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1 BOLETIM Nº 27, NOVEMBRO DE 2013 B O L E T I M D A A B R A M D E D I Ç Ã O E S P E C I A L A S S O C I A Ç Ã O B R A S I L E I R A M U L T I D I S C I P L I N A R D E E S T U D O S S O B R E D R O G A S Edição Especial IV Congresso Internacional da Abramd IV Congresso Internacional da Abramd Nomes e Números do IV Congresso Nova Diretoria da ABRAMD Mensagem da Presidente Eleita Relatório das Reuniões dos Centros Regionais de Referência (CRRs) Moção de Apoio a Pesquisas com Substâncias Psicoativas da ABRAMD Moção sobre Políticas Públicas sobre Drogas De Portugal para o Brasil, uma mudança anunciada IV CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRAMD UM MOMENTO DECISIVO E MARCANTE Entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro reuniram-se em Salvador, Bahia, mais de 600 pessoas entre sócios da Abramd, convidados e outros interessados em refletir e discutir questões atuais relacionadas ao uso de drogas. Tendo como tema "Drogas e Políticas Públicas: Educação, Saúde Coletiva e Direitos Humanos", o IV Congresso da Abramd foi um verdadeiro marco na vida da associação. Os participantes do evento tiveram a oportunidade de interagir com os mais destacados especialistas na área de drogas no nosso país, além de convidados internacionais que trouxeram suas experiências e posições políticas para enriquecer o debate. A abertura do Congresso contou com a presença de um dos sócios fundadores da Abramd, o Prof. Dr. Elisaldo Luiz Carlini, que nos brindou com a palestra inaugural sobre "Internação Compulsória para dependentes de crack: solução ou engano?" Seu discurso, fundamentado em fatos e vivências, emoções e teorias, traçou a diretriz de um Congresso marcado pela interatividade, pela reflexão, pela coragem e pela construção de princípios e propostas. No dia 31/10 o Dr. Oscar Gomez Trindade, Vice Ministro da Educação e Cultura do Uruguai discorreu sobre "O Processo de Regulamentação da Maconha no Uruguai", destacando a necessidade de fundamentos teóricos e negociações políticas para mudanças como esta, além do desenvolvimento de estratégias para sua implantação. No dia 01/11coube à Dra. Paula Vale de Andrade, da Divisão de Informação e Comunicação/ Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências/ Lisboa, Portugal apresentar uma conferência sobre "Drogas e Políticas Públicas - a Experiência de Portugal" (veja texto da Dra. Paula neste Boletim). Participaram de mesas redondas o Dr. Fábio Mesquita, Diretor do Departamento de DST/AIDS e Hepatites virais do Ministério da Saúde, que apresentou conceitos, históricos e políticas nacionais sobre Redução de Danos e o Dr. Vitore André Zílio Maximiano, Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad, Ministério da Justiça) que discorreu sobre as prioridades da política do governo federal sobre prevenção e tratamento de usuários de drogas e respondeu a inúmeras questões e questionamentos sobre o assunto. Infelizmente, embora convidado, não contamos com a presença de representante da Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde. Os CRRs - Centros Regionais de Referência também marcaram sua presença no Congresso. Representantes dos CRRs realizaram duas reuniões que deram origem a várias propostas, entre as quais a criação de uma rede que congregue todos os CRRs no Brasil. (veja o relatório dessas reuniões nesse Boletim). Como resultados do Congresso, podemos destacar: - A discussão ampla e multidisciplinar dos temas relacionados ao uso de drogas; - A contribuição para a reflexão acadêmica e para a definição de posturas e estratégias de ação; - A consciência dos participantes da necessidade de uma maior participação política no cenário nacional, com o objetivo de reverter tendências conservadoras nas ações e na legislação sobre drogas no Brasil; - O compromisso dos participantes e da Abramd com uma presença mais efetiva na elaboração de políticas públicas sobre drogas;

2 Página 2 CONTINUAÇÃO: IV CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRAMD - A definição da realização do V Congresso Internacional da Abramd em 2015 em Brasília, DF; - A elaboração de duas moções entregues ao titular da Senad: Moção de Apoio a Pesquisas com Substâncias Psicoativas e Moção Política. (veja o texto das moções neste Boletim). O sucesso do IV Congresso da Abramd se deve à participação de muitas e dedicadas pessoas (veja os nomes neste Boletim). A coordenação geral foi dos associados baianos Osvaldo Fernandez e Alba Riva, que não mediram esforços para a sua organização e seu elevado nível científico e superaram as dificuldades com garra e disposição. O Congresso foi realizado em parceria com a Universidade Estadual do Estado da Bahia que cedeu seu espaço e sua infra-estrutura, o que possibilitou a realização de um evento sustentável, tanto do ponto de vista econômico como da ampliação da participação de pessoas de todas as regiões do país. A Abramd foi altamente enriquecida com a realização do seu IV Congresso Internacional. Aprofundamos as discussões, fortalecemos os vínculos, ampliamos o quadro de associados e, sobretudo, fortalecemos nossa posição e nosso compromisso com ações éticas voltadas para a construção de políticas que promovam a educação, a saúde coletiva e a dignidade humana e que respeitem as pessoas usuárias e facilitem o seu acesso aos sistemas de proteção social. Nomes e Números do IV Congresso da ABRAMD Participantes inscritos: 601 Cursos pré-congresso: 06 Encontros Satélites: 02 Conferências: 03 Mesas Redondas: 12 Seminário clínico: 01 Apresentações orais: 187 Pôsteres: 78 Estados brasileiros presentes: 20 Parceiros: UNEB - Universidade do Estado da Bahia Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - Ministério da Justiça Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais - Ministério da Saúde Comissão Científica Estado Nº AL 6 BA 244 CE 7 DF 35 ES 17 GO 48 MA 3 MG 25 MS 2 MT 2 Estado Nº Presidente de Honra do Congresso: Antonio Nery Filho Presidente do Congresso: Osvaldo Ribas Lobo Fernandez (Abramd / UNEB) Presidente da Abramd: Marcelo Sodelli PA 5 PB 5 PE 30 PR 9 RJ 36 RN 6 RS 29 SC 9 SE 9 SP 74 Membros da Comissão Científica Alba Riva Brito de Almeida (UNEB/ CETAD) - Coordenadora Edward McRae (UFBA) - Coordenador Antônio Nery Filho (CETAD/UFBA) Celi Denise Cavallari (Abramd) Daniela Piconez Triqueiros (REDUC) Daniela Schneider (UFSC) Dartiu Xavier da Silveira Filho (Unifesp) Elisaldo Luis Araújo Carlini (Cebrid / Unifesp) Fátima Brasil (UNEB) George Hamilton Gusmão Soares (UFBA) Helena Maria Becker Albertani (Abramd) Helena Maria Tannhauser Barros (Abramd / UFCSPA) Jeane Freitas (UFBA) Marcelo dos Santos Cruz (IPUD / UFRJ) Marcelo Sodelli (Abramd / PUCSP) Marcos Luciano Messeder (UNEB) Maria de Lurdes Zemel (Abramd) Maria Eugênia Nunes (CETAD UFBA) Monica Coutinho Cerqueira Lima (CETAD) Osvaldo Ribas Lobo Fernandez (Abramd / UNEB) o Paulo Fraga (UFJF) Regina de Paula Medeiros (Abramd / PUCMG) Renato Marcher-Lopes (UnB) Rubens Adorno (USP) Sandra Batista Silvia Brasiliano (Promud USP) Solange Aparecida Nappo (Cebrid / Unifesp) Telmo Ronzani (UFJF) Vera Da Ros (Abramd / Psicotrópicus) Membros da Comissão Organizadora Alba Riva Brito de Almeida Antônio Nery Filho Celi Denise Cavallari Eduardo Ribeiro Edward MacRae George Hamilton Gusmão Soares Helena Maria Becker Albertani Marcelo Magalhães Marcelo Sodelli Maria Eugênia Nunes Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez Telmo Ronzani Yone Moura Organização do evento: ABM Coordenação: Thais Rios

3 Página 3 NOVA DIRETORIA DA ABRAMD Na assembleia realizada no dia 31 de outubro de 2013, durante o IV Congresso da Abramd em Salvador, foi eleita a nova diretoria da Abramd para o período cujos integrantes são: Presidente: Maria Fátima Olivier Sudbrack - Brasília Vice-Presidente: Marcelo Santos Cruz - Rio de Janeiro, Primeira Secretária: Mírian Gracie Plena Nunes de Oliveira - Bahia Segunda Secretária: Rita de Cássia Cavalcante Lima - Rio de Janeiro Primeira Tesoureira: Maria Inês Gandolfo Conceição - Brasília Segunda Tesoureira: Maria Aparecida Gussi - Brasília, CONSELHO FISCAL: Rossana Carla Rameh de Albuquerque - Pernambuco Maria Etelvina Reis de Toledo Barros - São Paulo Luiz Fernando Severo Marques - Brasília A nova diretoria, que se apresentou com a chapa "Abramd somos NÓS em REDE", foi eleita por unanimidade pelos participantes da assembleia e assumirá assim que forem concluídos os trâmites administrativos da posse com o registro da ata da eleição em cartório, já em andamento. Desejamos que a disposição e as ideias apresentadas pelo grupo sejam fonte de uma Abramd cada vez mais sólida e participativa na sociedade brasileira. MENSAGEM DA PRESIDENTE ELEITA Caros associados, É com grande honra e imensa alegria que me dirijo a todos como presidente eleita da ABRAMD - gestão , agradecendo em nome do grupo pela confiança depositada. Firmamos nosso propósito de contribuir para o fortalecimento da ABRAMD através da consolidação de seus ideais, mediando a comunicação da comunidade científica com a sociedade e com os órgãos de políticas públicas na área, além de investir na ampliação das trocas internas entre associados. Nosso investimento nesta liderança da categoria estará direcionado para: O fortalecimento da ABRAMD enquanto associação multidisciplinar que se consolida desde 2005 na liderança da organização da categoria profissional na sociedade brasileira e na própria rede profissional; A consolidação de espaço multidisciplinar de trocas entre os associados; A promoção de uma visibilidade externa das produções científicas da categoria; O incentivo para construções coletivas inovadoras, a partir de debates e trocas entre grupos com interesses e experiências afins; O avanço do debate do tema das drogas em uma perspectiva científica plural e ética nas diferentes instâncias da sociedade civil e do governo; A qualidade técnica das intervenções em atenção, formação, pesquisa; A representação qualificada e democrática da categoria junto aos órgãos da política sobre drogas, nos diferentes segmentos de governo local e nacional; A divulgação do conhecimento científico na área; A integração e acolhimento de todos os associados. Estaremos compartilhando nossas ideias e ideais nas próximas edições, debatendo sobre o programa de trabalho que será implementado com a participação de todos os associados, numa revitalização das representações regionais, através de eventos de mobilização preparatórios ao V Congresso Internacional da ABRAMD que será realizado em 2015, em Brasília. Foram coletadas sugestões dos participantes para o próximo Congresso em Brasília que estão sendo analisadas e serão discutidas oportunamente. Maria Fátima Olivier Sudbrack

4 Página 4 Relatório das reuniões dos Centros Regionais de Referência (CRRs) no IV Congresso da ABRAMD Representantes dos CRRs das várias regiões brasileiras estiveram presentes em duas reuniões ocorridas durante o IV Congresso da ABRAMD em Salvador, nos dias 30 de outubro e 1º de novembro de Estes encontros foram bastante proveitosos no sentido de levantar a discussão sobre a construção de uma identidade para os CRRs nacionalmente, respeitando as diversidades e especificidades regionais. Principais resoluções das reuniões Criação de um Programa de Formação, interministerial, como já acontece, por exemplo, com o Programa de Saúde na Escola - PSE. Isto torna possível a institucionalização da proposta, a construção da estabilidade dos Centros e a consolidação da formação permanente a que se propõe a rede de CRRs. Ênfase na importância da delimitação clara dos objetivos comuns a todos os CRRs. Construção de uma Rede de Formadores, com característica semelhante à já existente Rede de Pesquisa da Senad. Esta rede teria articulação, agenda comum e convergência. Participação dos CRRs junto ao SIS- NAD, articulando a rede a partir da legislação já vigente. Legitimação dos CRRs nas esferas estaduais, municipais e, principalmente, dentro das Universidades. Participação em outros eventos, de modo a aproximar o coletivo CRR e promover debates nacionais e/ou regionais presenciais sempre que possíveis. Dificuldades também foram apontadas Os coordenadores de CRRs - profissionais de competências acadêmicas reconhecidas e comprometidos com os direitos dos profissionais que atuam na rede de atenção aos usuários dos serviços, bem como com os direitos destes - encontram-se sem autonomia frente aos gestores das instituições onde os CRRs estão instalados e com relação às gestões municipais. Só a institucionalização dos CRRs promoverá as condições favoráveis a essa autonomia. Dificuldades dos coordenadores dos CRRs em relação à construção das parceiras com as redes estaduais e municipais para a realização dos cursos. Dificuldades com os sérios entraves burocráticos institucionais tanto em relação à Senad, quanto nas instituições de ensino superior. Pontos básicos levantados para elaboração dos documentos para parecer de todos os CRRs 1. Carta endereçada à Senad solicitando as principais resoluções da reunião de maio de 2013 com todos os CRRs presentes em Brasília, relatórios das atividades dos CRRs já implementados e a participação dos CRRs na gestão do Plano Crack é Possível Vencer nas instâncias estaduais e municipais; 2. Documento sobre a identidade nacional dos CRRs; 3. Representatividade Regional; 4. Financiamento: - Continuidade da liberação de recursos (Senad e Instituições de Ensino); - Execução de recursos; 5. Institucionalização dos CRRs; 6. Alinhamento da metodologia dos cursos CRRs; 7. Periodicidade dos encontros sistematizados entre os CRRs. Moção de Apoio a Pesquisas com Substâncias Psicoativas da ABRAMD Os participantes do IV Congresso Internacional da ABRAMD, realizado em Salvador, entre 30 de outubro e 2 de novembro de 2013, vêm instar os órgãos governamentais, notadamente a SENAD e a ANVISA, nas suas respectivas áreas de atuação, a incentivar, fomentar, financiar e, especialmente, autorizar a realização de pesquisas e tratamentos com o uso de substâncias psicoativas, incluindo drogas hoje consideradas ilícitas, reconhecendo as inegáveis evidências apontadas em pesquisas e experimentos internacionais, cumprindo o que dispõe o art. 2o. parágrafo único da Lei /06, bem como repudiar qualquer tipo de censura, punição ou discriminação em relação aos pesquisadores que realizem ou pretendam realizar esse tipo de tratamento ou investigação. Moção sobre Políticas Públicas sobre Drogas Os participantes do IV Congresso Internacional da ABRAMD, realizado em Salvador, entre 30 de outubro e 2 de novembro de 2013, vêm repudiar a forma como tem sido tratado o problema social do crack e reivindicar o estudo, a discussaõ e a implementaçaõ de poli ticas pu blicas integrais e intersetoriais, voltadas prioritariamente aos grupos sociais mais fragilizados e hoje tratados entre o limite da violência e do extermińio social. A palavra epidemia, que tem uma histoŕia ligada a ideia de trage dia, insegurança e pânico, vem sendo propalada no Brasil de maneira pouco cuidadosa, sem base em argumentos cienti ficos, quando se afirma, de forma equivocada, a existência de uma suposta "epidemia" do crack. Na última grande epidemia mundial - a aids - a histoŕia foi diferente, mostrando como os movimentos sociais, os direitos humanos, a solidariedade e a luta contra a hipocrisia social tiveram, e continuam tendo, um papel fundamental no controle da transmissaõ do HIV/aids. Infelizmente, hoje assistimos um retrocesso. As articulaçoẽs entre o mercado ilićito e algumas instituiçoẽs da sociedade brasileira lançaram esse produto no mercado das drogas, o qual, rapidamente, como aconteceu em outros

5 Página 5 Continuação: Moção sobre Políticas Públicas sobre Drogas paiśes, tornou-se um objeto de consumo, principalmente, dos setores mais marginalizados da sociedade. Em lugar de estabelecer poli ticas pu blicas dirigidas a integraçaõ da populaçaõ historicamente marginalizada no Brasil, a poli tica atual vem tornando o consumo de crack o bode expiatoŕio da sociedade, revivendo me todos medievais do tratamento de seres humanos. Nesse sentido, nos colocamos contra projetos de lei como o PLS 37/2013, que atualmente tramita no Senado e contra as açoẽs repressivas e higienistas que vêm sendo adotadas pelas poli ticas que ja comprovaram seu fracasso. Portanto, defendemos a construçaõ de uma poli tica democra tica, que assegure, acima de tudo, a defesa e a garantia dos direitos das pessoas que fazem uso de drogas. De Portugal para o Brasil, uma mudança anunciada. Tendo regressado do Brasil há muito pouco tempo resolvi sentar e escrever um pouco dessa inolvidável experiencia que foi a minha participação no Seminário Internacional em Brasilia da coerção à coesão e no IV Congresso Internacional da ABRAMD em Salvador da Bahia Politicas Publicas e Drogas. O Brasil vive um momento muito próprio face a enormes desafios na área das drogas, as mudanças que têm ocorrido a nível internacional não serão certamente alheias, no entanto o que verifiquei foi, entre os pesquisadores e profissionais que trabalham neste área, um sentimento de alerta geral face à pressão politica, de alguns setores mais extremistas que tentam afirmar uma mudança legislativa que representa, sem dúvida nenhuma, um enorme retrocesso do ponto de vista da abordagem técnica, coerente e baseada na evidência científica ao fenómeno do uso/ abuso de substâncias psicoativas. Falo da proposta legislativa para internamento compulsório para usuários de droga, em particular para os usuários de crack. Esta proposta, ainda em discussão, e que quero crer não passará de uma proposta, tem feito com que a discussão técnica e científica sobre a intervenção nesta área assuma particular expressão. Se há alguns anos o Brasil assumiu a liderança internacional na implementação de práticas inovadoras, nomeadamente ao nível da redução de danos, o sentimento que se vive hoje é o de, nos últimos anos, se terá caído nalgum marasmo fruto de um desinvestimento público nesta área, mas também de alguma inércia no desenvolvimento e implementação de respostas mais arrojadas e que acompanhassem o impacto da descriminalização do uso de drogas que se vive a nível internacional e às repercussões que esta medida teve na melhoria da qualidade de vida dos usuários, nomeadamente em Portugal, aproximando-os mais das respostas sociais e de saúde em detrimento da progressiva marginalização, próprio de quem perceciona o seu consumo como um ato passível de coação, que vinha acontecendo. Transferir o usuário de drogas de uma esfera de atuação coerciva para uma esfera de atuação baseada em princípios técnicos de tratamento e inclusão preconizados pelas áreas sociais e de saúde poderá, sem dúvida nenhuma, representar um enorme passo na diminuição do impacto social do uso/abuso de drogas, e em particular do crack, no Brasil. A urgência face às pressões do momento atual exige que se apresentem propostas alternativas, baseadas na evidência científica e que possam, de facto, alcançar uma população que, pelas suas características de grande fragilidade social, não acede às estruturas convencionais de tratamento. O desenho de uma intervenção de proximidade, preconizada, por exemplo, por equipas/consultórios de rua e estruturas de acolhimento poderá, à semelhança do que foi realizado em Portugal em territórios considerados como prioritários, constituir-se como uma mais-valia na efetivação de um primeiro diagnóstico, estabilização e melhoria das condições sócio sanitárias desta população. Através da prestação de serviços básicos como acolhimento, higiene e alimentação, apoio psicológico e social, cuidados de enfermagem e despiste de doenças infecto-contagiosas numa lógica de redução de danos, estas estruturas permitiriam, por um lado, a estabilização e vinculação dos usuários às estruturas socias e de saúde e por outro, uma progressiva transição para programas de tratamento mais estruturados já existentes na rede pública brasileira. Para isso importa, agora mais que nunca, que a comunidade técnica e científica se una em torno deste desafio. Tenho aprendido, ao longo do meu percurso profissional, de que há alturas em que o sentido de alerta, face a ameaças que podem representar danos irreversíveis no respeito pelos direitos humanos e que se traduzem, muitas das vezes, em verdadeiros atentados à vida, fala mais alto do que pequenas divergências que em tempos normais nos vão separando. É aqui que entra a frase que mais me marcou nesta minha passagem pelo Brasil Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade. Paula Vale de Andrade

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