Fundamentos e Situação Atual dos Mercados de Carbono

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1 Apresentação Fundamentos e Situação Atual dos Mercados de Carbono F U N D A Ç Ã O B R A S I L E I R A P A R A O D E S E N V O L V I M E N T O S U S T E N T Á V E L

2 Mudanças Climáticas Globais MCG O Efeito Estufa A superfície do planeta Terra é aquecida, primordialmente, pelos raios solares que incidem através da atmosfera Parte desses raios solares é refletida de volta para o espaço sideral O efeito estufa é decorrente da concentração de determinados gases na atmosfera (GEE) que, em virtude de suas características físicoquímicas, absorvem parte do calor que seria refletido para o espaço Esses gases atuam da mesma forma que uma estufa para plantas, permitindo que a luz solar penetre e aqueça a superfície, porém impedindo que parte do calor se dissipe Os principais GEE são: vapor d água, dióxido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ) e óxido nítrico (N 2 O) 2

3 Mudanças Climáticas Globais MCG Efeito Estufa Natural e de Origem Antrópica O efeito estufa já existia antes da presença do ser humano no planeta. Com efeito, a vida tal qual conhecemos, somente se tornou possível graças ao equilíbrio térmico proporcionado pelo efeito estufa natural A temperatura média da Terra é de aproximadamente 16ºC e, sem o efeito estufa natural, seria inferior a 0ºC, tornando o planeta inóspito e praticamente sem vida O efeito estufa antrópico é aquele causado pela ação humana e cujas conseqüências se sobrepõem àquelas do efeito estufa natural Dessa forma, uma fatia ainda maior do calor que seria refletido para o espaço é capturado, tornando o planeta cada vez mais quente 3

4 Mudanças Climáticas Globais MCG Origens do Efeito Estufa Antrópico As atividades humanas, até o início da revolução industrial (século XIX), tiveram uma contribuição insignificante para a alteração do clima do planeta Foi o advento da era dos combustíveis fósseis, com utilização em larga escala de carvão e, posteriormente, de petróleo, que trouxe o desequilíbrio ao delicado sistema de regulação da temperatura do planeta O primeiro cientista a publicar estudos a respeito dos efeitos dos GEE sobre o clima planetário foi o sueco Svante Arrhenius, por volta de 1890 As principais atividades humanas que contribuem para o incremento de GEE na atmosfera são, de acordo com sua ordem de importância: geração de energia, processos industriais, agricultura, transporte e deflorestamento 4

5 Variabilidade Climática x Mudanças Climáticas A temperatura da Terra sempre oscilou ao longo de seus ciclos geológicos Aproximadamente a cada anos, em decorrência da variação da inclinação do eixo do planeta em relação ao sol (precessão de equinócios), ocorre uma era glacial A alteração no nível de atividade solar também contribui para a variabilidade climática do planeta Todas essas alterações, entretanto, ocorrem lentamente, ao longo de milênios e são denominadas variabilidade climática. As mudanças climáticas, induzidas pela ação da humanidade, podem ocasionar impactos semelhantes em períodos de tempo medidos em décadas, não milênios 5

6 Mudanças Climáticas Globais MCG Situação Atual Todo ano, as atividades antrópicas lançam 38 bilhões de toneladas de CO 2 para a atmosfera. Considerando-se os outros gases de efeito estufa, essa cifra ultrapassa 49 bilhões de toneladas de CO 2 equivalente Os ecossistemas naturais, principalmente florestas e oceanos, são capazes de absorver menos da metade dessa emissão A concentração de carbono na atmosfera aumentou de 35% nos últimos 150 anos, sendo 30% nos últimos 30 anos O tempo de residência (e de atividade) dos GEE na atmosfera varia de algumas décadas até alguns séculos. Isto quer dizer que, mesmo na impossível hipótese de todas as emissões cessarem imediatamente, os efeitos ainda se fariam sentir por mais de 100 anos 6

7 Mudanças Climáticas Globais MCG Conseqüências Maior quantidade de GEE na atmosfera aumento da temperatura média do planeta (TMP) Até agora, a TMP aumentou de 0,8ºC, com relação ao início da era industrial e os modelos matemáticos / climatológicos mais desenvolvidos prevêem um aumento de 3ºC a 6ºC até o final deste século Conseqüências do aquecimento global: maior rigor e freqüência dos eventos climáticos extremos (furacões, ciclones, ondas de calor); do nível de pluviosidade (secas/enchentes); aumento do nível do mar; desertificações de regiões atualmente férteis; extinção em massa da biodiversidade; entre outras Na última idade do gelo, há cerca de anos, a temperatura média da Terra era entre 4 e 5ºC inferior à atual e o mundo era completamente diferente daquele que conhecemos. Até o final do século, a menos que medidas extremas venham a ser tomadas, a população do planeta viverá uma idade do gelo ao reverso 7

8 Realidade das Mudanças Climáticas Diferentes Impactos - Água 0 C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C As geleiras desaparecem; o suprimento de água é ameaçado Mais de um bilhão de pessoas sofrerão severa escassez de água Redução superior a 30% nas vazões dos principais mananciais de água potável Elevação do nível do mar ameaça as cidades costeiras do mundo Stern Review Final Report (2006) 8

9 Realidade das Mudanças Climáticas Diferentes Impactos - Alimentos 0 C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C Fortes impactos em áreas da África e Ásia Queda na produtividade agrícola em diversas regiões em desenvolvimento Elevação no número de pessoas atingidas pela fome na África e Ásia Regiões inteiras experimentam grandes declínios na produção agrícola Elevação da produtividade agrícola em latitudes elevadas Produtividades declinam nas principais regiões desenvolvidas Stern Review Final Report (2006) 9

10 Realidade das Mudanças Climáticas Impactos nos Principais Ecossistemas 0 C 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C Recifes de corais afetados irremediavelmente Secas extensivas e colapso das florestas tropicais (Amazônia inclusive) Impactos sobre os ecossistemas que serão incapazes de manter a formação atual Extinção de espécies (de 20 a 50%) Stern Review Final Report (2006) 10

11 Mudanças Climáticas Globais MCG Emissões por Origem 18% 14% 13% transporte 10% outros energia indústria 19% 26% uso do solo agricultura 11

12 Mudanças Climáticas Globais MCG Emissões por GEE 77% 1% 14% 8% CH4 N2O CO2 Outros 12

13 Mudanças Climáticas Globais MCG Emissões por País Sem Deflorestamento 20% 20% Estados Unidos União Européia Índia 13% Rússia 34% Resto do Mundo 7% 6% China Com Deflorestamento 18% 18% Estados Unidos União Européia 12% Indonésia Brasil 8% Resto do Mundo 38% 6% China 13

14 Mudanças Climáticas Globais MCG Convenção do Clima Conscientes dos grandes desafios impostos à humanidade pelas MCG, a quase totalidade dos países do mundo assinaram e ratificaram a Convenção do Clima (UNFCCC) A UNFCCC reconhece que: o clima da Terra é um recurso natural compartilhado a ação humana tem um impacto determinantes sobre o clima planetário há necessidade de ações intergovernamentais para reduzir o impacto das ações antrópicas sobre o clima os principais países emissores devem iniciar ações rápidas e eficazes para reduzir suas emissões de GEE os países desenvolvidos devem facilitar a transferência de recursos financeiros e tecnológicos para os países em desenvolvimento A UNFCC não estabelece metas quantitativas de redução para os países signatários 14

15 Mudanças Climáticas Globais MCG Tratado de Kyoto Estabelece metas quantitativas de redução de emissões para os países desenvolvidos (Europa, Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia), discriminados no Anexo I do Tratado Tais metas, a serem cumpridas no período de 2008 a 2012, estabelecem um patamar médio de redução de 5,2% com relação às emissões de 1990 O cumprimento dessas metas pode ser feito através de 4 diferentes formas: 1. Redução direta de emissões 2. Comércio de emissões (somente entre países Anexo I) 3. Projetos de implementação conjunta (somente entre países Anexo I) 4. MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (abrange países não Anexo I) Os itens 2, 3 e 4 acima mencionados constituem-se no chamado Mercado de Carbono 15

16 Mercado de Carbono Dimensão Atual do Mercado Volume (MtCO 2 e) Valor (MUS$) Volume (MtCO2e) Valor (MUS$) Volume (MtCO2e) Valor (MUS$) Mercado Total , , ,800 MDL Primário 337 2, , ,426 MDL Secundário ,451 Fonte: Banco Mundial

17 Mercado de Carbono / MDL Regras para o Enquadramento de Projetos Os projetos de MDL devem: gerar benefícios mensuráveis, auditáveis e de longo prazo ser voluntários ser adicionais ao que seria implementado na ausência do Tratado de Kyoto (critério de adicionalidade) gerar outros benefícios sociais, ambientais ou ligados ao desenvolvimento tecnológico O critério de adicionalidade é obrigatório e representa a principal barreira à aprovação de um projeto MDL. Qualquer projeto que faça parte dos negócio normais (core business) de uma empresa, ou que seja decorrente de exigência legal ou normativa, não é enquadrável nas regras do MDL 17

18 Mercado de Carbono / MDL Tipos de Projeto Escopo Percentual de CER originados de projetos de MDL separados por escopo Fonte: Banco Mundial

19 MDL Oferta Localização Percentual do volume de CER ofertado por cada país Fonte: Banco Mundial

20 MDL Oferta Localização Pelo terceiro ano consecutivo a China é o maior emissor de créditos de MDL, com 73% do mercado em 2007 e 62 % dos CER comercializados desde o início do mercado A China tem 54% do potencial de geração de créditos de carbono até 2012 e 1173 projetos (35% do total) Índia e Brasil são os segundo maiores ofertantes de CER, cada um com 6% do mercado Esse número é pequeno devido ao tamanho e potencial de cada país e reflete a escolha de vender créditos a vista por preços mais atrativos ao invés de créditos futuros (mais arriscados e baratos) Mesmo assim, Índia e Brasil são os dois únicos países além da China a ter mais de 5 % do mercado de MDL 20

21 Projetos de MDL no Brasil No Brasil, existem 280 projetos de MDL em diferente estágios do ciclo Já foram emitidos 21,5 milhões CER oriundos de 79 projetos O total esperado de créditos gerados pelos 280 projetos até 2012 é de 177 milhões CER Quantidade de Projetos por Ano Estado Em validação Registro Pedido Registrado Total Projetos Fonte: UNEP / RISEO

22 MDL Ciclo do Projeto Projetos de MDL passam por um processo de elaboração que inclui um ciclo com registros, verificações e monitoramentos antes da emissão dos certificados Procedimentos Elaboração do PDD (Project Design Document) descrição dos objetivos e propósitos, informações sobre a parte técnica do projeto e suas fronteiras estabelecimento da baseline descrição da metodologia de contabilização de redução de emissões plano de monitoramento análise dos impactos socioambientais 22

23 MDL Ciclo do Projeto Validação Contratada um instituição credenciada (Designated Operational Entity (DOE) para revisar todo o documento e avaliar se o projeto está apto a registrar-se junto ao Comitê Executivo do MDL Ao final do processo de validação, o relatório deverá se tornar público Aprovação O projeto deve ser aprovado pela Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas brasileira Registro O projeto deve ser registrado pelo Comitê Executivo do MDL 23

24 MDL Ciclo do Projeto Verificação Processo periódico de revisão independente realizado pela DOE, para determinação da efetiva redução das emissões de gases de efeito estufa Certificação Garantia por escrito, fornecida pela DOE, que assegura que foram constatadas reduções de gases de efeito estufa para a atividade de projeto, durante o período de tempo especificado Emissão Após a certificação, os créditos de carbono são emitidos pelo Comitê Executivo do MDL e podem ser vendidos 24

25 Créditos de Carbono Mercado de Chicago CCX Chicago Climate Exchange É o segundo maior mercado de carbono do mundo (depois de Kyoto) Melhor opção para projetos meritórios com relação aos GEE porém com dificuldades de cumprir a cláusula de adicionalidade Regulado e auditado pelo NASD (mesma instituição que audita a Bolsa de Commodities de Chicago e o NASDAQ), constitui-se no embrião do futuro sistema norte-americano de comércio de emissões As cotações e volumes negociados evoluiram substancialmente desde o início dos pregões (dez/2003), passando, respectivamente, de US$ 0.90 / t CO2 para US$ 6.00 a US$ 8.00 / t CO2 e de menos de t CO2 /mês para mais de 10 milhões t CO2 /mês Empresas brasileiras participantes deste mercado: Klabin, Suzano, VCP, Aracruz, Cenibra, CAF Arcelor, Rhodia, Petroflex, AES Tietê, Comgás, Duratex, V&M, Galvani 25

26 CCX Geração de Créditos de Carbono Os seguintes tipos de projeto podem gerar créditos de carbono: Reflorestamento comercial ou com essências nativas Deflorestamento evitado, em conjunto com um projeto de reflorestamento Energias renováveis Troca de combustível Eficiência energética Aproveitamento de metano em aterros sanitários Os créditos de carbono são registrados por safra (2003, 2004,..., 2010), de acordo com o ano em que são gerados É permitida a venda de safras futuras, porém a empresa obriga-se a fazer os ajustes necessários caso as expectativas de geração de créditos de carbono não se concretizem 26

27 Tramitação de Projetos no CCX Enquadramento: apresentação institucional da empresa proponente, sua política ambiental e os conceitos gerais do projeto proposto Relatório técnico do Projeto: elaboração do relatório técnico e apresentação para a equipe de projetos do CCX Aprovação do projeto pelo Comitê Técnico pertinente e adesão da empresa ao CCX Auditoria do Projeto Registros dos créditos de carbono na plataforma eletrônica do CCX 27

28 Contatos Walfredo Schindler Luis Alberto Saporta FBDS- Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Rua Eng. Álvaro Niemeyer, 76 São Conrado Rio de Janeiro RJ Tel: (21) Fax: (21)

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