ÁSIA-PACÍFICO BASE JURÍDICA POLÍTICAS EM EVOLUÇÃO ÁSIA MERIDIONAL

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1 ÁSIA-PACÍFICO A região da Ásia-Pacífico alberga quatro parceiros estratégicos da UE (China, Índia, Japão e República da Coreia), assim como várias das economias mundiais com maior ritmo de crescimento, potências mundiais emergentes e dois terços dos pobres do mundo. As sociedades da região, que se caracterizam pelo seu dinamismo, representam oportunidades importantíssimas para a UE, mas também enormes desafios. A UE interage com a região a nível bilateral, através de organizações e de instâncias regionais, bem como no contexto do G20. As relações parlamentares com os países asiáticos desenrolam-se a três níveis: bilateral, entre as delegações do Parlamento Europeu e os parlamentos nacionais; regional, com a Assembleia Interparlamentar da Associação das Nações do Sudoeste Asiático (AIPA) e através do Encontro Ásia-Europa (ASEM), com a Parceria Parlamentar Ásia-Europa (ASEP). Contam-se 15 nações do Pacífico entre os países da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) abrangidos pela delegação ACP do Parlamento. BASE JURÍDICA Título V (ação externa da UE) do Tratado da União Europeia (TUE); Títulos I a III e Título V (política comercial comum; cooperação para o desenvolvimento e ajuda humanitária; acordos internacionais do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE). POLÍTICAS EM EVOLUÇÃO O ritmo da mudança na Ásia e a diversidade política e económica da região que compreende democracias com maturidade e regimes autocráticos, bem como países desenvolvidos e países em desenvolvimento obrigam a UE a adaptar as suas políticas em permanência. A cooperação para o desenvolvimento continua uma importante componente desta relação. ÁSIA MERIDIONAL A UE, que fomenta a integração regional, apoia a Associação da Ásia do Sul para a Cooperação Regional (SAACR), cujos oito países membros são o Afeganistão, o Bangladeche, o Butão, a Índia, as Maldivas, o Nepal, o Paquistão e o Sri Lanca. A Europa é o mais importante parceiro comercial e um dos maiores mercados de exportação dos países da Ásia Meridional. A cooperação para o desenvolvimento entre a UE e os países da Ásia Meridional abrange a ajuda técnica e financeira, bem como a cooperação económica. As suas prioridades são, entre outras, a estabilidade regional, a redução da pobreza, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e os direitos laborais. A. Índia As relações entre a UE e a Índia são regidas, desde 1994, por um acordo de cooperação, que abarca a cooperação política, comercial e económica. Em 2004, a UE elevou a sua relação Fichas técnicas sobre a União Europeia

2 com a Índia ao estatuto de parceria estratégica. Nos últimos cinco anos, o comércio bilateral duplicou e os investimentos foram multiplicados por dez. Em 2016, ambas as partes retomaram os debates tendo em vista ponderar a forma de reatar as negociações relativas ao acordo alargado sobre comércio e investimento entre a UE e a Índia lançadas em Subsistem, no entanto, várias questões importantes por resolver. O atual quadro financeiro da UE, que corresponde ao período , prevê uma eliminação progressiva da ajuda bilateral ao desenvolvimento concedida pela UE aos países emergentes, designadamente a Índia. Não obstante o impressionante desenvolvimento económico da Índia, cerca de 30 % da sua população vive em situação de pobreza. A 13.ª Cimeira UE-Índia teve lugar em Bruxelas, em 30 de março de A Declaração Conjunta congratulou-se com a estreita interação entre o Parlamento Europeu e os Parlamentos da Índia e aguarda com expectativa a criação de um Grupo de Amizade UE pela Lok Sabha (Câmara Baixa do Parlamento da Índia). As resoluções do PE debruçaram-se sobre questões de direitos humanos, com destaque para a violência contra as mulheres, o caso dos dois fuzileiros italianos, Massimiliano Latorre e Salvatore Girone, que aguardam julgamento desde 2012, acusados de terem abatido acidentalmente dois pescadores indianos e o dos marinheiros do Reino Unido e da Estónia detidos na Índia. B. Paquistão O primeiro acordo global entre a UE e o Paquistão foi assinado em Atualmente, a relação tem por base o acordo de cooperação de O plano quinquenal de aproximação UE- Paquistão, de 2012, foi norteado pelas duas declarações conjuntas da Cimeira UE-Paquistão, de 17 de junho de 2009 e de 4 de junho de Este plano faculta um quadro para desenvolver e reforçar as relações políticas em seis domínios estratégicos: cooperação política, segurança, governação, direitos humanos, migração, comércio e energia. A pedido do Paquistão, a UE enviou uma missão de observação eleitoral às mais recentes eleições legislativas. A ativista paquistanesa no domínio da educação Malala Yousafzai foi laureada com Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento em Nas suas resoluções, o Parlamento abordou o ataque em Lahore(2016), o massacre numa escola em Peshawar (2015), as leis contra a blasfémia (2014), os casos de perseguição (2014), o papel regional do Paquistão e as relações políticas do país com a UE (2014). A UE continua empenhada no seu diálogo com o Paquistão e, em função dos progressos realizados em domínios como os direitos humanos, o reforço da democracia, do Estado de Direito e da boa governação e da migração, mormente a readmissão, poderá realizarse uma terceira cimeira UE-Paquistão em A UE é também o segundo maior parceiro comercial do Paquistão, tendo o comércio atingido um montante total de 10,4 mil milhões de euros em O Paquistão possui um excedente de 1,6 mil milhões de euros na balança comercial com a UE. Em resultado das oportunidades comerciais oferecidas pelo sistema de preferências generalizadas da UE (SPG), mais de 75 % das exportações do Paquistão entram na UE a taxas preferenciais. C. Afeganistão Em setembro de 2014, o Afeganistão concluiu a sua primeira transição democrática com a tomada de posse do presidente Ashraf Ghani. O resultado das eleições presidenciais desencadeou uma grave crise institucional e Abdullah, rival político do presidente, foi designado chefe de governo. As longas negociações atrasaram a constituição de um governo completo. A Força Internacional de Assistência à Segurança retirou-se em dezembro de 2014, embora tenham permanecido 13 mil soldados dos EUA e da OTAN. Os talibã e, mais recentemente, o Estado Islâmico constituem um grave desafio em termos de segurança. O Afeganistão continua em risco de se tornar um «Estado falhado». O reforço da cooperação regional seria um importante motor de estabilidade nacional e regional. Fichas técnicas sobre a União Europeia

3 Após a queda do regime talibã, em 2001, a UE abriu uma delegação em Cabul. O embaixador é também o Representante Especial da UE. O Conselho adotou, nas suas conclusões sobre o Afeganistão, de 18 de julho de 2016, um relatório de acompanhamento à «Estratégia da UE para o Afeganistão ( )». A nova estratégia para o período de 2017 a 2020 deverá dar resposta ao futuro Quadro Nacional do Afeganistão para o Desenvolvimento e a Paz, bem como aos correspondentes Programas Prioritários Nacionais do Afeganistão, a aprovar na Conferência de Bruxelas sobre o Afeganistão, em 4 e 5 de outubro de 2016, subordinada ao tema «Parceria para a Prosperidade e a Paz». O segundo diálogo local sobre direitos humanos Afeganistão-UE realizado em Cabul, em 1 de junho de 2016, sublinhou o empenhamento continuado do governo afegão em melhorar a situação dos direitos humanos. O atual orçamento da UE afeta 1,4 mil milhões de euros ao Afeganistão para o período de , com especial destaque para a agricultura, o desenvolvimento rural, a saúde, o Estado de Direito, o policiamento, a democratização e a prestação de contas. Cerca de 20 % dos fundos estão reservados a «pagamentos de incentivos» subordinados a reformas. Na sua resolução de junho de 2013, o Parlamento apelou a que se concluísse o mais rapidamente possível um acordo de cooperação UE Afeganistão em matéria de parceria e desenvolvimento. Em novembro de 2015, o Parlamento manifestou a sua grande preocupação face à insurreição crescente e às ações perpetradas pelos talibãs contra as minorias, nomeadamente a comunidade xiita hazara. Os cidadãos afegãos constituem o segundo maior contingente de refugiados chegados à UE durante a «grande vaga» de 2015/2016. A UE é também o quarto maior parceiro comercial do Afeganistão, tendo o comércio atingido um montante total de 373 milhões de euros em 2015, a seguir ao Paquistão, à Índia e aos EUA. ÁSIA ORIENTAL A. República Popular da China Em 1994, a UE retomou as suas relações com a China que haviam sido suspensas após o massacre na Praça de Tiananmen, em 1989 com base num novo quadro para o diálogo político. No entanto, o embargo à exportação de armas imposto pela UE na sequência dos acontecimentos de 1989 continua em vigor. A ascensão da China enquanto potência mundial e a crescente interdependência económica entre os dois parceiros refletem-se na parceria estratégica estabelecida pela UE, em 2003, quando a UE e a China adotaram a «Agenda Estratégica para a Cooperação UE-China 2020». A 18.ª Cimeira UE-China teve lugar em 12 e 13 de julho de 2016, em Pequim. A China também considera a UE um «parceiro estratégico», apesar de ter várias dezenas de parceiros deste tipo. As cimeiras anuais, realizadas alternadamente em Bruxelas e em Pequim, definem orientações para esta relação em rápido desenvolvimento. O diálogo político implica igualmente reuniões ministeriais periódicas e mais de 60 diálogos sectoriais. Duas vezes por ano tem lugar um diálogo consagrado aos direitos humanos, embora não tenham sido alcançados resultados tangíveis. A China opõe-se firmemente a qualquer «interferência» externa nos seus assuntos internos em matéria de direitos humanos. Em 22 de junho de 2016, a Alta Representante e a Comissão Europeia adotaram a Comunicação Conjunta sobre os elementos de uma nova estratégia da UE para a China. Neste contexto, a UE visa uma cooperação estratégica com a China em três domínios principais: 1) prosperidade e agenda de reformas; 2) política externa e de segurança; 3) governação mundial e contexto multilateral. A UE e a China são os dois maiores parceiros comerciais a nível mundial. A China é o segundo parceiro comercial mais importante da UE, atrás dos Estados Unidos. No entanto, a UE está preocupada com as medidas protecionistas da China, as restrições à exportação, o problema Fichas técnicas sobre a União Europeia

4 da sobrecapacidade em determinados sectores industriais e com a falta de reciprocidade e de acesso ao mercado para o comércio e as relações de investimento. Pequim, por seu turno, está preocupado com a posição da UE no que se refere ao reconhecimento do «estatuto de economia de mercado» à China, assunto sobre a qual o Parlamento Europeu adotou uma resolução em 12 de maio de A China e a UE encetaram negociações sobre um acordo bilateral de investimento (BIA) em novembro de A 12.ª ronda de negociações está prevista para finais de setembro de A Delegação do Parlamento para as Relações com a República Popular da China reúne-se duas vezes por ano em sessões de trabalho com os seus homólogos do Congresso Nacional Popular da China. A 39.ª reunião interparlamentar realizou-se em Pequim e Chengdu em maio de Nas suas resoluções sobre a China, o Parlamento destacou a responsabilidade deste país enquanto interveniente internacional (no que se refere à Síria, à Coreia do Norte e aos litígios marítimos), bem como aos direitos humanos e às liberdades fundamentais (nomeadamente as detenções arbitrárias, os campos de trabalho forçado, a pena de morte, a liberdade de expressão, os abortos forçados e as políticas repressivas no Tibete e em Xinjiang). O Parlamento subscreveu igualmente os apelos dos cidadãos chineses no sentido de verdadeiras reformas políticas [1]. B. República da China (Taiwan) A UE subscreveu a política de «uma só China» e não reconhece Taiwan como Estado soberano. No entanto, desenvolveu uma relação estreita com Taiwan em alguns sectores. Por conseguinte, a UE reconhece Taiwan como uma entidade económica e comercial: Taiwan é o quarto maior parceiro comercial da UE na Ásia, e a UE é, simultaneamente, o quarto maior mercado de Taiwan e a sua maior fonte de investimento estrangeiro. O Parlamento apoia eventuais negociações com vista a um acordo de cooperação económica entre a UE e Taiwan e defende uma cooperação bilateral mais estreita a nível do comércio, da investigação, da cultura, da educação e da proteção do ambiente [2]. C. Japão e Coreia do Sul As relações da UE com o Japão e com a Coreia do Sul evoluíram de forma semelhante, embora tenham seguido cronologias distintas. Estas relações assentam em valores comuns direitos humanos, democracia e Estado de Direito e no reforço dos laços no domínio do comércio e do investimento. Ambos os países são parceiros estratégicos da UE o Japão desde 2003, e a Coreia do Sul desde As sociedades dos três parceiros enfrentam desafios idênticos, designadamente o envelhecimento demográfico e as complexas relações com a China e com a Rússia, bem como a segurança em alto-mar. A UE e o Japão estão atualmente a envidar esforços destinados à celebração de um acordoquadro que abrange não só o diálogo político e a cooperação política, mas também a cooperação em matéria de desafios regionais e mundiais e um acordo de comércio livre (ACL) para estimular o crescimento económico em ambos os lados. As negociações relativas a um acordo de comércio livre entre a UE e o Japão foram oficialmente iniciadas em 25 de março de O Parlamento defende o estabelecimento de relações estreitas com o Japão e subscreveu o lançamento do referido acordo de comércio livre. No entanto, o Parlamento insiste igualmente na criação de condições que garantam que ambos os parceiros beneficiem em igual medida do acordo, bem como na interrupção das negociações caso o Japão não honre os seus compromissos em matéria de redução dos obstáculos técnicos ao comércio. A 17.ª ronda de negociações sobre o [1]Resolução, de 14 de março de 2013, sobre as relações UE-China, P7_TA(2013)0097, [2]Resolução, de 12 de setembro de 2012, sobre o Relatório Anual do Conselho ao Parlamento Europeu sobre a Política Externa e de Segurança Comum, JO C 353 E de , p. 77, getdoc.do?pubref=-//ep//text+ta+p7-ta doc+xml+v0//pt. Fichas técnicas sobre a União Europeia

5 ACL UE-Japão está prevista para setembro de 2016 e estas negociações podem ser concluídas rapidamente, tal como indicado pelos dirigentes da UE e do Japão, à margem da Cimeira do G7 em Ise-Xima, em maio de O reforço dos valores democráticos e da sociedade civil na Coreia do Sul, bem como o rápido desenvolvimento da sua economia de mercado, fomentaram laços políticos e económicos estreitos com a UE. O acordo-quadro UE-Coreia do Sul, que entrou em vigor em 1 de junho de 2014, faculta uma base para uma cooperação reforçada sobre assuntos políticos e globais importantes, com um vínculo jurídico para o acordo de comércio livre UE-Coreia do Sul (ACL). Julho de 2016 assinala o quinto aniversário do ACL UE-Coreia. As relações com a República da Coreia caraterizam-se igualmente por um nível crescente de integração económica e comercial. A UE e a República da Coreia partilham o objetivo de desnuclearização da Península da Coreia e de garantia da estabilidade em todo o nordeste asiático. D. Coreia do Norte A UE não dispõe de representação na Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia RPDC) e as relações bilaterais são limitadas. Atualmente, não se encontram em vigor quaisquer tratados políticos ou comerciais bilaterais. Além disso, com exceção da assistência humanitária, a cooperação para o desenvolvimento da UE está subordinada a considerações de natureza política, às sanções das Nações Unidas e a outras restrições. O Parlamento adotou várias resoluções em que condena Pionguiangue pelos seus programas nucleares e de mísseis, tendo manifestado grande preocupação perante o agravamento da situação em matéria de direitos humanos no país. Em 19 de maio de 2016, a UE acrescentou 18 pessoas e uma entidade à lista das pessoas e entidades sujeitas a medidas restritivas da UE contra a RPDC. Foram também impostas pela UE novas sanções que afetam os sectores dos serviços financeiros, do comércio e dos transportes, em conformidade com a Resolução 2270 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 2 de março de ÁSIA DO SUDESTE A. Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) A ASEAN, criada em 1967, estabeleceu-se como uma organização com importante influência regional em termos económicos e políticos. Composta atualmente por dez países (Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia membros fundadores e Brunei, Vietname, Laos, Camboja e Mianmar/Birmânia), a ASEAN é uma entidade jurídica internacional desde a entrada em vigor da Carta da ASEAN, em 1 de janeiro de Esta organização observa uma rigorosa política de não-ingerência nos assuntos internos dos seus membros. A UE e os países membros da ASEAN estão a envidar esforços no sentido de concluir acordos de parceria e cooperação (APC). O APC com a Indonésia entrou em vigor em As negociações com as Filipinas, Singapura, a Tailândia e o Vietname estão concluídas. O APC com a Tailândia não será ratificado enquanto não tomar posse um governo democrático. As negociações com a Malásia e o Brunei estão em curso. A UE é o segundo maior parceiro da ASEAN, ao passo que a ASEAN é o terceiro maior parceiro da UE fora da Europa (a seguir aos EUA e à China). As negociações relativas a um acordo de comércio livre (ACL) inter-regional entre a UE e a ASEAN continuam a ser o objetivo final da UE. A UE prosseguiu negociações comerciais com os membros da ASEAN a título individual. Em 2014, foi concluído um ACL com Singapura, o qual foi remetido para o Tribunal de Justiça Europeu, tendo em vista a emissão de um parecer no âmbito das competências da UE; As negociações com as Filipinas, a Malásia e a Indonésia (na Fichas técnicas sobre a União Europeia

6 sequência do mandato de 18 de julho de 2016) estão em curso, ao passo que as negociações com o Vietname foram concluídas em As negociações com a Tailândia, encetadas em 2013, foram suspensas na sequência do golpe militar de maio de O Parlamento tem o estatuto de observador na Assembleia Interparlamentar da ASEAN (AIPA). B. Indonésia A Indonésia, a terceira maior democracia do mundo e o maior país de maioria muçulmana, está a transformar-se num parceiro fundamental. Em julho de 2016, foram oficialmente lançadas as negociações com vista a um Acordo de Parceria Económica (APE) abrangente entre a UE e a Indonésia. A Indonésia é o primeiro país da região a ter celebrado com a UE, em 2013, um Acordo de Parceria Voluntário (APV) relativo à aplicação da legislação, à governação e ao comércio no setor florestal no que respeita aos produtos de madeira importados para a União Europeia (FLEGT). Ao harmonizar a regulamentação interna com o APV em abril de 2016, a Indonésia reuniu a última condição importante para o regime de licenciamento FLEGT. Nas suas resoluções, o Parlamento debruçou-se sobre os problemas de direitos humanos e os ataques contra as minorias religiosas. C. Mianmar/Birmânia Embora não exista qualquer acordo-quadro entre a UE e Mianmar/Birmânia em virtude das sanções da UE, o processo de transição democrática em curso levou a UE a suspender todas as sanções, exceto o embargo à exportação de armas. Nas conclusões sobre a estratégia da UE relativamente a Mianmar/Birmânia, de 20 de junho de 2016, o Conselho saudou a transferência pacífica de poder no país e a consolidação da democracia verificada na sequência das eleições credíveis que se realizaram em novembro de A comunicação conjunta intitulada «Elementos para uma estratégia da UE em relação a Mianmar/Birmânia: uma parceria especial para a democracia, a paz e a prosperidade» estabelece um plano para um futuro empenhamento da União Europeia coerente, ambicioso e virado para o futuro. A União retomou também a colaboração política e económica, nomeadamente ao reinstaurar, em 2013, as preferências comerciais e ao encetar negociações relativas a um acordo de investimento, em Desde então realizaram-se três rondas de negociações, a última das quais em março de Nas suas resoluções, o Parlamento salientou as preocupações sobre a situação de direitos humanos, nomeadamente a violência étnica. Mianmar/Birmânia é um dos países prioritários do Parlamento em termos de apoio global à democracia. O Parlamento participou na missão de observação eleitoral para as eleições gerais de 2015, tendo concluído que foram bem organizadas. O PACÍFICO A. Austrália e Nova Zelândia A UE, a Austrália e a Nova Zelândia são parceiros com mentalidades similares que possuem valores e interesses comuns. Para além das suas sólidas relações comerciais, o facto de terem pontos de vista semelhantes permitiu-lhes desenvolverem laços estreitos, tanto a nível governamental, como do sector privado, em domínios como as alterações climáticas, o comércio mundial, a segurança e o desenvolvimento, bem como a investigação tecnológica e os direitos humanos. O Parlamento dispõe de uma delegação única para as relações com os dois países. A UE e a Austrália chegaram a acordo (em 15 de novembro de 2015), tendo em vista iniciar negociações para um acordo de comércio livre abrangente (ACL). As atuais relações bilaterais com a Austrália têm por base um acordo-quadro juridicamente vinculativo concluído em abril de 2015 e que deverá ser assinado em breve. Este acordo irá dar às relações UE-Austrália uma Fichas técnicas sobre a União Europeia

7 nova dimensão estratégica. Em setembro de 2016, foi lançado o Fórum de Líderes UE-Austrália. Em 29 de outubro de 2015, a UE e a Nova Zelândia comprometeram-se a dar início ao processo de negociações visando celebrar, rapidamente, um acordo comércio livre aprofundado, amplo e de elevada qualidade. O chamado exercício de «delimitação do âmbito de aplicação» a estas negociações de ACL está em curso, com o objetivo de lançar as negociações após autorização do Conselho da União Europeia, no início de Em janeiro de 2016, a Comissão do Comércio Internacional (INTA) votou a resolução do PE relativa à abertura de negociações sobre estes dois acordos de comércio livre (ACL). B. Outros países do Pacífico As relações da UE com os 15 países do Pacífico pertencentes ao grupo de Estados da África, das Caraíbas e do Pacífico (ACP) incidem principalmente na cooperação para o desenvolvimento, nas pescas e nas alterações climáticas. No que se refere às alterações climáticas, a UE e os pequenos Estados insulares em desenvolvimento do Pacífico apoiam a conclusão de um acordo global ambicioso. Em 2015, a UE propôs que as negociações relativas a um acordo de parceria económica com a região fossem interrompidas por três anos, até que esteja concluída uma revisão da gestão dos recursos haliêuticos do Pacífico. Anna Saarela / Fernando Garcés de los Fayos 09/2016 Fichas técnicas sobre a União Europeia

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