REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS
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- Octavio Carrilho Silveira
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1 REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS FUNDAÇÃO CORSAN 2013 Este documento tem como finalidade definir critérios e procedimentos do Regulamento de Empréstimo.
2 REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO I - DEFINIÇÕES Artigo 1º Este regulamento estabelece procedimentos e critérios para concessão e gestão de empréstimo para os Participantes e Beneficiários da FUNDAÇÃO CORSAN. Artigo 2 O empréstimo é um crédito oferecido pela Fundação Corsan aos participantes e Beneficiários de seu Plano de Benefícios. Este crédito é considerado como investimento do plano de benefícios da entidade conforme legislação aplicável. II - DAS MODALIDADES Artigo 3º - As concessões de empréstimo serão realizadas nas seguintes modalidades: a) Empréstimo Pré-Fixado É um crédito oferecido aos participantes e beneficiários com a característica de prestações fixas do inicio ao fim do contrato. b) Empréstimo Pós Fixado - É um crédito oferecido aos participantes e beneficiários com a característica de prestações variáveis do início ao fim do contrato; c) Repactuação É a possibilidade dos participantes ou beneficiários repactuar o saldo do contrato, com ou sem retirada de valores. III- DAS CONDIÇÕES DA CONCESSÃO Artigo 4º Os empréstimos serão concedidos aos Participantes e Beneficiários que atenderem as seguintes condições: I. Participante Ativo, em Auxilio Doença ou Auto Patrocinado: a) Estar adimplente com suas obrigações junto ao Plano de Benefícios da Fundação Corsan; b) O solicitante deverá ter no mínimo três meses de contribuição ao plano; c) O montante concedido não deverá exceder a reserva de Poupança, deduzido o Imposto de Renda, exceto para os participantes que apresentam até três anos de inscrição no plano de benefícios, sendo que, o valor máximo permitido (montante concedido) não poderá exceder três (3) vezes o salário de remuneração. 2
3 d) A prestação não poderá exceder 18% da Margem Consignável de remuneração. Entendem-se como remuneração, o salário base acrescido das demais vantagens incorporadas definitivamente ao salário deduzindo valores a título de pensão; e) Para haver concessão de um novo empréstimo com retirada de valores em espécie, o participante não poderá possuir prestações vencidas e não pagas. II. Participante Assistido (Aposentado) e Beneficiário (Pensionista): a) Estar adimplente com suas obrigações junto ao Plano de Benefícios da Fundação Corsan; b) A prestação não poderá exceder a 50% da Margem Consignável do benefício pago pela Fundação Corsan; c) Para haver concessão de um novo empréstimo e com retirada de valores em espécie, o participante não poderá possuir prestações vencidas e não pagas; d) O montante concedido será limitado ao valor teto de concessão de empréstimo, abaixo: Modalidade de Empréstimo Montante Concedido Empréstimo Pré-fixado R$ ,00 Empréstimo Pós Fixado R$ ,00 Repactuação c/ retirada de valores R$ ,00 *O montante concedido estabelecido na tabela acima será atualizado pelo INPC-IBGE apurado no ano e aplicado a partir de janeiro do ano subsequente. e) Para o Beneficiário entre 18 e 21 anos de idade incompletos, o prazo máximo é limitado ao período de validade do benefício, devendo a quitação do empréstimo ocorrer no máximo até a idade de 20 anos e 11 meses; f) Para o Beneficiário cursando nível superior, o prazo máximo de concessão é de seis (6) meses, limitado à validade do benefício, devendo a quitação do empréstimo ocorrer no máximo até a idade de 23 anos e 11 meses. III. Beneficiário Menor de Idade: A concessão de empréstimo para menores de 18 anos, somente será efetivada através de autorização judicial, conforme estabelecido no Art. 386 do Código Civil, e o parcelamento deverá ter como prazo máximo a data limite de encerramento do benefício. 3
4 Artigo 5 Para haver repactuação de contrato, sem retirada de valores em espécie, para ajuste de prazo, margem ou quitação de saldo residual, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: a) Atender às margens consignáveis na situação de ativo - 18% e para assistido 50%, dispostas no artigo 4º; b) As taxas de juros praticadas na data de repactuação serão as dispostas no artigo 8º; c) É permitida a repactuação para participantes que apresentam inadimplência. Neste caso, o montante concedido poderá ser superior o valor da reserva de poupança. Artigo 6 Para haver repactuação de contrato, com retirada de valores em espécie, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: a) Estar adimplente com contrato em vigor; b) Atender integralmente o artigo 4º deste regulamento; c) As taxas de juros praticadas na data de repactuação serão as dispostas no artigo 8º; IV DA SOLICITAÇÃO, APROVAÇÃO E CONCESSÃO Artigo 7 Os procedimentos de solicitação, concessão e aprovação, estão dispostos em norma própria aprovada pela Diretoria Executiva. V DOS PRAZOS E TAXAS Artigo 8 O prazo máximo contratado para quitação de empréstimo e respectivas taxas estão definidas na tabela abaixo: Modalidade de Empréstimo Prazo Taxa de Juros Empréstimo Pré-fixado 24 meses 1,40% Repactuação com retirada Pré-fixado 24 meses 1,40% Repactuação sem retirada Pré-fixado 24 meses 1,40% Empréstimo Pós-fixado 48 meses 1,10% Repactuação com retirada Pós-fixado 48 meses 1,10% Repactuação sem retirada Pós-fixado 90 meses 1,10% Parágrafo primeiro Para empréstimo na modalidade pós-fixado, além da taxa de juros supracitada, será acrescida a variação apresentada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC. 4
5 Parágrafo segundo Para participantes com idade igual ou superior a 70 anos o prazo máximo para pagamento do empréstimo fica restrito aos prazos estabelecidos abaixo, indiferente da modalidade: a) 70 anos a 75 anos 36 meses b) 76 anos a 80 anos 24 meses c) 81 anos ou mais 12 meses VI DAS RUBRICAS FINANCEIRAS Artigo 9º Nos valores das prestações estão inclusos os encargos descritos abaixo: a) Amortização; b) Juros Remuneratórios Conforme definidos no termo do contrato; c) Taxa de preservação patrimonial estabelecida pelo Indexador do Plano de Benefícios; d) Acréscimos legais previstos; e) Taxa de quitação por falecimento; f) Taxa de Administração. Artigo 10 O não pagamento, total ou parcial, das parcelas na data de seu vencimento, implicará na incidência sobre os valores em atraso, dos seguintes encargos: a) Multa; b) Juros Moratórios apurados - pró-rata tempore die - capitalizados mensalmente; c) Acréscimos legais previstos. Parágrafo único Os encargos referidos no caput obedecerão aos índices estabelecidos na tabela abaixo: 5
6 Modalidade de Empréstimo Multa Mora Empréstimo Pré-fixado 2,00% 1,00% ao mês Empréstimo Pós-fixado 2,00% 1,00% ao mês Repactuação Pré-fixado 2,00% 1,00% ao mês Repactuação Pós-fixado 2,00% 1,00% ao mês VII DO VENCIMENTO E PAGAMENTO Artigo 11 Será considerado como data de vencimento das parcelas, o último dia de cada mês. Artigo 12 O MUTUÁRIO é responsável pelo acompanhamento, verificação e regularização dos descontos da prestação e quitação do empréstimo ora contratado, sendo realizado o referido desconto, preferencialmente, em folha de pagamento ou débito em conta corrente bancária, devendo, na hipótese de não serem efetuados esses descontos, por qualquer motivo ou em qualquer tempo, recolher aos cofres da Fundação o valor da prestação atrasada, por sua inteira iniciativa. VIII DA INADIMPLÊNCIA Artigo 13 Dívidas oriundas do não pagamento, total ou parcial, das parcelas vencidas a mais de 30 dias serão cobradas administrativamente. Parágrafo Primeiro Os mutuários que apresentarem saldos de parcelas não quitadas total ou parcialmente ao final do contrato - saldo residual - serão notificadas para regularização no prazo de até 30 dias. A não regularização no prazo estabelecido ensejará a repactuação do saldo devedor devidamente atualizado no menor prazo necessário possível, para adequação à margem e utilizando as taxas vigentes na data da repactuação. Será utilizada a modalidade oriunda do contrato original. Parágrafo Segundo Dívida remanescente de repactuações decorrentes de saldo residual referidos no parágrafo primeiro deste artigo, e inadimplentes a mais de 120 dias, ensejará na cobrança judicial. Artigo 14 Em qualquer modalidade de empréstimo a inadimplência integral de quatro (4) parcelas consecutivas ensejará a cobrança judicial. 6
7 X- DA QUITAÇÃO ANTECIPADA DO SALDO DEVEDOR E DE PRESTAÇÕES. Artigo 15 É assegurado ao mutuário a opção de liquidação antecipada ou amortização do saldo devedor de seu empréstimo. X PERDA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO Artigo 16 No caso de perda do vínculo empregatício com a Patrocinadora e não havendo a opção de Autopatrocínio, o saldo devedor do mutuário deverá ser descontado, preferencialmente em parcela única, de qualquer crédito que porventura tenha o mutuário a receber, seja a que título for, inclusive o da Reserva de Poupança. XI DO FALECIMENTO Artigo 17 No caso de Falecimento do Mutuário, o saldo devedor de empréstimo será quitado pelo Fundo de Cobertura custeado pela Taxa de Quitação por Falecimento. XII SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO Artigo 18 Os empréstimos concedidos terão como base de cálculo e apuração de encargos, o sistema de amortização PRICE. XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 19 As tabelas de prazo e taxa de juros constantes neste regulamento poderão ser revistas a qualquer tempo pela Diretoria Executiva, de modo a atender as variações legais e de mercado, passando a vigorar a partir da data de aprovação destas. Artigo 20 Na constatação de divergências ou rasuras nas informações constantes no contrato de empréstimo, implicará indeferimento do mesmo. Artigo 21 É facultado, à Fundação, o registro do contrato em cartório de títulos. Artigo 22 As regras de repactuação previstas no presente regulamento aplicam-se aos contratos de empréstimos já concedidos. Artigo 23 Alterações neste regulamento de empréstimo, somente poderão ocorrer mediante decisão da Diretoria Executiva. 7
8 Artigo 24 Os casos omissos ou não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Diretoria Executiva. Artigo 25 É vedada a concessão de novo empréstimo, em qualquer das modalidades previstas neste Regulamento, ao mutuário que ingressar em juízo requerendo a revisão do contrato de empréstimos, sob qualquer fundamento. Parágrafo Único Esta vedação é válida até o trânsito em julgado da decisão judicial. Artigo 26 Este regulamento passa a vigorar na data de aprovação do Conselho Deliberativo. 8
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