - SC 55

56 Quantidades de Rebanho (cabeças) cabeças Bovinos Bubalinos Caprinos Equinos Galináceos Ovinos Suínos Figura 10: Quantidade de Rebanho (cabeças) Fonte: IBGE, 2014 Quantidade de Produtos (kg, litros e dúzias) Ostras, vieiras e mexilhões Leite de vaca Mel de abelha kg Ovos de galinha Lã Figura 11: Quantidade de produtos Fonte: IBGE, 2014 PMGIRS PALHOÇA - SC 56

57 Silvicultura A produção silvícola no município de Palhoça se apresenta por apenas a extração vegetal de madeira para lenha, com quantidade extraída de 53m³ no ano (IBGE, 2013) Infraestrutura e Serviços Públicos Energia O fornecimento de energia elétrica no município de Palhoça é de responsabilidade da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A (CELESC) com exceção de parte do Distrito da Enseada de Brito onde quem realiza o fornecimento é a CEREJ Cooperativa de Eletrificação Rural Esteves Junior que compra energia da Celesc e revende aos cooperados Agências Bancárias O sistema financeiro de Palhoça é constituído por cerca de 38 postos e agências bancárias que atendem o município e a região. Dentre as agências bancárias presentes no município e/ou correspondentes bancários, destacam-se Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica (Lotérica), Itaú e Santander Transportes Segundo dados do Departamento Nacional de Transito (DENATRAN) no final de 2012 o município de Palhoça possuía veículos, a evolução acumulada da frota de veículos entre 2007 e 2012 foi de 67%. O transporte público de Palhoça é realizado principalmente através de ônibus, as empresas de transporte coletivo mais significativas no município são Jotur, Paulotur, Imperatriz e Biguaçu. Desde 2012 Palhoça conta com um sistema PMGIRS PALHOÇA - SC 57

58 integrado de transporte urbano, que busca centralizar as linhas de ônibus municipais e intermunicipais direcionando-as para os bairros de Palhoça, São José e Florianópolis. Mesmo contando com mais de 150 mil habitantes Palhoça ainda não possui um terminal rodoviário sendo que a população precisa se deslocar até Florianópolis para fazer viagens intermunicipais ou interestaduais, o que tem prejudicado até mesmo o turismo das praias que pertencem ao município. Atendendo a Lei nº 3.056, de 16 de julho de 2009, que institui e regulamenta durante o ano letivo o passe escolar, aos estudantes residentes no Município que estejam matriculados na rede municipal de educação e escolas estaduais de educação quando conveniadas, na faixa etária: criança até 12 anos incompletos e adolescentes de 12 anos completos a 17 anos incompletos são atendidos por transporte escolar gratuito. E desde agosto 2013 os alunos da modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA), também passaram a ser atendidos por transporte gratuito através de uma liminar do Ministério Público de Santa Catarina. O Quadro 10 apresenta a frota de veículos no Município e sua respectiva quantidade, conforme dados do IBGE. Quadro 10: Frota de Veículos por Tipo Tipo de Frota de Veículo Quantidade Automóveis Caminhão Caminhão-trator 363 Caminhonete Camioneta Micro-ônibus 151 Motocicleta Motoneta Ônibus 393 PMGIRS PALHOÇA - SC 58

59 Tipo de Frota de Veículo Quantidade Outros Trator de rodas 64 Utilitários 407 Total Fonte: IBGE, Informação e Comunicação A telefonia fixa do município é operada pelas operadoras Oi, GVT e NET. E a telefonia móvel é operada pelas operadoras TIM, Claro, Oi, Vivo e Nextel. No que diz respeito aos jornais de circulação regional presentes no município, destacam-se o Palavra Palhocense, O Caranguejo, Caranguejão, Independente, Folha Regional, Hora de Santa Catarina, Diário Catarinense, Notícias do Dia, Folha Extra e Palhoça em Foco. Ao que tange as Rádios difusoras do município, tem-se no formato FM as rádios comunitárias São Francisco e Rádio Pinheira, de abrangência regional, também em formato FM as rádios: Atlântida, Regional, Jovem Pan, Cidade, Band, Antena 1 e Itapema. Já em formato AM, as rádios: Guarujá, Guararema, Mais Alegria, Record e CBN. O Município de Palhoça possui três provedores de internet: Infosystem, Axonline America e Tecnohelp Tecnoligia. E internet móvel 3G das operadoras Claro, TIM e Vivo. O Quadro 11 apresenta os meios de comunicação do município. Quadro 11: Principais meios de comunicação do município Tipo de veículo Empresa Tipo de veículo Empresa Jornais Expresso Ponte, Folha Extra, O Caranguejo, Palavra Palhocense e Primeira Folha PMGIRS PALHOÇA - SC 59

60 Tipo de veículo Empresa Rádios Comunitárias Emissoras de TV Agências de Correios Tipo de veículo Empresa Ação Social São Francisco de Assis ASFA Globo, Rede Vida, Record, Record News, Band e SBT 1 Agência Fontes: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (ADJORI) - Jornais do Brasil.com Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - Correios Nota: Inclui sinais de outros municípios e antenas parabólicas Saúde O Município de Palhoça possui oitenta e quatro estabelecimentos de saúde cadastrados, detalhados conforme Quadro 12. E conta com 45 leitos de internação. Quadro 12: Estabelecimentos de saúde cadastrados do Município de Palhoça. Estabelecimento de Saúde Unidades Centro de saúde/unidade básica de saúde 20 Centro de atenção psicossocial 3 Clinica Especializada/Ambulatório Especializado 17 Consultório Isolado 28 Hospital Geral* 2 Policlínica 5 Pronto socorro geral 1 Secretaria de saúde 1 Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia 8 Unidade de Vigilância em Saúde 1 Unidade móvel de nível pré-hospitalar de urgência 4 Fonte: Ministério da Saúde, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde *Segundo o Ministério da Saúde, Hospital Geral é o hospital destinado a atender pacientes portadores de doenças das várias especialidades médicas. Poderá ter a sua ação limitada a um grupo etário (hospital infantil), a determinada camada da população (hospital militar, hospital previdenciário) ou a finalidade específica (hospital de ensino).no município de Palhoça são dois (02) os estabelecimentos que ganham essa denominação a Policlínica São Lucas e a Clinica Ciência de Palhoça. PMGIRS PALHOÇA - SC 60

61 O Quadro 13 mostra as Unidades de Saúde ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), por tipo de prestador e o Quadro 14, apresenta a quantidade de profissionais de saúde que atendem ao município de Palhoça. Quadro 13: Unidades de Saúde ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), por tipo de prestador Tipo de Prestador Unidades de saúde ligadas ao SUS Quantidade % Total ,00 Pública 32 38,1% Privada 52 61,9% Fonte: IBGE, Serviços de Saúde Cidades de Santa Catarina, 2009 Quadro 14: Número de profissionais de saúde no município Discriminação Número de profissionais de saúde Município Estado Total Médicos Dentistas Enfermeiros Outros profissionais de saúde/nível superior Outros profissionais de saúde/nível médio Fonte: Ministério da Saúde, 2007 (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) Nota: Profissionais de saúde cadastrados em unidades de entidades públicas e privadas Indicadores de Saúde Indicadores de saúde são parâmetros sanitários utilizados para avaliar a qualidade de saúde de agregados humanos. Esses parâmetros se dividem em Longevidade, Natalidade, Mortalidade e Fecundidade. PMGIRS PALHOÇA - SC 61

62 Esses indicadores geram dados que são usados para subsidiar o planejamento de políticas públicas. Os indicadores de saúde são um dos índices utilizados para verificar o nível de vida de uma determinada população. Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, os indicadores de saúde (longevidade, mortalidade e fecundidade, entre os anos de 1991 e 2010) do município de Palhoça têm melhorado ao longo das décadas como se pode observar no Quadro 15. Quadro 15: Indicadores de Saúde do Município de Palhoça entre os anos de 1991 e 2010 Longevidade, Mortalidade e Fecundidade de Palhoça Esperança de vida ao nascer (em anos) 71,5 76,1 76,6 Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 20,9 13,7 12,4 Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 24,2 15,8 13,9 Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 3,0 2,7 2,0 Fonte: PNUD, Ipea e FJP Observa-se uma crescente melhora no índice de mortalidade infantil tanto nos dados de mortalidade de até 1 ano de idade, quanto nos dados de até 5 anos de idade. Os índices apresentados no município são compatíveis aos índices estaduais, os quais também apresentaram queda nas últimas décadas, conforme se pode observar no Quadro 16. PMGIRS PALHOÇA - SC 62

63 Quadro 16: Indicadores de Saúde de Santa Catarina entre os anos de 1991 e 2010 Longevidade, Mortalidade e Fecundidade de Santa Catarina Esperança de vida ao nascer (em anos) 70,2 73,7 76,6 Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) 24,8 16,8 11,5 Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) 28,6 19,4 13,4 Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) 2,6 2,2 1,7 Fonte: PNUD, Ipea e FJP Em relação ao índice de longevidade, o qual considera a expectativa de vida ao nascer, bem como a quantidade de anos que uma pessoa deve viver, refletindo condições de saúde, salubridade, sendo um contraponto em relação ao número de mortes precoces, o município de Palhoça também tem melhorado seus índices nas últimas décadas. A esperança de vida ao nascer em 2010 no Brasil é de 73,9 anos, no estado de Santa Catarina é de 76,6 anos, e em Palhoça esse número é de 76,6 anos. A taxa de fecundidade do município de Palhoça reflete uma tendência nacional de diminuição da quantidade de filhos que uma mulher tem durante o seu período de reprodutivo. O índice municipal é de 2,4 filhos no ano de 2010, sendo que a taxa nacional é de 1,9 filhos para o mesmo período, conforme dados do IBGE Educação Na sequência é mostrada, por meio do Quadro 17, a relação de unidades educacionais (126) no Município de Palhoça, no ano PMGIRS PALHOÇA - SC 63

64 Quadro 17: Relação de Unidades Educacionais no Município de Palhoça ENSINO UNIDADE EDUCACIONAL TOTAL DE ESCOLA MATRÍCULAS DOCENTES Fundamental Privada Fundamental Municipal Fundamental Estadual Médio Privada Médio Estadual Pré-Escolar Privada Pré-Escolar Municipal Superior Faculdade Municipal de Palhoça (FMP) TOTAL Fonte: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP - Censo Educacional, 2012 Palhoça conta com a Faculdade Municipal de Palhoça (FMP). Que possui cursos de Graduação de Administração, Pedagogia e Turismo e alguns cursos de Pós Graduação, está localizada na Rua João Pereira dos Santos Pte. do Imaruim Taxa de Analfabetismo Palhoça possui mais de 96% da população alfabetizada por isso é reconhecida pelo MEC como cidade livre de analfabetismo. A taxa de analfabetismo no município referente ao grupo de pessoas com idade superior ou igual há 15 anos é menor que a taxa observada no território estadual, conforme apresentado no Quadro 18. PMGIRS PALHOÇA - SC 64

65 Hoje o município de Palhoça conta com uma estrutura de Ensino fundamental e infantil capaz de atender crianças. Quadro 18: Taxa de Analfabetismo Funcional para Pessoas com 15 anos ou mais entre os Anos de 2000 a 2010 Discriminação População residente (15 anos ou mais) População alfabetizada (15 anos ou mais) Taxa de analfabetismo funcional (15 anos ou mais) Fonte: IBGE, 2010 (Censos Demográficos 2000/2010) Palhoça Santa Catarina ,07% 3,73% 4,85 3, Índice de Desenvolvimento Escolar O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tem como objetivo o monitoramento da qualidade dos sistemas a partir da combinação entre fluxo e aprendizagem escolar. Este índice foi lançado no ano de 2005, relacionando informações de rendimento escolar (aprovação) e desempenho (proficiências) em exames padronizados (BRASIL / MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO / INEP, 2007). A combinação entre fluxo e aprendizagem do IDEB expressa em valores de 0 a 10 o andamento dos sistemas de ensino, em âmbito nacional, nas unidades da Federação e municípios. Método de cálculo: IDEB = N*P PMGIRS PALHOÇA - SC 65

66 Onde: N = média de proficiência em língua portuguesa e matemática, padronizada para um valor entre 0 e 10, dos alunos de uma unidade, obtida em determinada edição do exame realizado ao final da etapa de ensino; P = indicador de rendimento baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino dos alunos da unidade. O IDEB é o indicador objetivo para a verificação do cumprimento das metas fixadas no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo do Plano de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação, que trata da educação básica. Nesse âmbito que se enquadra a ideia das metas intermediárias para o IDEB. A lógica é a de que, para que o Brasil chegue à média 6,0 em 2021, período estipulado tendo como base a simbologia do bicentenário da Independência em 2022, cada sistema deve evoluir segundo pontos de partida distintos, e com esforço maior daqueles que partem em pior situação, com um objetivo implícito de redução da desigualdade educacional. O IDEB de Palhoça para 2013 nos anos finais da rede pública, conforme mostra na Figura 12, não atingiu a meta, pelo contrário, teve queda acentuada se comparado com Já o estado de Santa Catarina conseguiu superar a meta novamente, mas ainda não conseguiu alcançar 6,0 (Figura 13). PMGIRS PALHOÇA - SC 66

67 Figura 12: Evolução do IDEB no município de Palhoça Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2013). Organizado por Meritt (2014) Figura 13: Evolução do IDEB no Estado de Santa Catarina Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2013). Organizado por Meritt (2014) PMGIRS PALHOÇA - SC 67

68 6.7. Indicadores Sociais e Econômicos do Município Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida da população. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) no Estado de Santa Catarina é de 0,774, caracterizando o estado com alto desenvolvimento em 2010 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2013). Para o município de Palhoça, o IDHM foi de 0,757, o que, da mesma forma, caracteriza um município com nível de desenvolvimento alto. Os indicadores Sociais do município de Palhoça, de acordo com PNUD, apontam os seguintes índices/números: Índice de Desenvolvimento Humano - IDH: 0,757 IDH longevidade: 0,859 IDH educação: 0,672 IDH renda: 0,752 Quanto ao Produto Interno Bruto do município, dados do IBGE (2012) apontam os seguintes valores: Produto Interno Bruto PIB: R$ ,00 Produto Interno Bruto PIB per capita: R$ ,36 Valor Adicionado Bruto da Agropecuária R$ ,00 Valor Adicionado Bruto da Indústria R$ ,00 Valor Adicionado Bruto dos Serviços R$ ,00 Número de Cadastro dos Beneficiários do Programa Bolsa Família: famílias beneficiadas PMGIRS PALHOÇA - SC 68

69 O Quadro 19 apresenta a evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal nos últimos anos. Quadro 19: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Ano IDHM , , ,757 Fonte: Atlas Brasil, 2013 (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) 6.8. Organizações da Sociedade Civil e Cultura Local Religiões O município de Palhoça possui uma população com várias religiões, conforme Quadro 20: Quadro 20: Religião de Palhoça conforme População Residente Religião População Católica Apostólica Romana Espírita Evangélicas pessoas pessoas pessoas Fonte: IBGE, Cemitérios O município de Palhoça conta com quatro cemitérios em área urbana: Cemitério Municipal Senhor Bom Jesus de Nazaré localizado no Passa Vinte; Cemitério da Barra do Aririú; PMGIRS PALHOÇA - SC 69

70 Cemitério da Enseada de Brito; Cemitério Passagem do Maciambú. O maior problema do município no que diz respeito aos cemitérios é a superlotação. O Cemitério Municipal não comporta mais a instalação de novos túmulos e alternativas tem sido estudadas para solucionar o problema. Duas alternativas foram cogitadas até o momento, a aquisição de mais uma área para o cemitério onde serão construídos 120 túmulos de gaveta e a outra alternativa, é a implantação do processo de cremação no município, essas duas possibilidades já estão sendo estudada pela administração municipal. Outra possível alternativa, analisada pela administração do cemitério, é a utilização de túmulos abandonados que hoje se encontram como ponto de deposito de lixo por parte dos visitantes, que acabam depositando as flores e velas já deterioradas quando as substituem por novas. Outro ponto importante da situação dos cemitérios locais é a falta de qualquer tipo de canalização ou estudos que demonstrem a qualidade do solo e de possíveis lençóis freáticos presentes na área de influencia do cemitério para a contaminação por necro-chorume Associativismo O associativismo viabiliza maior participação e estreita os laços entre a sociedade organizada e o poder público. Ele deve ser incentivado pela prefeitura, que pode fornecer assistência técnica, administrativa e tecnológica. Há vários tipos de organizações associativas, como redes de empresas, sindicatos, cooperativas, associações, grupos formalmente ou informalmente organizados, empresas de participação comunitária e consórcios são alguns exemplos. PMGIRS PALHOÇA - SC 70

71 Associações No município, as seguintes associações estão presentes: Associação Esportiva e Recreativa da Ponte do Imaruim; Associação João Paulo II; Associação Cultural e Beneficente Morro do Quadros; Associação de Pais e Professores da C.E.I. Prof. A.F.S.; Associação Comercial e Industrial de Palhoça; Associação Bíblica e Cultural de São José; Associação Comunitária Bela Vista; Associação Pro-Crep (Criar, Reciclar, Educar e Preservar); Sindicatos Segundo a Prefeitura municipal existem dois (02) sindicatos no município, o Sindicato Varejista de Florianópolis com sede no centro de Palhoça e o Sindicato dos caminhoneiros autônomos e transportadores rodoviários autônomos de bens de Palhoça SINDICAM de Palhoça com sede no bairro Bela Vista Cooperativa Segundo dados da Prefeitura de Palhoça o município conta com onze (11) cooperativas listadas a seguir: Capcooper Cooperativa de serviços e confecções; Cooperativa Habitacional e de Consumo América do Sul Ltda; Instituto Nacional de Orientação ao Cooperativismo Habitacional; Cooperativa Habitacional Verde Vale; Cooperação e Cidadania Don Lorenzo Guetti; PMGIRS PALHOÇA - SC 71

72 Cooperativa de Educação e de Professores e Especialistas; (com 2 unidades no município); Cooperativa União de Serviços de Vigilância UNIVIG; Cooperativa de Trabalho de Enseada do Brito; Cooperativa de Crédito dos Médicos S.P.C.EM.FPOLIS. LTDA; Cooperativa de Crédito de Urubici; e Cooperativa de Transporte de Cargas do Estado de Santa Catarina Costumes e Tradições O folclore é uma estratificação de costumes. São as manifestações coletivas da cultura popular, mantidas pela tradição. Os costumes folclóricos mais praticados em Palhoça são: Bandeira do Divino Semanas antes da Festa do Divino Espírito Santo, um grupo de pessoas percorre a cidade visitando as casas e colhendo ofertas para a festa. Uma senhora ou moça conduz a Bandeira presa a um mastro de dois metros, tendo a figura de uma pombinha bem na ponta da haste, com várias fitas coloridas pendentes. Às vezes a Bandeira é acompanhada de canto com música de rabeca, violão, cavaquinho e tambor, cujas batidas anunciam a aproximação da Bandeira. Festa do Divino Espírito Santo A festa é uma representação da coroação dos imperadores dos tempos do Brasil Império. Uma família da cidade (com muita honra) é sorteada para ser a festeira. No dia da festa, o cortejo acompanhado da banda de música, percorre as ruas da cidade com o Imperador, Imperatriz e os pagens vestidos a caráter e vai se instalar num trono, onde permanece o dia todo presidindo o cerimonial. A festa é acompanhada de missa, barraquinhas, queima de fogos, leilão, baile e outras atividades. A sede do Município e Enseada de Brito são os locais onde anualmente se realiza a festa. Boi de mamão É a representação dramática de cenas da vida campestre. Boi, cavalo, cavaleiro, curandeiro, urubu e cantadores. Com o passar do tempo PMGIRS PALHOÇA - SC 72

73 outros personagens foram acrescentados: Maricota (boneca de 3 metros), Bernúncia, Urso, Cabra e outros. A representação é acompanhada de canto e música de instrumentos. Pau de fitas É apresentado por um grupo geralmente de quatro a oito casais, que executam evoluções em torno de um pequeno mastro com longas fitas. Durante as evoluções os casais fazem diversos trançados e destrançados com as fitas. Um grupo de músicos acompanha a apresentação com cantorias. Terno de reis Do Natal até 6 de janeiro (dia dos Reis Magos), costuma aparecer na Palhoça os ternos de reis, para reverenciar o nascimento de Jesus. O terno de reis é constituído por um grupo de geralmente quatro a oito pessoas, que percorre as casas pedindo ofertas em dinheiro ou bebidas. As músicas cantadas pelo Terno são de fundo religioso e folclórico. Pão por Deus Tradição quase desaparecida, o pão por Deus é um meio de comunicação romântica, onde as mensagens de amor, amizade e simpatia, escritas nas mais variadas figuras de papel, em recortes geométricos, transmitem os mais diversos pedidos Caracterização Física Simplificada do Município Clima O clima da região está enquadrado no tipo Cfa de Köppen (Figura 14). A variedade "Cfa" indica que o clima subtropical é constantemente úmido, sem estação seca, com verão quente, mesotérmico brando. A umidade relativa do ar é normalmente mais elevada, com chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano. A massa de ar predominante é a Tropical Atlântica com ação mais frequente nos meses de verão, também responsável pelos ventos de quadrante norte que ocorrem na região. PMGIRS PALHOÇA - SC 73

74 Figura 14: Mapa do Brasil com classificação climática segundo Köppen Fonte: Os verões são quentes com temperaturas médias acima dos 22 C, inclusive durante o primeiro mês de outono. Em fevereiro ocorrem as temperaturas mais altas do ano, com média de 25,2 C. No inverno, as temperaturas médias não ultrapassam 17,5 C, sendo que o mês de julho apresenta as temperaturas mais baixas, com média de 16,8 C. A pluviometria da região é de aproximadamente 1.500mm ao ano, em média. O regime anual das chuvas apresenta sazonalidade bem definida, com período chuvoso nos meses da primavera e verão (setembro a março), com média mensal de 149mm, e período mais seco nos meses do outono e inverno (abril a agosto), com média mensal de 95mm. No gráfico ilustrado na Figura 15 estão demonstradas as médias pluviométricas para Palhoça, conforme os dados da Estação Meteorológica ETA CASAN-MONTANTE, disponibilizados pela ANA. O período computado foi dos anos de 1989 até 2014, de acordo com o gráfico podemos observar que o mês com PMGIRS PALHOÇA - SC 74

75 menor índice pluviométrico para o município é o mês de agosto com um média de 77,6mm de chuvas, e o mês com maior índice de precipitações é janeiro onde as chuvas chegam em média a 254,1mm. 300 Média Mensal de Precipitação mm 50 0 Figura 15: Médias pluviométricas para Palhoça Fonte: Agencia Nacional de Águas, HidroWeb dados de jan 1989 até jan 2015 Quanto a umidade relativa do ar, a média anual é de 82%, a qual está associada à proximidade do mar e aos ventos que trazem grande quantidade de umidade. Os ventos predominantes na região de Palhoça sopram do quadrante norte, com velocidade média de 3,5m/s, no entanto os mais velozes e também mais frequentes sopram do sul com velocidade média de 10m/s Geologia e Pedologia Na região de Palhoça afloram rochas arqueanas do embasamento cristalino pertencentes ao Complexo Canguçu, granitos das Suítes Intrusivas PMGIRS PALHOÇA - SC 75

76 neoproterozóicas, especificamente Granitóide São Pedro de Alcântara e Granito Tabuleiros, e cobertura sedimentar colúvio-aluvionar cenozoica. Nas áreas de planícies ocorrem solos argilosos passíveis de adensamento. Na planície do Rio Biguaçu é observado perfil de solo com estrato arenoso no topo e, à base, horizonte escuro, síltico arenoso, higroscópico e rico em fragmentos conchíferos. Com referência aos aspectos geotécnicos nas áreas de morraria, os solos são compostos principalmente por cambissolos e argilossolos que, em função de ações antrópicas provocam alterações das características geométricas das encostas, ocasionando instabilidade do manto de intemperismo ou dos depósitos de tálus. Essas interferências antrópicas podem provocar instabilidade das encostas, e gerar movimentos de massa dos solos, rolamentos de blocos e quedas de lasca de rochas, aumentando o risco geológico dessas áreas. Algumas áreas de morraria podem ser contempladas com taludes de corte em rochas foliadas, desenvolvendo superfícies com inclinação negativa, e desencadear escorregamentos ou deslizamentos de solos. No que diz respeito à geomorfologia, Palhoça está sob a Área de Influência Direta de domínios morfogenéticos, representados pela Serra Cristalina Litorânea e pelas Superfícies de Deposição Serra Cristalina Litorânea e Serra do Tabuleiro: Do ponto de vista morfodinâmico, a paisagem identificada como Serra do Leste Catarinense, esta formada em virtude de movimentos tectônicos précambrianos, é constituída por blocos falhados com vales subsequentes escavados em rochas do complexo granito-gnaisse-migmatítico. Intemperismo físico e químico posteriores atuantes nas rochas e em zonas de fraquezas, favoreceu o desenvolvimento dos processos erosivos, levando à desagregação dos materiais rochosos. Essas feições erosivas evidenciam a fragilidade da área, geradas a partir da infiltração das águas pluviais, principalmente nos depósitos de tálus das PMGIRS PALHOÇA - SC 76

77 encostas, que apresentam alto potencial de escorregamento de solos, queda de fragmentos rochosos ou rolamento de blocos e matacões. A região dissecada, com suas vertentes íngremes terminadas nas cotas inferiores por rampas suavizadas em direção aos atuais vales, consiste em ambiente frágil do ponto de vista morfodinâmico. O escoamento superficial dominante nos rebordos íngremes dos tabuleiros, favorecido pela baixa permeabilidade dos solos e elevadas declividades, caracteriza-se, além da substancial erosão laminar, com arraste de fragmentos superficiais, evidenciado pela presença de horizonte superficial cascalhento e forte tendência a ravinamentos. Palhoça é uma das nove cidades de abrangência do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior Unidade de Conservação de Proteção Integral no Estado de Santa Catarina, ocupando aproximadamente 1% do território do estado, com uma extensão de cerca de hectares. No município de Palhoça encontramos o ambiente de planície litorânea, situando-se as planícies do Maciambu e do Embaú, e o mangue do Aririú, que juntas contribuem com 18,2% da área do Parque Estadual. O município de Palhoça contribui em termos territoriais com a Unidade de Conservação com aproximadamente 52,5%. Dentro da área do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que fica no município de Palhoça, está a Baixada do Maciambu. Essa planície, que comporta uma das mais expressivas paisagens de restinga do litoral brasileiro, é formada por cordões arenosos na forma de semicículos, resultantes das oscilações do nível do mar durante milhares de anos. A região e considerada, por isso, importante monumento geológico. PMGIRS PALHOÇA - SC 77

78 Superfícies de Deposição Processos morfogenéticos, resultantes da interação entre o regime climático e fatores litológicos, edáficos e bióticos, atuaram sobre o arcabouço geológico da região desde o início do Cenozóico, produzindo níveis geomorfológicos distintos, identificados como Terras Altas e Terras Baixas. O processo de erosão da serra e a deposição nas bacias dos Rios Biguaçu, Forquilha e Passa Vinte são configurados pelos testemunhos dos seus relevos residuais. Em meandros abandonados nos vales dos rios foram observados canais escavados e entulhados com cascalhos e blocos, do mesmo modo que trechos de fluviais de alta energia erosiva. Nos trechos de menor energia dos rios ocorrem processos de sedimentação de areia e finos, e nos períodos de alta pluviosidade, os canais transbordam por não contemplar terrenos com vegetação ou diques marginais naturais, formando várias áreas alagadas. Os canais fluviais desta região passaram por processos recentes de retificação, buscando facilitar o escoamento das águas dos Rios Biguaçu, Forquilha e Passa Vinte. Sendo neste contexto, a bacia hidrográfica do Rio Passa Vinte a mais importante para o município de Palhoça, com sua nascente no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, o Rio Passa Vinte, se estende por uma área de aproximadamente 8,4km e banha aproximadamente 26km², influenciando de maneira direta a rede hidrológica do município. Nas planícies de inundação, com seu grau avançado de transformação antrópica do canal de escoamento, retirada da vegetação, assoreamento, e implantação de edificações não respeitando a Área de Proteção Permanente - APP, provocou mudanças na dinâmica hídrica sem precedentes de transbordamento de água pluviais na sua calha. A Figura 16 mostra a hipsometria da região de Palhoça. Também, pode-se analisar que Palhoça fica, na sua grande maioria, com altitudes muito próximas ao nível do mar, mas há locais onde pode-se alcançar até níveis acima de 1000m, como é o exemplo do morro Cambirela. PMGIRS PALHOÇA - SC 78

79 Figura 16: Hipsometria do Estado de Santa Catarina Fonte: Elaborado pelo autor Solos Para denominação e sistematização das diversas classes de solos diagnosticadas na área foi utilizado o novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999), na região de Palhoça encontramos os seguintes tipos de solo: Cambissolo (Ca24), Argilossolos (PVa19 e Pva23), Neosssolos (AMa1 e AMa3) e Gleissolos (HgPd1) Cambissolos (Ca24) Os Cambissolos estão associados a relevos ondulados e fortemente ondulados, apresentando solos com profundidade média de 0,5 a 1,5 m. Os Cambissolos ocupam as áreas de maior declividade e, predominam no traçado projetado da rodovia, ocorrendo no vale do Ribeirão Forquilha e dos Rios Maruim e Passa Vinte, nos Municípios de São José e Palhoça, respectivamente. Já no PMGIRS PALHOÇA - SC 79

80 município de Biguaçu, os Cambissolos ocorrem desde as cabeceiras do Ribeirão Forquilha até o Rio Biguaçu Argilossolos (PVa19 e PVa23) Os Argilossolos são solos minerais com textura que varia de arenosa a argilosa. Comportam desde solos forte até imperfeitamente drenados, exibindo cores avermelhadas a amareladas e, mais raramente, brunadas ou acinzentadas. São bastante porosos e bem drenados e não contemplam boa fertilidade. Os Argilossolos possuem alta fragilidade quanto aos processos erosivos, quando desprovidos da cobertura vegetal. Foram constatados escorregamentos próximos ao traçado projeto da Rodovia do Contorno de Florianópolis, em áreas de relevo acidentado e ondulado junto às encostas de morros, principalmente em suas porções inferiores, onde se situam as possíveis áreas de empréstimo de solos Neossolos (AMa 1 e AMa3) Os Neossolos são pouco espessos com textura que varia de arenosa a cascalhenta e até pedregosa, de baixa fertilidade natural e pequena capacidade de retenção de água. Os Neossolos ocorrem principalmente na borda do espelho de falha do Maciço da Pedra Branca e nos depósitos de matacões ao longo dos trechos mais íngremes das encostas. Os Neossolos ocorrem, ainda, em estreita e descontínua faixa nas margens da foz dos Rios Maruim e Biguaçu Gleissolos (HgPd1) Os Gleissolos caracterizam-se por textura geralmente argilosa, apresentando índices de boa fertilidade. Estes solos são encontrados principalmente nas planícies próximas aos Rios Maruim e Biguaçu, nas zonas consideradas como Área de Preservação Permanente APP. Apresentam variação de tonalidade acinzentada dependendo do teor de umidade no solo. São solos bem desenvolvidos e, durante PMGIRS PALHOÇA - SC 80

81 parte do ano, especialmente no período chuvoso, podem se tornar muito encharcados. O lençol freático nesses solos é raso e, no traçado da rodovia projetada, se desenvolvem atividades de agricultura e pecuária. Na Figura 17 pode-se observar todos os tipos de solos presentes no Estado de Santa Catarina. Figura 17: Solos de Santa Catarina Fonte: Embrapa Hidrografia e Hidrogeologia A Lei 9.433/97 que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, define a bacia hidrográfica como unidade territorial para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. A gestão dos recursos hídricos deve-se dar de forma integrada, descentralizada e participativa, considerando as diversidades sociais, econômicas e ambientais do país. PMGIRS PALHOÇA - SC 81

82 Baseado neste conceito definiu-se a divisão hidrográfica adotada no Plano Nacional de Recursos Hídricos - PNRH. A Divisão Hidrográfica Nacional foi instituída pela Resolução do CNRH n 32, de 15 de Outubro de A Figura 18 a seguir apresenta as 12 regiões hidrográficas do Brasil. Figura 18: Regiões Hidrográficas do Brasil Fonte: CNRH - Resolução nº 32/2013 O Estado de Santa Catarina pertence a duas regiões: a região do Uruguai e a região do Atlântico Sul. Também podemos observar que o município de Palhoça pertence à Região Hidrográfica Atlântico Sul, Figura 19. PMGIRS PALHOÇA - SC 82

83 Figura 19: Região Hidrográfica Atlântico Sul Fonte: ANA, 2015 Esta região destaca-se por abrigar um expressivo contingente populacional, pelo desenvolvimento econômico e por sua importância para o turismo. A região se inicia ao norte, próximo à divisa dos estados de São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma área total de Km², o equivalente a 2,2% do País. Abrangendo porções dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a região tinha, em 2010, cerca de 13,4 milhões de habitantes, sendo que 88% em área urbana. A região abriga 451 municípios e 411 sedes municipais, entre os quais destacam-se, no contexto socioeconômico: Paranaguá, no Paraná; Joinville e Florianópolis, em Santa Catarina; Caxias do Sul, Santa Maria, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A população da região está concentrada, principalmente, nas unidades hidrográficas Litoral de Santa Catarina e Guaíba. PMGIRS PALHOÇA - SC 83

84 A Região Hidrográfica Atlântico Sul possui a Mata Atlântica como vegetação original predominante, que tem sofrido intensa ação antrópica. A Mata Atlântica se estende desde São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul Regiões e Bacias Hidrográficas de Santa Catarina O Estado de Santa Catarina é composto por dez regiões hidrográficas (RH1 - Extremo Oeste, RH2 - Meio Oeste, RH3 - Vale do Rio do Peixe, RH4 - Planalto de Lages, RH5 - Planalto de Canoinhas, RH6 - Baixada Norte, RH7 - Vale do Itajaí, RH8 Litoral Centro, RH9 - Sul Catarinense e RH10 - Extremo Sul Catarinense). O município de Palhoça pertence à Região Hidrográfica 8 (RH 8) Litoral Centro. Com km² de área, a RH 8 (Figura 20) compreende quatro bacias hidrográficas independentes que fluem em direção ao oceano: Tijucas, Cubatão do Sul, Biguaçu e Madre, sendo que as duas últimas representam as menores bacias hidrográficas do Estado. A rede hidrográfica presente no Município de Palhoça pertence a vertente do Atlântico cujos rios possuem perfil longitudinal e declividade acentuada. A sede municipal de Palhoça está inserida na Bacia do Rio Cubatão do Sul, porém sua margem costeira sofre influência também da Bacia do Rio da Madre. Os principais rios que cortam o município de Palhoça são: Rio Guarda do Cubatão, Rio da Madre e Rio Imaruí. PMGIRS PALHOÇA - SC 84

85 Figura 20: Regiões Hidrográficas de Santa Catarina Fonte: Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico E Sustentável SDS A Bacia do Rio Cubatão do Sul possui uma área aproximada de km 2 e é formada por 51 microbacias, sendo delimitada pelas terras drenadas pelo rio Cubatão do Sul e todos os seus afluentes, como os rios Vargem do Braço, do Salto, dos Bugres, do Cedro, Caldas do Norte (ou das Forquilhas), do Matias, Passa Vinte e outros. Sua área de drenagem é de 738 km², dos quais 342 km² estão situados dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e 167,44 km estão dentro do perímetro urbano de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz e parcialmente nos municípios de São Pedro Alcântara, Palhoça e São Bonifácio. O principal rio desta bacia é o Rio Cubatão do Sul, que nasce na Serra do Novo ou Gravatá a metros de altitude, no Município de Águas Mornas, e após percorrer longos trechos em encostas íngremes e corredeiras, encontra seu baixo curso no Município de Palhoça, através de um padrão de canal meandrante em processo de retilinização, numa vasta área de planície pluvial, formando junto à foz, na Baía Sul, um depósito sedimentar com feição deltaica onde se desenvolve o manguezal. PMGIRS PALHOÇA - SC 85

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