Um homem de sorte. Uma peça de Hayaldo Copque

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um homem de sorte. Uma peça de Hayaldo Copque"

Transcrição

1 Um homem de sorte Uma peça de Hayaldo Copque

2 Esta peça foi vencedora do edital Teatro Nu: Cinema. Montada em janeiro de 2010 na SALADEARTE Cinema da UFBA. Direção: Gil Vicente Tavares. Elenco: Carlos Betão (Homem) e Marcelo Praddo (Morte). 1

3 Personagens: HOMEM MORTE 2

4 Ato único Em cena, duas poltronas e uma cômoda ao fundo com alguns retratos de família. O Homem está sentado na poltrona à esquerda do público, lendo uma biografia qualquer. Após um tempo, ele interrompe sua leitura, respira fundo, olha ao redor... Parece bastante ansioso. Luz à direita. Aparece Morte, um homem vestido como motoqueiro, trazendo o capacete na mão e uma mochila às costas. Está de costas para o Homem, arrumando-se frente ao espelho, que não precisa necessariamente estar ali. HOMEM: Pensei que você não vinha mais. MORTE: (ainda de costas para o Homem) É, acabei me atrasando. Hoje parece que todo mundo resolveu pegar a mesma rota que eu. Aliás, o trânsito dessa cidade está cada dia pior. Morte vira-se e sorri para o Homem, que mantem-se sério. MORTE: (apontando a poltrona) Posso? HOMEM: Senta. MORTE: Obrigado. Morte senta. MORTE: E o pior é que todo mundo nessa cidade acha que motoqueiro é bandido. Se não é agora, vai virar alguma hora. Tive que desviar de umas duas blitz e acabei pegando um caminho bem mais longo. Mas enfim. Isso não é tão importante. (pausa) E você? O Homem tem o olhar distante. MORTE: Tudo bem? Como vai indo? MORTE: Ficou surdo...? Morte aproxima-se, intrigado, do Homem. Olha-o bem nos olhos. Depois, estala os dedos frente ao Homem, que parece sair da dispersão. 3

5 MORTE: Ei, o que houve? HOMEM: O quê? MORTE: Não sei. É o que eu quero saber. HOMEM: (pausa) Você quer beber alguma coisa? MORTE: Obrigado. HOMEM: Certo. O Homem levanta. Pára ao lado de sua poltrona, de costas para Morte. Olhar novamente perdido. MORTE: Você sabia que eu vinha hoje. (pausa) Não sabia? MORTE: Olha, talvez você ainda não esteja lidando bem com isso. HOMEM: Não. MORTE: Bom. Mas você também já teve lá bastante tempo e. Morte se interrompe. MORTE: (para si) Tá. Tudo bem. (para o Homem) Aconteceu alguma coisa com você nesses últimos meses? Digo... Alguma coisa depois da nossa última conversa? MORTE: O que você anda lendo? HOMEM: Não deveria ser assim. MORTE: É, eu sei. Morte apanha o livro e começa a folheá-lo. 4

6 MORTE: Na verdade, eu nem deveria ter te dado esse tempo. E você sabe disso. HOMEM: (seco) Eu sou um homem de sorte. MORTE: É. Talvez. O Homem ri, saindo da espécie de transe em que estava. MORTE: O que foi? (pausa) É engraçado isso? É algo engraçado? HOMEM: É que. Eu devo morrer daqui a pouco e você ainda me considera com sorte? MORTE: Mas quem me disse isso foi. HOMEM: Você que me disse isso. Do nosso último encontro. Não lembra? MORTE: (pausa) Sim. Eu lembro. E continuo achando isso. HOMEM: Um homem de sorte. MORTE: (voltando ao livro) Você reclama muito mais do que deveria. HOMEM: E como é? MORTE: (indicando as fotografias, sem abandonar a leitura) Há quanto tempo você não os vê? HOMEM: Você já me perguntou isso. MORTE: Já? HOMEM: Da última vez que esteve aqui. Há seis meses, você já me perguntou isso. MORTE: Ah. Claro. Que cabeça a minha. Eu acho que eu ainda tô zonzo de tanta volta que eu dei pra chegar aqui. Som de campainha. Morte, subitamente nervoso, levanta rapidamente, pega um revólver em sua mochila e aponta-o para o Homem. 5

7 MORTE: MORTE: Fica quieto. Não se mexe. Morte está tenso. Os dois ficam parados um tempo, até que o Homem, sem mostrar a menor preocupação, pega o livro, senta e volta a folheá-lo. MORTE: Não era pra vir ninguém aqui, agora. Que horas você tem, aí? HOMEM: Que importância tem? Novamente a campainha. MORTE: É tudo calculado. Tudo planejado. Não pode ter furo, entendeu? Na verdade, é impossível ter furo. Deveria ser. HOMEM: Então o sistema anda falhando. MORTE: Não, não, não! Isso não faz sentido. HOMEM: Assim como você estar aqui na minha sala. (pausa) Pense um pouco, você pode ter estacionado na frente da garagem do meu vizinho. Eu tenho um vizinho, o daqui do lado, que é chato pra cacete. No outro dia, só porque eu parei uns dois minutos na frente da garagem dele pra pegar um documento aqui em cima, o cara. MORTE: Cala a boca. HOMEM: Pode ser tanta coisa também. Por exemplo, eu mesmo poderia ter avisado a alguém. MORTE: Não, não poderia. Ninguém viria, e também, eu iria saber. HOMEM: Pensei que apenas deus era o onisciente. MORTE: Nós todos somos meio que uma parte dele. 6

8 Novamente a campainha. MORTE: Levanta. O Homem deixa seu livro de lado. MORTE: Pergunta quem é e despacha. (pausa) Vai! O Homem levanta e vai, calmamente na direção da entrada. MORTE: Pergunta. HOMEM: (para fora) Não tem ninguém em casa. Os dois ficam aguardando. HOMEM: Desistiu. Morte senta e tenta acalmar-se. O Homem também vai sentar-se e volta a ler. HOMEM: Parece que te pegaram de surpresa, hein? MORTE: Cala a boca. HOMEM: (deixando o livro de lado) Sabe? Eu li uma vez sobre isso. É a modernidade líquida. MORTE: Cala a boca. HOMEM: Você nos seus muitos anos de vida não deve estar antenado nisso ainda. Mas é a tal era das incertezas. Viu aí? MORTE: Não vou repetir. HOMEM: (sem dar atenção) Você disse que era tudo calculado e coisa e tal. Morte vai até o Homem e põe o revólver em sua boca. MORTE: Já disse pra você calar essa boca! 7

9 O Homem levanta as mãos como quem diz: tudo bem, e Morte tira a arma de sua boca. MORTE: Já é a segunda vez que isso me acontece essa semana. Não tá certo. HOMEM: Não. Não tá. (O Homem começa a rir.) MORTE: Na boa, pára de rir. O que é que é tão engraçado, hein? O que é que é tão engraçado? HOMEM: (entremeando com risos) Nada. É que você. Isso tudo é tão. Eu passei a noite esperando algo que é imprevisível para a maioria e você. Você que nunca tem nenhum imprevisto, agora está assim. Desculpa, mas não tem como não rir. MORTE: É. Tá. Era das incertezas. Não. Pra mim, não. Não pode. HOMEM: Mais uma dessa e eu. Já sei. Já sei qual o seu plano pra mim. É de rir, não é? Eu vou morrer de rir, não é? O Homem continua rindo. MORTE: Não. Na verdade, o plano é que você se suicide. HOMEM: (repentinamente sério) Como? Eu jamais faria isso. MORTE: Infelizmente, é assim que você deve morrer. HOMEM: Mas eu não faria isso. Como? Eu não faria isso. MORTE: Faria. Na verdade, como eu tive que aparecer pra você por conta do nosso acordo, não é necessariamente você quem irá fazer isso. Serei eu. (pega um caderno na mochila e começa a folheá-lo) Todas as condições pra isso já estão dadas. Você perdeu a esposa e desde então não vê seus filhos. Os poucos amigos, distantes. Nenhuma atividade social. Aliás, quase nenhuma atividade. De qualquer tipo. Mora só, não tem animais em casa... Em suma, você está em processo de profunda depressão. Aqui. O Homem parece ter voltado a seu estado quase que hipnótico. Morte 8

10 entrega seu caderno para o Homem que lê as informações sobre si mesmo. MORTE: Há seis meses atrás, não estivesse eu em crise e não tivesse te dado mais tempo, era exatamente essa a solução que você mesmo teria encontrado para si. HOMEM: Meu deus. MORTE: É assim. Imprevisível. Mas como eu disse, você não vai precisar fazer isso. Eu abri um precedente, você teve sua prorrogação. Mas agora, seu prazo expirou. HOMEM: Um homem de sorte. MORTE: Pára de repetir isso. E saiba que não é por conta de você ter tido mais um tempo que você é um homem de sorte. HOMEM: (indicando o caderno) Você tem aqui toda a minha vida? Nessas poucas páginas, toda a minha vida? MORTE: Sim. E com muito esforço. MORTE: Vem cá. Quantas vezes, desde que a gente se encontrou, você não ficou aí sentado nessa poltrona, repetindo esse epíteto de merda, ao invés de se preocupar em aproveitar esses últimos meses. Homem de sorte. Eu sou um homem de sorte. (pausa) E quantos planos você fez? Aliás, quantos você pôs em prática? Ou melhor. Você tem algum? Tem algum plano? Um sonho? MORTE: Hein? MORTE: Quer saber de uma? Sabe quantas pessoas há que tem essa possibilidade de morrer? Você sabe? (pausa) E você sabe quantas pessoas chegam a nascer pra que, um dia, um dia qualquer possam, enfim, morrer? (pausa) Não. Não sabe. Você reclama, mas você reclama de estômago cheio. Você pôde conhecer isso que vocês chamam de vida. A vida. (pausa) Às vezes, até eu sinto vontade de poder viver, assim, como vocês. Aliás, de certa forma, foi 9

11 porque eu precisava disso, experimentar um pouco essa... essa sensação, que eu resolvi conversar com você, ouvir sua história. (pausa) Foi por conta disso, dessa... dessa inveja é, é inveja dessa inveja que eu tenho de vocês, por conta dela que eu te dei mais um tempo. E o que você fez com esse tempo? MORTE: Pois é. Nada! (pausa) Eu juro. Eu tento. Eu tento conhecer vocês. Eu tento entender vocês. Mas vocês não procuram entender a vocês mesmos. Sabe? Você é mesmo um homem de sorte. Sim! Um dos poucos. Você e toda aquela gente lá fora, naquele trânsito doentio. Você e toda essa gente que vive por aí: cidade, campo, roça, lama, o escambau! Toda essa gente mesquinha que vive reclamando da vida, que ela não tem sentido e blá, e blá, e blargh! Eu tenho nojo de toda essa gente. (pausa) Sabe? Há tantas pessoas que sequer chegam a nascer. Eu te dei mais seis meses e você não fez nada. Absolutamente nada. (respira fundo) Eu estou cansado. ( Após um tempo, o Homem levanta.) HOMEM: Acaba logo com isso. Morte levanta, pára e, depois, caminha esgotado em direção à porta. HOMEM: Onde você vai? HOMEM: Onde você vai? Morte sai. O Homem olha em volta. Vai até a mochila, deixada por Morte. Pára. Depois, tira de lá o revólver. Olha para ele por alguns instantes. Cai a luz. FIM. 10

Em Círculos. Mateus Milani

Em Círculos. Mateus Milani Em Círculos Mateus Milani Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas Ariano Suassuna. Sinopse Círculos. A vida

Leia mais

O Mistério da bolsa Grande

O Mistério da bolsa Grande O Mistério da bolsa Grande Gisela está indo para casa no Rio de Janeiro, após um mês de férias em Londres. Ela vive em um apartamento no Rio com dois amigos. Ela deixa seu avião às cinco horas. É uma hora

Leia mais

Adeus, transeunte. por. danilo crespo

Adeus, transeunte. por. danilo crespo Adeus, transeunte por danilo crespo Copyright 2017 by danilo crespo danilosantoscrespo@gmail.com Niterói - RJ 1. 1 Duas pessoas se olham paradas. A cena começa do mesmo modo várias vezes mas para obter

Leia mais

A Procura. de Kelly Furlanetto Soares

A Procura. de Kelly Furlanetto Soares A Procura de Kelly Furlanetto Soares Peça escrita durante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR. Teatro Guaíra, sob orientação de Andrew Knoll, no ano de 2012. 1 Cadeiras dispostas como se

Leia mais

PORTA ABERTA. Por RODRIGO MESSIAS CORDEIRO. Baseado no Conto Porta Aberta de RODRIGO MESSIAS CORDEIRO

PORTA ABERTA. Por RODRIGO MESSIAS CORDEIRO. Baseado no Conto Porta Aberta de RODRIGO MESSIAS CORDEIRO PORTA ABERTA Por RODRIGO MESSIAS CORDEIRO Baseado no Conto Porta Aberta de RODRIGO MESSIAS CORDEIRO 1 - INT. NOITE HALL DE ENTRADA André, trinta e poucos anos, alto, usa óculos, segura em uma das mãos

Leia mais

79 Dias. por. Ton Freitas

79 Dias. por. Ton Freitas 79 Dias por Ton Freitas Registro F.B.N.: 684988 Contato: ton.freitas@hotmail.com INT. HOSPITAL/QUARTO - DIA Letreiro: 3 de março de 1987. HELENA, branca, 28 anos, está grávida e deitada em uma cama em

Leia mais

DESABITUAÇÃO. MULHER 1 Foi agora? MULHER 2 Foi. MULHER 1 Você viu? MULHER 2 Não, eu não vi nada. Não sei de nada.

DESABITUAÇÃO. MULHER 1 Foi agora? MULHER 2 Foi. MULHER 1 Você viu? MULHER 2 Não, eu não vi nada. Não sei de nada. DESABITUAÇÃO (Duas mulheres e um homem estão em volta de algo que não podemos ver. Os três olham para a presença ausente, um mesmo ponto fixo no chão. Durante a cena, todos agem com uma naturalidade banal,

Leia mais

AURORA O CANTONOVELA Luiz Tatit

AURORA O CANTONOVELA Luiz Tatit AURORA O CANTONOVELA Luiz Tatit A) Marcando compasso Oi, estou aqui outra vez Esperando por ela, esperando Você lembra como ela era antes? Você marcava algum encontro A qualquer hora Lá estava ela: Aurora!

Leia mais

Altos da Serra - Capítulo Altos da Serra. Novela de Fernando de Oliveira. Escrita por Fernando de Oliveira. Personagens deste Capítulo

Altos da Serra - Capítulo Altos da Serra. Novela de Fernando de Oliveira. Escrita por Fernando de Oliveira. Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 03 1 Altos da Serra Novela de Fernando de Oliveira Escrita por Fernando de Oliveira Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 03 2 CENA 01. CAPELA / CASAMENTO. INTERIOR.

Leia mais

NADA É POR ACASO. um roteiro. Fábio da Silva. 02/09/2008 até 22/09/2008

NADA É POR ACASO. um roteiro. Fábio da Silva. 02/09/2008 até 22/09/2008 NADA É POR ACASO um roteiro de Fábio da Silva 02/09/2008 até 22/09/2008 Copyright 2008 by Fábio da Silva Todos os direitos reservados silver_mota@yahoo.com.br 2. NADA É POR ACASO FADE IN: INT. APARTAMENTO

Leia mais

A Viagem. por. Ton Freitas

A Viagem. por. Ton Freitas A Viagem por Ton Freitas Registro F.B.N.: 647388 Contato: ton.freitas@hotmail.com INT. CASA DE /QUARTO - DIA 1., moreno, 21 anos, dorme ao lado de sua esposa,, 20 anos, morena, linda.o telefone TOCA. Thiago

Leia mais

Nossa, até o número é legal! Bonito o número! - Ah, que isso! - É sério! Tem gente que tudo é bonito! Rosto, corpo, papo...

Nossa, até o número é legal! Bonito o número! - Ah, que isso! - É sério! Tem gente que tudo é bonito! Rosto, corpo, papo... Seis ou sete? - Oi. Eu tava te reparando ali, você.. - É mesmo? - Pois é, você me lembra aquela atriz... Como que ela chama mesmo? - Todos me dizem isso. É a Bruna, não é? - Ela mesma! Você é a cara dela.

Leia mais

VERBOS Parte 1. Nesse vídeo você vai aprender o que é, ficar, esquentar, fechar, lembrar, esquecer, precisar, brincar, vir, arrumar, e fazer.

VERBOS Parte 1. Nesse vídeo você vai aprender o que é, ficar, esquentar, fechar, lembrar, esquecer, precisar, brincar, vir, arrumar, e fazer. VERBOS Parte 1 Fala aí galera, como é que tá? Esse é o primeiro vídeo dos Verbos, os verbos mais utilizados no Brasil que são diferentes no Espanhol. Preste muita atenção na explicação desses verbos porque

Leia mais

À flor da Pele(Curta) Cena I:

À flor da Pele(Curta) Cena I: À flor da Pele(Curta) Cena I: (Toca ao fundo o tango Sin Piel, quarto a meia luz, um corpo nu deitado de costas em cima dos lençóis amarrotados com sapato rosa e os cabelos soltos ao travesseiro) Imagem

Leia mais

Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção. eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora dizia isso.

Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção. eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora dizia isso. Bruno D. Vieira 8 Samuel jogou suas coisas em seu quarto e saiu correndo em direção ao consultório da psicóloga, a única coisa que passava em sua mente eram noticias ruins em relação a Sara, a voz da doutora

Leia mais

A LOIRA DO CEMITÉRIO. Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA

A LOIRA DO CEMITÉRIO. Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA A DO CEMITÉRIO Por JULIANO FIGUEIREDO DA SILVA TODOS OS DIREITOS RESERVADOS RUA: ALAMEDA PEDRO II N 718 VENDA DA CRUZ SÃO GONÇALO E-MAIL: jfigueiredo759@gmail.com TEL: (21)92303033 EXT.PRAÇA.DIA Praça

Leia mais

O SEGUIDOR DE GAROTAS SENSÍVEIS. Peça de uma única cena

O SEGUIDOR DE GAROTAS SENSÍVEIS. Peça de uma única cena O SEGUIDOR DE S SENSÍVEIS Peça de uma única cena PERSONAGENS: ENTRA. VEM ATRÁS. SE VIRA Ei, cara! Você quer parar de me seguir! Eu não estou te seguindo. Como não? Faz tempo que você me segue. É verdade.

Leia mais

EU E MEUS VÍCIOS J. M. CARVALHO

EU E MEUS VÍCIOS J. M. CARVALHO EU E MEUS VÍCIOS by J. M. CARVALHO CENA 1. APARTAMENTO DE - DIA/FIM DE TARDE - INT. O CONTADOR ALVES, 55 ANOS, CHEGA EM CASA APÓS MAIS UM DIA CANSATIVO NO TRABALHO. MORA SOZINHO. ELE TEM UM FILHO, FRUTO

Leia mais

Tais (risos nervosos) Tem muita gente ne? (Se assusta com alguém que esbarra na corda) as pessoas ficam todas se esbarrando

Tais (risos nervosos) Tem muita gente ne? (Se assusta com alguém que esbarra na corda) as pessoas ficam todas se esbarrando Não me leve a mal Começa a cena no meio de um bloco. Ao redor há confetes, purpurinas e latas de bebida para todo o lado. A música está alta. No centro há um grupo de foliões delimitados por uma corda

Leia mais

Um dia normal no consultório dentista. Por. Matheus de Carvalho

Um dia normal no consultório dentista. Por. Matheus de Carvalho Um dia normal no consultório dentista Por Matheus de Carvalho 1 - INT. - CONSULTÓRIO DENTISTA - DIA A dentista Silvia, loira, sensual em sua roupa de trabalho, ajeita o cabelo, passa um batom básico olhando-se

Leia mais

O Jogo de Azar. Versão 1. Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp. Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa

O Jogo de Azar. Versão 1. Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp. Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa O Jogo de Azar Versão 1 Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa Curitiba, 09 de setembro de 2010 Um despertador toca. FADE IN: O despertador rapidamente é silenciado

Leia mais

Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Ilustração da Capa: Grace Kelli Pereira Projeto gráfico e editoração eletrônica: WOZi Revisão: Roque Aloisio Weschenfelder Todos os direitos desta

Leia mais

O Super Juquinha. Comédia de Pedro Bandeira Personagens: Juquinha, Carlota

O Super Juquinha. Comédia de Pedro Bandeira Personagens: Juquinha, Carlota O Super Comédia de Pedro Bandeira Personagens:, Cenário: Uma estante, em cima da qual, bem à vista da plateia, está um boné, com as iniciais SJ. Uma cadeira, sobre a qual há uma capa vistosa, do Super.

Leia mais

Ensaio Sobre a Alegria. Por. Rafael Sylos

Ensaio Sobre a Alegria. Por. Rafael Sylos Ensaio Sobre a Alegria Por Rafael Sylos EXT. TRILHO DO TREM - DIA, 38, vestindo chapéu e sobretudo, carrega uma mala de viagem consideravelmente grande e caminha sobre os trilhos do trem. Ele acaba de

Leia mais

Os Quatro Pilares de um Casamento Feliz. por. Lisandro Gaertner

Os Quatro Pilares de um Casamento Feliz. por. Lisandro Gaertner Os Quatro Pilares de um Casamento Feliz por Lisandro Gaertner Creative Commons lgaertner@gmail.com Atribuição-Uso lisandrogaertner.net Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported License INT. NOITE

Leia mais

Rio Vermelho. Por. José Nilton Ribeiro da Silva Palma. Fatos Ficticios

Rio Vermelho. Por. José Nilton Ribeiro da Silva Palma. Fatos Ficticios Rio Vermelho Por José Nilton Ribeiro da Silva Palma Fatos Ficticios José Nilton Ribeiro da Silva Palma nitlonribeiro@hotmail.com (75)99974-9407 EXT. QUEBRADA - DIA Zé, Traficante, 23 anos, estatuta mediana,

Leia mais

ainda não Luciano Cabral prostituta, vinte e cinco anos cliente, sessenta anos

ainda não Luciano Cabral prostituta, vinte e cinco anos cliente, sessenta anos ainda não Luciano Cabral personagens, vinte e cinco anos, sessenta anos (o apartamento é pequeno, com apenas dois cômodos: banheiro e quarto. O banheiro fica em frente à porta de entrada. No quarto, logo

Leia mais

Jogo do século. por Sulamita Ricardo

Jogo do século. por Sulamita Ricardo Jogo do século por Sulamita Ricardo Personagens Narrador- Comentarista- Repórter- Cristiano- Ronaldo- Primo- Rogério- Torcida do Cristiano- Torcida do Ronaldo- Narrador- Bem, amigos de Piraquara, daqui

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãeee queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil.

Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil. Subjects on this conversation: Nathanael s first contact with Portuguese and his experience living in Brazil. Context: In this conversation André talks to his friend Nathanael, who has lived in Brazil

Leia mais

b `xüvtwéü wx yäéüxáa ;håt Ñx t áéuüx t vâäñta<

b `xüvtwéü wx yäéüxáa ;håt Ñx t áéuüx t vâäñta< WA[AYAZ TÑÜxáxÇàtM b `xüvtwéü wx yäéüxáa ;håt Ñx t áéuüx t vâäñta< håt ÉuÜt wxm ZtuÜ xä wx féâét WxÄ UxÄÄÉA III Personagens. José Roberto- Delegado. Igor- Investigador. Homero- Dono do bar. Julia- Esposa

Leia mais

Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo

Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo Eu em mim Enfim, esse é meu corpo, flor que amadureceu Estalo os dedos é sonho Respiro fundo é brisa Estendo os braços é asa Libero as fibras é voo Esperança resolvida Verso que ficou pronto Meu corpo

Leia mais

A namorada vaidosa. Personagens: Clarisse, Teresa e Julinho

A namorada vaidosa. Personagens: Clarisse, Teresa e Julinho A namorada vaidosa Personagens: Clarisse, Teresa e Julinho Quando a peça se inicia, Julinho está deitado no sofá, totalmente coberto e imóvel. Entram Clarisse e Teresa. Estou furiosa, Teresa! Fu-ri-o-sa!

Leia mais

Bible Animacao Professor Eliseu Aluno: Rodrigo Gallucci Naufal RA

Bible Animacao Professor Eliseu Aluno: Rodrigo Gallucci Naufal RA Bible Animacao Professor Eliseu Aluno: Rodrigo Gallucci Naufal RA 00147614 Efeitos sonoros: https://www.youtube.com/watch?v=iryixkv8_sm A musica, um instrumental, iria tocar do inicio ate aproximadamente

Leia mais

Por quase um segundo Giancarla Brunetto (1º tratamento: 08/12/08 2º tratamento: 05/01/09 3º tratamento: 19/01/09)

Por quase um segundo Giancarla Brunetto (1º tratamento: 08/12/08 2º tratamento: 05/01/09 3º tratamento: 19/01/09) Por quase um segundo iancarla Brunetto (1º tratamento: 08/12/08 2º tratamento: 05/01/09 3º tratamento: 19/01/09) CENA 01 INT/IA ônibus Uma mulher morena, cabelos longos, aparenta ter uns 30 anos. Ela se

Leia mais

Altos da Serra - Capítulo Altos da Serra. Novela de Fernando de Oliveira. Escrita por Fernando de Oliveira. Personagens deste Capítulo

Altos da Serra - Capítulo Altos da Serra. Novela de Fernando de Oliveira. Escrita por Fernando de Oliveira. Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 09 1 Altos da Serra Novela de Fernando de Oliveira Escrita por Fernando de Oliveira Personagens deste Capítulo Altos da Serra - Capítulo 09 2 CENA 01. DELEGACIA INT. / NOITE Sargento

Leia mais

Mina preta tendo filho solteira é dado conhecido do Estado e dxs acadêmicos. Mas e preta bancando a produção independente? Por Alciana Paulino

Mina preta tendo filho solteira é dado conhecido do Estado e dxs acadêmicos. Mas e preta bancando a produção independente? Por Alciana Paulino ESCULACHO Gênesis e carnaval Mina preta tendo filho solteira é dado conhecido do Estado e dxs acadêmicos. Mas e preta bancando a produção independente? Por Alciana Paulino Publicado em 09/03/2016 Eu acho

Leia mais

Na escola estão Pedro e Thiago conversando. THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje.

Na escola estão Pedro e Thiago conversando. THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje. MENININHA Na escola estão Pedro e Thiago conversando. PEDRO: Cara você viu o jogo ontem? THIAGO: Não, tive que dormi mais cedo por que eu tenho prova de matemática hoje. PEDRO: Bah tu perdeu um baita jogo.

Leia mais

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: The life in Montes Claros, hobbies and life in general. Context: In this conversation André talks to his cousins, Melissa e Larissa. They about their lives, what they like

Leia mais

com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos

com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos M a r c e l o d o s S a n t o s com Lu Dacal como Dayanna produção executiva e figurino Nilma Nunes Direção, textos e fotografia Marcelo dos Santos Eles ainda estão lá, apesar do tempo, apesar da parabólica,

Leia mais

MARÍLIA e PEDRO (têm entre si uma porta de madeira) Cai uma chuva de pedras próximo de PEDRO. MARÍLIA (permanece em silêncio e indiferente)

MARÍLIA e PEDRO (têm entre si uma porta de madeira) Cai uma chuva de pedras próximo de PEDRO. MARÍLIA (permanece em silêncio e indiferente) Fernando Giestas O DIA DEPOIS DA NOITE e (têm entre si uma porta de madeira) (está encharcada, deitada numa cama, vestida e calçada debaixo dos cobertores; tem uma pedra numa mão e um guarda- -chuva aberto

Leia mais

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco.

Godofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco. Cena 1 Cenário Cena Musica Som e luz Restaurante: Duas mesas, cada uma com duas cadeiras. Uma no centro e outra no inicio do palco, castiçais com velas no centro das mesas. Godofredo e Geralda sentados

Leia mais

Projeto Identidades. Experiência de vida. Jacqueline Alves

Projeto Identidades. Experiência de vida. Jacqueline Alves Projeto Identidades Experiência de vida Jacqueline Alves Dedico este livro para todos aqueles que fizeram parte de cada dia da minha vida me dando conselhos, ajudando para que pudesse chegar até aqui ao

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãnheee, queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

PETER ASMUSSEN A PRAIA. Tradução de João Reis Versão de Pedro Mexia. lisboa. tinta da china

PETER ASMUSSEN A PRAIA. Tradução de João Reis Versão de Pedro Mexia. lisboa. tinta da china a praia PETER ASMUSSEN A PRAIA Tradução de João Reis Versão de Pedro Mexia lisboa tinta da china M M X V I I I A tradução deste livro foi subsidiada pela Danish Arts Foundation. 2018, Edições tinta da

Leia mais

O criador de ilusões

O criador de ilusões O criador de ilusões De repente do escuro ficou claro, deu para ver as roupas brancas entre aventais e máscaras e foi preciso chorar, logo uma voz familiar misturada com um cheiro doce e agradável de

Leia mais

Fantasmas da noite. Uma peça de Hayaldo Copque

Fantasmas da noite. Uma peça de Hayaldo Copque Fantasmas da noite Uma peça de Hayaldo Copque Peça encenada dentro de um automóvel na Praça Roosevelt, em São Paulo-SP, nos dias 11 e 12 de novembro de 2011, no projeto AutoPeças, das Satyrianas. Direção:

Leia mais

Eu acho que eles têm uma dificuldade de falar de si mesmo e isso é nítido (Paloma). As mulheres ficam mais dispostas a falar, mais dispostas a voltar (...) O homem vai vir menos vezes. Ele vai abandonar

Leia mais

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA

1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA 1X10 PONTO FRACO CENA1/CASA DE NÉLIO/QUARTO DE MURILO/INT./DIA Murilo continua abraçado com sua filha Iara. Nélio, na porta do quarto emocionado com a cena. Ouve-se uma discussão de Fabiana e Beatriz na

Leia mais

Uma cara bonita. 1. Zoe está zangada. livros e do seu trabalho. Mas depois do trabalho gosta de atuar em peças de teatro com os Newport

Uma cara bonita. 1. Zoe está zangada. livros e do seu trabalho. Mas depois do trabalho gosta de atuar em peças de teatro com os Newport Uma cara bonita 1. Zoe está zangada Zoe tem dezassete anos. Trabalha numa livraria, na pequena cidade de Newport. Zoe gosta de livros e do seu trabalho. Mas depois do trabalho gosta de atuar em peças de

Leia mais

ANTES NUNCA, DO QUE TARDE DEMAIS! Obra Teatral de Carlos José Soares

ANTES NUNCA, DO QUE TARDE DEMAIS! Obra Teatral de Carlos José Soares AN O ANTES NUNCA, DO QUE TARDE DEMAIS! Obra Teatral de Carlos José Soares o Literária ata Soares OC. ento Social. Dois casais discutem a vida conjugal, sofrendo a influências mútuas. Os temas casamento,

Leia mais

Lago Nebuloso. Por. José Nilton Palma

Lago Nebuloso. Por. José Nilton Palma Lago Nebuloso Por José Nilton Palma José Nilton Palma nitlonribeiro@hotmail.com INT. CASA - SALA - DIA, 22 anos, estatura mediana, cabelos negros, olha fixamente para..., 18 anos, estatura mediana, cabelos

Leia mais

EDUARDO E MÔNICA AHAROM AVELINO. Livremente baseado em: EDUARDO E MÔNICA - música da Legião Urbana

EDUARDO E MÔNICA AHAROM AVELINO. Livremente baseado em: EDUARDO E MÔNICA - música da Legião Urbana E MÔNICA De AHAROM AVELINO Livremente baseado em: E MÔNICA - música da Legião Urbana FADE IN. QUARTO DO / INT/ DIA Eduardo está dormindo, sua mãe entra no quarto para acordá-lo. MAE Eduardo, acorda...

Leia mais

OS SUICIDAS ANÔNIMOS

OS SUICIDAS ANÔNIMOS OS SUICIDAS ANÔNIMOS de Paulo Mohylovski Personagens: - garota de uns 23 anos. - rapaz de uns 26 anos. Uma garota - - está andando em cima de uma marquise. está diante de um vão livre. É noite. Há uma

Leia mais

Cap.1- Separação. Um roteiro

Cap.1- Separação. Um roteiro Até quando? Cap.1- Separação Um roteiro de Lucas Luiz SEQ. 1: Sala do apartamento Int. / dia Letícia procura por algo em uma caixa de sapato, sentada no sofá. A sua frente está André, em pé, observando-a.

Leia mais

StoryBoard Prof. Eliseu Linguagem Audiovisual e Games

StoryBoard Prof. Eliseu Linguagem Audiovisual e Games StoryBoard Prof. Eliseu Linguagem Audiovisual e Games Silvia Natsumi Sasazaki RA00139539 São Paulo 2014 Índice Esquema...04 Mapa...04 Início...04 Ida: Caminho A...05 Caminho A1...06 Caminho A2...06 Caminho

Leia mais

"FÉRIAS NA PRAIA" Roteiro de. Deborah Zaniolli

FÉRIAS NA PRAIA Roteiro de. Deborah Zaniolli "FÉRIAS NA PRAIA" Roteiro de Deborah Zaniolli Copyright 2016 by Deborah Zaniolli Deborah Zaniolli Todos os direitos reservados contato@deborahzaniolli.com BN: 704.710 Roteiro 2011 Piedade- SP 1. "FÉRIAS

Leia mais

Muito além da amizade. Por. Stoff Vieira. Baseado em relatos reais

Muito além da amizade. Por. Stoff Vieira. Baseado em relatos reais Muito além da amizade Por Stoff Vieira Baseado em relatos reais (63) 9207-6131 (63) 8122-0608 CENA 1. INTERIOR.CASA DE.QUARTO.DIA Nando esta deitado, olhando para uma fotografia de um garoto, com fones

Leia mais

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de sair sozinho. E me chama de pirralho, o que me dá raiva.

Leia mais

Minha esposa recebeu este texto por e encaminhou para mim.

Minha esposa recebeu este texto por  e encaminhou para mim. Obrigado mãe! Muito obrigado por seus ensinamentos. Provérbios 22.6 e 29.15 Pr. Fernando Fernandes PIB em Penápolis, 11/10/2009 Minha esposa recebeu este texto por e-mail e encaminhou para mim. Gostei

Leia mais

tudo o primar do espiritualidade e SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral de Carlos José Soares Revisão Literária de Nonata Soares

tudo o primar do espiritualidade e SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral de Carlos José Soares Revisão Literária de Nonata Soares A Fé pode abrir liberdade. Mas, possível se houv tudo o primar do conhecimento e Texto discute lite amor transmitid espiritualidade e conscientização está sempre acim SEU TRANCA RUA DAS ALMAS Obra Teatral

Leia mais

CURSO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS DISCIPLINA: TEORIA DA IMAGEM EXPANDIDA PROFESSOR ELISEU LOPES BIBLE

CURSO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS DISCIPLINA: TEORIA DA IMAGEM EXPANDIDA PROFESSOR ELISEU LOPES BIBLE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO CURSO TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS DISCIPLINA: TEORIA DA IMAGEM EXPANDIDA PROFESSOR ELISEU LOPES BIBLE Fernando Caetano Tavolaro. RA 00147628 SÃO PAULO ABRIL

Leia mais

A BRUMA. Eliseu Maia. Eliseu Maia

A BRUMA. Eliseu Maia. Eliseu Maia A BRUMA de Eliseu Maia Eliseu Maia EXT. ESTRADA - DIA MANHÃ Ouvem-se pássaros e passos. Numa manhã de nevoeiro, Hércules caminha, à deriva, estrada fora. Passa um carro e ele estica o braço, com o dedo

Leia mais

ARARUAMA 3. Falante 1 (Consuelo) Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino

ARARUAMA 3. Falante 1 (Consuelo) Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino ARARUAMA 3 Falante 1 () Idade: 37 anos Nível de escolaridade: Superior Sexo: feminino Falante 2 () Idade: anos Nível de escolaridade: Médio Sexo: feminino Eu comprei isso... pra- gravá a minha a minha

Leia mais

"ESPELHO, ESPELHO MEU" Roteiro de. Deborah Zaniolli

ESPELHO, ESPELHO MEU Roteiro de. Deborah Zaniolli "ESPELHO, ESPELHO MEU" Roteiro de Deborah Zaniolli Copyright 2016 by Deborah Zaniolli Deborah Zaniolli Todos os direitos reservados contato@deborahzaniolli.com BN: 710355 Roteiro 2011 Piedade- SP 1. "ESPELHO,

Leia mais

Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir

Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir Poesias De Amor EU TE AMOR Ah, se já perdemos a noção da hora Se juntos já jogamos tudo fora Me conta agora como hei de partir Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios Rompi com o mundo,

Leia mais

Olhando o Aluno Deficiente na EJA

Olhando o Aluno Deficiente na EJA Olhando o Aluno Deficiente na EJA ConhecendoJoice e Paula Lúcia Maria Santos Tinós ltinos@ffclrp.usp.br Apresentando Joice e Paula Prazer... Eu sou a Joice Eu sou a (...), tenho 18 anos, gosto bastante

Leia mais

Manual da Conversa. Nesse ebook você irá aprender algumas estratégias para manter sua conversa rolando e evitar aquele temido "branco".

Manual da Conversa. Nesse ebook você irá aprender algumas estratégias para manter sua conversa rolando e evitar aquele temido branco. Manual da Conversa Nesse ebook você irá aprender algumas estratégias para manter sua conversa rolando e evitar aquele temido "branco". www.setimoamoroficial.com.br Evite o Questionário Um erro muito comum

Leia mais

E6- mais ou menos. Correu uma beca pó torto. E- Eu sei, a Laura disse-me, eu não tava nesse dia não puder ir. Gostavas que tivesse corrido melhor?

E6- mais ou menos. Correu uma beca pó torto. E- Eu sei, a Laura disse-me, eu não tava nesse dia não puder ir. Gostavas que tivesse corrido melhor? E- Vá, então eu queria-te perguntar sobre o teatro, o que é que tu achas do teatro. E6- Bué fixe. E- Ya e quando soubeste que ias fazer teatro ficaste contente ou triste? E6- Bué contente. E- Porquê? E6-

Leia mais

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Quando o Sol se apaixonou pela Lua Letícia Cruz RA00178896 Linguagem Audiovisual e Games Eliseu Lopes Desenho

Leia mais

CARTAS PARA O FUTURO Analepses

CARTAS PARA O FUTURO Analepses CARTAS PARA O FUTURO Analepses Quinta-feira, 29 de fevereiro de 1996 Meu nome é Karen. Hoje faço três anos. Mentira. Nasci em 1984, um ano bissexto, exatamente no dia 29 de fevereiro. Isso me faz ter 12

Leia mais

A MULHER VESTIDA DE PRETO

A MULHER VESTIDA DE PRETO A MULHER VESTIDA DE PRETO Uma Mulher abre as portas do seu coração em busca de uma nova vida que possa lhe dar todas as oportunidades, inclusive de ajudar a família. Ela encontra nesse caminho a realização

Leia mais

Garoto extraordinário

Garoto extraordinário Garoto extraordinário (adequada para crianças de 6 a 8 anos) Texto: Lucas 2:40-52 Princípio: ser como Jesus Você vai precisar de um fantoche de cara engraçada, um adulto para manipular o fantoche atrás

Leia mais

AS MELHORES PRÁTICAS PARA ATRAIR CLIENTES PARA O SEU NEGÓCIO

AS MELHORES PRÁTICAS PARA ATRAIR CLIENTES PARA O SEU NEGÓCIO AS MELHORES PRÁTICAS PARA ATRAIR CLIENTES PARA O SEU NEGÓCIO João Carlos Nunes INTRODUÇÃO Não interessa se você tem uma academia, um estúdio ou mesmo se é um treinador pessoal, o seu negócio não teria

Leia mais

Suspeitas. por. Ton Freitas

Suspeitas. por. Ton Freitas Suspeitas por Ton Freitas Registo F.B.N.: 661025 Contato: ton.freitas@hotmail.com INT. CAPELA - DIA Está ocorrendo um velório. No caixão ao centro está MARIA LUIZA, bonita, jovem. Em volta estão sentadas

Leia mais

Palavras Ocas. Derli Machado. Graduado em Letras, pós-graduado (lato sensu) em Língua Portuguesa; Leitura e Produção de

Palavras Ocas. Derli Machado. Graduado em Letras, pós-graduado (lato sensu) em Língua Portuguesa; Leitura e Produção de Palavras Ocas Derli Machado Graduado em Letras, pós-graduado (lato sensu) em Língua Portuguesa; Leitura e Produção de Texto. Atualmente faz mestrado em Letras na UFS, é professor substituto e cursa Teatro

Leia mais

Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível

Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível Principais Diferenças entre Ser ou Parecer Confiante e Credível Para ser confiante e credível, o que realmente sabemos conta menos do que aquilo que o público pensa que tu sabes. Como mostrar ao nosso

Leia mais

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um Nem tudo é fácil É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para

Leia mais

Ela não merecia. Por. Stoff Vieira

Ela não merecia. Por. Stoff Vieira Ela não merecia Por Stoff Vieira (63)9211-3384 CENA 01. INT. QUARTO DE ANDRÉ. DIA Uma garrafa de vodka e um copo no chão. André deitado em uma cama velha bagunçada, ele acorda se espreguiça, coloca a mão

Leia mais

PEÇA TEATRAL: AMOR E. De: ARTHUR R. CANDOTTI ATO 1. Bebel sai. Pausa por alguns segundos. Fernando pega na mão da Drika.

PEÇA TEATRAL: AMOR E. De: ARTHUR R. CANDOTTI ATO 1. Bebel sai. Pausa por alguns segundos. Fernando pega na mão da Drika. FESTA PEÇA TEATRAL: AMOR E De: ARTHUR R. CANDOTTI ESCOLHA. ATO 1 Cenário: Festa Pessoas dançando, luzes de diversas cores e musica agitada. Drika esta dançando com sua amiga Bebel com alguns rapazes envolta.

Leia mais

O ASCENSORISTA Afonso Nilson

O ASCENSORISTA Afonso Nilson O ASCENSORISTA Afonso Nilson Primeira encenação no XIII Festival Internacional de Teatro Universitário de Teatro de Blumenau, pelo grupo Entretantos (Brusque/SC), com direção de Luciano Mafra, Julho 1999.

Leia mais

Minha História de amor

Minha História de amor Minha História de amor Hoje eu vou falar um pouco sobre a minha história de amor! Bem, eu namoro à distância faz algum tempinho. E não é uma distância bobinha não, são 433 km, eu moro em Natal-Rn, e ela

Leia mais

6 Dicas para Ter uma Conversa Interessante Em Encontros

6 Dicas para Ter uma Conversa Interessante Em Encontros 6 Dicas para Ter uma Conversa Interessante Em Encontros Saiba como ter uma conversa agradável que conquiste o homem Eu imagino que você possa provavelmente estar rindo e pensando, Eu nunca tive problemas

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Fabrício Local: Núcleo de Arte do Neblon Data: 26.11.2013 Horário: 14h30 Duração da entrevista: 20min COR PRETA

Leia mais

ALICE DIZ ADEUS 4º TRATAMENTO* Escrito e dirigido por. Simone Teider

ALICE DIZ ADEUS 4º TRATAMENTO* Escrito e dirigido por. Simone Teider DIZ ADEUS 4º TRATAMENTO* Escrito e dirigido por Simone Teider SEQUENCIA 1 Uma mulher, (46), está sentada num sofá vendo TV e lixando as unhas. Ela veste um vestido florido e um brinco grande. (16), de

Leia mais

"A HORA DO SIM" Roteiro de. Deborah Zaniolli

A HORA DO SIM Roteiro de. Deborah Zaniolli "A HORA DO SIM" Roteiro de Deborah Zaniolli Copyright 2016 by Deborah Zaniolli Deborah Zaniolli Todos os direitos reservados contato@deborahzaniolli.com BN: 704.709 Roteiro 2011 Piedade- SP 1. "A HORA

Leia mais

Os três filhos entram no Labirinto e seguem o percurso da mãe através do sangue.

Os três filhos entram no Labirinto e seguem o percurso da mãe através do sangue. 1. A Mulher-Sem-Cabeça onde está ela? A mãe avança sozinha, já sem cabeça, e procura os seus três filhos. Está no quintal, a cabeça foi cortada e o sangue que vai saindo traça um percurso, um itinerário

Leia mais

1 X 1. Peça de Tássio Ferreira

1 X 1. Peça de Tássio Ferreira 1 X 1 Peça de 1 X 1 Peça de Personagens: Homem Mulher Cenário: Uma sala pútrefe. Uma porta e uma janela no plano da direita. Uma cadeira velha de madeira ao cento, um colchonete, duas mochilas, um lençol

Leia mais

CONTRA CORRUPÇÃO. Roteiro para curta-metragem de Carlos Jean Ferreira Sardinha Lopes

CONTRA CORRUPÇÃO. Roteiro para curta-metragem de Carlos Jean Ferreira Sardinha Lopes CONTRA CORRUPÇÃO Roteiro para curta-metragem de Carlos Jean Ferreira Sardinha Lopes 26/04/2012 CENA 1 / CASA DE UMA CIDADÃ / INTERNA / NOITE Legenda mostra a data: [03/10/10]. Mulher anda lentamente até

Leia mais

Quem tem boca vai a Roma

Quem tem boca vai a Roma Quem tem boca vai a Roma AUUL AL A MÓDULO 14 Na aula passada, nós vimos como as informações constituem mapas que nos ajudam no dia-a-dia. É só saber buscá-las, isto é, quem tem boca vai a Roma. Hoje, nós

Leia mais

TODO AMOR TEM SEGREDOS

TODO AMOR TEM SEGREDOS TODO AMOR TEM SEGREDOS VITÓRIA MORAES TODO AMOR TEM SEGREDOS TODO AMOR TEM SEGREDOS 11 19 55 29 65 41 77 87 121 99 135 111 145 É NÓIS! 155 11 12 1 2 10 3 9 4 8 7 6 5 TODO AMOR TEM SEGREDOS. Alguns a

Leia mais

alex viany depois. Fale aí, como é que foi voltar ao Cabra marcado

alex viany depois. Fale aí, como é que foi voltar ao Cabra marcado para [alex ViaNy] Vamos logo ao que interessa: 1964 vinte anos alex viany depois. Fale aí, como é que foi voltar ao Cabra marcado [1985] para morrer? [eduardo coutinho] Eu previa o seguinte: tinha de fazer

Leia mais

Mesmo assim o vento irá soprar

Mesmo assim o vento irá soprar Mesmo assim o vento irá soprar Trilha Sonora Bohemian Rhapsody Queen Personagens Silas Mãe Amigo Namorada Diabo Morte Anjos (4) Recepcionista Resumo: Jovem (Silas) mata um rapaz com um tiro, arrependido

Leia mais

Inverno. No poste da paragem está afixado um pequeno quadro com o percurso e o horório do autocarro.

Inverno. No poste da paragem está afixado um pequeno quadro com o percurso e o horório do autocarro. Inverno Por Isabel Pereira dos Santos No poste da paragem está afixado um pequeno quadro com o percurso e o horório do autocarro. Personagens : 1 1 MUHER Ouvem-se alguns acordes do «Inverno» das «Quatro

Leia mais

O POVO POR UM E UM PELO POVO

O POVO POR UM E UM PELO POVO O POVO POR UM E UM PELO POVO ESQUETE V SINOPSE Todos nós pagamos impostos e é natural que queiramos ter certeza do uso correto de nossas contribuições. Este skate teatral trata especificamente, de um esclarecimento

Leia mais

A UNIVERSITÁRIA. BETO E qual é a boa pra esse final de semana, Marcelo? MARCELO Só em casa mesmo, terminando os trabalhos. E você?

A UNIVERSITÁRIA. BETO E qual é a boa pra esse final de semana, Marcelo? MARCELO Só em casa mesmo, terminando os trabalhos. E você? 1 A UNIVERSITÁRIA FADE IN: SÉRIE DE PLANOS A) Diversas imagens de uma universidade, à noite. B) Alunos percorrendo corredores, na saída das aulas. C) e caminhando juntos, saindo da sala, conversando. 1.

Leia mais

EXPEDIENTE. Revisão da Arte: Wendell Luís Táboas, Mauro Lúcio Nascimento, Silvio Alencar e Eduardy Rocio Cabral

EXPEDIENTE. Revisão da Arte: Wendell Luís Táboas, Mauro Lúcio Nascimento, Silvio Alencar e Eduardy Rocio Cabral EXPEDIENTE Série MPT em Quadrinhos Coordenação: Dr. Estanislau Tallon Bozi (MPT/ ES) e Dra. Carolina De Prá Camporez Buarque (MPT/ES) Gerência: Wendell Luís Táboas (MPT/ES) Diagramação: Link Editoração

Leia mais

COLEÇÃO FORA DE CENA apresenta. de Angelo Brandini. Adaptação de. rei lear, de william shakespeare. Organização. gabriela romeu.

COLEÇÃO FORA DE CENA apresenta. de Angelo Brandini. Adaptação de. rei lear, de william shakespeare. Organização. gabriela romeu. COLEÇÃO FORA DE CENA apresenta de Angelo Brandini Adaptação de lear, de william shakespeare Organização gabriela romeu Ilustrações raul aguiar O do estreou em 2010 no Teatro Alfa, em São Paulo. Com direção

Leia mais

Uma lição de vida. Graziele Gonçalves Rodrigues

Uma lição de vida. Graziele Gonçalves Rodrigues Uma lição de vida Graziele Gonçalves Rodrigues Ele: Sente sua falta hoje na escola, por que você não foi? Ela: É, eu tive que ir ao médico. Ele: Ah, mesmo? Por que? Ela: Ah, nada. Consultas anuais, só

Leia mais

Cena 4. Pausa. O homem velho mete metade do corpo no latão e afunda nos sacos de lixo.

Cena 4. Pausa. O homem velho mete metade do corpo no latão e afunda nos sacos de lixo. Cena 4 Uma rua. Um latão de lixo. Mulher Velha e Homem Velho Homem Velho: Puta vesida de velha. Mulher Velha: O que você tá procurando? Homem Velho: Comida. Mulher Velha: Já faz mais de dez anos que não

Leia mais