ESTUDOS SOBRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) NO BRASIL UMA REVISÃO

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1 ESTUDOS SOBRE CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) NO BRASIL UMA REVISÃO 1 Prof. Titular Helio Langoni FMVZ UNESP Botucatu-SP A mastite é a infecção de maior freqüência nos animais destinados a produção de leite, e também a que mais onera a produção leiteira. Deve-se levar em consideração as perdas diretas, pela diminuição da produção de leite, custos com mão de obra, com honorários profissional, com medicamentos para o tratamento; principalmente dos casos agudos, e muitas vezes devido a morte do animal, ou pelo seu descarte precoce. Devem ser consideradas ainda, as perdas indiretas, pela menor qualidade do produto final, com diminuição do rendimento industrial, para produção dos derivados lácteos, pelas alterações na composição do leite. Vários estudos assinalam mundialmente perdas econômicas consideráveis. O Programa Nacional de Qualidade do Leite PNQL é uma iniciativa para tentar reduzir essas perdas, e de certa forma melhorar a qualidade do leite oferecido para consumo. Outra iniciativa importante foi, a criação do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite CBQL que com as ações de formação continuada propicia um fórum para discussão de temas visando maior e melhor produção láctea. Desta forma reduzem-se os riscos à saúde pública a partir do consumo de um produto de melhor qualidade. O elevado número de células somáticas ou células inflamatórias no leite não é a causa de mastite, mas sim resposta da glândula mamária aos patógenos presentes (KERHRLI JR e SHUSTER, 1994). Para outros autores, a CCS representa uma condição fisiológica da glândula mamária, ou mecanismo de defesa do tecido secretor mamário à agressão provocada pelo patógeno (RENEAU, 1986). Na maioria dos paises a CCS é utilizada para se avaliar a qualidade do leite, e parâmetro para estimar ocorrência de mastite (GRANZOTI, 1985). Nos paises que se destacam por excelente tecnologia de produção leiteira, aceita-se como limite fisiológico o valor máximo de cel/ml de leite (SCHALM, 1967). Na Comunidade Européia o limite máximo é de cel/ml de leite (BOOTH, 1995). Para que se inicie o tema estudo sobre contagem de células somáticas CCS, no Brasil, precisamos definir o que são as células somáticas? Estas são células de defesa e se constituem em macrófagos (60%), linfócitos (25%), neutrófilos (15%), perfazendo em seu total 99%, os leucócitos ou seja os glóbulos brancos do sangue e 1% de células epiteliais secretoras. A quantificação das células somáticas é expressa em CCS/mL de leite examinado. Uma outra pergunta, é para que serve a CCS? Serve para monitorar o estado inflamatório da glândula mamária e consequentemente para monitorar a qualidade do leite. Da mesma forma, é importante saber, para que servem as células somáticas? Elas são responsáveis pela fagocitose no combate dos microrganismos invasores da glândula mamária, e também para reparação do tecido secretório mamário. Como pode ser procedida a contagem das células somáticas? Eletronicamente a partir de aparelhos do tipo SOMACOUNT-300 ou outros com maior capacidade para o exame de amostras de leite por hora, e também microscopicamente, que é mais laborioso, demorado, entretanto permite a diferenciação entre os tipos de células presentes na amostra de leite. É impraticável para grande número de amostras devido ao tempo que se dispende para a leitura das lâminas.

2 De que forma pode ser realizada a CCS? A CCS pode ser realizada individual, ou seja, de cada glândula mamária ou teta, pode ser amostra composta de cada vaca, do rebanho, pela análise do leite do tanque de resfriamento ou ainda de amostras de leite de grupos de rebanhos. É interessante frisar que há fatores que afetam a CCS, e que estes variam, de acordo com uma serie de variáveis. Por exemplo, grau de infecção no rebanho ou seja, quanto maior o número de glândulas mamárias infectadas, maior será a CCS, por outro lado o patógeno envolvido pode também influenciar a CCS. No caso dos patógenos menores, considerados menos importantes nas mastites, a resposta com relação a CCS é menor, e quanto aos patógenos maiores há uma resposta mais intensa, principalmente para Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae. Há sempre uma discussão entre os vários pesquisadores com relação a alguns patógenos considerados menores, como o Corynebacterium bovis e os Staphylococcus coagulase-negativos, com relação a CCS nas infecções por estes agentes. O papel do Corynebacterium bovis nas mastites é controverso. É tido como menos relevante (HONKANEN, 1984; BROOKS e BARNUM, 1984; LEVAN et al. 1985; PONCHIEDA, 1989), e importante, inclusive como agente de mastite clínica e responsável por alterações significativas à nível celular (COSTA el al., 1985; SCHUKKEN et al., 1989; HOGEVEEN, 1998; LANGONI et al., 1998). Com relação a este agente Victoria et al. (2005), concluíram pela sua importância, como patógeno de significado relevante nas mastites, pela elevação do conteúdo celular do leite, com o encontro de valores medianos de 262x10 3 cel/ml de leite nas tetas negativas, e 806x10 3 cel/ml nas positivas, acarretando grandes perdas econômicas aos produtores e às industrias de laticínios. Os resultados obtidos por Elias et al. (2005), permitiram concluir que espécies de Streptococcus spp foram responsáveis por alterações estatisticamente significativas na contagem de células somáticas. Entre as várias espécies estudadas, Streptococcus agalactiae, propiciou a maior elevação com valor mediano de 2.288x10 3 cel/ml, entretanto, o Streptococcus dysgalactiae, Streptococcus uberis e Enterococcus faecalis contribuíram também de forma significativa para o seu aumento. Da mesma forma Pankey et al. (1985) referiram a maior CCS nas infecções pelo Corynebacterium bovis, e este microrganismo apresentou aumento de 1,30x10 5 para 2,39x10 5 cel/ml de leite, de forma semelhante a Ngatia et al.(1991) que encontraram uma elevação de 5,60x10 3 para 33,37x10 3 cel/ml em quartos naturalmente infectados pelo C. bovis. Os resultados de Mettifogo et al. (1991) mostraram que em 70,67% das amostras com o isolamento de C. bovis houve uma variação de até cel/ml de leite, com média de cel/ml. Da mesma forma, Nicolau et al. (1996) obtiveram aumento de para cel/ml de leite, em quartos com infecção subclínica, e Labhom et al. (1998) de para cel/ml de leite. A pesquisa de Zafalon et al. (1999) revelou uma variação de 548,2% no aumento de CCS entre quartos sadios e mastíticos nas infecções intramamárias, por este agente. Outros estudos realizados no Brasil, comparando a CCS e o isolamento de patógenos envolvidos nas mastites, revelam relação positiva entre a CCS e microrganismos, principalmente nos casos de Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae (BRITO et al., 1998; GRASSO et al., 1999). Almeida et al. (2005), analisando amostras de leite de 96 rebanhos do Sul de Minas Gerais, obtiveram como patógeno mais freqüente o Staphylococcus 2

3 aureus (64,55%), seguido do Streptococcus spp (52,0%). Outros patógenos não específicos foram encontrados em 26,4% das amostras. 71,85% das amostras apresentaram CCS acima de cel/ml de leite. Há outros fatores intervindo na CCS, como o estágio na lactação. É sabido que em vacas não infectadas a CCS é alta no parto, mais baixa desde o pico da produção até a metade da lactação e máxima no período seco. Este aumento associado com o passar da lactação se deve à concentração do número normal de células somáticas em um menor volume de leite. O aumento de CCS no final da lactação é maior em vacas infectadas do que não infectadas. No que se refere à idade da vaca, as mais velhas geralmente apresentam uma elevada CCS, fato que se deve às maiores chances de infecção pela prolongada exposição aos patógenos envolvidos nas mastites. Quanto à estação do ano, nota-se um aumento aproximado de cel/ml nos meses de verão, ao se comparar com os meses de inverno e primavera. Este fato é mais marcante nos ambientes subtropicais pois o calor e umidade impõem maior estresse às vacas. As pesquisas relacionadas a CCS, no Brasil, mostram vários trabalhos relacionando na maioria das vezes a CCS com diferentes patógenos envolvidos nas infecções intramamárias. Muitas delas diferem quanto a metodologia utilizada, para se avaliar e monitorar a CCS, entretanto, são várias as experiências brasileiras em análises centralizadas em qualidade do leite, a partir do monitoramento da CCS. O estudo da composição do leite, segundo a CCS em amostras de tanques de rebanhos, compreendendo o período de dezembro de 1996 a julho de 1998, agrupados em quatro categorias de acordo com a CCS, variou de até contagens superiores a cél/ml. A analise dos resultados mostra que a medida que aumenta a concentração de CCS, de acordo com os grupos, há uma diminuição das porcentagens de proteína e lactose. As alterações significativas no que se refere a este dois elementos, foi possível de se observar com CCS superior a cel/ml. De maneira geral os grupos com maiores CCS apresentaram maior variabilidade na composição dos vários elementos do leite, incluindo-se a CCS (MACHADO et al., 2000). Os exames do Califórnia Mastitis Test-CMT, em relação à CCS, em amostras de leite de tanques de expansão foram correlacionadas com níveis de mastite subclínica em rebanhos leiteiros de São Paulo e Minas Gerais por Costa et al. (2000). Os rebanhos com as maiores CCS apresentaram também os maiores índices de mastite subclínica. As pesquisas de Thiers et al. (2002), mostraram relação positiva com percentual de casos de mastite subclínica e aumento na CCS, o que reforça este parâmetro como ferramenta para monitoramento da qualidade do leite, e não somente por avaliar a presença e a intensidade da resposta inflamatória da glândula mamária. Amplo estudo realizado por Bueno et al. (2005) relacionando a CCS do leite com a estação do ano no estado de Goiás, mostrou uma correlação positiva e significante da temperatura ambiental sobre o escore de células somáticas, com as maiores médias de CCS ocorrendo na estação seca. O efeito dos meses do ano sobre a qualidade do leite foi analisado por Gonzalez et al. (2004), na bacia leiteira de Pelotas, RS. Os autores não encontraram diferença significante entre os meses para a CCS, entre os outros aspectos estudados. A análise da CCS em amostras de leite referente ao Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná (PARLPR), totalizando tanques de rebanhos, de 18 3

4 laticínios dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, analisadas no período de janeiro de 1999 a novembro de 2001, revelaram resultados muito variáveis de acordo com as regiões, com valores médios de a cel/ml. As maiores médias foram observadas em 2001 com cel/ml. Com relação ao período do ano, as maiores médias ocorreram em janeiro com cel/ml e as mais baixas em setembro, com cel/ml (DE PAULA et al., 2004). A influência dos fatores do meio ambiente na variação mensal de CCS em rebanhos no estado de Minas Gerais foi estudada por Teixeira et al. (2003), entre o período de janeiro de 1999 a dezembro de 2001, pelo exame de amostras individuais provenientes de 189 rebanhos. Os escores de CCS aumentaram nos meses de fevereiro a junho, diminuindo para o mínimo em outubro. Trabalhando com pequenas propriedades rurais no Sul do Brasil, Noro et al. (2005), verificaram a influencia dos fatores ambientais na CCS. Avaliaram os dados de 259 rebanhos associados a quatro cooperativas no Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 1998 a julho de A CCS foi maior em abril e maio e menor de agosto a dezembro. As vacas que pariram em janeiro apresentaram as maiores CCS, enquanto que as que pariram em abril, as menores, o que parece estar relacionado com as melhores condições climáticas e ambientais. O tamanho do rebanho e o nível de produção de leite são outros fatores a serem considerados. Há uma tendência de grandes rebanhos terem CCS mais baixa do que os pequenos, isto, pela maior produção dos primeiros. Relaciona-se a este fato, o fator de concentração e ao melhor entendimento e aplicação das ações de controle reconhecidas para a prevenção de mastite e também pelo melhor gerenciamento dos rebanhos com alta produção. Pesquisando a influência da estação do ano, estagio de lactação e momento da ordenha na CCS, Vasconcelos et al. (1997), obtiveram as maiores medias de contagem no período final da lactação (34,9%), no outono (23,69%) e nas ordenhas da manhã (21,3%). A diferença sazonal não foi estatísticamente significativa. Concluíram que o estagio da lactação, influencia a CCS, bem como o momento da ordenha. Nader-Filho et al. (1995) estudaram a CCS em diferentes momentos da ordenha e encontraram 65% de amostras com menos de cel/ml, no início dela. No meio e no final da ordenha, obtiveram resultados superiores que os de referência para negatividade, em 12,39% e 29,23% das amostras respectivamente. As diferenças foram significantes, e esses resultados assinalam a possibilidade da ocorrência de resultados falso-negativos nos diagnósticos de mastites subclínicas nas amostras de leite obtidas tanto no meio, como no final da ordenha. Resumidamente, a CCS oferece informações para o monitoramento da prevalência da infecção subclínica, principalmente as causadas por microrganismos contagiosos; avaliar a gravidade e duração das infecções; avaliar se a mastite esta regredindo ou não no rebanho; avaliar o gerenciamento da mastite no pré e pós-parto e para identificar vacas problemas. Para as industrias a CCS oferece informações sobre a qualidade do leite crú; as condições higiênicas de sua obtenção e manutenção na propriedade e o tempo de prateleira tanto do leite pasteurizado como de seus derivados lácteos. Apesar da grande importância da CCS como ferramenta diagnóstica da situação dos rebanhos no que se refere às mastites, deve-se tomar cuidado quanto à interpretação dos resultados uma avaliação criteriosa deve ser concluída pela analise dos resultados de vários testes, e da situação do rebanho como um todo. 4

5 5 AGRADECIMENTOS: À pós-graduanda doutoranda Acácia Orieth Elias pela revisão bibliográfica. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ALMEIDA, A.C.; MENDES, C.P.A.; SILVA, D.B. Factors determining the occurrence of bovine mastitis, detected in herds through the analysis of milk. Higiene Alimentar, v.19, n. 134, p. 81-8, BOOTH, J.M. Progress in the control of mastitis. In: INTERNATIONAL MASTITIS SEMINAR, 3., Tel Aviv, Israel, Proceedings Israel, 1985, p BRITO, M.A.V.P; BRITO, J.R.F; SOUZA, H.M.; VARGAS, O.L. Evaluation of the sensitivity of bulk tank milk cultures for the isolation of contagious bovine mastitis pathogens. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.19, n. 1, p , BROOKS, B.W.; BARNUM, D.A. Experimental colonization of the bovine teat duct with Corynebacterium bovis on the effect on milk somatic cell count. Canadian Journal of Comparative Medicine and Veterinary Science, v. 48, p , BUENO, V.F.F.; MESQUITA, A.J.; NICOLAU, E.S.; OLIVEIRA, A.N.; OLIVEIRA, J.P.; NEVES, R.B.S.; MANSUR, J.R.G.; THOMAZ, L.W. Contagem celular somática: relação com a composição centesimal do leite e período do ano no Estado de Goiás. Ciência Rural, v. 35, n.4, p , COSTA, E.O.; DE CARVALHO, V.M.; COUTINHO, S.D. CARAMORE, L.F.L. Corynebacterium bovis e sua importância na etiologia da mastite bovina no Estado de São Paulo, Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 5, p , COSTA, E.O.; BENITES, N.R.; THIERS, F.O.; RIBEIRO, A.R.; GARINO JR, F.; SILVA, J.A.B. Somatic cell levels in relation to CMT scores performed on bulk tank samples correlated to subclinical level in São Paulo and Minas Gerais states dairy herds. NAPGAMA, v.3, n.2 p. 14-8, DE PAULA, M.C.; RIBAS, N.P.; MONARDES, H.G.; ARCE, J.E.; DE ANDRADE, U.V.C. Contagem de células somáticas em amostras de leite. Revista Brasileira de Zooctenia, v. 33, n.5, p , ELIAS, A.O.; VICTORIA, C.; DA SILVA, A.V.; LANGONI, H. Características Físicoquímicas de células somáticas de leite proveniente de vacas naturalmente infectadas por Streptococcus spp. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, v. 8, n. 2, p , 2005.

6 GONZALEZ, H.L.; FISCHER, V.; RIBEIRO, M.R.; GOMES,J.F.; STUMPF, W.JR.; DA SILVA, M.A. Avaliação da qualidade do leite na Bacia Leiteira, de Pelotas, RS. Efeito dos meses do ano. Revista Brasileira de Zooctenia, v. 33, n.6, p , GRANZOTI, M. Avaliação de leite tipo B pela contagem de células somáticas em rebanhos com mamite subclínica. Belo Horizonte, (Dissertação de Mestrado Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais) p. 67, GRASSO, L.M.P.S.; VERISSIMO, C.J ; CARDOSO, M.V.; SCARCELLI, E.; GENOVEZ, M.E.; PRADO, G.S.S. Comparison of the somatic cells count and the frequency of isolated bacterials cases of bovine subclinical mastitis. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.23, n. 3, p , HOGEVEEN, H. Monitoring sub clinical intramammary infections on low bulk milk somatic cell count farm. In: INTERNATIONAL DAIRY HOUSING CONFERENCE, 4., 1998; St. Louis. Proceedings St. Louis, 1998, p HONKANEN, B.T.; GRIFFIN, T.K.; DOOD, F.H. Observations on Corynebacterium bovis Infection of the bovine mammary gland I. natural infection. Journal of Dairy Research, v. 51, p ,1984. KERHRLI, M.E. JR.; SHUSTER, D.E. Factors affecting milk somatic cell and their role in health of the bovine mammary gland. Journal of Dairy Science, v.77, p , LABHOM, R.; GOETZ, E; LUHOFER, G.; HESS, R.G.; BOSTEDT, H. Factors influencing the somatic milk-cell-count in Dairy Cows.1. Influence of bacteriological finding, stage and number of lactation. Milchwissenschaft, v.53, p , LANGONI, H.; DA SILVA, A.V.; CABRAL, K.G; DOMINGUES, P.F. Aspectos etiológicos na mastite bovina: Flora bacteriana aerobica. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, v. 20, n. 5, p , LEVAN, P.L.; BERHART, R.J.; ESLER, E. Effects of natural intramammary Corynebacterium bovis infection on milk yield and composition. Journal of Dairy Science, v 68, p ,1985. MACHADO, P. F.; PEREIRA, A.R.; SARRIES, G.A. Composição do Leite de Tanques de Rebanhos Brasileiros Distribuídos Segundo sua Contagem de Células Somáticas. Revista Brasileira de Zooctenia, v. 29, n.6, p , METTIFOGO, E.; MULLER, E.E; FREITAS, J.C.; MEGID, J.; ALFIERI, A.A.; BELOTI, V. Subclinical mastitis attributable to Corynebacterium bovis in cattle from Northen Paraná, Brazil. Semina Londrina, v. 12, p. 41-4,

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8 8 VICTORIA, C.; DA SILVA, A.V.; ELIAS, A.O.; LANGONI, H. Corynebacterium bovis e os padrões de contagem de células somáticas no Brasil. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR, v. 8, n. 2, p , ZAFALON, L.F.; AMARAL, L.A.; NADER-FILHO, A; OLIVEIRA, J.V.; RESENDE, F.D.; OLIVEIRA, J.A. Influências das bactérias do gênero Corynebacterium Estafilococus coagulase positivos e negativos sobre a contagem de células somáticas e a produção láctea de quartos mamários com mastite subclínica. Revista do NAPGAMA, a, v. 6, p. 4-6, 1999.