MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP-PI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP-PI"

Transcrição

1 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP-PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 151/2011 REF. F.A Nº RECLAMANTE: JOSEFA MARIA NOGUEIRA RECLAMADO: IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA ( IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED) PARECER I RELATÓRIO Cuida-se de processo administrativo instaurado, nos termos da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), bem como do art. 33 e seguintes do Decreto Federal nº 2.181/97, pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão integrante do Ministério Público do Estado do Piauí, visando apurar indício de perpetração infrativa às relações de consumo por parte do fornecedor IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA ( IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED) em desfavor de JOSEFA MARIA NOGUEIRA Em Reclamação registrada neste PROCON, a Consumidora informou que é titular do cartão C&A de n , e que sempre efetuou o pagamento em dias das suas faturas. Ocorre que, no mês de julho/2010, foi lançado indevidamente no seu cartão a parcela 01/84, no valor de R$30,00 (trinta reais), referente ao ibicapitalização bônus, contudo, a Reclamante não reconhece a adesão a este. A Demandante efetuou o pagamento do título de capitalização, haja vista que não percebeu o lançamento. Insta ressaltar que, por algumas vezes, a Cliente não recebia faturas. No mês de agosto/2010, a mesma não recebeu o documento de cobrança, ocasião na qual se dirigiu ao estabelecimento e efetuou o pagamento integral da fatura, efetuando, assim, despercebidamente o pagamento da segunda parcela do ibicapitalização. Ao perceber que efetuou o pagamento a maior, a Consumidora questionou junto a empresa e solicitou o cancelamento do título, bem como a restituição dos valores pagos indevidamente, tendo em vista que não aderiu ao serviço lançado. Alegou, que, mesmo após a solicitação de cancelamento,o serviço continuou a ser cobrado. Devido a isso, a Consumidora alegou que

2 passou a efetuar o pagamento no valor de suas compras, excluindo o valor da capitalização e dos juros e encargos pelo não pagamento deste nos meses anteriores. Aduziu que, desde de agosto/2010, a empresa não envia mais as faturas a sua residência, o que impossibilita o controle de seu débito. Frisou, ainda, que a fatura com vencimento para janeiro/2011 foi gerada no valor de R$298,71 (duzentos e noventa e oito reais e setenta e um centavos), todavia, o valor total de suas compras era de R$79,88 (setenta e nove reais e oitenta e oito centavos), mesmo assim, efetuou o pagamento no importe de R$85,00 (oitenta e cinco reais), logo, a maior. Nessa feita, a Autora solicitou a repetição do indébito dos valores pagos indevidamente, referente as duas parcelas do título de capitalização; o estorno das parcelas e dos juros lançados indevidamente; o cancelamento definitivo do ibicapitalização; o cancelamento do cartão supracitado e a regularização do envio das faturas. Em audiência realizada no dia 21/02/2011, compareceram as partes e, após a ratificação do termo da reclamação inicial pela cliente, manifestou-se o fornecedor. Foi dito pela preposta do Demandado que foi solicitado para o setor responsável o contrato de adesão ao título de capitalização, contudo, a análise não foi concluída tempestivamente, razão pela qual solicitou a remarcação da audiência. Esclareceu, também, que o endereço que constava no cadastro da Cliente estava divergente do endereço posto na notificação enviada à empresa, logo, o cadastro da consumidora foi atualizado. A Consumidora esclareceu que o endereço que consta na notificação estava errado, confirmando que o seu endereço é o que consta no cadastro da empresa. A audiência foi redesignada para o dia 03/03/2011, a fim de que o Demandado apresentasse solução ao pleito da Cliente. Nesta ocasião, o Banco apresentou a fatura com vencimento para fevereiro/2011 e informou que os juros e encargos lançados nas faturas com vencimento para janeiro/2011, conforme questionado pela reclamante, foram estornados. A empresa apresentou, ainda, todas as faturas da Cliente desde junho/2010, alegando que o débito da fatura com vencimento para fevereiro/2011 é devido, uma vez que em 02 (duas) faturas não foram realizados quaisquer pagamento, mesmo havendo compras nestas, o que ocasionou o acúmulo de débito, gerando, assim, a diferença para as faturas subsequentes. Após a análise das faturas uma a uma, em audiência, este Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor constatou que o valor cobrado na fatura com vencimento para fevereiro/2011, de fato, refere-se ao acúmulo de débito em aberto, logo, equivale ao valor real das compras reconhecidas pela Reclamante, sem quaisquer juros ou encargos. Nesse diapasão, apesar de verificado que o valor lançado indevidamente foi estornado, não se pode concordar com a prática da empresa de impor serviços à Demandante, sem que para tanto houvesse a adesão. Além disso, verificou-se que a empresa procedeu com o estorno de duas parcelas do ibicapitalização, todavia, não procedeu com a repetição do indébito. Além disso, a Consumidora alegou que a empresa não enviava as faturas à sua residência.

3 Assim, a arguição da consumidora em face do fornecedor IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA ( IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED) foi considerada como FUNDAMENTADA e foi parcialmente ATENDIDA, sendo, por conseguinte, determinada a inclusão da empresa no cadastro de que trata o art. 44 do Código de Defesa do Consumidor. Instaurado o presente Processo Administrativo, devidamente notificado, o demandado IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA ( IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED) apresentou defesa após o prazo legal, consoante a certidão às fls. 26. Em anteparo, sustentou que os débitos foram regularizados, já que os valores correspondentes ao ibicapitalização foram estornados na fatura de julho/2010, acrescentando que a referida fatura não fora enviada à cliente porque não havia débito a ser pago, e nesses casos, é enviado apenas o extrato para conferência, afinal o valor estornado refente ao título cobriu integralmente o valor devido pela Autora. Ora, as alegações da empresa não devem prosperar, tendo em vista que na fatura de julho/2010 não houve a regularização dos débitos, sendo gerado ainda débito nesta fatura, no importe de R$96,13 (noventa e seis reais e treze centavos), conforme pode-se inferir às fls. 12. Superado isso, verifica-se que a empresa admitiu não ter enviado a fatura à residência da Consumidora, contudo, por motivo que sabe-se ser falso, logo, injustificadamente. Posto os fatos, passo a fundamentação. II DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR A Lei nº de 11 de setembro de 1990, estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos artigos 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e artigo 48 de suas disposições transitórias, sendo um sistema autônomo dentro do quadro Constitucional, que incide em toda relação que puder ser caracterizada como de consumo. O Código de Defesa do Consumidor - CDC, como lei principiológica, pressupõe a vulnerabilidade do consumidor, partindo da premissa de que ele, por ser a parte econômica, jurídica e tecnicamente mais fraca nas relações de consumo, encontra-se normalmente em posição de inferioridade perante o fornecedor, conforme se depreende da leitura de seu art. 4º, inciso I, in verbis: Art. 4º. A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. (grifos acrescidos)

4 Nesse diapasão, sedimenta o Professor RIZZATTO NUNES: O inciso I do art.4º reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é uma primeira medida de realização da isonomia garantida na Constituição Federal. Significa ele que o consumidor é a parte mais fraca na relação jurídica de consumo. Essa fraqueza, essa fragilidade, é real, concreta, e decorre de dois aspectos: um de ordem técnica e outro de cunho econômico. 1 O Código de Defesa do Consumidor, exemplificativamente, elencou, em seu art. 6º, os direitos básicos de todo e qualquer consumidor, quais sejam: direito à informação, à efetiva prevenção e reparação de danos morais e patrimoniais, à proteção à vida, saúde, segurança, dentre outros. Em estabelecendo, como direito básico do consumidor a proteção contra práticas abusivas, o CDC proíbe determinadas condutas praticadas pelos fornecedores, independentemente da produção de um dano efetivo para o consumidor. Estas práticas abusivas caracterizam-se pela inobservância ou violação do dever genérico de boa conduta imposta pelos princípios gerais que orientam a relação de consumo, especialmente da boa-fé objetiva e harmonia. No caso em comento, verificou-se que a empresa não agiu com a diligência necessária ao gerar cobrança à Autora por um serviço que não foi solicitado. Esta conduta configura prática abusiva e expressamente vedada, haja vista que estabeleceu vantagem manifestamente onerosa à consumidora, infringindo frontalmente o artigo 39, V do CDC. II DO VÍCIO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO A Lei Consumerista Pátria possui uma seção específica que cuida dos chamados vícios de produtos ou serviços. O tema diz respeito justamente aos produtos e serviços que não atendam à sua finalidade específica. Oportuno frisar que o lançamento indevido de compras não realizadas pela Cliente no cartão de crédito, constitui vício de qualidade do serviço, na modalidade de inadequação ao consumo a que se destina, conforme exemplifica o professor Rizzato Nunes 2. Sobre a qualidade da prestação de serviço, o Art. 20 do CDC é categórico ao dizer que: Art. 20 O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: (omissis) 2 São impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins 1 NUNES, Rizzatto. Curso de Direto do Consumidor. 4. Ed. Saraiva: São Paulo, NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 4. ed. Saraiva: São Paulo, Página 248 a 250.

5 que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade. Esse dispositivo da Lei n 8.078/90 visa proteger o consumidor dos possíveis abusos oriundos da relação entre o fornecedor de produtos ou serviços e o destinatário final da cadeia consumerista. Nesse diapasão, destaca-se a proteção à saúde e ao grau de segurança oferecido pelos produtos e serviços colocados no mercado a fim de que não gerem defeitos no serviço. Ora, no caso em tela, está configurado o vício na prestação do serviço, uma vez que resta comprovado que foi lançado indevidamente no cartão de crédito de titularidade da Consumidora um serviço que não foi solicitado e sequer consentido. III DA AUSÊNCIA DO ENVIO DE FATURA AO CONSUMIDOR Não bastasse a infração aos dispositivos acima citados, por ter a Reclamante o infortúnio de ser cobrada por um serviço que não contratou, o Fornecedor, ainda, deixou de lhe enviar faturas, o que dificultou a conferência dos lançamentos por parte da Cliente, causando o pagamento indevido. Em defesa apresentada pelo Banco, este admitiu que não enviou a fatura com vencimento para julho/2010 à Autora, sob a alegação de que não existia débitos em aberto, razão pela qual não se fez necessário o envio desta. Contudo, conforme verificou-se nos documentos juntados pela própria empresa, em tal fatura foi gerado um débito, inclusive a primeira parcela do título de capitalização. Logo, constata-se que a empresa alegou fatos inverídicos para justificar a sua conduta lesiva. Importante destacar que a prática da empresa infringe frontalmente a Lei Ordinária Estadual de n de 29 de dezembro de Segue dispositivo: Artigo 1 As empresas públicas e privadas que prestam serviço no Estado do Piauí ficam obrigadas a efetuar a postagem dos boletos bancários, documentos de cobrança ou similares no prazo mínimo de dez dias de antecedência entre a postagem e a data do respectivo vencimento da fatura. Ora, conforme corroborado nos autos, o documento de cobrança não foi postado, razão pela qual faz-se necessária a responsabilização administrativa pela infração à norma supracitada. Por fim, inquestionável a má-fé do fornecedor que, ao tempo em que deixou de enviar a fatura à Consumidora, passou a lançar o serviço não contratado. Nesse raciocínio, a omissão da empresa reduziu sensivelmente a possibilidade de a Demandante perceber o equívoco, o que de fato aconteceu, haja vista que a autora despercebidamente efetuou, ainda, o pagamento de 02 (duas) parcelas do ibicapitalização.

6 IV DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO O Código de Defesa do Consumidor e o próprio Código Civil estabelecem uma sanção civil de direito material contra empresas que praticam condutas abusivas. Trata-se de responsabilidade civil do fornecedor por dívida já paga, punindo o ato ilícito da cobrança excessiva. Essa responsabilidade civil decorre de infração de norma de direito privado, que objetiva não só garantir o direito do lesado à segurança, protegendo-o, ainda, contra exigências descabidas, como também, é meio de reparação do dano, prefixando o seu montante e exonerando o lesado do ônus de provar a ocorrência da lesão. Sob tal enfoque, o CDC dispôs no seu artigo 42, parágrafo único: Art. 42. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. É preciso estar atento para o fato de que não basta apenas o pagamento em excesso aliado à cobrança indevida, para que seja dado ao consumidor o direito da devolução em dobro. Além desses dois requisitos, o aplicador da norma deverá observar a ocorrência, ou não, da hipótese de engano justificável. No caso de existir, o consumidor receberá tão-somente a quantia paga em excesso; e, na hipótese, de inexistência de engano justificável a indenização em dobro se fará necessária. Impende destacar que a cobrança indevida consubstancia violação ao dever anexo ao de cuidado e, portanto, destoa do parâmetro de conduta determinado pelo princípio da boa-fé objetiva, na medida em que é violado o standard de qualidade. A boa-fé objetiva consiste no dever de conduta de acordo com as legítimas expectativas do consumidor. Nesse contexto, a utilização da boa-fé subjetiva como parâmetro de interpretação do que seria engano justificável para afastar a sanção civil, se chocaria frontalmente com os princípios vetores da legislação consumerista. O abandono de critérios subjetivos inibe práticas abusivas, conformando o mercado aos parâmetros de qualidade dele esperado. Assim, o engano justificável, a que se refere a parte final do artigo 42, parágrafo único do CDC, é tão-somente o fator externo à esfera de controle do fornecedor. Ou seja, ainda, que ausente a má-fé ou culpa do Reclamado, a repetição do indébito será devida se o mesmo não lograr demonstrar que a falha decorreu de fato totalmente alheio à sua ação. Nesse diapasão, apenas, o caso fortuito e a força maior seriam justificativas idôneas a eximir o responsável pela restituição em dobro. Por oportuno, preceitua Cláudia Lima Marques : Em nossa opinião não basta que inexista má-fé, dolo ou mesmo ausência de culpa do fornecedor (negligência, imperícia ou imprudência). Deve ter

7 ocorrido um fator externo à esfera de controle do fornecedor (caso fortuito ou força maior) para que o engano (engano contratual, diga-se de passagem) seja justificável 3. Insta destacar que este, também, é o entendimento da Primeira e Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça. Estas adotam a corrente objetiva na repetição do indébito, entendendo que a norma em questão tem o nítido objetivo de conferir à devolução em dobro função pedagógica e inibidora de condutas lesivas ao consumidor. Nesta feita, o engano justificável do fornecedor é avaliado sem levar em consideração a sua culpa ou dolo, tendo em vista que a empresa deve ter o cuidado com a manutenção da cobrança. Sem muito esforço, portanto, vislumbra-se que o fato que originou a cobrança indevida e, nesta ocasião, o pagamento, não se trata de engano justificável, pois este, para restar configurado, na verdade, tem que romper o nexo de causalidade. Salutar destacar, também, que, além de a empresa, não ter realizado a repetição do indébito, ainda, procedeu com a devolução de valores através de estorno em cartão de crédito e sem o acréscimo da correção monetária e juros legais. Inquestionável, assim, a ilegalidade na conduta do fornecedor que, mesmo procedendo com o estorno simples do valor pago indevidamente, teria por obrigação restituir o pagamento realizado em dinheiro, corrigido e em dobro. Esta imposição de restituição em estorno, sendo que o pagamento foi realizado em dinheiro, configura vantagem manifestamente onerosa ao consumidor, que terá que ficar vinculado ao contrato porque tem um crédito a receber. V CONCLUSÃO Ante o exposto, por estar convicta da existência de transgressão à Lei nº 8.078/90, opino pela aplicação de multa ao fornecedor IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA ( IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED), tendo em vista perpetração infrativa aos artigos 20, 2 ; 39, V e 42, parágrafo único da citada lei; bem como ao artigo 1 da Lei Estadual n 5.960/2009. É o parecer. À apreciação superior. Teresina, 16 de setembro de Gabriella Prado Albuquerque Técnico Ministerial 3 MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. 4. ed. RT: São Paulo. 2002, Página

8 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP-PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 151/2011 REF. F.A Nº RECLAMANTE: JOSEFA MARIA NOGUEIRA RECLAMADO: IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA (IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED) DECISÃO Analisando-se com percuciência e acuidade os autos em apreço, verifica-se indubitável infração aos artigos 20, 2 ; 39, V e 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor, e ao artigo 1 da Lei Estadual n 5.960/2009, perpetrada pelo fornecedor IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA (IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED), razão pela qual acolho o parecer emitido pelo M.D. Técnico Ministerial, impondo-se, pois, a correspondente aplicação de multa, a qual passo a dosar. Passo, pois, a aplicar a sanção administrativa, sendo observados os critérios estatuídos pelos artigos 24 a 28 do Decreto 2.181/97, que dispõe sobre os critérios de fixação dos valores das penas de multa por infração ao Código de Defesa do Consumidor. A fixação dos valores das multas nas infrações ao Código de Defesa do Consumidor dentro dos limites legais (art. 57, parágrafo único da Lei nº 8.078, de 11/09/90), será feito de acordo com a gravidade da infração, vantagem auferida e condição econômica do fornecedor. Fixo a multa base no montante de R$ 3.000,00 (três mil reais) ao fornecedor IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA (IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED). Considerando a existência da circunstância atenuante contida no artigo 25, III do Decreto 2.181/97, por ter adotado o infrator as providências pertinentes para minimizar os efeitos do ato lesivo, diminuo o quantum em ½, referente a atenuante, resultando na condenação em R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais) Considerando a existência de circunstância agravante contida no artigo 26, I do Decreto 2.181/97, por ser o infrator reincidente, aumento o quantum em em ½, estabelecendo a multa no importe de R$3.000,00 (três mil reais).

9 Pelo exposto, em face do IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA (IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED), torno a multa fixa e definitiva no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). Para aplicação da pena de multa, observou-se o disposto no art. 24, I e II do Decreto 2.181/97. Posto isso, determino: - A notificação do fornecedor infrator IBI PROMOTORA DE VENDAS LTDA (IBI PROMOTORA DE VENDAS/ IBICARD/ IBICRED), na forma legal, para recolher, à conta nº , agência nº 0029, operação 06, Caixa Econômica Federal, em nome do Ministério Público do Estado do Piauí, o valor da multa arbitrada, correspondente a R$ 3.000,00 (três mil reais), a ser aplicada com redutor de 50% para pagamento sem recurso e no prazo deste, ou apresentar recurso, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar de sua notificação, na forma dos arts. 22, 3º e 24, da Lei Complementar Estadual nº 036/2004; - Na ausência de recurso ou após o seu improvimento, caso o valor da multa não tenha sido pago no prazo de 30 (trinta) dias, a inscrição dos débitos em dívida ativa pelo PROCON Estadual, para posterior cobrança, com juros, correção monetária e os demais acréscimos legais, na forma do caput do artigo 55 do Decreto 2181/97; - Após o trânsito em julgado desta decisão, a inscrição do nome do infrator no cadastro de Fornecedores do PROCON Estadual, nos termos do caput do art. 44 da Lei 8.078/90 e inciso II do art. 58 do Decreto 2.181/97. Teresina-PI, 16 de setembro de CLEANDRO ALVES DE MOURA Promotor de Justiça Coordenador Geral do PROCON/MP-PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR-PROCON/MP/PI PARECER

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR-PROCON/MP/PI PARECER MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR-PROCON/MP/PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 428/2011 F.A. Nº 0110.030.437-3 RECLAMANTE SAGRAMOR

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 452/2013 REF. F.A Nº 0113-006.621-5

Leia mais

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 347/2011 REF. F.A Nº RECLAMANTE: MARIA DO CARMO LIMA RECLAMADO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (UESPI)

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 347/2011 REF. F.A Nº RECLAMANTE: MARIA DO CARMO LIMA RECLAMADO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (UESPI) PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 347/2011 REF. F.A Nº 0110-029.556-0 RECLAMANTE: MARIA DO CARMO LIMA RECLAMADO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (UESPI) PARECER I. RELATÓRIO Trata-se de processo administrativo

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 346/2011 REF. F.A Nº 0110-029.692-7 RECLAMANTE: JOSÉ RICARDO FERREIRA DE SOUSA RECLAMADO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (UESPI) PARECER I. RELATÓRIO Trata-se de processo administrativo

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 545/2011 F.A. Nº 0111.006.2110 RECLAMANTE ANA PAULA

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PARECER DO RELATÓRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PARECER DO RELATÓRIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 109/2013 F.A. Nº 0113.000.190-4 RECLAMANTE GISLENE

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PARECER

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PARECER MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 100/2013 F.A. Nº 0113.000.274-6 RECLAMANTE IRENE

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 510/2012 RECLAMANTE: MONIELEM

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 082/2013 RECLAMANTE: JULIANA

Leia mais

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 279/2012 REF. AUTO DE INFRAÇÃO Nº 0576 RECLAMADO: FUNDAÇÃO ANA LIMA (CENTRO MÉDICO ANA LIMA DE TERESINA) PARECER

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 279/2012 REF. AUTO DE INFRAÇÃO Nº 0576 RECLAMADO: FUNDAÇÃO ANA LIMA (CENTRO MÉDICO ANA LIMA DE TERESINA) PARECER PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 279/2012 REF. AUTO DE INFRAÇÃO Nº 0576 RECLAMADO: FUNDAÇÃO ANA LIMA (CENTRO MÉDICO ANA LIMA DE TERESINA) PARECER 1. DO RELATÓRIO Trata-se de processo administrativo instaurado,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Decisão

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Decisão Decisão FA nº 0114.000.074-7 Reclamante: Francisco Gregório da Silva Reclamados: UNIMED UNIDONTO Relatório Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela Gerência do Procon Municipal de

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON Rua Álvaro Mendes, nº2294, Centro, Teresina-PI, CEP.: 64.000-060 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº617/2011 REFERENTE À

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR FA nº 0112.001.338-1 Reclamante: Hugo Leonardo Marques Silva Reclamado: CONFIDENCE COMERCIO EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA. RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela Gerência

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO FA nº 0113.001.343-9 Reclamado: DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL FAST SHOP S.A I RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela Gerência do PROCON Municipal de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Decisão

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Decisão Decisão FA nº 0114.000.176-6 Reclamante: Bruno Marques Rezende Reclamados: ECCO DO BRASIL INFORMÁTICA E ELETRONICOS LTDA Relatório Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela Gerência

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO ADMINISTRATIVA FA. nº: 0112-000.679-1 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: COMPRE CELL / SANSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA I - RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento Administrativo,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2011 REFERENTE À F

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2011 REFERENTE À F MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON Rua Álvaro Mendes, nº2294, Centro, Teresina-PI, Cep.: 64.000-060 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 019/2011 REFERENTE À

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC Ato Lesivo Dano nexo causal Código Civil Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Os direitos básicos do consumidor encontram-se perante o art. 6º, em seus incisos no C.D.C.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Os direitos básicos do consumidor encontram-se perante o art. 6º, em seus incisos no C.D.C. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres. 1-) Direitos Básicos do Consumidor: Os direitos básicos do consumidor encontram-se perante o art. 6º,

Leia mais

OS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

OS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR MÓDULO 56 - AULA PARTE 02 OS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 1 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA E DA INFORMAÇÃO 2 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA Art. 4º do CDC A Política Nacional das Relações de Consumo tem por

Leia mais

VÍCIOS E DEFEITO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

VÍCIOS E DEFEITO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO VÍCIOS E DEFEITO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Dra. Adriana Borghi Fernandes Monteiro Promotora de Justiça Coordenadora da Área do Consumidor Vício do Produto ou do Serviço CDC

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO FA nº. 0112.001.023-0 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS ANDRADES & SILVA LTDA I RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 971, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Nascimento)

PROJETO DE LEI N.º 971, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Nascimento) *C0052295A* C0052295A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 971, DE 2015 (Do Sr. Alfredo Nascimento) Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para vedar à instituição

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 57 VÍCIO E DEFEITO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 57 VÍCIO E DEFEITO AULA 57 VÍCIO E DEFEITO 1 Conceito de vício e defeito na relação de consumo Vício: atinge o produto ou o serviço (lata de sardinha estragada) Defeito: atinge o produto, ou o serviço E o CONSUMIDOR (lata

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 27/06/2018) Responsabilidade no CDC.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 27/06/2018) Responsabilidade no CDC. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 27/06/2018) Responsabilidade no CDC. Responsabilidade por vício do produto ou serviço. Fundamentação

Leia mais

RESOLUÇÃO CNSP n 97, DE 2002

RESOLUÇÃO CNSP n 97, DE 2002 RESOLUÇÃO CNSP n 97, DE 2002 Regula o processo administrativo e estabelece critérios de julgamento a serem adotados pelo Conselho Diretor da SUSEP para aplicação de sanção às sociedades seguradoras, de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO ADMINISTRATIVA FA nº 0112000680-0 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: CEMAZ INDUSTRIA ELETRÔNICA DA AMAZONIA S/A - CCE ORGANIZAÇÃO COMERCIAL AZEVEDO LTDA I RELATÓRIO Tratam os autos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO FA nº. 0112.001.104-8 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: CEMAZ INDUSTRIA ELETRÔNICA DA AMAZONIA S/A - CCE ORGANIZAÇÃO COMERCIAL AZEVEDO LTDA I RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres (Aula 05/12/2017). Responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor. Responsabilidade por vício do produto ou serviço.

Leia mais

MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Aula 04 Tema: Princípios infraconstitucionais de proteção ao consumidor 1 CONSUMIDOR. PRÁTICA ABUSIVA. CLÁUSULAS ABUSIVAS EM CONTRATO DE ADESÃO A

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO ADMINISTRATIVA FA nº 0112000262-1 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: CEMAZ INDUSTRIA ELETRÔNICA DA AMAZONIA S/A - CCE ORGANIZAÇÃO CASAS BAHIA I RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR FA nº 0115.000.244-3 CONSUMIDOR: CLEIVEL WASHINGTON GONÇALVES INFRATOR NOME FANTASIA: EXTRA, RAZÃO SOCIAL: CNOVA PONTOCOM COMÉRCIO ELETRÔNICO S/A, CNPJ: 09.358.108/0001-25, endereço: Rua da Graça, 873,

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DECISÃO FA nº. 0112000898-2 PROCON MUNICIPAL DE MARIANA / MG Reclamado...: DIGIBRAS INDUSTRIA DO BRASIL S/A - CEMAZ INDUSTRIA ELETRÔNICA DA AMAZONIA S/A - CCE MÁXIMO CELULAR LTDA I RELATÓRIO Tratam os

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS COBRANÇA DE DÍVIDAS Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor Quando o fornecedor for cobrar algum débito do consumidor, não poderá expô-lo ao ridículo,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, Centro - CEP nº Teresina PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 591/2012 RECLAMANTE: MARLENE

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR VÍCIO - AUTOMÓVEL ZERO QUILÔMETRO 1 CASE JURÍDICO Consumidor adquire veículo no valor de R$ 80.900,00 (oitenta mil e novecentos reais), mas teve trocas subsequentes

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: ATRASO NO VOO Módulo II (Contratos em Espécie) do Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor Aula n. 37 Responsabilidade do Fato do Produto

Leia mais

Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade.

Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade. Introdução Visando conferir a pretendida proteção ao consumidor, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) introduz a ideia de responsabilidade pelo vício dos produtos e dos serviços prestados. Tal situação

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA COBRANÇA DE DÍVIDAS COBRANÇA DE DÍVIDAS Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor 1 Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor Quando o fornecedor for cobrar algum débito do consumidor, não poderá expô-lo ao ridículo,

Leia mais

1º Workshop Avaliação de Desempenho na Prática

1º Workshop Avaliação de Desempenho na Prática 1º Workshop Avaliação de Desempenho na Prática Módulo 02 Avaliação de Desempenho em Projetos Palestrante Dr. Luiz Antonio Scavone Junior Código Civil: Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios

Leia mais

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta)

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta) Projeto de Lei nº de 2016 (Do Sr. Marcos Rotta) Dispõe sobre a proibição de imposição da cobrança de consumação mínima em casas noturnas, bares, boates, restaurantes e congêneres e dá outras providências

Leia mais

DECISÃO ADMINISTRATIVA CAUTELAR

DECISÃO ADMINISTRATIVA CAUTELAR Processo Administrativo nº 1949/2013 Auto de Infração nº 040/2013 Interessado: NÚCLEO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR - PROCON-LD Fornecedor: L M CORNETA AUTO VIDROS - ME (VIDRAÇARIA AUTO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 011/2011

PROJETO DE LEI Nº 011/2011 PROJETO DE LEI Nº 011/2011 "INSTITUI MEIA-ENTRADA PARA ESTUDANTES EM LOCAIS E NAS CONDIÇÕES QUE MENCIONA, SOB PENA DE MULTA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS." FILIPE CARDOSO CARIELO, Vereador da Câmara Municipal

Leia mais

SKY BRASIL SERVICOS LTDA

SKY BRASIL SERVICOS LTDA RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. TV A CABO. SKY. COBRANÇA APÓS O CANCELAMENTO DO SERVIÇO. AGRAVAMENTO DA CONDIÇÃO DE VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR. DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR PELO TEMPO DESPERDIÇADO

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE UBERABA, MINAS GERAIS

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE UBERABA, MINAS GERAIS EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE UBERABA, MINAS GERAIS JOSANA MARTINS RODRIGUES AGRELI, brasileira, natural de Capinópolis-MG, casada,

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: alimentação imprópria

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: alimentação imprópria CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: alimentação imprópria Módulo Direito Sanitário 1 Responsabilidade do Fato do Produto ou do Serviço Artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor O fabricante, o produtor,

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 524, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 524, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 524, DE 2013 Dispõe sobre a obrigatoriedade de as instituições financeiras prestarem as informações que especifica aos seus clientes. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º As

Leia mais

EXCELENTISSMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COLOCAR A CIDADE.

EXCELENTISSMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COLOCAR A CIDADE. EXCELENTISSMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COLOCAR A CIDADE. NOME, brasileiro, solteiro, PROFISSÃO, inscrito no RG, bem como CPF/MF sob o nº XXXXXXXX, residente

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina VISTOS E EXAMINADOS ESTES AUTOS SOB N.º 0054426-11.2014.8.16.0014, EM QUE É PARTE

Leia mais

Curso/Disciplina:Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 10 Professor (a): Samuel Côrtes Monitor (a): Mônica Berçot El-Jaick.

Curso/Disciplina:Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 10 Professor (a): Samuel Côrtes Monitor (a): Mônica Berçot El-Jaick. Curso/Disciplina:Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 10 Professor (a): Samuel Côrtes Monitor (a): Mônica Berçot El-Jaick Aula 10 CDC CDC. Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à

Leia mais

PARECER À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL I DO RELATÓRIO

PARECER À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL I DO RELATÓRIO Pregão Presencial nº. 22/2015 Processo Licitatório nº: 107/2015 Impugnante: ONILDO DE SOUZA EPP PARECER À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL I DO RELATÓRIO Trata-se de impugnação interposta, tempestivamente,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 04/2017.

RESOLUÇÃO Nº 04/2017. RESOLUÇÃO Nº 04/2017. Dispõe sobre a anuidade devida pelos advogados e estagiários para o exercício de 2018, estabelece o procedimento geral para cobrança de créditos dessa natureza e dá outras providências.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS COMARCA DE BELO HORIZONTE. 16ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS COMARCA DE BELO HORIZONTE. 16ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS COMARCA DE BELO HORIZONTE 16ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte Avenida Augusto de Lima, 1549, Sala: P374, Barro Preto, BELO HORIZONTE - MG - CEP: PROCESSO

Leia mais

ARBITRAGEM DE CONSUMO

ARBITRAGEM DE CONSUMO Processo de arbitragem Demandante: A. Demandada: B. Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Rua Álvaro Mendes, 2294 - Centro - CEP nº 64000-060 Teresina PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 261/2011 REF. F.A Nº 0111-001.507-7

Leia mais

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Pagamento Indevido - Repetição de Indébito. Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr.

Classe/Assunto: Procedimento Comum - Pagamento Indevido - Repetição de Indébito. Nesta data, faço os autos conclusos ao MM. Dr. 448 Processo: 0219367-62.2016.8.19.0001 Fls. Processo Eletrônico Classe/Assunto: Procedimento Comum - Pagamento Indevido - Repetição de Indébito Autor: F.M.P. Réu: OI S.A., (TELEMAR NORTE LESTA S.A.) Nesta

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ TRADIÇÃO, EXPERIÊNCIA E OUSADIA DE QUEM É PIONEIRO Curso: DIREITO Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II Professora: ILZA MARIA DA SILVA FACUNDES Turma: 8ºDIV

Leia mais

RELAÇÃO DE CONSUMO. objeto. consumidor. fornecedor INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CDC

RELAÇÃO DE CONSUMO. objeto. consumidor. fornecedor INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CDC RELAÇÃO DE CONSUMO objeto qualquer bem móvel, imóvel, material, imaterial, serviços, serviços públicos art. 2º, CDC art. 2º, PÚ, art. 17 e art. 29, CDC (equiparados) Serviços públicos Uti singuli - Aplica-se

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS - ESTADO DE SÃO PAULO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS - ESTADO DE SÃO PAULO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GUARULHOS - ESTADO DE SÃO PAULO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO MEDITERRANEE, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério

Leia mais

Wzi 1 Incorporação Imobiliária Ltda. (w.zarzur)

Wzi 1 Incorporação Imobiliária Ltda. (w.zarzur) fls. 295 C O N C L U S Ã O Em 21/01/2016, faço estes autos conclusos ao(à) MM(a). Juiz(a) de Direito, Doutor(a)Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19.ª Vara Cível Central. Eu, subs. SENTENÇA Processo

Leia mais

AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR. PROTEÇÃO DA INCOLUMIDADE FÍSICA DO CONSUMIDOR - Direito à Segurança - Artigo 6º, inciso I, do CDC

AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR. PROTEÇÃO DA INCOLUMIDADE FÍSICA DO CONSUMIDOR - Direito à Segurança - Artigo 6º, inciso I, do CDC AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR PROTEÇÃO DA INCOLUMIDADE FÍSICA DO CONSUMIDOR - Direito à Segurança - Artigo 6º, inciso I, do CDC Vida, saúde e segurança são bens jurídicos inalienáveis

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Fls. Órgão : 4ª TURMA CÍVEL Classe : APELAÇÃO N. Processo : 20140310259460APC (0025613-56.2014.8.07.0003) Apelante(s)

Leia mais

Projeto de Lei nº de O Congresso Nacional decreta:

Projeto de Lei nº de O Congresso Nacional decreta: Projeto de Lei nº de 2011. Altera a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, a fim de disciplinar o prazo de entrega de imóveis ofertados no mercado de consumo e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

EMPRÉSTIMO BANCÁRIO: - Limitação de Desconto na Folha de Pagamento

EMPRÉSTIMO BANCÁRIO: - Limitação de Desconto na Folha de Pagamento EMPRÉSTIMO BANCÁRIO: - Limitação de Desconto na Folha de Pagamento Aula 39 Pós Graduação em Direito do Consumidor 1 Cliente, funcionário público, faz empréstimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e

Leia mais

ASPECTOS POLÊMICOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA EDUCAÇÃO PARTICULAR

ASPECTOS POLÊMICOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA EDUCAÇÃO PARTICULAR ASPECTOS POLÊMICOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA EDUCAÇÃO PARTICULAR 26/05/2018 CONSULTORIA JURÍDICA EDUCACIONAL Equipe especializada: 15 anos dedicados a Instituições de Ensino; Consultivo e contencioso:

Leia mais

Aula 6. Responsabilidade civil

Aula 6. Responsabilidade civil Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 06 Professor (a): Samuel Cortês Monitor (a): Caroline Gama Aula 6 Responsabilidade civil Após a entrada em vigor do CDC, houve

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO- HOSPITALAR E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Aula patrocinada pela Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde e pela Pós- Graduação em Direito do Consumidor 1 Conceito de

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR PROCON/MP/PI PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 206/2013 F.A. Nº 0113.002.306-0 RECLAMANTE MARCIO

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414/2010 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414/2010 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414/2010 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO Atualizada até a REN 499/2012 Resolução Normativa nº 414 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL A ANEEL consolidou os direitos e deveres

Leia mais

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8078/ 90 PROFESSOR MAURICIO SOARES Banca: FCC Assunto: Conceito de Consumidor e Fornecedor. Lei 8078/90 No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e

Leia mais

Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região Mato Grosso do Sul

Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região Mato Grosso do Sul Resolução CREF11/MS nº 155/2015 Campo Grande, 01 de dezembro de 2015. Dispõe sobre valores e formas de pagamentos das anuidades do CREF11/MS para o Exercício de 2016 e dá outras providencias. O PRESIDENTE

Leia mais

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais D E C R E T O N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE 2013 DISCIPLINA O PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS, INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDA ATIVA, DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS, DE SUAS AUTARQUIAS

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 20/06/2018) Direitos básicos do consumidor.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 20/06/2018) Direitos básicos do consumidor. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 20/06/2018) Direitos básicos do consumidor. Os direitos básicos do consumidor são tratados no artigo

Leia mais

PRIMEIRA CÂMARA SESSÃO: 14/12/06 RELATOR: CONSELHEIRO PRESIDENTE ELMO BRAZ PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº NOTAS TAQUIGRÁFICAS

PRIMEIRA CÂMARA SESSÃO: 14/12/06 RELATOR: CONSELHEIRO PRESIDENTE ELMO BRAZ PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº NOTAS TAQUIGRÁFICAS PRIMEIRA CÂMARA SESSÃO: 14/12/06 RELATOR: CONSELHEIRO PRESIDENTE ELMO BRAZ PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 25584 NOTAS TAQUIGRÁFICAS CONSELHEIRO PRESIDENTE ELMO BRAZ: Tratam os autos de Processo Administrativo

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ATIVIDADES EXTRACURRICULARES O Colégio Padrão Núcleo Infantil Montessoriano LTDA., pessoa jurídica de direito privado, regularmente inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas

Leia mais

AULA DE APRESENTAÇÃO DO CURSO E INÍCIO DA AULA 01

AULA DE APRESENTAÇÃO DO CURSO E INÍCIO DA AULA 01 AULA 02 AULA DE APRESENTAÇÃO DO CURSO E INÍCIO DA AULA 01 1 Resumo da aula n. 01 Informações sobre as diretrizes do curso da pós Apresentação do conteúdo programático Introdução à Responsabilidade Civil

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR Banco de dados e Cadastros de Consumidores Mecanismos para que os fornecedores tenham informações sobre os consumidores (concessão de crédito) Art. 43. O consumidor,

Leia mais

Ação de Repetição do indébito

Ação de Repetição do indébito Ação de Repetição do indébito RUBENS KINDLMANN O que é? A Ação de Repetição do indébito está prevista no art. 165 do CTN e é cabível toda vez que o sujeito passivo tiver realizado um pagamento indevido

Leia mais

A C Ó R D Ã O CÍVEL COMARCA DE PORTO ALEGRE Nº (N CNJ: ) JAMILA ANTUNES DOS SANTOS

A C Ó R D Ã O CÍVEL COMARCA DE PORTO ALEGRE Nº (N CNJ: ) JAMILA ANTUNES DOS SANTOS CONSUMIDOR. PRODUTO ANUNCIADO. DESCUMPRIMENTO DA OFERTA A QUE ESTAVA VINCULADA A FORNECEDORA LOJAS AMERICANAS. DANO MORAL EXCEPCIONALMENTE CONFIGURADO. CASO CONCRETO. CARÁTER PUNITIVO E DISSUASÓRIO DA

Leia mais

Ação Anulatória do Débito Fiscal

Ação Anulatória do Débito Fiscal Ação Anulatória do Débito Fiscal RUBENS KINDLMANN Previsão Legal Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de

Leia mais

PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR

PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR A) RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROFISSIONAL LIBERAL 1) EMENTA: Aplica-se o artigo 14, caput, do CDC ao hospital e às clínicas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 15ª Região 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO TERCEIRA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Nº: 0027047-83.2010.8.19.0004 APELANTE: MONICA CRISTINA DA SILVA APELADO: AMPLA ENERGIA E SERVICOS S.A. Relator: Desembargador MARCELO LIMA BUHATEM DIREITO DO CONSUMIDOR

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Decisão Recursal nº 001/2016 Processo Administrativo nº 0115.000.220-7 Cidade: Mariana-MG Recorrente: M.K ELETRODOMÉSTICOS MONDIAL S.A Recorrido: Procon Municipal de Mariana-MG RELATÓRIO O Procon Municipal

Leia mais

Cobranças e anuidade escolar: pontuações jurídicas

Cobranças e anuidade escolar: pontuações jurídicas Cobranças e anuidade escolar: pontuações jurídicas A liberdade de preços das escolas particulares As escolas particulares não são sujeitas a um processo de congelamento de preços. Há certa liberdade de

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 260 Registro: 2016.0000430037 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2056040-12.2016.8.26.0000, da Comarca de, em que são agravantes ORATÓRIO 5198 EMPREENDIMENTOS

Leia mais

Processo N o

Processo N o Processo N o 0434306-34.2014.8.19.0001 TJ/RJ - 20/02/2015 19:00:09 - Primeira instância - Distribuído em 24/11/2014 Prioridade - Pessoa Idosa - Lei n o 10.741/03 Comarca da Capital 2º Juizado Especial

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 341 SENTENÇA Processo nº: 1060954-64.2015.8.26.0100 Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro Requerente: Marcia Aparecida de Vasconcellos Peres Requerido:

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RONALDO CAIADO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador RONALDO CAIADO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO E CONTROLE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 143, de 2014, do Senador Antonio Carlos Rodrigues,

Leia mais

POLÍTICA DE ENTREGA. Condições gerais. Situações em que pode ocorrer atraso na entrega. Quando recusar a entrega

POLÍTICA DE ENTREGA. Condições gerais. Situações em que pode ocorrer atraso na entrega. Quando recusar a entrega POLÍTICA DE ENTREGA Condições gerais As entregas feitas pela Black Diamond são realizadas de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 22h. Excepcionalmente entregas podem ocorrer aos sábados, domingos e

Leia mais

PORTARIA Nº 97 DE 06 DE OUTUBRO DE 2017.

PORTARIA Nº 97 DE 06 DE OUTUBRO DE 2017. PORTARIA Nº 97 DE 06 DE OUTUBRO DE 2017. Altera a Portaria Nº 893/2015, de 15 de Junho de 2015, que, dispõe sobre o atendimento e o procedimento aplicável às condutas e reclamações formalizadas no PROCON

Leia mais

XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF RENAN FERRACIOLLI

XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF RENAN FERRACIOLLI XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF RENAN FERRACIOLLI XXIII EXAME DE ORDEM ELEMENTOS SUBJETIVOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Elementos da relação jurídica de consumo CONSUMIDOR FORNECEDOR

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL DPU Direito do Consumidor Questão 1: CESPE - Def PF/DPU/2007 Assunto: Dos Direitos Básicos do Consumidor (arts. 6º e 7º) No que se refere aos

Leia mais

REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS

REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS FUNDAÇÃO CORSAN 2013 Este documento tem como finalidade definir critérios e procedimentos do Regulamento de Empréstimo. REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO I - DEFINIÇÕES Artigo

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF. RENAN FERRACIOLLI

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF. RENAN FERRACIOLLI XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF. RENAN FERRACIOLLI XXII EXAME DE ORDEM ELEMENTOS SUBJETIVOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Elementos da relação jurídica de consumo CONSUMIDOR FORNECEDOR

Leia mais

Pós-Graduação em Direito do Consumidor Módulo: Introdução ao Código de Defesa do Consumidor Matéria: Cláusulas Abusivas

Pós-Graduação em Direito do Consumidor Módulo: Introdução ao Código de Defesa do Consumidor Matéria: Cláusulas Abusivas Aula 37 Pós-Graduação em Direito do Consumidor Módulo: Introdução ao Código de Defesa do Consumidor Matéria: Cláusulas Abusivas 1 As cláusulas abusivas não se confunde com o abuso de direito do art. 187

Leia mais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Danilo Doneda XXXVIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual ABPI agosto 2018 Lei Geral de Proteção

Leia mais

Art. 4 º - Cada CLIENTE contribuirá mensalmente para o JUSPROMED com a sua QUOT A MENSAL DE PARTICIPAÇÃO no valor de R$ 189,00 (cento e oitenta

Art. 4 º - Cada CLIENTE contribuirá mensalmente para o JUSPROMED com a sua QUOT A MENSAL DE PARTICIPAÇÃO no valor de R$ 189,00 (cento e oitenta Fica criado o JUSPROMED, que será regido pelo seguinte REGULAMENTO, o qual deverá ser registrado em cartório para sua devida publicidade e transparência: Art. 1º - Fica criado o JUSPROMED. Art. 2 º - O

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Despacho de Correção- FA nº 0114.001.751-1 Reclamado: RICARDO ELETRO DIVINÓPOLIS LTDA Reclamante: Wanderson Lopes de Souza Considerando a ocorrência de um erro meramente material no número da FA (ficha

Leia mais

CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL UNICRE CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL

CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL UNICRE CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL CONTRATO DE CRÉDITO PESSOAL UNICRE CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL 1 5 1. O Crédito Pessoal é do tipo crédito clássico e só pode ser solicitado pela pessoa singular 1ª Titular de um Cartão emitido

Leia mais