Fisiologia Reprodutiva Masculina
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- Daniel Paranhos Machado
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1 Fisiologia Reprodutiva Masculina
2 DETERMINACAO E DIFERENCIACAO SEXUAL - 1ª DISTINÇÃO: SEXO GENÉTICO (CROMOSSÔMICO): XY XX
3 DETERMINACAO E DIFERENCIACAO SEXUAL - 2ª DISTINÇÃO: SEXO GONADAL Gônada Indiferenciada (40 dias de gestação) Gene SRY (cromossomo Y) Testículo Ovário
4 DETERMINACAO E DIFERENCIACAO SEXUAL - 3ª DISTINÇÃO: SEXO FENOTÍPICO 6ª SEMANA Feto sexualmente indiferenciado Formação testículo/ Produção hormonal Fenótipo Masculino Fenótipo Feminino 6-8ª SEMANA ~15ª SEMANA
5 DIFERENCIACAO SEXUAL DOS GENITAIS INTERNOS A PARTIR DOS DUCTOS GENITAIS Gônadas Ductos de Muller Ductos de Wolff TESTOSTERONA E AMH
6 DIFERENCIACAO SEXUAL DOS GENITAIS INTERNOS A PARTIR DOS DUCTOS GENITAIS Vagina, útero e ovidutos Ductos de Muller AMH Testículo TESTOSTERONA Ductos de Wolff Epidídimo, Ducto Deferente e Vesícula Seminal
7 DIFERENCIACAO SEXUAL DA GENITÁLIA EXTERNA TESTOSTERONA (sistêmica) 5α-redutase DIHIDROTESTOSTERONA MASCULINIZACAO DA GENITÁLIA EXTERNA E DESENVOLVIMENTO DA PRÓSTATA
8 DIFERENCIACAO SEXUAL DA GENITÁLIA EXTERNA Pregas Uretrais Tubérculo Genital Saliências labioescrotais DIHIDROTESTOSTERONA
9 HIPOSPÁDIAS
10
11 Finasteride Bowman et al Toxicological Sciences 74,
12 DESCIDA DO TESTÍCULO Pressão Abdominal 1.FASE TRANSABDOMINAL Androgênios Insl3 (C. Leydig) 2. FASE INGUINO-ESCROTAL ANDROGÊNIOS (DHT)
13 GÔNADA BIPOTENCIAL 46 XX OVÁRIO 46 XY TESTÍCULO CÉLULAS DE SERTOLI AMH REGRESSAO D. MULLER CÉLULAS DE LEYDIG TESTO/DHT DIFERENCIACAO SEXUAL MASCULINA Insl3 DESCIDA TESTÍCULO
14 DIFERENCIACAO SEXUAL DO SNC Aromatase Testosterona Roedores Estradiol Masculinização Reprodutivos (copulatórios) COMPORTAMENTOS DIMÓRFICOS Não Reprodutivos
15 DETERMINACAO E DIFERENCIACAO SEXUAL Fenótipo feminino INDENPENDENTE DE HORMÔNIOS Fenótipo masculino: -Genitais internos -Genitais externos -Posicionamento dos testículos AMPLAMENTE DEPENDENTE DE HORMÔNIOS Desreguladores Endócrinos (Endocrine Disrupters)
16 TRATO REPRODUTOR MASCULINO VESÍCULA SEMINAL BEXIGA PRÓSTATA DUCTO DEFERENTE TESTÍCULO EPIDÍDIMO
17 EXTERIORIZAÇÃO DA GÔNADA MASCULINA DURANTE A AQUISIÇÃO DA ENDOTERMIA A TEMPERATURA CORPORAL ATINGIU UM PONTO EM QUE A ESPERMATOGÊNESE ERA PREJUDICADA A DESCIDA DO TESTÍCULO E FORMAÇÃO DE UMA BOLSA ESCROTAL EVOLUÍRAM CONJUNTAMENTE COM A AQUISIÇÃO DA ENDOTERMIA
18 Temperatura Bolsa Escrotal: ~ 34ºC CAPACIDADE DE APROXIMAR OU AFASTAR OS TESTÍCULOS ARRANJO DOS VASOS DO CORDÃO ESPERMÁTICO: SIST. CONTRACORRENTE
19 HIPERTERMIA TESTICULAR: - ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS (PESO; HISTOLOGIA TESTICULAR) - FUNCIONAIS (GAMETOGÊNESE; ENDÓCRINAS) CAUSAS: - CRIPTORQUIDISMO - VARICOCELE (DILATAÇÃO VEIAS DO CORDÃO ESPERMÁTICO) - ASSOCIADAS AO ESTILO DE VIDA (USO DE FRAUDAS DESCARTÁVEIS; CALÇAS) E COM ATIVIDADES PROFISSIONAIS (MOTORISTAS)
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21 TESTÍCULO PRODUCAO DE GAMETAS (EXÓCRINA) 2 FUNCOES PRINCIPAIS PRODUCAO DE HORMÔNIOS (ENDÓCRINA)
22 Organização Testicular
23 TRATO REPRODUTOR MASCULINO
24 Organização Testicular Túbulos Células de Sertoli ESTRADIOL (fetal e neonatal) AMH Inibina Células Germinativas Células Peritubulares Espaço seminíferos intersticial Células de Leydig TESTOSTERONA ESTRADIOL
25 Células de Sertoli ( Nurse Cells ) Suporte Físico e Nutricional p/ as células Germinativas Barreira hemato-testicular Proteínas de ligação a testosterona (ABP) Hormônios (Estradiol, Inibina) Determinantes da capacidade diária de produção espermática
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27 BARREIRA HEMATOTESTICULAR Junções de oclusão entre as C. de Sertoli: barreira de proteção FUNÇÕES: - Impedir que substancias nocivas atinjam as céls germinativas em maturação - Impedir o contato de células germinativas com o sistema imune
28 MULTIPLICAÇÃO DAS CÉLULAS DE SERTOLI PERINATAL 2 PERÍODOS PERIPUBERTAL INFLUÊNCIAS HORMONAIS: FSH: ESTIMULA A PROLIFERAÇÃO HORM. TIREOIDE: INIBEM A PROLIFERAÇÃO E INDUZEM A MATURAÇÃO
29 Produção de Gametas - Espermatogênese 1- Manutenção e suprimento de células germinativas precursoras (Mitose) 2- Redução Cromossômica (Meiose) 3- Espermiogênese e Espermiação (Metamorfose) 4- Maturação Epididimária
30 ESPERMATOGENESE MANUTENCAO E FORMACAO DE ESPERMATOGONIAS MEIOSE ESPERMIOGÊNESE E ESPERMIACAO
31 PRODUCAO DE GAMETAS - ESPERMATOGENESE ESPERMATOGÔNIA B (2N) Replicação do DNA ESPERMATÓCITO 1º (2N x 2) Meiose I ESPERMATÓCITO 2º (N x 2) Meiose II ESPERMÁTIDE (N) ESPERMATOZÓIDE (N)
32 ESPERMIOGÊNESE Mitocôndrias Cabeça (Núcleo e Acrossoma) Núcleo: cromatina condensada; Acrossoma: superfície anterior da cabeça; vesícula membranosa; enzimas hidrolíticas Interações das espermátides com as células de Sertoli fagocitose da maior parte do citoplasma
33 MATURAÇÃO DOS ESPERMATOZÓIDES NO EPIDÍDIMO - Motilidade - Alterações na composição do fluido tubular - Ligação de glicoproteínas na superfície da membrana
34 COMPOSICAO DO SEMEN Durante a ejaculação são adicionados líquidos pelas glândulas sexuais acessórias (próstata e vesícula seminal): - Aumentam o volume do ejaculado - Ajudam a neutralizar o ph vaginal - Facilitam o transporte de espermatozóides no trato reprodutor feminino Exemplo de substâncias presentes no semen: - Frutose (substrato oxidativo) - Prostaglandinas (estimulam contrações uterinas) - Citrato, cálcio, zinco
35 CARACTERÍSTICAS DO EJACULADO NORMAL VOLUME: 2 ml (2 6 ml) CONCENTRACAO: > 20 milhões/ml MOTILIDADE (1-3 horas): > 50% espermatozóides móveis MORFOLOGIA: 30% espermatozóides normais
36 ESPERMATOZÓIDES
37 EREÇÃO FASES DE PREENCHIMENTO E TUMESCÊNCIA - Predomínio do Tônus parassimpático - Liberação de NO e outros mediadores Vasodilatação e relaxamento da musculatura lisa (aumento da complacência) NO GMP GMPc - Fosfodiesterase V Silnedafil (Viagra) Taladafil (Cialis)
38 CAPACITACAO O esperma ejaculado não pode fertilizar um óvulo imediatamente CAPACITACAO (4-6 horas após a penetração no trato reprodutor feminino): - Redistribuição de proteínas na membrana espermática - Espermatozóides adquirem maior motilidade
39 CONTROLE ENDÓCRINO DA FUNÇÃO REPRODUTIVA Hipotálamo GnRH Hipófise FSH LH Gônadas Esteróides Sexuais Hormônios Protéicos
40 EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GÔNADAS - - Testosterona / Estradiol HIPOTÁLAMO GnRH + HIPÓFISE LH FSH + + Leydig - Sertoli Inibina B
41 LH células de Leydig Receptores nas Controle por feedback negativo Testosterona TESTOSTERONA E ESTRADIOL TESTOSTERONA: INICIAR E MANTER O PROCESSO DE ESPERMATOGÊNESE Receptores androgênicos (AR) Células de Sertoli Células de Leydig e células peritubulares Ausente nas células germinativas (?)
42 ACOES DA TESTOSTERONA
43 ACOES DA TESTOSTERONA
44 BLOQUEIO DAS AÇÕES ANDROGÊNICAS ANTAGONISTA DOS RECEPTORES ANDROGÊNICOS: EX.: FLUTAMIDA INIBIDORES DA ENZIMA 5α-REDUTASE: EX.: FINASTERIDE REMOCAO DOS TESTÍCULOS ADMINISTRACAO CONTÍNUA DE ANÁLOGOS DO GnRH Administração de análogos do GnRH de maneira contínua provoca supressão (downregulation) dos receptores de GnRH nos gonadotrofos e redução de LH e FSH
45 FSH Receptores - exclusivamente nas células de Sertoli. FSH papel chave no desenvolvimento testicular controle da proliferação das células de Sertoli Espermatogênese normal na fase adulta depende de FSH Controle por feedback negativo INIBINA B ESTRADIOL
46 Papel dos estrogênios Aromatase Testosterona Testículo, Tecido Adiposo, Ossos, SNC Estradiol
47 Atividade aromatase testicular células de Sertoli imaturas (na vida fetal e neo-natal) células de Leydig e algumas células germinativas. Papel dos estrógenos Controle da função epitelial e equilíbrio hidro-eletrolítico Ratos deficientes no gene para ER-α são inférteis Reabsorção ineficiente de fluido tubular diluição espermática aumento da pressão nos túbulos seminíferos atrofia do epitélio seminífero
48 ESTEROIDOGÊNESE
49 ESTEROIDOGÊNESE LDL COLESTEROL Receptor LDL Pregnenolona Colesterol 3βHSD REL P450ssc StAR P450c17 17βHSD Testosterona Mitocôndria
50 TRANSPORTE DE ESTERÓIDES ALBUMINA MAIOR PARTE LIGADA A PROTEÍNAS SHBG (Globulina de ligação a hormônios sexuais) PEQUENA FRACAO NA FORMA LIVRE BIOLOGICAMENTE ATIVA
51 REGULACAO HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE Otimizar a taxa de produção de esperma e a capacidade do esperma atingir e fertilizar o óvulo?
52
53 TESTOSTERONA DHT (5α-redutase) ESTRADIOL Desenvolvimento dos Ductos de Wolf Masculinizacao da Genitália externa e formação da próstata Fechamento das epífises Efeitos anabólicos sobre os músculos e a eritropoiese Descida dos Testículos e crescimento do pênis Reabsorção do Fluido Tubular Alteração da voz e inibição do crescimento das mamas Estimulação da espermatogênese e da libido Retroalimentação negativa no hipotálamo e hipófise (LH) Desenvolvimento de pêlos púbicos, axilares e faciais Atividade das Glândulas Sebáceas Retroalimentação negativa no hipotálamo e hipófise (LH e FSH)
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