BALANÇO DE RADIAÇÃO NO INTERIOR DE UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SECUNDÁRIA NO DOMÍNO DA MATA ATLÂNTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BALANÇO DE RADIAÇÃO NO INTERIOR DE UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SECUNDÁRIA NO DOMÍNO DA MATA ATLÂNTICA"

Transcrição

1 BALANÇO DE RADIAÇÃO NO INTERIOR DE UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SECUNDÁRIA NO DOMÍNO DA MATA ATLÂNTICA José Eduardo Macedo Pezzopane Departamento de Engenharia Rural UFES Caixa Postal 16, Alegre-ES, Geraldo Gonçalves dos Reis Departamento de Engenharia Florestal UFV Campus Universitário, Viçosa-MG Maria das Graças Ferreira Reis Departamento de Engenharia Florestal UFV Campus Universitário, Viçosa-MG José Maria Nogueira da Costa Departamento de Engenharia Agrícola UFV Campus Universitário, Viçosa-MG Pedro Higuchi Estudante de Engenharia Florestal UFV Campus Universitário, Viçosa-MG ABSTRACT The solar radiation in three sites in a Mata Atlântica forest fragment, in Viçosa-MG, Brazil, was studied to subsidize natural regeneration management. In average, the forest cover reduced the net radiation in 82.4%, the global solar radiation in 81.2%, and the photosynthetically active radiation in 86.2%. However, a spatial and temporal fluctuation of the solar radiation was observed varying aspect, cloudiness, and leaf area index of the forest fragment. INTRODUÇÃO A fragmentação da Mata Atlântica tem comprometido a biodiversidade desse ecossistema, uma vez que a grande maioria desses fragmentos se encontram em estádios avançados de degradação. A recomposição natural desses fragmentos através do processo de sucessão é lenta e requer proteção e manejo. De modo geral, têm sido realizados estudos fitossociológicos, possibilitando o conhecimento da composição florística e da estrutura vertical e horizontal desses fragmentos florestais. Por outro lado, não tem sido realizada a caracterização ambiental dos fragmentos impossibilitando correlações entre características ambientais e a dinâmica de suas espécies, o que dificulta a sua sustentabilidade (SILVA JÚNIOR, 1984; OLIVEIRA FILHO et al., 1994; FERNANDES, 1998). A caracterização da radiação solar dentro do dossel da vegetação em fragmentos florestais é importante como subsídio para compreender o processo de sucessão em floresta secundária. Entretanto, essa caracterização da radiação solar no dossel de uma floresta tropical é complexa, uma vez que existem vários estratos que interceptam essa radiação e condicionam a distribuição vertical da radiação solar e das espécies arbóreas. A Zona da Mata de Minas Gerais se caracteriza por apresentar um relevo acidentado e um mosaico de pequenos fragmentos florestais em áreas de acesso difícil, principalmente em encostas e no topo de morros. Nestas áreas com relevo acidentado, o terreno apresenta diferentes exposições que interferem no estabelecimento e desenvolvimento das florestas em razão de ocorrer modificação da disponibilidade energética em função do movimento aparente do sol. Desta forma, a caracterização da radiação solar em diversas faces do terreno, em sítios de diferentes estádios serais, será importante para o entendimento da dinâmica da sucessão de florestas secundárias, que será relevante para o manejo dos fragmentos florestais. 2

2 O presente estudo teve como objetivo caracterizar o balanço de radiação, a radiação solar global e a radiação solar fotossinteticamente ativa no interior de um fragmento de floresta secundária estacional semidecidual sob o domínio da Mata Atlântica em diferentes condições de cobertura vegetal e exposição. MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo foi realizado na Estação Experimental Mata do Paraíso, pertencente ao Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, localizada no Município de Viçosa, MG (latitude = 2 o 45 sul, longitude = 42 o 55 oeste e altitude média = 69 m). De acordo com a classificação de Koppën, o clima da região é Cwb, apresentando uma distribuição de precipitação variável ao longo do ano, com verão chuvoso e inverno seco. A área de estudo não tem sofrido exploração de madeira nos últimos 3 anos. Atualmente, é um fragmento contínuo de aproximadamente 2 ha, sendo considerada uma floresta secundária residual, apresentando diversos estádios serais, uma vez que, no passado, houve diferentes graus de intervenções antrópicas, desde a exploração seletiva de espécies nobres, até o corte raso da floresta seguido da queimada dos resíduos, para o estabelecimento de cafezal e pastagem. A caracterização microclimática foi realizada em três locais no interior do fragmento florestal, com declividades semelhantes, mas apresentando diferentes exposições e aberturas de dossel, de acordo com o Quadro 1. Para fins de comparação, todas as medidas microclimáticas foram realizadas ao mesmo tempo, em uma área aberta, com solo exposto, nas imediações do fragmento florestal. Quadro 1- Caracterização da declividade, exposição, posição topográfica e abertura do dossel nos três locais de uma floresta secundária na Estação Experimental Mata do Paraíso, Município de Viçosa, MG. Local A B C Declividade (%) Exposição Nordeste Nordeste Sudoeste Posição topográfica Terço Superior Terço inferior Meia encosta Abertura do dossel * Dossel aberto Dossel fechado Dossel fechado * - análise visual As medidas microclimáticas foram realizadas entre 2 e 26 de setembro de Os sensores foram instalados a um metro de altura, com o objetivo de caracterizar as condições ambientais em que a maioria das plantas se encontram em processo de regeneração natural. O saldo de radiação (Rn) foi medido com radiômetro da marca REBS, modelo Q-7. A radiação solar global (Rs) foi medida com radiômetro modelo LI-2, e a radiação fotossinteticamente ativa (PAR) com sensores pontuais, modelo LI-19, da marca LI-COR. Os radiômetros foram previamente calibrados contra o de aquisição mais recente, com o objetivo de corrigir possíveis alterações no fator de calibração em função do tempo de construção. Na aquisição de dados foram utilizados o datalogger modelo CR1 da marca Campbell, e os dataloggers modelos LI-1 e LI-14, marca LI-COR. Os dataloggers foram programados para leituras a cada cinco segundos, com cálculo de média horária. A estimativa do índice de área foliar (IAF) foi obtida através de dois sensores LI-25, conectados a dataloggers LI-2, marca LI-COR, sendo um dos sensores instalado em área aberta próximo às parcelas experimentais e outro no interior das parcelas. Essas medidas de IAF foram realizadas próximo aos pontos das medições microclimáticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO A floresta promoveu uma forte redução do saldo de radiação (82,4 %), da radiação solar global (81,2%) e fotossinteticamente ativa (86,6%), comparando com valores observados em área aberta, como pode ser observado no Quadro 2. Quanto a radiação solar incidente, global e fotossinteticamente ativa, é possível notar que a sua atenuação foi maior quando tomada em relação à radiação na faixa visível do espectro (PAR). Esta atenuação acentuada da PAR ocorre porque o processo de interação entre a radiação solar e as folhas é seletivo, ocorrendo uma alta absorção na faixa espectral da radiação fotossinteticamente ativa e baixa absorção na faixa espectral do infravermelho próximo. Os valores de transmissividade do dossel observados no presente trabalho são ligeiramente superiores aos relatados por JANUÁRIO et al. (1992) e LEITÃO (1994), na floresta Amazônica, e por AYLETT (1985) em florestas na Jamaica. Esses resultados podem ser explicados em razão de um dos locais estudados apresentar dossel aberto associado ao fato de que se trata de uma floresta secundária e, na época do ano em que foi 21

3 realizado o estudo, algumas espécies do estrato superior da floresta apresentaram caducidade, total ou parcial, tornando o dossel da floresta ainda mais permeável à luz. A radiação solar que passa através do dossel da floresta é reduzida à medida que se aumenta a densidade desse dossel. Essa densidade do dossel pode ser expressa pelo índice de área foliar (IAF). No presente estudo, o IAF para os locais A, B e C foram 2,9; 4,1 e 4,2 respectivamente, obtendo-se um IAF médio de 3,7 para a floresta. O local A apresentou menor valor de IAF por tratar-se de uma área que fora bastante explorada no passado, encontrando-se, assim, em estádio sucessional menos avançado, tendo sido observado o predomínio de espécies pioneiras e secundárias iniciais. Também, neste local, parece existir um número substancial de espécies que perdem as folhas no período seco e frio do ano, tornando o dossel da floresta bastante permeável. Uma análise mais detalhada do Quadro 2 mostra que os valores médios de Rn, Rs e PAR foram diferentes entre os locais estudados no interior da floresta. Essa diferença pode ser notada mais nitidamente, principalmente, quando se comparam o local A, dossel mais aberto, com os locais B e C, dossel mais fechado, que apresentaram uma maior atenuação das variáveis estudadas (Quadro 3). Esta resposta pode ser explicada pelo menor índice de área foliar que proporcionou uma maior penetração da radiação solar ao longo do dossel da floresta. Quadro 2 Valores médios de saldo de radiação (Rn), radiação solar global (Rs) e radiação fotossinteticamente ativa (PAR) observados no exterior e interior de uma floresta secundária, a um metro de altura, no período de 2 e 26 de setembro de 1999, em Viçosa-MG. Interior Exterior Local A Local B Local C Média Rn (MJ.m -2.dia -1 ) 7,4 2,2 1,,7 1,3 Rs (MJ.m -2.dia -1 ) 17, 5,9 1,8 1,8 3,2 PAR (mol.m -2.dia -1 ) 3,6 8,4 2,1 1,7 4,1 O saldo de radiação dentro e fora da floresta, ao longo de um dia com céu limpo (Figura 1a) e de outro completamente nublado (Figura 1b), variou substancialmente. A curva do saldo de radiação no exterior da floresta exibiu um padrão típico daquele observado em superfícies que se encontram a céu aberto. O valor máximo do saldo de radiação, ao meio dia, foi de 49 W.m -2. À noite, o saldo foi negativo, resultado do balanço negativo entre a radiação emitida pela superfície (radiação terrestre) e a contra-radiação (radiação atmosférica). No interior da floresta, o total de energia acumulada é mais reduzido durante o dia em resposta ao efeito de proteção auferido pelo seu dossel mas, em compensação, no período noturno, a perda é menor devido as trocas radiativas, atingindo valores quase nulos. Este ambiente criado nestas condições é importante para a formação de um microclima ideal para o estabelecimento inicial das plantas em regeneração natural no fragmento. Quadro 3 Atenuação do saldo de radiação (Rn), radiação solar global (Rs) e radiação fotossinteticamente ativa (PAR) observada em uma floresta secundária, a um metro de altura, no período de 2 e 26 de setembro de 1999, em Viçosa-MG. Local A B C Rn (%) 7,2 86,5 9,5 Rs (%) 65,3 89,4 89,4 PAR (%) 72,5 93,1 94,4 É interessante observar que em dia sem de nuvens (Figura 1a) ocorrem picos de radiação nos locais A e B em alguns horários do dia, o mesmo não ocorrendo no local C, que apresenta baixos valores de Rn ao longo de todo o dia. A diferença entre os locais B e C, que apresentam valores de IAF similares, é devido a exposição das encostas nestes dois locais, pois, nesta época do ano, a disponibilidade energética é maior nas encostas voltadas para o norte, em razão do movimento aparente do sol. Em dia nublado (Figura 1b), os três locais no interior da floresta apresentaram respostas semelhantes do saldo de radiação, uma vez que só ocorre a incidência de radiação difusa, que tem característica multi-direcional e de baixa energia, impossibilitando a ocorrência de picos, acentuados como os observados na Figura 1a. No estudo envolvendo a interação entre radiação solar e a planta, é interessante analisar detalhadamente alguns componentes do balanço de radiação devido a sua influência sobre o processo de fixação de carbono pela planta. A Figura 2 ilustra o comportamento da radiação solar global (Rs) e da fotossinteticamente ativa (PAR), em dia claro e em dia nublado (os mesmos dias representados na Figura 1). No dia sem nuvens (Figura 2a), os locais A 22

4 6 (a 5 4 Rn (W.m -2 ) (b 5 4 Rn (W.m -2 ) Exterior Local A Local B Local C Figura 1 Valores médios horários de saldo de radiação (Rn) observados em dia claro (a) e em dia nublado (b) de setembro de 1999, no exterior (céu aberto) e em três locais (A, B e C) no interior de uma floresta secundária, a um metro de altura, em Viçosa-MG. 23

5 (a 1 18 Rs (W.m -2 ) PAR (1-6 mol.m -2.s -1 ) (b 1 18 Rs (W.m -2 ) PAR (1-6 mol.m -2.s -1 ) Exterior Local A Local B Local C Figura 2 Valores médios horários de radiação solar global (Rs) e fotossinteticamente ativa (PAR) observados em dia claro (a) e em dia nublado (b) de setembro de 1999, no exterior (céu aberto) e em três locais (A, B e C) no interior de uma floresta secundária, a um metro de altura, em Viçosa-MG. 24

6 e B apresentam picos de radiação incidente em alguns horários do dia. É interessante notar que os horários de ocorrências desses picos são diferentes, entre os dois locais, justamente devido a diferenças de estrutura de dossel que possibilitam a maior penetração da radiação solar, resultando, nesse dia, em PAR total igual a 1,7; 3,5 e 1,3 mol.m -2.dia -1, nos locais A, B e C, respectivamente. No dia nublado (Figura 2), devido a ocorrência exclusiva de radiação difusa, o comportamento foi semelhante nos três locais. Do ponto de vista ecofisiológico, a diferença nos valores de PAR é de extrema importância, uma vez que, pois esta pode condicionar um ganho maior ou menor de carbono pelas plantas em processo de regeneração. Por se tratar de ambiente com pouca disponibilidade de luz, aquelas plantas mais eficientes na interceptação da radiação deverão apresentar sucesso no estabelecimento nesse sítio. Como os resultados mostraram comportamento diferente da radiação solar no interior da floresta em função da nebulosidade, foi estabelecida uma relação linear correlacionando a radiação solar fotossinteticamente ativa (PAR) fora e dentro de cada um dos locais estudados, como mostra a Figura 3. No local A (encosta com orientação nordeste e baixo IAF), a reta apresenta forte inclinação, ou seja, a disponibilidade energética será mais elevada em dias claros. A mesma tendência é percebida no local B (encosta com orientação nordeste e alto IAF), entretanto, a inclinação da reta é bem menor, devido ao alto IAF. Para o local C (encosta com orientação sudeste e alto IAF), a ausência de inclinação da reta indica que dias sem a presença de nuvens não contribuem para um aumento da PAR. Esse estudo sobre radiação solar no interior de uma floresta secundária, possibilita compreender sua influência na dinâmica de sucessão, indicando que deve ser considerada uma flutuação espacial da disponibilidade energética em função de variações do estádio de sucessão e exposição do terreno, uma vez que apresentam, inclusive, comportamento diferenciado em função da condição atmosférica. PAR - floresta (mol.m -2.dia -1 ) PAR - exterior (mol.m -2.dia -1 ) Local A Local B Local C Figura 3 Radiação solar fotossinteticamente ativa (PAR) observada em três locais (A, B e C) no interior de uma floresta secundária, em função dos valores observados no exterior, no período de 2 e 26 de setembro de 1999, em Viçosa,MG. 25

7 CONCLUSÕES Os resultados do presente estudo permitem concluir que o saldo de radiação, a radiação solar global e a radiação fotossinteticamente ativa são significativamente atenuados pelo dossel da floresta, sendo, essa atenuação, função do índice de área foliar, da orientação da encosta e das condições atmosféricas locais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AYLETT, G.P. Irradiance interception, leaf conductance and photosynthesis in Jamaica upper montane rain forest trees. Photosynthesis, v. 19, p , FERNANDES, H.A.C. Dinâmica e distribuição de espécies arbóreas em uma floresta secundária no domínio da Mata Atlântica. Viçosa, p. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Viçosa. JANUÁRIO, M., VISWANADHAM, Y., SENNA, R.C. Radiação solar total dentro e fora de floresta tropical úmida de terra firme (Tucuruí, Pará). Acta Amazonica, v. 22, p , LEITÃO, M.M.V.B.R. Balanço de radiação em três ecossistemas da floresta amazônica: campina, campinarana e mata densa. São José dos Campos, p. Tese (Doutorado), Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais. OLIVEIRA-FILHO, A.T., VILELA, E.A., CARVALHO, D.A. et al. Effects of soil and topography on distribution of tree species in a tropical riverine forest in South-Eastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, v. 1, p , SILVA JUNIOR, M.C. Composição florística, estrutura e parâmetros fitossociológicos do cerrado e sua relação com o solo na Estação Florestal de Experimentação de Paraopeba, MG. Viçosa, p. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Viçosa. 26

Caracterização da radiação solar em fragmento da Mata Atlântica. Solar radiation charcterization of a Mata Atlântica fragment, Brazil

Caracterização da radiação solar em fragmento da Mata Atlântica. Solar radiation charcterization of a Mata Atlântica fragment, Brazil Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 13, n. 1, p. 11-19, 25 Recebido para publicação em 6/7/24. Aprovado em 16/11/24. ISSN 14-1347 Caracterização da radiação solar em fragmento da Mata

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIOS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG, UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E ÍNDICE CLIMÁTICO.

DETERMINAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIOS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG, UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E ÍNDICE CLIMÁTICO. DETERMINAÇÃO DO RISCO DE INCÊNDIOS NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG, UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E ÍNDICE CLIMÁTICO. José Eduardo M. PEZZOPANE 1, Sílvio N. de OLIVEIRA NETO 2, Marina de F. VILELA

Leia mais

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM UMA FLORESTA EM FUNÇÃO DA DECLIVIDADE E ORIENTAÇÃO DAS ENCOSTAS

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM UMA FLORESTA EM FUNÇÃO DA DECLIVIDADE E ORIENTAÇÃO DAS ENCOSTAS BALANÇO DE RADIAÇÃO EM UMA FLORESTA EM FUNÇÃO DA DECLIVIDADE E ORIENTAÇÃO DAS ENCOSTAS José Eduardo Macedo Pezzopane Departamento de Engenharia Rural UFES Campus Universitário, Alegre-ES, 29500-000 e-mail:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO

DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO DETERMINAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE CAATINGA E REFLORESTADA COM ALGAROBA NO SEMI-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO Andréia de Ávila SIQUEIRA 1, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos LEITÃO 2 RESUMO O presente estudo

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE

JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE JOSÉ EDUARDO MACEDO PEZZOPANE CARACTERIZAÇÃO MICROCLIMÁTICA, ECOFISIOLÓGICA E FITOSSOCIOLÓGICA EM UMA FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SECUNDÁRIA, EM VIÇOSA, MG. Tese apresentada à Universidade Federal

Leia mais

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco).

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa², Guilherme Francisco

Leia mais

RADIAÇÃO LUMINOSA E FOTOSSÍNTESE EM QUATRO ESPÉCIES LENHOSAS NO INTERIOR DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SECUNDÁRIA SEMIDECIDUAL RESUMO

RADIAÇÃO LUMINOSA E FOTOSSÍNTESE EM QUATRO ESPÉCIES LENHOSAS NO INTERIOR DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SECUNDÁRIA SEMIDECIDUAL RESUMO RADIAÇÃO LUMINOSA E FOTOSSÍNTESE EM QUATRO ESPÉCIES LENHOSAS NO INTERIOR DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA SECUNDÁRIA SEMIDECIDUAL RESUMO José Eduardo Macedo Pezzopane 1 Geraldo Gonçalves dos Reis Maria das

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE

ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE ESTIMATIVA DOS FLUXOS DE CALOR SENSÍVEL E LATENTE NA FLORESTA ATRAVÉS DO MÉTODO DO GRADIENTE 1-ABSTRACT Pâmela Lorena Ribeiro Ávila¹ (panloly@hotmail.com) Adriana Alves¹ (adrianaalvesc@hotmail.com) Jose

Leia mais

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO RESUMO

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO RESUMO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos

Leia mais

As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar

As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO Francisco Vecchia Marcos José de Oliveira Departamento de Hidráulica

Leia mais

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede517.htm

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A * Gláucia Miranda Lopes * Maurício Castro da Costa * Welbert José e Silva de Sousa ** Maria do Carmo Felipe de

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda

Leia mais

Ecologia O mundo físico Clima Clima regional

Ecologia O mundo físico Clima Clima regional O mundo físico Clima Clima regional Efeito da topografia O mundo físico Clima Clima regional Clima da cidade comparado com o do campo elemento partículas de condensação mistura de gases cobertura de nuvens

Leia mais

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: -28.6036 Longitude: -53.6736 Altitude: 432 m Rio Grande do Sul torre Cruz Alta torre DESCRIÇÃO: Descrição Geral:

Leia mais

Radiação Solar Global Acima e Dentro de um Fragmento de Mata atlântica, Coruripe-AL

Radiação Solar Global Acima e Dentro de um Fragmento de Mata atlântica, Coruripe-AL Radiação Solar Global Acima e Dentro de um Fragmento de Mata atlântica, Coruripe-AL AURILENE B. SANTOS 1 ; MARCOS A. L. MOURA 2 ; ANTONIO M. D. ANDRADE 3 ; JOSÉ E. A. FILHO 1, RUANY G. X. MAIA 1, RICARDO

Leia mais

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA (PAR) EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE CLARIDADE (Kt) ABSTRACT

ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA (PAR) EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE CLARIDADE (Kt) ABSTRACT ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO FOTOSSINTETICAMENTE ATIVA (PAR) EM FUNÇÃO DO ÍNDICE DE CLARIDADE (Kt) Valéria de A. FRISINA 1 ; Eduardo N. GOMES ; Patricia H. PASQUAL 3 ; João F. ESCOBEDO 1 Pós-graduação Energia

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

2.2. A radiação solar

2.2. A radiação solar 2.2. A radiação solar 2.2.1. A ação da atmosfera sobre a radiação solar 2.2.2. A variabilidade da radiação solar a) A atmosfera e a radiação solar b) A variação ao longo do ano c) A distribuição geográfica

Leia mais

Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira

Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira Caio J Ruman Orientadora: Prof.ª Dr.ª Jacyra Soares Sumário Introdução; Região de estudo

Leia mais

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila RECURSO SOLAR Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila AGENDA Introdução; Partes Constituintes; Geometria Sol-Terra; Radiação Solar sobre a Terra; Instrumentos para Medição; Análise

Leia mais

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Profº Dr. José Wildes Barbosa DCEN-UESB Bacia Hidrográfica Ciclo hidrológico Propriedades

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE NOS MODELOS OPERACIONAIS DE PREVISÃO NUMÉRICA DE TEMPO DO CPTEC/INPE PARA ÁREA DE FLORESTA TROPICAL ÚMIDA

AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE NOS MODELOS OPERACIONAIS DE PREVISÃO NUMÉRICA DE TEMPO DO CPTEC/INPE PARA ÁREA DE FLORESTA TROPICAL ÚMIDA AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE NOS MODELOS OPERACIONAIS DE PREVISÃO NUMÉRICA DE TEMPO DO CPTEC/INPE PARA ÁREA DE FLORESTA TROPICAL ÚMIDA Rildo Gonçalves de Moura 1, rildo@cptec.inpe.br Antônio

Leia mais

INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. RESUMO

INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. RESUMO INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. José Eduardo M. PEZZOPANE 1, Alexandre R. dos SANTOS 2, Gilberto C. SEDIYAMA 3 RESUMO

Leia mais

2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 LOCALIZAÇÃO E CLIMA

2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 LOCALIZAÇÃO E CLIMA ANÁLISE DA COBERTURA DE CÉU DA CIDADE DE MAPUTO/MOÇAMBIQUE Domingos M. Z. Fernando¹, Marcus V. C. Calca², Lucas Carvalho Lenz³, Arilson J. O. Junior³, Alexandre Dal Pai 4 ¹Universidade Pedagógica de Moçambique

Leia mais

ESTIMATIVA DO ALBEDO E TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE UTILIZANDO IMAGENS ORBITAIS PARA O MUNICÍPIO DE BARRA BONITA SP

ESTIMATIVA DO ALBEDO E TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE UTILIZANDO IMAGENS ORBITAIS PARA O MUNICÍPIO DE BARRA BONITA SP ESTIMATIVA DO ALBEDO E TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE UTILIZANDO IMAGENS ORBITAIS PARA O MUNICÍPIO DE BARRA BONITA SP Laurizio Emanuel Ribeiro Alves 1 ; Heliofábio Barros Gomes 1 ; Sandro Correia de Holanda

Leia mais

Grandes Ecossistemas do Brasil

Grandes Ecossistemas do Brasil Grandes Ecossistemas do Brasil Principais Ecossistemas do Brasil Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata da Araucárias Caatinga Cerrado Pampas (Campos Sulinos) Zona dos Cocais Pantanal Manguezais Grandes

Leia mais

ALBEDOS EM ÁREAS DE PASTAGEM E DE FLORESTA NO SUDOESTE DA AMAZONIA

ALBEDOS EM ÁREAS DE PASTAGEM E DE FLORESTA NO SUDOESTE DA AMAZONIA ALBEDOS EM ÁREAS DE PASTAGEM E DE FLORESTA NO SUDOESTE DA AMAZONIA Leonardo J. G. Aguiar 1, José Maria N. da Costa 2, Renata G. Aguiar 3, Viviane Gomes 4 RESUMO Os albedos da radiação solar global (α S

Leia mais

Como estudar o o tempo?

Como estudar o o tempo? Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,

Leia mais

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE Alice dos S. MACEDO 1,2, Jefferson G. de SOUZA 1, Fernando R. MARTINS 1, Enio B. PEREIRA 1 ¹CCST/INPE - São José dos Campos

Leia mais

INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE

INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE Grace T. C. de Seixas; Francisco Vecchia INTRODUÇÃO O presente artigo procura mostrar de forma experimental

Leia mais

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA Objetivo Este documento tem por objetivo apresentar os resultados obtidos até o momento

Leia mais

2 A Escolha do Indicador Climatológico

2 A Escolha do Indicador Climatológico 19 2 A Escolha do Indicador Climatológico 2.1. Introdução A análise da dinâmica de um fenômeno climatológico passa pelo estudo dos sinais a ele associados. Este capítulo descreve a escolha do sinal utilizado

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA

DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA CONCEIÇÃO, Claudice Sousa ; CARVALHO, João Olegário

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia DESENVOLVIMENTO DE MODELOS ESTATÍSTICOS PARA ESTIMAR A BIOMASSA DA VEGETAÇÃO ACIMA DO NÍVEL DO SOLO PARA ÁRVORES

Leia mais

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil Flávio B. Justino, Solange S. Souza, Javier Tomasella 1 RESUMO Um grande número de métodos empíricos,

Leia mais

Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA

Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA Variabilidade mensal e sazonal da temperatura e umidade do solo no Projeto ESECAFLOR / LBA Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa¹, Guilherme Francisco Camarinha Neto¹, Maurício

Leia mais

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com:

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com: 10835: AVALIAÇÃO DE ESTOQUES HÍDRICOS E DA VARIABILIDADE DA COBERTURA VEGETAL EM VALE ALUVIAL DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAIS E DE GEOPROCESSAMENTO AILTON ALVES DE CARVALHO; ABELARDO

Leia mais

Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal

Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal Luis Aramis dos Reis Pinheiro Dissertação de Mestrado Universidade

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL Camila Piacitelli Tieghi 1, Alexandre Dal Pai 2 1 Mestranda / Programa de Pós-Graduação em Energia na Agricultura / camilapiacitelli@yahoo.com.br

Leia mais

Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia coberta por Floresta Ombrófila Mista

Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia coberta por Floresta Ombrófila Mista UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC CENTRO TECNOLÓGICO CTC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia

Leia mais

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 1 INPE São José dos Campos São Paulo tom.kaufmann@cptec.inpe.br

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Samuel Silva Radiação Solar IFAL/Piranhas Diâmetro Sol: 1.392.684 km Terra: 12.742 km Estratificação da Atmosfera Terrestre

Leia mais

Clima. Climatologia / Classificação Climática. Macroclima. Topoclima. Microclima

Clima. Climatologia / Classificação Climática. Macroclima. Topoclima. Microclima Clima Definiu-se CLIMA como sendo uma descrição estática, que expressa as condições médias do sequenciamento do tempo meteorológico. Portanto, mede-se primeiro as condições instantâneas da atmosfera (Tempo)

Leia mais

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia FLUXOS DE ENERGIA EM ÁREA AGRÍCOLA E DE FLORESTA NA AMAZÔNIA ORIENTAL Adriano Ferreira Silva; Regimary Luana Pereira;

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 FENOLOGIA REPRODUTIVA DO CUMARU (Dipteryx

Leia mais

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO

Leia mais

Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA

Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA Estudo da variabilidade espacial e vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã-PA Sirlene de Lima Castro 1 -UFPA sirlcastro@hotmail.com José Henrique Cattanio 2- Universidade Federal

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia VARIABILIADADE TEMPORAL DA UMIDADE DO SOLO EM CERRADÃO NA AMAZÕNIA LEGAL EM MATO GROSSO Raphael Nunes Braga, Luciana

Leia mais

Conceitos florestais e Sucessão Ecológica

Conceitos florestais e Sucessão Ecológica CAMPUS NILO PEÇANHA PINHEIRAL Disciplina: Ecologia Florestal Conceitos florestais e Sucessão Ecológica Prof a. Dr a. Cristiana do Couto Miranda O que é Floresta? Qual é a importância? VÁRIOS TIPOS DE FLORESTAS

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA EXPANSÃO URBANA DO BAIRRO INCONFIDENTES, VIÇOSA, MG

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA EXPANSÃO URBANA DO BAIRRO INCONFIDENTES, VIÇOSA, MG 199 IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA EXPANSÃO URBANA DO BAIRRO INCONFIDENTES, VIÇOSA, MG Rodrigo de Almeida Silva 1, Rita Maria de Souza 1, Maxmiler Ferreira de Castro 1, Daiane de Souza Bhering 2, Marcelo

Leia mais

Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Sensoriamento Remoto: exemplos de aplicações Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Os recursos naturais e o meio ambiente estão em constante mudanças, seja pela evolução natural

Leia mais

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 LCB 0217 Dr. Sergius Gandolfi & Dr. Flávio B. Gandara Departamento de Ciências Biológicas - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de

Leia mais

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE Saulo Barros Costa 1,Marco Antonio Maringolo Lemes 2 RESUMO. Vários são os sistemas que produzem

Leia mais

Avaliação Qualitativa De Dossel Em Um Fragmento De Floresta Estacional Semidecidual Em Vitória Da Conquista

Avaliação Qualitativa De Dossel Em Um Fragmento De Floresta Estacional Semidecidual Em Vitória Da Conquista Avaliação Qualitativa De Dossel Em Um Fragmento De Floresta Estacional Semidecidual Em Vitória Da Conquista Adilson Almeida dos Santos (1), Willyan Charles Amaral Batista (2), Emerson Iuri de Paula Araujo

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 AGOSTO DE 2016 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM Mário de Miranda V.B.R. LEITÃO 1 e Gertrudes Macario de OLIVEIRA 2 RESUMO Uma análise da influência da irrigação sobre o albedo ao longo

Leia mais

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS TÉRMICAS URBANAS: O EXEMPLO DE RIO CLARO-SP EVALUATION OF THE URBAN THERMAL TENDENCIES: THE EXAMPLE OF RIO CLARO- SP. LAURA MELO ANDRADE

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA

BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA BALANÇO ENERGÉTICO: DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO PARA PLANTIOS EM SUPERFÍCIE INCLINADA Pedro Castro Neto 1 Antonio Carlos Fraga 2 Antonio Augusto Aguilar Dantas 3 Luiz Gonsaga de Carvalho 3 Tiago Bernardes

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS COMPORTAMENTO ESPECTRAL O que é? DE ALVOS É o estudo da Reflectância espectral de alvos (objetos) como a vegetação, solos, minerais e rochas, água Ou seja: É o estudo do da interação da REM com as substâncias

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA Lucas Guimarães Pereira 1, Caio Felipe Almeida Rodrigues 2, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues 3, Ademir Roberto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6 1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial

Leia mais

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL (...) Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso (...) Hino Nacional Brasileiro A NATUREZA DO BRASIL: O CLIMA Os climas

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN

Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN Plano De Manejo Florestal Sustentável Da Caatinga Na Região Central Do RN Mayara Freire Paiva da Silva (1) ; Marcelo da Silva Rebouças (2) ; Eduarda Ximenes Dantas (3) ; Paulo Rogério Soares de Oliveira

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 DEZEMBRO DE 2018 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS JEAN SÉRGIO ROSSET 1, JOLIMAR ANTONIO SCHIAVO 2 Bolsista CNPq 1 Orientador 2 RESUMO O objetivo deste

Leia mais

CLIMA versus TEMPO DEFINIÇÕES

CLIMA versus TEMPO DEFINIÇÕES CLIMA versus TEMPO http://image.br.weather.com/web/maps/pt_br/weather/forecast/brazil_outlook_day1_720_pt.jpg 1 DEFINIÇÕES» CLIMA: Sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local.» TEMPO: É

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL E ALBEDO EM FUNÇÃO DO ÂNGULO ZENITAL EM UMA FLORESTA DE MATA ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE CORURIPE-AL.

AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL E ALBEDO EM FUNÇÃO DO ÂNGULO ZENITAL EM UMA FLORESTA DE MATA ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE CORURIPE-AL. AVALIAÇÃO DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL E ALBEDO EM FUNÇÃO DO ÂNGULO ZENITAL EM UMA FLORESTA DE MATA ATLÂNTICA NO MUNICÍPIO DE CORURIPE-AL. JOSÉ E. ARAÚJ. FILHO¹; MARCOS A. L. MOURA²; RUANY G. X. MAIA¹; ANTÔNIO

Leia mais

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.251-661-2 Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí Najara M. Fontenele 1, Elifabia N.

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical -Inverno rigoroso - chuvas

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

Zoneamento de risco de incêndios florestais para a bacia hidrográfica do Córrego Santo Antônio, São Francisco Xavier (SP)

Zoneamento de risco de incêndios florestais para a bacia hidrográfica do Córrego Santo Antônio, São Francisco Xavier (SP) Zoneamento de risco de incêndios florestais para a bacia hidrográfica do Córrego Santo Antônio, São Francisco Xavier (SP) Aline Kuramoto Gonçalves Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP Campus Botucatu

Leia mais

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR

CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR CAMPO TERMO-HIGROMÉTRICO E O FATOR DE VISÃO DO CÉU NOS CÂNIONS URBANOS DE PONTA GROSSA-PR 46 GABRIEL, Adrielle Laisa RIBEIRO, Jéssica Camila Garcia CRUZ, Gilson Campos Ferreira. 1 Introdução A urbanização

Leia mais

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre

Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental. AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito. Prof. Sueli Onofre Unidade: S. Bernardo - Ensino Fundamental AT. Geografia 2º Trimestre Gabarito Prof. Sueli Onofre 1. É a camada da atmosfera mais próxima da superfície terrestre, com uma altitude que varia entre 12 e 20

Leia mais

Radiação Solar parte 2

Radiação Solar parte 2 Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Bioclimatologia Radiação Solar parte 2 Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório rio de Climatologia e Biogeografia LCB Unidades de Irradiância

Leia mais

Análise da Precipitação e Interceptação Pluviométrica em Floresta Estacional Decidual, Vitória da Conquista - BA

Análise da Precipitação e Interceptação Pluviométrica em Floresta Estacional Decidual, Vitória da Conquista - BA Análise da Precipitação e Interceptação Pluviométrica em Floresta Estacional Decidual, Vitória da Conquista - BA Francisnei da Silva Brilhante (1) ; Emerson Iuri de Paula Araújo (2) ; Willyan Charles Amaral

Leia mais

Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007*

Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007* 98 Introdução Distribuição Espaço-temporal das Queimadas no Bioma Cerrado no Período de 1992 a 2007* 1 1 ; 1 ; 1 1 No Brasil o Bioma Cerrado encontra-se localizado predominantemente no Planalto Central,

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE DESMATAMENTO DO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA DETER Detecção do Desmatamento em Tempo Real

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE DESMATAMENTO DO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA DETER Detecção do Desmatamento em Tempo Real AVALIAÇÃO DOS DADOS DE DESMATAMENTO DO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA DETER Detecção do Desmatamento em Tempo Real Agosto de 2008 a Julho de 2009 INPE COORDENAÇÃO GERAL DE OBSERVAÇÃO DA TERRA SÃO JOSÉ DOS

Leia mais

R.: R.: 03- A latitude quadro: R.: R.:

R.: R.: 03- A latitude quadro: R.: R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========== =========== ============ =========== =========== =========== =========== =========== =========== ==

Leia mais

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV

GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Complexos Regionais Amazônia: Baixa densidade demográfica e grande cobertura vegetal. 2 3 Complexos Regionais Nordeste: Mais baixos níveis de desenvolvimento

Leia mais

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos.

. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. IV - REVISA CAESP HUMANAS 6ºANO 3ºBIMESTRE Nome: N o Turma: Prof.(ª): ELIELTON FUCKS Data: / /. 01Questão: (UFRJ-RJ) O texto a seguir se refere aos grandes conjuntos climatobotânicos. A vegetação é reflexo

Leia mais

UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo

UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO Conteúdo 4.1 POR QUE A ATMOSFERA E O OCEANO SE MOVEM CONTINUAMENTE?... 2 4.2 BALANÇO DE CALOR DO OCEANO E ATMOSFERA... 4 4.3 BALANÇO DE

Leia mais

CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO

CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO Renata Soares Pinto (*), Carlos Fernando Lemos Universidade Federal de Santa Maria- renatasoares261@gmail.com

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global CLIMA Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO magnetosfera (escudo formado pelo campo magnético da terra) desvia as partículas

Leia mais

ESTIMATIVAS DA RADIAÇÃO LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE GRAMADA EM JABOTICABAL (SP) RESUMO

ESTIMATIVAS DA RADIAÇÃO LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE GRAMADA EM JABOTICABAL (SP) RESUMO ESTIMATIVAS DA RADIAÇÃO LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE GRAMADA EM JABOTICABAL (SP) Edgar Ricardo SCHÖFFEL 1, Clovis Alberto VOLPE 2 RESUMO Este trabalho foi realizado com a finalidade de contribuir para o melhor

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales,

Leia mais

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá

Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Geoprocessamento e sensoriamento remoto como ferramentas para o estudo da cobertura vegetal. Iêdo Bezerra Sá Engº Florestal, D.Sc. Sensoriamento Remoto/Geoprocessamento, Pesquisador Embrapa Semi-Árido

Leia mais

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe

Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não

Leia mais

ANÁLISE DA CHUVA DE SEMENTES DE Eugenia verticilatta (Vell.) Angely EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FREDERICO WESTPHALEN, RS 1

ANÁLISE DA CHUVA DE SEMENTES DE Eugenia verticilatta (Vell.) Angely EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FREDERICO WESTPHALEN, RS 1 ANÁLISE DA CHUVA DE SEMENTES DE Eugenia verticilatta (Vell.) Angely EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FREDERICO WESTPHALEN, RS 1 TOSO, Lucas Donato 2 ; DICK, Grasiele 3, SOMAVILLA, Tamires 2, FELKER, Roselene

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO INTERIOR DO MANGUEZAL COMO FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO INTERIOR DO MANGUEZAL COMO FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO INTERIOR DO MANGUEZAL COMO FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO VENTO RUANY G. X. MAIA 1, ANTONIO M. D. DE ANDRADE 2, MARCOS A. L. MOURA 3. 1 Aluna de graduação, Instituto de Ciências Atmosféricas,

Leia mais

FRAGMENTOS FLORESTAIS

FRAGMENTOS FLORESTAIS FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA

Leia mais

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO

VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO VARIAÇÃO DO POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR EM RELAÇÃO A TENSÃO DE ÁGUA NO SOLO NA REGIÃO DO CERRADO MINEIRO Gustavo Dantas Silva 1, Eusímio F. Fraga Júnior 2, Gilmar Jerônimo da Silva Junior 3, Hanna Eduarda

Leia mais