POTENCIAL DE Anthurium affini PARA FOLHAGEM DE CORTE EM PERNAMBUCO
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- Vasco Barreiro de Figueiredo
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1 Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Agronomia Programa de Pós-Graduação em Agronomia - MGP POTENCIAL DE Anthurium affini PARA FOLHAGEM DE CORTE EM PERNAMBUCO Kessyana Pereira Leite Orientadora: Profª. Drª. Vivian Loges (DEPA-UFRPE) Co-Orientadores: Drª. Ana Cecília Ribeiro de Castro (EMBRAPA/CNPAT) e Dr. José Luiz Sandes (DEPA UFRPE) RECIFE
2 Oliveira e Brainer, 2007 Floricultura: múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo produção de flores e folhas de corte, flores secas, flores e plantas de vaso, mudas, plantas ornamentais, bulbos, tubérculos, rizomas, estacas e sementes
3 Folhas de corte : Uso de espécies herbáceas, arbustivas ou arbóreas, para aproveitamento de suas folhas ou ramos na confecção de arranjos florais. Sólida alternativa para a floricultura Índices satisfatórios de crescimento Perosa et al, 2002; Stumpf, 2009
4 Aráceas : são prioritárias dentre as famílias de plantas com potenciais para a exploração florícola (Tombolato, 2008). Foto: ACRCastro
5 Reduzido o número de espécies nativas diante do potencial existente. Obtenção de coletas diretamente na natureza Obtenção em viveiros legalizados Protege parte da estrutura genética da população; Diminui a pressão por coletas na natureza. Barreto et al, 2005; Barroso et al, 2007
6 A exploração comercial desses recursos de forma sustentável depende do conhecimento biológico da espécie. Análise morfológica pela cor, forma, tamanho, textura e brilho Folha: rigidez, aspecto da haste, forma, rendimento na composição, cor e/ou brilho, originalidade e vida de vaso. Planta: arquitetura, volume, contraste e tonalidade Fenologia e o período sem folhas Cultivo ou capacidade reprodutiva Aplicabilidade e originalidade como atributos ornamentais de cada espécie Stumpf et al, 2007; Chamas & Matthes, 2000
7 Importância econômica da floricultura Aumento do consumo de variedades tropicais Pouca valorização de folhagens de corte Valor comercial por haste foliar é menor que a haste floral Brasil: aptidão para o cultivo de espécies de plantas ornamentais Floricultura brasileira encontra-se em franca expansão desde 2001 (Florabrasilis) Destino - 42 países (78,1% Holanda e EUA) Grande potencial da Zona da Mata para o cultivo de tropicais Dias-Tagliacozzo et al., 2007; Namesny, 2005; Perosa, 2002; Kiyuna et al., 2010
8 Lamas & Leripio, 2006; Tombolato et al, 2004 Aspectos Botânicos Anthurium: cultivado pela beleza de suas inflorescências ou folhas Apresentam flores andróginas, verificando-se o fenômeno da protoginia, como barreira natural à auto-fecundação, favorecendo assim a polinização cruzada
9 Grande variabilidade de tipos de lâmina: linear, cordada, sagitada, trilobada Venação bastante variada Grande variabilidade de pecíolos e ângulo de inserção Mayo et al., 1997
10 Inflorescências: espigas carnosas com flores bissexuais (espádices acompanhadas por espatas)
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12 Tombolato et al., 2004; Loges et al., 2004 Aspectos de Cultivo Adotam-se práticas adaptadas de Anthurium andraeanum. Solos ligeiramente úmido e com ph entre 5.5 a 6.5 Temperaturas máximas diurnas e noturnas (35 C e 18 C) Plantas de sombra (50% a 90%) Substrato: areia grossa, esterco curtido e fibra de coco (1:1:1). Controle de plantas invasoras Irrigação
13 Caracteres a serem melhorados Comprimento e largura do limbo foliar Número de folhas produzidas Período de desenvolvimento das folhas Coloração Diâmetro da haste foliar Ângulo de inserção do limbo na haste foliar Durabilidade pós-colheita Paiva et al, 2004
14 Geral Avaliar e caracterizar o potencial de sete populações de Anthurium affini para uso como folhagens de corte em Pernambuco Específicos Avaliar a produção de hastes foliares Anthurium affini Analisar aspectos morfológicos de hastes foliares para uso como folhagem de corte Selecionar quatro populações de Anthurium affini para introdução no cultivo comercial de folhagens de corte Obter informações a serem utilizadas em programas de melhoramento
15 Período de execução De março/2010 a fevereiro /2012 Local de desenvolvimento da pesquisa
16 Material e Métodos ; Foto: Atlas Escolar de Pernambuco
17 Canteiros de 1,5 x 20 m, com tela de 80% de sombreamento Substrato: areia, esterco bovino, fibra de coco e vermicomposto (2:1:1:1) Espaçamento: 1,0 x 1,0m Delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro blocos, cinco repetições (20 pts/população)
18 Etapa 1: Avaliação da produção de hastes foliares de Anthurium affini Início: crescimento simpodial das plantas Frequência: 15 dias. Caracteres que serão observados: Altura da planta Expansão da planta Distância entre os internódios Número de hastes foliares emitidas Dias para colheita As folhas serão etiquetadas quando emitidas a fim de se observar o período para o corte.
19 Etapa 2: Análise de aspectos morfológicos e pós-colheita
20 Intensidade de coloração: colorímetro (CR-10 Konica Minolta) Mudanças visuais mensurado por meio de escala de notas Longevidade pós-colheita será obtida a partir da média do número de dias até a obtenção da nota 0. Nota Aspecto da folha 0 Descarte, murcha e amarelecimento parcial. 1 Ruim, amarelecimento em 2 cm além da borda da folha. 2 Regular, perda da turgescência, início do processo de amarelecimento a partir da borda da folha. 3 Bom, início de perda do brilho e turgescência. 4 Excelente, folha túrgida e com brilho.
21 Características de interesse para a arte floral Características Comprimento Rigidez da haste ou das folhas Aspecto da haste Forma da folha Rendimento na composição floral Cor e/ou brilho da folha Originalidade Vida útil real Critérios de Avaliação Considerado pela medida desde a base da haste até a parte mais alta das folhas Relacionado com a necessidade de suporte artificial, como arames e tutores, para que se mantenham eretos. Relacionado ao efeito visual que a haste é capaz de provocar na composição floral, levando em conta atributos como textura, espessura e coloração Relacionado ao efeito visual que provocam na composição floral Relacionado ao volume que agregam à composição floral Identificada em escala de cores Em comparação com espécies já comercializadas Considerada pelo tempo, em dias, a partir da coleta a campo até o descarte, este estabelecido pela perda das características estéticas de interesse. Equivalente à durabilidade pós-colheita de plantas cultivadas. Stumpf et al., 2007
22 Análises Estatísticas Análise de variância pelo teste de Tukey ao nível de 5% Covariâncias e coeficientes de correlação genética e fenotípica Divergência genética Coeficientes de repetibilidade (Cruz et al. 2004)
23 RECIFLORA FAZENDA BEM-TE-VI
24 KESSYANA PEREIRA LEITE Mestranda em Melhoramento Genético de Plantas
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