Djane Dallanora. Patos de Minas MG
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1 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTIVO DA FÊMEA E DO MACHO Djane Dallanora Patos de Minas MG
2 OBJETIVOS Revisar os principais órgãos e hormônios que coordenam o processo de reprodução de suínos; Descrever os principais eventos que ocorrem na reprodução e que impactam na produtividade;
3 ANATOMIA DO REPRODUTOR SUÍNO Glândula Bulbouretral Glândula Vesicular Divertículo prepucial Cauda do epidídimo Testículo Prepúcio Pênis Curva Sigmóide Músculo retrator do pênis
4 PARTICULARIDADES Pênis com extremidade apical de forma espiralada;
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6 Prepúcio formando uma bolsa; PARTICULARIDADES 1. Divertículo dorsal; 2. Divertículo ventral; 3. Divertículo caudal;
7 PARTICULARIDADES Glândulas bulbo-uretrais mais desenvolvidas em relação às demais espécies domésticas; Localização perineal do escroto; Posição oblíqua dos testículos, com a cauda do epidídimo na porção superior.
8 Flexure Sigmóide Glândula Bulbouretral Vesiculas Seminais Cauda Epidídimo Testiculos Cabeça do Epidídimo Plexo Pampiniforme Musc. Retrator do Penis Ducto Deferente Glande Peniana Bexiga
9 TESTÍCULOS Centro da atividade reprodutora: - Produção de espermatozóides; - Produção de testosterona; Alojados no escroto função termorreguladora; Envolto por uma cápsula (túnica albugínea);
10 Testículo TESTÍCULOS
11 TESTÍCULOS Testículo Túbulos seminíferos
12 TESTÍCULOS Testículo Túbulos seminíferos Espermatogênese (35-40 dias)
13 HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS Hormônio Estrutura e célula produção Função FSH (Horm. Folículo Estimulante) LH (Horm. Lutenizante) Prolactina Ocitocina Glicoproteína Gonadotrófo Lobo anterior Glicoproteína Gonadotrófo Lobo anterior Proteína Mamatrofo Lobo anterior Proteína Armazenada no Lobo posterior da hipófise Estimula crescimento folicular fêmeas Estimula espermatogênese machos Estimula ovulação e luteinização do folículo fêmeas Estimula secreção de testosterona - machos Promove a lactação e reflexo maternal Estimula contração em útero prenhe e causa ejeção do leite.
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15 PRODUÇÃO ESPERMÁTICA Local: testículos; Maturação espermática: epidídimo.
16 PRODUÇÃO ESPERMÁTICA
17 (Fotos adaptadas do livro Reproduction in Farm Animals, E.S.E. Hafez, Ed. Lea & Febiger, 6 th edition, 1993) EPIDÍDIMO Maturação espermática (10 a 15 dias)
18 PUBERDADE Presença de sptz nos túbulos seminíferos;
19 PUBERDADE Presença de sptz nos túbulos seminíferos; 150 dias de idade (genética); Seguida de aumento no peso testicular.
20 CRESCIMENTO TESTICULAR DO MACHO SUÍNO APÓS A PUBERDADE
21 MATURIDADE SEXUAL Macho sexualmente maduro Produção constante de sptz (embora peso corporal e tamanho testículos continuem aumentando)
22 MATURIDADE SEXUAL Macho sexualmente maduro Produção constante de sptz (embora peso corporal e tamanho testículos continuem aumentando) 10 a 12 meses idade Maturidade: fator a ser considerado na freqüência de coleta
23 MATURIDADE SEXUAL Redução nº gota citoplasmática proximal
24 MATURIDADE SEXUAL Redução nº gota citoplasmática proximal Gota citoplasmática proximal em sptz imaturo. (Foto adaptada do livro Reproduction in Farm Animals, E. S. E. Hafez, Ed. Lea & Febiger, 6 th edition, 1993)
25 PRODUÇÃO ESPERMÁTICA Fatores que influenciam a qualidade espermática:
26 PRODUÇÃO ESPERMÁTICA Fatores que influenciam a qualidade espermática: Genética Peso e condição corporal Tamanho testicular Ambiente Idade Freqüência de coleta Nutrição
27 IDADE Animais jovens Nº alterações espermáticas
28 IDADE Animais jovens Nº alterações espermáticas Animais sexualmente maduros Produção de sêmen constante
29 TAMANHO TESTICULAR Testículos maiores Produção espermática (maior nº túbulos seminíferos)
30 SUMÁRIO DAS SITUAÇÕES POTENCIAIS DE MANEJO QUE PODEM AFETAR A ESPERMATOGÊNESE Situação de manejo Descrição Maguitude do Estresse Nutrição Pobre 10-30% Redução de consumo de energia Moderada e/ou proteína Estresse Calórico Expos. Temperatura acima de 32 C Moderado de Cvr. <70; severo se >36 C UR. >70% Estresse Calórico Expos. Temperatura entre C Moderada Foto Período Excesso de luz suplementar ou vice versa Moderado Coletas Aumento Freqüência coletas Moderado <50% incremento Severo se >75% por semana Vacinações Dependente Reação macho elevação temperatura corporal Moderado se reação leve Severo se acima de 39,8 C Flowers, 2002
31 1. Ovário 2. Tuba uterina 3. Corpo uterino 4. Cornos uterinos 5. Cérvix 6. Ligamento largo 7. Vagina 8. Vulva
32 CÉRVIX
33 CÉRVIX Na monta natural e na técnica tradicional de inseminação, o sêmen é deposito na cérvix; Barreira anatômica para alcançar o útero anéis cartilaginosos, células de defesa, muco, ph;
34 ÚTERO
35 ÚTERO Espaço/capacidade uterina é decisivo sobre o número de fetos que podem ser gerados; As dimensões são dinâmicas de acordo com número de cios e com a fase reprodutiva (vazia ou prenhe);
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37 JUNÇÃO ÚTERO-TUBÁRICA LOCAL DA FECUNDAÇÃO
38 JUNÇÃO ÚTERO-TUBÁRICA LOCAL DA FECUNDAÇÃO
39 JUNÇÃO ÚTERO-TUBÁRICA LOCAL DA FECUNDAÇÃO
40 OVÁRIO (Hunter, 1982)
41 OVÁRIOS Forma de cacho de uva (presença de folículos em fases distintas de desenvolvimento);
42 MATURIDADE SEXUAL Período em que o macho ou a fêmea estão aptos para a atividade reprodutiva 135 a 250 dias de idade (genética) As mudanças de comportamento das fêmeas são determinadas por alterações hormonais controladas pelo SNC, útero e ovários e que iniciam antes mesmo do nascimento.
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44 HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS Hormônio Estrutura e célula produção Função FSH (Horm. Folículo Estimulante) LH (Horm. Lutenizante) Prolactina Ocitocina Glicoproteína Gonadotrófo Lobo anterior Glicoproteína Gonadotrófo Lobo anterior Proteína Mamatrofo Lobo anterior Proteína Armazenada no Lobo posterior da hipófise Estimula crescimento folicular fêmeas Estimula espermatogênese machos Estimula ovulação e luteinização do folículo fêmeas Estimula secreção de testosterona - machos Promove a lactação e reflexo maternal Estimula contração em útero prenhe e causa ejeção do leite.
45 INTERVALO (H) ENTRE OS PRINCIPAIS EVENTOS RELACIONADOS AO ESTRO E OVULAÇÃO EM SUÍNOS (PLURÍPARAS). Intervalo Do Até Horas Desmame Estro 93,0 + 5,0 Estro Ovulação 40,6 + 2,0 Início estro Final estro 61,4 + 3,0 Início estro Pico E2 3,4 + 2,4 Início estro Pico LH 14,0 + 3,2 Pico E2 Ovulação 40,0 + 1,5 Pico LH Ovulação 30,6 + 1,3 Pico E2 Pico LH 10,6 + 1,6 Lang et al., 2004
46 LH, FSH MUDANÇAS ENDÓCRINAS DURANTE O CICLO ESTRAL DA FÊMEA SUÍNA P4, E LH FSH E2 P4 Cox e Tubbs, 1997
47 LH, FSH PRÓ-ESTRO (1 A 3 DIAS) Progesterona basal; - FSH e LH em elevação; Estrógeno em elevação; Folículos pequenos e médios; - Crescimento folicular; P4, E LH FSH E2 P4 Cox e Tubbs, 1997
48 PROESTRO Não aceita pressão lombar (RTM-); VULVA: edema, hiperemia, muco; Inquieta, monta sobre as outras fêmeas;
49 LH, FSH ESTRO (50 60 H) Altos níveis de estrógenos e início do declíneo; -Pico de LH; -Ocorrência da ovulação (30h após pico LH); P4, E LH FSH E2 P4 Cox e Tubbs, 1997
50 Adaptado de Castagna et al. (2001) MOMENTO OVULAÇÃO (LEITOAS X PORCAS) ,2 37,2 Porcas n=299 Leitoas n= ,5 24,5 22, , ,4 8,8 6,9 6,7 3,9 0 0,3 0, Intervalo Início do Estro Ovulação(h) 0 Porcas: h Leitoas: 30 h
51 QUAIS SÃO OS SINAIS DE CIO? SINAIS EXTERNOS: Edema e hiperemia vulvares; Secreção mucosa; SINAIS COMPORTAMENTAIS: Orelhas eretas; Aceita a pressão lombar; Fica imóvel na presença do macho; Monta e deixa-se montar;
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54 LH, FSH METAESTRO (2 A 3 DIAS) Progesterona; - Luteinização; - Defesas uterinas reduzidas; P4, E LH FSH E2 P4 Cox e Tubbs, 1997
55 LH, FSH DIESTRO (7 A 12 DIAS) 6 5 -Máximo de produção de progesterona; Não prenhe: no final do diestro, reinicia o estrógeno; P4, E LH FSH E2 P4 Cox e Tubbs, 1997
56 LH, FSH EVENTOS QUE DETERMINAM A SEQÜÊNCIA DO CICLO: P4, E LH FSH E2 P4
57 LH, FSH EVENTOS QUE DETERMINAM A SEQÜÊNCIA DO CICLO: P4, E LH FSH E2 P4 Reconhecimento materno da gestação - Aproximadamente dia 12 após início do estro;
58 LH, FSH EVENTOS QUE DETERMINAM A SEQÜÊNCIA DO CICLO: P4, E LH FSH E2 P4 Reconhecimento materno da gestação - Aproximadamente dia 12 após início do estro; Luteólise - Aproximadamente dia 15 após início do estro;
59 FECUNDAÇÃO Após IA: formação do reservatório espermático, Ovário na junção útero-tubárica (vida útil dos gametas); Sptz: transportados em direção aos oócitos (transporte espermático);
60 D2: 2 a 4 células - entrada no útero D3: 8 a 16 células - mórula compacta D4: 32 células - blastocisto expandido D6-7: eclosão - blastocisto eclodido D7-12: blastocisto livre - expansão, migração e espaçamento uterino D10-12: blastocisto esférico produção de estrógenos reconhecimento materno da prenhez Redirecionamento da PGF2a.
61 Ovóide Tubular Filamentoso 10 dias 11 dias Produção de estradiol Filamentoso 12 dias 17 dias
62 D12-13: início do alongamento (fase filamentosa - até 100cm) D13-14: início da implantação uterina D16-18: implantação definitiva no útero (definição do espaço por concepto); D35: início da calcificação final da fase embrionária início da fase fetal Crescimento e maturação do indivíduo
63 Fase embrionária Fase fetal
64 PERDA EMBRIONÁRIA E FETAL Abortos Reabsorção Mumificação Nat Cobertura Mineralização Imunidade Parto Implantação (Dial et al., 1992)
65 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecimento dos diversos aspectos anatômicos e fisiológicos dos reprodutores (matriz / reprodutor) é de fundamental importância, uma vez que influenciam significativamente o desempenho reprodutivo da granja;
66 CONSIDERAÇÕES FINAIS Informações + Intensa Pressão de Seleção Importantes ferramentas para elaborar estratégias adequadas de manejo, buscando otimizar a eficiência reprodutiva dos rebanhos suínos.
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