Embriologia Humana. Embriologia Humana. Embriologia Humana 09/11/2016

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Adelina Lima Galvão
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Reprodutivos Femininos Transporte e Viabilidade dos Gametas Métodos Contraceptivos Embriologia Humana Estuda a origem e desenvolvimento humano do zigoto ao

1 Embriologia Humana Embriologia Humana Prof. a Dr. a Sara Tatiana Moreira UTFPR Campus Santa Helena 1 1 Definição Períodos Terminologia embriológica Sistema reprodutor masculino e feminino Gametogênese Ciclos Reprodutivos Femininos Transporte e Viabilidade dos Gametas Métodos Contraceptivos Embriologia Humana Estuda a origem e desenvolvimento humano do zigoto ao nascimento Implantação do blastocisto: Primeira semana Período embriogênico: 2ª a 8ª semana os primórdios de todas as estruturas essenciais já estão presentes Período fetal: a partir da 9ª semana até nascimento crescimento e desenvolvimento de tecidos e órgãos formados no período embriogênico 1

2 Terminologia embriológica Ovócito: Célula germinativa (gameta) feminina produzida nos ovários Espermatozóide: Célula germinativa (gameta) masculina produzida nos testículos Zigoto/Embrião Zigoto: Resultado da união de um espermatozóide + um ovócito Embrião: Estado inicial de desenvolvimento humano Terminologia embriológica Fecundação: Ato do espermatozóide penetrar no ovócito, originando um zigoto Clivagem: Mitoses sofridas pelo zigoto Embrião: 2ª a 8ª semana de gestação Feto: 9ª semana de gestação até nascimento Concepto: Embrião ou feto + anexos embrionários Aborto: Expulsão do útero de um embrião/feto antes de se tronar capaz de viver fora do útero Natural ou induzido 2

3 Sistema reprodutor feminino Sistema reprodutor masculino e feminino Produz gametas Transporta gametas Local de desenvolvimento embrionário/fetal Vagina Passagem do fluido menstrual Recebe pênis Forma parte inferior do canal de parto Útero Órgão muscular em forma de pêra 3

4 Tubas uterinas 10 cm comprimento 1 cm diâmetro Fç: Tubo condutor/local da fecundação 4 partes Infundíbulo Ampola Ístimo Porção uterina Glândulas Estrógeno Progesterona Produzem ovócitos Ovários Sistema reprodutor masculino Produz gametas Transporta gametas Produção de homônio 4

5 Sistema reprodutor masculino Túbulos seminíferos Produzem espermatozóides funcionalmente imaturos Epidídimo Local de maturação funcional dos espermatozóides Canal deferente Conduz espermatozóides maduros até o canal ejaculatório Uretra Sêmen Líquido das glândula bulbo uretral, próstata e vesícula seminal GAMETOGÊNESE Processo de formação e desenvolvimento dos gametas Reduz a metade o número de cromossomos da espécie Ovogênese GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE Conceito: Processo de formação dos gametas masculinos - espermatozóides Local: gônadas masculinas Duração: período fetal até a velhice Espermatogênese 5

6 PERÍODO FETAL: CGPs sofrem mitoses e originam espermatogônias que permanecem adormecidas. PUBERDADE: Espermatogônias adormecidas voltam a sofrer mitoses. A transformação de uma espermatogônia em espermatozóide demora 64 dias. Ao final da espermatogênese os espermatozóides ficam armazenados no epidídimo maturação funcional. Espermiogênese 6

7 Acrossoma 7

8 ESPERMOGRAMA BIO-QUIMICA Teste laboratorial indicado para:. Investigações de esterelidade e/ou infertilidade;. Invetigações médico-legal;. Controle pós-vasectomia;. Investigações de patologias teratoreprodutoras; Detectando-se alterações - repetir mais 2 amostragens, com intervalo de 3 meses; Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com ESPERMOGRAMA BIO-QUIMICA VALORES DE REFERÊNCIA BIO-QUIMICA a) Volume 2,0-5,0 ml NORMOSPERMIA Requisitos importantes para a sua realização:. Abstinência sexual 2-5 dias;. Coleta frascos próprios; ausência de ejaculado - ASPERMIA <2,0 ml HIPOSPERMIA >5,0 ml HIPERESPERMIA b) ph = 7,2 a 8,0 c) Número de espermatozóides Padronização seguir normas da OMS. acima de / ml = NORMOZOOSPERMIA abaixo de /mL = OLIGOZOOSPERMIA acima de /mL = POLIZOOSPERMIA ausência de espermatozóides = AZOOSPERMIA Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com 8

9 VALORES DE REFERÊNCIA BIO-QUIMICA d) Motilidade Categoria A = progressão linear rápida Categoria B = progressão linear lenta ou não linear Categoria C = motilidade não progressiva Categoria D = imóveis NORMAL= a 25% de categoria A, ou >50%, categoria A e B ASTENOZOOSPERMIA= Motilidade < 25%, categoria A e)morfologia - considera-se: Normal > 30% formas normais TERATOZOOSPERMIA < 30% formas normais Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com f) Vitalidade normal 70% de SPTZ vivos > 70% de espermatozóides mortos NECROZOOSPERMIA g) Leucócitos normal valores < /mL > de leucócitos/ml = LEUCOSPERMIA h) Bioquímica VALORES DE REFERÊNCIA ácido cítrico (avalia função prostática)= 52 mmol frutose (avalia função vesículas seminais)= 13 mmol BIO-QUIMICA OVOGÊNESE Conceito: Processo de formação dos gametas femininos - ovócitos Local: gônadas femininas Duração: período pré-natal até ovocitação/fecundação Aulas gratuitas da Professora Dra Rosi Bio-quimica.blogspot.com 9

10 Ovogênese - Multiplicação Período de multiplicação Período de crescimento Período embrionário até o 3º mês gestação Mitoses ovogônias Iniciam meiose param na prófase I Período de maturação Ovogênese - Crescimento 3º mês de gestação até o parto Ovogônias paradas em prófase I Crescimento celular = do citoplasma e acúmulo de vitelo Crescimento pára no parto Ovócitos I permanecem assim até a puberdade Ovogênese - Maturação Puberdade até ovocitação/fecundação A cada ciclo menstrual 5 a 12 ovócitos I são estimulados FSH (mas apenas 1 ovocita) Células foliculares cúbicas ou colunares Células foliculares achatadas Folículo primordial Folículo primário 10

11 Ovogênese - Maturação Puberdade até ovocitação/fecundação O ovócito I que estava parado em prófase I continua a meiose I = Ovócito II Ovogênese - Maturação Puberdade até ovocitação/fecundação ovocitação Corona radiata células foliculares Folículo secundário Ovócito II prossegue até a metáfase II Fecundação/degeneração Hormônios reguladores dos ciclos reprodutivos femininos Hipotálamo GnRH (Hormônio liberador da gonadotrofina) Adenohipófise Gonadotrofinas LH e FSH Hormônios reguladores dos ciclos reprodutivos femininos FSH Hormônio folículo estimulante Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos Estimula produção de estrogênios (+ importante é o estradiol) LH Hormônio luteinizante Dispara a ovocitação Estimula a produção de progestinas (+ importante é a progesterona) 11

12 Ciclo Ovariano Mudanças cíclicas nos ovários FSH Estimula o desenvolvimento folicular 5 a 12 ovócitos I (folículos primários) Folículo secundário com antro (estrógeno) Folículo maduro com antro (estrógeno) Apenas 1 ovócito II ovocita (normalmente) Demais = folículos atrésicos Folículo secreta estrógeno promove crescimento do endométrio Pico de LH por 24hs + estrógeno + progesterona = ovocitação S/ fecundação Ovócito degenera na tuba uterina ou útero Corpo lúteo da menstruação Degeneração dentro de 10 a 12 dias após ovocitação Corpo albicans Descamação endométrio C/ fecundação Corpo lúteo tamanho = Corpo lúteo gravídico progesterona manutenção endométrio Degeneração impedida pela hcg (gonadotrofina coriônica humana) 12

13 Ciclo Menstrual Modificações no endométrio devido a ação do estrógeno e progesterona 1 ciclo: 23 a 35 dias Início no 1º dia da menstruação Ovócito II Transporte de gametas Carregado por uma corrente de líquido peritoneal produzida pelas fímbrias Entrada no infundíbulo Deslocamento: Batimento de cílios de células epiteliais Contração muscular da tuba uterina 13

14 Espermatozóides 200 a 500 milhões depositados na vagina e cérvix uterino Entram no canal cervical Coágulo de sêmen fecha o canal cervical evitando retorno para vagina Viabilidade dos gametas Quimiotaxia 300 a 500 espermatozóides Ampola Orgasmo feminino facilita o transporte de espermatozóides até o ovócito Viabilidade dos gametas Métodos Contraceptivos Ovócito: 12 a 24 hs após ovocitação Espermatozóide: 24 a 72 hs após ejaculação Capacitação do espermatozóide: Duração 7hs Induzida por substâncias secretadas pelo útero e tubas Remoção de substâncias que recobrem o espermatozóide ação enzimática Anel vaginal 14

15 Referências MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia Básica. 8 ed. São Paulo: Elsevier, p. MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 9 ed. São Paulo: Elsevier, p. 15

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