PARECER TÉCNICO N.º 036/SCM/2015 Processo ANP Nº /
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- Heloísa Domingues Lencastre
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1 - 1 - PARECER TÉCNICO N.º 036/SCM/2015 Processo ANP Nº / ASSUNTO Autorização para o Exercício da Atividade de Comercialização de Gás Natural e obtenção de Registro de Agente Vendedor perante os requisitos estabelecidos na Resolução ANP n.º 52/2011 para a Gran Tierra Energy Brasil Ltda. 2. INTERESSADA Gran Tierra Energy Brasil Ltda. CNPJ: / ESCRITÓRIO E SEDE DA EMPRESA Avenida das Américas, nº 3500, salas 514, 515 e 516, bloco I, Edifício Londres CEP: Barra da Tijuca Rio de Janeiro RJ 4. LEGISLAÇÃO Resolução ANP n.º 52, de DOU OBJETO DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO E REGISTRO O objeto do pedido de autorização é o exercício da atividade de comercialização de gás natural dentro da esfera de competência da União. A partir da publicação da Lei nº /2009, a atividade de comercialização de gás natural ficou definida como a atividade de compra e venda de gás natural, realizada por meio da celebração de contratos negociados entre as partes e registrados na ANP, ressalvado o disposto no 2º do art. 25 da Constituição Federal. A Resolução ANP n.º 52/2011 regulamentou os dispositivos atinentes à comercialização de gás natural trazidos pela Lei nº /2009 e pelo Decreto nº 7.382/2010, a saber: a autorização da prática da atividade de comercialização de gás natural, dentro da esfera de competência da União, o registro de agente vendedor e o registro de contratos de compra e venda de gás natural. Segundo a sistemática estabelecida pela Resolução ANP n.º 52/2011, os agentes interessados em comercializar gás natural devem primeiro obter a autorização para atividade de comercialização. Caso os requisitos estabelecidos para a obtenção da autorização sejam cumpridos, a autorização é outorgada, sendo também efetuado o registro de agente vendedor. A partir da outorga de autorização e do registro, os agentes estão aptos a celebrar contratos de compra e venda de gás natural, os quais devem explicitar alguns elementos mínimos estabelecidos na referida Resolução. Após assinados tais contratos, os mesmos devem ser obrigatoriamente encaminhados à ANP para registro no prazo de até 30 (trinta) dias, aplicandose o mesmo prazo para o encaminhamento de quaisquer alterações contratuais. No que tange à comercialização de gás natural comprimido (GNC) e gás natural liquefeito (GNL), é mister notar que as Resoluções ANP n os 41/2007 e 118/2000, que tratam, respectivamente, da distribuição de GNC e GNL e se encontram atualmente em vigor, também disciplinam a 1
2 - 2 - comercialização de gás natural pelo distribuidor de GNC/GNL, estabelecendo vários requerimentos específicos para a comercialização de gás natural em modais de transporte não dutoviários. Embora a Resolução ANP nº 52/2011 seja abrangente, de modo a abarcar a comercialização de gás natural em qualquer estado físico, dentro da esfera de competência da União, entende-se que a autorização para a comercialização de gás natural deve contemplar GNC e GNL apenas quando o agente autorizado já houver cumprido com os requerimentos das Resoluções ANP n os 41/2007 e 118/ REQUISITOS ESTABELECIDOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE Para um agente obter a autorização de comercialização, é necessário encaminhar o pedido de autorização acompanhado da documentação suficiente para a correta verificação dos requisitos estabelecidos para o exercício da atividade. Os principais requisitos para o exercício da atividade são: (i) a exigência de que os agentes sejam sociedades ou consórcios constituídos sob as leis brasileiras, com sede e administração no País; (ii) a separação das atividades de transporte e da comercialização de gás natural, com exceção dos volumes necessários ao consumo próprio das instalações de transporte e para formação e manutenção do estoque operacional do transportador 1 ; e (iii) a regularidade fiscal do agente interessado em exercer a atividade nas esferas federal, estadual e municipal. Adicionalmente, verifica-se se o objeto da sociedade ou consórcio é compatível com o exercício da atividade que será autorizada. É importante destacar que o pedido de autorização para Atividade de Comercialização de Gás Natural e do Registro de Agente Vendedor não exige que o solicitante detenha a propriedade de gás natural no ato da sua solicitação. Entretanto, existe a obrigatoriedade da remessa dos documentos contendo a informação da origem ou a caracterização das reservas que suportarão o fornecimento dos volumes de gás natural contratados por ocasião do envio de cada contrato de compra e venda celebrado pelo agente autorizado, sob pena do contrato não ser registrado na ANP ENVIO DE INFORMAÇÕES À ANP Para possibilitar o acompanhamento da atividade de comercialização do gás natural, os agentes autorizados e registrados devem comunicar mensalmente à ANP as informações referentes aos volumes comercializados, inclusive os preços de venda efetivamente praticados DO REGISTRO DE AGENTE VENDEDOR Em atendimento ao disposto art. 6º da Resolução ANP nº 52/2011, o Registro de Agente Vendedor será efetuado pela ANP por ocasião da outorga da autorização para Atividade de Comercialização de Gás Natural. Desta forma, os agentes cujas autorizações para atividade de comercialização sejam deferidas receberão um número de registro, o qual ficará disponível juntamente com as respectivas informações cadastrais do agente vendedor no sítio na Internet da ANP (parágrafo único do art. 6º da Resolução ANP nº 52/2011). 1 Nesse sentido, excetuando-se os casos mencionados, um agente que realize a atividade de transporte de gás natural não pode exercer a atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União. 2
3 - 3 - Tal número de registro possui a seguinte sistemática de geração: Identificação do Agente Código da Unidade da Federação Nº da Divisão da Atividade Econômica Principal Nº da Raiz do CNPJ 2 dígitos 2 dígitos 2 dígitos 8 dígitos Onde: A Identificação do Agente informa a qual atividade se refere o registro concedido, sendo atribuído ao Agente Vendedor o valor 03 ; O Código da Unidade da Federação informa em qual Unidade da Federação encontrase localizada a sede da outorgada e segue a classificação utilizada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); O Nº da Divisão da Atividade Econômica Principal corresponde aos 2 (dois) primeiros dígitos do código da atividade econômica principal exercida pela solicitante constante do Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; e O Nº da Raiz do CNPJ corresponde aos 8 (oito) primeiros dígitos do número de inscrição no Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Destaca-se que, à exceção da Identificação do Agente, todas as informações necessárias para a geração do número de Registro de Agente Vendedor encontram-se no Comprovante de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, sendo estas para o solicitante do pedido de autorização em tela: Número de Inscrição no CNPJ: / Código da Atividade Econômica Principal: Descrição da Atividade Econômica Principal Unidade da Federação: Extração de Petróleo e Gás Natural Rio de Janeiro De posse das informações acima é possível gerar uma numeração única para cada solicitante do Registro de Agente Vendedor, o qual estará disponível no sítio da ANP na internet. No caso da presente autorização, foi gerado da seguinte nº de Registro de Agente Vendedor: Identificação do Agente Código da Unidade da Federação Nº da Divisão da Atividade Econômica Principal Nº da Raiz do CNPJ Nº de Registro do Agente Vendedor
4 ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA Conforme os requisitos estipulados na Resolução ANP nº 52/2011, o processo nº / foi instruído com os seguintes documentos: Documento Data de Validade Data do protocolo Fls. do Processo Inciso I do Art. 5º: Cópia autenticada do documento de identificação do signatário e, em se tratando do procurador, também de cópia autenticada de instrumento de procuração - Cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação - 27/02/ Inciso II do Art. 5º: Cópia autenticada do contrato ou estatuto social em vigor, devidamente arquivado no registro competente, acompanhado, em caso de sociedades anônimas, da ata de eleição de seus administradores ou diretores - Cópia chancelada digitalmente no site da JUCERJA da 29ª Alteração ao Contrato Social e sua Consolidação - 27/02/ a 18 Inciso III do Art. 5º: Consórcio - cópia autenticada do instrumento de sua constituição, devidamente arquivado no Registro competente Não se aplica, pois não se trata de consórcio Inciso IV do Art. 5º: Comprovação de inscrição no Cadastro de Contribuintes Federal, Estadual e Municipal Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (matriz) Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (filial CNPJ: Comprovante do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (filial CNPJ: Comprovante do Cadastro de Inscrição Estadual (Cadastro de Contribuintes do ICMS) do Rio de Janeiro (matriz) Comprovante do Cadastro de Inscrição Estadual (filial CNPJ: Comprovante do Cadastro de Inscrição Estadual (filial CNPJ: Comprovante de Inscrição Municipal emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro (matriz) Comprovante de Inscrição Municipal emitida pela Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador (filial CNPJ: Comprovante de Inscrição Municipal emitida pela Secretaria Municipal da Fazenda de Pojuca (filial CNPJ: - 27/02/ /02/ /02/ /02/ * 36-27/02/ /02/ /12/ /02/ /12/ /02/ Inciso V do Art. 5º: Comprovação de habilitação parcial perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) ou a apresentação das correspondentes certidões negativas de débito ou certidões positivas com efeito de negativas (certidão negativa da Receita Federal; Estadual e Municipal, se houver; INSS e FGTS) referente aos estabelecimentos da matriz e das filiais relacionadas com a atividade de comercialização de gás natural Certidão Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União 05/08/ /02/ Certificado de Regularidade do FGTS-CRF (matriz) 18/03/ /02/ Certificado de Regularidade do FGTS-CRF (filial CNPJ: 18/03/ /02/
5 - 5 - Certificado de Regularidade do FGTS-CRF (filial CNPJ: Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros Certidão Negativa de Débitos CND, emitida pela Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro (matriz) Certidão Negativa de Débitos em Dívida Ativa emitida pela Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (matriz) Certidão Negativa de Débitos Tributários emitida pela Secretaria de Fazenda do Estado da Bahia (filial CNPJ: Certidão Negativa de Débitos Tributários emitida pela Secretaria de Fazenda do Estado da Bahia (filial CNPJ: Certidão de Não Contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro (matriz) Certidão Negativa de Débitos Mobiliários emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda de Salvador (filial CNPJ: Certidão Negativa de Débitos Municipais emitida pela Prefeitura Municipal de Pojuca (filial CNPJ: / ) Nota: * Documento apensado ao processo pela SCM/ANP. 18/03/ /02/ Incorporada à Certidão Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, conforme Portaria PGFN/RFB nº 1751, de 02 de outubro de /06/ /02/ /06/ /02/ /05/2015 * 37 07/04/ /02/ /06/ /02/ /06/2015 * 38 05/03/ /02/ Conforme se pode observar no quadro acima, foram encaminhados a esta ANP os documentos necessários para a Autorização para o Exercício da Atividade de Comercialização de Gás Natural e obtenção de Registro de Agente Vendedor perante os requisitos estabelecidos na Resolução ANP n.º 52/2011, estando estas válidas até o momento da conclusão do presente Parecer Técnico. 7. CONCLUSÃO Conforme relacionado no item 6 deste Parecer, foram encaminhados à ANP os documentos necessários para a Autorização para o Exercício da Atividade de Comercialização de Gás Natural e obtenção de Registro de Agente Vendedor perante os requisitos estabelecidos na Resolução ANP n.º 52/2011. Face ao exposto, a equipe técnica da SCM/ANP responsável pela análise do presente Processo Administrativo conclui favoravelmente à outorga da autorização em nome da Gran Tierra Energy Brasil Ltda., assim como do Registro de Agente Vendedor nº , ao disposto no parágrafo único do art. 6º da Resolução ANP nº 52, de 29 de setembro de Rio de Janeiro, 04 de março de
6 - 6 - Luciano de Gusmão Veloso SIAPE nº Marco Antonio Barbosa Fidelis SIAPE nº Melissa Cristina Pinto Pires Mathias SIAPE nº Leandro Mitraud Alves SIAPE nº De Acordo: Ana Beatriz Stepple da Silva Barros Superintendente Adjunta de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural 6
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