ÍNDICE Introdução HÉLICE Elementos de uma hélice: Processo de representação de uma hélice... 4
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- Antônia de Barros Minho
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2 ÍNDICE Introdução HÉLICE Elementos de uma hélice: Processo de representação de uma hélice ROSCA Elementos da rosca Representação exacta de uma rosca Sentido da rosca Rosca múltipla Formas de representação da rosca Representação simplificada Representação convencional Cotagem de rosca Cotagem de roscas de potência: O sentido de enrolamento da hélice Desenho de roscas Rosca Triangular Métrica Rosca Trapezoidal externa Rosca Dente de Serra
3 ELEMENTOS DE UNIÃO Introdução Podemos definir as uniões em dois tipos, as desmontáveis e as não desmontáveis. As uniões desmontáveis são aquelas em que quando é feita a desmontagem, as partes unidas e os elementos de união não sofrem nenhum dano, e essas partes assim como os elementos de fixação podem ser reaproveitados para nova montagem. 2 Em algumas uniões desmontáveis, os elementos de fixação são substituídos por novos, por segurança ou pelos mesmos durante a montagem anterior, terem ultrapassado seus limites elásticos. Pode-se ter união de entre componentes estáticos, assim como entre componentes móveis. Importante frisar que numa união entre componentes móveis, a potência é transmitida de uma parte para outra através dos elementos de união. Exemplos de elementos para uniões desmontáveis: Parafusos/ porcas/ arruelas Grampos Pinos Chavetas Estrias Elementos para uniões não desmontáveis: Soldagem Rebite Prensagens elevadas
4 1. HÉLICE O princípio geral da construção de pecas ou elementos de união tem bases na construção das hélices. Conceito: Hélice é a curva descrita por um ponto no espaço, animado de movimento de rotação e de translação em torno de um cilindro ou de um cone imaginário. 3 A hélice é uma curva de grande importância para a engenharia e em particular para a engenharia mecânica. Através de seus princípios foram idealizados vários elementos como as roscas, as engrenagens helicoidais, os fusos, os cabos de aço, as pás dos ventiladores e as hélices dos aviões, apenas para citar alguns elementos Elementos de uma hélice: Ph - Passo da hélice: distância percorrida axialmente por qualquer ponto da hélice, enquanto completa uma volta em torno do eixo. dp - Diâmetro efectivo: diâmetro do cilindro imaginário ou diâmetro imaginário local do cone, em torno do qual a hélice se desenvolve.
5 b - Ângulo da hélice: ângulo da recta tangente à hélice em qualquer ponto desta, medido em relação ao eixo imaginário do cilindro ou do cone Sentido da hélice: esquerda ou direita 4 Figura 1. Representação de uma hélice no plano 1.2. Processo de representação de uma hélice 1 Desenha-se um cilindro de altura igual ao passo da hélice (por exemplo 100mm) e de diâmetro igual ao diâmetro efectivo da hélice (por exemplo 40 mm), em seguida divida a circunferência e a altura do cilindro em 12 partes iguais (quanto maior o número de divisões melhor). Figura 2. Processos de representação exacta de uma hélice no plano 2 Levantam-se perpendiculares pelos pontos marcados sobre o eixo, em seguida trace rectas paralelas ao eixo do cilindro passando pelas divisões
6 marcada sobre a circunferência, estas rectas se interceptarão nos pontos (0-0, 1-1, 2-2, 3-3, etc.) 5 Figura 3. Processos de representação exacta de uma hélice no plano 3 - Ligue os pontos primeiro manualmente e em seguida ajuste com curva francesa ou flexível. Figura 4. Processos de representação exacta de uma hélice no plano A hélice desenhada é direita. Para ser esquerda, tornar visíveis os pontos 12-12,11-11, 10-10, etc. 2. ROSCA A roca é um dos componentes mecânicos que utilizam a hélice como princípio fundamental, sendo um dos elementos mecânicos mais importante e comum na engenharia mecânica. Definição: é a curva descrita no espaço por um conjunto de pontos no interior de uma área com forma definida previamente, animados de
7 movimento de rotação e de translação, em torno de um cilindro ou de um cone Elementos da rosca 6 Figura 5. Elementos de uma rosca Diâmetro externo = dext. Diâmetro interno = dint. Diâmetro efectivo ou do flanco = dp Ângulo da hélice = β Passo da hélice (Ph): distância axial (direcção da linha de eixo) percorrida pelo filete em uma volta completa = Ph Passo da rosca (P), distância axial (direcção da linha de eixo) medida de um filete a outro = P Número de entradas (N) = 2.2. Representação exacta de uma rosca Para representar uma rosca completa e de forma exacta, desenham-se numa primeira fase uma hélice para o diâmetro externo e outra para o diâmetro interno da rosca, utilizando o processo mostrado na representação de
8 hélices visto anteriormente bastando para isso manter a medida do passo para as duas representações. 7 Figura 6. Hélice do diâmetro externo e do diâmetro interno. De seguida representa-se um cilindro de comprimento qualquer, onde sobre o mesmo marca-se o passo da rosca diversas vezes, Figura 7. Representação exacta de uma rosca no plano Em cada passo assim marcado desenhe a secção da rosca desejada (quadrada, trapezoidal, etc.), Transfira as hélices para cada aresta das secções da rosca desenhadas, observe que β1 β Sentido da rosca Tanto a rosca, como a hélice, pode ser Esquerda ou Direita. Pode-se identificar o sentido hélice de três formas distintas:
9 1 - Observando o sinal da tangente à hélice. Se negativa é direita, se positiva é esquerda. 8 Figura 8. Sentido da rosca: Rosca direita, tangente negativa Figura 9. Sentido da rosca: Rosca esquerda, tangente positiva 2 - Verificando se o trecho da hélice mais próxima de um observador que se encontra visualizando o passo da hélice, é inclinada para a esquerda ou para a direita. Se a hélice é inclinada para a esquerda, a hélice é direita, se é inclinada para a direita, a hélice é esquerda. Figura 10. Sentido da rosca: Hélice direita e hélice esquerda
10 3 A terceira forma de identificação do sentido da hélice é observando a rosca pelo seu início, procurando identificar se o sentido de enrolamento é antri-horário ou horário. Este processo é de particular importância quando a rosca é de passo fino, quando os procedimentos anteriores são de difícil utilização Rosca múltipla Roscas múltiplas são aquelas que possuem mais de uma hélice (rosca) em um mesmo cilindro. O avanço (passo da hélice) da rosca múltipla é o resultado do produto do passo da rosca pelo número de hélices (entradas) existentes. Onde o passo da rosca é a distância de um filete a outro medido axialmente. Nas roscas simples ou de uma entrada, o avanço é igual ao passo da rosca (Ph=P), é o tipo de rosca mais comum. 9 Figura 11. Representação do avanço nas roscas simples ou de uma entrada Nas roscas duplas ou de duas entradas o avanço é igual a duas vezes o passo da rosca (Ph=2P), ela possui duas hélices de mesmo avanço, de mesmo passo de rosca e de mesmo sentido. Figura 12. Representação do avanço nas roscas duplas ou de duas entradas.
11 Nas roscas triplas ou de três entradas, o avanço é igual a três vezes o passo da rosca (Ph=3P), ela possui três hélices de mesmo avanço, de mesmo passo de rosca e de mesmo sentido. 10 Figura 13. Representação do avanço nas roscas triplas ou de três entradas Nota: Em teoria não existe limitação para o número de entradas de uma rosca, mas na prática este número geralmente é menor do que dez entradas. Na representação de qualquer tipo de rosca, seja simples ou múltipla, o primeiro ponto a ser marcado será sempre a metade do avanço (Ph/2) da rosca e o segundo será o avanço (Ph), os pontos seguintes tanto à esquerda como à direita destes pontos, serão sempre iguais ao passo da rosca (P). Figura 14. Representação do Primeiro ponto para o traçado da rosca Se a rosca for direita, o primeiro ponto será marcado na parte de baixo do cilindro, para que o filete fique inclinado para esquerda, se a rosca for esquerda marca-se o primeiro ponto na parte de cima do cilindro, para que o filete fique inclinado para a direita.
12 Figura 15. Representação do primeiro ponto em função do sentido da rosca Formas de representação da rosca Representação Exacta Neste tipo de representação desenham-se as hélices. É pouco utilizada, a não ser para um trabalho de ilustração. 11 Figura 16. Representação Exacta Representação simplificada Neste tipo de representação, as hélices são substituídas por linhas rectas. Sempre que for necessário desenhar uma rosca, deve-se utilizar este tipo de representação. Isto acontece principalmente quando temos que desenhar componentes mecânicos não padronizados como fusos ou sem fins, cujas roscas sejam: Trapezoidal, Quadrada, ou Dente de Serra, ou quando a rosca do elemento mecânico vai ser usinada no torno mecânico, independentemente do tipo da rosca, se Métrica, UNC, Whitworth, etc. Figura 17. Representação simplifica da rosca
13 Representação convencional Neste tipo de representação as hélices e o perfil do filete não são representados, aparecendo apenas o diâmetro interno e o diâmetro externo da rosca. É sempre utilizada em elementos roscados padronizados, como parafusos e porcas, ou no desenho de fusos, com trecho muito longo de rosca, do tipo trapezoidal, quadrada ou dente de serra, onde um pequeno trecho da rosca é representada na forma simplificada e o restante é representado na forma convencional. 12 Figura 18. Elemento padronizado e Elemento não padronizado 2.6. Cotagem de rosca Cotagem de roscas para elementos de fixação: parafuso, porca, tarraxa, macho A primeira indicação deve ser sobre o perfil do filete da rosca: Tipo do perfil Indicação Triangular métrica M Whitworth W Whitworth Gás WG Unificada grossa UNC Unificada fina UNF Unificada extra-fina UNEF A segunda será o diâmetro nominal da rosca: deverá vir em seguida à letra que representa o perfil da rosca
14 Exemplo: M12 - rosca triangular métrica de diâmetro 12 mm W1/2" - rosca Whitworth de meia polegada de diâmetro UNC1/2"- rosca unificada grossa de meia polegada de diâmetro Passo da rosca: As roscas podem ser de passo normal ou de passo fino. 13 Figura 19. Rosca de passo normal e Rosca de passo fino Se a rosca for de passo normal, o passo da rosca não deve ser indicado na cotagem, Exemplo: M2 rosca triangular métrica de diâmetro 2mm, (passo normal) W1/2" - rosca Whitworth de diâmetro 1/2", de passo normal (12 fios/polegada) UNC 1/2" - rosca unificada grossa de diâmetro 1/2", de passo normal (13 fios/polegada) Se a rosca for de passo fino, obrigatoriamente o passo da rosca deverá ser indicado na cotagem, logo em seguida ao diâmetro desta, separado por um x, Exemplo: M3x0,35 rosca de diâmetro 3mm e passo 0,35mm, (passo fino) W1/2"x16 rosca Whitworth de diâmetro 1/2", com 16 fios/polegada UNF 1/2"x20 rosca unificada fina de diâmetro 1/2", com 20 fios/polegada
15 O avanço Quando se tratar de rosca múltipla, o avanço (Ph) deve vir sempre indicado, independente de a rosca ser de passo fino ou de passo normal, separado do diâmetro nominal da rosca por um x. Em seguida deve ser indicado o passo da rosca, precedido da letra P. Exemplo : M12x5,25P1,75. rosca múltipla, passo 1,75 mm, avanço 5,25 mm, passo normal M8x0,75 rosca simples, passo 0,75 mm, passo fino M8x1,5P0,75 rosca múltipla, passo 0,75 mm, avanço 1,5 mm, passo fino M8 rosca simples, passo normal S50x50P10 rosca múltipla, passo 10mm, avanço 50mm Cotagem de roscas de potência: A única diferença em relação ao sistema de cotagem anterior com a Cotagem de roscas de potência (fuso, sem-fim, fuso transportador, camo helicoidal), é que o passo da rosca deve vir sempre indicado no desenho. Tipo do perfil Indicação Rosca trapezoidal Tr Rosca dente de Serra S Rosca Quadrada Q Exemplo: Tr25x6 rosca trapezoidal de diâmetro 25mm e passo 6 mm, direita Q30x5LH rosca quadrada de diâmetro 30mm, passo 5 mm, esquerda S50x8 rosca dente de serra de diâmetro 50mm, passo 8mm, direita
16 2.7. O sentido de enrolamento da hélice Só deve ser indicado quando a rosca for esquerda (símbolo LH de left hand) Exemplo : M12x5,25P1,75LH rosca esquerda M12 rosca direita M12LH rosca esquerda M12x1 rosca direita 15 O comprimento da rosca: será cotado no desenho do elemento quando este não for padronizado, quando se tratar de elemento padronizado como o parafuso, o comprimento da rosca é definido por norma específica (ABNT, AFNOR, DIN, etc.) ou por uma referência do fabricante e deverá vir indicado na lista de peças. A determinação do número de filetes de uma rosca, é realizado contando-se quantos filetes existe no comprimento de uma polegada de uma rosca. Uma polegada = 25, 4 mm 2.8. Desenho de roscas Rosca Quadrada Rosca quadrada externa Dados: Q60x60P20LH Com as características do perfil do filete da rosca retiradas anteriormente e os dados fornecidos, determinam-se: d = 60mm P = 20mm Ph = 60 mm H = 10mm Rosca esquerda, com três entradas Traçar a linha de eixo e o diâmetro da rosca (d=60 mm).
17 Como a rosca é esquerda marca-se o primeiro ponto (1º ' = Ph/2) em cima, para que o filete fique inclinado para a direita. Em seguida marca-se o avanço Ph em baixo determinando o segundo ponto (1º "=Ph). Marca-se em seguida o passo (P) da rosca tantas vezes quantas forem necessários à direita e à esquerda do primeiro ponto e do segundo ponto. 16 Figura 20. Representação do primeiro ponto de uma rosca A partir do diâmetro externo da rosca, marca-se a altura (H=P/2=10mm) e em seguida a espessura do filete (P/2=10mm), 1, de acordo com as características da rosca. Em seguida traçam-se as hélices na forma simplificada ligando os pontos 1, 1'e 1" do diâmetro externo, em seguida 2; 2'e 2" do diâmetro interno. Figura 21. Representação da espessura do filete de uma rosca Repetem-se os procedimentos para os pontos semelhantes a 1, 1', 1" e a 2, 2', e 2" e no final apagam-se as linhas invisíveis ou usam-se as convenções
18 gráficas adequadas e os princípios de precedência das linhas aplicadas em Desenhos Técnicos. 17 Figura 22. Traçado da hélice e representação final de uma rosca quadrada Rosca Triangular Métrica Dados: M1,6LH 1 Baseando se nas características da rosca, vistas anteriormente, e com os dados abaixo, determinam-se: Ph = P = 0,35 mm (rosca com uma entrada) H/8 = 0,038 mm H1 = 0,189 mm r = 0,051 mm Rosca esquerda 2 Traçam-se linhas de eixo e as linhas do diâmetro externo (d=1,6 mm) e sobre ela marcam-se as distâncias H/8 e H1. Figura 23. Representação do primeiro ponto de uma rosca
19 3 Como a rosca é esquerda, marque o primeiro ponto (1º ' = Ph/2) da hélice imaginária em cima, no diâmetro fundamental (linha fantasma) para que o filete fique inclinado para a direita. Em seguida marca-se o avanço da rosca Ph em baixo na linha imaginária determinando o segundo ponto da hélice (1º ' = Ph). O passo da rosca (P) deve ser marcado tantas vezes quantas forem necessários, à direita e à esquerda a partir do primeiro ponto e do segundo ponto. 18 Figura 24. Representação da espessura do filete de uma rosca 4 Traça-se a hélice imaginária unindo os pontos 0º, 2º, 3º e sobre o perfil do filete, traçando rectas inclinadas de 60o em relação ao eixo da rosca, tomando como referência os pontos marcados anteriormente (passo da rosca) no diâmetro fundamental. Em seguida, traçam-se as hélices simplificadas da rosca, ligando os pontos 1, 1' e 1", do diâmetro externo. Neste exemplo o trecho 1' 1", é invisível, mas nem sempre isto acontece, dependendo do ângulo da hélice da rosca, partes da hélice neste trecho pode aparecer, deve-se verificar sempre. Trace as hélices simplificadas do diâmetro interno, ligando os pontos 2, 2', e 2", o trecho 2' 2" é sempre invisível.
20 Figura 25. Traçado da hélice e representação final de uma rosca triangular métrica. 19 O perfil arredondado do pé do filete só deve ser representado no local do corte parcial, nos demais deve-se representar em quina viva. Feito isto o desenho deve ser cotado. Se a rosca for de passo normal, o passo da rosca deve vir cotado no corte parcial da rosca, se for uma rosca múltipla ou uma rosca de passo fino, o passo da rosca não deve ser cotado no corte parcial, pois este já vem indicado na cota de diâmetro da rosca. Figura 26. Cotagem da rosca com passo normal e cotagem da rosca com passo fino Figura 27. Cotagem da rosca múltipla
21 Rosca Trapezoidal externa Dados: Tr50x24P12 Com base nas características do perfil da rosca trapezoidal vistas anteriormente e os dados fornecidos, determinam-se: d = 50mm Ph = 24mm P = 12mm H = 22,392mm H1 = 6,0mm H1 = 6,5mm Rosca direita, com duas entradas. Traçam-se linhas de eixo da rosca e seu diâmetro externo, (d=50 mm) e sobre ela marca-se as distâncias H1/2 e H1 a partir do diâmetro externo e marcar H/2 a partir do diâmetro do flanco. 20 Figura 28. Representação do flanco de uma rosca Como a rosca é direita, marca-se o primeiro ponto (1º' = Ph/2) em baixo, no diâmetro fundamental (linha imaginaria), para que o filete fique inclinado para a esquerda. Em seguida marcar o segundo ponto (1º"= PH) em cima no diâmetro fundamental (linha imaginaria). Marca-se o passo da rosca tantas vezes quantas forem necessárias, à direita e à esquerda, a partir do primeiro e do segundo ponto. Em seguida traça-se a hélice fundamental (linha auxiliar) ligando os pontos 1º, 1º ' e 1º ".
22 21 Figura 29. Representação do primeiro ponto de uma rosca Desenha-se o perfil do filete, traçando rectas inclinadas de 75º em relação ao eixo da rosca como mostrado na figura abaixo. Repete-se o procedimento para todos os pontos marcados no diâmetro fundamental. Em seguida, traçam-se as hélices simplificadas do diâmetro externo, ligando os pontos 1, 1' e 1", e as hélices simplificadas do diâmetro interno, ligando os pontos 2, 2' e 2". Repetem-se os procedimentos para todos os filetes. Figura 30. Representação do perfil do filete de uma rosca trapezoidal externa.
23 Figura 31. Representação final de uma rosca e cotagem da rosca Trapezoidal externa Rosca Dente de Serra Dados: S70x72P24LH c = 8,184 mm b = 2,83 mm r = 2,98 mm d = 70mm Ph =72 mm P = 24 mm T = 41,57 mm T1 = 18 mm Rosca esquerda Traçam-se linhas de eixo da rosca, o diâmetro externo (70 mm), a altura do filete T1, a raiz do filete b e em seguida as alturas c e T/2. Figura 32. Representação do diâmetro fundamental Como a rosca é esquerda o primeiro ponto (1º' = Ph/2) deve ser marcado em cima no diâmetro fundamental, em seguida marque o segundo ponto (1º' =Ph) em baixo, na linha fantasma. O passo da rosca deve ser marcado
24 à esquerda e à direita a partir do primeiro ponto 1º' e do segundo ponto 1º" quantas vezes forem necessárias. 23 Figura 33. Representação do primeiro ponto de uma rosca. Traça-se a hélice fundamental, ligando os pontos 1º, 1º' e 1º". Levantam-se perpendiculares ao eixo da rosca passando pelos pontos marcados sobre diâmetro fundamental (linha imaginária), determinando os pontos 1, 2, 3, 4,...6, 7, 8, etc., na raiz do filete. Em seguida traçam-se rectas que passem por todos os pontos marcados no diâmetro fundamental, inclinadas de 60º em relação ao eixo da rosca. Figura 34. Traçado da hélice e representação dos filetes.
25 Passo a seguir deve-se traçar rectas que passem pelos pontos 1; 2; 3; 4;...6; 7; 8, etc., inclinadas de 3º em relação às perpendiculares ao eixo da rosca que passam por estes pontos. Em função da hélice fundamental. seleccione o primeiro filete da rosca, constituído pelos pontos: 1; 1', 1" e 2, 2', 2", para a hélice do diâmetro externo e de 3; 3' e 3", para a hélice do diâmetro interno. Repetem-se os procedimentos para todos os filetes. 24 Figura 35. Representação da espessura do filete de uma rosca Nota 1: Deve-se ter especial atenção no desenho de roscas, para o trecho da hélice do diâmetro externo que passa por trás desta (1'; 1" e 2'; 2"), em algumas situações, esta parte da hélice é parcialmente visível a partir do diâmetro interno e deve ser representada. Nota 2: A rosca dente de serra, tem a parte inclinada de 3 sempre voltada para o início da rosca. Figura 36. Cotagem de uma hélice dente de serra.
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