FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL TÍTULO: ESTUDO DA CORRELAÇÃO DE ACIDENTES EM RODOVIA.

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILO" FACULDADE DE ENGENARIA DE ILA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENARIA CIVIL TÍTULO: ESTUDO DA CORRELAÇÃO DE ACIDENTES EM RODOVIA. RELATÓRIO FINAL ORIENTADOR: PROF. DR. LUZENIRA ALVES BRASILEIRO ALUNOS: CAIQUE OLIVEIRA LIMA LUCAS DESCROVE FRANCO ÁREA: Engenharia SUBÁREA: Engenharia Civil ESPECIALIDADE: Planejamento de Transportes Ilha Solteira SP Dezembro / 2015

2 ÍNDICE RESUMO DE TRABALO INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Fluxo de veículos Composição do trafego rodoviároo Acidentes de transito em rodovias Custos dos acidentes Configuração da rodovia SP OBJETIVOS MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO Características do tráfego Análises dos dados Relações acidentes x aumento do número de fluxo de veículos Relação usinas açucareiras x meses do ano CONCLUSÃO PLANO DE TRABALO BIBLIOGRAFIA... 25

3 RESUMO DO PLANO DE TRABALO A busca por relações entre o aumento do fluxo de veículos, números de acidentes e suas consequências é um dos grandes desafios dos pesquisadores na atualidade. Esta relação pode servir para estudos de viabilidade e projetos de construção e conservação das rodovias. As principais causas de acidentes em rodovias são: falta de atenção ao volante, embriaguez, alta velocidade, ultrapassagens proibidas e elevado número de veículos pesados diminuindo o fluxo de veículos. Neste sentido, estudos estão sendo realizados com ajuda de órgãos nacionais, estaduais, regionais e municipais, como por exemplo, policia militar, policia rodoviária, DER. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é analisar o número de acidentes com relação ao aumento do fluxo de veículos na Rodovia SP-310, Feliciano Sales Cunha. Até o presente momento, realizou-se a pesquisa bibliográfica, seleção, tabulação e projeção em gráficos a partir de relações estatísticas.

4 1. INTRODUÇÃO A engenharia esta diretamente ligada às vias e aos veículos é ela que vai projetar, construir e manter as vias e os veículos de forma que ofereçam condições adequadas de segurança aos seus usuários. Estuda alterações e soluções para a melhoria do tráfego visando sempre à fluidez e segurança do transito. O volume de tráfego é o principal parâmetro no estudo do tráfego. As contagens de tráfego são feitas com o objetivo de conhecer-se o número de veículos que passa através de um determinado ponto da estrada, durante certo período, podendo-se determinar o Volume Diário Médio (VDM), a composição do tráfego, etc. Tais dados servem para a avaliação do número de acidentes, classificação das estradas e fornecem subsídios para o planejamento rodoviário, estudos de viabilidade e projetos de construção e conservação. A corrente de tráfego é composta por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade. Sua composição é a medida, em porcentagem, dos diferentes tipos de veículos que a formam. Os veículos pesados, sendo mais lentos e ocupando maior espaço na pista, interferem na mobilidade dos outros veículos, acarretando uma diminuição da vazão de tráfego das vias e risco de acidentes. As principais causas de acidentes em rodovias são desatenção no volante, embriaguez, alta velocidade, alto fluxo de veículos, elevado número de veículos pesados ao longo da rodovia diminuindo o fluxo de veículos, ultrapassagens ilegais, etc.

5 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Fluxo de Veículos Fluxo de veículos ou volume de veículos é o número total de veículos que passam em um determinado ponto (nesse caso, em rodovias) durante um dado intervalo de tempo. O fluxo pode ser expresso em períodos anuais, diários, horários. A avaliação da qualidade da operação, fluxo, numa via em um dado período é feita utilizando conceitos de nível de serviço e volume de serviço. Seu nível de Serviço é definido como uma medida qualitativa das condições de operação, conforto e conveniência de motoristas, e depende de fatores como: liberdade na escolha da velocidade, finalidade para mudar de faixas nas ultrapassagens e saídas e entradas na via e proximidade dos outros veículos. Seis níveis de serviço são definidos: A, B, C, D, E, F. O nível A corresponde às melhores condições de operação e o nível de serviço F às piores. Existem fatores que afetam a velocidade de fluxo de veículos em rodovias, são eles: Ação da Polícia Rodoviária, a qual faz com que a velocidade dos veículos seja diminuída; contudo, observa-se que o efeito é apenas temporário e depende do tipo e da técnica de controle de velocidade utilizada pela Polícia. Normalmente o efeito se estende em 10 ou 15 km ao longo da rodovia; Velocidade de Projeto: é o principal elemento físico que pode afetar a velocidade de viagem de uma rodovia de múltiplas faixas. O alinhamento horizontal e vertical de uma rodovia influi na velocidade dos veículos. Limite de Velocidade, o qual colocado nas rodovias normalmente afeta a velocidade do fluxo-livre do automóvel. Tipicamente, a média das velocidades dos automóveis é acima do limite de velocidade para as rodovias de múltiplas faixas. Largura das Faixas e Obstrução Lateral: a largura de faixas menores que 12 pés (3.60 m) reduzem a velocidade dos veículos, mas larguras maiores de 12 pés não são consideradas para o aumento das velocidades sob as condições ideais. Obstruções laterais existentes a menos de 6 pés de cada lado da pista afetam a velocidade de fluxo-livre, obstruções como muros, postes de luz, pilares de viadutos, etc. Canteiro Central: uma rodovia que tiver um canteiro central levantado ou enterrado e tiver mais de 10 pés é considerado como tendo canteiro central a menos que esse canteiro tenha menos que 500 pés (150 m) de comprimento. Pontos de Acessos: um importante fato de influência na velocidade do fluxo de veículos é o número de acessos do lado direito da rodovia. O Índice ABCR é um dos principais indicadores antecedentes da produção industrial do IBGE. "O movimento de veículos nas rodovias está diretamente ligado à atividade econômica. O fluxo de veículos pesados tem alta correlação com a produção

6 industrial e agrícola", afirma o economista das Tendências Jensen. De acordo com ele, se o nível de produção na indústria ou no campo varia positiva ou negativamente, a consequência é logo percebida nas estradas, com o aumento ou diminuição do tráfego de caminhões. "Já o fluxo de veículos leves tem relação com o fator renda. A lógica é semelhante. Maior ou menor movimento de automóveis é sinal de crescimento, queda ou mesmo estabilidade do nível de renda", explica o economista. Através das imagens abaixo pode-se perceber o aumento do fluxo de veículos em todo o país. Figura 1 Fluxo de veículos leves no Brasil de 1999 a 2014 Fonte: Transvias

7 Figura 2 Fluxo de veículos pesados em São Paulo de 1999 a 2014 Fonte: Transvias Figura 3 Fluxo total de veículos no Brasil de 1999 a 2014 Fonte: Transvias O sistema de rodoviário do estado de São Paulo é o maior sistema estadual de transporte rodoviário do Brasil, com km. Trata-se de uma enorme rede interligada, divida em três níveis, municipal ( km), estadual ( km) e

8 federal (1.050 km). Mais de 90% da população paulista está a cerca de 5 km de uma estrada pavimentada. São Paulo possui o maior número de estradas duplicadas da América Latina e, de acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte, o sistema rodoviário do estado é o melhor do Brasil, com 59,4% de suas estradas classificadas na categoria "excelente". A pesquisa também apontou que das 10 melhores rodovias brasileiras, nove são paulistas. Pode-se perceber o alto e crescente fluxo de veículos ao longo das rodovias do Estado de São Paulo nos gráficos abaixo: Figura 4 Fluxo de veículos leves em São Paulo de 1999 a 2014 Fonte: Transvias

9 Figura 5 Fluxo de veículos pesados em São Paulo de 1999 a 2014 Fonte: Transvias Figura 6 Fluxo total de veículos em São Paulo de 1999 a 2014 Fonte: Transvias

10 2.2 Composição do tráfego rodoviário No que diz respeito a uma rodovia, um dos principais elementos que vai determinar as suas características futuras é o tráfego que a mesma deverá suportar. A corrente de tráfego é composta por veículos que diferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade. Sua composição é a medida, em porcentagem, dos diferentes tipos de veículos que a formam. Os veículos, de uma maneira geral, são classificados em leves (automóveis, camionetes, motocicletas, bicicletas, etc.) e pesados (caminhões, ônibus, etc.). Os veículos pesados, sendo mais lentos e ocupando maior espaço na pista, interferem na mobilidade dos outros veículos, acarretando uma diminuição da vazão de tráfego das vias. Assim, o efeito de um caminhão ou ônibus na corrente de tráfego é equivalente ao efeito de mais de um automóvel. O conhecimento da composição dos volumes, segundo DNIT/IPR (2006), é essencial pelas seguintes razões: Os efeitos que exercem os veículos entre si dependem de suas características. A composição da corrente de veículos que passa por uma via influi em sua capacidade. As percentagens de veículos de grandes dimensões determinam as características geométricas que devem ter as vias, e os seus pesos as características estruturais. Os recursos que podem ser obtidos dos usuários de uma via dependem entre outros fatores, da composição do seu tráfego. Contagens de tráfego são feitas com o objetivo de conhecer-se o número de veículos que passa através de um determinado ponto da rodovia, durante certo período, podendo-se determinar o Volume Diário Médio (VDM), a composição do tráfego, etc.. Tais dados servem para a avaliação do número de acidentes, classificação das estradas e fornecem subsídios para o planejamento rodoviário, projeto geométrico de estradas, estudos de viabilidade e projetos de construção e conservação. Figura 7 Diversidade de veículos em uma rodovia Fonte:

11 2.3 Acidentes de trânsito em rodovias Assume-se que acidente é um evento independente do desejo do homem, causado por uma força externa, alheia, que atua subitamente e deixa ferimentos no corpo e na mente. Alternativamente, pode-se considerar um acidente um evento não intencional que produz ferimentos ou danos. Acidente de trânsito é todo acidente com veículo ocorrido na via pública. O problema Acidentes de Trânsito tem sido incorporado ao cotidiano da vida das pessoas, silenciosa e assustadoramente. Os principais tipos de acidentes em rodovias são: colisão frontal, atropelamento de pedestre, colisão lateral, colisão traseira, saída de pista, colisão transversal, capotamento, colisão com objeto fixo, tombamento, atropelamento de animais, engavetamento, etc. São muitos os casos de acidentes e crimes acontecendo diariamente nas estradas em todo o país, e a cada dia aumentam cada vez mais o número de mortos e feridos em acidentes de trânsitos, segundo pesquisa da Seguradora Líder, responsável pela administração do consórcio de seguradoras que operam no Seguro Obrigatório de Veículos Automotores (DPVAT). A população em geral considera que os culpados por tanta violação das leis de trânsitos e dos acidentes e mortes causados em consequências deles, são dos policiais, que muitas vezes deixam passar algumas violações, e também dos políticos que não deixam as estradas e rodovias em condições de tráfego seguro. Mas, não somente policiais e políticos são responsáveis por tanta violação das leis, por tanto acidente e morte que vem acontecendo com tanta frequência, pois não são apenas policiais e políticos que trafegam diariamente nas rodovias, estradas e ruas. Todo o cidadão seja em seus carros, em suas motocicletas, ônibus seja em qual for à condução motora em que estiver, possui também toda a responsabilidade do trânsito brasileiro. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a segurança e a prevenção de acidentes de trânsito em rodovias federais são obrigações das autoridades gestoras e operadoras de trânsito e transporte: o Ministério das Cidades, por meio do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran); o Ministério dos Transportes, por intermédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); e o Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF); além dos Departamentos de Estradas de Rodagens (DERs) e Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). 2.4 Custos dos acidentes A função de custos definida para estimativa dos impactos econômicos dos acidentes nas rodovias brasileiras ficou composta de quatro grupos de componentes de custos relativos: 1) às pessoas; 2) aos veículos; 3) à via e ao ambiente onde ocorre o acidente; e 4) ao envolvimento de instituições públicas com o acidente, quer seja o seu

12 atendimento direto ou outras atividades decorrentes do acidente como processos judiciais. Segundo o estudo Impactos Sociais e Econômicos dos Acidentes de Trânsito nas Aglomerações Urbanas, realizado entre os anos 2001 e 2003 pelo Denatran, o qual foi voltado para a quantificação dos custos dos acidentes de trânsito em áreas urbanas, concluiu-se por perdas anuais da ordem de R$ 5,3 bilhões em 2001 (preços de abril de 2003). Essa pesquisa estimou, ainda, os custos médios unitários em R$ 3,3 mil, para os acidentes de trânsito sem vítimas, R$ 17,5 mil para os acidentes com feridos, e R$ 144,5 mil para os acidentes com mortes. 2.5 Configuração da Rodovia SP-310 Feliciano Sales Cunha foi o responsável por abrir a estrada de ligação a São José do Rio Preto. A rodovia que hoje se estende do interior paulista até o Mato Grosso do Sul recebeu o nome de Feliciano Sales Cunha (SP-310). A rodovia é uma das mais movimentadas e perigosas da região do interior paulista, próxima a cidade de São José do Rio Preto, principalmente pela existência de trevos em nível com baixa visibilidade. Ela é localizada próxima a Rodovia Washington Luiz (SP-310), uma das principais rodovias do estado e do país. A rodovia Washington Luiz muda o nome para "Feliciano Sales Cunha" após Mirassol. A rodovia tem o mesmo código que a "Washington Luís" e passa por Monte Aprazível, Nhandeara, Auriflama até Pereira Barreto e Ilha Solteira, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul. Sendo uma rodovia sem duplicação de faixa e com muitas fazendas e plantações de cana-de-açúcar ao redor, ocorrem vários acidentes com animais e veículos pesados.

13 3. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre o aumento do fluxo de veículos e números de acidentes ao longo da Rodovia SP-310 Feliciano Sales Cunha. Esse estudo é de grande importância para suprir a satisfação e segurança dos usuários que realizam as viagens por veículos ao longo de uma rodovia (no caso SP-310).

14 4. MATERIAIS E MÉTODOS A revisão bibliográfica foi feita utilizando materiais existentes na biblioteca da FEIS, bem como materiais com acesso através da internet, tais como artigos nacionais e internacionais publicados diariamente, mensalmente e anualmente. A coleta de dados foi realizada com a ajuda de órgãos de trânsitos federais e estaduais, como polícia rodoviária, DETRAN, etc. Os dados foram tabulados e projetados em gráficos com base em relações estatísticas para analisar e relacionar o fluxo de veículos, acidentes e consequências geradas na economia. As relações e analises mensuram os impactos causados pelos acidentes na rodovia, com vistas a oferecer alternativas para solucionar os gastos e problemas existentes.

15 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 Características do tráfego A rodovia Feliciano Sales Cunha é caracterizada por uma grande diversidade de veículos que a utilizam, desde bicicletas até bitrens. Isso se deve ao fato de ao redor da rodovia existirem varias fazendas, plantações, principalmente da cana-de-açúcar, cidades e vilarejos de pequenas populações as quais os cidadãos não fazem o uso de veículos muito sofisticados na maioria dos casos, usando bicicletas, motocicletas, tratores e cavalos para transitar ao longo da rodovia, alojamento do movimento sem terra ao longo do acostamento nas propriedades invadidas, etc. Observa-se na figura 8, que próximo à rodovia, existem varias usinas de açúcar e álcool, o que consequentemente aumenta o numero do fluxo de veículos pesados, aumentando também o numero de acidentes. Figura 8 Usinas de açúcar e álcool próximas à rodovia Feliciano Sales Cunha Fonte: Elaborada pelo autor Como o trecho que liga a cidade de Mirassol a Monte Aprazível é o mais próximo à cidade de maior população da região, São José do Rio Preto, percebe-se que o número de veículos de passeio aumenta a cada ano que passa - como mostra a figura 9 - sendo esse trecho o de maior volume diário médio de trafego de veículos da rodovia Feliciano Sales Cunha.

16 PASSEIO COMERCIAL TOTAL Figura 9 Volume diário médio de trafego no trecho Mirassol-Monte Aprazível Fonte: Elaborada pelo autor Devido ao elevado fluxo de carros e ao transporte da cana de açúcar percebe-se que na maioria dos acidentes os veículos envolvidos são carros, caminhões e bitrens, como indica a figura 10. Figura 10 Números totais de cada tipo de veículo envolvido nos acidentes em cada ano Fonte: Elaborada pelo autor Analisando a rodovia, de 2009 a 2013, percebe-se através da figura 11 que a rodovia estava em uma crescente do ano 2009 até 2012 no número total de acidentes e veículos envolvidos neste, o qual diminuiu no ano de Mas também que cidades como General Salgado e Auriflama, as quais são vias de acesso para caminhões e bitrens que transportam cana-de-açúcar, ao contrario do acontecido na rodovia como um todo, o número de acidentes e veículos envolvidos em 2013 aumentaram.

17 Figura 11 Número de acidentes de 2009 a 2013 nos trechos de cada cidade Fonte: Elaborada pelo autor 5.2 Análise dos dados Relações acidentes x aumento do número de fluxo de veículos Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que, nos últimos 10 anos, o número de carros circulando nas grandes cidades brasileiras aumentou aproximadamente 1,5 vezes. Com isso o fluxo de veículos em rodovias consequentemente tende a aumentar junto ao número de acidentes. Esse fato ocorre também em alguns trechos da rodovia Feliciano Sales Cunha. No entanto percebe-se pela tabela 1 que em 2013 devido à conscientização do governo junto aos órgãos responsáveis pela rodovia e a implantação de

18 radares móveis, o número de acidentes e vítimas diminuiu, ainda que não em grande proporção. Número de Carreta Carros Caminhão acidentes/ano Bitrem Outros Total Total (09-13) Tabela 1 Número de acidentes envolvendo cada tipo de veículo Fonte: Elaborada pelo autor Percebe-se pela tabela que ao longo de toda rodovia: De 2009 a 2010 houve um aumento de 29,15% no numero de acidentes envolvendo carros, redução de 32,35% envolvendo caminhões, aumento de 24,21% envolvendo carretas e bi trens, redução de 8,00% com outros veículos e um aumento de 19,38% no numero total de acidentes. Pode-se evidenciar isso na figura 13. Figura 13 Número de acidentes envolvendo carros na rodovia Fonte: Elaborada pelo autor De 2010 a 2011 ocorreu um aumento de 11,96% no número de acidentes envolvendo carros, aumento de 304,35% envolvendo caminhões, redução de 83,05% com carretas e bi trens, redução de 11,59% de outros veículos e um aumento de 2,60% no numero total de acidentes. Percebe-se isso na figura 14.

19 Figura 14 - Número de acidentes envolvendo caminhões na rodovia Fonte: Elaborada pelo autor De 2011 a 2012 houve um aumento de 3,43% no número de acidentes envolvendo carros, redução de 64,52% com caminhões, aumento de 520,00% relacionado a carretas e bitrens, aumento de 6,56% envolvendo outros veículos e um crescimento de 9,70% no número total de acidentes, evidenciado na figura 15. Figura 15 - Número de acidentes envolvendo carretas e bitrens na rodovia Fonte: Elaborada pelo autor De 2012 a 2013 ocorreu uma redução de 12,28% nos acidentes envolvendo carros, redução de 42,42% com caminhões, redução de 34,68% com relação a carretas e bi trens, redução de 7,69% envolvendo outros veículos e uma redução de 17,01% no número total de acidentes, como mostrado na figura 16.

20 Figura 16 Número de acidentes envolvendo outros veículos em rodovias Fonte: Elaborada pelo autor Em 5 anos totalizaram-se 3215 acidentes, sendo 69,83% deles envolvendo carros (2245 acidentes), 6,28% caminhões (220 acidentes), 13,62% carretas e bi trens (438 acidentes) e 10,27% outros tipos de veículos (330), evidenciado na figura 17. Figura 17 Número total de acidentes envolvendo cada tipo de veiculo de 2009 a 2013 Fonte: Elaborada pelo autor Relação usinas açucareiras x meses do ano Através da tabela 2 pode-se perceber que os meses com maiores números de acidentes são maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e dezembro.

21 Tabela Acidentes/Meses Total Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total Tabela 2 Relação número de acidentes x meses em seus respectivos anos Fonte: Elaborada pelo autor Essa maior ocorrência nesses meses, deve-se ao período de início e final de corte da cana de açúcar, março e novembro respectivamente, visto que a região está repleta de usinas açucareiras ao seu redor, tais como: Usina Santa Adélia Pereira Barreto; Pioneiros - Sud Mennucci; Univalem Valparaíso; Mundial Mirandópolis; Gasa Andradina; Destivale Araçatuba; Benálcool Bento de Abreu; São José da Estiva Novo orizonte; José Bonifácio José Bonifácio; Catanduva Ariranha; Moema Orindiúva; São Domingos Catanduva; CBAA- Icém; Arálcool- Santo Antônio do Aracanguá; Alcoeste- Fernandópolis; Unialco Guararapes; Colombo Ariranha; A localização de tais usinas açucareiras ao redor da rodovia Feliciano Sales Cunha (Ilha Solteira - São José do Rio Preto) pode ser vista pelos marcadores (círculos) na figura 8. A presença de usinas açucareiras resulta no maior número de tráfego de veículos pesados como caminhões, carretas, bitrens, gerando um tráfego mais lento e estressante devido à locomoção em baixa velocidade e um maior desgaste do pavimento.

22 Analisando as figuras 8 e 11, percebe-se que as cidades de General Salgado, Nhandeara e Auriflama têm um número elevado de acidentes que não abaixa com o passar dos anos devido à localização próxima de usinas e serem pontos de passagem dos caminhões pesados, Usinas Arálcool, Colombo e São Domingos na cidade de Santo Antônio do Aracanguá e a Usina Ibirá em Fernandópolis. Outro exemplo desse fato são as cidades de Pereira Barreto e Sud Mennucci, as quais estão ao redor da Usina Santa Adélia de Pereira Barreto.

23 6. CONCLUSÃO Conclui-se que devido ao fato de ao redor da rodovia existirem várias fazendas, plantações, principalmente da cana-de-açúcar, cidades e vilarejos de pequenas populações, as quais os cidadãos não fazem o uso de veículos muito sofisticados na maioria dos casos, usando bicicletas, motocicletas, tratores e cavalos para transitar ao longo da rodovia e assentamento do movimento sem terra (MST) ao longo dos acostamentos, nas propriedades invadidas, o risco de ocorrer acidentes é muito alto. Sendo assim necessárias medidas eficazes para conter esse problema, tais como fixação de radares de velocidade, balança de pesagem, para verificar se caminhões e bi trens não estão carregando carga acima do permitido, maior sinalização e melhora do pavimento da rodovia, já que a mesma tem trechos em condições precárias.

24 7. PLANO DE TRABALO 1. Revisão bibliográfica. 2. Coleta de dados. 3. Tabulação e gráficos dos dados. 4. Análise e relação entre fluxo, acidentes e economia. 5. Elaboração do relatório de iniciação científica. Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Atividade X X X 2 X X 3 X X 4 X X X 5 X X

25 8. BIBLIOGRAFIA 1. Impactos sociais e econômicos dos acidentes de transito nas rodovias brasileiras- Relatório Executivo- Brasília: IPEA/DENATRAN/ANTP,2006.Disponível em: <> pdf Acessado em: setembro Transito Brasileiro. Disponível em: <> Acessado em: outubro Volume Diário Médio das Rodovias (VDM).DER-Departamento de Estradas de rodagem. Disponível em:<> Acessado em: abril Tipos-de-transportes-x-cargas Disponível em: <> Acessado em: Dezembro Índice ABCR. Disponível em: <> Acessado em: Novembro 2014.

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