Anexo 15. Doenças sexualmente transmissíveis

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1 Anexo 15 Doenças sexualmente transmissíveis 1. Hepatite B Infecção das células hepáticas (fígado) pelo Vírus da Hepatite B pode ser infecção inaparente e subclínica (sem sintomas) até progressiva e fatal. Os sintomas que podem ocorrer são falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia (fraqueza), diarreia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas). Camisinha (Sexo seguro). Vacina. Cuidados com a manipulação do sangue (uso de luvas). Equipamentos perfurocortantes esterilizados ou individuais (Ex: alicates de cutícula, lâminas de barbear). Por meio de ferimentos da pele e mucosas. Materiais ou instrumentos contaminados: seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure, etc. Relações sexuais desprotegidas. Transfusão de sangue. Transmissão vertical: da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações. 2. Cancro mole Pode ser chamado também de cancro venéreo, cavalo, cancróide. Manifesta-se por meio de feridas dolorosas, mole, avermelhada, com pus e de forma irregular. Estas feridas são muito contagiosas e frequentemente múltiplas. Os primeiros sintomas aparecem dois a cinco dias após relação sexual desprotegida. Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. 1

2 Relação sexual. Antibiótico e higiene local. Deve ser indicada a abstinência sexual até a conclusão do tratamento. É recomendado o tratamento dos parceiros sexuais. 3. Condiloma acuminado ou HPV O condiloma acuminado é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista. O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer. Uso adequado da camisinha pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir número de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doença no colo do útero. Vacina confere proteção contra o vírus HPV os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero e 90% dos casos de verrugas genitais. Contato sexual íntimo. Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o vírus pode ser transmitido. O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto. Pode ocorrer, também, contaminação por outras vias que não a sexual: contato direto com a pele contaminada, em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc. O tratamento visa à remoção das lesões (cirúrgico, quimioterápico, cauterização). As reincidências podem ocorrer e são frequentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente. A cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo. 2

3 4. Herpes Genital É uma doença que aparece e desaparece sozinha, de tempos em tempos, (recorrente) dependendo de certos fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo e menstruação. Nas mulheres, o herpes pode também se localizar nas partes internas do corpo. Uma vez infectada pelo vírus do Herpes simples, a pessoa permanecerá com o vírus em seu organismo para sempre. Manifesta-se por meio de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, pessoa poderá romper a bolha, causando uma ferida. Uso de preservativo em todas as relações sexuais: vaginais, orais e anais. Higienização genital antes e após a relação sexual é recomendável. Ocorre na presença das feridas. Relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto. Não existe ainda tratamento eficaz quanto à cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Medicamentos antivirais, por via oral e tópica, e tem como objetivo encurtar a duração dos sintomas. 5. Sífilis É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Na Primária a sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. No estágio Secundário se a doença não foi tratada continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo inclusive na palma das mãos e sola dos pés. A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves, que é o estágio Terciário, onde surge a cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto ou natimorto ou má-formação do feto, chamado de sífilis congênita. 3

4 Primária Secundária Congênita Relação sexual (vaginal, anal e oral). Transfusão de sangue contaminado. Durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê). Se tratada precoce e adequadamente com antibiótico a cura é completa. 6. Gonorréia Doença infecto-contagiosa, também é conhecida pelo nome de blenorragia, pingadeira, esquentamento. Entre dois e oito dias após relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado, até mesmo com sangue, que sai pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher. Camisinha Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Relação sexual com pessoa infectada, seja essa relação oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo. Mesmo sem apresentar sintomas, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença. Pode ocorrer também, durante o parto, transmissão da mãe contaminada para o bebê. Caso esse tipo de transmissão aconteça, corre-se o risco de o bebê ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira. Antibióticos. Caso não seja tratada, pode provocar esterilidade, atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os ossos e o coração. 7. Clamídia Também chamada Uretrite ou Cervicite. Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de secreção uretral escassa, translúcida e geralmente 4

5 matinal. Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. Se não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as vias genitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática pode transmiti-la. Camisinha. Higienização genital após o relacionamento sexual. Relação sexual. Fômites (toalhas, objetos) Antibiótico oral e local (na mulher) 8. Tricomoníase É uma das principais causas de vaginite ou vulvovaginite. Manifesta-se na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com forte odor característico, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Camisinha, tratamento simultâneo do (a) parceiro (a). Através de secreções, durante contato sexual desprotegido com parceiro contaminado. O tratamento é feito com antibióticos e quimioterápicos. Parceiros sexuais devem ser tratados ao mesmo tempo. Pessoas em tratamento devem suspender relações sexuais até que o tratamento esteja completo e os sintomas tenham desaparecido. 9. Candidíase Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dor na relação sexual e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal. O homem apresenta pequenas lesões avermelhadas, pruriginosas e leve inchaço na glande (cabeça do pênis) e prepúcio. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. 5

6 Camisinha, Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Ocorre transmissão pelo contato com secreções. A transmissão da mãe para o recém-nascido pode ocorrer durante o parto. A infecção, em geral, é primária na mulher, devido a baixa resistência imunológica: diabetes mellitus, gravidez, uso de contraceptivos, antibióticos,e obesidade, uso de roupas justas, etc. Medicamentos como cremes para aplicação local ou comprimidos. 10. Gardnerella Vaginalis Gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal e que, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre a multiplicação dessa bactéria, levando a um quadro que chamamos de vaginose bacteriana. De 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas podem estar contaminadas. As manifestações caracterizam-se por um corrimento amarelado ou acinzentado, e com um odor desagradável. Após uma relação sexual, pode ocorrer odor semelhante ao de peixe podre. No homem pode causar uretrite, provocando prurido (coceira) e um leve ardor (queimação) ao urinar. Raramente causa secreção (corrimento) uretral. No homem contaminado é que podemos falar efetivamente que se trata de uma DST. Alguns cuidados básicos podem ajudar a reduzir o risco de desequilíbrio da natureza da vagina e evitar o desenvolvimento da vaginose bacteriana: Usar camisinha durante as relações sexuais. Evitar o uso de duchinhas. Evitar produtos químicos que podem causar irritação e desconforto na região genital. Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer também transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas. Em geral, feito com antibiótico. Fazer o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim. 6

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